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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°75027
De: Santana Data: Sexta 5/4/2013 16:42:52
Cidade: Mov

Chuva, com direito a belo arco-íris, agora em Montes Claros. Está sobre a parte leste da cidade. Os bairros mais ao centro, a oeste e norte têm sol. Casamento da raposa, pois. Como os ventos sopram do leste, pode ser que a chuva se generalize.

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Mensagem N°75026
De: Ucho Ribeiro Data: Sexta 5/4/2013 16:42:20
Cidade: Montes Claros

Fúnebre vejo o desmoronar das nossas casas, o desabar da nossa memória.
Nada restará a não ser os relembramentos ou o ouvir dizer.
Os que derrubam, os que assistem emudecidos, somos todos culpados.
Eu, minha família, fomos também complacentes quando da derrubada da casa da minha avó.
Minha culpa, nossa máxima culpa.
O padecido casarão art décor da Camilo Prates, esquina com D. Pedro II, vai ficar na minha lembrança para sempre. Doída.
Todas às vezes quando eu descia batucando a Camilo Prates com o meu grupo de Catopé e mirava a direita para aquela casa cinza, avistava alguém, só, a levantar minimamente a persiana, o suficiente para espiar acanhado aquele cortejo de alegria.

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Mensagem N°75025
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Sexta 5/4/2013 12:48:21
Cidade: Montes Claros/MG

COISAS E CAUSOS DE GODOFREDO...

Godofredo Guedes, dentre outras façanhas cometidas, pintou, aos 16 anos, os afrescos do teto da igreja da Lapa, BA. Afeiçoado de igual forma à música, aprendeu a ler e escrever partituras graças às cartilhas publicadas em sua época. Eu, mesmo com professora em tempo integral, desisti de aprender a ler e muito menos a escrever música. Violão, Godô já tocava de menino, embora o sonho fosse montar uma banda em sua pequena cidade natal, Riacho de Santana, também na Bahia. Esse desejo foi acentuado quando vivenciou a apresentação de uma euterpe de Salvador que teria ido a algum festejo oficial do município. Ele, que jamais vira um fagote ou clarineta, por esta apaixonou-se , pediu licença ao dono do instrumento, traçou-lhe a cópia exata em caderno e, semanas depois, aprendia a dominar a sua clarineta, sim, sua, pois feita por ele, com ébano da África e teclas, sapatilhas e palhetas mandadas vir do Rio de Janeiro. Montou então sua banda, para a qual compunha valsinhas e dobrados, com o irmão Pimpinha no banjo e outros amigos nos metais e percussão. Como pintor, elaborava algumas das tintas utilizadas na profissão. Em tempo: em Montes Claros fabricou um piano. Não dispondo de fundição, o chassi veio de São Paulo, bem como os pedais. Móvel e peças - teclas, martelos, cordas - manufaturados na oficina da rua Rui Barbosa. Estas últimas, as cordas, enroladas em bordão de aço numa máquina por ele criada e acionada a pedal de bicicleta. Zeca, seu filho, o encarregado de enrolá-las, uma a uma... Depois o mestre conferia o serviço, batendo com uma varinha nas cordas esticadas para experimentar-lhes a tensão. Ah, sim, inventou também um instrumento, semelhante a uma viola, ao qual denominou pentacórdio por dispor de cinco cordas.
Compositor de inegável dom, caiu de amores por uma donzela, Beja, e, do alto das barrancas do São Francisco compôs ao violão, para ela, algumas de suas mais belas canções, dentre as quais a sublime Cantar. Esse caso de amor iria mudar a sua sina. Impedida pelos pais de namorar o não-tão-boêmio-assim músico e pintor, casa-se Beja com outro pretendente. Naquele tempo casava-se cedo e aos 21 Godofredo encontrou um novo amor, Júlia, com quem logo contraiu matrimônio. Mas, aí, não raras vezes trágica, a intervenção do destino: Beja enviuva alguns meses após o casamento. Godofredo, ja comprometido, não podia sequer tentar reatar a antiga paixão. Solução: mudar de cidade, no caso Monte Azul, MG. Beja, nunca mais a viu. Soube, anos depois, através de parentes, da sua mudança para São Paulo...
Em Monte Azul, enquanto não lhe eram reconhecidas as artes de músico e pintor, emprega-se em farmácia de um parente. Aprende francês, em cartilhas, por conta do ofício: toda a farmacopeia de então era escrita na língua de Balzac. Fica ali pouco tempo. Em 1935/36, dois filhos a tiracolo - Terezinha e Zeca - muda-se com Júlia para Montes Claros, onde aluga casa na praça da Matriz. Na Princesa do Norte a vida passa a lhe sorrir mais docemente. Logo corre a notícia de um retratista na cidade e ele começa a pintar figuras locais. Além de suas telas clássicas, paisagens, pinta de tudo: letreiros em veículos, faixas, cartazes, placas de estabelecimentos comerciais. A registrar, sua caligrafia impecável, bonita de se ver. E não descuida da música: compõe, conserta instrumentos, afina pianos... Saxofonista papo amarelo, fundou conjunto musical de jazz que se apresentava no clube Montes Claros e no cassino Minas Gerais. Atacava de clarineta e sax nesse quinteto, idealizando uma big band à Glenn Miller, sonho não materializado por absoluta falta de talentos locais. Dona Júlia preocupava-se com as noitadas do marido no cassino. Não que Godô fosse chegado à bebida, mas temerosa do que lhe pudesse vir a acontecer, pois, volta e meia, tiros ecoavam no salão. Em um desses tiroteios, nosso herói fora obrigado a saltar para detrás de um piano. Das putas que pululavam no local, Julinha não ciumava. Do seu quarto de dormir ouvia a clarineta ou o sax do marido a pleno vapor. Se estava tocando não podia estar fazendo outra coisa, não é mesmo? E assim que findava o expediente do cassino, digamos assim, tinha o marido de volta a casa.
Dos Guedes eu só conhecia a logomarca, GG, com a qual Godofredo assinava seus trabalhos. Aos 13/14 anos fiz amizade com Patão (Hélio) e Zeca (José), em Montes Claros e, quando fui estudar em Belo Horizonte, vim a conhecer Beto (Alberto), Godofredo, Júlia e os outros filhos. O casal mudara-se para a capital havia uns quatro anos. A família passou alguns apertos dada à precipitação da mudança, mas logo as encomendas foram surgindo e os Guedes se estabilizaram. Godô mantinha ateliê - que nomeava oficina - na rua Bernardo Guimarães, pouco abaixo da praça da Liberdade. A destacar em suas obras na capital do estado, o grandioso trabalho de restauração dos afrescos do teto da secretaria da Agricultura, que lhe rendeu e a Patão, seu ajudante, uns bons cobres.
Quando ainda em Montes Claros, Godofredo foi ao Rio de Janeiro em busca de reconhecimento ao seu talento. Partituras na maleta. O máximo que conseguiu foi se apresentar com músicos de estúdio em programa vespertino da Rádio Nacional. Seu objetivo era outro: gravar um disco. Ari Barroso, diretor artístico da emissora, músico e compositor de renome (vide Aquarela do Brasil), embaçou-lhe o sonho: propôs simplesmente comprar, por dez réis-de-mel-coado, as músicas do artista. Desnecessário dizer da indignação de Godofredo e, até posso afirmar, talvez seja Ari o único humano de quem ele guardava mágoa.
Sexo-agenário, Godô deu para namorador, ou melhor, galanteador. Nas feirinhas de arte, tanto em Beagá como em Moc, onde voltou a residir, paparicava as moçoilas, segurava-lhes as mãos nas suas, pregava-lhes bicotas nas bochechas. "Gostei muito desse quadro", dizia uma delas. "Realmente é um trabalho sui generis (ou fora de série)", respondia sempre a elogios do gênero. "Quer que eu lhe retrate, meu bem? Passe na oficina, não precisa posar, leve uma foto, faço-lhe um precinho camarada..." Fui testemunha ocular desses inocentes assédios e um deles devo revelar. Estava eu em sua oficina e entrei na casa - contígua - atraído pelo aroma dos bolos de Júlia. Ela os fazia às dúzias, Godô não comia pão. Mas só tomei um cafezinho e saí. Da oficina, ouvi pela janela: "Mas, gente, o bolo ainda está quente, saindo fumaça, e já comeram a metade!" Era a inconfundível voz de Júlia. Godofredo, que adentrara a cozinha, não titubeou: "Haroldo saiu daqui agora..." Ele sabia que comigo ela não ralhava. Quando de volta à oficina, disse a ele: "Bonito, hein Godofredo, isso não se faz. E se eu te dedurar?" Dedurar significava dizer à Júlia que ele levara a metade do bolo, envolto em papel de embrulho, para a loura que paquerava, comerciária das vizinhanças.
Godofredo não bebia, não fumava, não comia pão, e só fazia suas refeições acompanhadas de garapa, fosse limonada, laranjada, umbuzada ou um suco qualquer: "Cadê a garapa, Júlia?" Quando havia vinho, não tinha dúvida: colocava dois, três dedos do néctar dos deuses em um copo, deitava água e açúcar e não raro misturava a garapa com uma perna dos óculos... Quando ia à feirinha de artes, aos domingos, ao sair da oficina mirava os sapatos. Sujos? Não tinha dúvida: se marrons, pintava-os de marrom; se pretos, tinta preta.
Enfim, se o nosso GG pintou telas e letreiros por encomenda, no tocante à música, esta brotava dele. Andava distraído pelas ruas, ruminando ou assobiando alguma melodia, deixando notas pelo ar. E sucedeu que, em tenebrosa tarde abril de 1985, ao deixar o hospital aonde fora buscar uns exames, uma motocicleta o elevou aos céus, aos 77 anos, quando ainda trabalhava na oficina, tocava clarineta e violão e compunha suas inesquecíveis canções.

