Mural

Que festa louca aconteceu aqui próximo do trevo do aerporto? Ninguem dormiu bem no bairro Jaraguá.

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(...) Os carros "usinas de som" estão infernizando agora no triste "triiângulo da impunidade". (...) haverá "radar" contra eles, ou seremos nós, as vítimas, os punidos (...) ?

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Na cidade sem lei, onde os cidadãos comuns agora são punidos e ameaçados por dirigirem seus veículos além dos 40 quilômetros por hora, a boate sem proteção acústica e protegida indecentemente pela (...) ou por alguém infelizmente dentro dela, mesmo na contra-mão de todas as leis, prossegue exportando barulho, como ocorre agora, já de madrugada. Perturba, sem ser perturbada ou incomodada por quem recolhe impostos de todos para cumprir e fazer cumprir as leis. Em que mundo estamos vivendo, senhor prefeito? Até quando? Somos humilhados há bastante tempo. (...). É uma vergonha, testemunhada por todos, há muito tempo. (...)

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Sobre a celeuma mais recente na cidade, a da implantação dos radares, que vem causando "indignação", "revolta" e outras reações desproporcionais, venho, em primeira mão, prestar os esclarecimentos e a anunciar a seguinte decisão:
1. A sugestão da instalação dos radares foi dada pela própria comunidade de Montes Claros, ante tantos acidentes, inclusive com vítimas fatais, em pontos cruciais de nossas ruas e avenidas. Tanto que os locais indicados para receberem os equipamentos são justamente aqueles onde têm havido tais ocorrências que infelicitaram centenas de famílias de nossa cidade.
2. Diante da multiplicidade dos óbitos e ferimentos provocados por tais acidentes, adotou-se a melhor e mais moderna alternativa no mundo para reduzir a velocidade dos veículos nos pontos mais perigosos, já que a velocidade e a imprudência dos motoristas parecem ser as principais causas de tais infortúnios. No passado, eram os famigerados quebra-molas. Agora, é o radar eletrônico, que é adotado em todo o mundo, com comprovados resultados positivos.
3. Quando do anúncio da decisão em implantar os radares, as forças vivas da comunidade se manifestaram favoravelmente, em especial através da imprensa. Agora, no entanto, quando começam a funcionar os instrumentos de contenção de velocidade, ante o risco de se pagar multas pelo excesso de velocidade, vêm a indignação e a revolta pelo simples fato de a MCTrans ter anunciado a redução de velocidade nos locais dos radares, diferentemente do restante das vias. Daí, passou-se a ouvir e ler de tudo: que os radares seriam para arrecadar, que a redução do limite seria uma afronta ao Código Nacional de Trânsito e outros sub-argumentos do gênero.
4. Diante de tais críticas, que achei impertinentes quanto à forma mas procedentes no conteúdo, informo que acertei, hoje, como o Sr. presidente da MCTrans, Paulo Jacinto, que o único (aparente) ponto de discórdia, será solucionado: A VELOCIDADE A SER EXIGIDA NOS RADARES SERÁ A MESMA DO RESTANTE DAS VIAS PÚBLICAS ONDE ELES ESTIVEREM INSTALADOS. A única exceção será um trecho da Av. Magalhães Pinto, próximo ao Interlagos, onde, independentemente do radar, o bom senso recomenda velocidade menor do que o restante da avenida, em face do grande número de acidentes ali constatados.
Se os críticos dos radares estiverem agindo com boa intenção, removida a causa de tanta ira, passarão a defender a instalação dos mesmos como a melhor alternativa para reduzir a velocidade dos veículos e evitar-se, assim, tantos acidentes com mortos e feridos como tem havido em nossa cidade. Mas, se a intenção for outra, de natureza político-eleitoral, certamente procurarão mais pretextos e argumentos para continuarem o rosário furibundo contra a medida.
Tenho, contudo, certeza de que, com os radares, os acidentes vão reduzir e muitas vidas serão preservadas. Quem não tem intenção de dirigir em altas velocidades e quer o fim da impunidade, só tem razão para apoiar as corajosas medidas que estamos adotando!
Luiz Tadeu Leite, prefeito de Montes Claros

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realmente sem a minima condição de trafegarmos nessas vias a 40 km,logo quando vi esta noticia nos jornais conversamos eu e outros amigos e vimos que o mais sensato seria 60 km. creio que se assim permanecer 40 km demostra o inicio da fabrica de dinheiro atraves das multas que serão inevitáveisjá nao basta andarmos por essas ruas de buracos vem mais esta da prefeitura.mais chegará o nosso dia e iremos mostrar a nossa indignação.

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Aviso aos motoristas. A resolução 396 do Contran, só permite fiscalização por radar móvel (que funciona a partir de um veículo em movimento) em vias de trânsito rápido em que a velocidade não varie em trechos menores que 5km (em Montes Claros há variação de 40 km/h para 60 km/h em trechos mais curtos). Anotem o artigo: art. 6o, §1o. Outra coisa, pelo Código de Trânsito, a velocidade em vias de trânsito rápido é de até 80 km/h, o dobro do que se tem permitido em Montes Claros. Embora o órgão de trânsito tenha o poder para fixar a velocidade, isso corresponde a uma via coletora, que é inferior à de trânsito rápido e às arteriariais. Superior somente às vias locais. Se há necessidade de se reduzir tanto a velocidade em determinados pontos, deveriam ser instaldas barreiras ("lombadas") eletrônicas, que são bem visíveis; permitem ao motorista saber exatamente o local onde a velocidade deve ser reduzida, e ainda mostram a velocidade registrada.

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camilhao acaba de derrubar poste com tranformador na avenida deputado plinio ribeiro proximo a passarela do batalhao.

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acabou de nascer no hu meus sobrinhos livia heitor ,arthur e felipe os quadrigemeos

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Fico satisfeito em saber que todos estão despertando para essa aberração que está sendo feita em algumas avenidas, com o estabelecimento de velocidade máxima de 40 KM/h. Nestes locais, como já foi dito, a mínima deveria ser 60 Km, pois realizando menos que isso trava o fluxo e acabará provocando mais acidentes com batidas nos fundos dos veículos. Talvez o mais indicado seria a colocação de semáforos em alguns trevos como o da Real e da Siom e em outros pontos críticos. Quem estabeleceu essa norma deveria tentar trafegar pelos locais mantendo essa velocidade para sentir na pele o que acontece.
A mudança é para evitar acidentes ou arrecadar mais???

