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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°67972
De: Paulo Ribeiro Data: Quarta 15/6/2011 15:07:25
Cidade: Rio de Janeiro  País: Brasil

Esclarecimento em relação a mensagem 67964

A SERRA DO MEL

A construção de um grande projeto imobiliário na Serra do Ibituruna é um crime ambiental praticado contra toda a comunidade montesclarense.
A nossa luta pela criação do Parque da Lapa Grande foi com o intuito de preservar toda a Serra do Mel. Por isso mesmo, sua divisa foi estendida até o Parque da Sapucaia, criando uma só área verde.
A legislação existente é clara quanto a proibição de construção de projetos semelhantes em área de amortecimento de unidades de conservação.
É importante esclarecer que o local é uma área cárstica com pinturas rupestres que retratam parte de nossa história.
A possibilidade de desmoronamento semelhante ao da região serrana do Rio de Janeiro é REAL. Os condomínios próximos da serra estarão ameaçados e poderão sofrer as consequências de tal arbitrariedade. A perfuração indiscriminada de poços artesianos para abastecimento humano aumenta a possibilidade de um grande desmoronamento de terra. E o pior: a construção e reformas de estradas rurais ocasionam grande impacto ambiental, sendo a principal causa de assoreamento de rios, lagos e nascentes no Brasil, segundo o Instituto de Pesquisa Tecnológica de São Paulo. Vocês já imaginaram o impacto das centenas de carros dos moradores do condomínio nos bairros vizinhos? Vocês conhecem os acessos viários para a serra? É importante que os interessados conheçam a serra de carro para formarem sua própria opinião. Os que conhecem podem imaginar as obras necessárias para a viabilização do empreendimento e as suas consequências: a destruição da serra, o comprometimento da nossa qualidade de vida no futuro próximo e os desastres ambientais inevitáveis. Inevitáveis?
É importante registrar que o Governo do Estado, por meio de Secretaria de Meio Ambiente, fez um investimento superior a dezesseis milhões de reais na desapropriação e reforma do Parque da Lapa Grande. Os objetivos são: oferecer lazer e melhor qualidade de vida para a população, preservar a incrível biodiversidade existente, as nascentes que abastecem 100.000(cem mil)pessoas e preservar a nossa história. É fato que ali viveram os primeiros habitantes da região, num maravilhoso complexo espeleológico, só comparado com as grutas do Parque do Peruaçú.
Será que após 40 anos de luta, iniciada por Simeão Ribeiro, a especulação imobiliária estimulada por interesses de políticos e servidores públicos (...) vai prevalecer, em detrimento do interesse da coletividade?

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Mensagem N°67971
De: José Prates Data: Quinta 16/6/2011 08:57:49
Cidade: Rio d Janeiro - RJ

A violência no mundo

José Prates


Não é de hoje que a humanidade vive em desorganização tanto política quanto social o que cria situações conflitantes que causam séria preocupação quanto a harmonia na convivência em comunidade, que exige dos habitantes um determinado grau de comprometimento, profundidade e amor. De maneira geral, pode-se dizer que no mundo inteiro, o amor, o perdão, a fraternidade, desapareceram da alma humana, nascendo o egocentrismo com acentuação do interesse próprio, mesmo em detrimento de outrem. O amor ao próximo que era tido como um preceito divino, hoje, para a maioria, é simples utopia. As autoridades de qualquer lugar deste planeta, atordoadas com tamanha desorganização social, onde é cada um por si e nenhum por todos, não sabem e nem têm o que fazer porque já perderam o rumo nesse mundo egoistico, pleno de incertezas e contradições. Enquanto isto, da desorganização nasce a violencia e as ações contra ela são opacas e não podem surtir os efeitos desejados.
Na estrada da desorganização humana caminham problemas que se aproveitam da siatuação para estabelecer moradia, como é o caso das drogas que se apossaram dos jovens, contaminando-os pelo vicio incontrolavel e os dizimando pela violência gerada pelo tráfico. Os Jovens de hoje, da maior parte do mundo, está-se dizimando no consumo de drogas ou tragados pela violencia que chegou com elas. Enquanto isto, os governos fecham os olhos, deixando de investir na educação, na saude e na segurança, um trio que deve sempre estar presente nas ações governamentais, mas, que em muitos paises é esquecido e jogado para escanteio, como é o caso de alguns Estados em nosso país. Todo mundo sabe que as drogas causam em seus usuários problemas mentais graves que os levam á imperfeição moral, fazendo nascer o instinto mau que leva o homem à violencia contra o próximo, por motivos, muitas vezes futeis. As drogas, sejam quais forem elas, impedem o desenvolvimento espiritual e o aperfeiçoamento moral, permitindo a violencia como fato natural no cotidiano das comunidades.
Não podemos negar que o ambiente que construimos onde vivemos, usando a argamassa dos nossos interesses, pode contribuir de maneira primordial para o processo evolutivo da violencia pela dificuldade na convivência. Devemos, porem, ter conciência de que esse meio em que vivemos é criado e mantido por nós mesmos, segundo nossas conveniências, o que pode ser mudado com a correção dos nossos erros se nos permitir a mudança de rumo dos nossos interesses, voltando-o para o proximo que aceitamos como irmão.


(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°67970
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 16/6/2011 08:19:32
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

16 de junho

1835 - O cel. José Pinheiro Neves toma posse do cargo de Delegado de Instrução Primária do 7.° Círculo Literário.
- A 28 de março de 1835, saía a lei mineira n.° 13, completada pelo regulamento n.° 3, referente à instrução pública primária na Província. O art. 29 da referida lei dava ao Govêrno a faculdade de nomear, em cada Comarca, pelo menos um seu Delegado e um Suplente. “A Província foi dividida em 15 Círculos Literários, cada um chefiado por um Delegado do Govêrno. A sede dêsses Círculos ficava nas cidades ou vilas importantes e cada Círculo abrangia uma extensão mais ou menos ampla, de acôrdo com a densidade da populacão.” “Ensino em Minas Gerais, no Tempo do Império”, de Paulo Krüger Corrêa Mourão. Formiga pertencia ao 7.° Círculo, sendo ela a sua sede. Localidades pertencentes ao 7.° Círculo: Formiga, Vila Risonha, Contendas, Januária, São José do Gorutuba, Barra do Rio das Velhas, Coração de Jesus, Olhos d’Agua e Tremedal.
As atribuições dos Delegados dos Círculos Literátos eram muito amplas, sendo de sua alçada a nomeação de substitutos, a suspensão de professôres, em certos casos, a nomeação de Visitadores.
O cel. José Pinheiro Neves foi o primeiro Delegado o 7.° Círculo Literário.
1920 — Nasce em Bocaiúva, Minas, o cônego Hermano José de Morais Ferreira, filho de Antônio Augusto Ferreira e dona Joana de Morais Ferreira. Fêz o curso primário em Montes Claros, o secundário, em Jaú, Estado de São Paulo, onde foi ordenado a 25 de dezembro de 1945.
Foi professor em Jaú, Vigário Cooperador em Montes Claros, nomeado a 1º de julho de 1947. E’ Pároco desde 12 de novembro de 1950.
1923 — O bacharel Olavo de Simas Enéas, nomeado cargo de Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros, a 27 de abril de 1923, toma posse e entra em exercício das referidas funções.
1926 — Completamente reformado, reabre-se o Cine-Teatro Montes Claros, pertencente à firma Dias, Figueiredo & Cia., que o adquiriu de Luiz Guedes & Cia.
1932 — Pelo chefe da política municipal de Montes Claros,cel. Filomeno Ribeiro dos Santos, é recebido um telegrama do Presidente Olegário Maciel, informando-o de que, conforme comunicação feita pelo Ministro da Viação, o Presidente da República autorizou a cessão, à Prefeitura local, de todo o material de adução da água potável de Montes Claros.
1935 — Na sede da União Sindicalista de Montes Claros, é fundado o Sindicato dos Trabalhadores em Construção Civil de Montes Claros, sendo organizada a sua primeira Diretoria, que teve José Christiano de Almeida como Presidente.
1938 — No interior do Hotel Rio de Janeiro, situado à rua Bocaiúva (hoje Dr. Santos), esquina da rua Dom João Pimenta, desenrola-se verdadeira tragédia, constando de tiroteio travado entre o Prefeito Municipal de Grão Mogol, Antônio Teixeira, e os irmãos Gerson e Heron Coelho. Este teve morte imediata, ao que o Prefeito de Grão Mogol veio a falecer no Sanatório Santa Teresinha, do dia 23 de junho de 1938. O choque teve corno origem divergências na municipal de Grão Mogol.
1961 — Pela portaria n.° 255, o Secretário de Segurarança Pública do Estado de Minas classifica David Esteves da Silva como Escrivão de Polícia de 3• classe, 1otando-o no cartório da Delegacia de Polícia de Montes Claros, em substituição ao antigo Escrivão, já transferido, Henrique Magalhães.
1962 – O “Estado de Minas” desta data noticia o falecimento, no Rio de Janeiro, do dr. Pedro Gonçalves Chaves. Nasceu em Montes Claros em 1877, filho do dr. Antônio Gonçalves Chaves e dona Francelina Pereira Chaves e dona Francelina Pereira Chaves. Transferindo-se com sua família, em 1883, para Ouro Prêto, em virtude da nomeação de seu pai para Presidente da Província de Minas, ali fez os seus estudos preparatórios, tendo-se formado pela Faculdade Livre de Direito de Belo Horizonte, de que foi Secretário, em 1906.
Nomeado Juiz Municipal da Capital mineira, afastou-se do cargo, alguns anos depois, a fim de abrir banca de advogado em Belo Horizonte. No Govêrno Olegário Maciel, reingressou na magistratura, tendo
sido Juiz de Direito em Abaeté, Curvelo e outras Comarcas mineiras, aposentando-se nestas funções e fixando residência no Rio de Janeiro. Era viúvo de dona Rita de Cássia de Lima Chaves.

