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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 27 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°55959
De: Oswaldo Antunes Data: Quarta 10/3/2010 17:38:16
Cidade: Montes Claros

Do livro "A Tempo":

CALAR ANTES DO FIM

“Felizes por não sermos excessivamente felizes; no barrete da Fortuna, nós não somos o botão.” Shakespeare

Episódios mais poderiam ser relembrados se fosse prudente ampliar o espaço dos rascunhos e o tempo a ser cobrado de possíveis leitores. Prevaleceu o propósito de torná-lo menos enfadonho. A quem interessar, pode ser uma cozinha de jornal em que os assuntos são tratados sem muito raciocínio, ao sabor do tique-taque das máquinas, das conversas e interrupções costumeiras. Poderá satisfazer a curiosidade dos filhos, dos netos e de quem se interessar pela história da família e de sua influência na vida obscura de uma imprensa considerada menor. Resta dizer com findou o sonho de jornalismo quase utópico exercido pelo O JORNAL DE MONTES CLAROS - casa que abrigou a inconformidade dos homens e mulheres que precederam, acompanharam ou antecederam o jornalista, fora e dentro da cadeia dos relacionamentos de origem familiar. E dizer, no fim, o que seria mais apropriado no começo:
- Vim cumprir o meu destino, não vim mandado.
Vadim foi jornalista na conta imprevisível do tudo e do nada. Aceitou grande peso nos ombros mercê de um idealismo talvez insensato, mas também como animal ferido por obsessões ancestrais. Ao atender o pedido dos filhos, do modo como pôde, desaponta-se ao perceber que as brumas do Mistério não foram afastadas nem resolvidas.
A sabedoria mostra tempos de plantar e de colher; há também tempo de prosseguir, assim coma chega o tempo de parar. Fecunda estação da vida havia, circunstancialmente, chegado ao fim para o jornalista, na direção do seu JORNAL. Culpas pelo aparente insucesso? Se houve, não as procura. Sabe apenas que fluiu a quadra propícia, madurou o gesto de resignação. Era já impossível reter nos dedos, embora ainda firmes, a chuva ou a areia, agora soprada pela procela que mudou rumos e impediu a continuidade no velejar. Ante a vontade instintiva de prosseguir na vocação, restava o consolo de haver combatido sem pieguice - como fez o grande mensageiro -, acrescentando, entretanto, não ter a espada perdido o gume, pois apenas se embainhou.
Os sonhos passariam a ser lembranças, dariam vida a coisas inanimadas. À velha prensa Aluzet de Rui Barbosa, de êmbolos e roldanas diariamente lubrificadas que garantiu, durante anos, a circulação do Jornal. Tão submissa e eficiente, parecia velha amiga, adquiriu a personalidade das coisas que se animam na imaginação. Tinha alma feita de ferro e sangue. Mas se tornara obsoleta, por ser sua impressão em plano e o municiamento manual. Para agilizar a tiragem, o jornalista tentou um passo à frente e errou.
Em vez das máquinas em offset e composição pelo processo eletrônico, já recomendadas, optou por impressora tipográfica semi-automática, máquina insubmissa e sem alma; permaneceram também as muitas e pouco eficientes linotipos. A composição computadorizada, incipiente no interior do Estado, provocava o receio de faltar assistência técnica quando se fizesse necessária. Esse erro de diagnóstico levou ao agravamento da crise anginosa e ao sufoco. A feição gráfica, antes razoavelmente boa, perdeu-se no desconhecimento da regulagem de tinta e gravação da impressora insensível, que fora remontado sem a plastia correta, apesar de tempo e dinheiro gastos com técnicos e técnica já superada, de manutenção difícil.
Teria sido possível evitar a queda, buscando, após o erro, o sistema de impressão conveniente?
Sim, mas com necessidade de ajuda, em vão solicitada. O JORNAL, apesar de propriedade particular, era antes de tudo benevolência para com a cidade. O dinheiro, quando houve disponibilidade, fora empregado na aquisição da impressora e de compositoras de linhas e títulos. Proposta de abertura do capital da empresa para novos sócios, ninguém se moveu. Waldyr Senna Batista, auxiliar eficiente em tantos momentos difíceis, estava afastado da direção e fez falta nessa hora. O filho Márcio tentou ajudar, mas carecia, àquele tempo, de experiência maior.
O JORNAL se sustentara, sem ajuda da comunidade, durante 36 anos. Aos olhos de muitos a crise pareceu manha e embromação. Mal sabiam já estar a pequena renda da propriedade particular sacrificada na remuneração dos funcionários, compra de tinta e de papel.
Enquanto isso surgiram dois jornais de boa impressão, já no sistema offset, vindos quase como desaforo. Embora ambos carecessem, no nascedouro, de maior despojamento pessoal dos dirigentes, tinham nitidez de texto e estampas policromas de fazer inveja. Vozearam, ao mesmo tempo, várias estações de rádio e emissoras comunitárias; a televisão invadiu os lares com suas imagens, novelas, noticiário multicolorido. Os sites eletrônicos começaram a aparecer. Ante a representação dinâmica dos fatos e a voz empostada nos aparelhinhos de rádio, pareceu à gente parva que o JMC já não se fazia necessário e cumprira, sem ninguém pedir e por isso nada lhe deviam, o papel de reformador dos costumes quase bárbaros encontrados quando começou.
Faltou, na hora precisa, a compreensão - hoje já despontando, ante a necessidade de um órgão independente - de ser o jornalismo não um oficio meramente técnico, nunca repositório de vaidade, nem simples meio de diversão ou entretenimento, como é, em parte, a televisão. A imprensa escrita exige responsabilidade moral permanente, ao fazer trabalho que é, a cada dia, a edição de um documento; nela se levantam e fixam anseios de progresso individual ou coletivo, e são escriturados os problemas aflitivos que influenciam a evolução da comunidade. Esse jornalismo é, e possivelmente continuará sendo, de insubstituível função social. Mas precisa ser - principalmente agora quando a dubiedade moral apavora - eminentemente ético, apesar da urgência sempre pedida na veiculação da notícia, no comentário dos fatos.
Foi esse o jornalismo proposto ao menino pelo seu sangue e vigorante por mais de três décadas em Montes Claros.
Decidido o fechamento de O Jornal, o editorial de despedida afirmou, sem propósito de retórica, mas lastimosamente:

"Este será o último número do O JORNAL DE MONTES CLAROS, depois de trinta e oito anos de trabalho e bravura invejável. Nosso desejo inicial era calar também e deixar, como quis um grande homem, que o passado enterrasse seus mortos. Mas nos rendemos ao dever de dar aos leitores explicação, mesmo incompleta, das razões que levaram a interromper a circulação do jornal.
Entendemos não se justificar a existência de um órgão de imprensa, jornal, rádio ou televisão, pela ganância imoral do dinheiro, por benesses que possa encontrar junto ao poder ou pela facilidade de viver sob a tutela de grupos econômicos. Jornal e forma de criar e exercer consciência crítica, em face ao problema de comportamento social que faz a criatura, semelhança de Deus, revoltar-se contra a situação de submundo em que vive. Por isso mesmo, o órgão de imprensa, como os órgãos da emoção e da inteligência humana, não podem viver apenas para sobreviver. E quando essa sobrevivência somente seria possível com a mancha do dinheiro fácil, a ser conseguida no campo da corrupção e da submissão dos ideais, e melhor parar antes de sujar as mãos e a consciência.
Jornais se sujeitam a depender de situações que os obrigam a não ter idéias nem ideais. Ficam no hiato de sombra onde a liberdade de critica deixa de existir como luz, energia e motor de suas atividades. Nós sempre sustentamos, perante os leitores, a inclinação pela liberdade de expressão - sem a autocensura malandra dos vendidos - como parte inseparável das liberdades cívicas. Há algum tempo o JORNAL DE MONTES CLAROS chegou ao ponto crítico, além do qual, para sobreviver, precisaria abdicar de sua independência. Antes que o pior acontecesse, preferimos encerrar-lhe as atividades. Para um jornal que, durante trinta e oito anos viveu, honestamente, dos próprios recursos de pequena empresa, sem chafurdar-se em interesses mesquinhos, o melhor que decidimos foi calar com honra, em vez de falar sem dignidade e credibilidade. Ao silenciar, com o fechamento do jornal, algumas vozes destemidas que lhe dignificaram a existência, estamos convencidos de que esse silêncio, como o silencio da germinação da vida na História, vai dar ênfase a tudo que o Mais Lido fez em favor da coletividade montes-clarense e norte-mineira. Este jornal viverá enquanto forem lembradas suas lutas, enquanto aqueles rapazes e moças que passaram pela redação continuarem, em outros órgãos de imprensa, a exercer com bravura, independência e inquietação social, tudo que aprenderam nesta casa, que souberam honrar e amar mais do que a pequena remuneração que recebiam.
Durante esses trinta e oito anos, cometemos imprecisões, aqueles erros a que está sujeita a diuturna atividade de lidar com a versão dos fatos e os interesses das pessoas. Mas esses erros se deveram mais a limitações do que ao desejo de errar.
Não estamos nos despedindo, porque a esperança de uma imprensa livre não acaba. Queremos afirmar a certeza de que o JORNAL DE MONTES CLAROS deixa herança. Fomos, como aqueles que lidam com a esperança do povo, instrumento de revolução nos costumes e no progresso da sociedade montes-clarense, revolução forjada nas oficinas e na redação, sobre as máquinas e as mesas de trabalho. Cumprimos nossa parte no dever que é de todos.
Um jornal acaba menos por se calar com honra e mais por submeter-se a interesses que não sejam os da comunidade. Por isso mesmo, resolvemos calar antes do fim!"

