Mural

Em 13 horas, choveu 90,6% do esperado para o mês de janeiro em Montes Claros - Thaís Mota - A chuva que castigou Montes Claros, no Norte de Minas, no último domingo (20) corresponde a 90,6% da média histórica registrada no mês de janeiro nos últimos 30 anos. Os dados são do Centro de Climatologia Tempo Clima PUC Minas, que informou ainda que, em apenas 13 horas, choveu 175 milímetros no município. No acumulado do mês, a chuva já atingiu 277 mm, ou seja, 44,2% a mais do que os 192 mm registrados nos últimos anos neste mesmo período, e não deve dar trégua nos próximos dias. Segundo o meteorologista Felix de Araújo, apesar do pior já ter passado, as chuvas ainda serão significativas nesta terça-feira (22). "Só hoje já choveu 32 mm em Montes Claros", disse. A partir de quarta-feira (23), as chuvas diminuirão e a previsão é apenas de pancadas isoladas. "Já no final de semana, novas áreas de instabilidade se formarão e devem ganhar força na divisa de Minas Gerais com o estado da Bahia. Por causa disso, deve voltar a chover forte no Norte de Minas", alerta o meteorologista.
Emergência
Na última segunda-feira (21), a prefeitura decretou situação de emergência e estimou em R$ 100 milhões os custos para reparar todos os danos e prejuízos causados pelas chuvas. Ao todo, 1.100 pessoas ficaram desalojadas e outras 13 famílias precisaram deixar a própria casa devido aos riscos de deslizamentos. Muitas delas, moram em áreas de risco e vão receber ajuda da administração municipal.
Mapa do Estado
Até agora, 22 mortes foram registradas no período chuvoso de 2012/2013. O número supera o balanço do ano passado, quando 20 pessoas perderam suas vidas em decorrência da chuva no Estado. Em Minas Gerais, 14 cidades decretaram situação de emergência devido o período chuvoso.

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Morre Leno, ex Prefeito de Cel Murta. Seu supultamento está previsto para amanhã ás 8:00hrs. em Cel Murta.

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Mais de mil pessoas estão desalojadas em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Chega a 276 o número de famílias desalojadas, num total de 1.088 pessoas, pelas inundações em Montes Claros. Os danos, avaliados ontem por equipes da Defesa Civil estadual e nacional, levaram o prefeito Ruy Muniz a decretar estado de emergência. Ele estima em R$ 3 milhões os prejuízos das famílias atingidas e R$ 100 milhões os danos em ruas, avenidas e obras de drenagem e escoamento. Um dos pontos mais atingidos foi a Avenida Vicente Guimarães, que margeia o Córrego Vargem Grande, entre os bairros Sagrada Família e Major Prates. Segundo o prefeito, só para recuperar a avenida, destruída pelas enchentes, serão necessários R$ 38 milhões, verba que está sendo negociada com o governo federal. Entre a noite de sábado e a manhã de domingo, foram registrados em Montes Claros 175 milímetros de chuva. Os córregos Vargem Grande, Vieiras, Melancias e Cintra, que atravessam a área urbana, transbordaram, inundando ruas e centenas de casas. Segundo a Defesa Civil municipal, 14 bairros foram atingidos e um dos mais afetados foi o Bairro Canela II, onde moradores tiveram que ser resgatados de barco.
Momentos dramáticos
Nessa segunda-feira, foram retirados do canal do Córrego Vieiras, na Avenida José Correia Machado, dois veículos, arrastados pela enchente na avenida Vicente Guimarães. Os ocupantes se salvaram. O dentista Paulo Leonardo Dias Ribeiro, de 28 anos, proprietário do Gol, relatou que passou por momentos dramáticos. “Seguia pela avenida e, de repente, percebi que o carro estava sendo arrastado pela água. Pedi socorro e quando o carro passou perto de um poste pulei e segurei em um poste. Depois, foi puxado por uma corda”, relatou. Ontem à tarde, voltou a chover forte em Montes Claros, mas sem registro de vítimas. Para definir o apoio e assistência aos desabrigados, foi promovido ontem um encontro na prefeitura com a presença do coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Luís Carlos Martins, e do secretário de Estado de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas, Gil Pereira. Foi lançada uma campanha para recolhimento de donativos para as vítimas das chuvas, devendo as doações serem feitas pelo telefone (38) 3229-3150.

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Montes Claros decreta situação de emergênia após forte temporal no fim de semana - Gabriela Sales - Vários bairros da cidade ficaram alagados
Após um forte temporal castigar a cidade de Montes Claro nesse fim de semana, o município decretou na tarde desta segunda-feira (21) situação de emergência. Conforme informações da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec/MG) o decreto assinado pelo prefeito Ruy Muniz determina assistência para as 210 famílias desabrigadas em decorrência da chuva. Entre sábado (19) e domingo (20), o município registrou uma precipitação de 175 mm, o esperado para todo o mês. Conforme dados da Cedec/MG, o volume representa a maior chuva dos últimos 40 anos na cidade. Para se ter uma ideia, somente de 4h até 6h de domingo, foram 82 milímetros. No fim de semana, o Corpo de Bombeiros registrou 60 ocorrências de inundações,10 ocorrências de desabamentos de muros, portões e paredes de residências, 13 vistorias em edificações com risco de desabamento. Com o decreto, a Prefeitura de Montes Claros fica dispensada de licitação para contratação de serviços e realização de obras relacionadas às chuvas, com prazo máximo de conclusão de seis meses.

