Mural

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

3 de abril

1908 __Nasce em Queluz de Minas Ricardino Francisco Tofani filho de Felix Tofani e dona Rachel L. Tofani. Mecânico, possuiu uma oficina de consertos de automóveis em Montes Claros, onde é fazendeiro. Tem desempenhado os seguintes cargos: Presidente do Rotary Clube de Montes Claros, da Loja Maçônica Deus e Liberdade, desta cidade, Diretor do Patrimônio do Clube Montes Claros, das Escolas Reunidas e de Vice- Presidente do Clube dos Choferes. E’ sócio fundador e membro da Diretoria da Associação Rural de Montes Claros, e foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros.
1935 — Falece o cel. Luiz Maia aos 65 anos de idade fazendeiro no município de Montes Claros, tendo-se casado, em primeiras núpcias, com dona Carlota ( Quadros e, em segundas, com dona Violeta Dias Maia. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros.
1937 — Falece Gentil Sarmento. Nasceu em Montes Claros, filho do cap. Joaquim Alves Sarmento e dona Afra Rodrigues Sarmento. Exerceu a profissão de viajane comercial e era casado com dona Corina Guedes Sarmento.
1961 — São iniciadas as aulas do Conservatório Lorenzo Fernandez, instalado à rua Dr. Velloso, 486, em Montes Claros, existindo no prédio várias salas de aula música, uma de Escolinha de Arte, um galpão ballet e ginástica rítmica e ainda sala de linguagem.

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Olá, queria agradecer a todos que gostavam do meu pai Pedro Augusto Veloso Neto. A todos que foram no velório e no enterro meu muito obrigada!

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A meteorologia acertou. Choveu forte em algumas partes da cidade. O céu ficou muito escuro, mas a chuva andou escolhendo aonde cair. A última previsão do tempo encolheu a chuva de amanhã, domingo, de 13 para 2 milímetros. Agora, apenas a chuva de quarta-feira pode ser mais encorpada - 13 milímetros. Até lá, 2 e 3 milímetros por dia. Mixuruquice.

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Violência!!!Estou chocado até agora com a cena que presenciei hoje na rua Drº Santos. A violência e a insegurança tomou conta da nossa querida Montes Claros. A forma cruel como os bandidos atiraram em um cidadão de bem nos deixa de mãos atadas. Autoridades? onde vamos parar com tanta violência? E a PM ainda tem a ousadia de afirmar que o índice de criminalidade está diminuindo em nossa cidade.

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(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

2 de abril

1893 _ Em sessão da Câmara Municipal, presidida pelo Celestino Soares da Cruz, toma posse de vereador eleito à Cámara Municipal de Montes Claros, Manoel Pereira de Queiroz, como representante do distrito de Extrema.
1928 — É realizada a cerimônia da instalacão da Escola Normal Oficial de Montes Claros, sendo a sessão presidada pelo prof., Polidoro dos Reis Figueiredo, Inspetor Regional do Ensino, tendo como Diretor da Escola Luiz Gonzaga Pereira da Fonseca.
O prédio de n.° 75 da rua Cel. Celestino, onde funciona a Escola Normal, foi doado ao Estado pela Municipalidade de Montes Claros; tem dois pavimentos e mais de dez salões.
1950 — A “Gazeta do Norte” desta data noticia que um grupo de religiosas da Ordem das Mercedárias Missionárias do Brasil assumiu a direção dos serviços internos da administração do Sanatório Santa Terezinha, de Montes Claros, sob a chefia da Revma. Madre Natividade Aguiar, tendo como coadjutoras as Madres Maria Saldanha e Angélica Fernandes.
1959 — Inaugura-se a Agência do Banco Econômico da Bahia S. A., à rua Governador Valadares, 254, na cidade de Montes Claros; a bênção do prédio e respectivas instalações foi oficiada por S. Excia. Revma. Dom José Alves Trindade, Bispo Diocesano, com a presença do Prefeito Municipal de Montes Claros, do Presidente do Banco, do dr. José Toqueville, do Conselho do B.N. D. E., do Presidente da Associação Comercial de Montes Claros e várias outras personalidades. O primeiro agente do Banco Econômico da Bahia, S, A., nesta cidade, é Sebastião Alves da Silva.

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Está mesmo uma luta conseguir internet que presta em M. Claros sem cair na mais atroz exploração. Querem 600, 800 reais por um giga permanente!! Já foi dito aqui - na Europa o serviço de 20 megas sai por cerca de 20 euros - 40 reais, se tanto. Eta Brasil! (...)E não se vê um mísero movimento das "autoridades" (líderes empresarias, deputados, vereadores, prefeito, clubes de serviço, governantes enfim)para modificar a situação. Antigamente, toda a comunidade se envolvia para resolver os estrangulamentos, a melhoria da saúde, das estradas, dos telefones etc. Hoje, o silêncio é de cemitério. O das boas causas, porque, nas ruas, o barulho segue aumentando, de dia e de noite.

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Hospital de trauma será instalado no Norte de Minas - Luiz Ribeiro - Cortada por três rodovias federais - BRs 135, 365 e 251 - a Região Norte de Minas convive com frequentes e graves acidentes de trânsito. A superlotação dos serviços de pronto socorro se transformou em dos grandes problemas da assistência à saúde em Montes Claros, maior cidade da região. Para oferecer melhor qualidade no atendimento médico às vítimas de acidentes, será construído na cidade um hospital de trauma, viabilizado com recursos do Governo do Estado. O hospital de trauma será vinculado á estrutura da Santa Casa de Montes Claros, que, nesta sexta-feira, assinou convênio com a Secretaria de Estado de Saúde, visando a liberação de R$ 1,5 milhões, que serão aplicados na elaboração dos projetos do empreendimento. (...). De acordo com o superintendente da Santa Casa, Samuel Figueira, o Hospital de Trauma terá 147 leitos e terá um projeto moderno, tendo como uma das novidades espaço destinado exclusivamente para os familiares das vítimas de acidentes. Ele disse que ainda não foram levantados os custos, mas o valor previsto inicialmente para a obra é de R$ 35 milhões. A Santa Casa já recebeu a doação de um terreno do empresário Gilson Caldeira, localizado no bairro Ibituruna (área residencial). Mas, o prefeito Luiz Tadeu Leite disse que a prefeitura também se dispõe a doar um terreno junto ao Anel Rodoviário Norte, próximo ao bairro Santo Antônio e ao Exército. “Vamos observar a localização considerada melhor. A facilidade do acesso será uma questão muito importante”, afirmou. Atualmente, o Pronto Socorro da Santa Casa vive superlotado, atendendo pacientes da cidade e de todo o Norte de Minas. O diretor clínico do hospital, Tadeu Lages, disse que o serviço de urgência e emergência atende em torno de 300 pacientes diariamente. Todo dia, pelo menos 30 pessoas são deixadas nos corredores do hospital por falta de leitos. (...)

