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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 2 de maio de 2024
 

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Mensagem: O Brasil no século XXI Manoel Hygino - Hoje em Dia Muito mais terão os brasileiros que se esforçam para o reencontro de caminhos. Os males ora enfrentados, com comprimidos e cataplasmas, são apenas anúncio ou prenúncio do que sobrevirá. A sociedade paga pelo preço de seus erros. Acostumamo-nos a assistir pela televisão, em cores, ao drama das nações e dos povos da Europa, com desfiles de desempregados pelas ruas e as manifestações de desagrado e dor nas principais praças. Esse clima se está transportando ao Brasil, sempre acostumado a “jeitinhos” para resolver problemas. Mas o tempo mudou enormemente. Governos pensaram que artifícios resolveriam os desafios e a população, carente e ludibriada, apoiou as medidas paliativas então tomadas. Chegamos ao que chegamos, com a administração pública procurando tapar o sol com a peneira e apelando, somente agora, para cirurgias de emergência, extensas e profundas, para vencer o mal. Ou os males. O cidadão terá de suportar os resultados da enganosa política. Antes se dizia que estávamos à beira do precipício; agora, nele caímos. Até que ponto a situação está mesmo ruim? Em âmbito internacional, as potências, que deveriam manter a paz, são as que mais vendem armas e não sabem como fugir dos entreveros, por enquanto regionais e localizados, mas ameaçadores. Não há mais vez para a lição de que as pessoas devem viver acima de suas posses, adquirindo bens dispensáveis ou adiáveis, e gozando benesses, que nada trazem de retorno. Mergulhamos numa tempestade perfeita de consumo de energia, enquanto falta água para mover hidrelétricas e atender à demanda da produção agrícola, até para o uso humano diário. Estamos em meio de um mundo em turbulência e buscando novos rumos. Ricos e pobres enfrentam situações adversas e não identificam as melhores vias para transitar. O Brasil, que estimulou o consumo para agradar os ingênuos e a desejos de afirmação, percebe que errara e luta por reacertar. Missão difícil para um povo que achava que Deus é brasileiro e não lhe falharia nas horas duras. A época da sombra e água fresca é lembrança que virou saudade, uma ilusão pela qual teremos de pagar preços altíssimos. Nosso relacionamento externo é vago, difuso, apontando oposição às nações com as quais mantivemos negócios e diálogo durante séculos, mas disposto a abolir subserviência. Os modelos de que nos aproximamos não são os mais adequados, com o Brasil carreando enormes recursos para ajudar quem conosco não colabora ou fortalecer governos que não satisfazem seu próprio povo. O século XXI se parece com a Idade Média: potências emergentes, corporações multinacionais, famílias poderosas, extremistas religiosos, mercenários poderosos. Poderíamos evocar Mohathir bin Mohamed, ex-primeiro-ministro da Malásia: “Dois milênios de experiência, e montanhas de conhecimentos, não nos tornaram mais capazes de administrar nossos negócios mais do que o homem da Idade Média”. Pagaremos altos custos e prestações e com prestações dolorosas. O pior está à frente. Sobretudo com o crescimento do desemprego e a natural insatisfação popular. Pelo menos se espera que os cidadãos consigam identificar onde, quando e com quem a má sina começou. Sem nada resolver.

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