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Mensagem N°67969
De: Marcelo Martins Data: Quarta 15/6/2011 19:15:45
Cidade: Montes Claros

Caro muralista Luiz Ortiga, autor da mensagem 67966, em atenção ao seu comentário, vimos esclarecer que: 1)Como afirmamos na mensagem 67964, ainda não existe um projeto. O que temos é um pré-projeto, em fase de estudos preliminares, que está totalmente à disposição da imprensa e dos montes-clarenses interessados em conhecê-lo. Inclusive, este pré-projeto está sendo apresentado em reuniões setorizadas da sociedade civil organizada e, felizmente, após o compreensível ruído que o desconhecimento provoca inicialmente, está sendo muito bem aceito. 2) O pavimento que se pretende utilizar no empreendimento é de material poliédrico, com alto índice de permeabilidade. Reforçando: não teremos asfalto. 3) A área que as empresas Caparaó e Patrimar, segundo os limites estabelecidos pela lei municipal 4243, é sim uma área urbana, que, conforme já dissemos, tem grande parte de seu uso hoje destinado a fazendas de gado e trilhas sem manutenção. O empreendimento parque permitirá a recuperação ambiental do local, vez que ele está seriamente ameaçado pelas atividades atuais.4) Conforme também já dissemos na mensagem anterior, como se trata de um pré-projeto ainda em fase de estudo, os levantamentos geológicos, hídricos, vegetais e faunísticos estão em desenvolvimento e, quando concluídos, certamente serão apresentados à imprensa e à comunidade. 5) O EIA/RIMA é condição obrigatória para qualquer empreendimento da natureza do que estamos propondo e, com certeza, será desenvolvido no seu devido momento, até porque esta é uma exigência da legislação, que será, da nossa parte, rigorosamente cumprida. 6) Estamos conduzindo o pré-projeto com absoluta transparência. Estamos totalmente abertos ao diálogo e queremos a intensa participação da comunidade montes-clarense do início ao fim de sua elaboração. Atenciosamente, MARCELO MARTINS Diretor de Marketing Patrimar Engenharia

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Mensagem N°67968
De: MAICON G SAMPAIO Data: Quarta 15/6/2011 14:01:46
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

tentativa, de homiçidio agora pouco na praça da matriz.um rapaz foi esfaquiado agora pouco, de acordo, a sua esposa levou, sete facadas o samu. esta dando os premeiro socorro neste momento. muitas veaturas esta aqui veriguando o local, até quando essa violença vai ter fim, em montes claros chega queremos paz.

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Mensagem N°67967
De: Rosane Peres Data: Quarta 15/6/2011 13:25:21
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Um homem acaba de ser esfaqueado,agora 12h e 30min, aqui na praça da Matriz.O SAMU já está no local.

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Mensagem N°67965
De: paz Data: Quarta 15/6/2011 13:07:30
Cidade: mirabela  País: brasil

executada a facadas uma jovem em mirabela_mg,praticamanete no centro da cidade.A jovem foi encontrada caida já sem vida por transuentes, populaçao está em panico..só DEUS pra dar jeito neste mundo.Vai com DEUS MARIA HELENA...

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Mensagem N°67964
De: Marcelo Martins - Patrimar Engenharia Data: Quarta 15/6/2011 11:22:20
Cidade: Montes Claros

(...) Sobre artigo do jornalista Waldyr Senna Batista, publicado no último sábado (11/06) por este conceituado noticiário, as empresas Caparaó Construtora e Patrimar Engenharia vêm a público esclarecer que:
1.) A afirmação de que a ampliação do perímetro urbano de Montes Claros foi feita para atender aos interesses das empresas Caparaó e Patrimar não procede. Quando adquirimos a área para qual estudamos um pré-projeto sustentável de empreendimento Parque, a mesma já era considerada de uso urbano e estava totalmente legalizada;
2.) Ao contrário do que foi escrito, o pré-projeto, ainda em fase de estudos iniciais, mantém absolutamente intocada toda a encosta da chamada Serra do Mel, além de uma extensa área de chapada além da encosta, cuja intenção é transformar em parque de uso público. O empreendimento não mudará o cenário da cidade ao sol poente. É preciso que fique claro: o pré-projeto não contempla, em hipótese nenhuma, qualquer construção na encosta da serra;
3.) A afirmação de que o empreendimento ocupará 14% da nova área do perímetro urbano de Montes Claros também é improcedente. A nova área urbana da cidade tem 136 milhões de metros quadrados. O terreno adquirido pelas empresas ocupa uma faixa equivalente a 4 milhões de metros quadrados (ou seja, 2,9% do novo perímetro). Mesmo assim, desse total, só se projeta intervenções para cerca de 560 mil metros (14% do terreno adquirido pelas empresas e 0,41% do novo perímetro);
4.) O pré-projeto das empresas Caparaó e Patrimar não prevê, de modo algum, o asfaltamento de ruas e avenidas, muito menos a destruição de vegetação. Pelo contrário, o pré-projeto prevê a implantação de vias ecológicas de alta permeabilidade, bem como o plantio de inúmeras espécies vegetais, que cumprirão a tarefa de embelezar o local, mas, principalmente, de reter a umidade provocada pela chuva;
5.) Atualmente, grande parte do terreno em estudo é ocupada por fazendas de gado e trilhas sem manutenção, que provocam danos ao meio ambiente. O risco de não se fazer nada por aquela área é muito maior do que o de implantar um empreendimento sustentável, focado na integração perfeita entre o homem e a natureza;
6.) Estamos realizando minuciosos estudos ambientais – geológicos, hídricos, vegetais e faunísticos – para nortear o projeto, que será desenvolvido em diálogo permanente dos empreendedores com a comunidade de Montes Claros, com os órgãos ambientais, num processo de total transparência com a sociedade.
Atenciosamente, Marcelo Martins -Diretor de Marketing da Patrimar Engenharia

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Mensagem N°67963
De: lucas lima Data: Quarta 15/6/2011 11:07:48
Cidade: montes claros mg  País: brasil

lamentavel a falta de segurança publica em montes claros, tentativa de homicidio no bairro doutor joao alves, na avenida das américas, 5 tiros foram disparados, SAMU e policia militar fecharam o local.

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Mensagem N°67962
De: Estado de Minas Data: Quarta 15/6/2011 11:07:41
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Cerco ao tráfico no Norte - Luiz Ribeiro - Numa operação que envolveu quase todo o seu efetivo em Montes Claros, no Norte de Minas, a Polícia Civil prendeu, na manhã de ontem, 13 suspeitos de envolvimento no tráfico de drogas e assassinatos na cidade, incluindo um menor, de 17 anos. A ação foi desencadeada para combater a onda de homicídios diretamente ligada à disputa pelo comando das vendas no município. Foram detidos integrantes da facção criminosa liderada por Demóstenes Sostenes Rodrigues, o Ninha, de 27 anos que, desde 2008, foi transferido para a Penitenciária de Segurança Máxima de Catanduvas (PR), juntamente com seu principal oponente , Valdemir Tavares da Silva, o Malboro, de 31. Tanto Ninha e Malboro deixaram seguidores em Montes Claros, que vêm ordenando ou cometendo execuções. Da Operação Carcará participaram 12 delegados e 102 agentes, sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em vários bairros, como Vila Guilhermina, Morrinhos, São Judas, Santa Laura/Interlagos, Conjunto Coronel Joaquim Costa, Vera Cruz e no Centro. Também foi feita a apreensão de drogas, dinheiro, armas e farta munição e um binóculo, que era usado pelos traficantes para monitorar uma das áreas dominada por eles.
Entre os materiais apreendidos chamou a atenção da polícia a cópia de um DVD de rap, de autoria de um dos suspeitos presos. De acordo com o delegado Rodrigo Andersen Guedes Magalhães, um dos responsáveis pelo comando da operação, a letra da música faz apologia ao crime e alimenta o ódio à facção rival. Neste ano, já foram registrados 53 assassinatos em Montes Claros, 80% deles supostamente ligados à guerra dos traficantes. O delegado Rodrigo Andersen disse, porém, que ainda não era possível saber em quantos assassinatos os 12 homens presos e o menor apreendido têm participação, mas seriam “vários”.
ASSALTOS
Também em Montes Claros, a Polícia Federal revelou que conseguiu identificar os responsáveis por arsenal de armas apreendido há uma semana. Segundo apurou o Setor de Inteligência da PF, pertenceriam a uma quadrilha que atuava em assaltos a banco na Região Sudoeste da Bahia, suspeita de 18 ataques, além de roubo de veículos em Brasília (DF). O material foi localizado em um imóvel no Centro, embalado em sacos plásticos e escondido sob o telhado. Havia um fuzil 7,62mm automático, de uso exclusivo das Forças Armadas, uma espingarda calibre 12, um rifle Winchester calibre .38 e farta munição de calibres 12, 9mm, e 7.62mm e .38, além de dois coletes à prova de balas, um radiocomunicador que escaneia as frequências policiais, placas de veículo adulteradas, três balaclavas (conhecidas como toucas ninjas) e luvas. Segundo as investigações, um dos integrantes do bando, A. T. R., ex-vigilante de banco, já havia residido no local. Ele está preso desde 2008 na Bahia..

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Mensagem N°67961
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 15/6/2011 07:48:45
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

