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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 28 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°78241
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 30/6/2014 10:50:14
Cidade: Montes Claros

SESSENTA E QUATRO

Éramos uma ninhada, escadinha de sete crianças de 4 a 11 anos. Mamãe tinha 34 anos e Papai cinco a mais. Ela vivia por conta da gente e ele por conta de tudo quanto havia no planeta: política, reformas, eleições, medicina, construções, futebol, cinemas, fazenda, frigorífico, pedreira, curtume, imprensa, etecetera e tal.
O Brasil era uma efervescência e Marão era um alka-seltzer naquele burburinho todo. Vivia viajando a BH, Rio, Brasília e pelo circuito de seus cinemas no norte de minas. Só o víamos alguns dias na semana, entrando ou saindo, e mesmo assim acompanhado de um monte de amigos, companheiros, correligionários e curiosos. Chegava com aquela turba toda, cobrando almoços, lanches, jantares, pra já: - Maria, frita mais bifes, põe água no feijão, o pessoal tá com fome! Partimos amanhã cedo para o Distrito Federal. Darcy vai nos receber para aprovar umas escolas profissionais para nossa região.
Meu pai não dormia nem bebia naquela época, porque não dava tempo, o agito e a pressa eram demais para mudar, passar o país a limpo. Dava pitaco em tudo, falava pelos cotovelos, tinha idéias e soluções para todos os problemas do Brasil. Defendia apaixonadamente a educação de qualidade, uma saúde plural e básica e propagava que a terra improdutiva tinha que frutificar.
Após as refeições, ao agradecer sempre dizia: - Senhor, dai pão a quem tem fome e fome de justiça a quem tem pão.
Nos punha no colo e dizia aos amigos: - Este menino come três a cinco refeições ao dia, tem toda a assistência de saúde, tem uma cama, um teto, uma mãe formada em pedagogia e uma escola boa. Ou seja, tem todo apoio familiar e público para se tornar um cidadão decente e prestante. Chegou o momento de lutarmos para dar mais às outras crianças que estão desamparadas, famintas e sem estudo. É esta a revolução que temos que fazer. Por isso, a premência das reformas de base.
Porém, a revolução que veio foi outra: o golpe de 64. Primeiro de abril!
O Mario Ribeiro barulhento, inquieto, teve de se calar, recolher, entocar, sumir. Graças ao providencial aviso de tia Lourdes Pimenta: - Jacy, o compadre tem de sair da cidade agora, imediatamente... Ele se escondeu por uns bons tempos na fazenda Rio do Peixe de tio João Valle Maurício, fugido dos “bate-paus”.
Nossa casa esvaziou. Ficamos meses sozinhos, com as portas e janelas cerradas. Não podíamos brincar na rua, mesmo sendo ermo o bairro Todos os Santos naquela época. Fomos limitados ao nosso umbigo, ao nosso quintal.
Pat, Fred, Marquim e eu íamos juntinhos para a escola e voltávamos cercados pela garotada nos xingando: “comunistas”, “comunistas”. Crueldade de crianças. Reflexo do que escutavam dos pais em casa.
Não me lembro de temer aquele xingatório todo, estava blindado pelos esclarecimentos de mamãe. Tinha apenas receio dos meninos, que eram tantos e tão irados, baterem em Pat e nos meus irmãos.
Minha mãe conta que um dia a minha professora do grupo D. João Pimenta me levou até a minha casa e lhe contou com lágrimas nos olhos: - Estou lhe trazendo Ucho porque os meninos o estavam ameaçando e xingando de comunista. Ele disse que não era e nem sabia o que era comunista. Um deles o acusou: Se seu pai é comunista, você também é! Seu filho, então, respondeu: - Olha, se meu pai é comunista deve ser coisa boa. Eu também sou!
À noite, depois de rezarmos e pedirmos a Deus proteção ao papai, ficávamos todos embolados no quarto de minha mãe.
Além de Mauricinho, Toninho Rebello ia diariamente lá em casa:
- Comadre, está tudo bem? Vocês estão precisando de alguma coisa? Os meninos estão bem? Recebeu a feira que eu mandei? Precisa de dinheiro? Qualquer coisa mande me avisar! Fique tranqüila, eles não vão encontrar o Mário. Marcolina manda lembranças e está rezando por vocês.
A feira de Toninho foi tão farta, que comemos goiabada e gelatina durante anos. Tinha tanta comida na despensa que eu pensei: - meu Pai não volta nunca mais.
Mozart Caldeira era o outro grande amigo que aparecia para ajudar. Mas a minha impressão era de que ele tinha tanto receio de pegarem meu pai, que passava um pouquinho da sua tensão e medo pra gente.
Enquanto uns poucos foram solidários, outros tantos estavam no encalço de Mário Ribeiro. Há pouco tempo soube que alguns foram até a fazenda de Tio Maurício devido a suspeita dele estar lá escondido. Ao chegarem nos arredores, Lafayete, ex-supervisor da Escola Normal, se ofereceu para ir sozinho na frente, com o seguinte argumento: - Pessoal, como o Mário e seus comparsas devem estar armados e sendo eu o único solteiro, sem filhos, creio que devo ir até lá na sede para fazer uma prévia checagem.
Foi, viu Marão e Maurício na maior prosa, voltou e disse aos seus compartes: - Não foi desta vez, lá não tem uma viva alma, tudo apagado. Podemos voltar.
Minha mãe nunca pode agradecê-lo, quando soube deste ato de estima o Lafayete já havia falecido.
Lembro que mamãe, antes do golpe, alfabetizava adultos pelo método Paulo Freire na nossa casa, à noite. No meio daqueles alunos tão humildes havia uma senhora, mãe de uma dentista. Ela era nossa vizinha, mais velha, boa pessoa, e estava toda contente porque já começava a juntar as letrinhas. O golpe a fez sumir lá de casa. Nunca mais apareceu e passou a não nos cumprimentar. Para muitos passamos a ser leprosos sociais.
Por sorte éramos tantos, sete crianças e mais mamãe, a cozinheira Joana e suas duas filhas, Detinha e Dui, que nos bastávamos no quintalzão imenso.
Não esqueço da alegria de tio Enio. Esteve presente o tempo todo. Dormia no sofá da sala. Distraia-nos com suas brincadeiras e dava segurança à sua irmã Cici. Creio que foi este casulo familiar que nos manteve e nos mantém tão unidos até hoje.
Nossa casa ficava afastada da cidade, no bairro Todos os Santos, em frente onde hoje é o Skema Kente. O campo do Cassimiro não tinha nem muro direito. Éramos nós, o orfanato e mais cinco ou seis vizinhos espalhados numa manga sem ruas. A ponte para o bairro que cruzava o rio Vieiras é aquela passarela na Sanitária que liga o Sesc ao Posto Via Dupla. O resto era uma estradinha estreita que passava pela nossa porta e ia até o Pequi de Joanir.
Ao entardecer, eu ia para o quarto de Joana escutar no radio a novela “Gerônimo, Herói do Sertão, e o Moleque Saci” e ficava atemorizado. Imaginava e sentia o aperto que os meus heróis passavam ao serem perseguidos e encurralados, que devia ser o mesmo que o meu pai sentia. Torcia calado para que o Gerônimo escapasse e encontrasse Marão. Iria protegê-lo.
Na santa e obrigatória missa do domingo, íamos empoleirados no carro, chegávamos juntinhos e voltávamos todos grudadinhos para casa. Se não fossemos à missa, a acusação seria implacável: são mesmo ateus e comunistas de carteirinha.
Depois do Ofertório, na hora da Consagração, quando o padre levantava a hóstia e depois o cálice, mamãe pedia para a gente dizer com toda a fé do mundo: - Meu Senhor e Meu Deus, protegei Papai!
Passado um tempo, que não sei dizer quanto, em uma noite ele apareceu. Foi a maior alegria silenciosa. Não podíamos falar alto, fazer barulho ou arruaças, para não alardear vizinhos e bisbilhoteiros. As únicas luzes acesas foram as do fundo da casa, da cozinha. Matamos a saudade e a curiosidade, mas fomos dormir cedo, pois antes de clarear o dia um carro buscou meu pai com peruca e barba e o levou para Bocaiúva. Lá, ele tomou o trem e desceu em Sete Lagoas, de onde seguiu noutro carro para Belo Horizonte. As estações e rodoviárias eram vigiadas, um risco para os “perigosos comunistas”.
Na Capital, ficou escondido num pequeno apartamento, sob a guarda e proteção de tia Nini, irmã de mamãe, e de tio Ruy, seu marido.
Fico a imaginar como ele, que vivia ligado a 220 volts, cercado de gente por todos os lados e sem parar quieto um minuto, conseguiu suportar o isolamento, sem família, sem amigos, sem notícias, sem atender o telefone. Estava só. Enjaulado. Minha tia conta que, quando tocava a campainha, ele escondia dentro de um guarda-roupa.
Sei apenas que depois de muito tempo, toda a família foi de Kombi, no maior mistério, recebê-lo em Bocaiúva. Veio sem a peruca e a barba. A viagem foi a maior algazarra e alegria, parecia o retorno de um herói combatente de guerra.
De volta a Montes Claros, Papai se recolheu, restringiu suas atividades aos seus negócios de cinemas e ao consultório. Bico calado. O mar não estava para peixe.
Para nós, os filhos, foi bom. Passamos a ter um pai mais presente em casa. E que Pai!