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Se a meteorologia estiver certa, teremos chuvas em M. Claros até quarta-feira. Coisa pouca - cerca de 10 milímetros, em média. Temperaturas ficam como estão, ventos também. O céu hoje não veio azul, mas com umas estepes invertidas, granuladas de branco e cinza. (Detalhe: vista do alto, M. Claros está se tornando uma cidade branca, devido ao branco majoritário dos seus prédios. É bonito. Vista do alto, embora os humanos quase não notem, há esquadrilhas de garças voando permanentemente sobre nós, mergulhando no éter. Vêm das penhas ao redor e divertem-se sobre o ajuntamento, a nos lembrar que pertencemos - todos - à mesma e única Natureza. Enquanto acabava de escrever, um bando de outras aves, que não identifiquei, veio em solenidade de embaixador dar rasantes à minha janela. Tomei o fato como alvíssaras).

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MONTESCLAREADAS

Nos anos 50, meninos viviam soltando arara na Praça Coronel Ribeiro, ou tomando um Guaraná Brotinho no bar de Nelson Vilas Boas. Lá, o notável professor Pedro Santana bebia a sua cerveja casco verde e falava de filosofia platônica. Sempre bem vestido, sorriso comedido, gestos largos e teatrais.
Pela rua Doutor Santos, passava os blocos de carnaval de rua com Dona Afra Bichara fantasiada de baiana, estilo Carmem Miranda. Nos salões do Clube Montes Claros, a foliona Nice David desfilava como a Rainha do carnaval de Montes Claros. Lazinho Pimenta comandava o grito carnavalesco gritando: “Evoê foliões!”.
As festas de santo e de fogueira na casa de Malaquias Pimenta eram a bossa do momento. Mesa farta e uma pinguela feita de tronco de árvore servindo como ponte para a travessia até o Roxo Verde. Meninos e meninas liam o Almanaque Biotômico Fontoura, que ganhavam na farmácia de Cica Peres.
No bar do Tiano, no Mercado Municipal, escutávamos uma vitrola RCA VICTOR tocando em um bolachão de acetato Cauby Peixoto cantando... “O amor é uma pérola rara/e tem a cor de um rubi...” Comíamos um pastel recheado só de vento quente e degustávamos o indefectível picolé gororoba de groselha (água pura!) do Bar Sibéria, enquanto Biô Mia e Carlúcio Ataíde tomavam uma cerveja casco escuro.
Afonso Salgado bebia e o seu cavalo o vigiava pela janela, Dulce Sarmento tocava elegantemente em seu piano de cauda, Bigode de Arame passava arredio rumo ao seu quarto nos fundos do Cine Coronel Ribeiro.
Maria Babona pedia esmola pelas ruas carregando um filho no colo!
Tuia, o folclórico escravo ainda vivo, era visto chupando bico no seu quarto de madeira na redação do Jornal de Montes Claros. A elegância de Benedito Gomes, João Ataíde, João Chaves e Píndaro Figueiredo vestindo ternos de linho S 120 branco. João Chaves de gravata borboleta e Píndaro com sapato bico fino duas cores, faziam sucesso.
Havia as bolachas tipo pastilha da padaria de Seu Tota, que grudavam no céu da boca, em frente ao estúdio de Godofredo Guedes. Na época, Patão era chamado Pé de Pato e Hélio Notinha já aplicava chaveta com figurinhas carimbadas.
Degustávamos os deliciosos salgados de Dona Zeny Priquitin, as caçarolas italianas de Duca e Nazaré. A laranjada queimadinha com bicarbonato ao lado da loja do russo, de Joel Stark.
As brincadeiras de Estrac Deixa, as brigas de rua com a turma de Odorico Mesquita no centro, de Zé Doido e Capa Preta na Igrejinha, Gabilera no Alto São João e Tatá Aquino na Rua Belo Horizonte. As guerras com caroço de mamona, estilingue feito de borracha de câmara de ar de bicicleta sueca.
Os roletes de cana caiana, as bicicletas novas na loja de Waldir Macedo, o álbum de fotografias com capa de madeira com a gravura de capa... Bem me quer, mal me quer...
A alegria das bolas G18 de capota e as peladas no campo de lama da rua Germano Gonçalves, briga com o time do Alto São João, Cinzano tomado escondido às margens do rio do Melo. Canivete Corneta, isqueiro Ronson, alparcatas Roda, pente Flamengo, Gumex no cabelo, corte Príncipe Danilo, óculos modelo Ronaldo, camisa Prist, botinha solado “new life” e o barulho sincronizado do motor do Simca Chambord. Um relógio Tissot Militar, meias Lupo, lança perfume Rodoro de metal, Aqua Velva no rosto, cheiro de sabonete Madeiras do Oriente. Camisas de gola buclê e banlon, garotas desfilando com modelos Bangu, picolés Esquibon da caixinha, a marchinha de carnaval... “Chiquita Bacana/lá da Martinica/se veste com uma casca de banana nanica/não usa vestido/nem mesmo calção...” E as balas de chocolate do bar de Adail Sarmento...
São tijolinhos que construíram uma edificação de nome “saudade”!

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Fico triste ao entrar neste site e perceber que as reclamações referentes ao barulho permanecem. Tenho vontade de voltar para Montes Claros.Quem sabe um dia quando todas essas mazelas terminarem...

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Endereço: “gerações futuras”