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Mensagem N°75024
De: Waldyr Senna Data: Sexta 5/4/2013 16:01:35
Cidade: Montes Claros/MG

Quem pode, pode

Waldyr Senna Batista

O noticiário pouco atrativo da Câmara Municipal deixou escapar, dia desses, que cada vereador de Montes Claros tem a sua disposição um veículo, com motorista de plantão. A frota pertence a empresa sediada no Espírito Santo, contratada mediante licitação pública. O custo dessa prebenda não foi revelado, mas é fácil de imaginar.
O curioso é que, até então, a operação não tenha sido de conhecimento amplo, embora tenha tido divulgação pelo edital publicado na imprensa, que, pouco atenta, não deu a devida importância ao fato. Aliás, desde algum tempo, o noticiário da imprensa local tem deixado a desejar, incorrendo em omissões imperdoáveis, como nesse caso.
Ele faz lembrar o rebuliço causado, coisa de trinta anos atrás, quando alguns vereadores acharam por bem adquirir um veículo para uso comum dos integrantes do Legislativo. O carro foi comprado depois de acirrada discussão, e o uso dele confirmou a previsão dos que se opunham ao dispêndio: o veículo foi usado com objetivos meramente eleitoreiros, privilegiando os vereadores que se mostravam mais afoitos ou que desfrutavam de influência junto à direção da Câmara. Mas o assunto acabou saindo do foco, tendo o “brinquedo” se desgastado rapidamente pelo uso constante nas péssimas estradas rurais,que são ruins devido, em grande parte, exatamente ao descaso dos próprios vereadores.
Vê-se agora que a mordomia não foi esquecida. Ela foi retomada sem alarde, com a agravante de se estender a todos os componentes do Legislativo, que atualmente somam 23 vereadores. Eles têm à disposição carro e motorista, pagos pelo contribuinte, a fim de facilitar o contato com seus redutos eleitorais. Isso certamente irá refletir na melhoria das condições de vida nos distritos, que não mais terão como reclamar do abandono a que são relegadas as populações rurais.
Com a posse da nova Câmara Municipal, ampliada, fez-se necessária a renovação da locação de veículos para o conforto dos vereadores. Para tanto, procedeu-se a nova licitação, na forma do edital publicado discretamente na imprensa local, que mais uma vez não tugiu nem mugiu. A licitação estava prevista para o dia 15 de março, tendo como objeto, segundo o edital, a “Contratação de empresa especializada para locação de veículos de médio conforto a serem utilizados pelos vereadores da Câmara Municipal de Montes Claros”. Detalhe importante: antes de publicar o edital, a presidência da Câmara consultou os vereadores sobre a conveniência de contratar a mordomia e, surpreendentemente, um deles manifestou-se contrário à operação. Pelo inusitado do procedimento, vale registrar para a história o nome do dissidente: Eduardo Madureira, eleito pelo PT.
Ele merece o destaque porque, com essa atitude, está contrariando até exemplo que vem de longe e de cima: a presidente Dilma Roussef, para visitar o papa Francisco, levou ao Vaticano comitiva de 52 acompanhantes, aboletados no “aerolula” da Presidência da República. O passeio custou cerca de R$ 350 mil, sem contar o custo operacional pelo uso da aeronave. E note-se que o novo Papa assumiu prometendo uma Igreja pobre, voltada para os pob res. O que não é o caso do Brasil ( e da Câmara de Montes Claros, por que não?) . País rico é outra coisa...
A propósito, um dos principais jornalistas do Brasil, Élio Gaspari, em sua coluna, na “Folha de S. Paulo”, listou uma série de mordomias que dirigentes do Judiciário brasileiro se atribuem em razão dos cargos que ocupam. Entre elas, o uso indevido de veículos oficiais por ex-conselheiros do CNJ ( Conselho Nacional de Justiça). O jornalista, que já morou nos Estados Unidos, concluiu seu comentário mostrando a diferença: “Na Corte Suprema dos Estados Unidos só quem tem essa mordomia é o presidente da Corte, no exercício do cargo”.

(Waldyr Senna é o decano da imprensa de Montes Claros. É também o mais antigo e categorizado analista de política. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°75023
De: Morador Data: Sexta 5/4/2013 10:49:38
Cidade: Ubai-MG  País: Brasil

Sinais da violencia e impunidade. Em nossa cidade, que possui menos de quinze mil habitantes, já há gangues que estão amedrontando a população de bem. Nas ultimas semanas, houve troca de tiros no meio da rua, em plena luz do dia. Agora há comentários, que estão ameaçando invadir escolas e igreja, talvez como forma de intimidar a todos. Pedimos as autoridades providencias, no sentido de conter (...)

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Mensagem N°75022
De: Prefeitura Data: Quinta 4/4/2013 21:06:51
Cidade: M. Claros

A Prefeitura de Montes Claros informa (...)que a partir desta sexta-feira, 05 de abril, a tarifa para os serviços de transporte coletivo urbano será fixada em R$ 2,40 (Dois reais e quarenta centavos). A decisão atende ao decreto nº 3.014, de 27 de março de 2013. As empresas de transporte coletivo do município atenderam ao artigo segundo do decreto, que determina o acréscimo de oito veículos no sistema, sendo que quatro veículos começaram a ser utilizados nesta semana e os outros quatro serão utilizados no sistema de reserva. Com este acréscimo, a frota passa a contar com 133 coletivos urbanos. Além disso, o decreto determina que as concessionárias terão o prazo de 60 dias para efetuarem a substituição de 21 veículos por veículos fabricados em 2013. Caso não cumpram, a tarifa retorna ao valor de R$ 2,10 (Dois reais e dez centavos). Os novos coeficientes e índices de consumo constantes da planilha de custo estão disponíveis aos interessados na sede da MCTrans. Quem possui créditos no cartão SIM CARD pagará o valor de R$ 2,10 por mais 30 dias.

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Mensagem N°75020
De: Levindo Data: Quinta 4/4/2013 16:36:45
Cidade: M. Claros

Envio foto, especialmente para os que moram fora de M. Claros e que tem neste montesclaros.com o pão diário e confiável das noticias locais. A foto mostra, ou deixa de mostrar, um dos casarões mais vistos nos últimos 60 anos. Era da familia do médico Fábio Ribeiro, conceituado profissional, fundador do Hospital Santa Terezinha, também precocemente desaparecido. O casarão, elegante, no estilo art décor, iluminou a rua Camilo Prates, esquina de D. Pedro II, por sua graça natural e elegante disposição, por decênios a fio, sem exibir traço de soberba. Foi abrigo de familia conceituada - e amiga. O casal morreu - ela, depois ele. A casa se entristeceu, chamou e chorou pelos que ali viveram. Ficou vazia, por anos. Tombou num dos últimos fins de semana.

