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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 14 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°68040
De: Waldyr Senna Data: Sexta 24/6/2011 13:19:40
Cidade: Montes Claros/MG

Segurança Insegura

Waldyr Senna Batista

O recrudescimento da onda de assassinatos atribuídos ao narcotráfico, que chegou a 53 casos nos cinco primeiros meses do ano, fez com que o alto comando do sistema de segurança pública fosse convocado para rever sua estratégia de combate ao crime. A medida não é rotineira, o que sugere que o sinal amarelo foi acionado, advertindo que a situação ameaça fugir ao controle.
O grupo compõe a 11ª Região Integrada de Segurança Pública, com representações do Judiciário, do Ministério Público, das polícias Militar, Civil e Federal, da Prefeitura e de entidades de classe. Formou-se força-tarefa que entrou em ação e, em poucas horas, efetuou a prisão de 13 bandidos tidos como integrantes dos dois grupos que disputam o tráfico de drogas na cidade a partir de penitenciária de segurança máxima localizada em Catanduvas, Paraná. Coincidência ou não, a onda de execuções cedeu.
O jornalista Benedito Said registrou em sua coluna declaração do chefe da Polícia Federal, Eduardo Maurício de Araújo, segundo o qual só com a integração dos órgãos de combate à criminalidade será possível combater o tráfico em Montes Claros, devido à fragilidade das leis brasileiras, que favorecem a impunidade. E informa que, segundo dados dos setores policiais, em Montes Claros há, hoje, cerca de 300 criminosos considerados de alta periculosidade soltos. Esse dado é alarmante.
A crítica à precariedade do sistema de repressão ao crime tem outros adeptos de peso: o promotor Henry Vasconcelos aponta a insuficiência de delegados na cidade, no momento, com quatro deles em licença, devido ao que outros foram deslocados para o plantão, o que fragiliza o sistema. Em contrapartida, os traficantes dispõem de armas pesadas, adquiridas no Mato Grosso, com as quais sustentam a guerra de grupos sediados na cidade e que seriam responsáveis pelos assassinatos em massa.
Em entrevista ao repórter Valdemar Soares, o juiz Isaias Caldeira Veloso, da 1ª Vara Criminal, extrema opinião semelhante. Para ele, a legislação penal brasileira é benevolente e incentivadora da impunidade, a começar pelo Código Penal, que é arcaico e precisa ser atualizado com urgência. O juiz cita como sintomática a coincidência do crescimento do número de execuções registrado no final do mês passado com a libertação de dois perigosos integrantes do crime na cidade. A população estranhou a medida, que no entanto foi adotada com base na lei, mas que, por ter sido determinada por instancia diferente, não levou em conta a realidade local e a periculosidade dos bandidos. E o juiz acrescenta: “Precisamos de leis mais duras, pois todos os que estão matando e manchando nossa cidade de sangue estavam presos e, por fragilidade da lei, hoje estão soltos, zombando da sociedade”.
O quadro é de insegurança no âmbito da segurança pública. Os criminosos desdenham da Polícia que, via de regra, tem comparecido aos locais onde se dão as execuções sumárias praticamente só para cumprir o ritual e atestar que esses crimes têm ligações com o tráfico de drogas. Não se divulga o resultado dos inquéritos instaurados e nem se apresentam os bandidos autores das execuções. Pouquíssimos são os processados que chegam a júri popular. Isso leva a população a se resguardar com recursos próprios, de forma que as residências têm sido transformadas em fortalezas. E, o que é pior, sem produzir os efeitos desejados.
Está entrando na moda agora a construção de prédios, custeada por moradores nos bairros, para a instalação de “pelotões da Polícia Militar”. Um deles está sendo implantado em terreno da Escola Normal, prevendo investimento de R$ 115 mil, segundo planilha dada à divulgação. Outros bairros já se preparam para iniciativa semelhante, o que significa que a população que paga impostos para ter segurança, acaba pagando em dobro na esperança de vir a ter segurança.
E para encerrar esse bordejo pelo noticiário da imprensa, vem a notícia que coloca o assunto em patamar ainda mais preocupante: o consumo de drogas em Montes Claros não é prática restrita à periferia, como imaginavam os preconceituosos e/ou ingênuos: traficante preso na semana passada revelou que fornece cocaína para pessoas da classe alta, como empresários, profissionais liberais e outros, que residem em áreas nobres da cidade, circulam com carros novos e freqüentam boates e restaurantes de luxo. E o pior de tudo isso é que ainda não se chegou ao fim dessa tragédia.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°68039
De: Alberto Sena Data: Sexta 24/6/2011 12:32:04
Cidade: Montes Claros/MG

Gostaria de cumprimentar o jornalista e cronista José Prates pela bela iniciativa de contar os 60 anos de imprensa. Ele, que conheceu tudo desde o início, tem certamente muito que contar e ensinar a nós todos como foi que surgiu a imprensa em Montes Claros. Por meio das narrativas dele vamos poder compreender melhor a velocidade que a imprensa imprimiu de lá até aqui com as transformações em matéria de fazimento de jornal. Até aqui ele demonstrou o seu tino jornalístico, tendo iniciado a cobertura do setor de polícia. Essa iniciativa de fazer uma reportagem no centro do Fernandes foi típica de um grande repórter. Vamos então parar um pouquinho para ouvir o Prates contar - digo ouvir porque ele escreve e a nós nos parece ouvir a voz dele pronunciar cada palavra. Saudemos, pois, o grande repórter.

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Mensagem N°68038
De: Hoje em Dia Data: Sexta 24/6/2011 10:50:44
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Polícia Federal apreende ecstasy e LSD – Um homem foi preso portando ecstasy e LSD na quarta-feira à noite, em Montes Claros (Norte de Minas). De acordo com informações da Polícia Federal, P.F.S.B, de 29 anos, foi preso em flagrante quando recebia um taxista 27 pontos de LSD e quatro comprimidos de ecstasy. A polícia esclareceu que o taxista, que levou a droga de Belo Horizonte até Montes Claros, não sabia o que estava transportando. As drogas sintéticas eram originárias da Holanda e seriam comercializadas em casa noturnas de Montes Claros e outros municípios da região, segundo informações da polícia. O homem preso foi levado ao presídio da cidade, onde vai ficar à disposição da Justiça. Ele vai responder pelo crime de tráfico de drogas e, caso seja condenado, poderá pegar de cinco a 15 anos de prisão.

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Mensagem N°68037
De: Hoje em Dia Data: Sexta 24/6/2011 10:41:43
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Polícia fecha cerco à poluição sonora – Girleno Alencar – Termina na manhã da próxima segunda-feira mais uma etapa da Operação Morfeu, realizada pela Polícia Militar de Montes Claros visando o combate à poluição sonora na cidade. De janeiro até agora, sete pessoas foram presas com som automotivo de alta potência acima dos decibéis permitidos na lei de Meio Ambiente. No último fim de semana, dois homens foram detidos na Avenida Governador Magalhães Pinto, no Bairro Jaraguá, em uma disputa do que tinha o som mais potente. O relatório do 4º Pelotão Militar de Meio Ambiente de Montes Claros mostra que desde abril passado, quando a Operação Morfeu entrou em vigor com a finalidade de punir os infratores, foram lavrados 53 boletins de ocorrências. Desses, 42 ficaram caracterizados como infrações, sendo 24 de poluição sonora e 18 de perturbação do sossego. Em todas elas os equipamentos foram apreendidos. O balanço também aponta a realização de 16 campanhas educativas em escolas e universidades do município. Pela lei, são permitidas atividades sonoras de no máximo 70 decibéis de 8 às 20 horas. Das 20 às 22 horas, 60 decibéis, e das 22 às 6 horas, 50.

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Mensagem N°68036
De: Marden Carvalho (republicação) Data: Sexta 24/6/2011 10:37:59
Cidade: Londres, Inglaterra


Por Marden Carvalho - 6/6/2011 14:56:51
Assassinatos: uma epidemia em Montes Claros.

Nos últimos tempos temos observado um número crescente da violência em Montes Claros. Parece que a situação perdeu o controle por parte de nossas autoridades. Basta olharmos os números para termos uma noção exata do problema. Montes Claros deveria fechar o ano de 2011 com um total de no máximo 37 homicídios. Esta conta se baseia nas informações que a Organização Mundial de Saúde (OMS) estipula como um índice tolerável, ou seja, um número de no máximo 10 homicídios para cada 100.000 habitantes. Para o nosso orgulho e dos que nos representam, este número deveria ser bem inferior ao estipulado pela OMS.
Sabemos que no último senso do IBGE de 2010, Montes Claros contava com quase 362.000 habitantes. Daí resultando o número acima de que até 37 homicídios seria um número preocupante, porém sem ser considerado ainda como uma epidemia. Montes Claros na metade deste ano, já conta com aproximadamente 50 assassinatos (levando-se em conta as vitimas baleadas que vieram a falecer posteriormente). Ou seja, estamos no meio de uma epidemia sem controle.
Além de toda dor e sofrimento causado aos familiares das vítimas, elas ainda terão que conviver continuamente com a sensação de impunidade, sabendo que quem vitimou um parente seu, está livre e que com certeza fará outras novas vítimas, ou no mesmo dia ou em semanas seguintes. Como aconteceu recentemente no bairro Esplanada, onde tivemos 03 assassinatos em menos de 24h. E as respostas que tivemos foram mais ou menos assim, ainda que implicitamente: “Concordamos com estes assassinatos, porque a maioria das vítimas tinham passagens pela policia.” Não seria esta uma forma estúpida de pensar e de dar conforto aos familiares das vitimas? Não seria melhor dizer: “Não iremos tranquilizarmos enquanto não vermos os assassinos por detrás das grades!”
Aqui em Londres, com uma população aproximada de 8 milhões de habitantes, teve 125 assassinatos no ano de 2010, a maioria com armas brancas. Deste número de assassinatos, apenas 2 (DOIS) casos não foram ainda resolvidos pela policia daqui. As investigações continuam e esperamos que estes casos fiquem logo resolvidos, dando um maior conforto para os parentes das vitimas, já que não se podendo trazer a vida de volta, ao menos podem contar com a certeza de que aqui a justiça é feita.
Se Montes Claros fosse do tamanho de Londres, ou seja, tivesse aproximadamente 8 milhões de habitantes, já teríamos então 1.105 pessoas assassinadas só na metade deste ano e fecharíamos o ano com mais de 2.200 assassinatos, contra os 125 ocorridos aqui em Londres. Por outro lado, se fossemos capaz de executar as mesmas ações no combate e na prevenção de crimes, como as que ocorrem aqui, teríamos então até o momento menos de 6 assassinatos. Poderíamos então chegar ao fim do ano com um número máximo de 12 assassinatos e com a certeza de ver todos os criminosos presos. Na verdade esse numero de 12 assassinatos por ano ainda seria bem menor, haja visto que muitos destes homicidas cometem mais de um crime.
Será que a vida de um londrino vale mais que a de um montes-clarense? Autoridades, acho que já passou da hora de acordar. O povo clama por auxílio e justiça. Mostrem competência e demostrem que vocês também sabem fazer um bom trabalho. Vamos sair do conforto de nossas cadeiras e escritórios e vamos nos mexer! Reparem nos números, eles falam por si.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparação, e como barman)

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Mensagem N°68035
De: Manoel Hygino Data: Sexta 24/6/2011 10:06:52
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Morte sobre rodas