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Mensagem N°78240
De: Alberto Sena Data: Segunda 30/6/2014 08:23:57
Cidade: Grão Mogol

Com esse futebol, não dá pra chegar

Alberto Sena

Tenho minhas dúvidas se essa ‘selecinha’ irá erguer a taça do Hexa.
Duas Copas do Mundo ficaram para sempre na nossa memória, a de 1958 e a do Tri, em 1970.
Apesar de toda efervescência futebolística consequente da Copa de 2014 no Brasil, a seleção da dupla Felipão e Parreira não tem passado de uma ‘selecinha’.
E se continuar jogando o futebolzinho que mostrou contra o Chile, não terá a mínima chance de conquistar a Taça.
Essa seleção não se compara a nenhuma vencedora, cujas imagens estão gravadas para sempre na nossa memória.
A primeira grande Copa, a de 1958, quando Pelé estreou e Montes Claros pôde acompanhar tudo pelo rádio, na maior emoção, diretamente da Suécia, tinha craques. Desde o goleiro Gilmar passando por Nilton Santos, Garrincha até Zagalo, ponta esquerda. Eram craques inclusive na simplicidade.
Foi naquela Copa que o futebol brasileiro se revelou ao mundo. Estávamos todos na sala de jantar da casa da Rua São Francisco e ouvíamos a narração do jogo. O rádio chiava, mas ainda assim pudemos ver com os ouvidos todos os lances dos gols contra a Suécia, quando a Seleção Brasileira se sagrou campeã do mundo pela primeira vez.
A segunda grande Copa foi a do Tri, em 1970. O Brasil estava mergulhado na ditadura militar. O presidente era o general Garrastazu Médici, um dos mais violentos governos militares. Era a época do “Ame-o ou deixe-o”, período do “Milagre Brasileiro”, quando o economista Delfim Neto, ministro da Fazenda, era o todo poderoso.
Quando Carlos Alberto Torres, o capitão do Tri levantou a Taça do Mundo, o Brasil entrou numa euforia que redundou em carnaval. Saímos pelas ruas de Montes Claros sentados até no capô de carros em movimento, lento, numa alegria desembestada e fomos direto para o Automóvel Clube onde houve um improviso de carnaval.
A cidade vivia os dias de tranquilidade. O ‘point’ era a Cristal ainda resistindo aos tempos, onde naquela época se reuniam os amigos. A seleção brasileira brilhou com o futebol arte.
De lá para cá, muita coisa mudou no futebol. Predominou a força em detrimento da arte. Os dribles desconcertantes de Garrincha e de Pelé já se perderam há muito tempo. O dinheiro passou a falar mais alto. Principalmente para os cartolas. O amor à camisa se foi, sepultado para sempre. Ficamos na saudade.
Dia desses, Juca Kfouri comentou em sua coluna que o ex-jogador Roger, agora comentarista da Rede Globo, teria revelado uma vingança contra o técnico do Corinthians ao chutar propositalmente para fora um pênalti decisivo.
E os torcedores até se matam pelos clubes de futebol, como se futebol fosse o que há de mais importante na vida, mais do que as necessidades básicas como educação, saúde, segurança pública e trabalho.
É de se esperar que a seleção brasileira atual melhore o rendimento em campo, faça jus ao fato de estar sediando a Copa, porque o que foi mostrado até ontem não passa confiança alguma aos torcedores que têm olhos de ver e senso crítico ativo.
O time joga novamente, sexta-feira, contra a Colômbia. Se perder vai acompanhar os jogos das arquibancadas. Na partida de ontem, o Chile também nada demonstrou que pudesse considerar os chilenos injustiçados, apesar da bola chutada no travessão.
Na seleção brasileira não há nenhum jogador que nos faz lembrar Nílton Santos, Didi, Garrincha e Pelé. Neymar ainda não mostrou o que esperamos dele.
Vimos um futebol medíocre, sem lances de belas jogadas e dribles de fazer levantar a torcida. Se tivéssemos craques como os da Copa de 58 ou de 70, a seleção brasileira não teria passado pelo vexame de ter de disputar pênaltis na própria casa porque não conseguiu fazer gols no tempo regulamentar.
Nada contra a Copa. Mas todos nós sabemos, o País possui outras prioridades mais importantes. O possível sucesso que possa ser obtido por meio duma bola de futebol não resolverá os problemas crônicos brasileiros nos segmentos político e socioeconômico, cujas soluções independem dos pés.
O importante é vencer na vida usando a cabeça não só para dar cabeçadas na bola e mordidas em adversários, mas em busca de ideias práticas em que a coletividade seja beneficiada.

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Mensagem N°78239
De: Elizabeth Data: Segunda 30/6/2014 09:53:03
Cidade: M. Claros

Montes Claros terá novo feriadão, nesta semana. Na próxima quinta feira, 3 de julho, é comemorado o Dia da Cidade. Sexta-feira tem jogo do Brasil. Depois, já é o fim de semana. Junho praticamente não existiu, desde a abertura da Copa, dia 12. Assim, vamos, num país que tem uma das maiores cargas de impostos do mundo, e onde está difícil trabalhar para pagá-los. Outro detalhe: a data de emancipação de Montes Claros, efetiva, é 16 de outubro. Foi neste dia, em 1832, que Montes Claros se emancipou. Dentro, portanto, de 18 anos Montes Claros vai comemorar os seus 200 anos de vida própria. Como comemorou o primeiro centenário, com muita festa, em 1932. Em 1957, outro centenário. O da cidade, embora a cidade já fosse cidade. Para conciliar as datas, os políticos encontraram uma solução, digamos, criativa - 3 de Julho é Dia da Cidade. 16 de Outubro é Dia do Município...

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Mensagem N°78238
De: O Tempo Data: Segunda 30/6/2014 08:52:49
Cidade: Belo Horizonte

Família encontra engenheiro que estava desaparecido em Diamantina - Jovem foi encontrado no fim da tarde deste domingo depois de entrar em contato com os familiares usando o telefone de um bar; ele está desidratado e ainda não deu detalhes sobre como se perdeu - Bruna Carmona - O engenheiro Bruno Souza Gusmão, de 26 anos, foi encontrado no fim da tarde deste domingo (29), em Curralinho, distrito de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, após passar sete dias desaparecido. A família não tinha notícias do rapaz desde o dia 22 de junho, quando ele saiu de Montes Claros, no Norte de Minas, para participar de uma reunião de trabalho em Diamantina.
De acordo com a irmã do engenheiro, a administradora Luana Souza Gusmão, de 23 anos, foi o próprio engenheiro quem entrou em contato com a família, usando o telefone de um bar onde entrou para pedir comida. Luana conta que a sensação de encontrar o irmão foi de alívio. “O pesadelo acabou, graças a Deus”, disse.
Muito emocionado, o engenheiro contou à família que passou seis dias sem comer, perdido em um matagal, mas ainda não deu detalhes sobre como se perdeu. Desidratado, ele foi encaminhado a um hospital em Diamantina para receber atendimento médico.
Relembre
Após sair de Montes Claros em direção à Diamantina para uma reunião de trabalho, o engenheiro Bruno Souza Gusmão, de 26 anos, acabou desaparecendo misteriosamente. No último domingo (22), o carro dele, um Volkswagen Gol, foi encontrado batido na Serra de Diamantina, próximo ao Campus da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), sem nenhum de seus pertences.
***
Hoje em Dia - 30/06/14 - 15h42 - Engenheiro desaparecido é encontrado após 7 dias em Diamantina - O engenheiro civil Bruno Souza Gusmão, de 26 anos, que estava desaparecido desde o dia 22 de junho, foi encontrado nesse domingo (29), em Diamantina, na região do Vale do Jequitinhonha do Estado. O jovem fiquei sumido por sete dias e foi encontrado consciente, com sinais de desnutrição e desidratação e foi encaminhado para o Pronto Atendimento da Santa Casa da cidade, onde ainda está internado. Na mochila dele, foi encontrada várias laranjas, fruta essa que, provavelmente, o alimentou durante todo o tempo em que esteve desaparecido.
Segundo o pai do rapaz, Adão Evangelista Neres Gusmão, por volta das 17 horas do domingo, Bruno conseguiu ligar para a família de um telefone emprestado do dono de um bar, localizado no bairro do Palha, em Diamantina. “Fiquei emocionado quando ele ligou para a gente. Acho que vamos ficar aqui até amanhã porque quero agradecer a todo mundo que ajudou o meu filho”, diz Adão. Assim que desligou o telefone, Adão acionou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar.
Adão alega que ainda não tem como confirmar como aconteceu o desaparecimento do filho, pois ele ainda está confuso. “Quando ele ligou pedindo socorro para a gente, disse que estava com medo de três motoqueiros que estava o perseguindo. Mas eu não confio muito nessas informações, pois pode ser criação da mente do Bruno. O médico que o atendeu disse para a gente levá-lo a um psiquiatra”, afirmou o pai do engenheiro.
De acordo com o pai de Bruno, ele bateu o carro no dia 22 de junho, por volta das 19 horas, em um trecho entre a cidade de Couto Magalhães de Lima e Diamantina. Isso aconteceu, diz Adão, porque o engenheiro aumentou a velocidade do veículo na tentativa de fugir dos motoqueiros.
A última vez que Bruno tinha sido visto, segundo Adão, foi na segunda-feira (23) por vigilantes de uma universidade de Diamantina, aos quais ele pediu ajuda para chamar um táxi. Adão afirma que Bruno tinha a intenção de “fugir” de táxi para a cidade de Gouveia, onde ele “ficaria longe dos motoqueiros que o perseguia”. “O taxista pediu R$ 30 ao meu filho para colocar gasolina no carro. Depois disso, o taxista pediu para Bruno ir para o banco da frente do táxi, mas ele não aceitou e continuou no banco de trás. Nisso, o taxista já ficou desconfiado dele. Quando os dois já estavam chegando na saída de Diamantina, Bruno pediu o telefone do taxista emprestado para chamar a polícia, já que estava sendo perseguido por motoqueiros. Foi, então, que o taxista ficou com medo e pediu para o Bruno descer do carro”, explica Adão.
Segundo Adão, após sair do táxi, Bruno chegou a pé a uma estrada de terra e depois entrou na mata da Serra, e, Diamantina, onde ficou do dia 23 a 29 de junho. “Somente no domingo (29), ele teve a ideia de subir para a cidade para pedir ajuda. Acho que ele estava com medo de encontrar com os motoqueiros novamente”, contou o pai de Bruno.
O engenheiro ainda está em Diamantina com a família. Segundo a Polícia Civil, assim que Bruno tiver alta do hospital, dará um depoimento à polícia. O pai dele, porém, disse que quer esperar a melhora total do filho para então levá-lo para ser ouvido.
O caso está sendo investigado pelo delegado Henrique de Almeida Neres Franco, da Delegacia Adjunta de Crimes Contra a Pessoa de Diamantina. Segundo a PC, já foi descartada a hipótese de sequestro. A PC não irá divulgar mais informações sobre o caso para não atrapalhar as investigações.