15 de junho

1913— Entra em exercício do cargo de Coletor das Rendas Estaduais Filomeno Ribeiro dos Santos, nomeado, por ato do Govêrno, a 10 de abril de 1913. Vem suceder no posto, ao cel. João de Andrade Câmara que estava acumulando as funções de Coletor Estadual e Federal, mas tendo de optar por um dos cargos, preferiu o último, que exercia desde 11 de julho de 1906.
1916 - Sai primeiro do número do “Boletim Parochial”, fundado pelo Vigário da Freguesia, cônego Carlos Antônio Vincart. Era o órgâo oficial da Paróquia e teve a duração de um ano.
1932 - Falece dona Cândida Durães (Iaiá). Nasceu a 30 de julho de 1849 e era viúva do cap. Francisco Durães Coutinho, antigo comerciante e Presidente da Câmara
Municipal de Montes Claros.
— Por deficiência de água, a iluminação pública passa a ser fornecida sômente até às 24 horas.
1935 – Falece Jorge de Sousa Santos. Nasceu a 4 de agosto de 1880, foi fazendeiro e comerciante em Montes Claros, e era casado com dona Julieta Pereira dos Santos.
- Chega a esta cidade o engenheiro José Antônio Saraiva, nomeado para o cargo de Prefeito Municipal de Montes Claros, poir ato do Governador Benedito Valadares.
1937 – Falece em Tremedal, Minas, Lindolfo Quinteiro. Nasceu em Oliveira do Brejinho, Bahia, a 5 de março de 1894, filho de Antônio Francisco Quinteiro e dona Pureza Borges Quinteiro. Residiu, por muitos anos, na cidade de Montes Claros, onde exerceu o cargo de Delegado de Polícia e manteve uma pensão e uma alfaiataria.
1946 – É oficializado o Rotary Clube de Montes Claros com o recebimento da Carta Constitucional, fornecida pelo Rotary Clube Internacional.
- Inauguram-se as novas instalações do Clube dos Bancários, em Montes Claros.
1947 – É inaugurada, com grande regosijo, a luz elétrica no Alto do São João, bairro da cidade de Montes Claros.
1953 – O Diretor Geral do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de Minas Gerais publica o ato nº 992, determinando o racionamento da energia elétrica no fonecimento da Usina de Santa Marta, paa o serviço de Força e Luz de Montes Claros.
1957 – É criada por S.S. o Papa Pio XII, a Diocese de Januária, no Estado de Minas Gerais, com território desmembrado do Bispado de Montes Claros e da Prelazia de Paracatu, na Província Eclesiástica de Diamantina. Tem uma área de 56.431 quilômetros quadrados e a população de 168.365 almas.
Abrange os municípios de Januária, Manga, São Romão, Espinosa, Monte Azul e Mato Verde. Seria instalada no dia 26 de outubro de 1958, tendo como seu primeiro Bispo Dom Daniel Tavares Baeta Neves.
1958 – Inaugura-se solenemente a 2ª Exposição Agro-Pecuária de Montes Claros, com a presença do Governado do Estado, Bias Fortes, do representante do Presidente da República, do Secretário da Agricultura do Estado de Minas, Juiz de Direito da Comarca, Prefeito Municipal de Montes Claros e diversas outras autoridades. A banda de música do 3º Batalhão de Diamantina abrilhantou as solenidades. O período de duação da Exposição será do dia 15 a 20 de junho.
- Com a presença do Governador do Estado, inaugura-se, às 11,30 horas, o Fórum Gonçalves Chaves, situado à rua Camilo Prates, na cidade de Montes Claros.
- Com a presença do Governador do Estado, é inaugurado o Grupo Escolar Ribeiro dos Santos, no bairro Roxo Verde, da cidade de Montes Claros.
- Com a presença do Governador Bias Fortes, é inaugurada a ponte sobre o rio Vieira, que liga a cidade de Montes Claros ao Ofranato N.S. do Perpétuo Socorro.
1962 – Toma posse a nova Diretoria da Loja Maçônica Deus e Liberdade, na cidade de Montes Claros, tendo como Presidente José Gomes de Oliveira.

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Mensagem N°67960
De: stela maris Data: Terça 14/6/2011 20:49:08
Cidade: montes claros  País: brasil

Meus amigos e conterraneos, a coisa tá feia mesmo no quesito segurança.Eu, como produtora rural,técnica agrícola, e incentivadora da permanencia do homem no campo, vejo as propriedades rurais(sítios, chácaras,fazendas) serem roubadas, saqueadas por vândalos,meliantes que adentram nossas propriedades e levam tudo(imprementos,ferramentas,bombas,fiaçao,eletrodomésticos,até o gado tamo correndo o risco de perder).Inclusive esta semana tivemos nossa propriedade(região do rio verde/laranjão) novamente roubada.Levaram tudo(arreios, ´motores, bombas, ferramentas,fiação,arados,eletrodomésticos,tudo que acharam pela frente).E ai? simplesmente mais um BO.O homem do campo tá simplesmente largado à própria sorte...esta é a verdade.

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Mensagem N°67959
De: Estado de Minas Data: Terça 14/6/2011 17:37:46
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Arsenal apreendido em Montes Claros é de quadrilha de assaltantes de banco - Cristiane Silva - Polícia confirmou que armas e munições pertenciam a assaltantes que agiam em bancos da Bahia e do Distrito Federal - A Polícia Federal identificou os responsáveis pelo arsenal apreendido no último dia 8 em Montes Claros, no Norte de Minas. Na ocasião, em um imóvel no Centro da cidade foram apreendidos um fuzil 7,62mm FAL, de uso exclusivo das Forças Armadas, uma espingarda Calibre 12, um Rifle Winchester calibre 38 e farta munição de calibres 12, 9mm, 7.62mm e 38.
Segundo a PF, o arsenal era usado por uma quadrilha que assaltava bancos na região Sudoeste da Bahia e suspeita de 18 assaltos a banco e roubo de veículos em Brasília (DF). Ainda segundo as investigações, um dos integrantes da quadrilha, ex-vigilante de banco, já havia morado no imóvel. Ele está preso desde 2008 na Bahia, quando foi deflagrada uma operação.
Na época, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa em Montes Claros, onde foram encontrados documentos que indicavam a participação em assaltos a banco. As armas e munições não foram encontradas por estarem escondidas em um local de difícil acesso. A apreensão das armas já foi comunicada à Polícia Civil da Bahia, que ainda investiga os assaltos cometidos pelo ex-vigilante e seus comparsas.

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Mensagem N°67958
De: O Tempo Data: Terça 14/6/2011 17:35:50
Cidade: Belo Horizonte / MG

Arsenal bélico apreendido em Montes Claros pertence a quadrilha acusada de assalto a bancos, afirma PF - Márcia Xavier - Após várias investigações e análises balísticas, que permitem comprovar se as características encontradas em locais onde crimes ocorreram, são de armas apreendidas, a Polícia Federal conseguiu comprovar que os materiais encontrados em Montes Claros no início do mês pertencem a uma quadrilha especializa em assaltos a bancos no Norte do Estado e na Bahia.
Segundo informações da Polícia Federal, todos os integrantes da quadrilha foram identificados e já estariam presos, a maioria em uma penitenciária baiana, aguardando julgamento.
De acordo com a polícia, ao serem questionados sobre o material apreendido, os suspeitos afirmaram desconhecer a existência dos mesmos, mas as provas adquiridas pela polícia certificaram que o conteúdo apreendido é mesmo dos suspeitos.
Ainda de acordo com a polícia, um dos integrantes da quadrilha seria de Belo Horizonte e um outro já havia trabalhado como vigilante em uma das agências assaltadas.
Se forem condenados, os suspeitos podem pegar mais de trinta anos de prisão.
O caso
No início do mês, após investigações, a Polícia Federal conseguiu apreender um fuzil de uso exclusivo das Forças Armadas, uma espingarda calibre 12., um rifle calibre .38, munição, além de dois coletes a prova de balas, placas de veículo adulteradas, toucas ninjas, luvas e um rádio comunicador que localiza e capta as frequências policiais. O material estava em um imóvel no centro de Montes Claros, no Norte de Minas.

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Mensagem N°67957
De: Polícia Federal Data: Terça 14/6/2011 16:36:18
Cidade: Montes Claros/MG

PF desvenda a responsabilidade sobre arsenal encontrado na área central de Montes Claros.
14/06/2011 – Em menos de 48 horas após a apreensão feita no dia 08/06/2011, na Rua Coronel Antônio dos Anjos, no Centro de Montes Claros/MG, do arsenal composto de armas, munições e diversos outros objetos de crime, a Polícia Federal conseguiu identificar os responsáveis pelo material apreendido.
No dia 08/06/2011, foram apreendidos em imóvel localizado no Centro de Montes Claros, embalados em sacos plásticos e escondidos sob o telhado os seguintes objetos: 01 Fuzil 7,62mm FAL-Fuzil Automático Leve, de uso exclusivo das Forças Armadas, 01 espingarda Calibre 12, 01 Rifle Winchester calibre .38 e farta munição de calibres 12, 9mm, e 7.62mm e .38, além de 02 coletes balísticos, 01 rádio comunicador que escaneia as freqüências policiais, placas de veículo adulteradas, 03 balaclavas (conhecidas por touca ninja) luvas e outros.
Segundo apurou o Setor de Inteligência da Polícia Federal, trata-se de instrumentos de crime utilizados por uma quadrilha que atuava em assaltos a banco na região sudoeste da Bahia e suspeita de 18 assaltos a banco e roubo de veículos em Brasília-DF.
Segundo levantamentos, um dos integrantes da quadrilha A. T. R., ex-vigilante de banco, já havia residido no imóvel.
A. T. R. está preso desde 2008 no Estado da Bahia, quando foi deflagrada uma Operação Policial daquele Estado, nominada “Operação Montes Claros”, com cumprimento de Mandados de Busca e de Prisão de A. T. R. e seus comparsas.
Na data da deflagração, chegou a ser cumprido Mandado Judicial de Busca e Apreensão nesse mesmo imóvel, que fica na região central de Montes Claros, tendo sido encontrados documentos que evidenciavam a participação em assaltos a banco, contudo, não tendo sido encontrados os instrumentos do crime (armas, munições), que foram escondidos em local de difícil acesso.
Vários dos objetos apreendidos guardam relação com os crimes praticados por A.T.R., tendo sido citados por vítimas e testemunhas de assaltos ocorridos na Bahia como instrumentos de crime. As placas de veículo, por exemplo, já foram informadas em depoimento desde 2008 como sendo a placa do veículo utilizado para a fuga por bandidos que assaltaram uma agência do Banco do Brasil no Estado da Bahia, com uso de máscaras, portando um Fuzil, espingarda, etc.
A apreensão do arsenal já foi comunicada à Polícia Civil do Estado da Bahia e será de grande importância para os processos judiciais que ainda tramitam em face de A. T. R e seus comparsas. Com o confronto balístico, por exemplo, será possível esclarecer em quais assaltos foram usadas as armas apreendidas pela PF mineira.

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Mensagem N°67956
De: Karoline Data: Terça 14/6/2011 12:04:58
Cidade: Montes Claros

Quero parabenizar o montesclaros.com, pois todas as informações e acontecimentos ocorridos na cidade primeiro nós lemos aqui, mesmo sendo sobre a violência que nos assusta, informações sobre todo o pais além dos textos que os colunistas maravilhosamente postam aqui...Um serviço gratuito e de muita qualidade que estamos tendo o prazer de ver crescer e se espalhar pelo Brasil e até pelo mundo!

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Mensagem N°67955
De: Rita Lenoir Data: Terça 14/6/2011 11:09:05
Cidade: Montes Claros

Sou leitora assídua deste site onde procuro me informar sobre os últimos acontecimentos da nossa cidade.Os colunistas deste espaço, nos tem proporcionado momentos de muita alegria com seus textos recheados de fatos históricos e culturais.A riqueza do vocabulário,a descrição dos fatos do cotidiano e a pitada de humor,faz com que fiquemos na expectativa de novos textos.Parabéns a todos colunistas, em especial a Ucho Ribeiro e D. Ruth Tupinambá.