Manoel Hygino dos Santos

Conterrâneo residente em Londres anotou que, no ano passado, houve 125 assassinatos na capital britânica. Dos casos, somente dois não foram resolvidos pela polícia, o que demonstra a eficiência da autoridade, a despeito da criminosa execução do brasileiro Jean Charles, confundido com um terrorista. Norte-americanos e europeus já vivem estado de pavor por possíveis ataques de grupos ou indivíduos fanáticos procedentes principalmente da Ásia ou norte da África.
Marden Carvalho raciocina que, obedecidos os parâmetros da Organização Mundial de Saúde, a nossa cidade Montes Claros, lá no Norte de Minas, deveria encerrar este ano com 37 homicídios. No entanto, já ultrapassou a marca de 53 assassinatos em 2011, um índice indesejável e demonstrador do grau de violência na cidade.
Não é fato isolado no mundo, embora não nos console o quadro geral. Para a Organização dos Estados Americanos, o continente americano é a região mais violenta do planeta, com uma pessoa morta a cada quatro minutos. Adam Blackwell, ao apresentar relatório da Secretaria de Segurança Multimensional da OEA, comentou ao falar à imprensa: "Desde que comecei a falar, aconteceu pelo menos um homicídio doloso e, quando eu acabar, terão ocorrido entre oito e dez".
Blackwell observou que há numerosos fatores que influenciam a situação vivenciada: "A desigualdade, a pobreza, a educação", por exemplo. Os números indicam que "é preciso buscar melhores soluções". Isto é, voltamos ao que sempre fomos, ultimamente, procurávamos esconder, até irresponsavelmente.
Sobram: desigualdade, pobreza. Faltam: segurança, educação e violência. Se minha cidade natal tivesse as dimensões de Londres, com 8 milhões de habitantes, somariam 1.105 pessoas assassinadas só na metade deste 2011, de tantas ebulições vulcânicas, inclusive na América Latina.
Sensatamente, o diretor do Denatran, Orlando Moreira, sugere restringir-se a circulação de motocicletas como forma de diminuir o número de acidentes no Brasil. Segundo a OMS, 20% das mortes de trânsito no Brasil atingem condutores ou passageiros de motocicletas. Aliás, não é só isso. Grande parte dos homicídios presentemente é produzido por passageiros ou condutores de motocicletas. Deve existir estatística a respeito.
Que se há de fazer? O governo no último ano incentivou exdruxulamente a fabricação e venda de veículos, de duas e quatro rodas. Era preciso fazer de conta que a felicidade e a prosperidade circulavam sobre pneus. Agora, o que fazer?
Outro dado: pesquisa da USP revelou que o trânsito aqui é muito mais perigoso do que em países desenvolvidos. Em relação à Suécia o índice de mortes no Brasil por bilhão de quilômetros percorridos é uma dúzia de vezes maior. O indicador considerou o tamanho da frota e da população, mas também a distância média percorrida.
O estudo confirma a relação entre desenvolvimento econômico e acidentes nas ruas e rodovias. Quanto maior o PIB per capita, menor o risco de morte no volante.

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Mensagem N°68034
De: José Prates Data: Sexta 24/6/2011 09:49:45
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Sessenta anos de imprensa (parte dois)

José Prates

Nos meus primeiros dias de trabalho na Estrada de Ferro, impressionou-me a situação angustiante dos retirantes nordestinos com destino a São Paulo, que desembarcavam do trem vindo de Monte Azul, para aguardar baldeação. Sem recursos, amontoava-se na plataforma da estação férrea a espera dessa baldeação que só ia acontecer no dia seguinte, quando lotaria a segunda classe do expresso destinado a Belo Horizonte. Sem recursos para alojarem-se numa pensão, daquelas que existiam na Praça da Estação, deitavam no chão duro, em total promiscuidade sem que ninguém viesse socorrê-los, apesar de existir, pelo menos é o que diziam, uma casa destinada aos emigrantes, chamada de “emigração”. Seria uma boa reportagem, pensei. Parti, então, para a obra. Foram horas conversando com os retirantes, sentindo o drama e a esperança de cada um. São Paulo para eles, era o eldorado onde todos os problemas seriam resolvidos e uma outra vida surgiria. Foi o meu primeiro trabalho para o Jornal de Montes Claros, numa reportagem sob o titulo “O verdadeiro drama dos retirantes”. Publicada como manchete da primeira página, sem fotografias, porque o jornal não tinha clicheria, nem a cidade dispunha desse recurso. Os clichês, quando necessários à publicidades, eram mandados fazer em Belo Horizonte A reportagem teve grande repercussão, inclusive comentada por um jornal de Belo Horizonte, cujo nome não me lembro. Sei que era mantido pelo PSP, partido de Ademar de Barros. Passei, então, a colaborar com reportagens, mesmo sem qualquer remuneração. Depois de afeito ao jornal, falei com Zezinho sobre a falta de um noticiário policial que, geralmente, é bem recebido pelos leitores. Não aceitou a idéia alegando ser perigoso publicar ocorrência policial, porque não havia o costume desse procedimento e poderia haver incompreensão de alguns. Tanto insisti que me deram uma credencial de repórter. Dias depois, quando cheguei na Delegacia de Policia com a credencial do Jornal de Montes Claros, apresentando-me ao Delegado Especial, Cel. José Coelho de Araujo, foi uma grande surpresa para ele. “Não temos sala de imprensa”, disse-me o Delegado, permitindo, porem, que ficasse ali mesmo, em sua sala, aconselhando-me, porem, a ter cuidado na divulgação das noticias. . Desse dia em diante, passei a freqüentar a Delegacia e acompanhar diligencias, publicando o noticiário policial. O jornal, então, tomou vulto, sendo vendido nas bancas e por jornaleiros nas ruas, o que nunca existiu antes na cidade. Nasceu, então, o cognome “o mais lido” que ficou até o fim. Foi na Delegacia que tomei conhecimento de um centro espírita, tipo candomblé, lá pelos lados dos morrinhos, onde “baixava” um médico, atendendo a pessoas, inclusive crianças. Uma criança teria morrido, depois de medicada por esse “médico”. Na delegacia, perguntei por que a policia não tomava providências. Eles disseram-me, aliás, foi o próprio Delegado quem falou, que nada era feito porque não havia nenhuma queixa formal contra o tal candomblé. Se houve uma morte, é um caso de ação pública, argumentei, “Aqui não é Belo Horizonte nem Rio de Janeiro. Aqui é Montes Claros, meu caro”, falou Altininho, o investigador.. Decidi, então, fazer uma reportagem sobre o “candomblé”, desta vez com fotos. Pedi ajuda ao Virgilio, um colega de repartição, que tinha uma câmera fotográfica pequena. Enquanto eu me apresentava à secretaria do “centro” como um consulente, Virgilio procurava um esconderijo de onde pudesse fazer, sem risco de ser visto, as fotografias. O local para a sessão era um terreiro grande onde os chamados “médiuns” homens e mulheres com trajes típicos da seita, dançavam ao som de atabaques. A bebida era cachaça, só cachaça. Escondido, Virgilio fez as fotos que não foram porem, publicadas. Apresentei-me como consulente, assisti à sessão, tomei um gole de cachaça, e, depois, fui atendido pelo “médico” também, em traje típico, que, inclusive, prescreveu-me medicamentos. A reportagem saiu e a policia entrou em ação, mas, tudo ficou como dantes no quartel de Abraantes. Fui processado pelo “dono” do candoblé, um senhor chamado de Zé Fernandes que alegou ter eu ‘faltado com a verdade na reportagem sem autorização nem ciencia da casa, com a finalidade de prejudicar a “seita” e os seus responsáveis”. Apresentando as fotos e o testemunho de Virgilio, consegui provar na Justiça, perante o Juiz Dr Ariosto Guarinelo, que tudo que publiquei foi verdade. Nada eu inventei. Não necessitava de autorização para publicar nada porque se tratava de um ato público, a céu aberto. (continua amanhã)

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°68033
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 24/6/2011 09:26:35
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

24 de junho

1895 — Falece o major Domingos José Souto (Mingote), aos 70 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho de Alexandrino José Souto e dona Ubaldina Maria de Jesus. Ocupou, em Montes Claros, vários cargos de relêvo, entre os quais o de Juiz de Direito da Comarca, em virtude do afastamento do titular e ser ele o 1º Juiz de Paz da cidade. Era o mais antigo comerciante local, tendo aberto a sua casa de negócio, em 1850, quando esta cidade ainda era a Vila de Formigas. Casou-se com dona Raymunda Pereira Souto.
1906 — Nasce em Montes Claros o dr. Francisco Bemfica Velloso, filho do dr. Pedro Augusto Velloso e dona Antônia Aurora Durães Velloso. Fêz o curso primário em sua cidade natal, o secundário no Ginásio Mineiro, de Belo Horizonte, diplomando-se pela Escola Superior de Agronomia e Medicina Veterinária de Belo Horizonte. Foi Mestre de Obras da Prefeitura Municipal de Montes Claros e exerce as profissões de Construtor e Agrimensor.
1932 - Falece Sílvio Teixeira de Carvalho. Nasceu em Montes Claros, filho de Sílvio Teixeira de Carvalho e dona Alexandrina Souto. Foi funcionário da Câmara Municipal, como telefonista, da fábrica de tecidos Santa Helena e era casado com dona Cândida de Araújo Teixeira.
1934 – O dr. Waldemar Versiani dos Anjos, Diretor do Centro de Saúde de Montes Claros, é transferido para Divinópolis, sendo substituído, no cargo, pelo dr. Mário Augusto de Figueiredo.
1951 – Falece Domingos José Souto (Mingo), aos 65 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho de Sílvio Teixeira de Carvalho e dona Ana Maria Tereza Souto. Diplomado pela antiga Escola Normal de Montes Claros, exerceu o magistério público primário e foi comerciante nesta cidade.
1952 - Festeja-se, em Montes Claros, o jubileu de ouro do cônego Francisco de Paula Moureau (padre Chico), que foi Vigário Geral do Bispado, em Montes Claros.
1957 – Falece, no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro, o ator John Bridges, norte-americano que, por vários anos exerceu o magistério em Montes Claros.

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Mensagem N°68032
De: Lúcio Data: Sexta 24/6/2011 08:07:08
Cidade: Montes Claros

Fiz assinatura de banda larga de internet para receber 10 megas. A quantidade veio nos primeiros dias, mas já caiu para 20%. O pior é que não temos para quem apelar.

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Mensagem N°68031
De: Leitor Data: Sexta 24/6/2011 01:54:51
Cidade: Montes Claros

Acabo de chegar de uma viagem de ônibus de Belo Horizonte a Montes Claros, a viagem durou quase 12 horas devido a paradas na BR135 (o ônibus saiu de BH às 12:15h e chegou em MOC por volta das 00:00h). Ouve uma parada de cerca de 4h e outras devido ao congestionamento. É um absurdo o descaso das autoridades rodoviárias com os usuários de transporte coletivo, pois não tomam nenhuma atitude para evitar que tal situação aconteça. Até quando suportaremos isso?

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Mensagem N°68030
De: Jerônimo Data: Quinta 23/6/2011 22:08:56
Cidade: Montes Claros

Felizmente, sobrevive a tradição de comemorar o S. João em Montes Claros. Neste instante, véspera da data, muitos fogos em pontos diferentes da cidade. Nada que lembre as comemorações de 50 anos atrás; mas, ainda assim, lembranças de uma data que é nobre para o calendário sertanejo. Ainda bem, ainda bem.

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Mensagem N°68029
De: Polícia Federal Data: Quinta 23/6/2011 09:16:14
Cidade: Montes Claros-MG

Droga sintética seria distribuída em festas de Montes Claros (MG). A Polícia Federal prendeu na tarde de hoje (22/06/2011), em Montes Claros (MG), a pessoa de P.F.S.B, 29 anos, com 27 pontos de LSD e 04 comprimidos de êxtase. A droga era originária da Holanda e seria comercializada em casas noturnas da cidade de Montes Claros/MG e região. Os Policiais Federais receberam a informação de que P.F.S.B, receberia a droga de um taxista que estaria retornando de Belo Horizonte/MG.Sem saber o conteúdo do que transportava, o taxista retirou a droga de um edifício residencial em Belo Horizonte/MG e a entregou a P.F.S.B, em Montes Claros/MG.No momento da entrega da droga, a Polícia Federal abordou a P.F.S.B, e o prendeu em flagrante.O preso foi autuado em flagrante pelo crime de tráfico e encaminhado ao presídio local onde ficará à disposição da Justiça Estadual. A pena para tráfico de drogas é de 5 a 15 anos de prisão.