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Estão querendo travar o transito de Montes Claros? É isso que vai acontecer e já está acontecendo ao se estabelecer velocidade máxima de 40 km/h em avenidas como a Deputado Plínio Ribeiro, Governador Magalhães Pinto, Esteves Rodrigues e Geraldo Correia Machado. 40 km/h são compatíveis com ruas e avenidas centrais, como Coronel Prates e Afonso Pena. Limitar a velocidade a este patamar naquelas avenidas é de uma insensatez sem precedente e tamanho. Vai provocar um travamento de conseqüências dramáticas. Assim Montes Claros será denominada de Cidade a Passo de Tartaruga. A velocidade deveras razoável deve ser no patamar de 60 km/h como ocorre nas grandes e medias cidades brasileiras. De onde tiraram esta idéia? Pelo visto nem passaram pelas citadas avenidas, trafegando por elas nesta velocidade, senão teriam percebido a incoerência de tal atitude. Ainda dá tempo de se corrigir, coloquem seus carros, nas pistas a esta velocidade e vejam o que acontece. Estas avenidas devem ser consideradas Vias Expressas, de desafogamento do transito central. A continuar assim, ninguém optara por dar volta, vai preferir cair diretamente no centro. Para que dar volta se vai ficar travado no transito da mesma forma? Que tem de dar um ordenamento no transito nestes locais que foram transformados em pista de corridas, inclusive por caminhões e carretas, não se discute, mas, 40 km/h, isso é inconcebível, vamos raciocinar um pouco.

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O antropólogo Roberto Damatta, no livro "Fé em Deus e Pé na Tábua" demonstra que multas e campanhas educacionais genéricas seriam apenas paliativos na questão referente ao trânsito no Brasil. O problema maior seria, segundo ele, a visão hierárquica da sociedade, na qual cada um se vê como superior e dignatário de maiores direitos, o que é representado no trânsito por um carro maior, e/ou mais potente e/ou mais novo. Cabe ao Poder Público desenvolver campanhas EFETIVAMENTE educacionais, de modo a fazer valer, como um todo, as normas do Código de Trânsito Brasileiro, em prol, principalmente, dos pedestres, geralmente os maiores lesados na balbúrdia que se instalou. Fiscalizar de forma parcial apenas algumas condutas irregulares (como velocidade excessiva e não outras, como avanço na faixa de pedestres, etc.) e de forma precária, sem estudo prévio e consistente a respeito, apenas perpetuará as mesmas mazelas e deficiências, com a diferença de que, além delas, restarão as multas a pagar - fixadas aleatoriamente - para os desafortunados, sem que se consolide efetiva providência pedagógica ou mudança de hábito.

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Uma singela mensagem (nº 70115) informa o falecimento de Renato Ferreira, o Buião. Conheci Buião por volta de 1958, quando ele defendia o o Cassimiro de Abreu e a Seleção de Montes Claros. Buião foi um excelente goleiro, dando continuidade à boa safra desses jogadores que o antecederam, com destaque para Abelardo e Peixoto. Buião, se quisesse, poderia ter sido profissional de futebol. Convites não lhe faltaram. Éramos quase vizinhos: eu morava na Gov. Valadares e ele na São Francisco. Ele e Coronel (Coró) foram meus ídolos e, jogando na mesma posição, sempre procurei imitá-los.Saiba, Buião, que Montes Claros deve-lhe uma homenagem, quem sabe dando seu nome a uma das suas ruas.Descanse em paz, companheiro.

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Senhores, venho aqui expressar a minha indgnação ref. ao sistema de controle de velocidade adotado pela prefeitura de Montes Claros.Como muitos já disseram, existerm placas de 60km por hora em várias partes dessas avenidas controladas, e já pintaram o chão com 40 km. Nós precisamos é de solução para o trânsito fluir com mais segurança, sendo que o que está acontecendo é o contrário. Além de vários motoristas não conseguirem manter o seu veículo a 40km hora (no ponto morto a velocidade é maior), os que conseguem estão sujeitos a receber uma batida no fundo do seu veículo.Além do mais, o perigo está sendo muito maior do que se imagina: motoristas estão procurando o referido radar de um lado e de outro, que acabam perdendo a atençao no trânsito, podendo causar acidentes e atropelamentos. Por que tudo é mal elaborado por parte da prefeitura. Por que não faz igual a outra cidades do mesmo porte? Controladores de velocidade fixo, em vários pontos da cidade, e com velocidade permitida, que tenha segurança para o cidadão e que faça fluir o trânsito, que já é um verdadeiro caos em nossa cidade, ocasionado pelo ecesso de veículos, ruas esburacadas e falta de competência do orgão responsável para tal.

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(...)As notícias veiculas pela imprensa em geral nos dão conta da lastimável, desumana e covarde situação da BR 251. Passei lá semana passada. Fala-se muito do estado da estrada após o “Brejo das Almas”. Mas um absurdo mesmo é a situação antes de Francisco Sá. GENTE: HÁ POUCO AQUELE TRECHO FOI OBJETO DE OBRA REALIZADA E JÁ SE ESFARINHOU, literalmente, ESFARINHOU.Mas o que pode ter ocorrido, pois a realização da obra de reforma foi precedida de estudos técnicos, por profissionais competentes do governo, que indicaram as soluções a serem adotadas. A contratação dos serviços foi precedida de licitação e a execução da obra contou com a fiscalização do governo federal, com vistas a garantir uma perfeita obra, certamente obedecendo rígidos parâmetros técnicos, previstos no edital de licitação. Foi exigido da contratada a utilização de materiais de qualidade, mão-de-obra e equipamentos na quantidade e qualidade mínima necessária. A execução dos serviços seguiu corretamente as especificações técnicas previstas no projeto.(...)

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O mais interessante nessa questão dos radares é que, ao longo da avenida Magalhães Pinto e também na Plínio Ribeiro, nos postes estão delimitando a velocidade máxima de 60 km/h, porém, em ato arbitrário dos senhores administradores e responsáveis, nos locais onde serão instalados os radares, a velocidade máxima estabelecida foi diminuída para 40 km/h. Será se o objetivo deles é aumentar a arrecadação com as possíveis multas geradas??? O mínimo que esperamos é um esclarecimento formal por parte da Prefeitura!!!