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Mensagem N°67954
De: Marcus Tezulino Data: Terça 14/6/2011 11:01:06
Cidade: Miravânia - MG

Acredito que aos poucos estamos conseguindo sensibilizar a comunidade xacriabá na liberação dos 12 km que restam para pavimentação asfáltica, a população miravaniense está indignada com as diversas tentativas de paralisação do pequeno trecho, está mais que provado que o asfaltamento do trecho, além de contribuir para a preservação do meio ambiente - evitará o assoreamento de nascentes, rios e córregos da região, principalmente, o vale do peruaçu facilitando, inclusive o turismo na região, tal medida impedirá ainda, que toneladas de areia vá para estes; outra coisa não haverá impacto negativo nenhum para os índios pelo contrario dará a todos nós as oportunidades de melhor acesso aos sistemas de saúde e educação da região, a rodovia passa por uma região isolada e distante da comunidade indigena.

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Mensagem N°67953
De: Gissele Niza Data: Terça 14/6/2011 10:51:28
Cidade: Montes Claros

O 11º Departamento de Polícia Civil de Minas Gerais realizou em Montes Claros a operação Carcará, sob o comando do delegado Rodrigo Andersen Guedes Magalhães. O objetivo da ação policial que contou com a participação de 102 agentes de polícia e 12 delegados foi cumprir mandados de busca e apreensão, além de mandados de prisão preventiva de pessoas que disputam o monopólio do tráfico de drogas na cidade.Treze pessoas foram presas/apreendida sendo 12 maiores e um menor. Entre os presos está um dos principais suspeitos de comandar o tráfico de drogas na Vila Guilhermina. Foram cumpridos mandados nos bairros Vila Guilhermina, São José, Centro, Morrinhos, São Judas, João Botelho e Interlagos. (...)

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Mensagem N°67952
De: Estado de Minas Data: Terça 14/6/2011 10:24:36
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Funcionária que morreu eletrocutada em shopping é sepultada em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Será sepultado nesta terça-feira o corpo de uma auxiliar de serviços gerais que morreu quando trabalhava na limpeza de um banheiro dentro de um shopping center, no fim de semana, em Montes Claros. De acordo com informação do Instituto Médico Legal (IML) de Montes Claros, ela foi eletrocutada. Rosineia Mendes da Silva, de 39 anos, usava uma máquina conservadora de piso (semelhante a uma enceradeira), que tem voltagem de 220 volts. De acordo com a perícia, houve um curto circuito quando a mulher tentou ligar o equipamento em uma das tomadas do banheiro. Com isso, a vitima teria sido eletrocutada. De acordo com ocorrência da Policia Militar, Rosineia estava fazendo o serviço de limpeza do banheiro masculino. Outras funcionárias perceberam que ela estava demorando muito dentro do banheiro e decidiram verificar o que estava acontecendo. Elas encontraram a mulher caída no chão. O Serviço de Atendimento Movei de Urgência e Emergência (Samu) foi chamado. A equipe de paramédicos tentou reanimar a vítima, que não resistiu e morreu no local. A administração do shopping não permitiu a entrada da imprensa. O corpo foi retirado do local em um carro de uma funerária e levado para o Instituto Medico Legal (IML) de Montes Claros,para ser necropsiado. O carro da funerária saiu rapidamente do shopping, sem possibilitar que o corpo fosse visto pelos repórteres que estavam no local. Um homem que esteve no centro de compras - e seria marido da vitima - fez o reconhecimento do corpo. Porém, ele não quis falar com a imprensa. A administração do shopping divulgou nota, lamentando a morte da funcionária, na qual revela que “todas as providências cabíveis foram tomadas e o atendimento médico foi feito pelo Samu” e que “as causas da morte ainda não foram identificadas”. Mas, na tarde de segunda-feira, a reportagem confirmou junto ao IML que a mulher foi eletrocutada, mas apresentou queimaduras em apenas uma das mãos.

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Mensagem N°67951
De: Raphael Reys Data: Terça 14/6/2011 09:46:58
Cidade: Moc - Mg  País: Br

VENTO QUENTE

O pastel, essa guloseima fantástica, nos foi trazido a este rincão tropical pelos nossos irmãos portugueses, nos primórdios do século XVIII. Os espertos japoneses tomaram por conta à mística e se travestiram de chineses, criando, assim, um “marketing” para o produto.
Pastel tem de todo tipo, tamanho e sabor! Aqui nos Montes Claros, cidade pólo do Norte de Minas na atualidade globalizada, o mais famoso é o pastel curraleiro do Café Galo, do empresário e lobista Jadir Rodrigues.
O saudoso ex-alcáide, Marão Ribeiro era um viciado em pastel curraleiro. Quando estava no point, saboreava para mais de vinte, tomando cafezinho com leite!
A iguaria é servida com todos os tipos de recheio, tamanhos, feitos com diversas modalidades de óleos e frituras. Tem aquele grandão, especial para enganar gulosos seletivos. Esse, o “pastel 171”, só tem tamanho e nenhuma qualidade.
Na minha infância, as famílias serviam o pastelão. Assado ao forno em uma grande forma de alumínio e recheado com a mais autêntica galinha caipira. Adorávamos e comíamos de dar tristeza...
Como o matuto é tido como cabra esperto e cheio de treitas, conforme a sabedoria popular enquanto enrola o cigarro de palha, pensa em como enganar um otário boteniqueiro, no antigo Mercado Municipal, onde hoje se situa o Shopping Popular. Lá, o capiau aplicava na clientela.
Um deles, colocou um cartaz na entrada do seu bar. O reclame dizia que encontrasse recheio no pastel, ganhava um prêmio em dinheiro, na hora, de 200 duzentos cruzeiros!
Como a população dos anos 50 era ordeira, a palavra de um homem tinha o seu valor e fio de bigode servia de aval. Os inocentes, futuros logrados, faziam fila para degustar a iguaria recheada de vento quente.
O esperto comerciante, cujo nome omitirei, pois os familiares ainda vivos apresentam problemas psiquiátricos, encheu por muito tempo os bolsos de grana e a população a pança de vento quente!
Como diz o dito popular que castigo pega malandro o pasteleiro passou a encher o pandú de cachaça branquinha. E essa, não perdoa! Botou guenga por conta e passou a pagar rodadas de bebidas para amigos diletantes de copo e de cruz.
Morreu doido, bêbado, asilado, pescoço descascando e pés inchados. Sozinho em uma cama nos fundos da sua espelunca!

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Mensagem N°67950
De: vinicius Data: Terça 14/6/2011 09:04:12
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

a Princesinha do norte, cidade do Pequi, das grandes inovações culturais,esportes, polo educacional, a capital do norte de minas. A cidade do grande Darcy Ribeiro.quanta qualidade, como é bom olhar montes claros por esse lado.Tem o fé que isso vai voltar a ser as principais noticias sobre montes claros,que a violência vai acabar e que os montes hoje manchados de sangue, voltaram a brilhar.

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Mensagem N°67949
De: Nilo Pinto Data: Terça 14/6/2011 08:58:14
Cidade: Montes Claros  País: Br

"-Abram todas as janelas e desliguem este negócio!"Era assim que Marão ordenava, porque detestava ar condicionado dos seus carros: "tem coisa melhor do que este ventinho entrando?" Viajei algumas veses com êle e D.Jacy (os meninos já estavam grandes...) e pude constatar a figura ímpar de Marão, com a sua maleta/farmácia onde continha remédio para quaisquer doenças. Ucho,as histórias de Marão dão pra escrever um livro -boa ideia, não?

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Mensagem N°67948
De: Antonino Data: Terça 14/6/2011 08:46:29
Cidade: Moc

Apenas mais 7 dias curtos e - na entrada do que chamamos de Inverno - a Luz do dia voltará a crescer, a aumentar, no Hemisfério Sul. Como mostrou Alberto Sena, ontem, nessas nossas noites frias montesclarinas era costume, era, toda porta de casa de M. Claros exibir sua fogueira, muito especialmente nas datas do lisboeta Fernando de Bulhões (Santo Antônio, contemporâneo de S. Francisco, de Assis) e S. João e S. Pedro. Os albores encontravam as fogueiras ainda fumegando, invariavelmente na porta de todas as casas. Ontem, foi noite de Santo Antônio...e o que vimos? Praticamente nada. Doutor Hermes, o pai da nossa história, repetia que temos um dos céus mais bonitos do universo conhecido. Entretando, pouca gente ainda ergue os olhos para os céus, nessas noites do sertão - que o lirismo de João Guimarães Rosa descreveu, como ninguém - para contemplar nosso zimbório sem igual. O que fizeram do nosso Santo Antônio? O que farão do S. João, do S. Pedro (como o do Pentáurea, que está virando uma festa, como direi?, "surreal", o novonome - movida a outras coisas que não traques, que não a quentão, que não a biscoitos e busca-pés, girândolas)? Fico triste. Mas, ... espere - vejo, bandos de garças, disciplinadas e corretas, gentis, fazendo vôos rasantes sobre os montes claros, sobre suas penhas em agonia, sobre o casario tornado alvo. Algum recado vêm trazer. Talvez anunciar que a Luz do sol, que enconlheu míseros 60 minutos nestes preparativos de Inverno oficial, e que tanta falta faz, já não demora a voltar. Virá de novo para nós. Como um presente - o da Misericórdia, disse muito bem Ucho. Alvíssaras!

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Mensagem N°67947
De: moradora Data: Terça 14/6/2011 08:45:37
Cidade: montes claros - mg  País: brazil

minha irmã xegou nervosa im casa onte ela istuda a eja no vilagi e tinha um minino armado la na iscola. ja tem toque recolher agora isso. ate quanto.

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Mensagem N°67946
De: joão josé Data: Terça 14/6/2011 08:34:24
Cidade: botumirim mg

até que em fim a nossa cidade tem prefeito.tomou posse ontem por volta das 18h o vice prefeito moacir de souza oliveira depois de 13 dias que o prefeito edilsom lima rios foi afastado do cargo pelo juiz da comarca de grão mogol,na operação 1655.