***

Transcrito nos anais da Assembléia Legislativa de Minas Gerais a requerimento, do Deputado Cleuber Carneiro, ele nos enviou mensagem atenciosa junto à cópia do pedido; autoridades e pessoas do povo mandaram mensagens de conforto que mais pareciam condolências. Outras tantas, possivelmente, alegraram-se com o desfecho.
A edição final trouxe, ainda, a carta assinada pelo “discípulo, amigo e admirador Paulo Narciso”, dizendo:
“Os meios de comunicação, como o próprio homem, invariavelmente são a expressão de quem os faz ou de quem os recebe. Têm vida física e, só por isso, podem ter a morte decretada. Só assim desaparecem porque não há força conhecida capaz de sentenciar o fim de uma única idéia: que a resistência é o mais rijo valor de um homem".
E pedia:
"Gostaria de guardar comigo, emoldurados, os originais autografados do editorial de hoje, que não assinala o fim, mas traça os caminhos de um recomeço (...) e é relíquia moral do nosso jornalismo."
E lá, na Rádio 98, está, em local público, emoldurada, disse ele, para voltar à redação, tão logo o JMC volte a circular...
Outra carta, de Inilta com os filhos e netos, acariciando o pai como "ideal a ser seguido pelos filhos, ideal de princípios claros de honestidade, calcados na fé cristã e na vontade de bem servir. Todo fim implica renascimento e temos certeza de que seu ideal germinará em outros corações..."
Obrigado - diria ele -, pela tentativa de conforto moral e a lembrança amena de Charles Chaplin. A felicidade de tentar ajudar tornara-se maior do que a desventura, principalmente por possuir os amigos e a família que tem, aos quais, às vezes parecendo demonstrar menos, dedica imenso apego.

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Mensagem N°55955
De: Cemig Data: Quarta 10/3/2010 16:09:05
Cidade: Montes Claros/MG

(...) A Cemig alerta para a alta incidência de raios nesta época do ano. Durante o período chuvoso, que vai até o mês de abril, ocorre um grande aumento na incidência de descargas atmosféricas. (...) Minas Gerais é um dos Estados que mais registram a ocorrência de raios por ano. Atualmente, Minas está na quarta colocação do ranking nacional, com média anual de 1,05 milhão de descargas atmosféricas. (...)Nos três primeiros meses do ano, a Cemig registrou a ocorrência de 216 raios em Belo Horizonte. De acordo com o meteorologista Ruibran dos Reis, essa incidência de descargas atmosféricas se concentrou em janeiro, quando ocorreram temporais, enquanto, em fevereiro, predominou uma grande massa de ar quente, que dificultou a formação de nuvens de chuvas na região Central do Estado.No ano passado, Belo Horizonte contabilizou a incidência de 2.227 descargas atmosféricas. As cidades de Juiz de Fora e Uberaba foram as que mais registraram descargas atmosféricas no ano passado. Veja abaixo o quadro com a ocorrência de raios nas principais cidades de Minas Gerais: Região - Cidade - N° de raios em 2009: Triângulo Mineiro - Uberaba - 13.154; Zona da Mata - Juiz de Fora - 8.364; Triângulo Mineiro - Uberlândia - 7.705; Oeste - Divinópolis - 2.434; Norte de Minas - Montes Claros - 1.712; Leste - Governador Valadares - 1.698; Sul de Minas - Varginha - 599. (...)- Aparelhos eletrônicos não são as únicas vítimas de uma tempestade com raios. O consumidor também deve estar atento para não ser atingido diretamente por descargas atmosféricas, procurando se abrigar durante as chuvas e mantendo-se distante de árvores ou grades metálicas. (...) De acordo com o engenheiro de operação Marcos Vinicius Carneiro, da Cemig, o consumidor pode se prevenir instalando equipamentos como para-raios, mas ele recomenda uma medida mais eficiente e econômica para evitar prejuízos: desligar da tomada os equipamentos eletrônicos mais sensíveis, como televisores e aparelhos de DVD. (...)Confira algumas dicas:
O que você deve fazer dentro de casa:
· não tome banho ou use torneira elétrica durante as tempestades
· evite contato com qualquer objeto que possua estrutura metálica
· não ligue aparelhos e motores elétricos para não queimar os equipamentos
· afaste-se das tomadas e evite usar o telefone
· desconecte das tomadas os aparelhos eletrônicos
· desligue os fios de antenas dos aparelhos
· permaneça dentro de casa até a tempestade terminar
O que você deve fazer fora de casa:
· evite contato com cercas de arame, grades, tubos metálicos, linhas telefônicas e de energia elétrica e qualquer objeto ou estrutura metálica
· afaste-se de veículos como tratores, motos, bicicletas e carroças, além de máquinas agrícolas
· mantenha-se afastado de áreas descampadas, pastos, campos de futebol, piscina, lagoas, praias, árvores isoladas, postes, mastros e locais elevados.

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Mensagem N°55953
De: Silveira Data: Quarta 10/3/2010 16:00:27
Cidade: M.Claros

Chove gostosamente em M. Claros. E pela segunda vez, nesta quarta-feira. Enchente das goiabas?

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Mensagem N°55947
De: DeAngeliS Data: Quarta 10/3/2010 14:25:57
Cidade: Montes Claros/MG

Ontem a noite por volta das 21h um clarão chamou atenção no campus 2 da santo agostinho, um clarão bem próximo tomava rumo desconhecido até desaparecer bem próximo... Parecia uma estrela cadente, mas não era...

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Mensagem N°55945
De: Rafael Ribeiro Data: Quarta 10/3/2010 14:12:56
Cidade: Montes Claros

Boa tarde! Alguém sabe se houve algum acidente no cruzamento da Av. José Correia Machado logo após o estabelecimento do Espetinho do Edson II, com a rua São Paulo? O trânsito estava todo congestionado, e parece que havia um carro do corpo de bombeiro no local interditado!

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Mensagem N°55944
De: Arthur Data: Quarta 10/3/2010 13:58:50
Cidade: Salvador

Parabéns ao Luiz Ribeiro pelo registro sobre o Jornal de Montes Claros, e também pela sua trajetória profissional, bastante conhecida por nós que convivemos com você naquela época, antes mesmo de ser um “faz tudo” na mercearia, principalmente o Alexandre Torres Pinto, filho do Rui Pinto, que foi um grande amigo e incentivador de seu crescimento profissional.

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Mensagem N°55943
De: paulo henrique Data: Quarta 10/3/2010 13:08:16
Cidade: montesclaros/mg  País: brasil

sinto muito honrado de ter participado desta maravilhosa escola que foi O Jornal de Montes Claros como diagramador em 1986. é uma pena que este orgão de imprensa tenha acabado, era uma epóca que de ouro na imprensa, tinhamos jornalistas renomados como, Paulo Braga, Waldir Sena Batista, Marcio Antunes, Dr.Osvaldo, Luiz Ribeiro, Jovemar, dentre outros.
fico feliz em fazer parte desta história

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Mensagem N°55941
De: Oswaldo Antunes Data: Quarta 10/3/2010 12:21:04
Cidade: M. Claros

Paulo Narciso:

Vi, um outro dia, artigo de Alberto Senna Batista falando de O Jornal de Montes Claros. Agra você me telefona chamando atenção para o texto de Luiz Ribeiro, no Montes Claros.com. Lembrou-me o que nunca poderia ser esquecido: hoje, 10 de março, completam-se vinte anos de ausência do “Mais Lido”. Coloquei em um livro de recordações o que foi a experiência de fazer jornal de combate em um meio social que precisava urgentemente ser mudado. Era fazer jornal, só, sem ter quem ajudasse. Havia na redação apenas uma pessoa que sabia escrever, o José Prates que saiu assim que mudou a orientação da folha. Ninguém mais. Ele e eu fizemos tudo nos primeiros dias. Depois apareceu o Waldir Senna Batista. Não foi testado nem escolhido, porque isso não podia acontecer. Começou a trabalhar imediatamente e deu certo. Tinha um pouco de pratica, adquirida no jornalinho “O Operário”, que o professor Athos Braga fazia, vez por outra. Aprendeu o necessário e começou bem. Tanto que promovido a secretário do jornal. Qual a função do secretário? Repassar para outros jovens, que aos poucos ia chegando, as noções básicas do texto jornalístico objetivo, como lhe fora ensinado. Lembro-me ter-lhes dito: “Se Ciro dos Anjos chegasse aqui e escrevesse bem como escreve, sua matéria ainda assim teria de ser revisada, porque ele não é jornalista, faz literatura. Jornalista não faz literatura. Mostra em poucas palavras o que aconteceu, onde aconteceu, como, porque e quem se envolveu. Relata o que se verificou e é desconhecido dos que não viram, mas estão interessados em saber” Foram dezenas os rapazes, como você, Luiz Ribeiro, Robson Costa, Lucio Benquerer, Carlos Lindemberg, Wanderlino Arruda e Décio Gonçalves que começaram a trabalhar para ninguém, em benéfico da comunidade, em troca de quase nada. Alguns, os pais pediam que ficassem lá para aprender a escrever. O que em muitos casos não era fácil. E, assim, O Jornal de Montes Claros se tornou uma escola. Você, o Paulo Narciso que saiu da nossa redação para “O Estado de Minas” e ganhou vários prêmios Esso de reportagem, deve também relembrar aqueles tempos e escrever sobre isso. Que escrevam outrossim os outros, para que as novas gerações saibam que, além dos valores da técnica que hoje predominam, existem os valores humanísticos e culturais sem os quais não há imprensa honesta. No livro “A tempo” há muito a ser lido sobre o que foi a caminhada de todos nós, os perigos e percalços atravessados para chegar a 38 anos de existência. Se não foi uma existência gloriosa, foi profícua e muita gente e famílias de Montes Claros estão ligadas a ela.