Relembre o caso
Segundo a tia do engenheiro, Cleide Márcia Cardoso de Souza, Bruno tentou registrar, no domingo (22), um boletim de ocorrência na Polícia Militar Couto Magalhães, pois estaria sendo perseguido por pelo menos dois homens. Ela informou que o jovem saiu de Montes Claros, sua cidade natal, onde mora com os pais e os irmãos, para fazer uma reunião de trabalho, em Diamantina, e que retornaria na segunda-feira (23).
“Os policiais nos disseram que o Bruno informou que tinha sofrido uma tentativa de assalto e que dois motoqueiros o ameaçaram de morte. Era por volta das 19 horas, do dia 22 de junho, quando ele foi até a polícia para registrar isso, mas quem o atendeu falou que o boletim devia ser feito em Diamantina”, afirmou Cleide.
O carro que o jovem usou para viajar foi encontrado na Serra de Diamantina. O veículo havia sido batido e nenhum pertence de Gusmão estava lá.

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Mensagem N°78237
De: Polícia Federal Data: Segunda 30/6/2014 07:48:28
Cidade: MONTES CLAROS

PF realiza açao para prender grupo criminoso que atuava no desvio de recursos destinados à construção e reformas de escolas - Montes Claros/MG - A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais, deflagrou na manhã de hoje, 30 de junho, a OPERAÇÃO EXTERMINADORES DO FUTURO , com o objetivo de desarticular grupo criminoso que desviava recursos públicos de municípios norte mineiros, bem como ocultava a origem e propriedade dos bens adquiridos com as verbas desviadas.
A operação consiste no cumprimento simultâneo de 23 mandados judiciais, sendo 04 Mandados de Busca e Apreensão, 15 Mandados de Sequestro de Valores, Bens Móveis e Imóveis e 04 Mandados de Prisão Temporária.
A quadrilha, formada por empresários, servidores públicos e agente político, atuante principalmente no município de Januária/MG, fraudava processos licitatórios, direcionando as contratações às empresas integrantes da organização criminosa. Tais empresas, diante da inexistência de conferência das medições das obras, com atuação na área de construção civil, emitiam notas fiscais sobre trabalhos não executados ou sobre serviços executados em completo desacordo com as especificações do projeto.

Assim, a quadrilha desviava e se apropriava dos recursos públicos destinados às necessidades mais elementares da população (educação).
As licitações com suspeitas de irregularidades são a 127/2011 a 133/2011, todas direcionadas a uma mesma empresa.
Os presos responderão, na medida de suas participações, por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, dentre outros. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 20 anos.
Será concedida entrevista coletiva às 10:00 hs na Delegacia da Polícia Federal em Montes Claros/MG, localizada na Rua Coração de Jesus, 500, Centro
Comunicação Social da Polícia Federal em Montes Claros/MG - (38) 2103-3200
Obs.:A operação policial tem por objetivo o combate aos desvios de recursos públicos destinados à construção e reforma de Unidades Escolares. As investigações demonstraram um desvio de pelo menos R$ 579.081,29. Por conta da má aplicação dos recursos, crianças e jovens estão à mingua à espera de uma educação de qualidade que não vem. Comprovadamente, fazem suas necessidades fisiológicas “no mato” em razão das obras que não foram executadas. A perenização de ações corruptas, não obstante as inúmeras operações efetivadas para combater esse mal, exterminam completamente a perspectiva de um futuro melhor para o nosso país.
***
Estado de Minas - 1/7/2014 - Ex-prefeito de Januária é preso em operação da PF e do Ministério Público Maurílio Arruda é acusado de desvio de verbas do Fundo Nacional de Educação Básica (Fundeb)no município que ele administrou- Luiz Ribeiro - O ex-prefeito de Januária (Norte de Minas), Maurílio Arruda (PTC) foi preso, nesta segunda-feira, em operação conjunta da Policia Federal e do Ministério Público Estadual, por suspeita de desvio de verbas do Fundo Nacional de Educação Básica (Fundeb)no município que ele administrou no período de 2009 a 2012. Ele foi detido juntamente com mais três pessoas, que tiveram prisões temporárias decretadas por cinco dias. As investigações apontam fraudes em processos licitatórios, que seriam direcionados para uma empresa, com recursos desviados que pode ultrapassar R$ 579.081,29. A população sofre as consequências diretamente, já que obras de reforma de diversas escolas na zona rural ficaram inacabadas.
Segundo a PF, as investigações começaram em novembro de 2011, quando foram feitas as licitações. Um dos detidos na Operação “Exterminadores do Futuro”, ontem, foi Alexandre de Sá Rego, ex-secretário municipal de Educação de Januária na gestão Maurílio Arruda. Alexandre foi nomeado como assessor técnico da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão de Montes Claros, conforme ato assinado pelo prefeito Ruy Muniz (PRB) e publicado no Diário Oficial do município, em 6 de novembro de 2013.
Hoje, o assessor de Comunicação de Montes Claros, Márcio Antunes, disse que, quando houve a nomeação, o Executivo não tinha conhecimento de “nada de errado”. “A ordem do nosso prefeito é ter tolerância zero com o errado. Não consta, na época da nomeação em questão, nada que o desabonasse. Diante de qualquer evidência do envolvimento dele com fatos inidôneos, ele será imediatamente afastado da função”, afirmou Antunes.
Também foram detidos na operação da PF e do MPE o engenheiro Pedro Alcântara. e o empresário Fabiano Durães, um dos sócios da empreiteira AF Construções, investigada pela suspeita de irregularidades nas licitações. Segundo o promotor de Januária, Frank Reginato Medeiros, a empresa foi vencedora de 70% das licitações para obras financiadas com recursos do Fundeb e com recursos próprios de Januária. Ele disse que uma das irregularidades observadas foi “a aceitação de títulos da dívida ativa da união como garantia da capacidade financeira das empresas licitantes”.
As investigações também apontam que “diante da inexistência de conferência das medições das obras”, empresas envolvidas “emitiam notas fiscais sobre trabalhos não executados ou sobre serviços executados em completo desacordo com as especificações do projeto”. O engenheiro Pedro Alcântara seria responsável por emitir “laudos’, atestando a “conclusão” dos serviços. Laudo de vistoria realizada pelo Ministério Publico Estadual em escolas na zona rural de Januária aponta irregularidades em diversas obras de reformas de escolas e serviços que teriam sido pagos, mas não executados.
Na Escola Municipal da comunidade de Araça, não foram feitos diversos serviços como fossa séptica as construções executadas apresentam trincas nas paredes. Os alunos e professores não podem usar o banheiro da escola e, por conta disso são obrigados a fazer as necessidades no “mato” mesmo. Foram pagos R$ 102.862,21 por serviços não concluídos na escola, informa o relatório da vistoria.
O levantamento do MPE apontou irregularidades em outros locais como na escola da comunidade de Areião, onde foram pagos R$ 164.076,13 à empreiteira.; “Na vistoria foi constatado que alguns serviços não foram executados, tais como: engradamento em estrutura de madeira (apenas parcial), tinta látex acrílica, telha cerâmica colonial (apenas parcial), rodapé em cerâmica (apenas parcial), vidros, luminária fluorescente, lavatório de louça, chapisco, revisão geral das instalações elétricas, fossa séptica, esmalte em esquadrias de ferro, calha de chapa galvanizada, dentre outros. A escola não tem fiação elétrica. As paredes da cozinha e banheiro foram demolidas em função do risco de desabamento”, diz o laudo técnico.
O EM não conseguiu contato com o advogado de Maurílio Arruda. Ao se defender em reportagem sobre as denuncias, divulgada recentemente por uma emissora de TV (afiliada da Rede Globo em Montes Claros), ele alegou inocência, dizendo que transferiu o ordenamento de despesa para seu ex-secretario de Educação. Arruda, que, em setembro do ano passado, também chegou a ser detido na Operação Esopo da PF (que investigou fraudes no Programa Projovem Trabalhador)foi detido em Montes Claros e levado para a cadeia de Januária, na manhã de ontem. Ele tem direito a cela especial, por ser advogado.

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Mensagem N°78236
De: Kim Data: Domingo 29/6/2014 19:33:40
Cidade: Moc

O Engenheiro Bruno foi encontrado.

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Mensagem N°78235
De: RAFAELLA Data: Domingo 29/6/2014 19:40:29
Cidade: Montes Claros - Minas Gerais  País: Brasil

Depois de dias de Angústia: Final Feliz para a família e amigos de Bruno Gusmão! Depois do drama Bruno foi encontrado com vida em Diamantina depois de ser seguido, ter batido o carro e desapareceu misteriosamente. Ele estava na periferia de diamantina conseguiu ir até um bar, pediu comida e celular. A família e os amigos agradecem as orações de todos.(...)

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Mensagem N°78234
De: paulo Data: Domingo 29/6/2014 18:06:49
Cidade: Montes Claros

Os bandidos estao aproveitando os jogos da copa e agindo nas imediaçoes de bares e restaurantes danificando e arrombando veículos para furtar o som.Só ontem, além do meu veículo mais 03 foram atacados no Bairro Todos os Santos próximo da Av. José Correa Machado por volta das o3 da tarde.Fica o alerta para quem vai assistir jogos no eixo Melo, Todos os SAntos e Av.Sanitária, pois o prejuízo sobra para o cidadao de bem e pagador de impostos.