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Mensagem N°67945
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 14/6/2011 08:25:17
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

14 de junho

1842— Em sessão extraordinária da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, é apresentado o diploma do Delegado do Têrmo, Domingos José Gonçalves.
1876 - Pela lei n.° 2.228, é criado o Instituto de Menores Artífices, na cidade de Montes Claros, o qual terá um Comissário do Govêrno Provincial, um Diretor que acumulará as funções de Tesoureiro, um Subdiretor, acumulando as funções de Escriturário, um professor de Português, Doutrina Cristã, Aritmética, Sistema Métrico e princípios de História do Brasil, especialmente da Província de Minas, e mais quatro Mestres dos seguintes ofícios: marceneiro, carpinteiro, pedreiro e ferreiro, sendo admitidos maiores de 10 anos e menores de 16 anos.
1907 - Em companhia dos sacerdotes premonstratense cônegos Grégoire Dossche e Paul Lenaerts, chegam a Montes Claros as Irmãs de Berlear, religiosas da Congregação das Irmãs do Sagrado Coração de Maria: Reverenda Irmã Odilia (Jeanne Diercka), de Bargerhout, Superiora; Irmã Octávia (Zulma Vindevogel) de Courtrai; Irmã Remígia (Anne Cornélie Rommen),de Leurs, Holanda, e Irmã Biandina (Jeanne Beckman), d’Assche-les-Bruxelles. Partindo da Europa pelo navio Bonn, a 24 de abril de 1907, chegaram ao Rio de Janeiro a 18 de maio, véspera de Pentecostes. Tiveram grande manifestação à sua chegada a Montes Claros, indo ao seu encontro, amazonas, cavaleiros, senhoritas das escolas, uniformizadas, delegação da Câmara Municipal, representantes de confrarias e grande massa popular que, acompanhados de banda de música, desfilaram pelas ruas da cidada fartamanente ornamentadas. Fundaram elas em Montes Claros, à rua São Pedro, n.° 20, o Colégio Imaculada Conceição, instalado a 5 de setembro de 1907, sob a direção da Irmã Odília. O Colégio Imaculada Conceição seria fechado em julho de 1917, com a retirada do cônego Carlos Vincart — o autor da iniciativa de Montes Claros, e reaberto a 7 de março de 1927, na então avenida da Estrêla, nesta cidade.
1931 — E’ solenemente assentada a pedra fundamental do Sanatório Santa Teresinha, à rua Dr. Velloso, em Montes Claros. A bênção foi oficiada por S.Exc. Revma. Dom João Antônio Pimenta, Bispo Diocesano, discursando o autor da iniciativa, dr. Antôniio Teixeira de Carvalho.
1951 — Falece Miguel Braga. Nasceu em Coração de Jesus, Minas, a 4 de maio de 1877, tendo-se consorciado com dona Maria Soares Neves Braga, a 28 de novembro de 1901. Exerceu, em sua terra natal, os cargos de Escrivão de Paz e Tabelião de Notas, até 1927, quando se transferiu para Montes Claros. Nesta cidade, fundou o semanário “O Operário”, que deu o seu primeiro número a 15 de janeiro de 1931, do qual foi Diretor durante cêrca de dez anos, quando a referida folha foi fechada pelo DIP. Ocupou não só as funções de Presidente da União Operária e Patriótica de Montes Claros como também todos os demais cargos da Diretoria. Em reconhecimento aos serviços por êle prestados à referida entidade, foi agraciado com o título de Sócio Benemérito. Era irmão e serviu como Provedor do Asilo de São Vicente de Paulo, desta cidade. Foi Guarda-Livros da fábrica do Cedro, fundou, em sua terra natal, a União Beneficente e Patriótica, sendo um dos fundadores da Conferência de São Vicente Paulo, de Coração de Jesus. Em Montes Claros elegeu-se Juiz de Paz pelo distrito da cidade.
1955 – Falece em Belo Borizonte, Christo Raeff, aos 63 anos de idade. Nasceu em Strajitza, Bulgária. Vindo para o Brasil, residiu em Montes Claros até 1947, trabalhando na lavoura. Era casado com dona Russa Christova.
1957 – É comemorado o cinqüentenário da chegada das irmãs belgas a Montes Claros, com uma missa celebrada, às 7,30 horas, por monsenhor Gustavo Ferreira de Sousa; às 9, realizou-se o desfile de tôdas as alunas, internas e externas, nos salões de aula do educandário Imaculada Conceição, seguindo-se o desfile pelas ruas da cidade, não só das alunas, como também do Tiro de Guerra 87. As comemorações foram encerradas com números musicais, de canto e de declamação, pelas alunas.

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Mensagem N°67944
De: murilo de oliveira Data: Terça 14/6/2011 08:25:11
Cidade: Montes Claros

O Mural do Montesclaros.com mostra toda a realidade da nossa cidade em um crescimento rápito, mas sem planejamento o que nos causa grandes problemas, principalmente nas áreas de segurança e poluição. Para reflescar todo esse incômodo o site nos blinda com os causos do nosso grande UCHO RIBEIRO, que na sua simplicidade nos faz dar gargalhadas.

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Mensagem N°67943
De: Paulo Data: Terça 14/6/2011 07:39:25
Cidade: M. Claros

Parentes, amigos e vizinhos do Bairro Cintra aguardam a chegada dos corpos de dois jovens irmãos que morreram em acidente em Belo Horizonte, na madrugada dessa segunda-feira. O sepultamente está previsto para a manhã desta terça-feira, em Montes Claros. O soldado-PM Lucimar Márcio Morais de áraújo, 23 anos, que trabalhava no Batalhão de Eventos de BH, e um imrão dele, que morava em Montes Claros, ocupavam um Gol que bateu em uma árvore na Rua Nélio Cerqueira, no bairro Tirol, região do Barreiro, em BH. Os dois ficaram presos ás ferragens, de onde foram retirados já sem vidfa pelo Corpo de Bombeiros

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Mensagem N°67942
De: Isaias Caldeira Data: Segunda 13/6/2011 23:18:51
Cidade: Montes Claros-MG

Gente há que gosta de Marão, outros de Darcy, sempre com carradas de razões. Eu gosto de Ucho. Para mim, a flor dos Ribeiros. Nunca o vi falando mal de quem quer que seja.É conciliador e não tem grandes ambições, o que o faz amigos de todo mundo, pois é cediço que a maledicência nasce do temor ao outro. Os mortos gozam da unanimidade,pois libertos para sempre dos desejos que os faziam adversos às ambições de seus contemporâneos.O problema é o outro, diziam os existencialistas. Desapegado das coisas mundanas e efémeras,Ucho não é óbice às ambições de ninguém.Assim, navega em águas calmas, senhor de seu destino maior. Nós, que o admiramos desde sempre, somente há pouco tempo conhecemos sua prosódia, sua capacidade de verbalizar coisas comuns da infância e juventude, sempre com um apuro linguistico de fazer inveja. Assim, de texto em texto, para o nosso deleite, Ucho mexe com seu passado, onde o roteiro, à guisa de ser particular, universaliza-se e nos encontra, leitores atentos,aos causos familiares,tão seus, tão nossos. Que bom poder ler essas coisas da intimidade dos Ribeiros, com o gosto de haurir, em cada caso, um pouco de nossas vivências pessoais,ciente que somos gêmeos de tudo o que há. Abraços, grande Ucho!

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Mensagem N°67941
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Segunda 13/6/2011 21:24:32
Cidade: Montes Claros-MG

Em meio a tantas notícias e mensagens tristes aqui no Mural, tratando de assassinatos e barulho excessivo na nossa cidade, eis que surgem pérolas de felicidade: os maravilhosos textos de Alberto Sena, Ucho Ribeiro e Augusto Vieira. Os especialistas em contar uma boa história nos remetem ao passado tranquilo e recheado de bons momentos, que me fazem rir largamente, chorar de saudade, sonhar acordado. As fogueiras que aqueciam as noites juninas, as viagens com os velhos carros superlotados pelas estradas poeirentas de então, cheios de crianças sem cinto de segurança e conforto, os passeios nas fazendas, tudo isso me levam a um tempo de muita alegria e felicidade, traduzidos em muita paz e felicidade. Obrigado pelas boas emoções que os seus relatos me trouxeram. Não parem por aí, mandem mais histórias para o nosso deleite.

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Mensagem N°67940
De: O Tempo Data: Segunda 13/6/2011 18:34:59
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Funcionária de shopping morre eletrocutada dentro do banheiro no Norte de Minas-Mábila Soares - Uma auxiliar de serviços gerais, de 39 anos, morreu na manhã desta segunda-feira (13) depois de ser eletrocutada dentro do banheiro de um shopping, em Montes Claros, no Norte de Minas. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.Segundo informações da Polícia Militar, a vítima trabalhava no setor de limpeza quando seus colegas notaram que ela estava demorando demais no banheiro masculino. Ao entrarem no local, os funcionários já depararam com a mulher caída ao chão. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi até o local, mas não conseguiu reanimá-la.De acordo com relatos de funcionários, ela teria usado uma máquina conservadora de piso de 220 volts durante os trabalhos de limpeza. No entanto, o equipamento teria sido retirado do banheiro antes da chegada da perícia. Sendo assim, foi possível apenas verificar que havia marcas de curto circuito em uma das tomadas. No momento do acidente, apenas funcionários estavam no shopping.O Sindicato dos Empregados em Turismo, Hotelaria, Hospitalidade e Asseios do Norte de Minas afirma que vai apurar o acidente.

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Mensagem N°67939
De: Adilson Cardoso Data: Sexta 10/6/2011 17:32:49
Cidade: Montes Claros

Agora a pouco foi assaltado em pleno movimento da sexta-feira, o Supermercado (...) no Bairro Santa Rita. Com revolver em punho e capacete na cabeça o bandido não se constrangeu com uma grande quantidade de pessoas que estavam na fila dos caixas. Fez a limpa e fugiu.