Hoje, quando se lêem (ou não se lêem) os jornais editados na cidade, sente-se falta daquele outro a que Luiz Ribeiro se referiu: um órgão de imprensa que não tinha o propósito de ganhar dinheiro, mas de servir. Lembram-se os rapazes honestos que ali se tornaram homens de bem e de responsabilidade. Dá tristeza ver que o ideal de imprensa sadia às vezes não é seguido. Mas alegra verificar que o JMC deixou alunos que honram a profissão jornalística. A eles todos nós prestamos homenagens nesse dia, que deve ser de comemoração. Como dizia o meu professor, jornalista José Mendonça, o destino da imprensa está vinculado ao sempre incerto destino da liberdade humana. O jornalismo que o JMC ensinou foi mais do que a redação de noticias, na medida em que produziu e ainda produz conseqüências sociais. O Jornal de Montes Claros teve a visão de um futuro melhor e a propagou, tanto que dela se lembra e fala até hoje.

Oswaldo Antunes

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Mensagem N°55940
De: Silvio Almeida Data: Quarta 10/3/2010 11:35:01
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Também vi a bola de fogo no céu e ao contráio da estrelas cadentes que parecem estar caindo e se desintegram. Esse de ontem parecia está subindo e também se desintegrou.

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Mensagem N°55939
De: Soares Data: Quarta 10/3/2010 10:38:27
Cidade: Montes Claros

Para se ter uma idéia da importância d "O Jornal de M. Claros", cujo encerramento de atividades hoje completa 20 anos, basta dizer que dos cinco primeiros títulos deste site, hoje, 3 relembram de alguma forma o jornal de Oswaldo Antunes e de Waldyr Senna. A lembrança de Luiz Ribeiro, seguida pelo texto de Wanderlino Arruda e de Alberto Sena, todos têm de alguma forma origem no antigo "Mais Lido", uma legenda no jornalismo de Minas. Apenas o comentário de Luiz foi propositadamente formulado para relembrar a data. Os demais espontâneamente feriram o tema. "O Jornal de M. Claros", 20 anos depois, mantém o seu espaço intacto, inviolável, uma sagração que a ausência confirma.

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Mensagem N°55938
De: Corpo de Bombeiros Data: Quarta 10/3/2010 10:31:04
Cidade: Montes Claros/MG

Bombeiros do 7º BBM Atendem Acidente envolvendo três veículos na BR 135 próximo a cidade de Joaquim Felício - Por volta das 11:30 horas do dia 09 de março, o 7º Batalhão de Bombeiros Militar em Montes Claros, foi solicitado pela Polícia Rodoviária Federal para comparecer ao Km 503 da BR 135, município de Joaquim Felício, onde um caminhão Iveco, um caminhão Volks e uma picape Strada se envolveram em um acidente, sendo que o motorista do veículo Volks veio a ficar preso às ferragens. A equipe dos Bombeiros retirou as ferragens da vítima, que estava em óbito, com dilaceração do corpo, devido ao forte impacto. O motorista do caminhão Iveco estava consciente e orientado, com ferimentos leves no membro inferior esquerdo e após os primeiros socorros foi conduzido até o Hospital de Joaquim Felício. Já o condutor da picape Strada, foi socorrido pela PMMG, mas segundo informações, veio a óbito no hospital.

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Mensagem N°55935
De: PM Data: Quarta 10/3/2010 10:07:27
Cidade: Montes Claros

BO nr 13.922/10: A Polícia procura autores de tentativa de homicídio, no bairro Santa Rita, na noite de ontem. Segundo as vítimas, o suposto autor conhecido pela alcunha Gugu, “Luiz Carlos de Oliveira, 34 anos, utilizando-se de uma arma de fogo, aparentemente um revólver cal.38, deferiu três disparos em direção das vítimas atingindo uma delas na região do pescoço e a outra na região do cotovelo esquerdo. O autor evadiu em direção ao pátio da Rede Ferroviária, juntamente com a suposta co-autora Viviane Cândida Ventura, 33 anos, que o aguardava próximo ao local. Consultando o sistema REDS, constatou-se que há um Mandado de Prisão em aberto para a envolvida Viviane Cândida Ventura. Foi acionado o Corpo de Bombeiros que prestou os primeiros socorros as vítimas e o encaminhou ao HPS da Santa Casa. O rastreamento continua na tentativa de localizar os autores.

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Mensagem N°55934
De: jornalista Luiz Ribeiro Data: Quarta 10/3/2010 10:00:55
Cidade: Montes Claros/MG

Aproveito este espaço para fazer um registro –não é artigo, mas um registro mesmo. Hoje, 10 de março de 2010, é uma data importante para a imprensa de Montes Claros. Há exatamente 20 anos, circulava a última ediçao de “O Jornal de Montes Claros”, que teve uma atuação marcante na história da imprensa regional. O JMC participou ativamente do crescimento de Montes Claros.
Quem passou por lá, teve a sorte de conhecer, na prática, o sentido dessa atividade. Visto como um sacerdócio, um casamento. E no casamento, se uma das partes tiver uma outra paixão fora dele, não dar certo. Assim também é no jornalismo. Se o jornalista tiver uma outra paixão mais forte – como a política ou interesse financeiro, por exemplo – o melhor é deixar a profissão. E é isso que foi ensinado em “O Jornal de Montes Claros”, uma verdadeira escola de jornalismo.
Lá, também era ensinado que o jornalismo é algo em prol da comunidade como um todo, não em defesa de interesses particulares e de grupos.
Tive a sorte de dar os primeiros passos no JMC da mesma forma como muitos outros (mais gabaritados do que eu) que passaram por lá. No dia 10 de março de 1990, também participei da última edição do jornal, que trouxe célebre editorial “Calar antes do fim”, explicando que a sua direção preferria fechá-lo a ter que perder a sua independência e submter ao capricho dos políticos e dos poderosos. Ter que deixar a sua missão como porta-voz da sociedade, que exercia com tanto zelo.
Lembrando um pouco que foi relatado em um texto de Alberto Senna (outra cria da “escola de jornalismo”), recordo como foi a minha entrada naquele importante veículo:
Eu era um “faz tudo” de uma pequena mercearia. Terminara o segundo grau (atual ensino médio). Sonhava com o jornalismo. Mas, aqui não existia o curso e eu não tinha condições de viajar para outra cidade. Acabei “fazendo por fazer” o vestibular para Administração, embora no colégio que estudava e um grande amigo meu, o então estudante de medicina Alexandre (que foi levado para outra vida inesperadamente) me incentivavam para tentar medicina – curso que também me despertava o meu interesse, mas que também era dificil para mim, tendo em vista que a faculdade daqui ainda cobrava mensalidade – e relativamente cara -.
Li no JMC que o jornal fazendo teste para “repórter esportivo”. Tirei uma “licença” do trabalho e fui lá, sem muita esperança. Me deram algumas frases separadas de uma situação hipotética e mandaram transformar numa matéria, com início, meio e fim. Como era leitor voraz de jornal, fiz o texto rapidamente e achei até fácil demais o tal teste. Voltei no dia seguinte e fiquei o dia inteiro lendo jornal. No terceiro dia, fiz uma matéria. No quarto dia depois do teste, saiu um texto que fiz publicado no jornal com o título com uma fonte grande e o escuro forte da impressora – que ainda não era off-set -. Li a matéria várias vezes, questionando para eu mesmo mais ou menos assim: “nossa, isso fui eu mesmo que escrevi?”
Na época, estava com 18 para 19 anos. Poucos dias depois do meu primeiro teste, numa Quarta-Feira de Cinzas, ainda pensando que jornal era igual outra repartição, não compareci para trabalhar na parte da manhã. Cheguei à parte da tarde e, pela primeira vez, entrei na sala do “aquário”, onde ficava o editor-chefe, muito exigente por sinal. Ele me perguntou o que eu estava lá. Quando expliquei que estava em fase de testes. Ele pediu que eu fizesse algum texto sobre esporte. Percebi que seria um teste definitivo. Se o texto agradasse, a falha – de não ter comparecido para trabalhar no horário certo – seria esquecida. Do contrário, a minha experiência na redação terminaria ali.
Resolvi contar a história de um time local, do Cassimiro, relatando que na preparação para um campeonato, os jogadores trocaram a folia pelos treinos durante o carnaval. O editor-chefe apenas leu o que escrevi e pôs numa gaveta. Dois meses, fui convocado para a imponente e respeitada pela primeira página do jornal. Vieram outras etapas da nova carreira e a “licença” do meu antigo trabalho continua valendo até hoje.