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Mensagem N°68028
De: José Prates Data: Quinta 23/6/2011 10:01:35
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

Sessenta anos de imprensa (parte um)

José Prates

Pode-se dizer, sem medo de errar, que até 1951, mais precisamente setembro, em Montes Claros não havia uma imprensa de fato, que trouxesse ao habitante, a notícia do que acontecia na cidade. O jornal, então, existente, a Gazeta do Norte, semanário, mantido pelo abnegado jornalista Jair de Oliveira, além da publicidade, geralmente das casas comerciais existentes, compunha-se somente de artigos e crônicas literárias de autoria de intelectuais e políticos locais, publicadas nas seis páginas do jornal. Não era conhecido em Montes Claros um jornal local noticioso, com manchetes chamando atenção para a notícia. Desde o seu primeiro jornal, editado em 1884 com o nome de Correio da Noite, a imprensa local restringia-se a artigos políticos ou comentando um fato que estivesse “na boca do povo”, criando polêmica alimentada por artigos de um, contra e outro a favor . O jornal não era, como hoje, popular que anda de mão em mão, lido página por página em casa ou na condução para o trabalho. O jornal pertencia e era lido por um circulo, quase sempre de políticos que gozavam os artigos contra o adversário ou polemizavam os artigos que não lhes agradavam. Outros jornais vieram, mas, sempre com no mesmo estilo, sem nada mudar, mesmo porque a cidade era pequena e as noticias veiculavam rápido, de boca em boca. Em 1951 nascia O Jornal de Montes Claros com financiamento do Capitão Enéas Mineiro de Souza, então, Prefeito Municipal, tendo como diretor o Dr. Luiz Pires, mas, dirigido de fato por José Monteiro Fonseca um colaborador antigo da Gazeta e idealizador da criação do novo jornal.. Com uma oficina dita moderna, com linotipo e rotoplana, o novo jornal apresentava-se como inovador da imprensa montesclarense. Entretanto, seu primeiro número, nada apresentou de novidade: o mesmo feitio, a mesma paginação, os mesmos artigos e crônicas, iguais a Gazeta, sem tirar nem por..
Quando tomei conhecimento do lançamento desse jornal, logo após circular o primeiro numero, eu estava chegando de Belo Horizonte, depois de admitido aos serviços da Central do Brasil como radiotelegrafista, lotado na Estação Rádiotelegragica da Estrada em Montes Claros. Em Belo Horizonte, quando estava incorporado ao Exército, prestando o serviço militar obrigatório, aos dezenove anos, eu trabalhei algum tempo como repórter freelancer, na área policial, para Folha de Minas. O jornalismo estava começando a entranhar-me nas veias, despertando a vocação que me levou a procurar o jornal recém lançado ao público leitor. A redação, como fiquei sabendo, era na Rua Dr. Santos, 103 e lá eu fui levado não só pela curiosidade, reação natural no jornalista, mas, também, pelo interesse em colaborar, se me fosse solicitado. Lá, encontrei-me com o responsável, Zezinho Fonseca, que se mostrou sem qualquer experiência jornalística, fora da colaboração com a Gazeta, publicando suas crônicas. Comentei a apresentação do jornal e falei sobre noticiário com reportagens, que não havia no primeiro número. Ele disse que na imprensa local não era possível pela falta de profissional na cidade e a dificuldade dos jornais para contratação de pessoal de fora, devido à falta de recurso financeiro. Falei, então, sobre minha ligeira experiência de repórter em Belo Horizonte e coloquei-me à disposição do jornal, caso necessitasse de um repórter. Claro que fui aceito como voluntário, sem remuneração. (continua amanhã)

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°68026
De: Eneapolitano Data: Quarta 22/6/2011 20:49:29
Cidade: capião enéas  País: brasil

aqui em capião enéas esse problema de barulho com esas usinas de som acabou,foi trocado o comado da pm e o e novo sargento chegou e acabou com festa apatir do horario determinado pela lei todos desliga,aqui até festa de rua tem hora pracaba,nao sei que e o sargento nao conheço mas ta fazendo um grade trabalho.quero parabenisa seu trabalho em nome de todos eneapolitano.em relação ao problema de caçarema morados comveçe com sargento aqui em capitão enéas que ele resolve mais essa problema.

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Mensagem N°68025
De: Wilson Data: Quinta 23/6/2011 09:50:25
Cidade: M. Claros

Novamente ninguém acertou as dezenas da Mega-Sena. A estimativa é que o prêmio passe de R$ 72 milhões, no próximo sorteio. Foram sorteados os números: 04-06-29-48-50-51. A quina saiu para 148 apostadores. Cada um vai receber R$ 25.694,30. Já a quadra foi feita por 10.401 pessoas e pagará a cada uma R$ 521,39.

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Mensagem N°68024
De: O Estado de S. Paulo Data: Quinta 23/6/2011 09:43:30
Cidade: SP

Gás em MG é estimado em 25% do Brasil-Bolívia - Gás natural na bacia do rio São Francisco pode atingir 194 bilhões de metros cúbicos -Eduardo Kattah - O primeiro estudo sobre a viabilidade econômica do gás natural na bacia sedimentar do rio São Francisco revelou uma reserva bastante significativa, que abre perspectivas para uma nova fronteira exploratória terrestre no País, anunciou ontem o consórcio responsável pela exploração na área.
O consórcio Cobasf - que reúne a estatal Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas (Codemig), a Orteng, a Delp e a Imetame - informou que estudos conduzidos pela Schlumberger, gigante internacional prestadora de serviços na área petrolífera, apontaram para um volume estimado entre 17,5 bilhões e 194,6 bilhões de metros cúbicos de gás natural.
O consórcio Cobasf foi responsável pelo primeiro poço perfurado na região, no ano passado, no município de Morada Nova de Minas, na região do Alto São Francisco, a 280 quilômetros de Belo Horizonte.

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Mensagem N°68023
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 23/6/2011 09:21:37
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

23 de junho

1920 — Falece dona Isabel Fernande.s Paulino. Nasceu, em Grão Mogol, a 3 de abril de 1868, tendo ultimamente transferido sua residência para Montes Claros. Era casada com Cassimiro Alves Ferreira Paulino.
1927 - Inaugura-se a luz elétrica no bairro Santos Dumont, da cidade de Montes Claros.
1938 — Francisco Bemfica Velloso é nomeado Mestre de Obras da Prefeitura Municipal de Montes Claros.
1940 — Falece Jônatas Gonçalves de Oliveira, antigo comerciante na cidade de Montes Claros.
1955 — Falece o cap. Cesário Rodrigues Brandão, aos 96 anos de idade. Nasceu em Carinhanha, Estado da Bahia, e exerceu o cargo de Delegado de Polícia Especial, não só quando na ativa, como na reserva, em diversas cidades e municípios do Estado de Minas.
1956 — Pelo dr. João F. Pimenta, Prefeito Municipal de Montes Claros em exercício, é realizado o contrato com a Pavimentadora Blockret de Minas Gerais, para a pavimentação prevista de 17.000 metros quadrados de ruas e praças da cidade de Montes Claros, para o ano de 1956, pelo sistema blockret.

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Mensagem N°68022
De: Fabrício Melo Data: Quarta 22/6/2011 13:43:10
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Trabalho na parte norte da cidade, a poucos dias atrás, quando saía do meu serviço próximo de 23 horas, fui focalizado por este laser verde. No estacionamento, de costa para a luz, quase fiquei cego quando a mesma refletia no retrovisor. Não sei como me focalizaram de tão longe, pois foi mais de uma vez e insistentemente miravam o carro, talvez pelos faroletes. Observei bem o ponto de onde partia a luz e ainda hoje, da parte alta de onde trabalho dá pra localizá-la. Fica mais ou menos no JK ou Planalto. Especialmente no caso da aviação, acho um absurdo, um ser humano agir de tal forma. É a modernidade se juntando ao primitivismo!

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Mensagem N°68021
De: Daniela Data: Quarta 22/6/2011 12:44:09
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

É lamentantável ao apresentado na mensagem n°68016. Estava no mesmo voo e fiquei aparovada ao ver o avião ficar dando voltas e mais voltas para tentar aterrisar com segurança. O aeroporto já não tem muita estrutura de desembarque, principalmente pelo tamanho da esteira, e na hora do check in é um tumulto só. A cidade está cogitada para ser subsede da Copa do Mundo e presenciamos uma população irresponsável ao tentar ofuscar a visão da cabine de controle. Há pessoas a bordo (crianças, idosos, pais, mães, casais). São famílias voltando para o aconchego do lar ou visitantes à nossa cidade. Um desastre dessa natureza, pela imaturidade de alguns, seria lastimável.

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Mensagem N°68020
De: Humberto Data: Quarta 22/6/2011 10:43:21
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

A respeito da materia do feixe de laser, o problema nao e recente. Em meados de abril observei este tipo de irresponsabilidade. No desembarque comentei com o comandante da aeronave e o mesmo me relatou ser frequente. Vi claramente que o feixe de laser vinha da regiao entre o planalto e as faculdades. Com a palavra as autoridades. E preciso providencias para que uma tragedia nao ocorra na nossa cidade.

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Mensagem N°68019
De: Coala Data: Quarta 22/6/2011 08:51:02
Cidade: Montes Claros

A LEI DA MORTE
Berço e túmulo complementam-se nos fios do destino. A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
Julga o homem que a (morte) seja o epílogo de tudo; a Lei, no entanto, prova-lhe que a sepultura guarda o prólogo de outra vida mais ampla.
Ele fala: - Morrerei! Ela esclarece - Viverás! Ele blasfema: - Nunca mais! Ela confirma: - Existirás para sempre!
Ele insiste: - Quero o nada! Ela responde: - Impossível!
Ele deblatera: - Aspiro ao não-ser! Ela proclama: - Avançarás!
Vates e filósofos inúmeros admitem, há milênios, na morte vinho capitoso de puro esquecimento.
Materialistas e gozadores, nela supõem, há séculos, o travesseiro de chumbo a desfazer-se em névoa e cinza.
Espíritos fracos e infantis no estágio carnal declaram-na marco final do pensamento a embuçar-se em poeira indistinta.
Não te enganes, porém! Ainda mesmo quando o acaso parece triunfar nos sucessos da vida, o Divino Árbitro rege e domina, anotando compromissos e administrando experiências.
A lei da morte é a Vida.
A vida humana é consciência.
E consciência é responsabilidade.
Por isso. não aguardes soluções miraculosas aos problemas que te afligem, a buscar, inutilmente, esperanças no absurdo ou no sobrenatural, e nem te afoites por transitar nos campos do fenômeno, porquanto, via de regra, dele pouco se aproveitam os homens, de vez que a Humanidade não é composta de Newtons a estudar leis universais, através da simples queda de maçãs.
O corpo é o escrinio da terra, a alma é luz da eternidade.
Se aspiras a viver (...) no rumo da morte convertida em vitória nos planos superiores da vida, esposa o serviço do bem como sendo a tua própria razão de ser.
As intercessões que partem da Altura, na lei do merecimento haurido no trabalho em favor dos outros, alteram continuamente o itinerário das existências; há miriades de mortes retardadas, inumeráveis provações substituídas, austeras expiações minoradas e milhões de golpes frustrados.
Abraça a alma do semelhante além da forma física, auscultando-lhe as dores íntimas com o fim de compreendê-lo e auxiliá-lo.
O ato de amor possui a incorruptibilidade do Sol.
Só a fraternidade profundamente desinteressada e praticada, reunindo e sublimando Espíritos, ato por ato, de lar em lar, de caminho em caminho e de ombro em ombro, pode alçar-nos da morte à vida, em elevação permanente, como quem abandona em definitivo o convívio da sombra para identificar-se à plena luz.