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Mensagem N°67938
De: Augusto Vieira Data: Segunda 13/6/2011 15:43:22
Cidade: Belo Horizonte

As "Quebradas"

Sábado, de tardinha.
- Pai, dexôí, pelamordedeus, mãe, dexôí!
- Não, minino, vai dá trabalho pra eles.
Aí ele, pitando seu Continental, com aquele bigodão, aquela impecável camisa de linho, aquele vozeirão estrondoso e aquela vistosa e brilhante botina marrom dava o veredito:
- Que isso Nô, que isso Lena, o minino nunca nos deu trabalho. Nós gostamos muito dele. Dexeli que tomamos conta direitinho. Segunda, trago de volta.
E os velhos:
- Tá bom, pode ir.
Nesse momento meu coração quase saltava de meu peito juvenil, de tanta alegria pelos momentos felizes que, já sabia, viveria em mais um fim de semana, num dos lugares mais lindos do mundo, uma verdadeira ilha da fantasia, recanto de meus sonhos. E já começava a sentir o gosto das comidinhas deliciosas, dos doces de leite, de buriti, de casca de laranja e de goiaba. E o cheiro das águas doces do riacho a banharem meu corpo.
Entrava levitando na boleia do caminhãozinho Ford, com a carroceria carregada de mantimentos e de amigos que habitualmente pegavam carona. Ele era tão solidário que mandou fixar fortes tiras de madeira na carroceria, para que eles viajassem sentados. Eu gostava tanto dele que o chamava de “tio” e, quando acordava, dia nascendo, lhe pedia a benção. Viajávamos pouco tempo, parando muitas vezes à beira da estrada para deixar um caroneiro, para admirar a corrida de alguma perdiz ou codorna, para ouvir melhor o piar de uma zabelê, ou para sentir, mais de perto, alguma catinga de veado e ver se havia algum nas imediações – ele era um exímio caçador, com suas espingardas maravilhosas e seu imenso embornal bege, feito à mão. Motorista habilidosíssimo, conhecia todos os buracos do caminho. Subíamos a serra e percorríamos um planalto verdoengo. Eu descia, orgulhoso, para abrir as cancelas e “colchetes” e o fazia com o maior prazer. Aí, então, de um leve declive verdinho, quase sem árvores, cheio de vacas, bezerros, bois, cavalos, cabritos e bodes, descortinava-se aquele lindo casario, iluminado por um sol já cansado de tanto brilhar, pondo-se por detrás dos montes. Em frente à sede havia uma montanha em cujo cume se destacava uma cruz, misteriosa sepultura de um escravo que, para mim e para o primo Gaiola, ainda pairava por ali nas noites de lua cheia e vinha até os pés de nossas camas para curar nossas doenças. Escravo milagroso que, rezava a lenda, morrera num tronco ainda existente no imenso pátio, ao lado da misteriosa senzala, de tanto açoite.
Ela já nos esperava, com a comida quentinha e deliciosos quitutes, numa imensa mesa de madeira da sala. Confortáveis banhos preparavam nossos corpos para manjares de deuses. Satisfeitos, íamos à imensa varanda, às espreguiçadeiras, ver a lua surgir, esplêndida e soberana, no majestoso céu já estrelando. Eu me deliciava com os casos que ele me contava, especialmente os de suas caçadas. E com suas histórias de Pedro Malasartes. O sono vinha chegando devagarinho. Lá a gente literalmente apagava, porque não havia ruídos, a não serem os sutis, de pássaros noturnos. Tudo dormia. A natureza dormia. Com os primeiros raios de sol eu era despertado pelo agudo canto dos bem-te-vis e pelo mugido das vacas que estavam sendo ordenhadas no curral, para viver mais um domingo naquele paraíso que nunca me sai do pensamento, naquele lugar abençoado por Deus, naquela inesquecível e gostosa Fazenda Quebradas, de meu querido “tio” Pedro Veloso e de minha querida “Dindinha” Arynha.

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Mensagem N°67937
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 13/6/2011 15:35:16
Cidade: Montes Claros/MG

Viagem com Marão

“Vambora! Vambora! Tá ficando de noite, gente!”
Era assim, aos gritos e buzinando, que Marão, meu pai, chegava em casa, convocando a trupe toda para viajar. Podia ser para o Pentáurea, para a Jaíba, Rio ou Uruguai. Só viajava com o carro entulhado. Quando decidia fazer alguma viagem, levava todo mundo, parentes e aderentes. Nunca o vi preocupado se havia lugar, ou não, no carro para os convidados ou convocados. Sempre chegava com pressa: “Vambora, Vambora! Todo mundo fazendo xixi agora, para não pararmos à-toa na estrada!” Aí, era um corre-corre danado para catar as tralhas e brucutu dentro do carro. Ele sempre perguntava à mamãe: “Maria, você se lembrou de trazer a minha tesourinha?” Para ele, sua bagagem resumia-se numa tesourinha de unha das mais vagabundas e uma mala james bond fubenta e desbotada, onde guardava sua farmácia e o dinheiro. Hoje, desconfio que minha mãe já deixava uma malinha mais ou menos arrumada para as incertas de Marão. Com roupa nunca se importou. Ao rever as fotografias antigas, dá para vê-lo usando as mesmas camisas por décadas. Gostava mesmo era de ficar pelado, mas aí é uma outra estória.
Ele e o motorista iam na frente com mais um ou dois meninos e o resto se amontoava nos bancos de trás da Kombi. O resto era a filharada, amigos, aderentes, convidados e a pobre da Maria Jacy. Uns nos colos dos outros e empilhados no bagageiro, junto com as malas.
Antes de partir, não esquecia de catar todas as amostras grátis de remédios que tinha, mais as que pedia aos colegas, para medicar durante a viagem. Aí, dizia para o chofer: “Benjamim, passa na casa de Dona Terezinha para pegarmos uma paçoca e depois no mercado, para comprarmos andu, farinha e carne de sol, pois temos que adular fulano.” O fulano era um dos muitos amigos que iria encontrar.
No mercado, era Dotô Mauro. Ao descer do carro o povo frechava. De estalo consultava uns três, mandava outros procurá-lo no consultório, receitava em papel de açougue, distribuía remédios e pomadas, alertando “tem que friccionar bastante, senão não sara”. Dava palpite em tudo que via, rubricava pedacinhos de papel autorizando a meninada assistir de graça a matinê em um dos cinemas que era sócio, gritava “Galooo” quando via um atleticano e comprava tudo num exagero sem fim. Nunca o vi comprar nada unitário, eram sempre dúzias, feixes, sacos, caixas, e quase sempre arrematava: “Quanto você quer por tudo?” Mamãe alertava-o: “Mário, onde nós vamos levar tudo isto?” Ele retrucava: “Óooo, no carro, Jacy!”
O que não cabia no porta-malas ou no chão do carro, cabia em cima da gente. Mamãe até hoje não consegue viajar sem colocar uma sacola, uma caixa, no colo, mesmo se o carro estiver vazio. É viciadinha num embrulho.
Na viagem, o compra-compra continuava. Marão não podia ver nada à beira da estrada que mandava o carro parar e da janela gritava: “Ô menino, quanto você quer pelo feixe de galinhas? O saco de pequi tá quanto? Você vende o resto da bandeja de quebra-queixo? Se fizer por tanto eu levo tudo!” Repassava o que comprava para os bancos de trás e nós, empoleirados, tínhamos que nos virar para agasalhar as compras. Dava carona para deus e o mundo. Viajávamos amontoados e tagarelando. Adorava polemizar e para tanto cobrava opinião de todos que estavam dentro do carro. Ficava instigando a gente a debater com ele. Muitas vezes defendia uma posição distinta da sua pelo simples prazer de polemizar. Tinha gosto em colocar seus galinhos na rinha, vê-los argumentar. Ora apoiava uns, ora outros. Tínhamos é que ter opinião sobre tudo.
Durante o exílio de Tio Darcy, íamos para o Uruguai, nos anos 65 a 68. Papai, além de levar alguns filhos e Vovó Fininha, convidava um casal ou um amigo. Lembro-me de Tio Enio e Tia Marlene, de Sinval Amorim e Tita, da prima Mariazinha e Mânia de Tio Maurício. Na volta de Montevidéu, sempre trazia uns guerrilheiros camuflados no meio da numerosa família. Em 1966, Vovó, Mariazinha, Fred, onze anos, e eu, com dez, tivemos de voltar os 3.000 km de ônibus, porque na nossa Kombi vieram alguns canhotos amigos de Darcy e Brizola. Na ida, era um deus-nos-acuda, Marão carregava uma amostra de tudo que havia no mercado municipal, mais os doces, os biscoitos e as compotas de Vovó Fininha. Lembro-me até de um papagaio falador, chamado “Brasil”, que levamos para o tio matar as saudades. Afora a gente, os convidados, os presentes e as comidas, ele ia dando carona para todo mundo. De Minas ao Uruguai, os caroneiros que entravam no carro eram sabatinados por ele: “Você trabalha, com quê, para quem, cê estudou, quanto ganha, cativo ou livre, cê vota em quem, o que dá dinheiro aqui, como você enrola o seu patrão, você é sindicalizado?” Depois que chupava todas informações do sujeito, trocava o carona. Se o cara não gostasse de conversar, dava um jeito de terminar logo a ponga, “aqui está bom para você, não tá?”, colocava um outro ou uma outra no lugar e continuava a perguntação em portunhol: “A senhorita és donde? Tens marido? Quantos hijos? Tomas pilulas? Trabajas o dia todo fora de su habitacion? Acá as mujeres ganham iguale a los hombres? As escolas son em tiempo integral?
Papai era a caricatura dele próprio. Espalhafatoso em público e introspectivo, pensativo, quando sozinho. Uma vez ele me disse: “Filho, muita gente pensa que eu sou doido, faço que sou, pois posso ser do jeito que eu quiser. Eles arranjam as desculpas para mim. Não preciso de ficar me justificando, cheio de dedos. Eu tenho pressa, não tenho paciência para formalidade, hipocrisia, nhém-nhém-nhém e disse-me-disses”.
Ao arrancar o carro, Mamãe sempre fazia a chamada: “Pat? Presente! Ucho? Presente! Marquim? Presente! Mônica? Presente!”... Para não se esquecer dos seus filhos pelo caminho, como aconteceu com Fred, deixado na ermo Livramento. Marão sempre reclamava: “Para com esta ladainha, Jacy! Basta contá-los!”
Nas paradas, Papai repetia: “Lembrem-se de fazer xixi.” Durante a viagem, se ficássemos apertados, tínhamos de urinar numa garrafa. O difícil era colocar a pingolinha no buraquinho com o carro sacolejando. A mira tinha de ser boa nas estradas de terra, senão respingava nos outros e era uma chiadeira só.
Numas das voltas do Uruguai, acompanhados de um simpático casal de guerrilheiros, Fred perguntou ao homem: “Você trouxe sua garrafinha?” Ele olhou para sua parceira, sem entender, e ela ressabiada questionou: “Que garrafinha?” Fred, então, respondeu: “A de fazer xixi, porque Papai não pára não!”
Bertha, minha irmã, sempre enjoava e começava a chorar, porque sabia que iria tomar injeção. Marão, com o carro em movimento, abria a maleta james bond, sacava uma ampola de Dramin, preparava a velha seringa e aplicava em Bertinha, aos esperneios. Ela era pequena e tomava a metade da dose para adulto. Papai, então, aplicava em Marcinha o resto que sobrava na seringa. Márcia, coitada, chorava e reclamava “eu não estou enjoada, eu não precisava tomar injeção.” Ele, em sua praticidade e economia, justificava: “Vai desperdiçar? Vai desperdiçar?”
Quando parávamos para almoçar, ocupávamos várias mesas. Era aquele barulhão, juntava gente. Na confusão Marão distribuía comida e bebida para todos que aproximavam. Recordo-me de uma vez que um menino engraxava o seu sapato, enquanto Marão almoçava. Dava uma garfada para o menino, outra para ele, uma garfada para o menino, outra para ele. Até que Mamãe ralhou: “Mário, tenha modos!”. Ele de pronto argumentou: “Maria, Maria, e se este menino for Jesus Cristo?”