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Mensagem N°55933
De: Marcos Maia Data: Quarta 10/3/2010 09:17:21
Cidade: Montes Claros

Moro no bairro Cintra e tb vi esse clarao no ceu ontem, gostaria muito de saber o que era aquilo, fiquei muito imprecionado!
agradecido

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Mensagem N°55930
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 10/3/2010 07:47:03
Cidade: Montes Claros/MG

ENSINAR E APRENDER

Wanderlino Arruda

"Quem sabe faz, quem não sabe, ensina" - dizia sempre o doutor Hermes de Paula, repetido o dramaturgo inglês Bernard Shaw. Era a forma de ironizar seu próprio trabalho de homem que viveu a vida, tentando e conseguindo ensinar as coisas boas do saber viver. Ele, doutor Hermes, que não sendo um grande orador, não possuindo os arroubos da melhor oratória, sempre sabia empolgar todo e qualquer auditório fosse de crianças, fosse de moças e rapazes, fosse de gente grande e sabida. Era ele um professor nato, convincente, bem humorado, claro, direto no falar e no convencer. Nunca o doutor Hermes deixava uma audiência triste. Sabia enriquecê-la com a sabedoria e a virtude de amor. Era um grande mestre! Realmente, a vida consiste em aprender e ensinar. E diz a regra que aquele que mais ensina é o que mais aprende. Quem mais se dispõe a aprender é quem melhor ensina ou o sabe ensinar. Professor e aluno crescem sempre juntos, na medida em que vão realizando coisas importantes para eles mesmos, coisas importantes para seu meio social, sua terra, seu país. O aluno aprende com o professor, mas mais aprende o professor com o aluno. Um atende às necessidades do outro. Uma vida em honesto conluio, só agradável quando em franca e mútua disposição de progredir. Ensinar e aprender - diversão ou trabalho - só valem muito para quem tenha amor pelo conhecimento, pela descoberta do novo pelo sentimento de riqueza no poder da cultura! Aprender é renovar-se, mudar comportamentos, somar habilidades, descortinar horizontes. Ensinar é abrir caminhos, criar motivação saudável, crescer e fazer crescer. Aprender e ensinar são ações de grande valia, de importância indiscutível, porque nossa inteligência só se satisfaz com o inovador, com a novidade, com o que empolga e fascina, com situações que possam mudar destinos. A repetição será sempre rotina, nunca encaminha para o melhor no plano da gratificação da mente e do espírito. O homem será sempre o animal curioso, faminto do desconhecido, um desbravador, um insaciável vencedor de fronteiras. O professor é o arado que semeia, a mão que cultiva, a semente que multiplicadamente germina e haverá sempre de germinar. Sócrates foi professor de Platão. Platão ensinou a Aristóteles. Aristóteles fez o melhor que pôde por Alexandre... Se Alexandre não ensinou, aumentou o mundo para que outros ensinassem. Foram professores de diferentes regiões e de tempos diferentes que prepararam Miguel Ângelo, Leonardo, Giotto, Camões, Dante, Petrarca, Einstein, Sartre, Tristão de Athayde, Vinícius de Moraes e o Padre Aderbal Murta. Foram professores que ensinaram a Afonso Arinos, a Carlos Drummond de Andrade à Maria Luíza Silveira, a Georgino Júnior, a Petrônio Braz e a Dário Cotrim. Todos tiveram professores. Todos tivemos. Todos nós! Lembro-me muito bem de quando Lazinho Pimenta era aluno do velho Colégio Diocesano. Interessado, participante, tinha já todas as características de um bom jornalista. Sempre bem informado, era só armar um palco ou uma tribuna, ligar um microfone, lá estava Lazinho a dar as últimas novidades, a minerar novos valores entre a moçada. Está aí! Você já mais vivido, é possível, só tenha visto o Lazinho Pimenta como cronista e homem de jornal. Eu o vi sempre com bem maior amplitude. Sempre vi o Lazinho na qualidade de aluno e professor, vivendo e aprendendo e ensinando a conviver. Se ele cobrasse em provas o que ensina, estou certo, muitos agradeciam pelo tanto que aprendeu. Afinal, foram em muitos e muitos anos que o inesquecível Laércio Vitalino Pimenta transmitiu a boa etiqueta em sua página de jornal...

Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°55929
De: edna dias Data: Quarta 10/3/2010 07:42:07
Cidade: moc  País: brasil

com referência a crônica de raphael reys gostaria de dizer que sou sua leitora e não deixo de ler suas crônicas neste site. quero agradece-lo pelo respeito com que falou sobre edna lopes na crônica musica tema, sou filha dela, e muitas historias tenho ouvido dela da epoca a que voce se refere.hoje ela vive tranquila rodeada dos filhos e netos que a amam.

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Mensagem N°55928
De: Hoje em Dia Data: Quarta 10/3/2010 07:30:47
Cidade: Belo Horizonte

Acidente em Buenópolis, no Norte de MG, deixa dois mortos - Patrícia Dumont - Duas pessoas morreram e uma ficou ferida após se envolverem em um acidente na noite desta terça-feira (9), em Buenópolis, no Norte do Estado. Segundo o Corpo de Bombeiros, os três veículos conduzidos pelas vítimas se envolveram no acidente, ainda não esclarecido, na altura do Km 503 da BR 135. Edson Marques da Silva, 52 anos, condutor do Fiat Strada, pertencente à Epamig, morreu a caminho do hospital, e Francisco Ivaldo de Souza, 30 anos, que dirigia um caminhão Volkswagen com placa de Ubajara/CE, ficou preso às ferragens e morreu no local. Flávio Simões Dantas, 33 anos, motorista do caminhão Iveco, de Brasília/DF, teve escoriações na perna e recebeu atendimento no local. Os bombeiros ainda não sabem o que motivou o acidente.

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Mensagem N°55927
De: José Data: Quarta 10/3/2010 01:01:58
Cidade: Montes Claros

Dizer que é a melhor energia do Brasil, pode até dizer, ninguém procura saber sobre as outras, creio que as outras são bem melhores.Hoje, 09/03 às 19:40 um ramal da CEMIG que alimenta um prédio da Rua Governador Valadares 370 começou pegar fogo; inicialmente apagou toda luz da rua, posteriormente ficando só o prédio, mas, o fogo permaneceu na fiação. Durante varias ligações, a resposta dos atendente da CEMIG era a mesma. – Só vamos a caso de emergência, aí passamos ligar para o Corpo de Bombeiros, vieram analisaram; viram que era grave; chamaram a CEMIG; aí, sim, vieram; depois de uma hora e meia de atraso.Se o ramal tivesse de incendiar o prédio, tinha acabado com tudo.Aí eu pergunto. – É o melhor atendimento? Precisa de autorização de Belo Horizonte como diziam os atendentes? Fica aqui a minha indignação com esta concessionária que se diz ser a melhor e está cada dia pior. (...)

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Mensagem N°55926
De: Pedro Data: Terça 9/3/2010 23:09:33
Cidade: Montes Claros/MG

Eu também vi a bola de fogo. Aqui do Morada da Serra. Algo muito estranho.....alguém sabe do que se trata?

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Mensagem N°55925
De: celso de matos Data: Terça 9/3/2010 22:21:26
Cidade: M. Claros MG

Titulo da notícia: Polícia nortemineira sem bafometros
Todos nós sabemos que a Av. Deputado Esteves Rodrigues é palco de maus motoristas. Nos finais de semana, a turma bebem mesmo. Não há fiscalização por parte da polícia e o transito fica muito perigoso. Será que a lei-seca so funcionan nas capitais ? Aqui em Moc não há a minima fiscalização. É uma baderna, falta de respeito com aqueles que gostam de andar dentro das leis.. Motoqueiros abusados, pedestres atravessam a rua de qualquer jeito. Na nova lei de transito, o pedestre tem suas obrigações, menos em Montes Claros. É simplesmente uma vergonha.