Operários que providenciam lá uma cerca ou tapume, anúncio de obras próximas, dizem que outras três casas defrontes, e da mesma família, terão breve e mesmo fim. Uma já está destelhada, como pode ser entrevisto pela foto - é só ampliar. Na casa, uma morada senhorial vasta, morou matriarca da familia Atayde, que viveu mais de 100 anos, vida pontuada na honradez e no exemplo. Assim, seguimos todos.

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Mensagem N°75019
De: Prefeitura Data: Quinta 4/4/2013 16:18:50
Cidade: Montes Claros/MG

Parque Estadual da Lapa Grande será aberto para visitação - Criado oficialmente pelo Decreto nº 44.204, de 10 de janeiro de 2006, o Parque Estadual da Lapa Grande é uma área de preservação ambiental de aproximadamente 7 mil hectares localizada na região norte de Montes Claros. A criação do parque teve como objetivo proteger e conservar o complexo de grutas da Lapa Grande, e, agora, a ideia do Instituto Estadual de Florestas (IEF) é aproximar a população da área verde através da visitação. Na tarde desta quarta-feira, 3, o secretário adjunto de Meio Ambiente, Edvaldo Marques Araújo, visitou o Parque Estadual da Lapa Grande onde se encontrou com diretor geral do IEF, Bertoldino Apolônio, que esteve em Montes Claros para participar da IV Oficina Regional para Elaboração do Plano Estadual de Proteção à Biodiversidade. O diretor pretende que o parque seja aberto à visitação “no mais tardar, no próximo semestre” e expressou seu desejo de realizar um convênio com a Prefeitura de Montes Claros com esse intuito. “Basicamente, o que falta é a parte relativa à segurança do visitante, como corrimão nas grutas, por exemplo”, afirmou Apolônio. A chefe do escritório Regional Norte do IEF, Ana Elisa de Almeida Miranda Melo, contou ainda que a restauração da Fazenda Quebradas, que está na área do parque, também está nos planos. “A restauração levará cerca de dois anos e, depois, o local se tornará um museu”, explicou Anelise. Segundo Edvaldo Marques, a Prefeitura de Montes Claros será parceira do IEF para a abertura do parque para visitação e já ficou acertado que o projeto arquitetônico das trilhas do parque ficará a cargo da administração municipal. “Também está em estudo a ampliação do viveiro de mudas do parque”, declarou.

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Mensagem N°75018
De: Flavio Data: Quinta 4/4/2013 15:37:47
Cidade: Moc

Trovao pela parte sul de M. Claros, na subida da serra para Bocaiuva. O tempo esta fechado por lá, anunciando chuva. Oxalá.

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Mensagem N°75017
De: Píndaro Data: Quinta 4/4/2013 10:24:20
Cidade: M. Claros

Se os especialistas em meteorologia estiverem certos, não há mais chuvas significativas para o N. de Minas nas "águas" atuais. Sem esperança. Contudo, e felizmente, renomados institutos meteorológicos pátrios têm acumulado erros nas previsões, inclusive as recentes. Significa que - fora da ciência - a chuva poderá driblar a previsão e vir alegrar o ser-tão. Acreditemos.

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Mensagem N°75016
De: José Data: Quarta 3/4/2013 18:30:19
Cidade: Moc

Uma lembrança. De mal súbito, Dia de S. José e véspera da Semana Santa, morreu um personagem de M. Claros. Yeda Zuba era a "Verônica" da Sexta-feira da Paixào em M. Claros, nos anos 60, quando a Igreja da Matriz, do Padre Dudu, repetia cerimônias sacras inigualáveis. Com singular voz de soprano, Yeda emudecia a cidade ao levantar e exibir o Santo Sudário, com a face do Cordeiro que acabava de morrer. Momento irrepreensível que cantará dentro de nós ainda por muitos anos. Sua bela e inesquecível voz agorab é privilégio dos que ocupam o estrelado zimbório. Amém.

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Mensagem N°75015
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 3/4/2013 17:38:55
Cidade: Montes Claros-MG

Parques e polêmicas:Com tantas mensagens sobre os Parques Estaduais, não me posso furtar a estes comentários.Primeiro: - A Leila Cristina L. X. mens. 74999, não foi feliz em dizer que existe privilégio para os funcionários da Copasa nos Parques. Como diz o anônimo funcionário da Copasa mens. N. 75009 - o acesso concedido é apenas para trabalhar na captação, no qual foi o carro chefe na criação do Parque. A principal finalidade foi preservar e garantir a água que abastece parte de Montes Claros. Está no Decreto N. 44.204 ( “A região abriga os principais mananciais de fornecimento de água para a comunidade de Montes Claros e dos municípios vizinhos"), além do patrimônio arqueológico de grutas, entre elas a Lapa Grande.Segundo: - Existe um projeto para visitação publica no Parque Lapa Grande, porém só depois de elaborado o Plano de uso público, que será elaborado por um grupo de trabalho no qual faço parte. Concomitantemente outro grupo elaborará o Plano para pesquisas prioritárias. É o que previsto.Não obstante o Decreto que institucionaliza a Copasa como Co-gestora, é de conhecimento que a Copasa não participa diretamente da gestão do Parque Lapa Grande, apenas tem representante no Conselho Consultivo – que não é deliberativo. (*) José Ponciano Neto é Tec. Meio Ambiente

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Mensagem N°75014
De: Henrique Data: Quarta 3/4/2013 13:38:30
Cidade: Janaúba Mg

Hoje pela madrugada alguns morados do centro da cidade acordaram assustados provocado por uma explosão. Ladrões utilizaram uma bomba para explodir o caixa eletrônico localizado na praça Cristo Redentor, onde está instalado um quiosque do Bradesco com um caixa eletrônico. O quiosque e o caixa eletrônico ficaram danificados. Apesar da explosão, o ataque acabou sendo frustrado, pois os ladrões não conseguiram alcançar as cédulas dos equipamentos.

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Mensagem N°75013
De: José Prates Data: Quarta 3/4/2013 15:51:46
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Prezado Ucho. Que surpresa agradavel que tive agora, ao ler a mensagem de Heloisa. Você é filho do meu amigo Mario Ribeiro de quem tenho gratss recordações não só como médico, mas, também, como empresário e dirigente esportivo. Muito obrigado pela sua presença no Mural.
- Ah! você se esqueceu de falar no nosso O Jornal de Montes Claros, na Rua Dr. Santos. Um frt abraço J.Prates

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Mensagem N°75012
De: Jason Data: Quarta 3/4/2013 12:43:03
Cidade: Montes Claros

Boa polêmica estas dos parques em áreas peri-urbanas. Para a maioria da população, a não ser aqueles poucos geralmente biológos alheios ao mundo atual, gostariam de saber o porque do parque lapa grande. Continua privado, mas pago com dinheiro público. a maior parte dos empreendimentos a serem instalados na área urbana de Montes Claros são obrigados a pagar para fazer reformas no parque, em compensação ambiental aos seus estabelecimentos, coisa que deveria ser obrigação do Estado. Colocam gerentes que se acham donos da cidade, mais do que o prefeito. Em fim, só vi problemas. Se tivesse um jeito, poderiam devolver parque para o proprietário e pegar o dinheiro de volta. Com esse dinheiro investido, reformaria-se todas as praças públicas de Montes Claros, ou seja, um benefício muito maior para o cidadão.

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Mensagem N°75011
De: Hoje em Dia Data: Quarta 3/4/2013 11:34:45
Cidade: Belo Horizonte/MG

Pacientes atendidos nos corredores – Superlotação da Santa Casa de Montes expõe necessidade de construir novo hospital – (..) A Santa Casa tem apenas 329 leitos, sendo 206 do Sistema Único de Saúde (SUS). Trinta são de UTI. O anúncio pelo Estado da ordem de serviços para a construção do Hospital de Emergência é aguardado com ansiedade. Ele terá 238 leitos, 50 da UTI. O investimento será de R$ 107 milhões. Na segunda-feira que vem, quando o governador Antonio Anastasia é esperado em Monte Claros, ele deverá anunciar a liberação de R$ 23 milhões para a primeira etapa da obra, prevista para ser inaugurada em abril de 2014, ou seja, antes da Copa do Mundo (...)

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Mensagem N°75010
De: Igor Data: Quarta 3/4/2013 10:47:40
Cidade: Montes Claros/MG

Os serviços da Embratel estão fora do ar desde as 9:45.