Estado de Minas - Montes Claros decreta situação de emergência depois de fim de semana de caos - Acumulado de chuva nas últimas 24 horas é de mais de 100 mm. Ao todo, 210 famílias estão desabrigadas - Emerson Campos - O prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, decretou na manhã desta segunda-feira situação de emergência na cidade. A decisão foi tomada por causa dos estragos provocados pelas chuvas registradas desde a noite de sábado, quando, em um intervalo de apenas 13 horas, a precipitação chegou a 175 mm no município. Ao todo, 210 famílias estão desabrigadas pelas chuvas, que já atingem um acumulado de 100 mm nas últimas 24 horas. Nesta segunda-feira, muitos moradores ainda tentam limpar a lama, que não poupou nem a sede da Delegacia Regional de Polícia Civil, onde computadores e veículos foram danificados com o alagamento. No documento em que assina o decreto, Muniz autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a orientação da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC) nas ações de resposta ao desastre. O objetivo é facilitar os trabalhos de assistência à população afetada. De acordo com a Defesa Civil da cidade, o prejuízo às famílias foi calculado em R$ 3 milhões, mas a Prefeitura necessitará de pelo menos R$ 100 milhões para realizar obras que acabem definitivamente com os problemas causados pelas inundações em regiões consideradas, atualmente, críticas e de grande risco. Os bairros que mais sofreram com as inundações foram: Canelas, José Corrêa Machado, JK, Independência, Renascença, Sagrada Família, Santa Rita, Jardim Palmeiras, Monte Carmelo II, Vila Castelo Branco, Vila São Francisco de Assis, Alto da Boa Vista, Raul Lourenço e São Geraldo II. Montes Claros é a 14ª cidade a decretar emergência em Minas Gerais neste temporada de chuvas, a primeira em 2013. As outras são Senador Firmino, Itanhomi, Bambuí, Paula Cândida, Itaobim, Almenara, Itabirinha, Teófilo Otoni, Malacacheta, Mathias Lobato, Ibirité, Açucena e Recreio.
*Com informações da Prefeitura de Montes Claros

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Decretada situação de emergência em Montes Claros - O prefeito Ruy Muniz decretou, na manhã desta segunda-feira, 21, situação de emergência em Montes Claros, por causa dos estragos causados pelas chuvas torrenciais registradas da noite de sábado, 19, até a manhã de domingo, 20. No documento, o chefe do Executivo autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a orientação da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC), nas ações de resposta ao desastre, na reabilitação do cenário e na reconstrução das áreas destruídas. O decreto foi justificado pelas precipitações pluviométricas de cerca de 175 milímetros que caíram em apenas 13 horas, causando elevação nos córregos da cidade e atingindo vários bairros em seus leitos, com inundações e alagamentos. O decreto autoriza a convocação de voluntários para reforçar as ações de assistência às 210 famílias desabrigadas pelas chuvas e a realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade. O objetivo é facilitar as ações de assistência à população afetada pelo desastre. Dá condições, ainda, às autoridades administrativas e agentes da Defesa Civil, diretamente responsáveis pelas ações de resposta, em caso de risco iminente, a penetrar nas casas para prestar socorro ou para determinar a evacuação. Autoriza o uso de propriedade particular, no caso iminente de perigo público, assegurada ao dono indenização, se houver danos. O decreto ainda responsabiliza o agente da Defesa Civil ou autoridade administrativa que se omitir de suas obrigações relacionadas com a segurança global da população. O decreto ainda afirma, com base no inciso IV do artigo 24 da lei número 8.666, de 21 de junho de 1.996, sem prejuízo das restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000), que ficam dispensados de licitação os contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre, de prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabilitação dos cenários, desde que possam ser concluídas dentro de 180 dias consecutivos e ininterruptos, contados a partir da caracterização do desastre, vedada a prorrogação dos contratos.

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Chuva cessou há pouco, em Montes Claros, e quantidade registrada foi de 24 milímetros.