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Mensagem N°55923
De: amanda Data: Terça 9/3/2010 21:37:39
Cidade: montes claros  País: brasil

hoje pelas 21:00 horas da noite eu e minha mãe e minha amigas vimos uma bola de fogo caindo do ceu e sumindo no ar gostariamos de saber se mais alguem viu. pois ficamos assustadas

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Mensagem N°55914
De: MAURO ROCHA Data: Terça 9/3/2010 17:49:05
Cidade: NEW ORLEANS  País: USA

Gostei, aliás, gostamos muito do artidgo de José Prates sobre as estações ferroviárias. Esse articulista sabe romantizar e poetizar a noticia. Aqui em casa, todo mundo lê o mural que é nossa fonte de notícias de nossa cidade. Obrigado. Mauro et família

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Mensagem N°55909
De: Prefeitura Data: Terça 9/3/2010 16:47:32
Cidade: Montes Claros

Dengue - Números indicam queda na infestação do mosquito e nas notificações da doença - O índice de infestação do mosquito transmissor da dengue reduziu em quase 5 % no começo deste mês em Montes Claros, em comparação com janeiro. (...).“O índice abaixou, mas ainda está duas vezes maior que o recomendado pelo Ministério da Saúde (MS). (...)
Bairros de maior incidência – Maria Cândida, com 22,22%, Jardim São Luiz com 18,87%, Jardim Europa 14,28%, Vila Camilo Prates, 14,2%, Vila Regina 13,33, Jardim São Mateus 12,5%, Vila Brasília 11,76%, Residencial Monte Verde 9,01%, Vila Áurea 8,87% e Conjunto José Carlos de Lima com 8,33%.Relatório dengue – A Epidemiologia da SMS também divulgou nesta terça-feira, mais um relatório. Os dados apresentados mostram uma significativa queda no número de notificações. A comparação é feita por semana epidemiológica, da 5ª semana, quando foi registrado o maior número de notificações, com 968 casos suspeitos de dengue, e a 10ª semana, que notificou até agora 26 casos, o que representa uma queda de mais 90% de pessoas que teriam sido infectadas. O número total de casos suspeitos de dengue de janeiro até o momento, segundo o relatório, é de 4.527, com 1.543 casos confirmados, 197 descartados e 2.785 aguardam resultados.

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Mensagem N°55899
De: O. Neves Data: Terça 9/3/2010 11:40:23
Cidade: Montes Claros

Assim como os carrinhos carregados de fruta, no centro, tem uma central distribuidora, as bicicletas de som se originam de esquemas semelhantes. Convidadas (??) a baixar o som no centro da cidade, as bicicletas do barulho (assim como os carros do barulho) agora estão invadindo os bairros residenciais. Sem a tolerância zero para o cumprimento das leis, o problema tende a se agravar em todos os sentidos. (...)Vi também que, a exemplo dos carros que vendem sorvetes pelas ruas,incomodando muito, comerciantes de outros setores estão seguindo o exemplo e instalando auto-falantes nos carros. E tome mais barulho. (...) E a patrulha do silêncio, nada.

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Mensagem N°55897
De: ericko Data: Terça 9/3/2010 11:17:45
Cidade: moc

sobre o acidente ocorrido na mestra fininha, no bairro morada do sol, informações preliminares dão conta de que a vítima que pilotava o pálio teve traumatismo craniano e suspeita de trauma servical. A vítima conforme relatos de testemunhas foi reanimada dentro da ambulancia do SAMU e encaminhada provavelmente para a santa casa. não sabemos mais detalhes .

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Mensagem N°55886
De: Edgar Data: Terça 9/3/2010 07:36:30
Cidade: M. Claros MG

O ronco deste teco-teco em M. Claros, agora. Será procurando brecha nas nuvens para achar a pista de pouso? Antigamente, quando os aviões voavam apenas orientados pelo rádio, quando o rádio funcionava, era comum esses longos sobrevôos, esperando que o "tempo" melhorasse para permitir a descida. À noite, então, era um "deus-nos-acuda". O ronco permanecia por angustiantes minutos, quase hora, e os poucos donos de carro tomavam a iniciativa de ir ao, repito, campo de pouso (ao lado do atual), para iluminar a pista com os faróis dos carros. Assim, o piloto aflito tinha condições de achar o aeroporto e descer. Lembro-me particularmente de uma noite, nos anos 60, quando o sobrevôo de angústia já passava de meia-hora, até que cessou - disperso na noite. O assunto foi parar na boca de todos, pedindo notícias, esclarecimento. Nos dias seguintes, vi no Jornal de M. Claros uma nota de primeira página. Era o líder pecuarista João Atayde agradecendo aos que foram espontâneamente ao aeroporto, na noite passada, iluminar com os carros a pista que afinal recebeu o aviãozinho peregrino da Bahia, vindo de uma exposição agropecuária. Eram românticos aqueles tempos mansos, suaves, gentis, de tosca poesia. Lembrança que este ronco acima das nuvens puxa, agora. Que, como sempre, este "pássaro metálico" engolfado pelas boas nuvens encontre brecha e desça, em paz. É do nosso costume.

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Mensagem N°55885
De: elton Data: Terça 9/3/2010 07:31:59
Cidade: montes claros

Bom dia queria saber alguem tem noticias do acidente ocorrido ontem por volta das 11:00 da manha na avenida do parque,que envolvia uma picape e um paliodirigido por uma mulher que parecia muito ferida.

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Mensagem N°55884
De: Alberto Sena Data: Terça 9/3/2010 07:27:12
Cidade: Montes Claros

Quando cabelo pode virar cobra

Alberto Sena*

Era o aniversário de Ladinha, minha irmã, e talvez por isso, em espírito, estive em Montes Claros, dia três de março, já que fisicamente não podia ir, e revisitei a casa onde ela mora com Wanda, que veio ao mundo logo antes de mim, e foi como se abraçasse uma e outra. Depois da visita, do tipo “vim buscar fogo”, aproveitei para esticar a viagem e rever pontos marcantes de Montes Claros, aqueles que continuam intocados na lembrança, porque alguns já se tornaram pó.
Foi quando me detive na Praça da Matriz e revi os fícus do seu contorno; sentei-me em todos os bancos em busca das minhas impressões digitais; senti o perfume das rosas; admirei a perspicácia do beija-flor que uma a uma visitou as flores dos jardins. E não contive o ímpeto de adentrar a Igreja Matriz de tantas missas, cruzadas, casamentos e sextas-feiras da Paixão. Pedi a Deus: “tem misericórdia de nós e do mundo inteiro” e saí depois de fazer a genuflexão e me dirigi à Escola Normal lá atrás.
Esta foi uma das boas partes da viagem astral. A escola se encontrava do mesmo jeito de quando iniciei o curso ginasial. Quer dizer, pouco em pouco caindo aos pedaços. Já naquela época, dei a minha contribuição para sensibilizar o governador Magalhães Pinto a construir nova Escola Normal, e de fato foi construída, na Avenida Mestra Fininha, e foi batizada com o nome do filho dela, o imortal Darcy Ribeiro.
Ali, diante das velhas portas da vetusta escola, lembrei-me do dia em que nossa turma parou o carro do governador Magalhães Pinto, bem em frente onde eram os Correios, e com a cara dentro do carro, pedi: “Governador, manda construir a nova Escola Normal”. Foi quando constatei, de fato, que ele se parecia com o ator norte-americano, nascido russo (morreu em 1985), Yul Brynner (Taidje Kahu), cabeça desprovida de cabelos. Ele nos fez sinal de positivo com a mão e saímos correndo, gritando de alegria, aquela alegria que todos experimentam quando se vive a adolescência.
Com a mesma rapidez em que em espírito fui a Montes Claros “buscar fogo”, voltei, e me vi sentado em frente ao computador e dedilhava as teclas, movido pelas lembranças daqueles anos, politicamente, sob os coturnos militares resultantes do ainda recente golpe de 1964. Lembrei-me de certas pessoas do sistema imposto que de tudo faziam para impingir nas cabeças o terror comunista: “eles comem criancinhas!”.
Lembrei-me dos professores, grandes personagens. Marcaram gerações, como Francolino, Terezinha Guimarães, Dulce Sarmento, Márcio Aguiar, Pedro Santana, Rameta, Joãozinho, Juvenal e, principalmente, Yvonne da Silveira, além de outros. Escrevi principalmente Yvonne da Silveira porque, no meu caso, ela marcou passagem pela minha vida ao declamar, vezes várias, o belo poema de Jorge de Lima, “Essa Negra Fulô”, que se inicia assim:
“Ora, se deu que chegou
(isso já faz muito tempo)
no bangüê dum meu avô
uma negra bonitinha,
chamada negra Fulô.

Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!

Ó Fulô! Ó Fulô!
(Era a fala da Sinhá)
— Vai forrar a minha cama
pentear os meus cabelos,
vem ajudar a tirar
a minha roupa, Fulô!

Essa negra Fulô!

O poema segue, e a quem interessar possa, está acessível na internet. Quero com isso dizer que dona Yvonne declamava com muita garra. E ainda hoje deve recitar o poema de Jorge de Lima, com a mesma competência e plástica, a mesma pantomima que tanto marca a alma dos poetas. Pensava comigo mesmo: “Jorge de Lima deve se sentir orgulhoso de ver uma pessoa recitar os seus versos com tanto realismo; fantástico realismo!”
Agora, com o pé no chão, cara a cara com a realidade, essa realidade ilusória, em verdade, chego à seguinte conclusão: posso até não me ter saído tão bem na vida, mas não tenho como negar, eu nem os meus colegas de ginásio – se me dão licença, cito alguns: Ricardo e Fernando Deusdará, Carlos Alberto Prates, Alberto Graça, Marco Antônio Rocha, Antonilda Canela, Oselita Barbosa, Virginia Barbosa e Saulo Wanderley, entre outros – tivemos bons professores. Francolino, um deles, lecionava Biologia e Geografia.
Numa vez, na aula de Biologia, uma das nossas colegas, hoje médica (o nome dela não está na lista acima), interrompeu a aula para perguntar: “Fessor, é verdade que cabelo dentro d’água, por muito tempo, vira cobra?”
Claro que a turma não a perdoou. Caiu na gargalhada. E Francolino, tez sisuda, mandou-a fazer a experiência e apresentar o resultado à classe.

