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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 5 de maio de 2024
 

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Mensagem: Às vezes acredito que a minha fixação por Montes Claros vai além de um atavismo. É, digamos, um fanatismo. lembro-me, desta época do ano das férias do Colégio Diocesano: ficávamos anotando, com tristeza, cada dia que se passava.Nunca me esqueci que num mês de dezembro, durante a missa dominical,na Catedral, fiquei contando os dias já passados e com tristeza. O interessante é que não se tinha esse pavor pela escola, pelo contrário. No Colégio Diocesano estavam os melhores amigos e os professores camaradas. Lembro-me que após o jantar, pegava a bicicleta e ia até o Colégio Diocesano, onde sem falta, estava lá, sentado numa cadeira espreguiçadeira, no ´hall´ voltado para a Camilo Prates, do prédio que não mais existe, o padre Agostinho apreciando o entardecer. A gente chegava, cumprimentava o padre que nos perguntava pelas novidades da cidade.Íamos embora em poucos minutos.Era uma tradição e ele gostava disso. Via que por mais durão como professor, conseguia manter a amizade de alguns alunos.Certa ocasião, determinou que quem não soubesse de cor a poesia ´La chanson de Roland´, não teria direito a sortear o ponto para a prova oral de francês.Um horror!Impensável para alunos, nos dias de hoje. O padre Agostinho era o nosso líder. Brigou com a sociedade montesclarense, na época, defendendo o bispo D.Antonio de Almeida Morais Jr, num entrevero sério, mas que não me lembro mais a essência. Tanta briga e soube depois que abandonou a batina, casou-se, morreu cedo. Está sepultado no cemitério local, perto do cruzeiro. Sempre que ali vou, não deixo de prestar a minha homenagem ao grande mestre. Lembrei-me disso, pois estamos em plenas férias de verão e falta muito ainda para que terminem. O negócio é aproveitá-las, pois a cada ano, cada semestre a coisa vai apertando e é preciso que se estude mais. Ainda mais agora com o número de concorrentes mais aumenta e as vagas nas universidades nem tanto. São lembranças do passado que não se apagam. *** Dom 29/1/2017 10:51:53 - Luiz Cunha Ortiga - RECORDANDO OS VELHOS TEMPOS: Na minha mensagem, escrita anteontem, havia me esquecido a razão da grande discussão havida entre o Bispo D.Antonio de Almeida Moraes Jr. e os políticos locais, da época: foi em razão do velho cemitério. Para os mais novos, o velho cemitério era ao lado da catedral, murado e por muitos anos abandonado pelo desuso.Era terreno curial, ou seja, de propriedade da Curia local. Creio que por muito tempo já estava em desuso. O novo cemitério, na época era o atual cemitério e que já precisa de ampliação. A curia pensou em fazer um loteamento do terreno da sua propriedade e foi uma grita por parte das famílias que tiveram, em outros tempos, parentes ali sepultados.O padre Agostinho entrou na briga e em discurso na Catedral, começou assim: ´Basta de ladrar...´E continuou a atacar os que defendiam o ´status quo´ em relação ao velho cemitério. Nem precisa perguntar quem venceu esse entrevero, basta ver o quarteirão, ao lado da catedral, hoje, todo construído. Esse discurso do padre contou com a presença dos alunos do Colégio Diocesano em uniforme de gala. Nós alunos, fomos usados como massa de manobra e como idiotas, ficamos entre os dois fogos.O que chamamos hoje de ´briga de cachorro grande´. São reminiscências que nos ocorrem de uma época de muitas saudades.

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