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Mensagem N°68018
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 22/6/2011 07:20:53
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

22 de junho

1857 - O dr. Justiniano Luis de Miranda é nomeado para o cargo de Juiz Municipal e de õrfãos do Têrmo de Montes Claros.
1884 — Chega a esta cidade o dr. Justiniano Luis de Miranda, nomeado para o cargo de Juiz Municipal e de órfaos do Têrmo de Montes Claros, funções estas que já havia desempenhado nesta Comarca, em 1857. –
1885 — Falece, no distrito de Brejo das Almas, o alferes Alexandre Lopes da Silva, fazendeiro no município de Montes Claros.
1837 - Em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros , o tte. Ezequias Teixeira de Carvalho toma posse do cargo de vereador, eleito a 30 de maio de 1887, na vaga deixada por Justino de Andrade Câmara, que optou pelo cargo de professor, reintegrado na cadeira de Aula Prática da Escola Normal desta cidade
— Em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros resolve-se encarregar o tte. Manoel Alves. Sarmento da administração das obras que faltam para a conclusão do chalé onde deverá funcionar a Escola Normal desta cidade, orçada em 1:236$467 pelo engenheiro do distrito. O prédio fica localizado no largo da Caridade, hoje praça Dr. Carlos, fazendo esquina com a rua Bonfim, hoje Dr. Santos.
1927 — Augusto Soares Guimarães entra em exercício do cargo de serventuário vitalício do 2° Ofício do Judicial e Notas do Têrmo de Montes Claros.
1934 - Nasce em Espinosa, Minas, o padre Geraldo D. A. Tolentino, filho de Manoel Tolentino e dona Anália Antunes Tolentino. Fêz o curso primário em Pará de Minas, o secundário no Seminário C. E. de Jesus, da Arquidiocese de Belo Horizonte, recebendo ordens na Universidade Gregoriana de Roma, a 19 de março de 1959. Após o curso de Teologia, iniciou o de Direito Canônico.
1940 – A “Ga zeta do Norte” desta data noticia o falecimento, em Coração de Jesus, de dona Maria Luisa de Carvalho Barbosa (dona Mariquinhas), aos 105 anos de idade. Era viúva do cap. Francisco Barbosa, antigo comerciante e fazendeiro naquele município. Dona Mariquinhas nasceu em Montes Claros e era filha do cap. Manoel Luiz de Carvalho e dona Ana Teixeira Carvalho.
1948— Em um dos salões do Clube Montes Claros reunem-se diversos caçadores e pescadores, sob a presidência do dr. Hermes de Paula e fundam o Clube de Caça e Pesca Egídio Prates.
Realizada a eleição para o Conselho Deliberativo da nova entidade, Gabriel Persiano teve maior número votos. O Clube Egídio Prates seria registrado sob o nº 6, a 9 de janeiro de 1950.
1954 - Pela lei n.° 257, fica criado o cargo de Inspetor Escolar Municipal de Montes Claros.
1955 – Falece, em Belo Horizonte, Francisco Versiani Athayde, aos 71 anos de idade. Era filho de Francisco de Sousa Athayde e dona Augusta Versiani Athayde. Foi fazendeiro em Coração de Jesus, onde fêz parte da primeira Câmara Municipal de Inconfidência, antigo Coração de Jesus. Transferindo sua residência para Montes Claros, foi fazendeiro neste município e no de Francisco Sá. Era viúvo de dona Alda Prates Athayde.
1956— Falece Antônio da Silva Maia. Nasceu a 27 de maio de 1890, filho de Antônio da Silva Maia e dona Rita Cipriano de Medeiros Maia. Desempenhou várias funções públicas, entre as quais a de Delegado de Polícia de Montes Claros. Casou-se com dona Balduína de Azevedo Maia, a 30 de dezembro de 1916. Era fazendeiro no município de Montes Claros.

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Mensagem N°68017
De: O Tempo Data: Quarta 22/6/2011 07:15:19
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Prefeita e três secretários de Mato Verde são afastados suspeitos de desvio de verbas - Mateus Rabelo - A prefeita e três secretários municipais de Mato Verde, no Norte de Minas, foram afastados do cargo nesta terça-feira. A medida foi tomada durante uma operação do Ministério Público de Minas Gerais a pedido da Justiça mineira que investiga os políticos por suspeita de desvio e apropriação de recursos públicos. Para apurar as possíveis fraudes, o Ministério Público ouviu testemunhas, analisou documentos, que resultaram no cumprimento de mandados de busca e apreensão na residência e no local de trabalho da prefeita, dos três servidores públicos, de “laranjas” e do contador do município, suspeitos de participarem do esquema. A Justiça determinou ainda a indisponibilidade dos bens da prefeita, do tesoureiro, que é filho dela, do secretário municipal de administração e do chefe do setor de licitações da prefeitura. Segundo apuração do Ministério Público, a prefeita de Mato Verde e o filho dela emitiam cheques em nome de pessoas como se elas tivessem prestado algum serviço ao município. Para conseguir sacar os valores no banco, os suspeitos falsificavam a assinatura dessas pessoas. Eles ainda são suspeitos de contratar uma empresa fantasma para prestar serviços ao município. Para criar essa empresa de fachada, duas pessoas teriam sido usadas como `laranja` pelo grupo. As investigações apontaram que essa empresa vencia as licitações fraudulentas e simulava o fornecimento de bens e de serviços ao município. Há indícios, conforme a apuração, de que dos valores pagos a ela eram divididos entre os suspeitos. Um levantamento feito pelo Ministério Público aponta um prejuízo aos cofres públicos estimado até o momento em mais de R$ 220 mil.

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Mensagem N°68016
De: Passageira Data: Terça 21/6/2011 14:56:44
Cidade: Moc/MG

Hoje no Jornal Bom Dia Brasil, a primeira reportagem foi sobre a interferência de feixe de laser na aviação. Ele pode interferir nos procedimentos de pouso, pois atrapalha a visão da tripulação, se atingir a cabine de comando. Populares muito irresponsáveis estão brincando com a vida de dezenas de pessoas, quando miram seus apetrechos emissores para os aviões que sobrevoam suas casas. No último domingo, eu estava no vôo que chegava de BH às 23:20. Como sentei do lado da janela, percebi claramente o tal do laser verde sendo apontado para a aeronave. Não sei se por esse motivo, mas o fato é que o comandante interropeu o procedimento do pouso, arremetendo o avião para tenter nova aproximação da pista e, graças a Deus, pousar em segurança. Não imaginava que Montes Claros contasse com esses imaturos também.É lamentável.

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Mensagem N°68015
De: Antonio Data: Terça 21/6/2011 11:24:27
Cidade: Mato Verde MG

Policia Federal está aqui em Mato Verde, 220 Km de Montes Claros, para cumprir mandados de prisão (...) Ainda não tem relatos de prisões, pois ao saberem que a policia estava no local, os suspeitos evadiram das suas residências. (...)

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Mensagem N°68014
De: Augusto Vieira Data: Terça 21/6/2011 10:55:31
Cidade: Belo Horizonte

Marão

O lançamento de meu segundo livro, o volume II, das Estórias do Bala, em 1997, foi incluído na programação de uma Exposição Agropecuária, em Montes Claros, na data em que se comemorava mais um aniversário da cidade. O evento coincidiu com a visita de um montão de autoridades ao Parque João Alencar Athayde, o que esvaziou minha festa. Tanto que foram vendidos apenas vinte livros, a alguns parentes e amigos, gatos pingados. Não deu nem para as despesas da viagem. Minha sorte foi que o lançamento anterior, em Belo Horizonte, pagara a edição. Mas esse fracasso foi um dos momentos mais caros de minha vida. Passado o affaire político, já bem vazio o Parque, avistei uma pessoa que vinha caminhando, lentamente, em direção ao estande a mim reservado, parecendo bem doente, praticamente se arrastando nos próprios pés, com movimentos lentos nas pernas. Minha atenção se fixou exclusivamente naquele cidadão, alto, cabelos negros e abundantes, corpo ereto, elegante, vindo em minha direção. Não consegui mais dar atenção a qualquer outra coisa. De repente minha visão o alcançou e pude identificá-lo. Abri-me num imenso e feliz sorriso. Lá vinha meu amigo Mário Ribeiro da Silveira à minha festa. Só esse fato a justificou.
A primeira vez que o vi, eu ainda era menino. Ele e meu pai eram vereadores e, de vez em quando meu pai me levava às reuniões da Câmara Municipal de Montes Claros. Depois o conheci, pessoalmente, nos meus 13 anos – há mais de meio século, portanto –, em seu consultório médico, na rua Dr. Santos, numa das partes frontais da casa da mestra Fininha, sua dileta mãe, quando fui fazer um exame para nadar nas piscinas do Montes Claros Tênis Clube. Daí, então, nunca mais se afastou de minha vida a figura do “Doutor Mário”.
Um dia perguntei a Maria Jacy como foi que ela, de uma família rica, culta e tradicional de Pedra Azul (os Faria) havia conhecido o “Mário Comunista” de Montes Claros, então estudante de medicina em Belo Horizonte. Jacy me contou que o conhecera numa hora-dançante da Faculdade e que, sem que ela lhe desse, descobriu o número do telefone de sua casa. E ligava o dia inteiro. Incomodada, narrou à mãe o motivo daquelas insistentes chamadas telefônicas. A mãe a aconselhou a marcar um encontro e a dizer ao pretendente, com toda franqueza, que não queria nada com ele e a solicitar, educadamente, que parasse de telefonar. Jacy, que seguiu o conselho da mãe, arrematou:
— Bala, encontrei com Mário, na Álvares Cabral com João Pinheiro, conversamos por alguns minutos, e nunca mais consegui deixá-lo.
Minha querida Maria Jacy, o mesmo aconteceu comigo. Conheci Mário nos meus 13 anos e nunca mais consegui deixar de admirá-lo e de gostar dele. Imagino, pela intensidade da minha, a saudade que você sente dele.

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Mensagem N°68012
De: Hoje em Dia Data: Terça 21/6/2011 10:36:18
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Traficante de ricos é preso em Montes Claros - Thiago Ricci - Um homem foi preso em flagrante no domingo (19) suspeito de tráfico de drogas em Montes Claros. A Polícia Federal (PF) acredita que ele distribuia cocaína para pessoas de classe econômica alta da cidade do Norte de Minas. Após investigações realizadas pela Unidade de Inteligência, policiais federais flagraram J.W.M.X, 36 anos, vendendo droga para um usuário. Ele foi preso em flagrante e, com mandado de busca e apreensão, a PF vasculhou a residência dele. Na casa do autônomo, foram encontrados 830 gramas de cocaína, instrumentos para embalagem, pesagem e distribuição de droga, uma arma e cartuchos.Além disso, a polícia apreendeu dois carros seminovos, ambos modelo deste ano. Segundo as investigações, o homem preso vendia drogas para pessoas ricas de Montes Claros e, com a atividade ilegal, conseguiu atingir alto padrão de vida, frequentando boates e restaurantes da cidade e sempre com carros novos. Ele foi levado ao Presídio Regional de MOntes Claros, onde ficará à disposição da Justiça. O autônomo pode pegar de 5 a 15 anos de prisão por tráfico de drogas e de 3 a 6 anos pelo crime de posse ilegal de arma.

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Mensagem N°68011
De: Marden Carvalho Data: Terça 21/6/2011 09:35:50
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Quero felicitar a Polícia Militar (mensagem 68005) pela ação tomada contra o crime ambiental de poluição sonora. Esperamos que atitudes como esta se repitam constantemente, até os criminosos perceberem que barulho (crime ambiental) em Montes Claros é coisa do passado. Poderemos até perder várias batalhas, mas não a guerra, e essa guerra deverá ser vencida pela população montesclarense, para o bem geral de todos. Continuem assim, parabéns!