* Jornalista

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Mensagem N°55883
De: Fátima Data: Terça 9/3/2010 07:24:23
Cidade: Montes Claros

(...) Sobre as "costas quentes". Soube que barzinhos de outros pontos da cidade, de áreas mais populares e outros de áreas não tão populares, também vão pleitear da secretaria do 1/2 ambiente o privilégio que tem os barzinhos do chamado "triângulo da impunidade": o privilégio de varar a madrugada com som nas alturas, caixas de som viradas para a rua, sem tratamento acústico nenhum, invadindo com barulho bairros residenciais e área hospitalar, sem risco de serem importunados pela fantasiosa patrulha do silêncio, que estaria sob comando de um candidato a vereador. Querem ainda da prefeitura (...)

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Mensagem N°55882
De: Jonas Data: Terça 9/3/2010 07:22:27
Cidade: Moc

Choveu de noite, choveu bem nesta noite em M. Claros, sem sobressaltos. Agora, há um sol entre brumas, e cerração, nevoeiro - nuvens em movimento baixo. Previsão de 10mm hoje, 14, 50, 2,9,7 e 2 milímetros, até a segunda-feira da próxima semana. Depois, by by à chuva - pela previsão de agora.E, então, temperaturas novamente acima de 30 graus. A ver.

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Mensagem N°55878
De: Bessa Data: Segunda 8/3/2010 23:18:45
Cidade: Moc

No dia em que a meteorologia admitiu 92 milímetros de chuva em M. Claros, na semana passada, choveu dez por cento disto. Hoje, que a meteorologia antecipou apenas 5 milímetros, já choveu quatro vezes mais, na área central. É grande o "baile" que o serviço meteorológico está levando, nesta temporada. Mas que a previsão do tempo melhorou, melhorou.

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Mensagem N°55877
De: fagundes Data: Segunda 8/3/2010 23:02:23
Cidade: Moc/MG  País: Brasil

(...) Montes Claros enfrentou a Cimed na noite desta segunda-feira, em Florianópolis, pela 11ª rodada do returno da Superliga Masculina de Vôlei.(...) quem acabou se dando melhor foram os donos da casa, que venceram o time mineiro por 3 sets a 1, parciais de 25/13, 25/21, 29/31 e 25/19.

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Mensagem N°55870
De: Raphael Reys Data: Segunda 8/3/2010 18:53:46
Cidade: Moc - Mg  País: Br

A MÚSICA TEMA

Entre os anos 70 e 80, a nossa urbe não tinha uma rede de hotéis à altura de receber executivos, homens de negócios que por aqui aportavam. A nossa população flutuante sofria até com falta de água que na cidade era trocada por votos.
Aí, a Casa de Edna, conhecida empresária da noite, atendia a todos com sua natural elegância e colocava o visitante à vontade. Farta cozinha e diversão diuturna. Um portal de Baco e Vênus.
Na noite, os notívagos e visitantes tinham como opções o restaurante da Rodoviária e o Bandeira Dois, onde se encontrava os políticos, os comerciantes, os empresários e as autoridades da cidade, que ali estava por prazer e outros a serviço.
Funcionava de forma precária o restaurante Espeto de Ouro, O Mineirão e o tradicional espetinho de Bruno, servido à porta da casa de Edna.
Os nossos visitantes sofriam com as estradas esburacadas, com a falta de água, a pouca quantidade de ônibus a serviço das linhas que interligavam o norte de Minas a nossa cidade, que eram administradas pela subjetividade dos proprietários, nem sempre aptas à modernidade.
A casa der Edna, com seu bom atendimento, diversão garantida, fervilhava como um nigth club. A sua orquestra era composta por: Tião no baixo, Piuruleta na bateria, Tone Barroca no pandeiro e Lauzinho na guitarra.
Como o pianista Saches fazia em sua boate no Rio de Janeiro, ao chegar algum freqüentador ou freguês importante, Lauzinho solava na guitarra a música preferida do recém chegado. Era um código da noite, assim todos ficavam sabendo da presença do famoso.
Edna quando chegava, solava-se Menino da Porteira, os nordestinos João Nariz de Cachorro e Casimiro eram saudados com Asa Branca. Manoel do Bandeira 2, namorado de Edna, era recebido com a música A Distância, Geraldo Rego com Boemia de Adelino Moreira e João Pena com O Menino da Gaita.
Muito habitue e notívagos eram saudados com música internacional o que dava um colorido especial ao salão da casa. Outras músicas, quando tocadas funcionavam no código da noite, alertando sobre perigo da presença de algum presepeiro que adentrasse no recinto, assim como os otários abarrufados e os alcagüetes de polícia.

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Mensagem N°55856
De: Waldir Data: Segunda 8/3/2010 11:34:49
Cidade: Montes Claros

Uma amiga minha da Vila Santa Maria, região da Escola Normal, foi internada na Santa Casa com dengue hemorrágica. Há relatos de outros casos na Santa Casa e em outros hospitais da cidade. As autoridades de saúde precisam fazer alguma coisa porque Montes Claros está infestada de mosquitos da dengue. Na mesma família, pelo menos quatro pessoas estão com dengue e minha amiga contraiu a forma hemorrágica. Médicos dizem que já trataram outros casos de dengue hemorrágica em Montes Claros.

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Mensagem N°55851
De: Roy Chaves Data: Segunda 8/3/2010 10:21:31
Cidade: Montes Claros/MG

Faleceu hoje, por volta das sete horas da manhã, Dona Sofia Leal Maciel, viúva do saudoso Nivaldo Maciel. Dona Sofia foi acometida por um AVC na noite da ultima sexta feira e teve o quadro clinico agravado nas últimas horas, vindo a falecer nesta manhã. O velório será na Santa Casa e o sepultamento está marcado para as 17 horas de hoje. Dona Sofia, ao lado do seresteiro Nivaldo Maciel, constituiu uma das famílias mais admiradas de Montes Claros, além de ser daquelas que mais traduz a autêntica cultura dos Montes Claros. É mãe, entre outros, da folclorista e cantora Clarice Maciel, que certa vez cantando na presença do ex-presidente Juscelino Kubitscheck mereceu dele o elogio emocionado, que está nas suas memórias - "ouvi, hoje, a voz de um anjo".

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Mensagem N°55850
De: Estado de Minas Data: Segunda 8/3/2010 10:20:42
Cidade: Belo Horizonte

Sumiço ainda é mistério - Luiz Ribeiro e Simone Lima - Assim como na Grande BH, no interior de Minas vários crimes continuam desafiando a polícia e gerando angústia para as famílias das vítimas. Em Montes Claros, Norte do estado, o caso mais misterioso é o do despachante Francisco Santos Filho, de 38 anos, o Chiquinho Despachante, desaparecido desde 30 de dezembro, com suspeita de sequestro. A família informa que chegou a receber um pedido de resgate, quatro dias depois do desaparecimento. Mas, depois disso, não houve mais contato dos possíveis sequestradores.
Desde a segunda quinzena de janeiro, a pedido de familiares de Chiquinho, o caso passou a ser investigado pela Delegacia de Crimes contra a Vida (DCcV) de Belo Horizonte, sob o comando do delegado Alcides Costa. Ele informa já ter feito várias diligências em Montes Claros e sustenta ter uma linha de investigação, que não divulga sob a justificativa de não prejudicar o trabalho.
A vítima foi vista pela ultima vez na tarde de 30 de dezembro, em companhia de amigos, próximo a um restaurante na Avenida Sanitária, local movimentado da cidade. O carro dele foi encontrado dois dias depois, estacionado na mesma via, sem nenhum sinal de arrombamento.
O delegado Alcides Costa não revela se existem indícios de que o despachante esteja vivo. Mas, a família não perde a esperança de encontrá-lo bem. "Se o corpo não for encontrado ou até que seja feito algum exame de DNA provando sua morte, vou continuar acreditando que ele está vivo", afirma a mulher de Chiquinho, a servidora pública Elenice Barbosa Santos, que define o despachante como uma pessoa tranquila, sem inimigos.
Minstério na morte de professor - Ainda em Montes Claros,na lista dos "casos insolúveis" está o assassinato do bancário aposentado e professor universitário Geraldo Miranda Santos, ocorrido no final de janeiro de 1991. 19 anos após o fato, a morte do professor continua sendo um mistério.
Ele foi visto pela última na noite de 31 de janeiro de 1991, quando abria a garagem de sua casa. Estava sozinho, tendo em vista que o restante da família viajava de férias. Vizinhos teriam ouvido gritos por socorro. No dia seguinte, Geraldo Miranda foi encontrado morto, às margens da BR 365 (estrada Montes Claros/Pirapora), junto ao chamado "viaduto da ponte branca", a cinco quilômetros da área urbana. O corpo apresentou marcas na cabeça (pedradas e pauladas), com a morte sendo provocada por truamatismo craniano.
O carro do professor, um Ford Pampa zero, foi levado pelos assassinos, que fugiram sem deixar pistas. Porém, a polícia não encontrou nenhuma pista dos autores. O crime começou a ser investigado imediatamente, mas a polícia não conseguiu levantar nenhuma informação a respeito dos autores. Os dados do Ford Pampa foram lançados no Cadastro Nacional de Veículos Roubados. Nove meses o veículo foi localizado no município de Xique-Xique (BA). Ele estaria numa área de plantio de maconha. O carro foi devolvido para a família. Mas, os autores do crime jamais foram identificados.
Surgiram especulações de que o assassinato do professor universitário estaria ligada a outro motivo, não esclarecido. "Mas, não há dúvida de que ele foi vítima de um assalto. Teria reagido e acabou sendo morto. Vivemos sempre na
angústia sem saber quais as pessoas que cometeram o crime. Infelizmente, essas pessoas continuam impunes", afirma uma integrante da família do professor, que prefere não aparecer.