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Chuva e falta de infraestrutura da cidade deixam 210 famílias desabrigadas - As chuvas torrenciais que caíram em Montes Claros, totalizando 175 milímetros, das 17 horas de sábado, 19, até às 6 horas da manhã de domingo, 20, deixaram 210 famílias de 14 bairros desabrigadas e causaram enorme estrago, tanto nos mobiliários das casas atingidas quanto na infraestrutura da sede do município. Situação semelhante foi registrada somente em tempestades de 1979. O prejuízo às famílias foi calculado em R$ 3 milhões, sendo que a Prefeitura necessitará de pelo menos R$ 100 milhões para realizar obras que acabem definitivamente com os problemas causados pelas inundações em regiões consideradas, atualmente, críticas e de grande risco. Durante todo o domingo, 20, o prefeito Ruy Muniz visitou as regiões afetadas, juntamente com integrantes da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC), quando se solidarizou com as vítimas e determinou várias providências no sentido de amenizar o sofrimento das famílias. Ainda no domingo, o município repassou 170 cestas básicas, 250 colchões e 250 cobertores aos atingidos pelas chuvas, numa ação que contou com o apoio de empresas e órgãos públicos estaduais. Na manhã desta segunda-feira, 21, o chefe do Executivo deu entrevista coletiva na sala de reuniões do gabinete, no terceiro andar do prédio da Prefeitura, quando solicitou apoio da comunidade e da iniciativa privada no sentido de ajudar a socorrer as famílias atingidas que, num primeiro momento, foram orientadas a procurar abrigo em casa de familiares. O município também já está organizando uma força-tarefa para enfrentar a situação, disponibilizando, se necessário, dependências do ginásio poliesportivo, escolas públicas e outros ambientes para receber os desabrigados. A Prefeitura também poderá repassar auxílio aluguel para os atingidos. Os bairros que mais sofreram com as inundações foram: Canelas, José Corrêa Machado, JK, Independência, Renascença, Sagrada Família, Santa Rita, Jardim Palmeiras, Monte Carmelo II, Vila Castelo Branco, Vila São Francisco de Assis, Alto da Boa Vista, Raul Lourenço e São Geraldo II. A situação foi creditada à falta de planejamento de Montes Claros, bem como ao descarte irregular de lixo e dejetos em canais de escoamento, que não suportaram o grande volume de água. A situação se agravou, ainda, devido a bairros que foram formados aleatoriamente, podendo ter ocorrido “negligência” por parte das administrações passadas. O prefeito anunciou que tentará repassar cerca de 150 unidades das 1.500 que estão sendo construídas no município dentro do projeto “Minha Casa, Minha Vida” para famílias que ficaram desabrigadas e moravam às margens de córregos, em locais considerados de risco. “Estas residências serão imediatamente demolidas, pois apresentam grande risco para os moradores”, afirmou o prefeito lembrando a situação registrada às margens do Córrego Bicano. “Outro problema foi enfrentado na Avenida Vicente Guimarães, região dos bairros Major Prates e Morada do Sol, cujo canal ficou totalmente destruído, com alagamento da sede da Delegacia Regional de Polícia Civil”, afirmou Ruy Muniz, citando, ainda, que na avenida João Luiz de Almeida, o asfalto “supitou” ao não suportar a força da água no canal subterrâneo existente naquela via.
Solidariedade – Ao final da coletiva, o prefeito agradeceu o empenho de todos os órgãos e empresários durante o final de semana, com objetivo de socorrer os atingidos pelas chuvas. Destacou a importância de união de forças e frisou que administração não medirá esforços no sentido de amenizar o sofrimento das famílias desabrigadas. O secretário de Desenvolvimento Social, Franklin Silveira, bem como o de Saúde, Geraldo Edson Souza Guerra e o adjunto de Meio Ambiente, Edvaldo Marques Araújo, reforçaram as palavras do chefe do Executivo e também conclamaram a ajuda da população. O coordenador da Defesa Civil, Mattson Malveira, também frisou a importância de um trabalho conjunto e disse que o órgão vai fazer novas vistorias durante toda esta semana.
Dengue e as chuvas - A comunidade está sendo alertada para tomar mais cuidado neste período e retirar de casa todo e qualquer objeto que possa acumular água parada e que aumentam a possibilidade de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Dados da Prefeitura mostram que 90 por cento dos criadouros estão em propriedades particulares, daí a necessidade da população contribuir intensivamente.

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O tempo continua fechado em Montes Claros e a chuva já forte segue caindo.

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Os efeitos da chuva da madruga de domingo continuam dois veículo que foram arrastados estão sendo retirados agora de córrego da Avenida em Frente ao Shopping Ibituruna.