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Mensagem N°75009
De: Empregado da Copasa Data: Quarta 3/4/2013 10:31:02
Cidade: Montes Claros

Para a autora da mensagem 74999"só os funcionários da Copasa e do IEF podem entrar no parque, enrolam com o infeliz “plano de manejo” para proibir a entrada do povo. Aí! O tempo vai passando, passando e somente eles (IEF e Copasa) podem passear no local.Se for para continuar assim é melhor acabar com os Parques e devolver os antigos donos para possamos passear e curtir as belezas naturais".Não tenho autorização para falar em nome da Copasa, mas como empregado posso dizer que o nosso acesso ao referido parque não é para passeio nem para deliciarmos com as belezas do local, o nosso acesso é para trabalho, uma vez que a Copasa tem dentro do parque uma importante estação de bombeamento

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Mensagem N°75008
De: Heloisa Data: Quarta 3/4/2013 09:21:06
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

Ucho acabei de ler as as lembranças da Rua Dr.Santos.Fez me lembrar de minha infancia.Mas lamentalvelmente voce esqueceu da famosa e primeira grafica de Montes Claros a famosa GRAFICA ORION que era do meu pai LAERT LADEIA DAVID que era compadre do seu pai Mario Ribeiro e compadre dele no qual sou afilhada de Marão.A Grafica Orion tb residia na Rua Dr. Santos,ela foi o pai de todas as tipografias de Montes Claros depis e que viaram as outras.No mais tenham uma Bom Dia.

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Mensagem N°75007
De: Gilberto cardoso Data: Quarta 3/4/2013 09:19:30
Cidade: montes claros

Quero falar para esta pessoa de januaria que o parque do peruaçu em januaria é outro que (...) é muito dinhheiro jogado fora com gasolina dos carros que vem de b.h. fica tres dias e vai embora . só tem um rapaz cuidandoo do escritorio e outro de moto aonde fica as areas de de proteçao, eu nào sei. só o pessoal do instituto chico mendes e do ibama que entra e os fazendeiros amigos. moro em januaria. o parque é dinheiro jogado fora, sou leigo mais nao sou burro.

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Mensagem N°75006
De: Januária - MG Data: Quarta 3/4/2013 09:02:06
Cidade: Januária - MG  País: Brasil

A denominação "Parque" é mal entendida pelos leigos quando esta se refere á parques biológicos. Estes são pois parques destinados à proteção ambiental, i é, determinar áreas ( espaço silvestre de tamanho grande )para que todo aquele universo não tenha a presença do homem que é seu predador natural. Ali fica reservado às pesquisas e a ciência. Parques para lazer geralmente são em perímetros urbanos. (...)

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Mensagem N°75005
De: José Ponciano Neto Data: Terça 2/4/2013 17:12:40
Cidade: Montes Claros-MG

As mensagens do Ucho são para mim, introspecções ao túnel do tempo. Na nossa antiga jurisdição, todos conheciam todos. Eu na Dr. Veloso. Éramos muito felizes. Li a primeira parte e achei interessante quando foi citado o nome Gilson Peres (capeta), pessoa que, semanalmente encontro lá pelas bandas de Mandacaru do Verde Grande. Claro! Nunca comunguei com suas estripulias, mas, sempre o admirei. Agora, nesta segunda parte, duas pessoas que foram citadas, sempre os admirei. O Sr. Adão padeiro que nas madrugadas frias e/ou chuvosas deixava os pães na janela da minha casa, creio que pedalou o suficiente para dar uma volta ao mundo. Ainda está entre nós.O outro, Dr. Alpheu Gonçalves de Quadros, pai da saudosa professora Dona Sônia Q. Lopes.Dr. Alpheu foi um médico que quando eu e meu avô passávamos em sua casa para combinar algum serviço, ficávamos sem jeito diante daquele homem bem vestido, hora sério, hora sorridente e sempre muito educado. Saudades de “Dotô Alfeu”. Bem lembrado Ucho.

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Mensagem N°75004
De: Norberto F. Prates Data: Terça 2/4/2013 16:30:20
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

Mensagem - O IEF está pisando na bola com os grão-mogolenses. Viajamos 572 quilômetros de B.H. até a terra da minha família para passar o feriado dos dias santos e conhecer o Presépio Mão de Deus.Mas, além disso, ir até a Serra da Bocânia, andar pela trilha do Barão, ir à gruta do quebra côco, resumindo relembrar nosso tempo de criança (...)
Realmente. Aqui em Montes Claros, até a reforma da igrejinha de São Marcos, no alto da serra do Sapucaia, que foi notícia nesse sítio dezenas de vezes, que estava sendo feito pelo trail clube e demais trilheiros, jipeiros, ciclistas, gaioleiros, teve que ser interrompida. Resultado. A mesma hoje está ABANDONADA. E vejam a distância que ela está da sede do parque. Deveras lamentável.

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Mensagem N°75003
De: Arthur Duarte Pinto Neto Data: Terça 2/4/2013 13:03:54
Cidade: Salvador

A mensagem do Ucho Ribeiro na qual descreve a rua Dr. Santos fez bater mais forte o meu coração, pois quase toda a minha infância e pré-adolescência foi vivida ali, trabalhando e atrapalhando Ruy Pinto na sapataria Andréa calçados. Percorria toda a rua, conhecia todos, ou quase todos os comerciantes. Lembrei-me de boa parte dos lugares e pessoas citadas, principalmente nos arredores da sapataria. Brincava na loja do João Batista Macedo, JB Lançamentos, que era muito amigo de meu pa, assim como na loja do Valdir Macedo, ficava por ali brincando nos novos brinquedos, depois ia para a loja do joaquim, loja de discos, depois Nadson Fotografias. Ruy Pinto antes de montar a sapataria Andréa Calçados, era vendedor da sapataria do Zumba, Loja Ely. Obrigado Ucho pela maravilhosa descrição e alegria do meu dia, estou emocionado com tantas lembranças!

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Mensagem N°75002
De: Reinaldo Sandes Data: Terça 2/4/2013 12:32:01
Cidade: Montes Claros/MG

Mensagem: O IEF está pisando na bola com os grão-mogolenses. Viajamos 572 quilômetros de B.H. até a terra da minha família para passar o feriado dos dias santos e conhecer o Presépio Mão de Deus.Mas, além disso, ir até a Serra da Bocânia, andar pela trilha do Barão, ir à gruta do quebra côco, resumindo relembrar nosso tempo de criança (...)
Leila está com a inteira razão. A criação dos parques, tanto em Grão Mogol quanto em Montes Claros, tirou do povo um patrimonio que era dele e o transferiu para um grupo de privilegiados. Por favor, IBAMA, devolva ao povo o que, de direito, sempre lhe pertenceu.

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Mensagem N°75001
De: Claudio Macedo Data: Terça 2/4/2013 12:13:21
Cidade: Montes Claros/MG

Prezado Ucho, Considero você como um Hermes de Paula moderno, que nos traz a memoria de Montes Claros, mais moderna, gosto demais das suas escritas muito rica em detalhes, emocionantes para me que sou desta época, agradeço de coração a lembrança da loja do meu pai Waldir Macedo, era exatamente como você descreve, fiquei com muitas saudades daqueles nossos tempos, (...)

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Mensagem N°75000
De: Yvonne Spyer Brant Maia Data: Terça 2/4/2013 11:57:26
Cidade: Montes Claros (MG)

UCHO, você emocionou, com certeza, grande parte dos moradores desta querida Montes Claros com mais de 60 anos, dentre os quais me incluo. Agradeço-lhe a boa lembrança que trouxe do meu marido "o saudoso Afonso Brant Maia". Lembro-me bem do escritório dele e de Arnaldo, ao lado da casa do Sr. Levindo Dias, pois foi quando o conheci, em 1976. Bons tempos! Continue nos brindando com essas recordações felizes, pois elas fazem muito bem ao coração.