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Presente de grego

Waldyr Senna Batista

O Hospital Aroldo Tourinho (HAT), que os políticos inventaram, foi dado de presente à comunidade. Como não lhe deram o suporte financeiro adequado, ele se transformou em “presente de grego”, hoje representado por uma dívida impagável, que o pôs no CTI, respirando com o uso de aparelhos, conforme o jargão característico.
Começou com o hospital municipal, em que os políticos faziam o que sabem fazer muito bem: política, desde que bancada pelos cofres públicos. Como era o caso, funcionando tudo na base de cotas de internação, segundo os interesses dos componentes da base dos governos que se sucediam. Como ninguém se preocupava em suprir os meios para a manutenção da entidade, passou-se a exercer ali a pior medicina, ao ponto de ratos roerem corpos de pacientes internados.
Em meio ao caos, com a Prefeitura confessando a total impossibilidade de manter o serviço, alguém teve a ideia de criar a Fundação Hospitalar de Montes Claros, que ofereceria a vantagem de poder integrar o sistema SUS e assim receber recursos federais. Na situação em que as coisas estavam, qualquer ideia era boa, desde que se empurrasse a “batata quente” para adiante. Assim surgiu o Hospital Aroldo Tourinho.
Que funcionou relativamente bem durante algum tempo, principalmente no período em que teve o suporte da empresa Matsulfur, então proprietária da Fábrica de Cimento. Um de seus diretores, João Bosco Martins de Abreu, foi o primeiro provedor e conseguiu operar o milagre de deletar da memória da comunidade a péssima imagem deixada pelo hospital municipal.
A proposta da fundação era despertar o interesse da população, que foi chamada a colaborar com o empreendimento. A Fundação Rotária, uma das mais poderosas organizações sociais do Planeta, aportou cerca de 270 mil dólares, com a só condição de que a comunidade comparecesse com igual valor. A comunidade respondeu com o triplo disso, num trabalho desenvolvido pelo então superintendente do HAT, Alexandre Pires Ramos.
Foi a fase áurea do hospital. Que, no entanto, durou pouco tempo, principalmente porque faltou o que se pensava ser o maior suporte: o SUS, que remunera miseravelmente os procedimentos hospitalares (que representam quase 90% da receita). Com a ajuda da comunidade, o HAT realizou investimentos, ampliou seu patrimônio imobiliário, construiu novas dependências e adquiriu aparelhagem que fizeram dele um hospital de alta resolução, com corpo médico de primeira linha.
Mas, sem dinheiro para manutenção, nos últimos tempos o hospital entrou em colapso. E quanto mais sua direção se esforça para manter o nível do serviço, mais o déficit aumenta. Basta dizer que, no período que seria de uma diretoria, cinco pessoas se sucederam na função de provedor. Recentemente, grupo de médicos resolveu assumir o comando do hospital e praticamente destituiu a direção, colocando na Provedoria um representante da classe. Não deu certo, a crise agravou-se em vez de melhorar, levando os médicos a se afastarem da administração. Não era a praia deles.
Há dias, mais um provedor renunciou, tendo assumido o adjunto dele, que se esforça para realizar bom trabalho e até promete mudanças estatutárias, mas dificilmente conseguirá êxito. Inclusive já há movimentação na cidade pretendendo eleger novo provedor efetivo. Pelo menos dois nomes têm sido aventados. São pessoas já testadas com êxito em outras organizações, o que as recomendaria para a função. Mas o HAT difere fundamentalmente das entidades de origem dos dois cidadãos falados. Nas outras, havia dinheiro para trabalhar, insumo em falta no Hospital Aroldo Tourinho.
Um dado é preciso destacar em meio a essa tarefa quase inglória de administrar o HAT: há pessoas dispostas a colaborar para soerguer a instituição ou, pelo menos, para tentar evitar seu fechamento. O que prova que a comunidade respondeu ao apelo que lhe foi feito. Os governos é que falharam. Haja vista que a Prefeitura de Montes Claros não paga a ajuda mensal prometida para manutenção do pronto-socorro do hospital. Essa dívida já alcança R$800 mil.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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A respeito dos radares em Moc, tema que tem revoltado a população, a indignação aumenta diante do silêncio dos criadores do ato. Inicialmente, foi informado que a instalação dos mesmos seria com a louvável intenção de diminuir os acidentes em virtude do excesso de velocidade. fica evidenciado da mesma forma, que limitar a velocidade a 40 km/h vai produzir a indústria de multas, ato negado no início do tema. Gostaria de solicitar ao Sr. Prefeito ou a algum responsável, que se manifeste nesse canal. Dessa forma, o mínimo de respeito que o cidadão merece fica aplicado.

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Vamos pensar um pouco: Todo trabalho de organização de trânsito deve preceder de um estudo, onde se analisa as condições da via, o volume de veículos, a velocidade máxima a ser permitida, a adequada sinalização, a proteção de pedestres e ciclistas, etc. De uma hora para outra, sem dar satisfação ou ao menos informar que todo planejamento das avenidas Mestra Fininha, Governador Magalhães Pinto, Deputado Plínio Ribeiro, São Judas, Francisco Caetani, etc, estaria errado, que a velocidade máxima permitida seria inadequada, faz-se a pseudo instalação de radares, onde no piso indica a velocidade de 40km/h e no poste ao lado indica 60km/h ou 50km/h, bem como em toda a extensão da vida. Um dia pode estar lá o radar, outro dia não, uns serão multados, outros não... A pergunta: é pra gerar confusão ou arrecadação?

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VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais com o trânsito livre, SEM INTERSEÇÃO(CRUZAMENTO) EM NIVEL, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível.80KM/H onde não houver sinalização. VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. 60km/h onde não houver sinalização. Segundo o código de trânsito a velocidade máxima das vias onde serão implantadas os radares é de 60km/h (arterial), não adiantará muito se após o radar o condutor voltar a práticar o excesso de velocidade é preciso uma mudança também por parte do condutor.RESPEITAR as leis não custa nada, mas o contrário pode custar caro, inclusive "vidas".

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CHOFER DE PRAÇA

Em meados de 1950, falava-se em chofer de praça e a profissão conferia status, já que o número de veículos em circulação pela urbe era reduzido e os profissionais de praça botavam banca!
O povo era pouco desenvolvido e andar de carro considerado quase viver uma aventura! Daí, alguns chofers se tornaram verdadeiros don Juans. O fato se dava porque algumas senhoras casadas traídas, para se vingar dos maridos procuravam um chofer para fazê-lo, dado à mobilidade que o veículo conferia além do natural e conveniente álibi de tratar-se de uma passageira...
Predominavam os veículos importados, verdadeiras relíquias do romantismo. Packard, com Elpídio Dourado, Ford Sedan, com David e Mário, Oldsmobile com Geraldo Colares e Osvaldo Preto e Chevrolet, com Zé Antônio.
Um Buick, com Jaime Estopa Suja e Júlio Antonio. O Ford Cupê 46 de luxo, com Leopoldo. Depois veio Gê Sanfoneiro com seu Ford Preto e a paixão pela música Asa Branca, cantada por Luiz Gonzaga.
Levando os nossos passageiros a passeio, sempre bem vestidos, dispunhamos, ainda, de João Brejeiro, com um Mercury, Leví Cheiroso e seu Sedan Chevrolet Passeio, além de Marquinhos, Pedro Vieira, Hélio de Rocha, Zé de Juca.
Havia, também, José Antônio, pai de Pedro Cantinflas, Zezinho Preto, Leví, Mário Nortista, Ferreirinha com suas cólicas de matar e Isauro, sempre muito alegre, que colecionava guarda-chuvas esquecidos e cantava Ave Maria em vez de buzina.
Alguns dirigiam caminhões, como o L -16, o V- 8 e o Bulldog.
Logo chegou a modernidade e Mariano era instrutor de direção, profissão que exerceu por cinqüenta anos. Aí vieram os Aero Willys, as Rural Willys, Os Galaxies, os Simca Chambords, as Pick Ups, e os Renault Dauphines, apelidados de “leite Glória”, pois desmanchavam sem bater... Seguiram-se os Gordinis e seus “40 HP de emoção”, época em que a população já tinha acesso a financiamentos e o chofer de praça passou a ser conhecido apenasmente como motorista de táxi.
Dentre os instrutores de direção, destacavam-se ainda Alcebíades e Moacir.
Quem conservava no capricho um carro romântico era Jair Amintas e sua Baratinha Alemã. Dominguinhos Braga tinha um Impala, Oscar Gabriel o Cadillac Rabo de Peixe, Leví Daltro um Simca Chambord e Romeu o seu luxuoso Willys Itamaraty.
Aos demais chofers do passado, que não citamos por lapso de memória, ou por falta de espaço, recebam aqui as nossas desculpas com carinhosa homenagem.