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Mensagem N°78233
De: Patricia Data: Domingo 29/6/2014 20:10:24
Cidade: Montes Claros  País: BRUNO GUSMÃO é encontrado

BRUNO GUSMÃO , desaparecido desde o dia 25 de junho, acaba de ser encontrado VIVO. Disse que estava sendo seguido qdo bateu o carro. Ainda não sabemos detalhes, mas, apareceu agora a pouco na periferia de Diamantina e pediu socorro, comida e um telefone emprestado num bar. Glória a Deus! (....)

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Mensagem N°78232
De: Fernando Maia Data: Domingo 29/6/2014 12:36:12
Cidade: Montes Claros

Msg 78231.. A coisa está tao banalizada a ponto da bandidagem incorporar o espírito da copa do mundo..roubar de forma temática,..é o fim da picada já!

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Mensagem N°78231
De: PM Data: Domingo 29/6/2014 09:43:51
Cidade: M. Claros

​Às 15h20min de ontem, 28Jun, a polícia registrou um roubo à mão armada consumado à residência urbanda ocorrido na rua João F. Pimenta, no bairro Cidade Santa Maria. Segundo relatos das vítimas, uma mulher de 77 e outra de 39 anos, encontravam-se no interior de sua residência quando adentraram dois infratores e anunciaram o roubo, sendo que um deles utilizaria uma máscara do jogador Ronaldinho Gaúcho e subtraíram do domicílio um aparelho celular Samsung Galaxy de cor branca, um aparelho Iphone 3GS na cor preta, jóias estimadas em R$ 6.000,00 (seis mil reais) sendo: um colar de ouro com uma pedra de esmeralda, um terço de ouro, 4 anéis de ouro, uma pulseira de ouro e um escapulário de ouro. Após o fato os infratores trancaram as vítimas na residência e evadiram tomando rumo ignorado. Foi feito contato com moradores do prédio ao lado da residência, a fim de verificar o sistema de imagens, contudo a única imagem visível foi a da empregada saindo da residência, aparecendo, logo após, a imagem de uma pessoa em uma motocicleta estacionando no local. Diante das informações colhidas, o rastreamento teve início e continua.
***
encontra-se detido no Pelotão do Canelas, ao lado do terminal rodoviário, um homem de 20 anos que foi preso portando uma arma de fogo e 54 (cinquenta e quatro) pedras de crack. É válido ressaltar que essa é a sua 10ª passagem pela Polícia. Mais informações seguirão oportunamente

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Mensagem N°78230
De: : José Martins Diniz Ramalho Data: Sábado 28/6/2014 19:32:36
Cidade: M. Claros

Dados extraídos do site do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília indicam tremor de intensidade 3,4 graus Richter, às 17h21m de ontem, 24/6/2014, em Montes Claros, conforme transcrito abaixo: Informações: Data: 24 de Junho de 2014 Hora Local: 17:21:00 (Hora de Brasília) Localização epicentral: Lat. -16,76o, Long - 43,78o Epicentro: proximidades de Montes Claros - MG Magnitude: 3,4 mR Intensidade: III (Escala Mercalli Modificada) Em 24 de Junho de 2014, à 17h 21min, horário de Brasília, foi registrado pelo Observatório Sismológico de Brasília um tremor de terra com magnitude 3,4 mR nas proximidades de Montes Claros MG, com localização preliminar Latitude -16,76o e Longitude 43,78o.(...)

Será que não tem um Montes Clarense que saiba lançar coordenadas geográficas no google hearth? Deveria haver algum jornalista, para impedir que estes brasilienses amantes da visibilidade, fizesse de nossos fenômenos, objeto de escândalo por interesses pessoais.Esse epicentro caso estas coordenadas estejam corretas,foi na Ponta do Morro, na saida para Juramento,nada tem a haver com os bairros Vila Atlântida e Panorama. Estão zombando da nossa ignorância.

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Mensagem N°78229
De: Família do Engenheiro Bruno Gusmão Data: Sábado 28/6/2014 18:17:02
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Por Favor... Nos ajude a encontrar o Bruno Gusmão!!!
Família procura engenheiro civil desaparecido em Diamantina - Jovem, de 26 anos, que é natural de Montes Claros, teve o último contato com os parentes no domingo. Carro dele foi encontrado danificado na segunda-feira - João Henrique do Vale - Familiares de um engenheiro civil de Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, estão mobilizados para tentar encontrar o jovem de 26 anos. Bruno Souza Gusmão deixou a cidade natal e seguiu para Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, onde buscava contatos profissionais. Porém, desde domingo está desaparecido. O carro dele foi encontrado, batido, na Serra de Diamantina. A Polícia Civil investiga o caso. (...)

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Mensagem N°78228
De: Morador Data: Sábado 28/6/2014 17:20:02
Cidade: Montes Claros/MG

Conforme a mensagem 78197, de 24/6/14, "O susto é muito grande e pode provocar algum mal súbito em pessoas mais sensíveis, enfermos e idosos, por exemplo, com consequências imprevisíveis. Acredito que esses baderneiros deveriam ser identificados e impedidos de repetirem impunemente este tipo de crime. Prevenir é melhor do que remediar."
Às 16:00 hs de hoje, após a classificação do Brasil para as quartas de final da Copa do Mundo de futebol, novas explosões insuportáveis e extremamente abusivas, com 2 bombas que mais parecem canhões quando explodem, além dos foguetes. Por que vendem bombas tão fortes? Por que ninguém faz nada para impedir tamanha violência contra crianças, idosos e enfermos? O poder econômico dos fabricantes dessas bombas parece superar a lei e a justiça e incentiva a impunidade. Não há o mínimo respeito. É necessária uma investigação mais profunda desse tipo de crime que ocorre perto do Hospital Universitário, na Av. Cula Mangabeira, atingindo as regiões próximas (Vila Guilhermina, Santo Expedito e Cândida Câmara), para que seus autores e cúmplices sejam exemplarmente punidos. Já suportamos tanta poluição sonora por aqui, originadas em carros com sons muito potentes e que executam "músicas" de péssimo gosto. E o que ocorre por aqui deve estar acontecendo por toda a cidade de Montes Claros também.

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Mensagem N°78227
De: Isaias Caldeira Data: Sábado 28/6/2014 14:31:34
Cidade: Montes Claros-MG

Enfim, a carapuça se assenta.

Isaias caldeira

Poderia esperar mais um tempo para, de modo sequencial e mais substancioso, rebater insultos de um ignorante contra minha pessoa, mas como sabem, resposta tardia se assemelha aquele sujeito que, ao ouvir uma piada, somente dias depois ri. Uma coisa sei: nunca fui tolo e sei os riscos que enfrento. Como leitor do Eclesiástes, sei que não se deve manter contenda com loucos e pertubados, pois eles só acreditam no que amam. Mas não posso deixar sem resposta uma agressão, mesmo que partindo de um tipo menor, seja em caráter ou cultura. Tivessse este elemento lido um pouco em sua vida, além de gibis e letras de músicas populares que cita em seus textos,ou manuais do seu ofício, se ousasse ter mais conhecimento -afinal saber não dói e vacina para toda a vida contra a estupidez- teria ao menos deixado as generalizações de lado e apontado os fatos, de modo específico, como no meu texto eu fiz. Terá certamente a oportunidade de fazê-lo, pois já acionei o meu jurídico para que ele esclareça as acusações de prevaricação, tráfico de influência e corrupção, que assocou contra este signatário. Como já disse, se tivesse rabo preso eu não teria a ousadia de denunciar tais arbitrariedades perpetradas na região, onde este senhor, embora não seja da Justiça Estadual, tem sempre a primazia das prisões, em processos nesta Justiça. Há algo de podre no ar, e não é só o cheiro da estação de tratamento da Copasa em Montes Claros-MG. Não sou amigo de estelionatários e nunca permiti que infratores, de qualquer natureza, fizessem sala em meu gabinete. O Doutor sabe de quem falo. Vamos sinteticamente aos fatos.Apontei uma operação , a tal Conto do Vigário, cujo nome foi o delegado quem disse, onde 16 pessoas foram presas e somente 03 foram condenadas. 11 delas sequer foram denunciadas naquele processso. São fatos irrefutáveis, confirmados pelo STJ. Se foram denunciadas em outros processos, o que não sei, não implica na injustiça daquelas prisões. Se foram inocentadas naquela, é possível que sejam também em outras. Mas não as conheço e nem sei desses processos. Me atenho aos meus. Foram ouvidas pessoas no ãmbito da Polícia Federal, com presença de escrivão e promotores de ( in )justiças, sobre minha pessoa e sobre minhas relações pessoais.As cópias estão no Habeas Corpus que impetrei,onde tais promotores, no caso Impetrados, negaram intenção de me investigar, ao prestarem informações solicitadas pelo Judiciário. Acovardaram-se. São fatos. Não invento nada, ao contrário do caluniador, a quem, sem nominar em meu texto anterior, apodei de "Show Man", por uma questão de ética e respeito à instituição a qual ele pertence, mas que sinceramente não passaa de um " Bozo", com todo respeito aos que fazem da pantomima uma profissão. Digo mais, em resposta ao caluniador. Com base em um documento em que eu mesmo pedi ao TRE para me deslocar para São João da Ponte-MG, por ter sido advogado em Montes Claros e por não querer atrasar a prestação jurisdicional em processos de natureza eleitoral - pois alguém poderia alegar suspeição, que eu não aceitaria, foi deferida a permuta, sabiamente, pelos dirigentes daquela especializada. Valendo-se dessa permuta e com base no documento que eu, espontaneamente, fiz, lograram tais promotores uma decisão onde, por aquele meu excesso de virtude, foi deslocada competência para a 2ª Vara Criminal local de um processo nominado " Pombo Correio", remetendo-se os autos, com intuito, segundo a decisão, de preservar o Juiz. Até hoje, um ano depois, nada foi feito naquele processo. Estivesse comigo, já teria sido julgado, condenados ou absolvidos os réus. Da decisão caberia recurso ao tribunal. Esclareço, também, que nunca fumei charutos, até porque detesto o cheiro de tabaco. Mas invejo o gosto daqueles que se aprazem neste hábito ou vício. Tenho amigos empresários, políticos, garis, garçons e muita gente mais. Centenas, graças ao meu bom Deus. Bebo Wiskie, cachaça, cerveja, ou qualquer coisa que tenha alcóol, desde os 17 anos até esta provecta idade de 54 anos, sempre as minhas custas e sem excessos. Não me consta que isso desabone alguém.Não sou dos alcoólicos anônimos- que respeito- e nem fiz qualquer voto de abstinência. Não tenho outros vícios, somente o de amar meu semelhante e sofrer com as injustiças que pessoas más perpetram valendo-se de seus cargos e funções. O delegado não sabe o meu conceito com os presos locais e da região. Não sabe que prendi todos os líderes de facções criminosas da cidade, com medalha ofertada pelo Governador, a medalha Tiradentes, da gloriosa PMMG, com a maior produtividade em Minas Gerais.Não sabe do meu trabalho cotidiano no fórum, nesses 16 anos, sem nenhum processo ou sindicância contra minha pessoa.Não sabe porque perde seu tempo em ações midiáticas, que nem são da sua competência, mas da Polícia Judiciária do Estado de MInas Gerais, sempre escamoteada pelos acusadores e acólitos seu ,pois sabem que alí não se busca holofotes, mas a verdade dos fatos. Recebo quase 300 inquéritos por mês da Polícia Civil, com todas as suas dificuldades operacionais . Quantos inquéritos produz o delegado? Pergunte aos advogados, aos Defensores Públicos, aos Promotores que trabalharam e aos que trabalham comigo sobre minha atuação.Sem falsa modéstia, de todos ouvirá - meu Deus, devo dizê-lo!- que fui e sou o melhor com quem já trabalharam. É generosidade deles, sei,mas nenhum deles me deve nada, ao não a alegria de me proporcionarem convívio tão profícuo e respeitoso. Do doutor delegado, parece-me que seus colegas não dizem coisas assim. Por fim, para não me alongar, gastando meu tempero com carne podre, espero que o delegado tenha as provas contra a minha pessoa dos crimes que me acusou. Já me preparo para, enfim, quitar o meu carro de consórcio e comprar um apartamento, deixando de vez o aluguel de R$1.200,00, que me custa tanto pagar todo início do mês. Minhas filhas, papai vai dar a vocês aquela viagem à Disney!