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Mensagem N°74999
De: Leila Cristina L. X. Data: Terça 2/4/2013 09:32:21
Cidade: Belo Horizonte-Mg

O IEF está pisando na bola com os grão-mogolenses. Viajamos 572 quilômetros de B.H. até a terra da minha família para passar o feriado dos dias santos e conhecer o Presépio Mão de Deus.Mas, além disso, ir até a Serra da Bocânia, andar pela trilha do Barão, ir à gruta do quebra côco, resumindo relembrar nosso tempo de criança. Mas, veio a decepção. Nossa Serra tinha sido transformada em um Parque Estadual do IEF e para ir até lá tinha que pedir uma gerente de nome (...) , por ironia, minha xará. E quem consegue encontrar a tal gerente? Ficamos os quatro dias sem ir à Serra.Disseram-me que hoje o privilégio de observar e curtir a Serra da Bocânia é somente dos empregados do IEF. Então para quer transformar em Parque e proibir a entrada dos grão-mogolenses, se a serra é nossa.Fiquei sabendo também, que o mesmo acontece em Montes Claros com o Parque da Lapa Grande, só os funcionários da Copasa e do IEF podem entrar no parque, enrolam com o infeliz “plano de manejo” para proibir a entrada do povo. Aí! O tempo vai passando, passando e somente eles (IEF e Copasa) podem passear no local.Se for para continuar assim é melhor acabar com os Parques e devolver os antigos donos para possamos passear e curtir as belezas naturais, era assim e tudo era conservado. Ninguém destruía nada. Hoje todo ano pega fogo.Chega gente! Desapropriar a terra nossa e somente alguns têm privilégios para entrar. Chega!!!

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Mensagem N°74998
De: Franciely Nunes Data: Terça 2/4/2013 09:07:39
Cidade: Monte Azul  País: Brasil

quanto esta situação que acontece em espinosa, o mesmo acontece em mpnte azul e regiao, pois a agua é pouca, ai pra baixo ta chovendo mas por aqui nao, é uma chuva que chove num morro e noutro nada, a chuva nao da pra juntar, o sol vem castigando e agente nao tem agua, na cidade mesmo as torneiras faltam agua sempre, gostaria mesmo de pedir o apoio pra que estes caminhoes nao parem semana nenhuma, ou que viriem enviando os caminhoes da defesa civil que entregou aqui ate dezembro, a agua que o exercito entrega é 20 litros por pessoa , é muito pouco, que amenta esta quantidade com urgencia mesmo, se agora estamos assim imagina no mes de julho?´precizamos de providencias urgente,as pessoas idosas doentes nao podem fazer nada, senao morrer a mingua, por aqui a unica coisa que o povo fala é em ir embora pra sao paulo mendigar, aqui sem agua nao dá pra soreviver, quanto a comiga nós lutamos mas agua nao sobrevive. entre em contato com o exercito e defesa civil pois nos aqui nao conseguimos falar la, hje vim na cidade deixar este meu desabafo, obrigado
franciely

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Mensagem N°74997
De: Aldo Pereira filho Data: Terça 2/4/2013 07:55:43
Cidade: Espinosa  País: brasil

Bom dia,sou morador de espinosa e meus pais moram na zona rural, tô aqui para pedir as autoridades que nao deixem de olhar por agente aqui, este fim de semana estive na casa dos meus pais e nao tinha nada de agua pra fazer comida nem sequer um cafe, os caminhoes pipa que entregam agua por la só entregaram até a sexta feira e segundo o motorista do exercito que entrega agua por la, que esta semana eles tem que prestar conta em montes claros pro exercito e so voltam na outra semana, gostaria que o exercito tomassse uma providencia pois eles nao podem ficar uma semana esperando o caminhao voltar, senaum morrem de sede, lá na roça ta uma seca braba, nao choveu, as chuvas por estas regioes aqui é chove em um lugar e outro nada, é muito sol quente, muita seca e tristeza, ah...quando aqueles caminhoes da defesa civil entregava agua ajudadva muito pois a agua entregue pelo exercito é pouca prá tanta seca, socorrem meus pais, meus tios, avos e primos que nao tem como sair de lá, socorrem.obrigado
Aldo

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Mensagem N°74996
De: Helder Veloso Data: Terça 2/4/2013 07:44:06
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Neste momento verdadeiro caos no transito na Rua Camilo Prates, cuja fila kilométrica se estende até à Rua João Souto.Ânimos dos motoristas exaltados.
Caminhão betoneira que entregaria concreto numa obra quase esquina com D. Pedro II apresentou problema enquanto atravessado na via, sem espaço algum para o tráfego e de difícil remoção.

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Mensagem N°74995
De: Felisberto Data: Segunda 1/4/2013 23:05:02
Cidade: Goiania-GO

prezado ucho,sua mensagem sobre parte da rua dr. santos, emocionou-me sobremaneira. foi como se eu estivesse lá, vendo todas estas pessoas que voce citou. salvo engano, em cima casa casa eli, onde funcionava o foto facella,existia também o escritório de contabilidade do necésio de morais, com o qual trabalhou,por muitos anos, o meu irmão fidélis.sobe mais, ucho, sobe mais a rua dr. santos,para nos brindar com mais historias e personagens, inclusive um muito especial mário ribeiro.são tantos, luiz de paula, joão valle mauricio, mário viana, manoel meira, juca de chichico.....estou afastado de moc há muitos anos, mas esse cidade nunca se afastou nem se afastará de mim.

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Mensagem N°74994
De: Estado de Minas Data: Segunda 1/4/2013 09:24:01
Cidade: Belo Horizonte/MG

Dívidas sufocam prefeituras de Minas - Passados três meses de mandato, prefeitos dos maiores municípios do interior de Minas se viram como podem para tentar pôr a casa em ordem diante de tantos débitos herdados do antecessor - Marcelo da Fonseca, Luiz Ribeiro e Isabella souto - (...) As dívidas também perturbaram o sono do prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz (PRB), nesses primeiros três meses. O município deve R$ 93 milhões (a curto prazo) e R$ 290 milhões (a longo prazo). Para fazer frente aos problemas financeiros, o prefeito se viu obrigado a adotar uma série de medidas, algumas delas nada populares. “Quando assumimos, a prefeitura estava endividada e inchada, com excesso de funcionários, que se encontravam desmotivados”, afirma Muniz. Uma das principais decisões tomadas ao assumir foi a redução da folha de pagamento. “A prefeitura estava com quase 12 mil funcionários. Com os cortes que fizemos, agora está com 7.350 servidores. Conseguimos reduzir a folha, de R$ 18 milhões para R$ 10,5 milhões”. Foram dispensados funcionários contratados na gestão anterior, do ex-prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB), sendo que a grande maioria deles indicada por vereadores e partidos situacionistas. Ruy Muniz admite que enfrenta as pressões dos aliados para empregar os apaniguados deles na prefeitura, mas garante que tem resistido aos pedidos. “Tenho procurado construir uma relação de harmonia com os vereadores, mas mostrando para eles que não tem mais o jogo da barganha, do toma lá dá cá e cotas de empregos na prefeitura”, afirma Muniz.(...)

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Mensagem N°74993
De: PAULO ANDRE Data: Segunda 1/4/2013 13:16:19
Cidade: moc

tenho um supermercado na vila sion e venho sofrendo muitos prejuisos com a falta costante de energia hj mesmo a energia so foi reestabelecida as 12hs35 a cemig nada faz para resolver e esclarecer os motivos de tantos apagones ja nao aguentamos mais.

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Mensagem N°74992
De: Cemig Data: Segunda 1/4/2013 14:10:56
Cidade: Montes Claros/MG

(...) A Cemig informa que já restabeleceu integralmente o fornecimento de energia que foi interrompido em parte do Centro de Montes Claros, em função de um defeito proveniente da rede subterrânea de distribuição de energia. Para solucionar o problema, diversas manobras foram realizadas na manhã desta segunda-feira (1/4), que pode ter provocado piques de energia para alguns consumidores.

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Mensagem N°74991
De: Alberto Sena Data: Segunda 1/4/2013 15:40:54
Cidade: Belo Horizonte/MG

Incertezas da existência humana - Alberto Sena Existimos, logo estamos vivos. Essa é a única certeza que temos. Sonhos, temos, pois nenhum humano sobrevive sem sonhar. Planos também. Mas ninguém pode ter certeza de que verá a luz do sol amanhã de manhã, por mais sábio, bonito, feio, rico ou pobre possa ser.(Clique aqui para ler todo o comentário na seção Colunistas)

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Mensagem N°74989
De: Carlos Data: Segunda 1/4/2013 12:17:15
Cidade: M. Claros

A área urbana de M. Claros, parte dela que sofreu o apagão de hoje cedo, voltou à normalidade por volta do meio-dia. A zona rural, região do Pentaurea, continua sem energia elétrica.