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Via Trânsito Rápido - Aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem travessia de pedestres, entre outros;
Limites de velocidade definidos pelo CTB, Artigo 61.
Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.
§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:
I - nas vias urbanas:
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;
Antes de se pensar em colocar radares, deveriam sim é tapar os buracos, buracos que já funcionam como retentores de velocidade...concordo com as mensagens anteriores de que 60 km/h seria a velocidade ideal...

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Radares multando a quem ultrapassar 40km/h em avenidas feitas para o transito fluir. Me parece mais uma desastrosa decisao da Mctrans. Que o transito precisa realmente ser "pacificado" não resta duvida, mas porque não fixar em 60 km/h? Os radares são se transformar na mais rentavel indústria de Montes Claros. Com certeza há uma empresa privada por trás destes radares, que irá lucrar muito.( Não sou especialista no assunto, fica aqui a minha opinião p/ que a Mctrans se manifeste sobre o assunto ).

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Policial militar é investigado por estelionato e falsidade ideológica em Montes Claros - Um cabo da Polícia Militar de Montes Claros, no Norte de Minas, está sendo investigado por estelionato, falsidade ideológica e apropriação indébita. Segundo a polícia, as investigações tiveram início após familiares de um despachante, que desapareceu na cidade, contarem que o homem comprou e pagou por uma residência do cabo, que não entregou o imóvel. Os familiares tomaram conhecimento do negócio quando a casa foi colocada a venda pelo cabo e as supostas compradoras tentaram fazer a escritura e descobriram que a casa não pertencia mais ao militar. O militar também está sendo investigado pelo desaparecimento do despachante, desaparecido desde 2009.

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A instalação de radares nas principais avenidas de Montes Claros faz-se necessária para organizar melhor o trânsito, melhorar a segurança de motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres e ainda evitar acidentes. Até aí tudo bem. O problema é que a velocidade máxima de 40 km/hora nestas avenidas de intenso movimento parece-me muito baixa, o que está acarretando um gargalo no trânsito. Entendo que a mudança da velocidade máxima nestes locais para 50 ou 60 km/hora atenderia à ideia de melhoria do trânsito e seria bem mais produtiva, sem prejuízo da segurança e da fluidez da via. Outra boa opção seria a instalação de mais semáforos, principalmente nos trevos mais perigosos, tais como o do Chimarrão e da Cowan. Andar a apenas 40 km/hora nestas avenidas de trânsito rápido está uma chateação.

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Transitar pelas avenidas Magalhâes Pinto e Osmane Barbosa à 40km/h é um absurdo.Quando começarem as aulas nas faculdades daquela região o trânsito vai virar um caos.Espero que a MCTrans reveja e passe a velocidade mínima nesses locais, pelo menos a 60km/h.

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Vendo neste mural a mensagem de lavra do Jornalista Valdir Senna sobre a quantidade de corrências na BR-251 venho tecer as seguintes considerações: é incrível como a politica muitas vezes atrapalha projetos técnicos. Qualquer pessoa de bom senso enxerga que aquela estrada deveria ter passado por Taibeiras, ou seja, pela antiga estrada de ônibus, que entrava em Fruta de Leite. Todavia abandonou-se o projeto técnico, para atender ambinções politicas, sendo que nos foi legado um percurso que atravessa a Serra dos Bois em Salinas, o que engarrava e compromete todo o trânsito, além das perdas materias e humanas estas irreparáveis.
Antônio Coelho de Oliveira Filho

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Amigos do montesclaros.com, bom dia. Quero registrar minha indignação com o novo sistema adotado às vias de trânsito rápido em Montes Claros. Na Avenida Governador Magalhães Pinto, antes de chegar a linha ferroviária próximo ao Parque de Exposições, há a indicação de transitar á 40km/h, sendo que, 10 metros depois, há uma nova placa que estabelece que a velocidade permitida é de 60km/h. E aí? 40 ou 60km/h? Por quê essa confusão, que ao invés de melhorar o processo, apenas oferece mais perigo. Passo por esta avenida quatro vezes ao dia, alguns motoristas e motociclistas andam nos 40km/h, em contrapartida de outros que andam a 60km/h ou mais, o que pode resultar em sérios acidentes.

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Liberação da BR 251 - Liberado às 10:05 o trânsito na BR 251, que estava interditado no KM 316, onde cerca de 300 pessoas faziam uma manifestação pela melhora nas condiçoes da rodovia. Houve uma fila de cerca de 5 quilometros de cada lado, devido a retenção no tráfego. Viaturas no local controlando o trânsito.

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Paralisação da BR-251 - Dando seguimento às manifestações pala melhora e duplicação da BR 251, onde os buracos tomaram conta da via, cerca de 300 manifestantes estão obstruindo a passagem de veículos pela BR 251, KM 316. A Paralisação foi iniciada às 08:45 minutos e filas começam a se formar nos dois sentidos. viaturas da PRF estão no local controlando o trânsito e os ânimos.

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Faleceu hoje em Montes Claros Renato Ferreira, também conhecido como Buião, filho de Juquinha Paculdino e D. Floripes. Uma perda grande para todos nós. O velório está acontecendo na Santa Casa e o enterro será às 17 hs.

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Nunca tinha visto vias de TRÂNSITO RÁPIDO, como as das avenidas que dão acesso ao parque municipal, e ao chimarrão/aeroporto, terem velocidade de apenas 40 KM/H. O trânsito está inferno. Não anda. Deveria, s.m.j., ser de 60 KM o limite. Mas muda-se tudo e não se consulta o povo. Fiscalizar mesmo que é bom, a PM e a MCTRANS não fazem. Moto taxi em cima da faixa de pedestre e até rodando no passeio, debaixo do nariz dos "agentes", e nada acontecem. É o exemplo maior da certeza da impunidade. Antes, achava que o pior trânsito do mundo era o da Índia. Mas parece que é o daqui mesmo, principalmente pela falta de atuação de quem é pago para isso. Deveras lamentável.