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Mensagem N°78226
De: O Tempo Data: Sábado 28/6/2014 13:55:00
Cidade: Belo Horizonte

Um morre e outro é preso em explosão de caixa eletrônico fracassada - Crime aconteceu em Lagoa dos Patos; suspeito morreu durante troca de tiros com a Polícia Militar; compartimento que abriga dinheiro não foi aberto com a explosão - Fernanda Viegas - Uma explosão de caixa eletrônico fracassada, durante a madrugada desta sexta-feira (27), terminou com um suspeito morto e um preso, em Lagoa dos Patos, no Norte de Minas. Outros três, que teriam participado da ação, conseguiram fugir. Nenhuma quantia de dinheiro foi levada.
De acordo com a Polícia Militar, a explosão foi ouvida do quartel policial, por volta das 3h15. Com o barulho, os militares foram à rua Coronel Aristides Batista, no centro da cidade, e viram quatro suspeitos fugindo das proximidades do caixa eletrônico do Bradesco, em duas motos. Um quinto homem, em um Siena, dava cobertura para a ação.
A PM começou a perseguição e houve troca de tiros. Um dos suspeitos, Bruno Ramos Rodrigues, 18, foi atingido e morreu. Mais tarde, um segundo envolvido foi detido na BR-365. Os demais fugiram por um matagal e continuam a ser rastreados.
O grupo não conseguiu furtar o dinheiro, já que o compartimento onde as notas são armazenadas no equipamento não foi aberto com a explosão. A detonação de explosivos fez com que o teto do local cedesse.

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Mensagem N°78225
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 28/6/2014 09:32:36
Cidade: Montes Claros

O CONTO DO VIGÁRIO E A TOGA LENIENTE

* Marcelo Eduardo Freitas

Antes, esclarecer é preciso, as manifestações aqui alinhavadas resultam da consequência lógica do direito à livre expressão do pensamento, representando, pois, a mais poderosa garantia de proteção, não só ao pensamento e às ideias com os quais concordamos, mas traduzindo, de modo muito especial, amparo significativo e real aos pensamentos e às ideias que rechaçamos. Nas palavras de Celso de Mello, Ministro do Supremo Tribunal Federal, é preciso "garantir não apenas o direito daqueles que pensam como nós, mas proteger igualmente o direito dos que sustentam ideias que odiamos, abominamos e até mesmo repudiamos".
Assim, não é por demais iniciar este artigo citando Martin Luther King: "O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons". Passemos, pois, adiante.
Em Criminologia, fala-se em "seletividade" do sistema penal, no sentido de reprodução das injustiças do aparato social, de modo que a criminalização primária (leis) e especialmente a criminalização secundária (aplicação da lei pelos operadores do Direito) recaem sobre as pessoas segundo sua classe e posição social. Em bom português, seletividade penal significa restringir a aplicação da lei criminal a pretos, pobres e prostitutas. É este o bezerro de ouro venerado pela toga leniente. São eles os verdadeiros "Torquemadas", que, diuturnamente, mandam aos "cadafalsos", sem dó nem piedade, os desamparados e miseráveis, premidos pelas circunstâncias ao cometimento de pequenos furtos e roubos, dentre outros crimes dos pobres; ao mesmo tempo, tratam com extrema brandura e subserviência os ricos e abastados, criminosos do colarinho branco que arrogantemente surrupiam milhões dos hospitais, das escolas, das obras essenciais à população, cometendo genocídio contra milhões de brasileiros. Soa-lhes absurdo misturar numa cela com "marginais" (isto é, ladrões de galinha e similares) os poderosos que destroem o futuro de toda uma nação, os "marginais do poder"` segundo a Suprema Corte.
Os representantes da toga leniente, entusiastas da odiosa seletividade penal, não raro são inveterados adeptos de outro tipo de seletividade baseada na dicotomia "amigo-inimigo". Quando amigos (ou parentes) são presos e/ou processados, a toga leniente descabela-se, histericamente, busca agir nos bastidores para convencer (ou pressionar) seus pares em prol de seus próximos, e, quando nada parece adiantar, critica publicamente seus colegas de Magistratura nos jornais e blogs, violando frontalmente a Lei da Magistratura Nacional. Chegam mesmo a inventar que eles próprios foram ilegalmente investigados para, manipulando sua entidade de classe, anular investigações realizadas contra seus protegidos - sem sucesso, claro. Se os processos dos amigos íntimos (não por acaso, ricos e poderosos) estão sob sua alçada, a toga leniente insiste em julgá-los a todo custo, a despeito de abundantes provas e evidências de notória suspeição, sendo mesmo necessário provocar os tribunais para, à força, retirá-los do caso. Ainda assim, não se dão por vencidos, ocultando processos em seus escaninhos por meses a fio, contra decisão superior, quiçá à espera da prescrição. Por estranha coincidência, a toga leniente logra obter todo tipo de favor dos detentores do poder político e econômico, inclusive cargos de confiança aos seus nepotes, nas várias comarcas onde exercem a magistratura, eventual ou permanentemente. Tudo muda de figura quando os inimigos da toga leniente são presos ou processados. Agora, o trabalho de bastidores é para difamar seus desafetos e prejudicá-los tanto quanto possível, não importando se certos ou errados.
"Diga-me com quem andas, e eu te direi quem és", reza o ditado popular. De bar em bar, entre goles de uísque e as baforadas de charutos, a toga leniente regozijou-se, por vezes, na inveterada companhia de bicheiros (a quem já rendeu loas em manifestações públicas), políticos condenados pela Justiça (1ª e 2ª instâncias) e enquadrados na Lei da Ficha Limpa, empresários processados, enfim, quase um Código Penal ao vivo e em cores. A toga leniente também busca aliados de ocasião, conluiando-se com pessoas acusadas por gravíssimos crimes, a elas se irmanando pela sede de vingança e aniquilação dos inimigos comuns. Alguém em sã consciência imaginaria que um Juiz Criminal viesse a se aliar a um Deputado Federal de outra região, réu em ações penais em trâmite no Supremo Tribunal Federal, por delitos que teriam causado um dano ao patrimônio do povo de cerca de duzentos milhões de reais, apenas para levantar factoides contra um Promotor de Justiça tido por ambos como desafeto? Não sejais incrédulos, homens de pouca fé.
Felizmente, a toga leniente é uma espécie em extinção, atavismo de um tempo em que as instituições e os poderes constituídos viviam de conchavos e troca de favores, e a Justiça local ainda era movida a churrascos e peixadas. A cada dia, os novos Juízes - e os velhos Juízes que se renovam a cada dia - dão mostras de que a magistratura brasileira amadureceu, desvencilhando-se da roupagem de Justiça de classes e de castas, para se tornar cada vez mais democrática, justa e igualitária. Sim, acreditamos no Poder Judiciário de nosso país! Como nunca, não obstante a existência de julgadores não tão imparciais e aptos à difícil missão de julgar, em terra, seus semelhantes.
Por fim, caros leitores, "conto do vigário" é uma expressão popular que significa uma história elaborada com o objetivo de enganar alguém. Por exemplo, um artigo de pretenso jurisconsulto, escrito para o público leigo, contendo inverdades capazes de ludibriá-lo, tais como: atribuir à Polícia Federal uma operação exclusiva do Ministério Público; afirmar que 16 pessoas foram presas e só cinco, as denunciadas, quando na realidade foram oferecidas diversas denúncias e ações de improbidade contra praticamente todos os investigados, muitas delas ainda em andamento; insinuar que as prisões contra corruptos contumazes são obras da Polícia Federal e do Ministério Público, quando se sabe que só os Juízes podem mandar prender um cidadão, e somente em decisões devidamente fundamentadas. Em conclusão, não poderia usar outras palavras senão as de D`Aguesseau: "Um dos perigos que o juiz deve evitar é revelar-se demasiadamente magistrado fora de suas funções e não o ser suficientemente no exercício delas". (*) Delegado de Polícia Federal