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Mensagem N°74988
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 1/4/2013 11:51:44
Cidade: Montes Claros

Minha Dr. Santos

2ª parte - Da D. Pedro II a Padre Augusto

O miolo do mundo era a Dr. Santos. A cidade acontecia naqueles poucos quarteirões que ligavam as praças Coronel Ribeiro a Dr. Carlos. Tudo: negócios, empréstimos, fuxicos, catiras, elogios e desacatos, sucedia e arrematava naquele corredor de lojas, casas, consultórios, bares, pensões, botecos e mercado. Havia até dois jornais que pulavam miúdo para registrar todo o burburinho que efervescia naquela veia urbana e em suas adjacências.
Os passeios sempre foram estreitos para o trança-trança. Como existia pouco movimento de carros, as pessoas utilizavam também a rua pavimentada com paralelepípedos para transitar num tumultuado e calmo ir e vir.
Era o umbigo do mundo. De lá, escapando por ruas e becos podia-se encontrar estradas que se esticavam até as distantes Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador.
A esquina da D. Pedro II era das mais badaladas. Um fervedouro. Lembro-me das algazarras nas matinês de domingo no Cine Fátima. Ficávamos na fila do ingresso ou transitando, espiando, assuntando. Quando parados, escorávamos um pé nas paredes que ladeavam os passeios, fingindo ser gente grande, maço de minister no bolso, à espera da paquera, da sorte de um flerte relâmpago com a menina dos nossos sonhos. A rapaziada mais nova, de olho na portaria do cinema, trocava revistinhas e gibis, à espreita de um vacilo do comissário. O mais ferrenho era o Gaguinho. Inflexível, barrava sem dó a medrosa molecada, amontoada, a cuspir, a se contorcer, despistando e tomando coragem para enfrentar aqueles três degraus intransponíveis à sala escura. Lá dentro, o útero seguro de diversão garantida – aventuras, romances e sonhos. Eram imagens e sons que nos deliciavam e nos transportavam para além do nosso arraial.
Recordo de Marão, radiante, ao conferir o gordo borderô e falando para o nosso tio e contador Otávio Silveira: “Titavo, Titavo, cinema é o melhor negócio do mundo! A gente vende sombra, fantasias, à vista. À vistinha! Dinheiro na frente. E as pessoas saem do cinema, felizes da vida, prenhes de emoções. Só levam sentimentos e imagens na memória. Se não gostarem da fita, falam mal do diretor e dos atores. Não têm a quem reclamar.”
Abaixo da Sorveteria e Lanchonete “A Cubana”, descendo a Dr. Santos, no mesmo passeio esquerdo, se apresentava a JB Lançamentos, onde João Batista - Lelas - todo arrumadinho, de passos curtos, lançava moda. Calça boca de sino, cinto com medalhão na altura do umbigo, camisa de manga dobrada, sapato com bico quadrado e sola alta. Na capa. Os preços da roupa, o olho da cara. Proibitivos. Os pais, munhecas, só soltavam o dinheiro do cinema para os filhos.
Entre os passantes e circulantes desocupados deparávamos com personagens diversos, como Manoel Quatrocentos. Este não era doido nem tolo, ele que nos fazia de bobo com as suas ferradas. Pequeno, pernas curtas, ombro largo, carregava um inseparável machado. Fazia alguns serviços de lenhador nos quintais das casas. Usava sempre calça e camisa de mangas compridas, coloridas, sempre limpas. Se déssemos assunto, bravatava com desdém que conheceu e se enamorou nas antigas com Sophia Loren, Brigitte Bardot e Grace Kelly. Era lento no andar, mas ligeiro no falar e infalível no bote. Certa vez, junto com outros curiosos, estava eu debaixo da marquise das Lojas Macedo, a assistir a fixação de uma placa de propaganda, quando chegou manso e sorridente o Mané Quatrocentos. De repente, esquivou-se dando um pulo para trás como se a placa estivesse caindo. Ao darmos também um salto de banda, acompanhando o seu reflexo, disparou o seu famoso e certeiro “olalaica!”. Fomos fisgados mais uma vez.
A loja de Waldir Macedo(1) era a Ricardo Eletro daqueles tempos, comercializava de tudo, bicicletas, radiolas, discos, ferros de passar, o escambau a quatro. Interessante é que a venda era feita sem pressa, educada e respeitosamente, um negócio de compadres. Não se usava cheques, nem cartões de crédito, tudo era anotado no caderninho do fiado.
Em seguida, havia a Casa Eli, sapataria espelhada, moderna, do elegante e há muito pernambucano Zumba, casado com Nívea. A loja era gerenciada pelo educado e zeloso Brivaldo, que conhecia pelo nome todos os clientes, os seus gostos e preferências. No final de uma longa escada, o apartamento onde moravam as meninas ditas como as mais bonitas de Montes Claros: Rita, Eliana e Janice(2).
Coladinho no prédio da sapataria era a residência de Levindo Dias e Nenzinha(3), que foi comprada de Antônio de Oliveira Fraga. Na minha lembrança, salvo engano, a casa tinha um muro baixo, com elementos vazados, como uns vazinhos furados, que protegiam um pequeno jardim com grama e algumas roseiras. Junto havia o escritório de advocacia de Arnaldo Benício Dias Ataíde e do saudoso Afonso Brant Maia. Pelas memórias enevoadas, por ali também havia uma casa amarela de Davis. Nos dois cômodos da frente estava o seu escritório de contabilidade e nos demais, ao fundo, as dependências da sua casa. Talvez, em tempos distintos, este lugar tenha sido também o mesmo local de trabalho dos conceituados advogados.
Tenho também recordações que registram o consultório dentário do Dr. Sebastião Moreira, casado com a paisagista Josefina Mendonça(4).
Marcante era o equipado Foto Pinto, de José Figueiredo Pinto(5), especialista nos álbuns de casamento e de família. Um verdadeiro estúdio. Exímio maquiador fotográfico, com as mãos e seus lápis afiadíssimos corrigia as feiúras do povo. Era o photoshop da época. Onde andará o valioso arquivo de fotografias e negativos do Seu Pinto, registro da nossa longínqua Montes Claros que apaga a cada dia das nossas memórias? Talvez, o ex-combatente Izar, que comprou o Foto Pinto e o manteve no mesmo lugar por algum tempo tenha este arquivo. O pessoal do Instituto Histórico de Montes Claros deveria fazer uma pesquisa para localizar essas fotos. Outro fotografo das antigas, bom de foco e detentor de um belo e copioso arquivo é o José Gonçalves de Oliveira, o famoso Zé Cabecete. Ele teve loja na rua Simeão Ribeiro e por muito tempo na rua Dom Pedro II, em frente ao Hotel Monterey. Pesquisadores de plantão, Seu José é pai da bela Luzia Magna e de Fabio Marçal, fotógrafo oficial da prefeitura. Portanto, saiam em busca deles e de suas relíquias fotográficas. Tampouco se esqueçam de pesquisar os arquivos do Foto Facela, que alguns dizem ter funcionado por algum tempo no prédio de Zumba na Dr. Santos.
Acima do Foto Pinto, no segundo andar do prédio, era o NAE – Núcleo de Assistência Empresarial, que tinha como diretor Fábio Borém Pimenta. Luiz Tadeu Leite, radialista, recém-formado em direito, cheio de ideais e sonhos, era o apressado e articulado relações públicas(6).
No verão de 1975, durante as férias, fui estagiário daquele acalorado escritório de economia e planejamento. Ficava a ler projetos e estudos econômicos da região e de Montes Claros. Vivíamos o milagre econômico e a época das verbas fáceis da Sudene. Mas eu gostava mesmo era da hora do café da tarde, pão quentinho da Padaria Santo Antônio, manteiguinha Alvorada, leite, café, muitas vezes queijo e a prosa animada, salpicada de política e futebol.
Alguns amigos me alertaram da existência, naquele passeio esquerdo, da Farmácia Real, do famoso e agitado Zé Costa(7).