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Mensagem N°55849
De: Estado de Minas Data: Segunda 8/3/2010 10:08:51
Cidade: Belo Horizonte

Ex-prefeito recorre ao TSE - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou provimento ao recurso apresentado pelo ex-prefeito de Montes Claros, Athos Avelino (PPS) (foto), atual diretor do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), que tenta anular decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), datada de julho de 2009, que o deixou inelegível por três anos. Ele foi condenado por abuso de poder político e pelo uso indevido do evento evangélico "Semana da Paz”, no fim de setembro de 2008, quando estava no comando da prefeitura e concorria à reeleição. Avelino acabou sendoderrotado no segundo turno pelo atual prefeito, Luiz Tadeu Leite (PMDB). O ex-prefeito nega a acusação, mas a corte do TRE decidiu pela sua inegibilidade por unanimidade. Os advogados do ex-prefeito encaminharam recurso especial ao TSE, alegando cerceamento da defesa, mas o ministro relator Ricardo Lewandowski, considerou improcedente o pedido. Agora, os advogados de Avelino deverão encaminhar recurso ao plenário do TSE. O ex-prefeito quer disputar uma vaga na Assembleia Legislativa nas eleições deste ano.

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Mensagem N°55847
De: Mário Lúcio Caldeira de Faria Data: Segunda 8/3/2010 09:00:54
Cidade: Montes Claros(MG)

Em atenção a mensagem 55826, Alberto Bouchardet, me solidarizo com seus projetos de reforma das estações erroviária do Norte de Minas. A ferrovia Centro Atlântica, atual responsável pelo transporte em nossa região vem descumprindo o seu compromisso de melhoria da malha ferroviária, não fez e não fará nada para sua recuperação. Quanto ao desinteresse demonstrado pelos prefeitos, principalmente, Ricardo Veloso, de Bocaiúva, deixa-me desapontado, pois, como filho da terra,não deveria deixar abandonada o marco da história de Bocaiúva, que é a Estação da antiga RFFSA. Mais uma vez apelo ao Ricardo que recupere aquela obra de grande importância para a cidade e que aceite a proposta do Alberto Bouchardet e vamos colocar o nosso nostálgico passado no presente. Conheço bem o Ricardo Veloso,que també é poeta(e um poeta não deve falhar) acredito que ele sensibilizará com os nossos apelos.

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Mensagem N°55842
De: José Ambrósio Prates Data: Segunda 8/3/2010 06:50:39
Cidade: Janaúba-MG  País: Brasil

tromba dágua provoca inundações na região do rio serra branca - uma grande quantidade de chuva provocou inundações nas regiões próximas ao rio serra branca, município de porteirinha. segundo informações levantadas por nossa reportagem, uma chuva repentina que caiu durante a madrugada de domingo provocou a rápida elevação no nível do rio. segundo moradores da região, o rio serra branca subiu mais de cinco metros. algumas casas foram invadidas pela água. animais pegos de surpresa pela enchente foram levados pela correnteza. o nível do rio subiu tanto que invadiu parte da br 122, junto à ponte na região de serra branca.antigos moradores que vivem na região disseram que em 75 anos nunca haviam visto fúria tão grande no rio serra branca. não houve registro de mortos ou feridos em decorrência da forte chuva e da enchente.

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Mensagem N°55840
De: Valcir Data: Domingo 7/3/2010 23:06:12
Cidade: M. Claros

Foi forte a chuva de hoje à tarde - por volta das 16 horas, em Montes Claros. Mas não em toda a cidade. Em algumas partes - bairros Vila Campos, Nossa Senhora das Graças e Vargem Grandes - houve inundação.

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Mensagem N°55839
De: Mauricio Data: Domingo 7/3/2010 22:39:21
Cidade: Montes Claros

Na rua Geraldo Lopes Ribeiro,continuação da rua Fanô de Carvalho no Santa Rita II,alguém cismou de criar bodes e porcos num lote vago.O mau cheiro que exala principalmente depois das chuvas, incomoda toda a vizinhança,principalmente quem reside na Rua Leopoldo Antônio da Paz.Alguns moradores tentaram entrar em contato com a Prefeitura para essa tomar providências,mas aí o jogo de empurra empurra é tão irritante que desistiram.Dizem que a responsabilidade é da zoonose e lá dizem que é da Secretaria do Meio Ambiente.Quem sabe alguém da prefeitura leia esse blog e tome alguma providência?

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Mensagem N°55836
De: Jorge Santos Data: Domingo 7/3/2010 21:30:35
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Você sabe para que servem os veículos ambulâncias adquiridos com verbas públicas pelas Prefeituras? A resposta mais esperada é que sejam para transportar pacientes. Pois bem. Em uma cidade vizinha de Montes Claros o veículo de lá serve para muito mais coisa. Hoje à tarde, sem nenhuma cerimônia, uma Van, com placa final (...), saia tranquilamente de um Motel da cidade. (...)

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Mensagem N°55827
De: Correia Data: Domingo 7/3/2010 10:47:47
Cidade: Miontes Claros

As "bonitas" nuvens sobre Montes Claros, neste domingo, estão baixas e convenientemente escuras. Mas a meteorologia não as vê aí, andantes sobre nossas cabeças, por muito tempo, pois a previsão é de "sol, alternando com pancadas de chuva e possíveis trovoadas", para hoje e amanhã. A previsão de chuva é de 5 milímetros hoje, 10 amanhã e 31mm, segunda-feira. Temperaturas máxima de 29 graus.

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Mensagem N°55826
De: Alberto Bouchardet - presidente Oscip Amigos do Trem Baiano Data: Domingo 7/3/2010 10:15:21
Cidade: Monte Azul/MG

Nome: Alberto Bouchardet - presidente Oscip Amigos do Trem Baiano
E-mail: [email protected]
Telefone: (39) 91828307
Cidade/UF: Monte Azul/MG
Mensagem: Com referencia a Mensagem N° 55712, quanto a reforma da estação ferroviária de Bocaiúva, desde as primeiras horas da nova administração daquela cidade no colocamos a disposição do prefeito para regularizar a situação do predio e ainda fazer o projeto de reforma do mesmo, sem onus para a prefeitura. A estação de Bocaiúva, a maior do norte de minas, maior mesmo que a de Montes Claros,não importa somente aos cidadãos daquela cidade. è imprescindivel sua reforma e recuperação de sua história. Após contato feito em evento em Montes Claros o prefeito não mais mostrou interesse no projeto. Sumiu. Na oportunidade mostramos ao mesmo também o projeto que defendemos no ministerio dos transportes, de um VLT ( veiculo leve sobre trilhos) que faria o transporte de passageiros de Bocaiúva a Capitão Enéas, passando por Montes Claros. Projeto barato, de fácil execução e que não custará nada para nenhum dos tres municipios,Somente boa vontade. Tadeu não quer,Ricardo sumiu e Reinaldo somente se interessou pelo lado eleitoreiro do projeto. Dificil se trabalhar com os prefeitos de nossa região. A oscip Amigos do Trem de Juiz de Fora, movimento que fazemos parte como diretor para o norte de Minas, coloca nesse semestre um trem para funcionar naquela região. O projeto Pai da Viação se assemelha ao nosso projeto FNM ( Ferrovia Norte Mineira) que até agora não saiu do papel por falta de apoio político.

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Mensagem N°55825
De: Maurício Data: Domingo 7/3/2010 04:50:04
Cidade: Miontes Claros

Hora de dormir (faltando 10 minuto para as 5 horas da manhã) nas imediações do triângulo da impunidade. A banda, que com certeza tem costas-largas na secretaria do 1/2 ambiente, parou de tocar. Faz isto pela segunda madrugada consecutiva.O ruído aumenta na proporção em que reclamamos. Parece ser a resposta da prefeitura e da nunca vista patrulha do silêncio. (...)

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Mensagem N°55822
De: Fagundes Data: Sábado 6/3/2010 21:15:06
Cidade: Montes Claros/Minas Gerais  País: Brasil

Terminou nesse instante mais um jogo de vôlei no Ginásio Poliesportivo Tancredo Neves e o Montes Claros/Funadem venceu mais uma por 3X0 frente ao time Álvares/Vitória.