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Mensagem N°67936
De: Norberto F. Ptrates Data: Segunda 13/6/2011 13:50:56
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

Ao Policial Militar anônimo, autor da mensagem de número 67.926.Apenas para esclarecer, e tendo em vista o que presencio em diversas cidades, não vendo quase que só em nossa cidade, e entendendo que cabe à instituição do anônimo tomar providências, de ofício, ao ver irregularidades previstas em lei, é que escrevi o foi contestado na mensagem anterior. Aproveito para perguntar por qual razão não é obedecida a Constituição do Estado de Minas Gerais, em seu artigo 142, inciso I, nunca de esquecendo da hierarquia das leis. Esclareço que fiz o comentário apenas no sentido de que a impunidade no trânsito, existente em nossa cidade pelo menos diminua. A certeza da impunidade, mesmo que no trânsito, é um incentivo para que se cometam crimes mais graves, pois os delinquentes apostam sempre na não punição. Deve-se começar de algum lugar, e porque não do trânsito. A intenção é de melhorar, não de diminuir qualquer instituição. Devemos tentar melhorar nossa cidade. Poder de polícia não se dá a qualquer um, e guarda municipal ou agente de trânsito municipal não o possue.

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Mensagem N°67935
De: MCTrans Data: Segunda 13/6/2011 13:44:41
Cidade: Montes Claros  País: Montes Claros

Com relação à Mensagem N° 67926. Não resta dúvida que a MCTrans é a protagonista do Trânsito de Montes Claros desde que ocorreu a sua municipalização no ano 2002. Mas o que não se pode deixar de dizer, é que existe um convênio em vigor, entre PM e Município, onde a PM tem a obrigação de exercer a fiscalização em Montes Claros, e, por isso, todo Pelotão de Trânsito da Polícia Militar, é apto a fiscalizar as infrações de competência municipal, além é claro, as de sua competência originaria, as de competência estadual.

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Mensagem N°67934
De: Julio César Data: Segunda 13/6/2011 13:09:44
Cidade: Montes Claros

Com relação à Mensagem N° 67928, para esclarecimento e a bem da verdade, o tal aranha-céu da Mestra Fininha não foi aprovado na gestão passada. Muito ao contrário. A administração passada solicitou todos os estudos complementares, como relatório de impacto de trânsito, dentre outros. Por não ter apresentando, a obra não foi autorizada naquela ocasião, tendo sido aprovada mais recentemente.

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Mensagem N°67933
De: Montes Claros Shopping Center Data: Segunda 13/6/2011 13:05:22
Cidade: Montes Claros/MG

(...) O Montes Claros Shopping informa que na manhã de hoje, 13 de junho de 2011, por volta das 10 horas, uma funcionária do empreendimento infelizmente veio a falecer em seu local de trabalho.Todas as providências cabíveis foram tomadas e o atendimento médico foi feito pelo SAMU. As causas da morte ainda não foram identificadas. Lamentamos o ocorrido e sentimos muito pela perda da nossa colaboradora.

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Mensagem N°67932
De: Arlindo Zenóbio Data: Segunda 13/6/2011 12:09:45
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Uma onde de arrombamentos assusta a cidade. Bandidos desenvolveram uma forma de cortar cercas elétricas sem que estas disparem os alarmes. Eles conectam um fio paralelo de uma parte à outra e depois cortam o fio principal da cerca e entram. (...).

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Mensagem N°67931
De: cristina Data: Segunda 13/6/2011 08:55:26
Cidade: moc

Assalto agora na (...) ao lado do HU, bandidos armados!!!!Tiros!!! até quando tanta violência! estou dessesperada, é muita insegurança, muito medo, será que ninguém vai tomar providências?

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Mensagem N°67930
De: Moradora Data: Segunda 13/6/2011 11:18:48
Cidade: Montes Claros/MG

Em relação a essa onda de assassinatos que assusta Montes Claros todos os dias, tive notícias de que provavelmente são os bandidos vindos do Rio de Janeiro pra cá pra tentarem tomar posse das "bocas de fumo" daqui de Montes Claros pra passarem a comandar tudo e que por isso aumentou essa onda de mortes de traficantes aqui em MOC. O problema é que nós, pessoas de bem, continuamos em meio a este fogo cruzado. Penso,definitivamente, em deixar minha casa aqui na cidade trancada e ir morar com minha família em meu sitiozinho longe daqui pois só assim pra se ter sossego,tanto na questão da violência quanto em relação ao barulho que nos perturba todos os dias. Salvem-se quem puder...

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Mensagem N°67929
De: DORISNEI SILVA Data: Segunda 13/6/2011 11:32:04
Cidade: MOC MG

Acaba de acontecer um acidente trágico no Montes Claros Shopping. Funcionária responsável pela limpeza do shopping morreu eletrocutada ao encerar o banheiro masculino. Pelos comentários, o banheiro havia sido lavado a pouco, e ao encerar o chão, a funcionária levou a descarga eletrica e faleceu no local, apesar dos esforços dos Bombeiros ou SAMU para reanima-la. Deixou uma filha pequena.

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Mensagem N°67928
De: Marco Antônio Data: Segunda 13/6/2011 11:30:42
Cidade: M. Claros

Planejadores, arquitetos, urbanistas, gente de boa vontade, enfim, precisam se unir pelo futuro de nossa cidade e de nossos filhos, impedindo que o aglomerado urbano fique pior. Explico: ainda numa administração passada foi aprovado projeto de prédio de 40 andares na avenida Mestra Fininha, obra que parece estar embargada. Agora, há notícia de projetos de prédios de quase 20 andares em ruas estreitas da cidade, em bairros até. Prédio grandes em ruas estreitas acabam por saturar o equipamento urbano (ruas, esgoto, telefone, sistema viário, transporte etc. etc) esgotando os meios civilizados de se viver. Mais uma vez é preciso lembrar que progresso material, a qualquer custo, não significa desenvolvimento efetivo, qualidade de vida. As nossas acanhadas ruas estreiras, algumas abertas há mais de 100 anos, não aguentam o volume que estão destinando a elas e é preciso se antecipar aos caos anunciado. É preciso refletir sobre este assunto. Também este, pelo bem comum.

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Mensagem N°67927
De: Sd Fredson Ataide 50ºBPM Data: Segunda 13/6/2011 09:57:52
Cidade: Montes Claros

gostaria de informar a população já tao sofrida com a onda de violência que assusta a nossa cidade, que foi sancionda em 05/05/2011 pela presidenta dilma roussef e pelo ministro da justiça jose eduardo cardozo a lei 12.403/11, que entrara em vigor em 60 dias(05 de julho de 2011). a nova lei trouxe a exigência de manter a prisão em flagrante ou decretar a prisão preventiva somente em situações excepcionais, prevendo a conversão da prisão em flagrante ou substituição da prisão preventiva em 09 tipos de medidas cautelares.isso significa que crimes como homicídio simples, roubo a mão armada, lesão corporal gravíssima, uso de armas restritas (fuzil, pistola 9 mm, etc.),etc., dificilmente admitirão a prisão preventiva ou a manutenção da prisão em flagrante, pois em todos esses casos será cabível a conversão da prisão em uma das 9 medidas cautelares.além disso, a nova lei estendeu a fiança para crimes punidos com até 04 anos de prisão,como de porte de arma de fogo, disparo de arma de fogo, furto simples, receptação, homicídio culposo no trânsito,formação de quadrilha, dentre outros,ou seja, ninguém permanece preso (só se for reincidente). em todos esses casos o delegado irá arbitrar fiança diretamente sem análise do promotor e do juiz. resultado: o criminoso não passará uma noite na cadeia e sairá livre pagando uma fiança que se inicia em 1 salário mínimo! precisamos refletir mais de quem cobrar segurança, as policias juntamente com o judiciario apenas fazem cumprir as leis. esse é o nosso brasil!

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Mensagem N°67926
De: Policial Militar Data: Segunda 13/6/2011 10:07:39
Cidade: MONTES CLAROS

Ao amigo Norberto F Prates. só respondendo sua mensagem, não sei se sabe meu amigo mas a protagonista do trânsito na cidade de montes claros é a Mctrans, quando vc diz que a pm vê moto em cima de passeio carro estacionado em lugar proibido devia saber que a fiscalização é a cargo da mctrans, por isso que hoje ta essa bagunça, pois foi promessa do atual (...) acabar com as multas na cidade, e infrações de transito só se resolve, se acaba com multas, educação no trânsito até ajuda mas a multa é que resolve.