Waldyr Senna Batista

“Vamos melhorar o trânsito de nossa cidade. Respeite a sinalização”, diz a Prefeitura em faixas instaladas em vários pontos. É muito pouco para um problema cuja dimensão exige tratamento de choque. São duas frases que sugerem reflexões. A primeira, com mensagem óbvia. Não há quem não deseje melhorar o trânsito da cidade. Qualquer cidade. Em Montes Claros, especialmente, onde o trânsito constitui o maior problema da população na atualidade. Acoplada a ela a segunda frase, fica parecendo que a solução é simples: basta obedecer as regras. Mais: sugere que o problema existe porque não se respeita a sinalização. Então a fórmula mágica é: cumpriu, resolveu. E não é bem assim. Aliás, não é assim. Tomara que essas faixas sejam parte de esquema bem mais consistente de educação da população para o trânsito. Procedimento que, para surtir efeito, precisa ser, além de amplo, insistente. Mas que, se não vier acompanhado de investimentos em infraestrutura, não levará a nada. Em Montes Claros, defeitos de origem complicam essa babel do trânsito. As ruas foram feitas para carros-de-bois, muito antes do aparecimento do automóvel. E as gerações seguintes não tiveram visão ou meios para adaptá-las aos então novos tempos: as ruas continuaram estreitas, sinuosas e com quarteirões muito curtos. Isso explica os engarrafamentos cada vez maiores, aproximando-se do caos total, enquanto os responsáveis pelo setor insistem em que a solução é apenas instalar semáforos em pontos críticos e fazer a inversão de mão de direção nas ruas mais complicadas. A vez agora é da avenida Cel. Luiz Maia, no Cintra. São tantas as mudanças que há ruas que já passaram pelo processo várias vezes(Dr. Santos, Dr. Veloso, Cel. Joaquim Costa, Camilo Prates, São Francisco, por exemplo), subindo e descendo, depois descendo e subindo, enquanto o problema mais se complica. Simplesmente porque, subindo ou descendo, as ruas da cidade não comportam a quantidade de veículos que tentam transitar por elas. Isso já foi dito aqui dezenas de vezes, e continuará sendo repetido até que alguém se convença de que já passou da hora de medidas paliativas ou apenas de faz-de-conta. Montes Claros vai parar num engarrafamento total e definitivo, não demora muito tempo. A atual administração até que começou bem, mostrando-se aparentemente preocupada com o problema do trânsito. Pagou R$ 600 mil ao arquiteto Jaime Lerner, de fama internacional, por projeto que solucionasse o problema. Em vez de projeto de trânsito, o urbanista produziu um plano de urbanização ambicioso, como se estivesse trabalhando para Curitiba-PR, considerada a cidade brasileira mais bem servida em matéria de trânsito(em parte graças a ele mesmo). Mas sua proposta está distante da realidade local, prevendo a expansão do centro, de forma que, como explicou, sua energia se expandirá em todas as direções, até abranger toda a cidade – quem sabe uma nuvem benfazeja. Ele batizou o plano de “acupuntura urbana”, que seria barato e eficaz, evitando a prática de cirurgia radical. No entanto, sem indicar onde encontrar espaços para os devaneios, imaginou veículos cedendo lugar a calçadas amplas, com arborização, paisagismo e “mobiliário urbano exclusivo”, que inclui até ciclovias, sem esquecer a despoluição visual e sonora e a criação de corredores para uso de veículos de transporte coletivo. Dois aneis dinamizarão a circulação de carros para a interligação de várias partes da cidade. Tudo planejado para que o trânsito flua com rapidez, diz ele, advertindo: “Este plano é um compêndio para futuras administrações, que certamente será adotado por futuras gerações”. O problema é que a cidade precisava de projeto para dois anos atrás. Como o que foi elaborado destina-se a “gerações futuras”, certamente foi enviado ao destinatário. Quanto ao trânsito, a Prefeitura permanece no ponto em que sempre esteve: estampando faixas nas esquinas, enquanto as ruas vão se entupindo de carros que infernizam a vida da população, conclamada a respeitar a sinalização.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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(...) É muito grave a constatação: "imóveis estão sendo transferidos em cartórios do Norte de Minas sem que os donos saibam" - confirma advogado. A Corregedoria do Tribunal de Justiça está sendo informada. (...)

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Gostaria que as autoridade viesse verificar de perto a envasão que está ocorrengo ai no corrego das melancia no bairro Santa Laura. Isso e um absurdo!!!

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(...) Os serviços de internet em banda larga são muito precários em M. Claros. Já usei praticamente todos e continuo a procura de um que funcione, por preço decente. Não existe. Na Europa, por 15 euros (30 reais, mais ou menos) é possível ter um serviço super-rápido, com velocidade acima de 20 megas. É preciso aumentar a concorrência para ver se a solução chega junto.

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As fotos são dos anos dourados - década de 50. Na primeira, no dia 30 de abril de 1957, pouco antes das comemorações oficiais do Centenário, os casais Konstantin/Yede e Mozart Caldeira/Alice estão em festa em local não identificado. A segunda foto, também em residência não definida (provavelmente chalé da rua Camilo Prates, depois demolido), captura os notáveis da cidade naquele período: da esquerda para a direita - médicos José Estevan Barbosa e José Souto (com Aluízio Pinto entre eles), dentista Mozart Caldeira, médicos Geraldo Machado, Deusdará, Antônio Augusto Veloso, Konstantin, Mário Ribeiro, João Valle Maurício, Aroldo Tourinho e Jason. O último é o jornalista Oswaldo Antunes, que sustentou o funcionamento d "O Jornal de Montes Claros". lendária publicação, por cerca de 40 anos.

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Notícia dada hoje pelo jornal "O Estado de S. Paulo": Cremação de Alencar pôs foco no caso de suposta filha -Eduardo Kattah, Marcelo Portela e Daiene Cardoso - A decisão da família pela cremação do corpo do ex-vice-presidente José Alencar trouxe à tona novamente a ação judicial movida pela professora aposentada Rosemary de Morais, de 55 anos, para ser reconhecida como sua filha. A família alega que atendeu a um pedido do próprio Alencar, mas nesta quinta-feira, 31, durante o velório, circularam informações de que o corpo de Alencar poderia se enterrado em vez de cremado. Especulações de que a decisão pela cremação poderia levar à anulação da possibilidade de prova material - obtida por meio do exame de DNA - causou desconforto entre familiares e outros presentes. Rosemary, que mora em Caratinga (MG), cogitou comparecer ao velório, mas acabou desistindo, com receio de "se sentir uma intrusa". "Penso que é um direito deles. O certo seria colher material (genético) dele antes de fazer a cremação. Não sou eu que tenho de provar, eles é que têm", afirmou Rosemary ao Estado. "Nem quis ir ao velório para não dar motivo, para não atrapalhar em nada, dizer que eu fui atrás de mídia. Estou quieta no meu canto. Para o advogado da professora, Geraldo Jordan de Souza Júnior, caberia à família fazer a reserva do material genético para contestar a alegação de paternidade, uma vez que sua cliente foi declarada filha legítima pelo juiz José Antônio de Oliveira Cordeiro, da Vara Cível de Caratinga.

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Tarifa de ônibus sobe de R$ 1,90 para R$ 2,10 – O Conselho de administração da Empresa Municipal de Trânsito e Transportes de Montes Claros ( MCTrans) oficializou ontem o aumento da tarifa do transporte coletivo urbano de R$ 1,90 para R$ 2,10. O valor passa a valer em 10 de abril. O Ministério Público havia recomendado o preço máximo de R$ 2. As duas viações que exploram o serviço reivindicam R$ 2,40. A proposta da nova tarifa será encaminhada ao prefeito Luiz Tadeu Leite, a quem cabe assinar o decreto autorizando o reajuste. O último aumento foi em abril de 2009, quando a passagem subiu de R$ 1,55 para R$ 1,90. O presidente da MCTrans, Paulo Jacinto, diz que a tarifa foi decidida a partir da análise de uma planilha técnica. Mas, em 4 de março, o promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caíres, da Curadoria do Cidadão contestou o valor da MCTrans. Segundo o MP, o estudo que apontou o índice de aumento baseou-se em dados errados de quilometragem rodada e passageiros. Pelos cálculos da promotoria, a passagem deveria ser de R$ 1,976, e não de R$ 2,125, como sugere a MCTrans. Até o fechamento desta edição, o MP ainda não havia sido comunicado oficialmente da decisão da MCTrans de manter o reajuste já apresentado.