Rememoro, ademais, da Casa Coelho, de fachada azul, especializada em móveis, de Gabriel Cohen, que tinha o Vicente Rocha como gerente.
Viva igualmente na minha memória era a Jóias Palladium, onde uma moça muito bonita, me fazia passar devagar pelo passeio e dar uma olhadela rápida e acanhada, a fim de filar alguma formosura. Ela causava inveja às jóias. Salvador, pai de Hebert Pezão, chegou a trabalhar lá. A loja ficava bem em frente ao Jornal de Montes Claros.
Passeio abaixo estava a padaria Santo Antônio, da família Souto, produtora da gostosura do pão alemão. Lá, comi meu primeiro pudim, depois de uma visita ao Jornal de Montes Claros. Folclórico era a figura de Adão Padeiro na sua charrete ou em sua bicicleta cargueira. Saia pela cidade, de casa em casa, a buzinar e a entregar o famoso pão ainda quentinho. A meninada encolerizava-o ao gritar: - “Viií Adão”.
Grudado à padaria, havia um beco fino de uns 10 ou mais metros, com paredes descascadas, reboco à mostra, dando passagem para um pequeno largo, com piso de brita, onde funcionava uma fabriqueta de carimbos e uma gráfica já meio ultrapassada, que produzia basicamente volantes e panfletos. Creio que lá, antes, ficava o depósito de lenha que alimentava os fornos da panificadora.
Barulhenta era a Loja Americana, de Dizinho Bessa, casado com Anilda, professora de português do Colégio Agrícola(8). Vendia de tudo, vitrolas, radiolas, rádios, discos fogões e geladeiras.
Na esquina, no final do quarteirão, chegando à Padre Augusto, pousava o prédio do Banco de Minas Gerais - BMG. No segundo andar, residia o gerente João Damásio e sua família. Posteriormente, uma nova agência do Banco Real, antigo Banco da Lavoura, instalou-se naquele ponto, com toda a sua trupe(9). De lá, temos causos prá mais de metro, só falta o José Aluízio Pinto por no papel.
Findo o quarteirão, do outro lado da rua, espelhava outro Banco, o Comércio e Indústria, do gerente Armando Costa. Eu conhecia mesmo era a família do sub-gerente, Calixto, casado com Tiana, pais de Estefânia e do encapetado Bardo. Todos, juntamente com o menino Zezinho, habitavam o apartamento localizado no segundo andar.
À noite, a curta escadaria do banco, de uns cinco degraus, se enchia de moleques pré-adolescentes. Ficávamos a jogar conversa fora, a fumar, mascar chicletes, arreliar uns aos outros e a tramar algum mal feito. Os mais velhos da gang eram Nei e Breno Aranha. Este já era dark àquela época. Os mais novos, Rayu Christoff e Bardo, não menos traquinos e imaginativos.
Subindo de volta a rua, o próximo imóvel, onde hoje há um portão de ferro, era a Agência Chevrolet, de Lourenço Santana(10), que residia no apartamento no piso de cima. Ao fundo da revendedora havia uma enorme oficina com saída para a Padre Augusto(11).
Onde atualmente está a Caixa Econômica Federal fora uma área ocupada por uma vila, um cartório e o Jornal de Montes Claros.
Passeio arriba, se estabelecia a vila onde moravam Alberto Laborne Vale, pai de Cléa Márcia, casada com Haroldo Filpi, e Altamiro Guimarães, pai de Alba, casada com Humberto Souza Lima. A família Vale era dona do cartório. Parece-me que lá também funcionou uma antiga copiadora.
Bem, mas o que me vem mais forte à lembrança é “O Jornal Monsclaro di hooooje” que era aconchegado à vila.
O jornal era um pouco recuado e a vila se prolongava. Lembro-me de uma vez que eu, menino, estava com Marão a comprar o jornal quentinho, recém rodado, quando ele mostrou-me o canto de Tuia e mais abaixo a projeção da vila num lusco-fusco cenário da lua cheia fazendo companhia à torre da Catedral. Sem entender sua admiração e demora, perguntei: “O que é, Pai?” Ele disse: “Poesia, meu filho!”
A entrada do jornal não dava para a Dr. Santos, era lateral. Antes havia o escritório de advocacia de Orestes Barbosa(12). Lembro-me dele toldado pela perfumada fumaça do seu cachimbo. Sinto o doce cheiro achocolatado.
A recepção do jornal era uma sala com pintura envelhecida, piso de tacos surrados, uma mesinha, poucas cadeiras, máquina de escrever de teclas gastas. Não me recordo de quadros nem de ninguém especificamente, a não ser do meu sempre sério padrinho Oswaldo Antunes. A redação e a gráfica ficavam do lado oposto. Trago na memória o barulho das máquinas e da montagem dos textos feita com o ajuntamento dos ferrinhos de chumbo organizados em dezenas de caixas quadradas de letrinhas. Ouço o sonoro barulho deles, quando agrupados ou descartados pelo homem que vestia as palavras. O curioso é que ele, Meira, escrevia as frases de trás pra frente.
Ao lado do jornal, num recuado, fora do alpendre, ficava uma casinha de madeira cheia de tralhas, papéis e panos. Tuia morava ali. Segundo André Antunes, filho do dono e meu colega do São José, os funcionários do jornal enchiam as paredes de madeira de fotos de mulheres bonitas em poses sensuais para época – páginas retiradas das revistas Manchete e Cruzeiro. Uma curiosidade e mistério para nós meninos.
Tuia baseava-se ali mesmo no Jornal, mas às vezes andava pela Dr. Santos, lento, curvado, mascando fumo, com uma chupeta de bebê pendurada ao pescoço. Comovia-me a história de que ele era um ex-escravo. Se falasse “Tuia é bonzinho” ele sorria, se dissesse “Tuia é feio” ele levantava a bengala como fosse bater em alguém. Quando pequenos, lá em casa, deixamos de chupar bico devido ao infalível argumento de mamãe: “Tuia pegou seu bico, só você indo lá pedir para ele”. E o medo?
“O Mais Lido” tratava de assuntos basicamente locais e regionais. Lutava veementemente pelo asfaltamento da estrada para BH, pela melhoria da energia elétrica de nossa cidade, pela industrialização da nossa região. Era um jornal atento, severo, combativo em defesa dos interesses de Montes Claros e do norte de Minas. Sob a maestria de Waldir Sena Batista, foi a escola de grandes jornalistas, que obtiveram êxito e respeito nas redações dos grandes jornais brasileiros. Para vocês terem uma idéia, entre 1960 e 1965, o JMC tinha os seguintes “focas aprendizes”: Robson Costa, Berguinho Spíndola, Flávio e Nilo Pinto, Lazinho Pimenta e Paulinho Narciso. Parece um escrete, ou não?
Na grata e finda lembrança, resta a imagem de inocentes meninos a gritarem pelas ruas o eterno “Monsclaro di hooooje.”
Acima do Jornal, do mesmo lado, onde é hoje a My House, havia um sobrado, um pequeno palacete para a época, a casa de Alpheu Gonçalves de Quadros e de Helena Prates(13). Dr. Alpheu, entre eleições e nomeações, foi três vezes escolhido prefeito de nossa terra, em 1942, 1947 e 1955. Depois, foi vice-prefeito de Toninho Rebello entre 1967 a 1970.
No mesmo passeio, subindo, havia a garagem de GG que fazia parte do grande terreno da casa de Fabiano Peres, conhecido por Cica Peres(14). Este imóvel foi subdividido em diversas lojas. Tinha o folclórico e carnavalesco Geraldino Coelho que trouxe a primeira boutique para a cidade. Depois, a Ótica Lessa do magrelo e falante Edmilson e a Loja de Walcy Macedo, pai de Fernando Peito de Aço, que vendia bicicletas.
Mais acima a Andréa Calçados de Ruy Pinto, culto e bom de papo. Leitor diário do Jornal do Brasil e atualizadíssimo com o que ocorria em Montes Claros e no mundo. Ruy faz uma imensa falta, principalmente nos papos do Café Galo.
Finalmente, a casa de esquina na Dom Pedro II, de Juca Froés, casado com Conceição Lima, irmã de Gregória de Seu Dé. Seu Juca é pai de Marina, que casou com Wandaik Wanderley.