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Mensagem N°68010
De: O Tempo Data: Terça 21/6/2011 07:22:00
Cidade: Belo Horizonte / Mg

"Traficante dos ricos" é preso em Montes Claros - Karina Alves - Três casas, duas motos, dois carros 0 km e uma quantia de R$ 400 mil, em cheques e em dinheiro. Qualquer um poderia dizer que o perfil acima seria de um empresário ou de um profissional bem-sucedido, mas se trata da lista de bens de um traficante que agia há pelo menos oito anos em Montes Claros, no Norte de Minas. Jomar Wilker de Matos, 36, foi preso anteontem em uma operação da Polícia Federal (PF). Durante quatro meses de investigações, a polícia descobriu que ele fornecia cocaína para clientes de classe média alta. "Pela escuta telefônica, a gente conseguiu comprovar a venda de drogas para médicos pediatras, cardiologistas, advogados e empresários. Todos serão chamados para prestar depoimento", afirmou o delegado Marcelo Eduardo Freitas. Segundo ele, Wilker tentou justificar o patrimônio com compra e venda de carros. "Era nesse suposto trabalho autônomo que o traficante ocultava a comercialização de drogas. Ele diz que vendia cerca de 20 carros por mês, mas não tem nenhuma nota para comprovar", informou o delegado. Ainda conforme a PF, o suspeito, que agia sozinho, vendia cocaína com padrão elevado de pureza para a clientela selecionada. As investigações apontam que a droga vinha direto da Bolívia. Cada papelote, com cerca de 3 g, era vendido a R$ 50. Com mandado de busca e apreensão, o acusado foi preso em casa, no bairro Vila Santa Maria, com 830 g da droga e um revólver calibre 32. A polícia recolheu ainda embalagens plásticas, uma balança, cheques, um Siena e uma Saveiro Cross, ambos modelo 2011. Bon vivant. Segundo o delegado, o suspeito era conhecido na sociedade por frequentar boates e restaurantes, mas levava uma vida discreta. Ele morava com uma mulher há cerca de dois anos. Ela foi ouvida pela polícia como testemunha. "Ela confirmou a existência da droga na casa", afirmou o delegado. O suspeito já havia cumprido pena por tráfico de drogas e foi encaminhado ao presídio de Montes Claros. Além do crime de tráfico, ele foi autuado por porte ilegal de arma.

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Mensagem N°68009
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 21/6/2011 07:36:31
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

21 de junho

1885 — Segundo o “Correio do Norte”, desta data, existem na cidade de Montes Claros, 19 casas comerciais em que se vendem fazendas, ferragens, molhados, louças, objetos de armarinho e outros importados; 3 em que se vendem drogas; vinte e tantos armazéns de gêneros da terra e pequenas tavernas; intendências bastante freqüentadas, principalmente aos sábados.
1887 – Nasce Luiz de Sousa Guedes no Estado da Bahia, filho de Belarmino de Sousa Guedes e dona Catarina Martins Guedes. Chegou a Montes Claros a 5 de março de 1913, abrindo uma alfaiataria de sociedade com o seu coestaduano Lindolfo Quinteiro, estabelecendo, logo depois, uma casa de pensão, a única da cidade, denominada Pensão dos Alfaiates. Foi um dos fundadores do Cine Renascença, da firma Guedes & Cia., que funcionou à rua Coração de Jesus, hoje Governador Valadares. Foi Escrivão de Polícia e vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, de 1916 a 1922.
1921— Nasce em Mato Verde, Minas, o dr. Jason Teixeira da Silva, filho de João Teixeira da Silva e dona Antonina Prates de Camargos. Fêz o curso primário em sua terra natal, o secundário em Montes Claros e Belo Horizonte, diplomando-se em medicina, em 1946. E’ médico da Secretaria de Saúde, do Estado de Minas Gerais, Vice-Diretor da Santa Casa de Nossa Senhora das Mercês, de Montes Claros, e médico da CAPFESP, do Ministério do Trabalho.
1922 - Nasce em São Vicente, município de Baldim, Minas, o dr. Fábio Ribeiro da Silva, filho de José Ribeiro da Silva e dona Virgínia Moreira Ribeiro. Fêz o curso primário no Cedro, Caetanópolis, o secundário, no Colégio Arnaldo, de Belo Horizonte, diplomando-se pela Faculdade de Medicina da U. M. G.., em 1945. E médico da Secretaria de Saúde de Minas Gerais, Vice-Presidente da Regional do Colégio Internacional de Cirurgiões e Diretor do Hospital Santa Teresinha, de Montes Claros.
1924 — Nasce em Jequitaí, Minas, Benoni Gomes da Mota, filho de Vicente Chrisóstomo da Mota e dona Augusta Gomes da Mota. E’ comerciante na cidade de Montes Claros, auxiliar de escritório de advocacia, Escrivao de Paz e Oficial do Registro Civil de Mirabela, e vereador à Câmara Municipal de Montes Claros desde 1955.
1944— Em reunião de destacados fazendeiros da região, realizada em um dos salões do Clube Montes Claros, é organizada uma associação que se chamará Sociedade Agro-Pecuária de Montes Claros. O dr. Geraldo Athayde foi aclamado seu primeiro Presidente.
A Sociedade Agro-Pecuária, ora formada, passou, por deliberação dos sócios, tomada a 20 de fevereiro de 1951, a denominar-se Associação Rural de Montes Claros.
1947— Falece dona Joaquina Mendonça de Paula, aos 63 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filha de Cassimiro Xavier de Mendonça e dona Josefina Teixeira de Carvalho. Era casada com o cap. Basílio de Paula Ferreira, antigo Coletor da Câmara Municipal de Montes Claros.
1953 – E’ inaugurada a Agência Oliveira, à rua Padre Augusto, 15, em Montes Claros, de representações de Jeep Willys Overland.
1958 — Inaugura-se, solenemente, a agência da CAPFESP, a rua Carlos Pereira, n.° 60, em Montes Claros. Ao ato compareceram o dr. José Carlos de Lima, representando o Presidente da entidade, o Prefeito Municipal de Montes Claros e outras pessoas. Adílcio Carvalho tomou posse das funções de primeiro agente da. CAPFESP na cidade de Montes Claros.
1959 — E’ lançada a pedra fundamental do Estádio da Associação Atlética Cassimiro de Abreu, às 9,30 horas, no bairro Todos os Santos, da cidade de Montes Claros. A bênção foi oficiada por monsenhor Gustavo Ferreira de Sousa.

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Mensagem N°68008
De: RODRIGO MESQUITA Data: Segunda 20/6/2011 23:23:06
Cidade: moc  País: brasil

Muita falta de respeito esse final de semana aqui no bairro ibituruna, teve duas festas seguidas, sábado e domingo, em um sitio, a prefeitura não faz nada, liguei varias vezes para o meio ambiente informando desta festa, mas realmente eles não fazem nada.

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Mensagem N°68007
De: Antônio Carlos Data: Segunda 20/6/2011 23:16:40
Cidade: Caçarema

Senhor policial, em relação a mensagem 68005, gostaria que se possível me respondesse a uma dúvida: a respeito sobre barulhos com carro de som na rua, a polícia só pode intervir se for feito denúncia? Moro num lugar pequeno, num distrito, e todos os domingos, das 8 da manha as 7 da noite, sempre um dono de um açougue liga o som do seu carro num som muito elevado, perturbando a paz das pessoas, prejudicando-nos até no comércio, uma vez que fica difícil atender os clientes devido o barulho ensurdecedor. Como o lugar é pequeno e todos sabem de todos, toda vez que procura a pm local eles dizem que não podem fazer nada se ninguém reclamar e não aceitam reclamação anônima. Mas como fazer reclamação demonstrando quem vc é se depois a gente fica marcada e é perseguida por isso? E quanto a Lei, isso não nos ampara? É necessário que tenha a lei municipal ou a lei da perturbação do sossego é válida para todos?
Me tire essa dúvida. Obrigado!

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Mensagem N°68006
De: Marcos Osório Data: Segunda 20/6/2011 22:55:55
Cidade: Montes Claros -MG  País: Brasil

Quero parabenizar a policia militar do meio ambiente, pela ação tomada em cumprimento da lei do silêncio, conf. mensagem 68005. Espero que o ministério público e a secretaria do municipal do meio ambiente façam a sua parte neste episódio tão importante de nossas conquistas em Montes Claros. Mais uma vez, parabéns policia militar,pelo importante trabalho prestado para a nossa sociedade.

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Mensagem N°68005
De: Polícia Militar Data: Segunda 20/6/2011 16:29:55
Cidade: Montes Claros/MG

Crime de “Poluição Sonora”, leva polícia militar de meio ambiente a efetuar prisão de duas pessoas em Montes Claros. Neste sábado, 18, policiais militares do 4º pelotão de meio ambiente de Montes Claros, durante patrulhamento na Avenida Governador Magalhães Pinto, a altura do nº 1786, bairro Jaraguá, constataram a presença de dezenas de pessoas e diversos veículos com potentes aparelhagens de som, dentre eles os veículos dos autores P. R. D. e E. P. R. fazendo uma disputa de potência de som automotivo. Os militares efetuaram a medição dos níveis de pressão sonora nas imediações, utilizando o aparelho decibelímetro, constatando uma média de 57,2 decibéis, nível superior ao permitido para o horário conforme previsto na lei municipal 3754/07 nos artigos 58 ao 63, além de infringir o art. 54 da Lei Federal 9.605/98 Lei dos Crimes Ambientais, o barulho incomodava aos moradores, usuários e proprietários de estabelecimentos comerciais nas imediações do local, motivo pelo qual, foi efetuada a prisão dos autores pela prática de crime ambiental “Poluição Sonora”, sendo conduzidos à delegacia de polícia os veículos foram apreendidos com as respectivas aparelhagens de som e encaminhados ao pátio da 8ª CIRETRAN. O fato foi comunicado também ao Ministério Público e à SEMMA Secretaria Municipal de Meio Ambiente para providências posteriores.

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Mensagem N°68004
De: Helder Veloso Data: Segunda 20/6/2011 11:26:10
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...)Um verdadeiro desafio, total falta de respeito é visto aqui também no bairro Morada da Serra, onde de Sexta para Sábado uma banda só parou o furdúncio as 3:50 horas.(...)