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Mensagem N°78224
De: O Tempo Data: Sexta 27/6/2014 08:47:42
Cidade: Montes Claros

Mulher leva tiro no peito ao sair de culto evangélico em Montes Claros - Três atiradores, que são adolescentes, corriam atrás de outras pessoas; um dos suspeitos de 17 anos foi localizado através de uma conta no Facebook - Carolina Caetano - Uma jovem de 22 anos ficou ferida após ser vítima de bala perdida, na noite dessa quinta-feira (26), em Montes Claros, no Norte de Minas. Ela levou um tiro no peito ao sair de um culto evangélico. Dois adolescentes foram apreendidos.
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o caso aconteceu na rua João Ferreira, no bairro Alto da Boa Vista. Populares contaram aos militares que três menores estavam na via correndo atrás de outras pessoas. Todos os suspeitos estavam armados e um dos disparos atingiu a vítima.
A jovem foi socorrida e encaminhada à Santa Casa da cidade. A reportagem de O TEMPO entrou em contato com o hospital, mas foi informada que estado de saúde de paciente não é passado por telefone.
Após o crime, os policiais conseguiram localizar no chão nove cápsulas deflagradas de calibre 380 e um celular. Pelo aparelho foi possível encontrar a conta do Facebook do menor de 17 anos. Ele e o amigo de 15 foram detidos. Já o terceiro suspeito foi identificado, mas não foi localizado.
A dupla, que já tinha envolvimento com o mundo do crime, foi levada para a Delegacia de Plantão de Montes Claros.
***
Polícia Militar - 27/06/14 - 08:47 - Policiais Militares compareceram ontem, 26, por volta das 21h, na Rua João Ferreira, Bairro Alto da Boa Vista, nesta cidade, onde, segundo a vitima, quando saia de um culto evangélico foi alvejada por um disparo de arma de fogo, no peito; segundo testemunhas 03 (três) indivíduos armados com arma de fogo, corriam atrás de outras pessoas, efetuando disparos, momento que a vitima foi atingida. Equipe do SAMU compareceu ao local, prestou os primeiros socorros e conduziu a vítima ao HPS, onde ficou sob cuidados médicos. Nas proximidades foram encontradas 09 (nove) cápsulas deflagradas calibre .380 e 01 (um) aparelho celular. De posse das informações, durante rastreamento, foram localizados 02 (dois) menores em conflito com a lei, 17 e 15 anos, ambos possuem passagens pelos meios policiais, os quais confessaram a participação na ação delituosa, além de informar a participação de um outro menor, 17 anos, que não foi localizado. Os menores foram apreendidos e conduzidos a Depol, juntamente com 01 (um) revólver calibre .32; 05 (cinco) munições intactas do mesmo calibre; 9 (nove) cápsulas calibre .380, e 03 (três) aparelhos celular apreendidos.

***

No dia 14 de maio:

Ketley Dayana Ribeiro Caracas - Data: Qua 14/5/2014 23:15:51 - E-mail: [email protected]
Mulher assasinada no bairro Vila telma As:21:00Hs dia 14/05/14 Ainda ela esta com a biblia nas maos e estava voutando da igreja

Polícia Militar - Policiais Militares compareceram ontem, 14, por volta das 21h25min, na Travessa Paulino Silva Maia, Bairro Vila Telma, onde, segundo informações dois indivíduos, numa motocicleta, cor branca, sem placa, foram vistos transitando pelas ruas do bairro; que em dado momento, ao avistarem outros dois indivíduos, supostas vítimas, atiraram na direção destes, os quais saíram correndo, contudo foram seguidos pelos indivíduos que continuaram atirando; na altura do nº 115, atingiram a vítima T. J. Q., que transitava a pé pelo local, alvejando-a com um disparo, causando uma perfuração no mamilo esquerdo, vindo esta a cair ao solo, momento que os indivíduos evadiram. Equipe do SAMU compareceu ao local onde constataram o óbito. Perícia compareceu ao local e após os trabalhos de praxe encaminhou o corpo ao IML. Os indivíduos, supostas vítimas, não souberam informar a motivação do crime. A Polícia Militar, em rastreamento, busca mais informações que possam levar a localização e prisão dos indivíduos.
***
Fernanda - Data: Sex 16/5/2014 09:49:55 - "Mulher assasinada no bairro Vila telma As:21:00Hs dia 14/05/14 Ainda ela esta com a biblia nas maos e estava voutando da igreja"
Explicado mais este triste caso. Terezinha de Jesus Queiroz, de 57 anos, dona de casa, saía de uma igreja evangélica da Vila Telma, nesta violenta cidade de Montes Claros, violenta como as demais outras. Levava uma criança em sua companhia.Os dois homens - da moto branca, armados, andavam por ali procurando por dois inimigos, que foram vistos. Atiraram contra eles. Acertaram no peito, na altura do coração, da dona de casa que voltava da Igreja, empunhando sua Bíblia. Era pouco mais de 9 horas da noite da quarta-feira 14 de maio, noite de intensa lua cheia. Mais uma vez estamos desolados. Fomos desarmados, todos; não podemos sequer nos defender, defender nossas famílias, enquanto criminosos vulgares andam armados e atiram pelas ruas, matando mães que voltam da igreja. Até quando os inocentes vamos morrer, inteiramente desamparados?

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Mensagem N°78223
De: Polícia Militar Data: Sexta 27/6/2014 15:35:33
Cidade: Montes Claros

Em andamento ocorrência de destaque havida em Varzelândia. Trata-se de um roubo à mão armada consumado a estabelecimento bancário, ocorrido por volta das 12h15min, quando dois homens chegaram até a agência, sendo que um deles adentrou e, ostentando uma arma de fogo, foi até o gerente, anunciou o roubo e subtraiu a quantia aproximada de R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais em dinheiro) evadindo logo em seguida. O rastreamento está sendo feito e foi intensificado na busca pela prisão dos responsáveis por esse crime.

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Mensagem N°78222
De: Lucas Data: Sexta 27/6/2014 12:50:21
Cidade: M. Claros

Tomei conhecimento de duas novidades ligadas ao aeroporto de M. Claros: 1) Dentro de um mês, o estacionamento terá espaço para mais 204 veículos; 2) em 2010, o aeroporto recebeu 120 mil passageiros - em 2014 são esperados 370 mil passageiros

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Mensagem N°78221
De: Alberto Sena Data: Sexta 27/6/2014 11:56:05
Cidade: Grão Mogol

Augusto Ruschi viveu em Grão Mogol

Alberto Sena

Grão Mogol, a Cidade Diamante transpira história por todos os poros. Desde meados do século 18, quando o brilho diamantífero fez nascer cidade nas dobras do Maciço do Espinhaço, Grão Mogol se impregna de história. Em linguagem garimpeira, basta levar o carumbé pra beira do rio e recolher entre o cascalho uma história atrás da outra.
Acabo de recolher uma no meu carumbé que talvez poucos grãomogolenses saibam: o naturalista Augusto Ruschi, famoso no mundo científico, viveu uma temporada em Grão Mogol. Quem conhece a fama dele compreende, Ruschi era um Pelé do meio ambiente, estudioso de beija-flores.
Quem garante ser testemunha da presença do naturalista em Grão Mogol, onde ele instalou um viveiro de beija-flores na outra margem do Ribeirão do Inferno, atrás da Casa da Cultura, é o garimpeiro Herbert Alves do Nascimento.
Herbert tinha 9 anos de idade e como quase toda criança daquela época, vivia com estilingue pendurado no pescoço. Não podia ver passarinho que caçava.
Um dia Herbert se encontrava próximo ao viveiro, depois de abater uns cinco beija-flores, quando foi advertido pelo próprio Ruschi, em carne e osso.
_ Não faça isso não, menino – teria dito ele a Herbert, hoje com 60 anos de idade, garimpeiro de profissão.
O menino ficou assustado e a pessoa que acompanhava Ruschi disse logo:
_ Não bata no menino, não.
Ao que Ruschi teria dito:
_ Não vou bater, mas ele precisa entender, estamos preservando esses bichinhos para que possam existir no futuro.
Herbert não sabia quem era o homem que lhe falava com tanta autoridade. Simplesmente tratou de ir embora. Muito tempo depois, já adolescente, em 1972, quando circulou a nota de 500 cruzados novos, cuja estampa mostrava a figura de Ruschi, Herbert logo reconheceu ter sido advertido por um homem importante, conhecido em várias partes do mundo pelo seu belíssimo trabalho em defesa dos beija-flores.
Ainda hoje o garimpeiro se lembra da cena e se sente orgulhoso por isso. Mas poucas pessoas sabem que Ruschi viveu em Grão Mogol. Gentil Esteves Oliveira, proprietário da Drogaria Nossa Senhora Aparecida, na Rua Cristiano Rello, confirma a presença de Ruschi em Grão Mogol, embora nunca tivesse conversado com o naturalista, mas lembra de tê-lo visto na cidade.
Pelo que Herbert apurou depois, inclusive com pessoas já falecidas, Ruschi não fazia o menor esforço para mostrar quem era. A intenção dele, em Grão Mogol, foi simplesmente estudar os beija-flores e mais nada. Queria viver anonimamente. E conseguiu.
Segundo disse o garimpeiro, o naturalista famoso se hospedava numa casa de pedras na Rua Hilário Marinho. O único legado dele para Grão Mogol foi uma fotografia em que ele está sentado numa das pedras do Ribeirão do Inferno, próximo da cachoeira.
O naturalista morreu aos 72 anos, em 1986, no Hospital São José, em Vitória (ES), onde esteve internado devido a complicações gastroenterológicas agravadas por insuficiência hepática. A causa da morte foi diagnosticada como cirrose hepática.
Ruschi submeteu-se a um ritual indígena destinado a curá-lo do veneno de um sapo de espécie dendrobata, que o teria atingido no Amapá. Após o ritual, ele se disse curado dos males do veneno, mas trataria de seus problemas de fígado e estômago pela alopatia.
Atuante defensor do meio ambiente, Ruschi se envolveu em várias disputas públicas com empresas e autoridades pela preservação ambiental. Uma delas foi com o governador do Espírito Santo, Élcio Álvares, em 1977, a respeito da instalação de uma fábrica de palmito na Reserva Biológica de Santa Lúcia.
Pioneiro no combate ao desmatamento da Amazônia, ele antecipou os efeitos maléficos do reflorestamento com espécies exóticas e do uso de agrotóxicos, entre outros problemas ambientais contemporâneos.
Ruschi contribuiu para o ambientalismo e para as ciências. Ele publicou mais de 400 artigos e mais de 20 livros científicos. Foi consagrado pelo respeito entre os estudiosos de sua época e por homenagens recebidas em vida e postumamente.
Em 1994, uma lei federal concedeu-lhe o título de “Patrono da Ecologia” no Brasil.