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Mozart David e suas obras

José Prates

Ontem, remexendo a gaveta de minha mesa de trabalho, a procura de um papel, por acaso, encontrei um marcador de página com a fotografia do Sr. Mozart David que deve ter vindo no livro de sua biografia que me foi enviado por Julizart, seu filho, meu amigo de infância e companheiro nos folguedos próprios daquela nossa idade. “Seu” Mozart, como nós o chamávamos, durante anos e anos foi o Prefeito de Jacaraci, pequena cidade do sertão baiano que me viu nascer e onde vivi parte de minha infância. A bandeja das recordações foi aberta pela foto, fazendo ressurgir na mente, minha vida de criança pobre naquele lugar pequeno, cuja população da época, não sei quantos habitantes, parecia mais uma grande família. Pobres e ricos havia, como havia e há em todos os lugares do mundo, mas, em Jacaraci, pelo menos naquela época, existia união entre as duas classes, uma união sadia que permitia uma convivência tranqüila. A Prefeitura, sob o comando de “Seu” Mozart, ajudava na medida em que lhe era possível, socorrer os pobres com empregos na municipalidade que, mesmo com pequeno salário, tornava-lhes possível a manutenção. Não havia uma grande separação distanciando uma classe da outra, tanto que no “areião” da Rua do Fogo ou na Praça da Igreja, com a meninada brincando, não se podia distinguir o rico do pobre porque: a alegria era uma só.
Parodiando a moçada de hoje, digo que “Seu” Mozart era meu ídolo. Naquele tempo, como estava aprendendo telegrafia com meu Padrinho que era o Agente Postal Telegráfico, eu fazia, também, o trabalho do carteiro que não existia na cidade e o comércio me pagava pra isso, trinta mil reis por mês. Quando eu ia entregar a correspondência de “Seu” Mozart, ele sempre estava à máquina de escrever, parece-me que era a única do lugar. Eu ali ficava parado, contemplando aquele homem de olhos fixos no teclado e atenção única para o que escrevia. Eu esperava paciente, calado, pra não atrapalhar. Sei que ele não havia cursado faculdade e creio não ter feito nem o ginasial, mas, era um mestre em português, excelente escritor. Autodidata, talvez tenha recebido auxílio da esposa Dona Julieta, professora formada, excelente mestra, responsável pela formação intelectual dos jovens, seus alunos nas Escolas Reunidas de Jacaraci. Alguns deles sobressaíram-se nas letras como, por exemplo, Dalcy Guimarães, autor de alguns livros. Os discursos de “Seu” Mozart eram peças literárias, com alguns publicados em jornais de Salvador. Alem de literato, era, também, um bom artista plástico e pode-se dizer que amava a arte, porque qualquer oportunidade que se lhe apresentasse, lá estava ele como artista, de pincel na mão. No teatro municipal, ele sozinho, decorou toda sala de espetáculo com pinturas mostrando artistas em apresentações. Na fachada do prédio, encimando a pratibanda, a estatueta de um menino com os braços abertos num convite ao espetáculo, mostrava ou ainda mostra a arte de “seu” Mozart. De vez em quando, me vêm à lembrança os anos de minha infância na cidadezinha de Jacaraci e nessas lembranças está presente “Seu” Mozart que faz parte da ala dos grandes vultos que guardo na memória, cujos exemplos ajudaram na construção do homem que me tornei.
. A cidade de Jacaraci era pequena, tinha pouca opção de lazer. Alem dos bailes que, de vez em quando, aconteciam no salão da Prefeitura, ou alguma peça levada ao palco do pequeno teatro pelos jovens interessados em dramaturgia ou algum circo que aparecia de vez em quando, armando a lona no Largo da Feira, nada mais acontecia. “Seu” Mozart, então, sempre preocupado com seu povo, procurava por todos os meios, trazer para a cidade alguma inovação que servisse de lazer para os habitantes. Dentro desse espírito inovador, a grande novidade foi o banheiro público. Ele traçou os planos e orientou a construção. Ficava ao fundo do Parque Municipal, recém criado, um grande espaço de lazer, com trapézios, gangorras, pista de corrida, etc. Foi a primeira vez que o cimento chegou à cidade. Aproveitando uma pequena queda d’água, fez-se uma represa com uma profundidade mais ou menos de um metro e meio, uma espécie de piscina, toda cercada por muro alto, permitindo privacidade aos banhistas. Uma placa indicava se ocupado ou livre. O banho coletivo tinha a meninada toda, completamente nua, era uma farra que se repetia todas as tardes. Á noite, à luz da lua, as moças se juntavam para o banho coletivo.
“Seu” Mozart foi embora, mas, a sua obra e a sua lembrança nunca desapareceram da alma de Jacaraci, como nunca desaparecerão as lembranças que guardo da minha infância inocente e tranqüila vivida na Jacaraci menina, no sofrido sertão baiano, que muito contribuiu na construção do alicerce de minha vida.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Venho acompanhando a evolução do nível da barragem de Três Marias através do site da Cemig, mas não sei porque a Cemig parou de fornecer estes dados desde o dia 12/01/2012. Alguém pode dizer por qual motivo.Entendo que estes dados são importantes pois com base neles os ribeirinhos poderão tomar decisões de como conduzir suas atividades daqui para frente, pois infelizmente por falta de informação muitos plantaram às margens do Rio São Francisco sem saber que teríamos cheias acima dos níveis de 2006 por exemplo.Certamente a Cemig também não deveria ter conhecimento deste volume de água que chegou à barragem pois se soubesse com certeza teria avisado à população ribeirinha para não efetuar o plantio em áreas sujeitas à inundações pois a cheia seria em maiores proporções.Gostaria que fosse assim atualizada as informações no site da Cemig para que a população tome conhecimento dos riscos e assim tome a decisão que melhor lhe convier.grato

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(...) a praça da matriz, que é cartão postal da cidade, está apagada, sem luz, sem brilho, vive na escuridão abrigando as drogas.Um lugar lindo de sê vê, não pode ser trafegado à noite por falta de iluminação, dando brechas à violência e perdição. (...)

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171 DO VENTO QUENTE

O pastel, essa guloseima fantástica, nos foi trazido a este rincão tropical pelos nossos irmãos portugueses, nos primórdios do século XVIII. Os espertos japoneses tomaram por conta à mística e se travestiram de chineses, criando, assim, um marketing para o produto.
Pastel tem de todo tipo, tamanho e sabor! Aqui nos Montes Claros, cidade pólo do Norte de Minas na atualidade globalizada, o mais famoso é o pastel curraleiro do Café Galo, do empresário e lobista Jadir Rodrigues.
O saudoso ex-alcáide, Marão Ribeiro era um viciado em pastel. Quando estava no point, saboreava para mais de vinte, tomando cafezinho com leite!
A iguaria é servida com todos os tipos de recheio, tamanhos, feitos com diversas modalidades de óleos e frituras. Tem aquele grandão, especial para enganar gulosos seletivos. Esse, o pastel 171, só tem tamanho e nenhuma qualidade.
Na minha infância, as famílias serviam o pastelão. Assado ao forno em uma grande forma de alumínio e recheado com a mais autêntica galinha caipira. Adorávamos e comíamos de dar tristeza...
Como o matuto é tido como cabra esperto e cheio de treitas, conforme a sabedoria popular enquanto enrola o cigarro de palha, pensa em como enganar um otário boteniqueiro, no antigo Mercado Municipal, onde hoje se situa o Shopping Popular. Lá, o capiau aplicava na clientela.
Um deles, colocou um cartaz na entrada do seu bar. O reclame dizia que encontrasse recheio no pastel, ganhava um prêmio em dinheiro, na hora, de 200 duzentos cruzeiros!
Como a população dos anos 50 era ordeira, a palavra de um homem tinha o seu valor e fio de bigode servia de aval. Os inocentes, futuros logrados, faziam fila para degustar a iguaria recheada de vento quente.
O esperto comerciante, cujo nome omitirei, pois os familiares ainda vivos apresentam comportamento agressivo, encheu por muito tempo os bolsos de grana e a população a pança de vento quente!
Como diz o dito popular que castigo pega malandro o pasteleiro passou a encher o pandú de cachaça branquinha no ambiente de trabalho. E essa marvada não perdoa! Botou guenga por conta e passou a pagar rodadas de bebidas para amigos diletantes de copo e de cruz. A grana que entrava era tanta que chegou a se candidatar a cargo letivo
Morreu doido, bêbado, asilado, pescoço descascando e pés inchados. Sozinho em uma cama nos fundos da sua nova espelunca!