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Mensagem N°68003
De: Alberto Sena Data: Segunda 20/6/2011 09:27:45
Cidade: Montes Claros/MG

O menino e Mahatma Gandhi

Alberto Sena

O menino não tinha completado sete anos de idade, em Montes Claros, na casa da Rua São Francisco, quando lhe chegou às mãos uma revista chamada ‘O Cruzeiro’. Cheia de fotografias, parecia mais com os gibis que ele costumava ler já em início de alfabetização. Tinha o ‘Amigo da Onça’, que o menino achava ‘amigo da onça’ demais, pois sempre tirava o dele da reta e deixava o dos demais.
Numa vez, o menino ficou impressionado com a figura de um homem franzino, carequinha, boca murcha, vestido só de túnica branca, calçado de sandálias de dedo, segurando um cajado.
O homem falava alguma coisa sobre a não-violência, divergia das guerras, e o menino se perguntava ‘por que meu Deus, as pessoas têm de fazer guerra quando podiam viver em paz?’
O homem não era outro senão Mahatma Gandhi. A figura dele ficou gravada na memória do menino. E tanto ficou que, entrante na maioridade, o menino procurou nas livrarias os livros do Mahatma.
O mais completo leva o título ‘Gandhi – Minha vida e minhas experiências com a Verdade’, traduzido da edição francesa por Constantino Peleólogo, com apresentação e notas de Pierre Meile, professor de línguas modernas da Índia na Escola Nacional de Línguas Orientais Vivas.
Impressionante o livro, biográfico. Nele, Gandhi conta sua vida e surpreende com confissões do tipo: ‘Com um dos meus parentes, tomei gosto pelo fumo. Não que fumar nos parecesse bom, ou que o odor do cigarro nos arrebatasse além da medida. Simplesmente, pensávamos experimentar uma espécie de prazer ao exalar nuvens de fumaça. Meu tio era fumante e o vê-lo incitava-me a imitá-lo. Mas não tínhamos dinheiro. Começamos, pois, por apanhar as pontas de cigarro que meu tio deitava fora’.
Era um homem simples, tímido, e aos poucos se percebia as mudanças nele operadas em busca da Verdade. Com relação à Bíblia Sagrada, o Novo Testamento causou ‘impressão muito diversa’ em Gandhi comparado ao Antigo Testamento. ‘(...) Principalmente o Sermão da Montanha, que me foi direto ao coração. Comparei-o com a Gitâ. Os versículos: ‘E eu vos digo para não resistirdes àquele que vos maltrata; pelo contrário, se alguém vos bater na face direita, oferecei-lhe ainda a outra. Se alguém quiser discutir convosco para tomar-vos a vossa veste, dai-lhe também o vosso manto’, me satisfizeram além de toda medida, e me recordaram o ‘Pela água, dá uma boa refeição ...’, de Shâmal Bhatt (um dos grandes nomes da literatura gujrate, nascido por volta de 1640, morto cerca de 1730).
Não é o caso de aprofundar em Gandhi aqui, mesmo porque não dá para falar tudo sobre esse grande homem pequeno e humilde, considerando a biografia dele, de 522 páginas. Mas prestem atenção nesta citação: ‘Se bem que fosse atacado de duas doenças graves em minha vida, estou convencido de que o homem não precisa, por assim dizer, de usar medicamentos. Novecentas e noventa e nove vezes em mil, o doente pode restabelecer-se por meio de um regime bem ordenado, de tratamento pela terra e pela água e outros remédios elementares. Aquele que corre ao doutor (...) à menor doença e que engole toda a espécie de drogas de base vegetal ou animal não somente encurta a vida como, tornando-se escravo do seu corpo em vez de permanecer o senhor, perde o domínio de si e deixa de ser um homem’.
Nessa rápida incursão aos ensinamentos de Gandhi, melhor mesmo é encerrar por aqui com outra citação dele que, certamente, mexerá com a cabeça de muita gente do lado de cá, do ocidente: ‘Para ver face a face, em sua universalidade e em sua impregnação de todas as coisas, o Espírito da Verdade é preciso estar em condições de amar como a si mesmo a mais mesquinha das criaturas. E quem a isso aspira, não pode permitir-se que seja excluído de nenhum domínio em que se manifesta a vida. Eis por que o meu devotamento à Verdade me arrastou para o campo da política; e posso dizer, sem a menor hesitação, mas também com toda a humildade, que nada entendem de religião os que pretendem que a religião nada tem em comum com a política’.
Guardadas as diferenças culturais, socioeconômicas, antropológicas e religiosas, Gandhi, para o menino diante da foto dele publicada na revista ‘O Cruzeiro’, era mesmo que vê Jesus Cristo.
Diante do seu algoz, que lhe disparou um tiro fatal, Gandhi esboçou um sorriso nos lábios e o perdoou, assim como Jesus fez ao dizer: ‘Pai, perdoai-os, eles não sabem o que fazem’.

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Mensagem N°68002
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 20/6/2011 08:21:33
Cidade: Montes Claros/MG

Fogo Morto

Ucho Ribeiro

Seu Argemiro dos Anjos, fazendeiro, erado, família criada, vivia viuvo e triste. Sem a patroa, ficou macambúzio, perdeu o cacoete para a vida. Não tinha onde ir, acuou. Não era destro para modernidades. Ficava ali na varanda da fazenda, jururu, fumando e cuspindo. O único amigo, o vaqueiro Isidoro, como um cão fiel, permanecia ao lado, preocupado. Mais não tinham o que conversar. Esgotaram o assunto há muito. Restaram olhares, gestos econômicos, monossílabos. Todos inteligíveis. O levantar das sobrancelhas era entendido, traduzido num átimo pelo parceiro.
Com o tempo, Isidoro atinou que a única solução para o amigo era uma mulher nova para sacudir aquela poeira amontoada no patrão. Pensou: bode velho, capim novo. Precisava de uma moça, de um caramelo para adoçar a boca do amigo. Tinha que motivá-lo a viver melhor o naco final da vida.
Por sorte, sua sobrinha, Elzinha, recém chegada de São Paulo, separada, carente de emprego, foi contratada para cozinhar e arrumar a casa da fazenda. Mulher nova, mas feita, vivida, inteira.
Nos primeiros dias, ela deu um sacolejo na casa, abriu todas as janelas, pôs as roupas e os móveis para quarar, ariou as panelas, vasculhou as teias de aranha, passou vassoura em tudo. Isto na maior alegria, risonha e saltitante.
A jovialidade somada aos adulos, cafezinho quente, sorrisos e comidinha supimpa, foram animando o Seu Argemiro. Com o tempo, aquele rufa-rufa pra lá e pra cá foi a conta para o fazendeiro começar a ciscar o terreiro, empinar a crista, zelar em roupas, banhos e passar até perfume.
Da cidade trouxe, aos poucos, televisão, um som novo e sempre um agrado para Elzinha.
O amigo Isidoro, que soprou a brasa, agora ficava de longe, na espreita, torcendo.
Não deu outra, com seis meses Elzinha virou esposa do Seu Argemiro. Festão, alegrião e uma viagem para as Águas Quentes de Goiás.
Argemiro tesudo, animado, nos primeiros dias até que acompanhou a saliência de Elzinha. Mas aqueles banhos quentes e o bate-bola a toda hora estavam demais. As pernas afrouxaram, a pressão despencou, o jeito foi pedir arrêglo: “ Elza, meu bem, você me desculpe, mas eu preciso de um descanso. Vá às compras, pega aí o dinheiro que precisar.”
No retorno, Elza encontrou o Argemiro escornado, roncando pesado. Dormindo continuou até o amanhecer. Café tomado, de volta para o quarto, Elzinha já passou a soprar o cangote do velho. Vai daqui, vai dali, olha os dois embolados de novo nos lençóis. A noiva buliçosa apresentou umas novidades, umas variedades. Seu Argemiro animou e entrou em cancha. No decorrer da peleja, Elzinha foi empurrando carinhosamente a cabeça do marido corpo abaixo, seios... umbigo e depois mais para baixo ainda. O velho delicadamente resistia e ela firmava sua cabeça, até que Seu Argemiro refugou de vez e disse envergonhado: “Elzinha, meu anjo, me perdoe, eu faço qualquer coisa procê, mas o problema é que meu istômogo é fraquim, fraquim!”
A lua de mel encerrou mais cedo, sob a desculpa da necessidade de resolver umas pendengas urgentes. Voltaram direto para a fazenda. Lá, talvez gemada, catuaba, ovo de codorna e a tal da novidade do viagra dessem um jeito no fogo de Elzinha. Mas que nada, o vapt vupt continuava direto e reto. O homem já estava trôpego, embolando as pernas.
Seu Argemiro, para fugir do campo de batalha, passou a ficar mais no curral, nos pastos, ir para a cidade com desculpas de negócios, mas ao chegar em casa tinha que conferir.
No desespero, procurou seu médico amigo, Dr. Maurício, e desabafou: ”Compadre, compadre, eu estou num calvário sem fim. Elzinha está me matando. Ela não se contenta com coisa alguma. O pior é que se eu afastar demais, corro o risco de chifre. Ai, Meu Deus! Imagine, chifre nesta idade! Estou tomando viagra igual se come pipoca. Você acredita, que ontem, ela me laçou de manhã, depois do almoço quis de novo e eu, com medo de mais uma investida, fui deitar no lusco-fusco da noite, sem bala na carabina. Veja bem o constrangimento, eu sem sono, deitado, de olhos fechados, fingindo de morto e ela a rodear a cama à espreita de um vacilo para me por na rinha. Para o meu azar, um fidumaégua dum mosquito posou na minha boca e ficou todo serelepe, zunindo as asinhas, ora nos meus lábios, ora na entrada do meu nariz. Zummmm. Aquele desespero todo sem eu poder fazer nada. Ave Maria! Estou numa situação de dar dó. Imagine, um homem que não pode matar nem um mosquito! Me ajude, compadre! Pelo amor de Deus!”
Dr. Maurício, vendo o desespero do companheiro, mandou recado para Elzinha vir à cidade consultar – fazer um check up. Afinal, os parentes dela eram todos chagásicos e a maioria tinha morrido antes dos quarenta anos.
Na semana, veio Elza acompanhada do Seu Argemiro. Consulta demorada, exame de tudo quanto é jeito, eletro, eco, esteira e a cara do médico cada vez mais preocupada. Chamou a secretária, pediu para cancelar umas consultas da tarde para poder dar atenção aquele caso raro, sujeito a todos os cuidados.
Ao final alertou: “Dona Elza, a senhora tem um problema hereditário! O coração de vocês é uma bombinha fraca, delicada, qualquer esforço desliga os fios e bau-bau. A senhora não pode fazer força, agitar, carregar peso, tomar susto. Qualquer movimento brusco é um perigo, pode ser fatal. Os exames estão dizendo que seu coraçãozinho está por um triz. Até mesmo as obrigações do casal, da mulher, devem ser relevadas, pois a senhora corre um sério risco de vida. E o senhor, Seu Argemiro, faça-me o favor de não provocar a Dona Elza. Ela tem que passar longe de sexo, porque senão ela morre. Ouviu? Mor-re! Estou receitando um remediozinho para Dona Elza tomar todos os dias, para o calor passar e ela ter uma vida mais mansa, mais sossegada.”
De volta para a fazenda, foi aquele muxoxo. Quartos separados, janelas fechadas, casa largada, rádio mudo. A alegria de outrora bateu asas. Os dias passavam, Elzinha olhava com olhar pidão e o marido Argemiro só alertava: “Elza, Elza, lembra do doutor! É para o seu bem, meu amor!”
Passados mais uns dias, tarde da noite, o Argemiro escutou os passos da patroa à beira do quarto. Pra lá e pra cá. Até que ela bateu na porta. Toc! Toc! Argemiro então, perguntou: “ Quê que cê quer, Elzinha?”
E ela: “Eu quero morrer!”

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Mensagem N°68001
De: O Tempo Data: Segunda 20/6/2011 07:56:14
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Traficante é preso com quase um quilo de cocaína durante operação em Montes Claros - Um homem de 36 anos foi preso nesse domingo (19) durante uma operação de combate ao tráfico de drogas me Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Federal, o suspeito foi detido em casa, no bairro Vila Santa Maria, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão. Segundo a polícia, no local foram encontradas 830 gramas de cocaína, uma arma, cartuchos, dois carros e material usado para embalar o entorpecente. Conforme a PF, a droga seria distribuída para usuários de classe média alta. Com o dinheiro do tráfico, o suspeito morava em uma casa na região nobre da cidade e estava sempre circulando com carros novos, além de frequentar boates e restaurantes. O homem foi levado para o Presídio Regional de Montes Claros. Ele pode pegar de cinco a 15 anos de prisão por tráfico de drogas e três a seis anos por posse de arma.