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Mensagem N°78220
De: Estado de Minas Data: Sexta 27/6/2014 09:05:43
Cidade: Belo Horizonte

Goleiro Bruno recebe primeira visita dos advogados na cadeia no Norte de Minas - Luiz Ribeiro - O goleiro Bruno Fernandes recebeu nesta quinta-feira, a primeira visita dos seus advogados Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, no Norte de Minas. Preso desde julho de 2010 e condenado a 22 anos e três meses de reclusão pela morte da ex-amante Eliza Samúdio, ele foi transferido na última sexta-feira (20) da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana, para a unidade no Norte de Minas. De acordo com os advogados, Bruno está satisfeito na nova “casa” e com a transferência, está mais esperançoso de que vai conseguir o retorno aos gramados.
“O pleito dele é voltar a jogar futebol e também “voltar” na Seleção Brasileira”, afirmou o advogado Francisco Simim, um dos defensores de Bruno, que, já foi convocado para a Seleção Brasileira sub-20.
A mudança para o Norte de Minas faz parte da estratégia da defesa para que o ex-goleiro consiga autorização da Justiça para voltar aos campos. Em 28 de fevereiro deste ano, Bruno assinou um contrato com o Montes Claros Futebol Clube, equipe da segunda divisão do futebol mineiro. Ontem, o presidente do Montes Claros FC, Ville Mocelin, acompanhou os advogados na viagem Penitenciária de Francisco Sá (distante 60 quilômetros de Montes Claros). Mas, Vile ficou de fora da unidade e não viu o seu “contratado”, já que o goleiro, cumprindo uma norma padrão, vai permanecer em observação em pavilhão isolado durante 10 dias após a transferência. Nesse período o detento só pode receber visitas dos seus advogados.
Francisco Simim informou que nos próximos dias, assim que documentação do detento for encaminhada para a Comarca de Francisco Sá, a defesa vai entrar com um pedido de autorização para que Bruno possa sair durante o dia treinar no Montes Claros FC. Segundo especialistas, como está preso em regime fechado, o ex-atleta só poderia sair da cadeia para trabalhar a partir de 2019. Mas, os advogados sustentam que existe uma brecha na lei que permite o trabalho externo até mesmo para detentos que cumprem pena no regime fechado.
Simim disse que Bruno está “tão esperançoso” de que vai conseguir autorização para voltar aos gramados,que sonha mesmo em “disputar a próxima Copa do Mundo”. Ele também disse que já existem equipes interessadas em pagar a multa rescisória do contrato com o Montes Claros, no valor de R$ 2,8 milhões, para contarem Bruno quando ele for autorizado a voltar a jogar, mas alegou que não pode revelar nomes.
O advogado confirmou que nos próximos dias, vai entrar com um pedido de realização de exame de DNA para investigar se o seu cliente é mesmo o pai do filho de Eliza Samudio, Bruninho – hoje, o menino está com quatro anos.
Tiago Lenoir, outro advogado de Bruno, disse que o ex-goleiro elogiou a comida e o “tratamento adequado” que está recebendo na prisão em Francisco Sá. Também garantiu que o ex-goleiro “não tem nenhuma diferenciação” dos outros detentos da unidade de segurança máxima, que conta com cerca de 325 presos em celas individuais. Lenoir garantiu que Bruno não fez nenhuma reclamação das condições de isolamento da penitenciária, onde não é captado sinal de TV e também não sinal de telefonia celular. Para chegar até o local, distante 16 quilômetros da área urbana, é preciso percorrer 10 quilômetros de estrada de terra. Ainda segundo Leonir, o ex-goleiro ocupa a maior parte do tempo com a leitura da bíblia. “A bíblia foi a única coisa que o Bruno levou da Penitenciaria Nelson Hungria para Francisco Sá. Hoje, ele tem uma vida muito dedicada a Deus”, afirmou.

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Mensagem N°78219
De: Fagundes Data: Quinta 26/6/2014 22:15
Cidade: M. Claros

Segunda-feira em M. Claros, após a vitória do Brasil, a noite foi traumática. Num local com histórico desprimoroso, nos fundos do maior hospital, a polícia interveio para cumprir as leis e fazer cessar barulho, alvo de repetidas reclamações da vizinhança, há bastante tempo, anos. Houve confronto em função de alegada desobediência a autoridade legalmente constituída. Um policial se excedeu, e o resto é conhecido de todos.
Envio a notícia abaixo.
Por ela se saberá que, se aqui tivéssemos o costume de cumprir as leis, se os poderes públicos corretamente assumissem o seu papel, nada do que aconteceu teria acontecido. Na Alemanha, como se verá, as leis não ficam a critério indevido de autoridades, que escolhem se as cumprem ou não, o que é o detestável arbítrio.
Na cultíssima, civilizada Alemanha, um tribunal proibiu a comemoração de gols, em locais abertos, depois das 22 horas. Quer comemorar com gritos, acima do que as leis autorizam, que o faça dentro de casa, com janelas e portas fechadas, e não no ouvido dos outros.
Aqui, pobres de nós, temos os execráveis carros usinas de som, as boates e barzinhos sem proteção acústica interna, que violam abertamente todas as leis, em qualquer tempo, escancaradamente, aos olhos e ouvidos de todos. Foram eles, os abomináveis carros usinas de som, a causa primária do que aconteceu em M. Claros, segunda-feira, muito lamentavelmente.

Veja a notícia que acaba de chegar da civilizada Alemanha: "Um tribunal do distrito de Neukölln, em Berlim, na Alemanha, proibiu nesta quinta-feira, após uma briga de vizinhos, a comemoração dos gols da seleção alemã com berros depois das 22h (horário local) em locais abertos. Segundo o comunicado do tribunal, só é permitido aos torcedores cantar, fazer barulho ou gritar dentro de ambientes com as janelas e portas fechadas.A medida tem validade até o dia 14 de julho – a Copa termina no dia anterior – e quem desrespeitar a ordem pode desembolsar multa de até 25.000 euros (pouco mais de 75.000 reais)".

(Escrevo isto por volta das 22h10m, quando boa parte da cidade é alcançada pelo som abusivo de uma banda, que vem dos lados da Unimontes. Se a nossa universidade pública se põe acima das leis, e não é a primeira vez, o que mais esperar?)

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Mensagem N°78218
De: MARIA NAILDE RAMALHO Data: Quinta 26/6/2014 14:13:02
Cidade: Diamantina/Mi

Autoridades, informem ao laboratório sismológico de Brasilia/UNB que Vila Atlântida, Jardim Panorama e Bela Paisagem não são municípios e sim, bairros de Montes Claros.

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Mensagem N°78216
De: Manoel Hygino Data: Quinta 26/6/2014 09:58:37
Cidade: Belo Horizonte

Nossos grandes desafios

Manoel Hygino - Hoje em Dia

Li, há muito tempo, a respeito da matança de jovens no Brasil. O que aqui acontece é inominável, um genocídio, uma guerra permanente não declarada que a ninguém faz bem. O assunto é imensamente exposto e discutido por todos os meios, lugares e pessoas, mas se perde no palavrório, em que os jornalistas somos envolvidos obrigatoriamente. Nem teríamos como evitar participar, porque é de cada um e de todos.
O caso dos moços deste país com menos de dezenove anos merece consideração à parte, porque é exatamente o período em que o cidadão deveria estar começando ou já trabalhando, produzindo. Não é o que acontece: três adolescentes em cada grupo de mil morrem no país antes de alcançar essa idade, conforme dados do Índice de Homicídios na Adolescência.
A taxa cresceu 14% apenas de 2009 a 2010. A previsão, se não houver queda nos próximos anos, é de que 36.735 jovens de 12 a 18 anos sejam executados, possivelmente por arma de fogo até 2016, na maioria negra. Calculado pela Universidade do Rio de Janeiro, o índice passou de 2.61 mortes por grupo de mil jovens para 2,98.
São dados referentes a municípios com mais de 100 mil habitantes, divulgados pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e pelo UNICEF, em dezembro de 2012. De lá para cá, não acredito que os percentuais tenham decrescido, a considerar o noticiário da Imprensa.
O homicídio é indicado, entre nós, como principal causa de morte dos adolescentes e equivale a 45,2% do total de óbitos nessa faixa etária. Na população geral, as mortes por homicídios representam 5,1% dos casos.
Sem dados à mão, posso admitir que a situação, nos municípios com maior população, é muito mais grave, em grande parte atuando como fator de criminalidade o uso de crack e drogas, inclusive álcool. Envolvem-se nesses contextos os jovens que não trabalham, embora tanto se divulgue sobre a falta de brasileiros para o mercado produtivo. Enquetes divulgadas por jornais mostraram, há algum tempo, que os adolescentes na idade em questão não querem trabalhar ou estudar, com omissão perniciosa dos pais.
Para onde estamos indo? Quando isso cessaria?
Essas observações se repetem, mas soluções não há, ou pelo menos não houve, embora especialistas existiam operando por aí com numerosas propostas e sem respostas significativas. É algo profundamente triste, porque se percebe que os jovens pensam fundamentalmente em ser atletas ou artistas, para ganhar fábulas em dinheiro, ou ingressar no serviço público, considerado dos mais precários do planeta, embora mais seguro e bem rentável.
Há, deste modo, muitas frentes a atuar, antes que o mal se torne sem remédio. E sem remédio, seria o caos, não interessa a quem quer que seja e à nação, abençoada por Deus, mas esquecida pelos cidadãos, desestimulados pro motivos perfeitamente sabidos e consabidos.
Se os mais moços não querem estudar e trabalhar, se o número dos mais velhos é crescente, temos um desafio de consequências inimagináveis. Conhece-se que o sistema previdenciário já enfrenta desafios, que se agravarão nas próximas décadas, segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento e entidades e agências de pesquisas dignas de confiança. Para o BID, a população de idosos quadruplicará em menos de quarenta anos. Para um técnico, este é o momento de pensar em novas políticas para evitar um futuro mais doloroso. Atualmente, o Brasil já gasta mais de 14% da produção total do PIB, com seguridade social. E depois? Muita morte violenta, gente sem trabalhar, milhares de mutilados pelo trânsito e viciados em drogas e idosos em ascendência numérica. Onde vamos parar?