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A coluna de Carlos Lindemberg, na edição desta sexta-feira do jornal Hoje em Dia, divulga que, ontem, durante o velório no Palácio da Liberdade do ex-vice-presidente José Alencar, muito ligado a Montes Claros, a presidenta Dilma garantiu ao governador Anastasia que vai criar a Universidade Federal do Norte de Minas, dando o nome de José Alencar ao campus. Veja o tópico:
"A propósito de José Alencar, a presidente Dilma Rousseff, num momento menos solene do velório, e num outro salão do Palácio da Liberdade, comentou com o governador Antonio Anastásia a luta do vice pela criação em Montes Claros da Universidade Federal do Norte de Minas, ideia do deputado Gil Pereira, encampada por José Alencar e feita promessa de campanha da então candidata. Dilma reafirmou sua disposição de criar a Universidade na cidade que tem 19 unidades de ensino superior, 18 delas particulares, 25 mil universitários, e uma demanda regional de 240 mil vagas. Criada a Universidade, o seu campus já tem nome: vice-presidente José Alencar Gomes da Silva. Ainda a propósito de José Alencar. Foi dele a iniciativa de fazer incluir no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a restauração da BR-135, que liga Belo Horizonte a Montes Claros, ato concretizado por Lula, na presença dele, a seis de abril de 2009, durante reunião da SUDENE naquela cidade."

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Manoel Hygino dos Santos

Konsta: in memoriam

Com o falecimento de Konstantin Christoff em 21 de março último, no lugar em que seus pais, procedentes da Bulgária, elegeram para viver e laborar, desaparece uma importante fase na história da maior cidade norte-mineira. Darcy Ribeiro, seu companheiro de tertúlias, comentava que o casal trasladado, com seu passado e seus costumes, ao sertão, ensinou os moradores da terra prometida a comer tomates e verduras. É verdade. Aquelas nossas gentes, bem identificadas com personagens de Guimarães Rosa, eram viciados a comer carne, de boi, de porco, galinha aos domingos ou na recepção a visitas. Ocasionalmente, de caça apanhada nos matos, principalmente veado, anta, paca ou tatu, pego pelo rabo, ou peixe pescado no Rio Verde. O casal contribuiu para mudar hábitos, até porque, graças aos conhecimentos que trouxeram da Europa, fizeram que os tomates ganhassem tamanho miraculoso, não mais aquelas frutinhas do tamanho de uma uva. Eram dois irmãos: Raio, que se diplomou em química industrial na Faculdade em Belo Horizonte: depois, Konstantin, que se sentiu atraído à Medicina, e muito bem se deu, para satisfação pessoal e saúde e vida da pacata população do interior. Pormenor: ambos eram exímios no traço, excelentes desenhistas. Raio nasceu em 3 de março; Konstantin se foi em 21 de março, bem próximo ao mês dos Idos, que culminaram com o assassinato de César no Senado, 44 anos antes de Cristo Jesus. Um acidente roubou a vida do engenheiro, enquanto o médico lutava pela existência saudável do sertanejo. Ambos se sentiram fascinados pela terra escolhida por Cristo, pai e D. Rosa. Formados, voltaram ao interior, aprestados para a profissão, muita disposição de luta, tenacidade, certeza de estarem no lugar certo. Lá pelo ano 2006, o médico e notável artista plástico, o grande pintor, escultor, fotógrafo, sofreu um AVC, que lhe dificultou a fala. Depois, em outra fase, internado na Santa Casa, perdeu o filho, arquiteto nomeado, já sofrido com o Mal de Parkinson, morto subitamente, na porta do hospital, a que fora visitar o pai. Celebrado nas artes, inclusive na de Hipócrates, com sua barba de profeta como o pai, Konstantin era um homem simples, um sertanejo nascido em distante região da Europa. Não fazia pose de bom; era bom. Servia a Deus, mesmo quando dizia não o conhecê-lo, supostamente agnóstico como Darcy Ribeiro, de que se tornou parente com o casamento com Yede, a companheira admirável que soube estar a seu lado na desdita da doença ou na glória de exposições internacionais. Propala-se que toda unanimidade é burra ou tola. Nada tão falso. Os eflúvios de sentimento pelo desaparecimento de Konstantin uniu todas as cores, escolas de arte, inclinações religiosas, representações de agremiações políticas. Afinal, ele estava acima. Desde que ilustrou meu pequeno livro, juvenil, posso dizer, conquistou a crítica, não porque desejasse conquistas, mas porque foi um artista notável, um cidadão que honra o Brasil em que se radicou.

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Desde cedo, a PM faz operação no Morro do Frade, hoje Vila São Francisco de Assis, a procura de drogas e traficantes.

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(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

1.° de abril

1835 — Realiza-se a primeira sessão judiciária do Conselho de Jurados, em Vila de Montes Claros de Formigas, presidida pelo primeiro Juiz de Direito da Comarca, dr. Jerônimo Máximo de Oliveira e Castro.
1840 — Presta juramento perante o Presidente da Câmara Municipal e toma posse do cargo de Coronel Chefe da Legião de Guardas Nacionais do município de Montes Claros de Formigas o cel. Pedro José Versiani, em substituição ao cel. José Pinheiro Neves.
1907 — Olympio Prates toma posse do cargo de Oficial de Secretaria, interinamente, da Câmara Municipal de Montes Claros.
1942 — E’ inaugurada, em Montes Claros, a linha aérea da Panair do Brasil, Rio-Belo Horizonte-Montes Claros-Salvador-Recife, tendo como agente A. de 0liveira.
1946 — A Agência do Banco do Brasil S. A., de Montes Claros, muda as suas instalações da praça Dr. Carlos, para o edifício Pedro Montes Claros, situado na esquina da rua Presidente Vargas com a Dr. Velloso.
1955 — Por portaria de S. Excia. Revma. Dom Luiz Vietor Sartori, é nomeado Vigário Geral do Bispado monsenhor Gustavo Ferreira de Sousa, Chanceler da Cúria e Diretor do Colégio Diocesano.
— E’ inaugurada a Alfaiataria Drumond, de propriedade e direção de Wilson Drumond, à rua Governador Valadares, 96, na cidade de Montes Claros.
1956 — Antes de deixar a Diocese de Montes Claros, S. Excia. Revma. D. Luiz Victor Sartori assina a portaria nomeando monsenhor Gustavo Ferreira de Sousa, Governador do Bispado, com faculdade de Vigário Geral, cargo que exercerá até o dia 6 de maio de 1956, data em que Dom Luiz tomará posse do Bispado de Santa Maria, no Estado do Rio Grande do Sul.
1958 __Falece, em Belo Horizonte, Antônio Venâncio. Foi um dos mais ativos colaboradores em diversos emprendimentos de relêvo no Norte de Minas, a começar da construção do ramal de Montes Claros da E. F.C.B. Nesta cidade trabalhou na construção da barragem do Pacuí, como administrador da firma empreiteira Spyer & Cia., para o abastecimento de potável à população montesclarense. Construiu a Praça de Esportes como encarregado do Prefeito Municipal de Montes Claros, dr. Antônio Teixeira de Carvalho. Como Mestre de Obras, trabalhou na barragem da cachoeira de Santa Marta para fornecimento de energia elétrica a Montes Claros e outras cidades, tendo-se também, encarregado de empreitadas de trechos de estradas de rodagem, por conta própria. Em todos os empreendimentos em que tomou parte, fôsse administrador, fôsse como firma individual, sempre desobrigava com zêlo extremo, com a máxima eficiência, dedicação e honestidade.
— O dr. Alfeu Gonçalves de Quadros assume o cargo Prefeito Municipal de Montes Claros.
1959 — Falece Manoel Alves de Oliveira, aos 83 anos de idade, em sua fazenda do Rebentão dos Ferros. Manoel Viriato, como era mais conhecido, nasceu em Espinosa, Minas, filho de Viriato Gonçalves de Oliveira e dona Amélia de Brito. Casou-se com dona Maria Rodrigues Durães e era fazendeiro no município de Montes Claros.
1962 — Realiza-se, em Montes Claros, uma concentração ruralista da região, sob os auspícios da Federação das Associações Rurais do Estado de Minas (FAREM), em que são debatidos problemas relacionados com a classe.
— A “Gazeta do Norte”, desta data noticia que foi instalada, na cidade de Montes Claros, a sede do 3.° Distrito da Campanha de Erradicação da Malária, chefiada pelo dr. Levi Lafetá.