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Mensagem N°67925
De: Alberto Sena Data: Segunda 13/6/2011 08:53:45
Cidade: BH

Tempo das fogueiras

Alberto Sena

Quando chegava o mês de junho, na casa da Rua São Francisco, em Montes Claros, era o tempo das fogueiras. Coincidia que pai Zé Bitaca havia buscado caminhão de lenha pelos lados do Rio Verde, e armava fogueira caprichada.
Ele punha duas toras embaixo para sustentação e as mais finas por cima. Acendia a fogueira com capim e gravetos. A fogueira ardia durante boa parte da noite, até não aguentarmos mais ficar de olhos abertos por causa da fumaça e do sono.
Era impressionante observar as línguas de fogo. Nós ficávamos imaginando uma porção de coisas olhando a fogueira. Às vezes o fogo ficava azulado, noutras vezes avermelhado também.
O fogo queimava a lenha, mas parecia arder era dentro do peito da gente. Os adultos não entendiam nada da arte de contemplar fogo. Diziam coisas do tipo: ‘Menino que mexe com fogo urina na cama à noite’.
A tradição lá na casa de dona Elvira era fazer fogueira e hastear o mastro de Santo Antônio, porque o meu irmão caçula, nascido em 11 de junho, foi batizado com o nome desse grande ‘doutor da Igreja’.
Santo Antônio ganhou a fama de casamenteiro, mas ele tinha outras qualidades além dessa, como o dom da ubiquidade, ou bilocação. Acontecia de ele estar no ambão da igreja fazendo a homilia e no mesmo tempo ser visto em outro lugar atendendo aos pobres.
A fogueira de Santo Antônio era acesa assim que o manto da noite descia sobre a nossa rua. E era bom ver a rua cheia de fogueiras acesas. A meninada se esbaldava. Atiçávamos o fogo em busca de brasas para estourarmos traques e as labaredas cresciam e cuspiam para o alto as chispas da lenha seca, como num espetáculo de chuva de estrelas.
Estalávamos bombinhas de salão até na testa uns dos outros. Mas foguete era só para os adultos, e assim mesmo no momento em que o mastro era erguido em meio às orações puxadas por dona Elvira.
O mastro ficava no quintal, próximo do coqueiro macaúbas e do quaradouro de roupas. Era bonito ver a figura de Santo Antônio lá em cima, com enfeites de papel de seda. Quando ventava o papel de seda tocado pelo vento fazia ruído semelhante ao dos papagaios ou araras que empinávamos quando era chegado o mês de agosto.
Enquanto a fogueira ardia em frente da casa recuada do alinhamento da rua, nós nos sentávamos ao redor do fogo e mãe servia pé-de-moleque, doce de amendoim moído, doce de leite, biscoito fofão feito de polvilho azedo, biscoito de coco, canjica e nem sei mais o quê.
Descobrimos que era instigante soltar traque dentro de latinha. Riscava o traque em caixa de fósforos e enquanto a pólvora do estopim chiava, púnhamos a latinha em cima e saíamos de perto. O traque estourava e arremessava a lata para cima.
De um traque passamos a soltar dois e até três traques dentro da latinha e o estouro era maior. Acontecia até de arrancar o tampo da lata. Não fosse a noite própria para esse tipo de brincadeira, o barulho seria de assustar.
E para mostrar quem era o tal, fazíamos experiências várias: uma delas era saltar fogueira. Outra era soltar traque na mão. Dava uma sensação estranha entre os dedos. E então os adultos diziam: ‘Isto arrebenta a mão’.
Outra coisa ainda mais perigosa nós fazíamos: soltar traque entre os dentes. E de novo os adultos aconselhavam: ‘Isto quebra os dentes’. Como que nós não fazemos hoje parte do grupo dos desdentados, só Deus poderá explicar.
Mãe fazia fogueira para celebrar Santo Antônio, mas o dia de São João era o mais concorrido. Na Rua São Francisco e adjacências, naquela época, meados da década de 1950, nenhuma casa ficava sem a sua fogueira.
Parecia o período das queimadas, quando os agricultores e os pecuaristas costumam pôr fogo no mato a fim de preparar o terreno para plantio de feijão e capim.
Na manhã seguinte, a meninada acordava e ia para a porta da rua a fim de ver o que havia sobrado das fogueiras. Encontrava um monte de brasas e alguns tocos fumegantes. Havia quem tinha a coragem de espalhar as brasas pelo chão e andar sobre elas sem queimar os pés.
De duas, uma: essas pessoas não sentiam dor ou tinham a sola dos pés grossa demais. Mas pode ser também que soubessem distinguir o momento certo em que as brasas atingem um ponto em que não queimam como fazem os indianos cuja cultura o menino conheceu depois a partir dos livros de Mahatma Gandhi e de yôga.

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Mensagem N°67924
De: Paulo Braga Data: Segunda 13/6/2011 08:27:09
Cidade: Montes Claros

Toque de recolher

Paulo Braga

Comerciante há muitos anos em barraquinhas, exposições, leilões, vaquejadas e outras festas com maior concentração de público puxa conversa sobre o que chama de “toque de recolher” imposto pela matança na guerra do narcotráfico em Montes Claros. Lembra que estamos a um mês da nossa exposição agropecuária, que já figurou entre as principais festas do interior de Minas Gerais. “O povo está com medo de sair de casa. Ainda ontem, um amigo que não passa mais do passeio da própria casa à noite, contou que já se pegou escondido atrás do portão, com medo de motos que vinham em sua direção. Gente de bem morrendo de medo”. O interlocutor me faz lembrar que 12 horas atrás uma mãe, radialista, me dissera que seu filho de 17 anos, indignado por não se sentir seguro em caminhar pela cidade e depender de os pais levá-lo e buscá-lo de carro, anuncia vontade de deixar o País.
Voltando à conversa com o comerciante, experiente, ele admite que a queda nas vendas reflete ensaio de volta da inflação e o grau de endividamento das pessoas (“todo mundo tem prestação e consórcio para pagar”). Ressalva que em Montes Claros a violência e a impunidade agravam o sumiço dos fregueses. “Estou vindo de uma vaquejada em Coração de Jesus, tinha muita gente. Com pouco dinheiro para gastar, mas, muita gente mesmo. Aqui é diferente, as pessoas temem ir às ruas e, principalmente, às festas”. (Lembro relatos que ouvi de freqüentadores de barraquinhas tradicionais a que não compareci). Ele acrescenta: “Fica difícil a gente apostar, eu mesmo não vou arriscar na exposição. O custo é alto e não vejo perspectiva de a polícia tomar conta da situação, a ponto e a tempo de o povo voltar a confiar em sair de casa tranquilamente. Prefiro ir trabalhar na Festa do Senhor do Bonfim, em Bocaiúva”, desabafa.
A conversa segue e o comerciante contesta a idéia de que os assassinatos em Montes Claros acontecem em áreas restritas, nos bairros Esplanada e Feijão Semeado, principalmente. “Já são 53 assassinatos neste ano, fora quem morreu após ser baleado e socorrido com vida, mas, depois, não resistiu. Essa noite, mataram dois rapazes no São Judas. Na anterior, tombou gente no Independência, no Santo Expedito e no Distrito Industrial. É de Norte a Sul, só não vê quem não quer. Dias atrás, uma bala perdida acertou uma moça durante show no parque de exposições”, queixa.
A crise de autoestima a que tem feito referência o jornalista Waldyr Senna fica evidente: “Não demora, Montes Claros vai parar no Jornal Nacional como recordista de assassinatos. Nossas autoridades estão achando que só tem bandido matando bandido, mas, não é assim. Já vimos inocentes mortos por engano e criança assassinada por vingança. O crime organizado está tomando conta da cidade e prendendo a gente dentro de nossas próprias casas. Vou dizer mais: o comércio está sendo atingido, tem trabalhador perdendo seu ganha pão, ou se armando, por achar que assim fica protegido”. É verdade, tem gente honesta se armando, ou trabalhando com muito medo, vivido ainda por pais, esposas, maridos e filhos que ficam em casa esperando. Ouvi a respeito de frentistas, comerciantes, garçons e vigias, entre outros.
Quem transita por aí livremente com armas para matar, pode usá-las para assaltar. E tem acontecido. Se o Estado acha que a segurança pública aqui está boa, para a bandidagem ela está uma maravilha. Assaltos, inclusive com assassinatos de vítimas, têm sido registrados. Nem funerária escapa dos ladrões, que atacam mesmo à luz do dia e até nas ruas mais movimentadas do centro de Montes Claros. Quem garante que roubar não tem sido a escapatória para endividados que o tráfico ameaça matar? O crime provocando novos crimes.
Pessimismo? Opiniões isoladas? Não. Pode até haver exageros, fruto do medo coletivo, comum nas epidemias, todas elas estressantes e, portanto, desencadeantes de muitas doenças. A de assassinatos está caracterizada há quatro ou cinco anos seguidos em Montes Claros, que beira a três vezes mais que o máximo de dez assassinatos por 100 mil habitantes/ano tolerados pela Organização Mundial de Saúde. Pelo menos nos discursos, violência demais é grave problema de saúde pública.
Para quem precisa ou vive falando em atrair investidores e alimentar inteligências, é importante dizer que o medo coletivo fundamentado costuma afugentá-los. Ouve-se longe um toque de recolher.

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Mensagem N°67923
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 13/6/2011 07:25:45
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

13 de junho

1839 — A Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas nomeia o cap. Pedro José Versiani para dirigir as obras de demolição da Igreja Matriz que se acha em ruína, tendo êsses serviços sido iniciados imediatamente.
1888 — Deixando a Paróquia de Montes Claros, parte para Paracatu, sua terra natal, o padre Manoel da Assunção Ribeiro, com sua família. Exerceu as funções de Vigário de Montes Claros, de 15 de agôsto de 1885 até esta data. Melhorou a Igreja Matriz desta cidade com várias obras de valor, tendo trazido de Januária, com esta finalidade, o Mestre-Entalhador Constantino Martins do Rêgo que aqui construiu o altar-mor da Igreja Matriz e começou o de São Sebastião. Numerosos cavaleiros, pertencentes a todas as classes sociais, acompanharam o padre Manoelzinho, como era chamado, até o primeiro pouso.
1908 – “A Verdade”, desta data, noticia que Felício Alves, fazendeiro no município de Montes Claros, encontrou na Vargem do Barreiro, a cêrca de légua e meia desta cidade, uma pepita de ouro pesando 420 gramas.
Aqule local, naquela ocasião, ocorreu verdadeira multidão à procura de ouro. Deu origem a tal movimento ter o carreiro Rozendo, quando vinha da Mumbuca, para a cidade, haver encontrado, na refrida Vargem do Barreiro, uma pedra pesada, com reflexos brilhantes à luz do luar. Levada à casa do ourives Augusto Dias de Abreu, este verificou que era uma pepita de ouro, pesando 728 gramas e meia.
1920 – Falece Manoel José Velloso. Nasceu em Buriti Grande, município de Bocaiuva, a 10 de abril de 1849, filho de Bento José Velloso e dona Maria Santa Rita. Exerceu, em Montes Claros, alguns cargos públicos, tendo sido também comerciante e fabriqueiro da Igreja Matriz desta cidade. Casou-se com dona Gerturdes Soares Caldeira.

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Mensagem N°67922
De: Nice Data: Domingo 12/6/2011 19:55:34
Cidade: M. Claros

Há um crime contra a Natureza (e, portanto, contra Deus) que abre os braços para o céu e pede reparação. Fica na esquina da rua Tupiniquins, oposta ao "triângulo da impunidade". Ali, a bela e ventruda barriguda rosa foi despojada da sua vigorosa casca, para que morra aos poucos e deixe de enfeitar nossa cidade, nossas vidas, com as mais belas flores do Outono. Agoniza em flagrante, sem que nada façam por ela, algumas vezes decenária. Por que fizeram isto com a barriguda cor de rosa ? Por que golpear a Natureza - que dá de si tudo, sem nada pedir de volta?

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