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Bombeiros atendem mais de 80 ocorrências em decorrência das chuvas em Montes Claros/Mg - O Sétimo Batalhão de Bombeiros militar foi acionado para atendimento de diversas ocorrências em decorrência das fortes chuvas que atingiram Montes Claros/MG, região Norte de Minas Gerais, neste fim de semana. As chuvas que caíram na tarde de sábado (19/01) e na manhã de domingo (20/01) causaram estragos em diversos bairros e na região central da cidade. As regiões mais atingidas foram os bairros Renascença, Jk , Independência, Vila Anália e Morada do Sol, região sul da cidade. A central 193 dos bombeiros receberam cerca de 120 chamados para ocorrências de inundações solicitações e 03 casos que envolviam pessoas ilhadas. Os bombeiros compareceram as residências que foram inundadas, avaliando os danos e orientando os moradores acerca de procedimentos de segurança a serem adotados. Em alguns casos, como no bairro Cidade Industrial, duas famílias que estavam ilhadas foram resgatadas pelas equipes de bombeiros e seguida foram abrigadas por parentes que residem em outras áreas menos atingidas pelas chuvas. Já região central, uma edificação, após desabar parte da faixada, foi interditada pelos bombeiros por apresentar riscos de desabamento em outras partes do imóvel. As equipes de bombeiros trabalham por toda a cidade atendendo as solicitações dos moradores e realizando vistorias nas edificações, avaliando os riscos de desabamento. Em nenhuma ocorrência houve vítimas fatais atendida pelos bombeiros, bem como, desmoronamentos total de residências. Até o momento, já foram atendidas 60 ocorrências de inundações, 10 ocorrências de desabamentos de muros, portões e paredes de residências, 13 vistorias em edificações com risco de desabamento. A Defesa Civil, Defesa Social e o Corpo de Bombeiros estão trabalhando em conjunto para avaliar os estragos e atender as vítimas, uma vez que as chuvas continuam a cair na cidade durante todo o dia. Estão sendo empenhados nas ocorrências todo o efetivo de plantão e estão sendo acionados militares de folga para auxiliar nos trabalhos.

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vejam o que aconteceu na tarde de sábado,em montes claros precisamente no bairro monte carmelo,na rua granada.já não tinhamos uma rua descente,depois do temporão desta tarde a nossa rua desapareceu no meio da enchorrada.

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A chuva deste domingo acabou com o estacionamento da Superintendência Regional de Saúde de MOntes Claros, situado a rua Corrêa machado, bairro vila santa maria, com a força da agua abriu um buraco que engoliu uma S10 e os funcionários estão com medo de trabalhar tendo em vista que o buraco fica perto de um pilar de sustentação do prédio.

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Três desejos

Alberto Sena

Desde criança a mãe dizia sempre que ele pedia algo mais complicado ou meio fora do alcance do bolso: “Quando Deus der bom tempo...” Essa frase veio à lembrança porque “quando Deus der bom tempo” quer ir a Montes Claros para realizar alguns desejos, mas para não falar de todos, até mesmo para não delongar o texto, optou por se referir a três deles.
Desejo número 1: rever os parentes, porque a família se vai crescendo em velocidade nem tão alta como alta foi a velocidade do crescimento da família gerada pelos pais, naquele tempo em que o rádio ainda era incipiente em Montes Claros, e a TV nem de leve era imaginada pela cabeça dos montes-clarenses – internete, então, nem pensar, mas já falando. Para quem ainda não sabe, o rádio demorou seis anos para chegar ao Brasil depois de as ondas curtas e médias serem descobertas por... Assim como há quem não aceita Santos Dumont como ‘Pai da Aviação’, há quem credita o descobrimento das ondas de rádio ao cientista italiano Guglielmo Marconi, mas o inventor mesmo foi o brasileiro Roberto Landell de Moura (Padre Landell), gaúcho nascido em 1861.
Mudando de tora para touro, não existe morte. Existe vida. Mas para os humanos continuarem o caminho da vida eterna é necessário passar pela janela ou porta ou túnel, seja lá o que for para nunca mais ser visto em carne e osso na face da terra. Convém, portanto, rever todos para reavivar a memória fisionômica de cada um e conhecer, reconhecer e se dar a conhecer um pouco mais de cada um dos seus e de si mesmo.
Desejo número 2: ir ver o que o ex-prefeito Luiz Tadeu Leite fez na Praça Coronel Ribeiro. Quem exercita a boa memória e se leu os textos publicados aqui sobre o descaso da prefeitura de Montes Claros em relação à praça vai se recordar que, por duas ocasiões, foi cobrada uma ação para salvar o antigo ‘point’ da cidade, à época, ‘footing’ chamado. A praça é de todos que ali viveram dias pachorrentos, lentos, porém inesquecíveis.
A praça era frequentada dia e noite, antes e depois do cinema. A frequência era ao ponto de fazer amizade com o porteiro do cinema e quando faltavam 15 minutos para terminar a sessão, ele permitia a entrada de todos. Ali no Cine Coronel Ribeiro houve tempo para sentar acompanhado em quase todas as cadeiras. Mas a praça por si só era palco de conversas diurnas e noturnas sobre literatura, futebol, garotas, sexo, festas “o escambau”, para usar uma expressão da época.
Em verdade diz ele a quem se interessar possa que os textos escritos e publicados aqui cobravam a ação da prefeitura e soube, evidentemente, que o prefeito havia reformado a praça, mas não pôde ir a Montes Claros. Entretanto, na primeira oportunidade irá para fazer a inspeção da praça e ver se ficou de acordo. Depois, ele vai escrever outro texto porque, independentemente de qualquer coisa, a praça é nossa, inclusive a Praça de Esportes.
Desejo número 3: pôr nas costas uma mochila e em companhia de outras pessoas interessadas, ir ver o que a indústria de cimento andou fazendo atrás do Morro 2 Irmãos. Do lado de cá – ‘igualzim’ a Minerações Brasileiras Reunidas (MBR), hoje Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) fez atrás da Serra do Curral, cartão postal de Belo Horizonte – o Morro 2 Irmãos parece intocado. Mas quem se der ao trabalho de dar a volta por trás vai ver lá os estragos deixados pela indústria de cimento.
Pior ainda: não se vê cobranças de ‘recomposição’ do terreno. Leigo no assunto, mas em sintonia com tudo que se pode chamar de elemento da natureza, ele acha: os tremores de terra ocorridos em Montes Claros, a partir de quando a indústria de cimento e as mineradoras se instalaram na região, podem ser decorrentes do chamado ‘sismo induzido’, qual ‘parto induzido’, nada tem de natural.
Se se levar em conta que a Terra é também gente, não gente como os humanos, mas respira, sente dores etc., à medida que as dinamites foram explodindo, ao longo de décadas, não há quem aguenta tanto estrago. E como terra, terreno árido, ela se vai mexendo para buscar acomodação, tal e qual os humanos mexem e remexem na cama quando dormem, sem que haja explosões no colchão ‘densidade 33’, bom para preservar a coluna vertebral.