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Mensagem N°68000
De: Policia Federal Data: Segunda 20/6/2011 07:43:25
Cidade: Montes Claros/MG

19.06.2011 - Por volta das 16 horas deste Domingo, a Polícia Federal de Montes Claros/MG realizou operação policial voltada para o combate ao tráfico de drogas especificamente em face de um fornecedor de cocaina em Montes Claros/MG.
Foi preso em flagrante delito o nacional J. W. M. X., autônomo, 36 anos, residente no Bairro Vila Santa Maria em Montes Claros vendendo droga (cocaina) a determinada pessoa. Na oportunidade foi cumprido mandado judicial de busca e apreensão na residência de J. W. M. X. onde foram apreendidos aproximadamente 830 gramas de cocaina, uma arma, munições, dois veículos seminovos (modelo 2011) provavelmente adquiridos com o tráfico de drogas, documentos e vários outros objetos, inclusive alguns instrumentos próprios de uso para embalagem, pesagem e distribuição de drogas.
A Unidade de Inteligência Policial da Delegacia de Polícia Federal em Montes Claros aponta J. W. M. X. como fornecedor de drogas especializado no fornecimento de cocaina para pessoas de classes econômicas mais privilegiadas e possuidor de intensa movimentação no fornecimento de drogas, o que lhe permitiu padrão de vida diferenciado habitando área nobre da cidade, circulando com carros novos e frequentando permanentemente boytes e restaurantes.
J. W. M. X. foi indiciado como incurso nos artigos 33, caput, c/c 40, III da Lei 11.343/2006 e art. 14 da Lei 10.826/2003, sujeitando a penas que variam de 05 a 15 anos de reclusão para o tráfico de drogas e 03 a 06 anos de reclusão pela posse da arma e das munições.
Após ser submetido a exame de corpo delito, J.W.M.X. foi encaminhado ao Presídio Regional de Montes Claros, onde permanecerá à disposição da Justiça.

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Mensagem N°67999
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 20/6/2011 07:21:12
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

20 de junho

1838 – Por diploma expedido a 22 de maio de 1938, Joaquim Ferreira da Costa presta juramento e toma posse do cargo d Procurador Fiscal das Rendas Provinciais do município de Montes Claros de Formigas.
1839 – É apresentado à Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, pelo Rev. Felippe Pereira de Carvalho, o diploma de Delegado do 7º Círculo Literário, datado de 8 de fevereiro de 1839, por nomeação feita pelo Governo da Província.
1917 – Nasce em Salinas, Minas, o dr. Ubaldino de Assis, filho de Eutychio de Assis e dona Olinda Assis Costa. Fez o curso primário em sua cidade natal, o secundário no antigo Ginásio Municipal de Montes Claros e no Instituto Norte Mineiro de Educação, bacharelando-se pela Faculdade de Direito de Niterói, a 14 de dezembro de 1956. Já se havia diplomado a 20 de dezembro de 1941, como Contador, pelo Instituto Norte Mineiro de Educação. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, de 1955 a 1959, reeleito para os períodos legislativos de 1959 a 1963, e de 1963 a 1967. É um dos fundadores da Associação Comercial de Montes Claros, de que foi Secretário, de 1950 a 1955, Presidente de 1956 a 1958 e reeleito para os períodos de 1958 a 1960 e de 1960 a 1962; Tesoureiro-Diretor do Montes Claros Tênis Clube, de 1958 a 1960, e reeleito para os períodos seguintes; um dos fundadores da Companhia Telefônica de Montes Claros e membro do seu Conselho Consultivo; um dos fundadores primeiro Presidente e depois Conselheiro da Brasil-Sociedade Cultural, Recreativa e Esportiva, de Montes Claros; Presidente de Honra da Associação dos Contabilistas de Montes Claros; sócio fundador do Fundo ACIMC de Desenvolvimento de Montes Claros, e seu Presidente; Presidente da Comissão de Justiça, Finanças e Legislação da Câmara Municipal. Foi também auxiliar de escritório do Departamento de Estradas de Rodagem e das Casas Pernambucanas; auxiliar de escritório, Contador e, posteriormente, Gerente da firma Armênio Velloso; fundador e sócio-gerente da firma social Sociedade de Máquinas e Representações Ltda. (SOMAR).
1924 – Nomeado por ato do Governo, datado de 20 de maio de 1924, o dr. Pedro Soares Guimarães toma posse e entra em exercíio do cargo de Tabelião do 2º Ofício do Judicial e Notas da Comarca de Montes Claros.
1927 – Falece Aristides Lucrécio de Oliveira. Nasceu a 11 de julho de 1888, filho de Antônio Lucrécio de Oliveira e dona Carlota Pereira de Oliveira. Era fazendeiro e comerciante em Montes Claros, tendo-se casado com dona Leodina Fonseca Oliveira.
1929 – Nasce em Urandi, Bahia, dr. Geraldo Guimarães, filho de José Guimarães e dona Clarisse Baleeiro Guimarães. Fez o curso primário na fazenda da Tapera, município de Porteirinha, Minas, o secundário, no Ginásio Municipal e no Instituto Norte Mineiro de Educação, ambos de Montes Claros, diplomando-se pela Faculdade Fluminense de Medicina, a 6 de março de 1959. Tem, na cidade de Montes Claros, um Laboratório de Pesquisas e Análises Clínicas.
1931 – Falece dona Emerenciana de Siqueira Fróis, aos 50 anos de idade. Era casada com José Rodrigues Fróis, comerciante na cidade de Montes Claros

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Mensagem N°67998
De: Petrônio Braz Data: Domingo 19/6/2011 22:09:10
Cidade: Montes Claros

O povo é que faz a língua

Li “O povo é que faz a língua”, de Wanderlino Arruda. A crônica de Arruda é uma aula de linguística. Ele fundamentou-se inicialmente nas alterações masculino/feminino dos sobrenomes (nomes) Christoff/Cristova, que seguem a regra búlgara. Ele aponta mudanças ou afirmações linguísticas, que se fixaram na língua portuguesa, de alta valia para as nossas limitações culturais.
No final, ele afirma que “o povo é quem manda” e, em complemento, “o povo é que faz a língua”. Sem discordância, em tese. Todavia, não me contive interiormente. Vejo um sentido dúbio na última afirmação.
A língua é o conjunto de regras a que está sujeito um idioma; um sistema de palavras com que se explicam os pensamentos. Ela permite, aos que através dela se manifestam, uma maleabilidade gramatical e fraseológica.
O Português é uma língua viva e, se deturpada como o latim vulgar, poderia ter dado origem à língua brasileira, como se pretendeu logo após a Independência. Mas o Português é a nossa língua, o idioma dos países colonizados pelos portugueses, que o Acordo Ortográfico pretende unificar, com prevalência da norma-padrão. Quando nos referimos ao Português, costumamos dizer: “a língua de Camões”; se ao Latim, “a língua de Horácio”. Isto é, a língua culta. A linguagem do povo tende a desfigurar-se como ocorreu com o latim vulgar, que deu origem a vários idiomas. Por esta razão existe a necessidade de um controle, de preservação da estrutura linguística, pena de se transformar, em um país de dimensões continentais como o nosso, em diferentes dialetos regionais.
Verdade que a força do uso leva a modificações de vocábulos. Por um processo hipocorístico de simplificação, “vossa mercê” passou a “vosmicê”, “vancê”, chegando a “você” e já caminha para “ocê”. Há quem afirme, porém, que “você” teria vindo do Francês (vous), língua cultural dominante por muito tempo e falada nas altas rodas no tempo do Império. A analogia faz criar novos termos segundo o modelo anterior existente. É próprio de todas as línguas.
Aqui sou levado a distinguir língua de linguagem, vendo esta como a expressão do pensamento por meio de palavras, sinais, gestos ou atitudes. Um sentido mais amplo do que a língua. A linguagem popular não pode ser confundida com a língua.
Temos que preservar a forma culta, a norma-padrão. Apenas para observar, o Instituto Camões entende que a `”noção de correção está baseada no valor social atribuído às formas linguísticas”.
Em uma cidade universitária como Montes Claros, conhecida como terra da cultura, não devemos estar subordinados às mudanças grosseiras impostas à língua pelas classes menos cultas (pelo povo), senão estaremos, em breve, dizendo “nos vai” ou “nos foi” com despreso das flexões verbais, que foi imposto ao povo pelas línguas travadas africanas.
Não quero me apresentar, porque não sou, como um purista, ao lado dos “invocados cães-de-fila da gramática”, mas sou levado a reconhecer que a língua, no correr dos anos, sofre mutações que, para serem aceitas, passam pelo crivo dos cultores da língua. No Brasil, da Academia Brasileira de Letras. Nas Instruções baixadas em 1943, a Academia Brasileira de Letras determinou a inclusão no Vocabulário Ortográfico dos brasileirismos, estrangeirismos e neologismos de uso corrente no Brasil, consagrados pelo uso.

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Mensagem N°67997
De: Júlio Data: Domingo 19/6/2011 10:42:51
Cidade: Moc

Novamente ninguém acertou as seis dezenas da Mega-Sena. O prêmio acumulado para quarta-feira é de R$ 50 milhões.Os números sorteados foram:01 - 13 - 24 - 40 - 44 - 50.Um total de 163 apostas acertaram a quina e cada uma receberá R$ 20.581,95. Outras 11.182 apostas acertaram as quatro dezenas e vão receber R$ 428,60.

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Mensagem N°67996
De: Moradora Ibituruna Data: Domingo 19/6/2011 10:28:42
Cidade: Moc

Esta noite tivemos a casa invadida. Nos acordaram com agressão e gritaram nos nossos ouvidos. O criminoso estava no sítio do (...), manipulando com arrogância um botão em uma mesa de som. As 2:00 da madrugada do dia 19 de junho acordei com o coração em sobressaltos, levantei e encontrei com as minhas filhas assustadas no corredor, caminhando em direção ao nosso quarto. Acalentei-as no colo, disse que a polícia e o papai iriam resolver o problema e que elas tentassem dormir em paz. Eu menti. Não fui capaz de resolver, tampouco a polícia. Registramos boletim de ocorrência, a polícia esteve no local mais de três vezes, mas nada adiantou. Zombaram de nós. Riram da nossa cara. A viatura saia do bairro e o som voltava ao volume inicial. Ficamos até as 4:30 em claro; ninguém conseguiu dormir. Perto de 5:00 da manhã, ou o cansaço nos venceu ou abaixaram o som ou a festa acabou. Fiquei pensando: o que ousa a desrespeitar o estado de direito de centenas de famílias, a polícia e quiçá a justiça? É o dinheiro. É a certeza da impunidade. É o desrespeito, a arrogância e o escárnio com os seres humanos. Minhas filhas, acostumadas a noites como essa e ainda crentes no mundo e nas pessoas, me pediram: “papai, resolve isso”. É o que farei. Irei a justiça e ao governador se for preciso.

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Mensagem N°67995
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 19/6/2011 09:15:10
Cidade: M. Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

19 de junho

1769 – É feita a doação do patrimônio de légua e meia de terra, de comprido por uma légua de largo, e mais cinquenta novilhas ferradas, à Capela de Nossa Senhora da Conceição e São José, na fazeda dos Montes Claros, pelo alferes José Lopes de Carvalho. Essas terras foram adquiridas pelo doador aos herdeiros de Antônio Gonçalves Figueira, a 27 de setembro de 1768. Antônio Gonçalves Figueira, por sua vez, obteve-as pelo Alvará de 12 de abril de 1707.
1881 – “A Província de Minas”, desta data, noticia que o bacharel Clemente Marcondes da Silva, Juiz Municipal de Montes Claros, foi demitido, a pedido, do referido cargo.
1884 – O bacharel Justiniano Luiz de Miranda entra em exercíio das funções de Juiz Municipal de Montes Claros, cargo para o qual fora nomeado, a 9 de abril de 1884.
- A Província de Minas Gerais é dividia em 9 Circunscrições Literárias, sendo Montes Claros a sede da 4ª, a qual compreende este município e os de Jequitaí, Rio Pardo, São Francisco, Januária, Boa Vista, Grão Mogol, Salinas e Araçuaí.
1934 – Em reunião realizada em um dos salões do Centro Social de Montes Claros, é fundado o Sindicato dos Engenheiros do Norte de Minas, sendo eleito seu Presidente o dr. Joaquim José da Costa Júnior.
- Falece Nélson Trindade, comerciante em Montes Claros, casado com Maria Augusta Tindade.
1935 – Falece Francisco de Alencar Durães, comerciante em Montes Claros.
1955 – É inaugurado o Cinemascope, em tela panorâmica, no Cine-Teatro Cel. Ribeiro, em Montes Claros, de propriedade do dr. Mário Ribeiro Silveira.
1961 – Pela lei nº 521, é concedida pela Prefeitura Municipal de Montes Claros a subvenção de Cr$ 20.000,00 mensais ao Conservatório Municipal de Música Lorenzo Fernandes, desta cidade.