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Com o céu azulzinho, a meteorologia comunica que pode ter pancadas de chuva em M. Claros até a próxima quinta-feira.

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Suspeito de matar padre em Montes Claros muda versão do crime - O homem que havia confessado ter assassinado o padre Romeu Drago, de 56 anos, em Montes Claros, no Norte de Minas, mudou sua versão e passou a atribuir a morte a uma dupla que estaria extorquindo o religioso. Na quinta-feira, Marden Santos Matarazzo, de 22 anos, fez a reconstituição do crime, ocorrido na noite de 19 de fevereiro. O acusado foi preso seis dias depois, com o automóvel que pertencia à vítima. Quando foi detido, ele alegara ter cometido o assassinato ao reagir a um suposto assédio sexual. O pároco teve o corpo carbonizado. Para a polícia, a nova história é fantasiosa.

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Há uma banda tocando a toda altura numa escola entre os bairros São Luiz e Melo. (...) Onde está a secretaria do Meio Ambiente e a Patrulha do silêncio?? (...)

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Iara velloso Ramos Tribuzzi, comunica o falecimento do seu primo Pedro Augusto Velloso dos Anjos, hoje 31-03-2011, em Belo Horizonte. O sepultamento será em Montes Claros, amanhã 01-04-11.

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Comunicamos, com pesar, o falecimento de Maria Dias Barbosa, viúva de Osmani Barbosa. O velório será a partir das 17 horas na Santa Casa e o enterro será ás 09:00 do dia 01 de abril de 2011, no cemitério de Montes Claros.

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A pedreira não faz detonações no horário informado.

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Com relação a noticia da pedra Maia que desmente o fim do mundo, digo o seguinte: Toda a midia especializada que faz relatos ao ano de 2012, nunca falou em fim do mundo, mas, em uma transformação da terra, do seu povo e de tudo que nela há. Falam no inicio de uma nova era, um novo modo de vida, uma nova concepção de valores éticos e morais. Naturalmente que não estão totalmente descartadas a probabilidades de que ocorram grandes desastres naturais, pois só eles tem a capacidade de transformar mentes e corações, mas não há que se falar em FIM DO MUNDO, porém, num RECOMEÇO DO MUNDO, ou, no inicio de um MUNDO NOVO.

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Na primeira foto, em lugar desconhecido (será a Praça de Esportes?), o casal Yede/Konstantin - com o inseparável cachimbo, está na companhia do médico-anestesista Jason Teixeira, baluarde da Santa Casa. O quarto personagem à mesa parece ser o advogado Bento Campos. A segunda imagem mostra o dr. Konstantin visitando em Brasília o Palácio da Alvorada, que acabava de ser concluído. Está acompanhado dos primos Dio Colares e Mozart Caldeira.

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Há um profundo fosso separando a realidade das ruas e os aproveitamentos políticos. Não há como deixar de ver esses "aproveitamentos" até nas exéquias, devidas, ao ex-vice-presidente José Alencar. O mundo político, às vezes de pouca ética, se vale da boa fama e da trajetória do rapaz pobre de Muriaé que, a despeito de toda dificuldade, triunfou no mundo dos negócios e também na política. Os "aproveitamentos" deveriam ser dispensados, até em respeito à família. (...)

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O "Patrão" da Marujada, Miguel Sapateiro, acabou não sendo velado em espaço público - como era do desejo da família. Mais eficiente foi a sucessão entra marujos - assume como "Patrão" o contra-mestre Tone Cachoeira. O ameno Miguel Sapateiro morreu em decorrência de embolia nas pernas, que evoluiu para duas paradas cardíacas. Depois de 50 anos de participação, as Festas de Agosto deste ano não terão a figura risonha de Miguel, de 80 anos. Segue a Nau Catarineta.

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Estou transitoriamente no Rio e, aqui, lendo a Mensagem n. 67064 - Efemérides Nelson Vianna, na parte final deparei-me com o nome do Dr, Álvaro Marcílio. Ele foi Secretário Estadual da Agricultura do governador JK (1951/1955). Sinto que valores vão sendo aos poucos esquecidos. Faço um apelo aos confrades do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, e a outras pessoas que conheceram o Dr. Álvaro Marcílio, para um levantamento de dados sobre sua vida, para os anais da História regional.

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Isto não é tremor gente. É um pedreira que encontra-se no bairro Ibituruna que está acabando com a serra bem como as casas nas imediações, causando rachaduras. Cada tremor desse é a explosão de dinamite feita pela pedreira.

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Agora cedo, por volta das 07:05hs., um caminhão Mercedes bens – bicudinha, placas JSO 5671 – Mortugaba-BA., que transportava carvão, tombou-se na curva da UVALE, mais conhecida como “Curva da Morte”, entre a cidade de Porteirinha e Janaúba-MG. O acidente foi tão grave, que envolveu, na operação resgate, o SAMU, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Estadual, Militar, Civil, e, quando já estava de saída, encontrei com o caminhão guincho/rebocador. Segundo curiosos, o motorista, que se encontra preso às ferragens, afirmou que nunca mais irá dirigir caminhão.

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A MC Trans voltou atrás na decisão de colocar contra mão de direção na rua Juramento, depois de muita confusão no local. Lamentável a falta de estudo de situação e planejamento porparte da empresa, gerando transtornos e gasto público desnecessário.