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O Rio das Pedras, do Sitio, Mimoso e do Peixe encheram, o Rio Verde Grande subiu, foi para as vazantes, levou cercas, bombas e árvores. Já os Rios Saracura, Canoas e Juramento não contribuíram tanto, nas cabeceiras choveu menos. Porém, a paisagem mudou - prá melhor. No cenário da cheia - as copas das arvores balançavam enquanto as raízes resistiam à força da água. (foto)
- Os níveis das barragens ainda estão muito baixos.

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As surpresas que tivemos em Montes Claros

José Prates

Eram 23 horas, quando a imensidão de luzes apareceu lá em baixo, mostrando a cara da cidade que surgia. Era Montes Claros à vista. Dentro de pouco tempo, meia hora, talvez, estaríamos pisando o solo montes-clarense, depois de uma longa ausência. E foi o que aconteceu. A aeronave aterrizou, taxiou, parou, abriu as portas e descemos. Eu estava curioso e ansioso para ver quem nos estava esperando. Dois sobrinhos, Nena e Serginho, estavam lá para nos receber e conduzir à sua casa, no centro da cidade. Tarde da noite, não nos foi possível conhecer o aeroporto que nos recebia e que tomou o nome do respeitável médico Mário Ribeiro. O nosso interesse, além de visitar a família, é conhecer a cidade que sofreu grandes modificações apresentando outro aspecto e isto é o que pretendemos fazer durante a estadia.
Quantas surpresas ainda nos aguardavam antes de dispormos a visitar a cidade e, conhecer as suas mudanças; como também, conhecer pessoalmente amigos que fizemos e, principalmente, visitarmos a redação do moc.com. Pessoas conhecidas que chegavam para nos saudar e a conversa sobre as novidades na família e na cidade, consumia o tempo, sem que percebêssemos. Envolvidos que estávamos na recepção que nos era feita, sentíamos felizes recebendo pessoas que há anos não víamos lamentando a ausência daqueles que já estão no outro lado. Sinceramente, não é um simples passeio, mas, à volta ao passado, o reencontro com a cidade que tantos amamos.
Estamos na Vila Guilhermina que, hoje, é centro, mas, em nada mudou. Continua com suas casas baixas, mostrando um cenário de paz, e amizade como cidade interiorana. Fomos ao mercado municipal, percorrendo um bom pedaço de ruas onde pudemos ver todas elas asfaltadas e arborizadas com casas baixas e bem tratadas dando-nos a impressão de uma cidade de presépio pintada em tela que antigamente enfeitavam a “lapinha” armada na sala de visitas, onde eram colocadas as imagens de Jose e Maria com o menino Jesus na manjedoura, cercado por animais. O que admiramos foi à apresentação da fachada das casas, limpas e bem tratadas e as ruas limpas sem sinais de lixeiras. Ainda não percorremos a cidade inteira, nem fomos aos subúrbios distantes. Estamos falando do que vimos até agora que nos deixa uma boa impressão, dizendo-nos do zelo da população e, naturalmente, o interesse dos administradores municipais, no desenvolvimento da cidade em seu todo.
As surpresas não foram, apenas, no que a cidade nos apresenta, mas, está, também, em nossa própria família que sofreu modificações com a vinda de novos membros. As crianças de ontem, hoje são adultos, homens e mulheres chefes de famílias respeitáveis. Outras surpresas vieram como a esposa do sobrinho Serginho que revelou, em conversa conosco, ser filha de Jacaraci, portanto, jacaraciense como eu, o que foi uma surpresa agradável. E como essa, outras surpresas como o desenvolvimento cultural e econômico da família, com todos os seus membros felizes o que nos deixa, também, felizes.

(José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Pluviômetros registraram 18mm de chuvas esta tarde.