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Titulo da notícia: Internet tem efeito igual ao de drogas ou álcool no cérebro - aponta pesquisa chinesa Esse estudo tem muitas limitações em termos de alcance de seus resultados e suas possíveis implicações. A maior delas é que o mesmo se baseou em uma amostra muito pequena de indivíduos (17). Tal universo amostral é não representativo. Com isso, é muito precipitado que se tirem conclusões mais consistentes sobre os possíveis efeitos do "vício" em internet apenas com base nesse estudo. Os próprios autores desse trabalho reconhecem que não se pode traçar uma relação de causa e efeito entre "vício" por internet e danos à massa branca do cérebro, somente com esses resultados. Os cientistas envolvidos na pesquisa admitem que esses danos poderiam ser pré-existentes ao uso da internet nos indivíduos "viciados". Por outro lado, há outros estudos que apontam para o benefício sobre o uso da internet sobre o cérebro. Há necessidade de outros estudos com amostras bem mais amplas e com caráter longitudinal, para se poder observar, nos indivíduos, os efeitos do "vício" por internet ao longo do tempo, comparando com grupos de controle.

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Um registro: Nova Iorque, nesta noite, deve registrar uma temperatura de 10 graus negativos. Hotel na esquina da Brodway com 32 Avenue, no coração de Manhattan, é mais silencioso do que qualquer esquina de Montes Claros. A mais importante cidade do mundo tem 8,5 milhões de habitantes. M. Claros, quase 400 mil. A diferença é que a lei aqui é rigorosamente exigida, de todos. De todos, e exclui, claro, o arbítrio das autoridades. Que, não cumprindo as leis, nem exigindo o seu cumprimento, são simplesmente arbitrárias, é o significado, e o que temos, infelizmente. Mas, não para sempre. O esforço de todos certamente triunfará para que o poder dos homens que se colocam acima das leis, arbitrário poder, seja banido para sempre. Aí, sim, teremos cidadãos. Não está longe este dia. Felizmente, não está longe.

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Justiça feita! Parabéns ao judiciário de Montes Claros em particular ao Juiz Isaías Caldeira Veloso, na última semana os assassinos do comerciante Luciano Linhares foram condenados a 80 anos de prisão em regime fechado, não podemos esquecer também dos policiais militares que em ação rápida logo apos o crime prenderam os assassinos, que Deus conforte a Mães e irmãos de Luciano!!!!!!

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Para quem for para Bahia passando pela BR122 (Janaúba/MG-Guanambi/BA) fique atento aos buracos no trecho próximo a Pindaí e também em alguns trechos da BA030 entre Brumado/BA e o trevo da BR407. No mais, a estrada é muito boa, principalmente pelo baixo tráfego de caminhões.

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O professor e diretor Genaldo, para uns, inclusive eu simplesmente `Gena`, deixa uma lacuna na `educação montesclarense`...Sua dedicação, alegria e disposição serão exemplos para nós educadores e educandos.
Tamanho esforço tinha como objetivo: fornecer educação de qualidade, no intuito de `modificar pessoas`.
Deixo aqui meu carinho, saudades e pesares aos seus familiares...

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Nove pessoas ficaram feridas em um acidente no Clube dos Ferroviários . Segundo o Corpo de Bombeiros , por volta da 13h30 da tarde deste sábado, o telhado de madeira e telhas coloniais que cobre as mesas de jogos do clube desabou.Das nove vítimas atingidas, quatro ficaram em estado grave, com suspeita de traumatismo craniano, mas estavam conscientes. Elas foram levadas para os hospitais Santa Casa e Aroldo Tourinho por equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ainda de acordo com os bombeiros, a perícia da Polícia Civil esteve no local, que fica no Bairro Santa Rita, e o laudo sobre as causas do acidente deve ficar pronto em 30 dias. O clube foi interditado.

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Telhado do clube dos ferroviários cai deixando algumas pessoas feridas em M.Claros.

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Caminhoneiro entra em local proibido na AV. deputado plinio ribeiro, atinge motociclista deixando piloto com o joelho muito machucado e o garupeiro com perna quebrada. Os dois jovens que estavam na moto tiveram fratura exposta e o caminhoneiro seguiu sua viagem isso e um absurdo...

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é com muita tristeza que deixo aqui o meu carinho a família do genaldo pinto (nosso querido gena), eu que estudei no felício toda minha vida, que era vizinha dele e frequentava sua casa, posso dizer com muito orgulho sobre o homem de caráter e de bem que hoje nos deixa. seu sorriso jamais será esquecido seu jeito irreverente de brincar educando e sempre ajudando a todos. saudades eternas.