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(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

31 de março

1875 — E’ celebrado o contrato da Câmara Municipal de Montes Claros com o cidadão Francisco Barbosa de Oliveira, para o sustento dos presos pobres da Cadeia local, a 250 réis a diária, por cabeça, almôço e jantar. O almôço consiste em feijão, arroz e carne, tudo são e bem cozido. Com a farinha que for precisa. O jantar consiste no mesmo e café adoçado com açúcar ou rapadura bem clara, boa.
1897 — Por ato do Govêrno, é removido para a Comarca de Montes Claros o dr. José Tomás de Oliveira, Promotor de Justiça da Comarca de Carmo do Parnaíba.
1905_ Nasce, em Coração de Jesus, Minas, o jornalista Januário Newton Prates, filho do major Antônio Prates Sobrinho e dona Januária Olegária Lafetá Prates. Jornalista, de renome internacional, cronista inspirado e fecundo, tem sido fundador e diretor dos mais importantes jornais de Minas: Fundador e Diretor do “Estado de Minas”, do “Diário da Tarde”, de “Fôlha de Minas”, e das revistas “Cidade Verde” e “Novidades”, de Belo Horizonte, onde também foi
Redator do “Diário do Comércio” e do “Minas Gerais.” Foi Redator Chefe da “Fôlha Carioca” e Redator Político de “A Noite”, no Rio de Janeiro. Fundador e primeiro Redator-Chefe dos jornais falados da Rádio Inconfidéncia, de Minas Gerais; primeiro Presidente do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais. Assina uma crônica diária na Rádio Nacional, do Rio de Janeiro. E’ membro do Instituto Histórico de Ouro Prêto, pertenceu à Direção da Associação dos Escritores de Minas e União dos Trabalhadores do Livro e do Jornal. Publicou o livro de histórias para crianças, “João Manoel, o braço da lei”, e tem em preparo livros de crônicas e o de memórias, “História de um menino”. E’ Fiscal de Rendas aposentado.
1928 — A “Gazeta do Norte” desta data noticia o falecimento em Calcutá, Índia, de Antonino da Silva Neves, natural do Norte de Minas, autor de monografias de municípios norte mineiros, dos quais foram publicadas a de Boa Vista do Tremedal e a do Rio Pardo, de Minas, em que, acidentalmente, faz, com frequência, referências históricas ou de outras naturezas ao município de Montes Claros.
1932 — Por ato do Govêrno do Estado, são nomeados, para Juizes de Paz do distrito da cidade de Montes Claros, Benedito Gomes, Olympio de Abreu e João Nobre de Oliveira.
1935 — Toma posse a Diretoria da Ordem dos Advogados Brasil, subsecção de Montes Claros, tendo como Presidente o dr. Alvaro Marcilio.

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Sobre a Mensagem N° 67060.Sou acadêmica de faculdade no bairro Ibituruna e às vezes tenho a impressão de tremores... a carteira "vibra" como se tivesse um celular tocando. Numa dessas vezes eu e alguns colegas pensamos até em terremoto.

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respondendo a mensagem de beatriz: hoje realmente senti um leve tremor na minha casa. moro no jardim panorama, final da rua santa maria. deve ter durado uns dois segundos, achei até que fosse o vento mas nesse momento eu estava na minha cozinha e a janela estava fechada, quando vi sua mensagem tive certeza que foi um tremor, leve mas foi.

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Um fato intriga a polícia de Montes Claros. Moça de cerca de 30 anos foi baleada durante show no Parque de Exposições, nos últimos dias, e não há a menor indicação de onde possa ter saído o tiro. A vítima estava participando do show, logo no começo da apresentação de uma dupla sertaneja famosa, quando levou a mão aos cabelos, na altura da nuca. Sentiu um repuxão na mão, que começou a sangrar abundantemente. O sangue era tanto que foi preciso colocar um absorvente de emergência no ferimento, enquanto conduziam a moça para o hospital. Lá, foi feito o procedimento para estancar o sangue, depois do que a moça retornou para casa, muito assustada. Em casa, sentiu mais dores no ferimento e voltou ao hospital. Foi a radiografia, só então pedida, que identificou uma bala inscrustada no dedo indicador da mão direita. Perplexos todos, deduziram que ela teria levado um tiro na nuca e provavelmente morrido se, no momento, acidentalmente não tivesse levado a mão aos cabelos. A moça estava no meio da multidão, na pista, quando foi atingida pela bala perdida. A pergunta: de onde saiu o tiro? Este é o mistério que intriga a família e também a polícia. Havia milhares de pessoas no show. A moça tem problemas graves de diabetes e, por isto, está aposentada. Agora, vai precisar de muitos cuidados médicos para restaurar os danos causados pela bala na mão. Ela, que teme locais públicos, agora está apavorada - como todos que tomaram conhecimento do fato.

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No prédio onde trabalho, no bairro Ibituruna, alguns colegas e eu temos sentido periodicamente uns bates surdos na estrutura do prédio. Hoje sentimos por volta das 11 da manhã. Alguém que trabalha ou mora nas proximidades poderia dizer se tem percebido estes bates? ou seriam discretos tremores?

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As fotos do Dr. Konstantin. Na primeira, em restaurante não identificado, provavelmente nos anos 50, Konstantin espera o jantar, tomando cerveja com os médicos Antônio Soares Veloso, Luiz Pires e João Valle Maurício. Na ponta da mesa, está Sebastião Mozart Caldeira, dentista, amigo de infância e colega de Konstantin na Escola Normal Oficial de Montes Claros. A segunda foto reúne os três médicos que nas décadas de 50/60 sustentaram o atendimento clínico na Santa Casa: Luiz Quintino, Aroldo Tourinho e Konstantin. Faltou na foto o anestesista Jason Teixeira, que completava o corpo clínico do hospital, naquela década.

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Tam vai comprar 31% da Trip em nova aliança aérea A Tam e a Trip assinaram ontem uma carta de intenções que pode resultar na compra, pela Tam, de 31% das ações totais da Trip, sendo 25% do seu capital social votante e o restante em ações preferenciais.O objetivo da carta, segundo comunicado das empresas, é "identificar eventuais oportunidades para o fortalecimento e a expansão dos seus negócios, por meio do desenvolvimento de uma aliança estratégica complementar ao acordo de code-share existente entre as duas companhias". Se houver a participação acionária, o acordo também dependerá de aprovação das autoridades brasileiras. Ainda no comunicado, a Tam diz que "procura capturar o crescimento do mercado e ter uma exposição mais significativa no nas rotas de média densidade. As rotas atuais da Tam e da Trip, em sua grande maioria, são complementares". Em Montes Claros a Trip já é parceira há muito tempo em vôos em "Code-Share" onde as duas empresas - em acordo - complementam as suas rotas inclusive com a Tam oferecendo no seu site o destino e origem MONTES CLAROS na auisição dos bilhetes. Literalmente "no ar" as possibilidades de vermos melhoras no atendimento local e um maior incremento e integração nas rotas de ambas comaumento das opções de consequetemente de concorrência - nos trazendo melehor serviços e melhores preços.