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Nesse momento, também chove muito em Januária - MG. Varias ruas, to centro principalmente, estão com problemas de escoação da água da chuva, mas nada grave ainda foi registrado. Chove na cidade desde as 13h, chuvas fortes, com intervalos pequenos.

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Lamentável o estado da cidade de Montes Claros após as chuvas mas,mais triste ainda é na volta de uma festa presenciar a correnteza arrastando um carro e levando o passageiro gerando total desespero das pessoas perto do Heliporto...tristeza total!!!!Muito chocado!!

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forte chuva faz com que o rio vieira transborda e alaga varias casas no bairro cidade industrial e distrito industrial

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Chuva forte ontem em Riacho dos Machados, inclusive caindo gelo, invadindo residencias e comercio, há muito tempo não vista por essas serranias.
Chova forte tambem em Comercinho Vale do Jequitionha sem grandes transtornos.

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Bairro São José esta um Caus a chuva invadiu as casa supermecados farmacias restaurantes banca de revista ...

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e gente a chuva também fez estragos na vila sion 1e2 e muito triste mas deus e bom so foi bens material
deus vai ajuda todos a costruir tudo denovo

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Que coisa terrivel quando chove no bairro São José, moro aqui a mais de 30 anos, e sempre tivemos problemas com inundamento, já gastamos muito com serviços hidraulicos e não conseguimos resolver o problema, pois na rua não consta nenhuma boca de lobo, já tivemos como vizinhos a sogra do ex prefeito, secretario de outro ex prefeito e nem com isso tivemos atenção da prefeitura para o problema, a solução agora é mudar de bairro, porque esta cidade não tem mesmo jeito.

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Chuva forte de 125mm causa prejuízos em Montes Claros. Vários pontos da cidade tiveram alagamentos. O Rio Vieira transbordou na Av. Vicente Guimarães e a Lagoa do Interlagos também. A água invadiu casas em diversos pontos da cidade e moradores perderam móveis.

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Muintas pessoas desabrigadas no grande renascença!

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Volta a chover neste momento, aqui na região da cabeceira do rio que corta o bairro Morada do Sol, Sapucaia e Jd liberdade, o rio já apresenta sinais de que novamente vai transbordar, pessoal que habitam as margens próximo a praça dos jatobás já começaram a preocupar, o escoamento do rio fica complicado na confluência com o corrego bicano.

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aqui na av coronel luis maia cintra caiu o teto da garagem ruas alagadas foi muito forte a chuva

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A chuva foi geral. A forte chuva que caiu na tarde deste sábado e na madrugada desse Domingo assustou muitos montes-clarenses pela a intensidade dos ventos, trovoadas e muita água.
Passei agora há pouco por alguns pontos da zona leste ainda é possível ver o resultados em vários locais – árvores tombadas, muros desabados e alguns destelhamentos. pessoas comentam nessa madrugada, carros levados pela chuva em bairros da zona oeste.
Percebesse que as “bocas de lobos”e bueiros estão muitos entupidos não só com o lixo , mas, com muita terra, areia e brita que escorreram das construções.

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O estrago causado pela chuva no bairro Morada do Sol foi grande. O Rio Vieira transbordou causando vários prejuízos para as famílias que moram próximas à Av.Professor Vicente Guimarães.A água derrubou muros de casas, subiu até a altura do joelho, viaturas da Polícia Civil ficaram alagadas. O cenário que se via agora pela manhã foi de pessoas tentando salvar o que ainda podiam e outras limpando suas casas, rezando para que isto não aconteça novamente.

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Hoje de manhã passei pelas ruas do santa rita e presenciei ruas alagadas, na baixada do joão botelho a maioria do asfalto foi arrancado e fez um monte de terra e asfalto na rua, varios moradores retirando agua de dentro da casa com baldes, próximo ao supermercado antigo ferreira teve casas que teve o muro arrancado com a força d´agua casas totalmente inundadas.

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moradores que moram proximoao ao interlagos foram pegos de surpresa hoje pela manhâ com suas casa inundadas pelas aguas do corrego do melancia, foi muita agua, a ponte que liga os bairros esplanada e sta. laura ñ suportou a quantidade da agua que passou por cima do asfalto. o mesmo aconteceu proximo ao chimarrão na avenida.

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nossa o bairro jk está em estado de calamidade pública, os moradores que moram da quadra para baixo estão desabrigados tenho uma irmã que mora lá, eles perderam tudo. ajudam por favor.

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A chuva que caiu na madrugada de domingo em MONTES CLAROS, com certeza deve ter causado prejuizos enormes para a população, em diversos bairros a relatos de inundações de casas; Mora aqui no bairro canelas no fundo da rodoviária e o que presenciei aqui não foi nada agradavél. Moradores correndo com suas crianças no colo em baixo de muita chuva na tentativa de salvar os pequenos das inundações, o que mais foi visto nas enchentes foi muito LIXO, o corrego que corta os bairros CANELAS, CHIQUINHO GUIMARAES, transbordou e inundou todas as casas próximas do canal. fica aqui o alerta para a defesa civil pois com certeza vem mais chuva por ai, a secretária de serviços urbanos devem com a máxima URGÊNCIA fazer uma limpeza aqui no bairro recolhendo os entulhos e lixo deixados nas ruas pelos moradores afetados com a enchente.