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Mensagem N°67994
De: Raphael Reys Data: Sábado 18/6/2011 15:43:53
Cidade: Moc - Mg  País: Br

O mundo é composto!

Homero relata que os deuses tecem desventuras para que os homens, nas gerações vindouras, tenham o que contar. Arremata o corretor Geraldo Mundial que o mundo é composto. Tem que ter de tudo um pouco.
Aqui em Montes Claros, terra do fruto amarelo e capital da recente República do Pequistão, acontecem coisas que até Deus duvida!
O grupo musical Prego de Linha, nos bons anos 70 foi animar um evento na vizinha cidade de Glaucilândia. Durante a viagem, encheram o pandú de cachaça branquinha. Chegaram ao destino campesino pela manhã, vestidos à moda hippie, recendendo a aroma de baú velho, cheios de babilaques e rumaram para uma escola pública onde solicitaram na Secretaria uma sala para a turma de bebuns dar uma morgada antes do show. Como dizia o saudoso Zé Amorim: “roncavam e babavam feito porcos”. Logo, chegaram à escola algumas professoras que desconheciam a cessão da sala para servir de dormitório aos músicos.
Ao se depararem com aquela corja de cabeludos roedores de pequi, bufando e empestilando de bodum o ar que respiravam os justos, chamaram um policial para botar ordem na casa e escorraçar aquelas figuras xexelentas e indesejáveis!
Chegou um policial militar, ajumentado no tamanho e nos gestos. Aproximou-se daquele que roncava mais alto e deu uma bicuda com o bate-bute na sola do pé do infame, totalmente entregue aos braços de Morfeu.
Como dizia Shakespeare, o pesadelo tem nove potros. O agredido abriu os olhos supondo ser aquela uma fase dantesca e onírica do sono e foi logo indagando: “Está dando um baculejo xará? Tô tendo uma visão, meu camarada!...”.
Tomando consciência de que a via de fato era real e em cores, foi logo falando em cima do pedido: “Dá uma olhada na minha brisa, cara! Vê se eu to dando alguma bobeira e saca direitinho, meu!”.
Aí o militar perguntou o que eles estavam fazendo ali deitados, esparramados de todo jeito em uma escola pública. O interpelado respondeu na bucha: “Nós estamos na maior, Ceará! Todo mundo caído de bolso!...”.
Em seguida, vendo o músico Tico Lopes deitado ao seu lado com os olhos esbugalhados de terror, falou no ato: “Veja só, cara! Quando vi esse meganha ajumentado me chutando, pensei que estava fazendo a maior viagem a Katmandú!”.
E arrematou, finalizando: “É... Parece que a morgada deu o maior bode!”.

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Mensagem N°67993
De: R. A. Sampaio Data: Sábado 18/6/2011 11:46:32
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Em relação à mensagem nº 67984 do conceituado jornalista Waldyr Senna, chamo a atenção para o fato de que o uso de rochas em vez de asfalto na pavimentação vai de qualquer forma comprometer a taxa de infiltração de água no solo. Somente o solo com boa cobertura de vegetação vai preservar as características físicas e permitir boa infiltração de água. É importante lembrar que, em área como a da serra do Mel, a água só deve sair do solo de duas formas: pelo lençol freático ou pela evapotranspiração. Convém destacar que, toda a área impermeabilizada com telhados, passeios, vias de acesso etc, vai proporcionar um excedente de água precipitada que, ao invés de infiltrar e se movimentar lentamente dentro do solo ao longo do ano, alimentando as plantas e mantendo estável o nível de água dos rios, será movimentada por deflúvio superficial, aumentando ainda mais o nível de água da rede de drenagem natural no período chuvoso, que já oferece risco a população das partes baixas. Mesmo que esse excedente de umidade seja armazenado em cisternas no alto da serra, vai acontecer outro problema que é a alteração do ciclo hidrológico da serra. A vegetação do entorno ficará extremamente prejudicada uma vez que não haverá mais alimentação de água, considerando que parte da área de infiltração do platô (e diga-se a mais importante área de captação de água) será impermeabilizada. Neste caso, as espécies sofrerão déficit hídrico mais cedo e secarão mais rápido afetando a fauna e provocando maior número de focos de incêndios, trazendo ainda mais problemas para a população. Além disso, um empreendimento deste tipo sempre vai trazer outros, uma vez que se sentirão no mesmo direito. Abrir a oportunidade para ocupação da serra dessa forma é, a meu ver, um grande equívoco, considerando os graves problemas de drenagem pelos quais a cidade passa. Como bem disse o muralista Ucho Ribeiro, o ICA/UFMG, com seus cursos de Engenharia Agrícola e Ambiental e de Engenharia Florestal, poderiam muito bem participar desse debate. Regynaldo Arruda Sampaio Prof. de Solos - ICA/UFMG

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Mensagem N°67992
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 18/6/2011 11:15:44
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

A Serra, seus nomes, suas belezas e seus múltiplos usos:
Desde criança a conheço por Serra Ibituruna que em Tupi- Guarani - Pedra negra, que originou o nome do bairro Ibituruna; outros lhe nominaram de Serra do Melo, mais tarde como Serra do mel; alguns começaram a chamá-la de Serra da Sapucaia, devido o Parque municipal da Sapucaia, que recebeu este nome em homenagem a bela Sapucaia que ali existia (ou existe?), foram muitas queimadas nos últimos anos que nos deixa em dúvida quanto sua existência.
Só sei que aquela de trás do Campo do Cassemiro ainda existe, como nos anos de ouro do futebol servia de arquibancada para torcedores sem ingresso ao campo. Na verdade, é Serra Ibituruna, xará da que existe em Governador Valadares.
Sua Beleza cênica é composta de córregos, igarapés, uma vegetação quase que na totalidade secundária e bastante diversificada, apresenta espécies da Mata Atlântica a fauna com algumas espécies endêmicas; tudo isso está sendo preservado dentro da área delimitada para o Parque Estadual Lapa Grande. Itens que servirão de pesquisas e admirações para os futuros visitantes..
A serra com seus múltiplos usos tem acessos feitos por trilhas rústicas, com mirantes no meio do caminho, que proporciona ampla visão da nossa Montes Claros e seu nascer do sol, que, na forma inversa, no crepúsculo, o por do sol é belíssimo.
Temos lá na serra, o Parque Sapucaia para lazer, temos rampa de Para-pent, (que vem do francês vôo de encosta), este esporte radical junto com o Alpinismo vêm fazendo parte do cenário da serra a muito tempo para alegria dos adeptos (menos eu). A Serra foi, e “é” área de acampamento, desde dos escoteiros, aos ainda hippes; a Serra tem suas lesivas pedreiras para a produção do cimento e britas que transformarão em residências; a Serra tem suas antenas de transmissão de TV, Celulares e Rádios. Lá tem a comunidade rural de Palmito, e aos seus pés chácaras para a tranqüilidade dos moradores sobre a sombra da Ibituruna.
É claro! Tudo que é belo e funcional tem que ser usado com Sustentabilidade.

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Mensagem N°67991
De: Hoje em Dia Data: Sábado 18/6/2011 10:29:05
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Menor é ferido após assalto – Um adolescente de 17 anos, morador do Bairro Ciro dos Anjos, foi ferido a bala pela Polícia Militar na noite de quinta-feira, em Montes Claros, depois de praticar assalto a um posto de combustível no Bairro Vila Regina. O menor levou um tiro na barriga e outro na perna a está em recuperação na Santa Casa de Montes Claros. O acusado está sob escolta policial e depois de ser liberado será encaminhado ao Ministério Público. As imagens do circuito interno do posto, na confluência da Avenida Sidney Chaves com Rua Ipanema, mostram que o adolescente, armado com um revólver, rende os dois frentistas deixa o dinheiro cair, o menor desfere uma coronhada na cabeça dele e o fere. O menor ainda teria feito disparos contra o carro de um motorista que foge ao notar o assalto ao posto.

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Mensagem N°67990
De: Maurício Data: Sábado 18/6/2011 09:20:16
Cidade: M. Claros

(...) Mais uma madrugada de perturbação no "triângulo da impunidade". Gritaria, xingamentos, arrancadas de carros, etc. (...) A zona de exclusão criminal prossegue a todo vapor naquele local. (...)A perturbação da ordem agora é pior a partir das 4h da madrugada. Fica o registro para testemunho da cidade.

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Mensagem N°67989
De: Manoel Hygino Data: Sábado 18/6/2011 09:01:02
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Presépio ao norte

Manoel Hygino dos Santos

Fascinou-me Grão Mogol tão logo conheci a descrição que da cidade fez o advogado e escritor Haroldo Lívio: incrustada no regaço da Cordilheira do Espinhaço, é pedra, é cristal, é diamante. "A igreja paroquial, de pedra construída, os muros de pedras, as ladeiras cansadas, é tudo feito de pedra sobre pedra. As serras penhascosas são cristais ponteagudos, rolam ouro e diamante nas águas escuras dos ribeirões: Protegida por agressivas muralhas rochosas da Serra Geral e fundada sobre bacia mineral, a cidade alterosa é uma fortaleza de pedra".
Os veios diamantíferos se esgotaram. O lugar parou no tempo, minguou. O quase esquecimento pode ser causa da paz e da segurança reinantes, como depôs Alberto Sena em duas excelentes crônicas. O cronista diz, o burgo possui de tudo um pouco, conservando tradições imunes à voracidade do tempo e a ganância dos que só querem ter, ao invés de ser.
Lá, como no Quartel de Abrantes: tudo como dantes. Cidade limpa, sem lixo na rua, lixeiras disseminadas pelas vias, todas as casas pintadas, sem favelas, caixas d`água azuis e cobertas, crianças não perambulando, todas estudam. O hospital propicia assistência a tempo e a hora, o posto de saúde funciona com eficiência.
No mais, igreja e capela com paredes de pedras construídas pelos escravos. Ar puro, água límpida; as pessoas se conhecem e se compreendem, clima europeu, não tão perto ou tão distante dos grandes centros, com seus tantos desvios e vícios.
E tudo fica pedra e mais pedra, e sobre elas se constrói um adorável canto para viver e meditar. E há muito o que meditar, o que tanto falta aos homens nos inquietos dias presentes, em centros urbanos avantajados. Sob muitos aspectos, melhor do que Passárgada, invenção de poeta, solteiro, com outras visões e perspectivas do mundo.
Por não ser bobo, por conhecer a sua patriazinha sertaneja e empedrada, Lúcio Bemquerer decidiu retornar, depois de duas dezenas de anos distante. Economista, fundador de uma revista de prestígio "Encontro", presidente da Associação Comercial de Minas com o êxito de duas gestões, empresário de reconhecida competência e idoneidade acima de qualquer suspeita, dirigente classista cogitado até para ser prefeito de Belo Horizonte, definiu-se. Acompanhado da esposa Wilma, pôs pé de volta na estrada, regressou à pétrea terra em que nasceu.
Reformou uma casa colonial, instalou-se com a companheira, certo de que o presépio natural de Minas serve para viver bem, não somente para nascer, como há mais de dois mil anos atrás na recôndita Palestina.
Bem-querendo e bem-querido, Lúcio deu nome à criação que fez em parceria com Deus. Em Grão Mogol, há hoje o presépio Mãos de Deus, cujas vias de acesso a visitantes o idealista está abrindo sobre e entre pedras, num lugarejo de extasiar as pessoas de sentimento. Mais do que navegar, meditar é preciso, convenceu-se. E sítio algum no mundo seria melhor do que aquele, de que se extraíram os minerais mais preciosos, em tempos pretéritos.
A cidade não espera milagres; ela própria já o é. Sua gente é boa e hospitaleira, não precisará de perambular em busca de um abrigo para a noite, como aconteceu com José e Maria, como está nos documentos bíblicos.

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