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Folias de Reis x Alto Belo x Cultura
O dia de hoje 13/01/2012 é muito importante para quem entende da luta da manutenção dos festejos populares. O povo nortemineiro e especificamente o povo de São José de Alto Belo na nascente do Rio Verde Grande, percebendo os sinais de um lento desaparecer dos traços culturais que marcam a nossa identidade, ante a terrível avalanche do chamado “lixo cultural”ameaçando soterrar de vez aquilo de mais precioso possuímos - trabalha, canta e dança e jamais perde a esperança de uma felicidade maior.
Estou falando isso porque hoje 13 de Janeiro, começa a Festa de Folia de Reis de Alto Belo. Numa prosa com o idealizador e pagador de promessa (no qual tem o DNA da cultura no sangue). O cantor e folião Téo Azevedo - me diz que esta festa será a ultima a ser realizada sobre sua coordenação. - “São 30 anos de festa, paguei minha promessa, estou cansado e os custos da festa são bem maiores que os patrocínios” - diz Téo com sua voz aguda e original.
Quem comparecer lá em Alto Belo poderá ver um pouquinho da beleza desta festa que tem de tudo – e poderá ser a ultima. Acredito que terão outras pessoas que tenham força e respaldo para a continuidade da festa, mas é difícil. Trazer artistas globais e duplas sertanejas famosas - não é fácil - tem que conhecer o meio. Olha! . Muitos foram os artistas que engrandeceram e enriqueceram a memória cultural da festa de Alto Belo,
Nesta festa – como já diz – tem um pouco de tudo.
Na festa terá: solistas de viola caipira, tocador de rebeca, terno de pastorinhas, terno de foliões, forró pé-de-serra - lançamento do CD “O canto e a Poesia de João Chaves” e Grupo de seresta “Amo-te-muito”- teatro de mamulengo.
Além de concursos como: melhor contador de causos – o mais rápido comedor de farinha (sem entalar na garganta) – maior roedor de pequi – maior chupador de limão (sem fazer careta) – maior roedor de rapadura. Também. Corrida de jeque – corrida de galinha – corrida de cachorro – corrida dentro do saco, e mostra de literatura de cordel.
São atrações que estão sendo ameaçadas e nós não podemos deixar acabar. É em razão da Festa de Reis que o Rio Verde Grande quando passa por essa historia e importante região do norte de minas vai levando em suas águas seculares o suor de artistas anônimos, famosos e outros alternativos que operam seus instrumentos e despejam a voz nos “potes” das tradições mineiras.
Vamos prestigiar São José de Alto Belo. A festa poderá ser a ultima.
*** José Ponciano Neto. Não é articulista ou cronista cultural, não é articulista político , apenas procura incentivar e divulgar a nossa rica cultura.

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Protesto inédito

Waldyr Senna Batista

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem os números do que parece ser o resultado de uma guerra de magnitude considerável: no ano passado foram 607 ocorrências, sendo 58 mortos, 100 feridos gravemente e 337 com ferimentos leves, além de 112 que escaparam ilesos. Isso, sem contar os casos não notificados oficialmente.
Essa estatística refere-se à BR-251, no trecho de cerca de 300 quilômetros que se estende de Montes Claros à Rio-Bahia. Por ele, trafegam diariamente, em média, 10 mil veículos, a maioria com carga pesada, oriundos da região Sudeste com destino ao Nordeste, e vice-versa. É, atualmente, uma das estradas mais movimentadas do País, devido à economia de 200 quilômetros que proporciona no trajeto e por evitar o pagamento de pedágios ao longo da Fernão Dias, em São Paulo.
Isso faz dela uma rodovia estratégica, que deveria ter tido melhor atenção quando de sua implantação, há 30 anos. As falhas técnicas estão repercutindo agora.
Devido ao deplorável estado em que se encontra a rodovia, agravado com as chuvas intensas dos últimos dias, os motoristas têm usado como alternativa a MGT-122, passando por Janaúba até Vitória da Conquista (BA). Como essa rodovia estadual não foi construída para receber esse tipo de tráfego, em breve ela também estará destruída, se a ligação natural com a Rio-Bahia não vier a ser restabelecida com urgência.
Esse é o objetivo principal de movimento desfechado por entidades de classe e representações políticas e sociais da região, que querem muito mais. Além da recuperação do asfalto, o movimento pleiteia também a duplicação da estrada. O Denit já informou que dispõe de recursos apenas para a operação tapa-buracos nos trechos Montes Claros-Francisco Sá e Salinas-Rio/Bahia. Para o trecho Salinas-Francisco Sá, que é o mais crítico, ainda será realizada licitação. E, para a pretendida duplicação, nem isso está previsto.
Para alcançar seu objetivo, as entidades da região promoverão, na manhã da próxima segunda-feira, a interdição da rodovia durante pelo menos uma hora, o que deverá provocar congestionamento de 100 quilômetros (50 Km de cada sentido), tendo como referência o Hotel Bonjuá. As autoridades rodoviárias já foram informadas, devendo a manifestação ser acompanhada pela PRF.
O prefeito de Capitão Enéas, Reinaldo Teixeria, também presidente da Associação dos Municípios do Vale do São Francisco, um dos líderes da manifestação, declara que esta é a única forma de chamar a atenção das autoridades ligadas ao setor para o problema, que está provocando prejuízos de ordem econômica e social para o Norte de Minas. Esse tipo de protesto é inédito na região. “Não é mais possível tolerar tanto prejuízo e morte numa estrada da importância da BR-251”, diz o prefeito.
Historicamente, morre gente nessa rodovia desde antes de sua implantação e asfaltamento. O ponto crucial é a transposição da Serra Geral, no local denominado Bocaina, única passagem possível pelo maciço, mesmo assim em condições perigosas. Eram tantos os acidentes e tantas as vítimas, que o local ficou conhecido como “curva da morte”.
Com o asfaltamento, essa situação agravou-se, como demonstram os números da PRF, porque não foram eliminados os pontos críticos e o trânsito pesado intensificou-se. No momento, devido ao estado de deterioração da estrada, a tendência é de agravamento da situação, ao ponto de tornar-se inviável a utilização da BR-251 a partir de Montes Claros.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Homem morre com suspeita de leptospirose em Montes Claros Inundações provocadas pela chuva geram alerta na região - Luiz Ribeiro - Foi sepultado nessa quinta-feira, em Montes Claros, no Norte de Minas, o corpo do professor Genaldo Pinto de Oliveira, de 46 anos. Ele estava internado no centro de tratamento intensivo (CTI) do Hospital Aroldo Tourinho desde o dia 3 e morreu na manhã dessa quinta-feira com suspeita de leptospirose, doença que teve 92 casos e nove mortes confirmadas em Minas no ano passado. A doença é transmitida pela urina de rato e os riscos de contágio aumentam com as enchentes. Por isso, devido às inundações, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) faz uma alerta para que as pessoas evitem ao máximo o contato com a água de enchentes. “É importante evitar o contato com água ou lama e impedir que as crianças nadem ou brinquem em ambientes que possam estar contaminados pela urina dos ratos”, disse a coordenadora estadual de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde, Mariana Gontijo. “Pessoas que trabalham na limpeza de casas, entulho e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha, e se issto não for possível, sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés”, explicou. A SES informa que faz o acompanhamento constante nos municípios mais castigados pelas chuvas e promove ações preventivas, além da distribuição de material educativo de caráter emergencial e vigilância da qualidade da água consumida pela população. Segundo a família de Genaldo Pinto, embora a declaração de óbito tenha como causa da morte insuficiência renal e falência múltipla de órgãos, os médicos que o atenderam, incluindo uma infectologista e uma profissional de um laboratório especializado, afirmaram que ele adquiriu leptospirose. O professor apresentou sintomas característicos da doença, como dor muscular, febre e icterícia (amarelão nos olhos). Ontem à tarde, a Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros informou que foi recolhido material do professor e encaminhado à Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, para confirmar ou não a suspeita de leptospirose. O resultado dos exames sai em 10 dias. Montes Claros vem sendo castigada pelas chuvas há 45 dias, mas não se sabe se o professor teve contato com água de enchente. Ele era diretor de uma escola estadual na cidade e o velório e o enterro tiveram grande acompanhamento. A superintendência informou que em 2011 foram notificados nove casos suspeitos de leptospirose no Norte de Minas, mas somente um foi confirmado e o paciente não morreu.