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Forte chuva da madrugada deixou um caos em algumas casas do bairro Novo Delfino, a água passou um metro de altura e algumas familias perdendo tudo.

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hoje acordei pela manha e fui trabalhar;andando pelas ruas próximo ao bairro são Jose vi o tamanho do estrago q a chuva causou aqui em moc!!ao redor do supermercado do são Jose estava alagado!!o supermercado esta alagado a famarcia dentro dentro do supermercado esta um "rio" chegando próximo a rotatória da Dulce sarmento nao passa nem ônibus!!!! casas do sao Jose estao alagadas!!!!

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Desde a madrugada até as 7 e meia da manhã choveu 95mm aqui no centro. Somando com a chuva da tarde de ontem temos 175 mm de chuva . A praça da Rosa Mística virou um lago. "Senhor , eu pedi pra chover, mas chover de mansinho ... se eu não rezei direito o Senhor me perdoe...."( Súplica Cearense)

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Em função da chuva forte a lagoa do parque municipal transbordou inundando o zoológico e Ave. Corinto Crisóstomo Freire, na região do bairro Morada do Parque. A água ameaça invadir os prédios na avenida. Perigo iminente para pessoas e, principalmente aos animais do zoológico. Sugere-se a presença da Defesa Civil no local.

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nossaa o canelas esta intransitavel agua pegando na cintura não tem como sair de casa quem precisa entrar não pode ..deus cuida de nos!

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Atenção pessoal. que mora nos bairros baixos como Ibitutuna, São José, algumas ruas do Todos os Santos entre outros: Choveu muito esta noite. Algumas casas e carros podem ter alagado, portanto: Cuidado ao sair de casa!

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Infelizmente mais um acidente próximo a Capitão Enéas com vítima fatal. Faleceu uma linda garota (Fernanda) de 13 anos. Que o senhor conforte o coração de seus pais; Lene, Abraão,sua irmã Thaís e familiares.

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Acidente entre dois caminhoes proximo a Salinas, (...),policia nao libera trafego e quem viaja com criança de colo, sofre.Deste as 15:00hs, e ainda nao liberou, agora sao 20.21 hs...

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Recebi informação sobre acidente grave próximo a Capitão Enéas, há menos de uma hora. Soube que houve uma fatalidade. Soube também que se trata de familiares do empresário Abraão Flávio, proprietário da Auto Escola Preferencial, empresa lider em formação de condutores de veículos estabelecida em Janaúba.

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Mais uma triste consequencia da forte chuva de hoje a tarde. No estacionamento do Aeroporto, uma placa imensa caiu sobre uma Perua SW Toyota, com placa de Monte Azul. Felizmente o dono devia estar num avião, tranquilo, sem saber de nada e incólume...Essas placas de propagandas deveriam conter furos de passagem do vento, para não virarem imensas velas de barcos e causarem estragos como este.

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Estamos sem luz no bairro Planalto Prolongamento desde o início da chuva ainda há pouco. CEMIG, alguma previsão de retorno?

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A chuva forte deste Sábado 19/01/2012 deixou vários bairros alagados.Foi relatado que àrvores cairam no clube AABB em Montes Claros, bem como uma placa voou sobre a vidraçaria do Banco Bradesco situado na rua Gerâneo bairro de Lourdes.

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Chuva forte, de 42 milímetros, agora à tarde em M. Claros. Começou por volta das 15 horas e parou há poucos minutos. Tempo segue nublado. Há notícias de transtornos em pontos da cidade, sem maior gravidade.

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Morre mulher com suspeita de dengue hemorrágica em Montes Claros - Uma mulher, de 69 anos de idade, morreu neste sábado (19), com suspeita de dengue hemorrágica. Segundo informações da família, ela estava internada desde segunda-feira (14), no hospital Santa Casa de Montes Claros, com diagnóstico de dengue. Ainda de acordo com a família, o quadro hemorrágico só foi confirmado na tarde desta sexta (18). Segunda a filha da aposentada, há cinco anos a mãe teve dengue, mas a forma mais branda da doença, além disso, a mulher era diabética e tinha problemas cardíacos, e há 15 dias esteve internada na Santa Casa, para tratar de problemas do coração.
A mulher morava no conjunto Joaquim Costa e no local há muito lixo e entulho, além de água parada e acumulada em objetos. Na casa da aposentada outras pessoas também tiveram dengue.
Dengue em Montes Claros Dados recentes divulgados pela Superintendência Regional de Saúde mostram que 326 casos da doença já foram notificados este ano no município. Em 2012, foram 1084. Se confirmado o diagnóstico, esta será a primeira morte do ano por dengue hemorrágica em Montes Claros.