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Com grande pesar recebemos a noticia do falecimento de José Alencar e, entre elas, a afirmação de que ele criou em Montes Claros a COTEMINAS. Por que será que ele, não sendo de Montes Claros foi criá-la em Montes Claros? Com todo respeito que José Alencar merece, o criador da COTEMINAS foi Luiz de Paula Ferreira. O projeto já estava pronto quando Luiz se encontrou com José Alencar em Ubá/MG em 1965 ou 1966, se não me engano. Eu estava com Luiz de Paula em Ubá, uma de suas viagens como Governador do Rotary. Sinto que isso não tenha sido lembrado quando a imprensa falou, hoje, de Montes Claros para o Brasil.

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Por obra do destino, Deus permitiu a minha convivência com as mais diversas figuras, desde aquelas mais simples (porém, não menos importantes) até nomes de destaque nacional. Uma dessas figuras foi José Alencar, político sério, exímio empresário e acima de tudo, um grande homem, que, conforme mensagem publicada neste espaço, tinha um carinho especial por Montes Claros, participava de momentos políticos, sociais e das manifestações culturais.
Aproximei de José Alencar em 1993, quando ele era presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas (Fiemg). Uma entrevista com ele foi o cerne de uma série de reportagens sobre a Retomada do Desenvolvimento do Norte de Minas, que, pouco depois seria premiada (minha primeira conquista, por sinal).
Tempos depois, em março do ano 2000, recebi, através de Luiz de Paula (outra figura ímpar), convite para participar da festa comemorativa dos 50 anos de vida empresarial de José Alencar. Na ocasião, generoso como sempre, Luiz de Paula disse que o próprio Alencar lembrou do meu nome. Acabei testemunhando o primeiro encontro entre o fundador da Coteminas e Luiz Inácio Lula da Silva.
O encontro foi marcante para que os dois fizessem a dupla que viria a comandar o Brasil por oito anos. Aliás, foi em Montes Claros, em fevereiro de 2002, que Lula selou com José Alencar a chamada união “trabalho e capital”. Cobri o acontecimento. Mas, é algo para a história contar.
José Alencar eleito vice-presidente continuei acompanhando a sua trajetória e fazendo a cobertura, sempre sendo convocado para ouvir suas opiniões sobre os mais diversos eventos. Por mais de uma vez, me atendeu ao telefone.
Veio a doença. Recebi a incumbência de acompanhar o caso. Foram muitos os fatos. Lembro-me, por exemplo, de um dia, quando toda a imprensa nacional estava “lá embaixo”, na porta do Sírio Libanês e, dentro do quarto do hospital - quando eu falava com o seu assessor -, o próprio vice –presidente se prontificou a falar comigo ao telefone. Não era simplesmente comigo que ele quis falar, mas com o povo brasileiro e com os mineiros, especialmente, com o povo de Montes Claros. Então, os méritos não foram meus. Mas, dele, pela simplicidade e carinho com as pessoas – valores inabaláveis.
Também foram muitos “plantões”. Ganhei a confiança dos doutores Paulo Hoff e Ademar Lopes, da equipe responsável pelo tratamento do ex-vice-presidente. Foram inúmeras vezes que o doutor Paulo Hoff, mesmo dentro do hospital, não se importou em me atender, porque sabia que em lugares distantes existiam milhares de pessoas ávidas por noticias e rezando pela saúde do seu paciente. Com o doutor Ademar acabei estabelecendo mais do que uma relação repórter-médico: a amizade verdadeira. Ele é mineiro de Delfinopolis.
Á medida que o tempo passava, cada vez mais despertava em mim um sentimento de admiração a José Alencar. Repórter não pode ser parcial. Mas, no caso, eu confesso que tornei-me parcial -parcialidade a favor da vida -. Virei um torcedor para sua superação. A cada cirurgia bem sucedida ou quando ele deixava o hospital, eu comemorava. Ouvi dele muitas frases que me fizeram dar mais valor à vida, às pessoas de bem. Compreendi que inteiramente que o TER tem sua importância. Mas o SER vale mais.
Teria muito mais a contar. Mas, aproveito esse espaço para agradecer a José Alencar e a Deus o aprendizado. Não poderia deixar de agradecer a todos que, de alguma forma, me ajudaram em momentos difíceis, como os doutores Ademar Lopes e Paulo Hoff, colega José Roberto Burnier, d. Nilza, d. Norma e Luiz de Paula Ferreira.
José Alencar vai nos fazer falta. Mas, o seu exemplo fica para sempre.

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Médicos e enfermeiros que cuidaram do dr. Konstantin no tempo em que ficou internado na Santa Casa, quase um ano, ficaram impressionados com sua resistência física. Ele permaneceu inconsciente quase o tempo todo, monitorado por aparelhos, mas exibia uma resistência incomum. Nos últimos dias, os aparelhos várias vezes sugeriram a falência iminente do organismo, mas ele ressurgia, reunindo forças não se sabe de onde. Dava um suspiro, e recomeçava a luta pela vida assim como a conhecemos. Há dúvidas se o dr. Konstantin ligava-se integralmente ao mundo externo. Sequer está certo se tomou consciência plena da morte do seu filho do meio, o arquiteto Andrey, há cerca de 6 meses. O filho mais velho, Rayo, tentou comunicar a partida do irmão ao pai, numa sessão de muitos abraços, e uma lágrima pareceu descer dos seus olhos. Konstantin, na cama da Santa Casa, à qual deu a vida, demonstrava espantosa resistência, e a explicação logo foi revelada: desde criança, ele se alimentou exclusivamente de frutas e verduras, cultura que aprendeu com o pai búlgaro, verdureiro exemplar desde o país natal. O casal e os dois meninos chegaram nos anos iniciais do século passado e mantiveram aqui a atividade sementeira de lá, ensinando à população nativa hábitos saudáveis de alimentação. Konstantin e o irmão tinham cerca de 8 anos. Rayo, engenheiro, casou-se com linda moça húngara, que conheceu no Rio, mas um acidente com avião na Jaíba pôs fim à vida apaixonada do casal. Os bons hábitos alimentares, frugais, deram ao futuro médico uma saúde exemplar, até que há cerca de 4 anos, em casa, ele sentiu o acidente vascular cerebral. Perdeu a voz, embaraçada, e as palavras que lhe restaram vinham quase sempre em búlgaro, a lingua da infância. Mas, manteve-se ativo e alerta, até que o agravamento da enfermidade, num quadro de pneumonia, o levou para a Santa Casa, há cerca de um ano. Ele gostava de repetir aos amigos: ao se formar, já no dia seguinte, entregou-se ao trabalho na Santa Casa. A mesma casa de caridade e misericórdia que o viu devolver a alma ao Criador, na tarde de segunda-feira da semana passada. Muito há de se falar a respeito da rica vida do Dr. Konstantin. Ninguém conseguirá resumi-la.