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Mensagem N°55817
De: vanderleia Data: Sábado 6/3/2010 14:55:14
Cidade: ponta porã ms/MG

Titulo da notícia: Ator da novela "Caras & Bocas" morre de câncer aos 25 anos -Comentário: é muito triste saber que uma pessoa tão jovem morreu de câncer,ainda mais agora que ele tinha começado a fazer sussesso.

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Mensagem N°55813
De: Enoque Alves Rodrigues Data: Sábado 6/3/2010 13:23:17
Cidade: São Paulo - SP  País: Brasil

...ASSIM ERA O NOSSO BREJO - PARTE 18 - O Padre Augusto... FINAL

Grande amigo e admirador sincero do Padre Augusto, desditoso e infeliz nos negócios, Niquinho foi, mais tarde, procurar aconchego junto aquele que estava constantemente de braços abertos.
Infeliz por não ter sabido reter grande fortuna, acumulada durante os anos em que a roda da vida lhe sorrira nas páginas complicadas da farmacopéia, redimiu, no entanto, nos dez anos de sofrimento, os grandes erros cometidos no “pano verde...”
Chorando a morte daquele que, antes de tudo, fora pai amantíssimo, uma de suas filhas escreveu, com certeza a soluçar: “Que importa que o pai tenha caído e perdido a fortuna procurasse no álcool o esquecimento? Que importa, se ele nunca deixou de ser bom, se jamais se aproveitou da inconsciência para nos maltratar ou nos odiar?... mas o pai sofria e mais se afundava no erro, quanto mais compreendia a dificuldade de reerguer-se...
Realmente, Niquinho não se distinguia somente pelo brilho de sua inteligência de grande orador e poeta; mas pela bondade inata de seu coração, pelo amor que dedicava aos menos afortunados do que ele! Farmacêutico apenas, mas com aquela vocação toda especial para os diferentes ramos da medicina, aonde estava a dor, ai o encontrava também!
Depois de velho, pobre e corroído por insidiosa moléstia, muitos julgavam aquela sua apatia como certa modalidade de filosofia; mas, não era não! Conformado com os revezes da vida, sentindo aproximar-se dos beirais do túmulo, voltara o espírito para as camadas infinitas do Cosmos!
Em 1918, em plena mocidade e prazeres da vida, cantara ele assim, neste acróstico cheio de doçura e de poesia, a pluralidade dos caracteres que distinguiam a alma do Padre Augusto!...
Seguindo, pois o sábio conselho de Niquinho, vamos encontrar o Padre Augusto agora em Montes Claros, no consultório do mais famoso médico daquela época e região, o Dr. João José Alves, aliás seu compadre e dileto amigo.
-“É, compadre, dizia-lhe o médico tristemente. Niquinho tem razão. Sua moléstia é muito grave... Não tenho meios de tratar por aqui, pois é remanescente daquele tumorzinho que extraí do seu lábio há quarenta anos!...
Quem diria que o câncer fosse uma moléstia tão traiçoeira assim! Há quarenta anos atrás, o Dr. João José Alves, com aquele seu tirocínio que ninguém compreendia, extraira do Padre Augusto, no lábio inferior, um pequeno tumor de origem maligna.
Na Missa do Galo ele nem mais podia se locomover sozinho para a Igreja, sendo por isso mesmo transportado pelo povo na sua velha cadeira de balanço!
A Matriz como em todos os anos, enchia de gente, a maioria soluçando, pois o vinho não queria encontrar caminho na garganta do Padre Augusto!...
Mas o homem, conforme ele próprio dizia, tem o dever, perante o Criador de zelar pela matéria que o reveste. Seguiria o conselho do Dr. João José Alves, e consultaria no Instituto do Rádium.
O câncer, no entanto, enraizara-se nas carnes do Padre Augusto, como árvore frondosa que espalha as suas raízes pelo solo adentro. Assim sendo regressou sem que nada de bom lhe acontecesse. Nenhuma evolução positiva alcançara neste seu intento.
Afirmam alguns médicos que o câncer é uma das moléstias mais cruéis, talvez a que mais atormenta o organismo do homem. A morte de um canceroso pode ser considerada o caminho mais estreito por onde atravessa o espírito humano...
O Padre Augusto, agora cansado pelas lidas de seus 74 anos, vergava agora sob o peso inclemente daquelas dores atrozes do câncer! Sempre sorridente, contorcia-se com um rosário de lágrimas escorrendo-lhe dos olhos azuis já embaciados. Ali mesmo perto estava um estojo de injeções com a caixa de morfina, lenitivo único dos cancerosos naquela remota época.
Uma pequena agulhada, um instante somente, e seus olhos brilhavam de novo envolvendo a todos numa caricia amiga!
Quando as dores eram mais profundas, delirava e falava coisas incompreensíveis, chamando a todos por determinados nomes e referindo-se assuntos de outras vidas...
A folhinha marcava 17 de Março do ano de 1931 e ele estava escrevendo justamente o último capitulo de sua vida! Acabava de chegar o Cônego Marcos Van In Premonstatense, de origem belga, para lhe dar a extrema unção.
Atravessando heroicamente aquele ciclo da dor, vergado sob o peso torturante da morte, seu olhar ficou parado por alguns instantes, envolvendo aqueles que o rodeavam, mas realmente nada mais vendo desta vida!
Repetindo aquele seu hábito de falar por enigmas, naquele conglomerado de sons mal articulados, pronunciou algumas palavras semelhantes as de “abade”... Câncer... Confessor... e exalou seu último suspiro!...
José, dito de Luciano, criado por ele, amparando-o juntamente com um seu primo de nome Silvio, ambos sufocados pelos soluços, exclamou tristemente: “Acabou-se o Padre Augusto!...” Subitamente um luto fechado caiu sobre toda a localidade! As crianças, em primeiro lugar, sentindo-se esvair aquele seu sustentáculo, o verdadeiro pedestal onde repousavam o amor e a fragrância que se espalhavam por aqueles recantos, mostravam com lágrimas sentidas o quanto era amado e querido o Padre Augusto!
Ninguém ali queria acreditar que um ser tão bondoso, tão amigo dos pequeninos, fosse traiçoeiramente colhido nas malhas da morte. Ninguém ali naquele instante se lembrava de que a morte é a prova suprema, o traço de união entre o finito e o infinito, pois até o Divino Mestre passou por ela um dia no alto do Gólgota, para mostrar aos homens que a vida não cessa com a morte, mas que ela é apenas o começo de uma nova vida!...
Deitado no seu esquife, como se vivo ainda fosse, o Padre Augusto estava revestido de sua melhor batina, presente de um amigo. Sua fisionomia tão bondosa, própria dos seres puros, aparentemente mumificada, sorria para todos aqueles que o rodeavam. Cada qual queria guardar para si uma pequena lembrança sua, um “souvenir”, arrancando sorrateiramente os bambolins da faixa vermelha que lhe apertava a cinta!
Formado o cortejo através daquela rua estreita, onde outrora o povo saudava-o com efusão, o esquife ainda não saíra do cadafalso e já a cruz dianteira chegava à porta da Igreja. Afinal entrava de novo na velha Matriz, aonde dormiria o sono dos justos no meio da nave de sua amada Igreja...
O Cônego Marcos recitou a oração dos mortos:
-“DIES IRAE, DIES IRAI, CALAMITATIS ET MISERIA...”
A cova era profunda, porquanto ninguém queria que o seu corpo se confundisse com os dos pecadores desconhecidos que ali se encontravam desde os tempos remotos de Colônia.
Como última e singela homenagem à memória daquele que fora o maior e mais dedicado dos amigos, mandaram colocar em sua tumba, como ele próprio o desejaria, apenas uma lousa simples com as seguintes palavras:
CÔNEGO AUGUSTO PRUDÊNCIO DA SILVA
Nascido a 31 de Julho de 1856
Falecido a 17 de Março de 1831.

Um grande abraço, conterrâneos. Finalizo nesta capitulo a vida do grande e inesquecível Padre Augusto, a quem Brejo das Almas, muito deve.
Enoque A Rodrigues, de São Paulo.

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Mensagem N°55812
De: Rodrigo Data: Sábado 6/3/2010 11:49:04
Cidade: Brasília DF

Há notícia de que o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal negou, no dia 4 de março, o seguimento de recurso especial que pretendia impedir a condenação definitiva do ex-prefeito de Montes Claros, Athos Avelino, condenado por unanimidade pelo TRE e tornado inelegível por 3 anos. O caso envolve um evento evangélico em praça pública de Montes Claros, na campanha da reeleição, denunciado por suspeita de “promover” o então prefeito, que acumularia ainda “o uso indevido dos meios de comunicação social”. Agora, cabe aos especialistas em Direito dizer o que vai acontecer, se o ex-prefeito e atualmente diretor do Indi pode ser candidato a deputado estadual, como pretende.

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Mensagem N°55810
De: Fátima Data: Sábado 6/3/2010 09:49:12
Cidade: Montes Claros

Com a chuva dos últimos dias, está desaparecendo a "ferida" na serra dos montes claros. Que desapareça, e não volte nunca mais. Foi uma vitória de todos impedir que a serra fosse devastada, eu creio.

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