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Hoje faz um més que a terra sacudiu de madrugada em M. Claros, apagando a luz. Foi um "arroto" da terra. Esperamos que tenha sido o último. Aliás, o penúltimo, pois a tremura se repetiu no dia 23 de dezembro.

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Produtor do Norte de Minas pode renegociar dívida por causa da seca - Tatiana Moraes - Os agricultores do Norte de Minas que financiaram a safra 2011/2012 junto ao Banco do Nordeste e registraram perdas iguais ou superiores a 30% em decorrência da estiagem podem renegociar as dívidas em até cinco anos. O benefício é válido para produtores rurais de todos os portes, mas exclui a agroindústria. Aqueles que pediram financiamentos para safras anteriores terão um ano para a renegociação. O prazo para formalizar o interesse vai até 31 de março. A medida é extensiva à região Nordeste do país e ao Espírito Santo, áreas de atuação do banco. “Nossa intenção é atingir os clientes que estão inadimplentes”, afirma o gerente-executivo do Banco do Nordeste, Edilson Câmara. Cerca de 650 mil clientes podem ser beneficiados pela renegociação. Destes, 69.283 estão no Norte de Minas Gerais e no Espírito Santo.
Laudo
Os produtores agrícolas que tiverem interesse em renegociar a dívida devem protocolar a intenção no banco. Para comprovar que os prejuízos chegaram a 30% do financiamento e foram decorrentes, exclusivamente, da seca pela qual passa a região, o cliente pode procurar um dos escritórios da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater). “A maioria dos projetos de produção dos clientes foi elaborado por técnicos do Emater. Eles mesmos podem fazer o laudo que comprova o prejuízo”, detalha Câmara. Nas cidades onde não há escritórios da Emater instalados, ou nos casos em que o projeto de produção agrícola foi elaborado por outro órgão, o cliente inadimplente pode solicitar o laudo a um engenheiro agrícola. Neste caso, o profissional deve ser certificado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea).

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Dengue: uma guerra

Em manchete, no alto da primeira página, o “Jornal de Notícias”, edição de sábado passado, nos informa que Montes Claros é a quinta cidade de Minas com mais casos de dengue. Estive em Buritizeiro há poucos dias e também lá a situação é de calamidade pública, para não falarmos em Ibiaí. Uma pandemia.
Noticias dessa natureza realmente nos assustam, mas não trazem solução. Nem mesmo os responsáveis pela saúde pública têm uma solução, pelo menos que esteja sendo posta em prática com objetividade.
O combate à dengue tem sido limitado a ações de conscientização da população, alertada para os focos de proliferação do mosquito transmissor. Não é suficiente, ou melhor, não se chegará a lugar nenhum. Algumas pessoas, mais conscientes, cuidam de limpar seus quintais, suas casas, mas existem as que não cuidam, as que não se incomodam, e estas prejudicam a todos. Há os lotes vagos, murados, trancados. Os agentes da saúde pública aparecem ocasionalmente para uma visita às residências. Não é por aí.
Não sou sanitarista, nem pretendo ser. Não tenho mais idade para voltar a estudar. Estou satisfeito com o que sou: um ser humano independente.
Lembro-me, com alguma satisfação, que nos anos 40, no governo de Dutra (1946/1950), em um curto espaço de tempo, foi erradicada a malária do Vale do rio São Francisco. O combate ao mosquito “anopheles” transmissor da malária, o mosquito prego, foi realizado pelo governo em ação de guerra, não pelo povo. Também o combate à febre amarela o Rio de Janeiro foi uma ação de guerra e em estado de guerra os direitos individuais são superados pelo coletivo.
Recordo-me do mata-mosquitos. Ele, pulverizador às costas, adentrava em todas as casas, em todos os lares, dos grandes e dos pequenos, dos ricos e dos pobres, não admitindo recusas, em períodos pontuais, aplicando o Dicloro-Difenil-Tricloroetano–DDT, altamente eficiente a curto prazo. Vistoriava as residências regularmente (todas), nas cidades e no meio rural. Tinha poder de polícia. O governo distribuía medicamentos para atendimento aos doentes. Hoje existem inseticidas melhores e não prejudiciais à saúde humana, mas a verdade é que o DDT resolveu, no seu devido tempo. Dentro do período de um governo a malária foi erradicada do Vale do rio São Francisco. Uma ação de guerra. O são-franciscano agradece.
Não se diga que hoje estamos em uma democracia e que as pessoas são livres para decidirem o que querem ou o que não querem fazer. Também no governo Dutra estávamos em um democracia.
Em estado de defesa coletiva, em estado de guerra conta uma doença, teriam que ser decretadas medidas restritivas de direitos, democraticamente definidas pela própria Constituição. O nosso caminhão de fumaça (como é conhecido), que pulverizava de forma eficiente as ruas com inseticidas, foi suspenso porque também matava borboletas. “Est modus in rebus” – há uma justa medida em todas as coisas, na sábia lição de Horácio.
Esperar a boa vontade da população, a ação individualizada de cada cidadão, é chover no molhado. E por falar em chover, é justamente no período chuvoso que a dengue de alastra.

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