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(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

30 de março

1884 — O “Correio do Norte” desta data noticia que o Revmo. Padre Maximiano da Silva Pimentel assumiu o cargo de Juiz de Direito da Comarca de Montes, tendo reassumido as funções de Juiz Municipal e órfãos dêste Têrmo o suplente Joaquim Alves Sarmento.
1887 — Falece dona Eva Bárbara Teixeira de Carvalho aos 58 anos de idade. Era filha de Antônio Teixeira Carvalho e dona Rosa Frutuosa de Lima. Casou-se com o professor Serafim Gonçalves Guimarães, que foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros. Grande educadora, a princípio professôra particular, depois ocupando a cadeira de Instrução Primária, para o sexo feminino, em Mpntes Claros, foi aposentada neste cargo, com todos os vencimentos, a 19 de abril de 1871. Mesmo depois de afastada do exercício, continuou a ensinar às moças que lhe eram confiadas princípios da educação moral, doméstica e literára Incentivada pelo dr. Carlos Versiani, Vigário Gonçalves Chaves e pelo cel. José Rodrigues Prates, mandou buscar em Diamantina o Mestre de música, Risério Alves Passos, e assim fundou a banda de música Euterpe Montesclarense, em 1856, a qual saiu à rua, pela primeira vez, para festejar a elevação da Vila de Montes Claros de Formigas à categoria de Cidade de Montes Claros, em 1857. A banda de música Euterpe Montesclarense sempre tomou parte em todos os acontecimentos importantes da cidade ou do País, recusando-se, porém, a comparecer aos festejos promovidos pela Municipalidade, nas comemorações da proclamação da República. Teve a duração de um século, a tradicional e querida corporação musical.
1897— Nasce, em Montes Claros, o dr. Pedro Lessa Spyer, filho do cel. Antônio Augusto Spyer e dona Celina Lessa Spyer. Fêz o curso primário em sua terra natal, o secundário, em Belo Horizonte, diplomando-se pela Escola de Minas, de Ouro Prêto, em 1921, tirando o sétimo lugar em sua turma. Trabalhou em serviço de divisões de terras, no Norte de Minas, foi engenheiro da Secretaria da Agricultura do Estado, tendo sido comissionado para proceder à medição e demarcação da fazenda da Jaíba. Empreiteiro de trechos da E. F. Central do Brasil no ramal de Montes Claros, foi sócio da firma Spyer & Cia., que trabalhou na reprêsa do rio Pacui, para o abastecimento dágua à cidade de Montes Claros. E’ funcionário da Central do Brasil.
1898__ Sai o primeiro número da segunda fase de “O Agricultor”, órgão dedicado aos interêsses do município e Montes Claros, especialmente da lavoura, imparcial e noticioso, sob a gerência de Eusébio Alves Sarmento. Na sua primeira fase deu sômente 40 númeres, quando foi suspenso por falta de papel e outros motivos. Era impresso nas oficinas de “O Operário”. A 30 de abril, após haver dado apenas 4 números, foi obrigado a suspender a sua publicação. A 30 de outubro de 1899, reencetou a circulação, criando uma secção política, de crítica e combate à Câmara Municipal local, tendo prosseguido até 29 de dezembro de 1899, quando cessou definitivamente a sua publicação, dando apenas 26 números.
1933— Pelo decreto estadual n.° 88, a Comarca de Montes caros, de acôrdo com os quadros de divisão territorial, fica constituída de dois Têrmos: Montes Claros e Brejo das Almas; e Coração de Jesus.
1935— A “Gazeta do Norte” desta data noticia o falecimento de dona Carlota dos Anjos Fróis. Nasceu na fazenda Vaca Brava, no antigo distrito de Brejo das Almas, a 14 de fevereiro de 1840, filha de Patrício Rodrigues Fróis e dona Maria Florência de Jesus. Era viúva do cap. Lucas Pereira dos Anjos, comerciante e fazendeiro no município de Montes Claros. (....)

(Leia o texto completo na coluna Efemérides - Nelson Vianna)

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Acaba de acontecer um tiroteiro aqui no Santos Reis,foram ouvidos 8 tiros em uma das ruas, tentaram matar um rapaz, mais ele não foi atingido por nenhum onde iremos parar com essa violencia,todos os moradores sairam para a rua assustados querendo saber o que aconteceu.

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José Alencar tinha um carinho especial por Montes Claros, participava de momentos políticos, sociais e das manifestações culturais, como por exemplo, durante as Festas de Agosto, quando se encontrava com catopês, marujos e caboclinhos. Em um desses encontros, há registros de José Alencar com o Mestre Miguel da Marujada, que, por uma triste coincidência,segue para a eternidade junto ao ex-vice-presidente.
Segue foto por e-mail.

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Buenas tardes, acabo de enterarme de que el ex vicepresidente acaba de morir lo triste que estoy aquí en Coimbatore y sólo cumplir con el médico y el Sr. Dilma calamar

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José de Alencar, o tempo acabou!

José Prates

Esse dia ninguém sabe; só o Pai. Mas, esse dia não foi surpresa para José de Alencar, mineiro teimoso e cheio de amor pela vida por que lutou durante treze anos. O câncer que lhe alojou no intestino não lhe amedrontou e contra ele lutou bravamente. Ali estava o mineiro valente decidido a não se entregar à enfermidade. Com bravura, ignorou a doença que lhe consumia devagar e exerceu com altivez e competência o mandato que o povo brasileiro lhe outorgou. Não foi uma nem duas, mas, muitas as vezes que assumiu a Presidência do País na ausência do Presidente. Assumiu com competência e dignidade, sem nunca usar a doença para fugir do dever. Estava enfermo; o câncer estava minando-lhe o organismo, ele, porém, ignorava o inimigo, dispondo-se à luta para desempenhar a missão que os seus irmãos brasileiros do norte e do sul; do leste e do oeste lhe confiaram como Vice do Presidente Lula. Foram dois mandatos cumpridos com altivez e serenidade, sem reclamações contra isto ou aquilo, nem queixar-se da saúde.
José de Alencar, mineiro de Muriaé, décimo primeiro filho de uma família numerosa, nasceu pobre e pobre foi até entender-se por gente e dispor-se à luta. Lutou e venceu. Grande empresário na industria têxtil deixa fabricas que empregam milhares de trabalhadores, lutadores como ele sempre foi. Venceu todas as dificuldades e tornou-se rico em tudo, até que o câncer viesse para desafiá-lo à luta pela vida. E ele lutou bravamente mostrando a cada brasileiro que a vida é uma doação de Deus e por ela devemos lutar contra tudo e contra todos, sem escolher dia ou hora. E isto ele fez durante treze anos, sem tréguas. Hoje, a luta acabou, ele foi embora levado pela norte. As forças terminaram e a luta chegou ao numa arena pequena, com poucos assistentes. Não foi José de Alencar que jogou a toalha, foi o tempo que terminou e Deus apitou dando a luta por encerrada. Não houve vencido nem vencedor.
Apesar disso, vamos sentir falta do Zé. Muriaé perdeu um filho, mas, o Brasil perdeu muito mais: não perdeu, apenas, um filho, mas, um dos mais ilustres.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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