Meus amigos, triste é passar pelo centro de Montes Claros e perceber que a nossa Rua Dr. Santos existe apenas nas nossas efêmeras e finadas memórias.

Ao cabo, minha gratidão às assistentes e essenciais memórias de André Antunes, Bartola, Carlão Meira, Haroldo Tourinho, Fabio Marçal, Luiza Magna, José Gonçalves de Oliveira, Nilo Pinto, Robson de Quadros Figueiredo e Tadeu Leite.

(1) Pai de Waldizinho, Fernando, Flaucy, Flávio, Fábio, Gera, Cláudio e Áurea.
(2) Zezinho, Toninho e Dão, meninos, completavam a família.
(3) Pais de Arnaldo, Soninha, Chicão, Aldinha, Geralda e César (Bulei).
(4) Pais de Darlan, Olavo, Aline, Adriano e Robledo, todos residentes na Avenida Francisco Sá.
(5) Casado com Kita Sá, pai da colunista social Márcia Sá e de Fernando Kita.
(6) Os outros dedicados funcionários do NAE eram: Armênio Veloso, Rocha, Jorge Ferreira, Gilson Coimbra, Carlos Alberto Maia e Adão.
(7) Casado com Dona Bernadete, pai de Luiz Fernando Costa, de Jara, Soraia e Kátia.
(8) Pais de Waldir, Patrícia e Margareth Bessa.
(9) Funcionários do Banco Real: Boyzinho, Bichara, José Aluízio Pinto, José Marques Caldeira, José Messias Castro Brito, Odair Dangelis, Dario Avelino Pereira, Alvimar e Cesário Rocha.
(10) Casado com Zelita, pai de Osmane (Binha) e Lamberto Oliveira Santana.
(11) O chefe da oficina era Dida; Pedro Aragão, o gerente da casa de peças e Barlolomeu Lincoln, o popular Bartola, era o office boy.
(12) Casado com Iede e pai de Ruy, Toninho e Maria Helena.
(13) Pais de Sônia e Suzana Quadros.
(14) Casado com Helena Froés, pai de Fabiano, Omar, Sônia, Teresinha de Bento Campos e outros.

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Mensagem N°74987
De: Diniz Data: Segunda 1/4/2013 11:55:50
Cidade: Mirabela

Não foi só M. claros que sofreu om novo apagão nesta manhã. Mirabela, Três Marias, Chapada Gaúcha e região do Pentaurea amargaram novo sobressalto

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Mensagem N°74986
De: Antonio Atayde Data: Segunda 1/4/2013 11:16:42
Cidade: MONTES cLAROS  País: BR

Aqui no bairro N.sra. de Fátima e adjacencias já houve vários picos de energia e pelo menos 04 interrupções de aproximadamente 10 minutoscada. Êta CEMIG (...)

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Mensagem N°74985
De: Almeida Prates Data: Segunda 1/4/2013 11:14:37
Cidade: Montes Claros

A melhor energia do Brasil apagou. Por isso o serviço de celular está fora do ar.

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Mensagem N°74984
De: Sandra Data: Segunda 1/4/2013 11:14:42
Cidade: M. Claros

Já as empresas de telefonia celular correm para suas principais torres de M. Claros, levando geradores, para que os seus serviços - de celular - também não entrem em colapso, na esteira do apagão elétrico. O call center da Cemig, como sempre, nada sabe do que está acontecendo em M. claros. Falta energia elétrica em parte da cidade e da zona rural a mais de uma hora. Se demorar mais,o pequeno comércio e as donas de casa começam a perder o que tem nas geladeiras. (...)

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Mensagem N°74983
De: Gersier Data: Segunda 1/4/2013 11:12:28
Cidade: Montes Claros

E a CEMIG continua aprontando.No Bairro Dr. João Alves falta energia desde as dez horas dessa manhã e nos bairros Sta Rita Um e Dois estão acontecendo vários piques.O serviço de atendimento localizado em BH informando que "desconheciam o problema e que iriam tomar providências".

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Mensagem N°74982
De: Marcelo Data: Segunda 1/4/2013 10:35:11
Cidade: Montes claros mg

Mais uma vez parte do centro sem energia.
Prejuizo no comercio.

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Mensagem N°74981
De: Cristovão Data: Segunda 1/4/2013 10:11:49
Cidade: M. Claros

Mais um apagão de energia eletrica em M. Claros. Parte da cidade e zona rural estão sem energia já há 20 minutos.

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Mensagem N°74980
De: Gustavo P. Tolentino Data: Sábado 30/3/2013 22:33:41
Cidade: Montes Claros/MG

Faleceu, no dia 30 de Março de 2013 às 20:30, o médico oftalmologista Dr. Manuel Tolentino Filho, em hospital de Diamantina/MG vítima de acidente de trânsito rodoviário. O velório acontecerá na Santa Casa da cidade de Montes Claros/MG, a partir de domingo. Atenciosamente, familiares.

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Mensagem N°74979
De: Gustavo Mameluque Data: Sábado 30/3/2013 21:23:59
Cidade: montes claros MG  País: Brasil

Acidente automobilístico ocorrido quinta-feira Santa próximo a Capelinha-MG vitimou fatalmente o médico montesclarense Dr. Manoel Tolentino. O passageiro, o Militar reformado e Radioamador W. Louzada encontra-se internado no Hospital Haroldo Tourinho em Montes Claros, mas não corre risco de morte. Uma segunda passageira ainda não identificada apenas sofreu ferimentos leves.Aos familiares do Dr. Manoel Tolentino o nosso profundo pesar.

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Mensagem N°74978
De: Rúbia Data: Sábado 30/3/2013 13:03:49
Cidade: montes claros

Morreu no dia 28/03/2013 na cidade de Francisco Dumont , Sócrates Dumont,ex-prefeito da cidade.O sepultamento aconteceu no dia 29/03/2013.Pessoa respeitada e símbolo da cidade.

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Mensagem N°74977
De: Roberta Data: Sábado 30/3/2013 12:06:04
Cidade: Porto Seguro

Moro em Porto Seguro - BA - desde menina. (...) Vou visitar minha avó em Montes Claros e não consigo dormir incomodado com o barulho, ah dá lincença!

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Mensagem N°74976
De: Manoel Hygino Data: Sábado 30/3/2013 10:44:03
Cidade: BH

Um crime bárbaro

A sordidez, a hediondez, a crueldade de crimes que se transformam em notícias para a Imprensa, às vezes extrapolando a mídia brasileira, parece constituir um estigma que marca a sociedade deste país nesta hora. Fica o cidadão envergonhado da condição humana, se humano se pode classificar condutas de desrespeito, de agressão e de eliminação do ser racional.
Mata-se no Brasil como se fora guerra. E a onda ganha dimensões nunca pensadas antes talvez, embora os que meditam sobre a hora que vivemos percebemos que este seria o caminho dos que perderam o bom-senso, o sentimento, as lições da família (quando existem), dos professores e dos que professam religiões. No primeiro mês deste ano, foram registrados 241 assassinatos em São Paulo.
O caso do goleiro Bruno é apenas um entre milhares no Brasil.
Nele, houve homicídio qualificado, ou seja, por motivo torpe e com uso de asfixia, sem chance de defesa para a vítima. Cúmplices, vários. O ato final, a execução, ficou a cargo de um ex-policial, que se teria encarregado de espancar a vítima e a estrangulou, decepou-lhe o corpo e atirou os restos a cães. Morte brutal, com pormenores amplamente divulgados pelo país. Em pleno século 21, no país poderoso, do futebol, do samba, do Carnaval, abençoado por Deus. Ainda?
A história não está encerrada. A verdade inteira não foi contada. Falta resposta a detalhes. E como o principal acusado se encontrou cercado de tantas pessoas na adversidade, inclusive por mulheres! Até hoje permanece rendendo juros o dinheiro do esporte? Não teriam encontrado para a vítima outros meios menos cruéis para resolver o problema, tampouco suficientemente esclarecido?
Assassinar pessoas assim, principalmente mulheres, se julgaria algo da Idade Média, para tempos medievais. Os fatos do século XX o demonstram. Em 3 de maio de 1913 – completam-se agora exatamente 100 anos – foi assassinado na sua fazenda de Canoas, o coronel Marciano José Alves, a golpes de facão. Também foram mortos Antônia Josefina Alves, a esposa, e a doméstica, Rita. Consta que, perpetrado o crime, cortaram-se os corpos e atiraram os restos aos porcos.
É uma longa e dolorosa história. O coronel era bisavô de João Vale Maurício, ex-secretário de Saúde de Minas, escritor, médico, da Academia Mineira de Letras. No livro “Emboscada de Bugres”, Milene Antonieta Coutinho Maurício, pedagoga, escritora premiada, esposa de João Vale Maurício, conta sobre o tríplice homicídio das Canoas. Os matadores foram João Cabeceira e outros, que agiram contratados por chefes políticos. Pairou mistério por muitos anos, mas não há crime insolúvel.

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