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É com muita tristeza que a família Felício noticia o falecimento do seu Diretor Genaldo Pinto de Oliveira. Acompanho a trajetória de Genaldo desde o seu primeiro mandato na escola na época ainda estudava lá. Foram 15 anos de muita batalha pela escola e pela comunidade. Seu carisma conquistou a todos, tanto que venceu todas as eleições para diretoria do colégio. Vai com os anjos, vai em paz. Força a Dona Jacy sua mãe e aos seus irmãos, Deus vai confortar todos vocês.

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Montes Claros, nesse dia, perdeu um de seus ilustres educadores. A histório do Professor e Diretor Escolar, Genaldo Pinto de Oliveira, é grandiosa. Não tive a honra de ser seu aluno em classe, mas tive o privilégio de estudar, durante toda a minha vida escolar, na E. E. Felício Pereira de Araújo, boa parte desse tempo com Genaldo na direção. Genaldo, pelo que sei, ficou por muito tempo à frente da direção no Felício. E as eleições, por várias vezes vencidas por Genaldo, não foram por acaso. Seu prazer em trabalhar na escola, aliado a sua inteligência e conhecimento pedagógico, contagiavam quem com ele trabalhava e/ou estudava.
A escola, certamente, não será a mesma sem ele. Deus o chamou, mas sua marca fica para sempre na vida daqueles que, com o auxílio dele, aprenderam a viver a vida com respeito ao próximo e com a responsabilidade de, com ética e profissionalismo, contribuir para o desenvolvimento de nossa cidade e país.Aproveito esse espaço para fazer uma simples, mas muito merecida homenagem a esse ilustre cidadão montesclarense.Vá com Deus, Professor Genaldo, e que esse Mesmo Deus conforte a sua família!

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Ao mestre com carinho

Gena, ao meio-dia recebi a triste notícia de sua partida, por meio de um telefonema do meu irmão Evandro. Ele, a minha cunhada Mônica e todas as pessoas que transitam pela área da educação sempre se referiram a você com palavras geniais. Não poderia ser diferente. Genial é você. Soube sempre, desde quando você acolheu a nossa turma no Indyu. A mais indisciplinada do colégio. Inquieta, sempre estive nas turmas indisciplinadas em todos os colégios onde estudei. E hoje eu tenho certeza que a parte não ruim de ser “convidada a sair” de um colégio ou reprovada ao final do ano, é que você terá que mudar pra outro, e consequentemente, conhecer mais e outra gente.
E mudando de um a outro, conheci você. O único professor que sabia lidar com a nossa turma e o principal, ensinar. Não éramos fáceis, porque adolescentes, de um modo geral, não são fáceis. Nunca soubemos explicar porque você nos fascinava tanto. Entrava no nosso jogo, nas nossas brincadeiras, era um de nós, mas se fazia respeitar da maneira que nenhum outro professor conseguia. Com afeto e com humor. Nos te amávamos tanto, que sonhávamos em tê-lo ao nosso lado como colega, não como mestre. E você foi colega e mestre pra ninguém botar defeito. Está certo que a sua disciplina não era nenhuma matemática absurda, nem física sem lógica ou química que arde. Tampouco geografia que enlouquece e muda de lugar ou a biologia que esmiúça e não atenua dores. A sua só poderia mesmo ser a mãe de todas as disciplinas, a língua que adoça ou que esgarça o coração e alcança a definição se não precisa, ao menos próxima do que vai no íntimo de cada um: a língua portuguesa.
A supervisora chegou a dizer certa vez, que abandonaria o magistério. Chamou-nos à sua sala, um a um e conversou, quase chorando, em razão de um inocente passeio que tramamos às escondidas, uma espécie de piquenique no Parque da Sapucaia, decretando feriado por conta própria na nossa sala. O passeio foi incrível. Pegamos o primeiro carro que passou pela Mestra Fininha, um caminhão, que aceitou nos transportar na carroceria, por uns trocados. Eram muitos alunos e o dinheiro vinha de todos, do lanche de cada um que desejou colaborar para estar presente na aventura. Graças a amizade e solidariedade entre colegas, fizemos um belo passeio. Convidamos alunos de outras turmas, um ou outro, que costumava dividir conosco o primeiro horário da manhã, na padaria próxima ao colégio. O 1° horário era nosso, para lanchar e bater papo, não para encarar os muros da escola, que de tão altos e sem janelas, nos fazia prisioneiros. Alguns aceitaram e nos acompanharam, mas a nossa turma compareceu em peso. Os professores não deram aula, pois não havia alunos. Dia seguinte foi um rebuliço no colégio. Os educadores queriam desistir de nós. Mas você nunca desistiu. Sabia que tudo o que queríamos era um pouco de liberdade e sonho. Entender a alma de um estudante era coisa que você fazia com primazia. Só nos restava então, rendermos-nos aos seus encantos e querer aprender.Lá dentro, você era o nosso refúgio, o sol que despontava pela fresta e nos enchia de coragem. Coragem para estudar, veja bem, porque para todos nós daquela turma, estudar era ato insano. E você, de uma maneira toda especial, foi mudando a nossa mentalidade, nos fazendo ter consciência de que para brincar e ser livre, era preciso, primeiro, ser responsável. Nunca deixou de nos sorrir e acarinhar. Nunca foi amargo ou hostil e sem dúvida foi o que melhor cumpriu o seu papel de ensinar. Sempre respeitado em seu ofício. Você conseguiu fazer com que amizade e responsabilidade andassem juntas. Na nossa turma, foi professor, aluno, colega, amigo, educador, foi meio pai e irmão de cada um. Um sorriso seu pela manhã, desmanchava o nosso mau humor, o nosso medo de castigo e represália. Um sorriso seu nos tornava responsáveis e felizes no ambiente escolar. Ainda hoje não sei o mistério que adorna a sua maneira humana de ser. Nenhum de nós conseguiu desvendar. O que sabemos é que você conseguiu, você fez certo.
Quando reencontramos os colegas vez por outra nessas ruas, o seu nome é sempre lembrado com saudade e com muito, muito amor. Hoje, toquei as suas mãos geladas e desejei que o seu vôo fosse leve, cercado de tudo aquilo que você nos ensinou e deixou como marca: disciplina, afeto e educação. Eu ouso escrever em nome da turma que você amou, educou e acolheu. Obrigada! Beijos de saudade de Márcia Vieira, Jú Paixão Durães, Nara, Erikinha França, Saidin Campos, Duda, Valéria, Emerson Barbosa Meira, Luciano, Leopoldo, a turma do fundão e da cantoria. Beijos também da turma da frente e do meio, porque afinal, pra você, não havia distinção. “...Foi com você, que aprendemos a repartir tesouros, foi com você, que aprendemos a respeitar os outros.... Queríamos tanto te abraçar, pra mostrar pra você que não esquecemos mais essa lição. Amigo, oferecemos essa canção ao Mestre com carinho....”

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