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Mensagem N°78215
De: Estado de Minas Data: Quinta 26/6/2014 09:29:02
Cidade: Belo Horizonte

Família procura engenheiro civil desaparecido em Diamantina - Jovem, de 26 anos, que é natural de Montes Claros, teve o último contato com os parentes no domingo. Carro dele foi encontrado danificado na segunda-feira - João Henrique do Vale - Familiares de um engenheiro civil de Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, estão mobilizados para tentar encontrar o jovem de 26 anos. Bruno Souza Gusmão deixou a cidade natal e seguiu para Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, onde buscava contatos profissionais. Porém, desde domingo está desaparecido. O carro dele foi encontrado, batido, na Serra de Diamantina. A Polícia Civil investiga o caso.
A angústia é vivida pela mãe de Bruno, Neide Eliane Souza Gusmão, de 48 anos. Ela foi para Diamantina na segunda-feira para tentar alguma pista sobre o filho. Segundo ela, o jovem foi para a cidade para procurar contatos na área de trabalho. “Ele já tinha ido a Diamantina no carnaval, mas desta vez foi por questões de trabalho. Eu conseguir falar com Bruno no domingo. Uma amiga dele, da cidade, iria encontrá-lo as 20h, mas os dois também perderam contato as 18h”, explica.
O jovem ficou de retornar na segunda-feira, mas não voltou para casa. Por isso, a família entrou em contato com a amiga dele na cidade que acionou a PM. “Ontem a tarde, (segunda-feira), o carro dele, um gol, foi encontrado na Serra de Diamantina no caminho para Gouvêa. Mas, nada do meu filho”, contou Neide Eliane.
De acordo com a mulher, no domingo Bruno foi até Gouvêa e tentou fazer um boletim de ocorrência em um Batalhão da PM por ameaça. “Não sei se o policial estranhou o fato dele estar muito nervoso”, disse. Ela não soube dizer quem estaria ameaçando o filho dela e nem o motivo. “Ele é um menino tranquilo, muito trabalhador, sempre estudou. Quando terminou a faculdade já começou a trabalhar na área. Há dois meses desligou da empresa e estava trabalhando em pequenos projetos particulares”, revelou.
O caso é investigado pelo delegado Henrique Almeida Nélio Franco, de Diamantina. Segundo a Polícia Civil, desde a manhã desta quarta-feira, uma equipe da delegacia está nas ruas para tentar encontrar pistas do jovem. “Já entrevistamos as últimas pessoas que tiveram contatos com ele. Também refazemos os últimos passos para tentar buscar onde ele estava”, explicou o delegado.
Quem tiver informações sobre o paredeiro do engenheiro pode entrar em contato nos telefones (38) 9219-6630, (38) 9118-2681e (38) 9174-1300.

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Mensagem N°78214
De: valter josé Vieira Data: Quarta 25/6/2014 19:46:58
Cidade: Santos / SP  País: Brasil

A busca de eficiência energética As lâmpadas incandescentes,inventadas por Thomas Alva Edison em 1 879, estão com os dias contados.Substituídas inicialmente pelas fluorescentes e agora pelas LED .Portaria interministerial de número 1007, publicada em 2010 , consta que a partir de 1º de julho próximo , as incandescentes de 60W , não serão mais produzidas, nem importadas.As de 100 w e 150 w,já não existem mais.Todavia as existentes em estoque , poderão até junho de 2 015 serem comercializadas.O motivo é a eficiência energética.As incandescentes consomem 95% de energia para gerar apenas 5% de luz.As fluorescentes gastam 15% de energia e produzem 85% de luz .As de LED , gastam 10% e produzem 90% de luz.É a busca da lei de menor esforço,de melhor desempenho e de menor consumo. Eng. Valter José Vieira 25/06/2 014

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Mensagem N°78213
De: Observador Data: Quarta 25/6/2014 19:16:32
Cidade: Montes Claros/MG

Dados extraídos do site do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília indicam tremor de intensidade 3,4 graus Richter, às 17h21m de ontem, 24/6/2014, em Montes Claros, conforme transcrito abaixo:
Informações:
Data: 24 de Junho de 2014
Hora Local: 17:21:00 (Hora de Brasília)
Localização epicentral: Lat. -16,76o, Long - 43,78o
Epicentro: proximidades de Montes Claros – MG
Magnitude: 3,4 mR
Intensidade: III (Escala Mercalli Modificada)
Em 24 de Junho de 2014, à 17h 21min, horário de Brasília, foi registrado pelo Observatório Sismológico de Brasília um tremor de terra com magnitude 3,4 mR nas proximidades de Montes Claros MG, com localização preliminar Latitude -16,76o e Longitude 43,78o. A intensidade do evento foi estimada de III na escala de Mercalli Modificada. Obtivemos relatos que o tremor foi sentido nos municípios de Vila Atlântida, Jardim Panorama e Bela Paisagem.
Equipe:
Chefe Mônica Giannocaro Von Huelsen
Analista Iago Guilherme dos Santos

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Mensagem N°78212
De: Polícia Militar Data: Quarta 25/6/2014 17:18:05
Cidade: Montes Claros

Relativo à ocorrência registrada no último dia 23, por volta das 21h22min, na Av. Dep. Esteves Rodrigues, Centro, nesta cidade, após o jogo da seleção brasileira, onde se aglomeraram cerca de 500 (quinhentas) pessoas, próximo a um posto de combustíveis, quando algumas delas faziam uso de som alto, perturbando o sossego alheio, havendo necessidade da intervenção da Polícia Militar, o Comando da 11ª Região da Polícia Militar esclarece que: Em face do vídeo apresentado nas redes sociais e que diz respeito à atuação de um policial militar no local do fato, o Comando Regional determinou, de ofício, a instauração de um Inquérito Policial Militar, visando apurar o ocorrido. É conveniente esclarecer, ainda, que as diligências da presente apuração já se iniciaram com as audições dos militares envolvidos na ação. O policial militar envolvido diretamente na cena do vídeo encontra-se afastado da atividade operacional até o término da apuração, quando serão conhecidas as demais providências em relação ao caso.A Polícia Militar reafirma o seu compromisso institucional de trabalhar em respeito aos Direitos Humanos e Garantias Individuais, pautando sua ação dentro dos princípios da ética, da legalidade e da transparência.

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Mensagem N°78211
De: Elder vieira dos santos Data: Quarta 25/6/2014 15:48:12
Cidade: Montes claros-MG  País: Brasil

Li neste site sobre o esquecido São João,mas graças à DEUS tive o prazer novamente de participar do SÃO JOÃO na roça,na comunidade próximo á BRASILINHA tipico, com tudo que tem direito, fogueira acesa às 18:00 horas em ponto,aí a queima de fogos,costela com mandioca,canjica,farofa de carne,etc,e a companhia de pessoas simples que mesmo com as dificuldades na roça mantém viva esta tradição tão bonita de fé.No outro dia de SÃO JOÃO às 05:00horas da manhã os moradores levantam e colocam cinzas em volta das casas para proteção,enfim fico esperando se DEUS permitir poder compartilhar de novo deste momento.

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Mensagem N°78210
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Quarta 25/6/2014 10:12:04
Cidade: Montes Claros-MG

(...) Mas não podemos deixar “apodrecer” nossa crença em um futuro melhor. Esse “apodrecimento da esperança” impede que a vida se engrandeça e remete milhões de homens e mulheres ao terreno da conformidade, da subserviência e da insignificância em relação à possibilidade de construir uma realidade que seja diferente da que hoje enfrentamos. Ela está aí, bem diante dos nossos olhos e de nossas opções. Façamos, pois, as escolhas certas. Independente de sermos ou não campeões da Copa do mundo de 2014, um Brasil melhor pode ser construído.
Nas palavras de Elcio Soares e de sua inspiradora canção “Juízo Final” encontro razão para concluir: “O sol há de brilhar mais uma vez./A luz há de chegar aos corações./Do mal será queimada a semente./O amor será eterno novamente./É o Juízo Final, a história do bem e do mal./Quero ter olhos pra ver/a maldade desaparecer”. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°78207
De: Isaias Caldeira Data: Quarta 25/6/2014 09:31:51
Cidade: Montes Claros-MG

Um Conto do Vigário.

Isaias Caldeira

Depois de ser preso temporariamente ou preventivamente, apresentado nos noticiários de tvs e jornais como ladrão de dinheiro público e integrante de uma sofisticada organização criminosa, mesmo consciente de sua inocência, veja-se entrando em sua casa, onde o esperam a esposa amada, filhos, parentes e amigos. Como você olharia nos olhos deles? Após amargar dias em cadeias ou presídios, junto à marginais de toda a espécie, sofrendo o escárnio da sociedade, condenado sem o devido processo legal, destruído moralmente pela sentença precipitada diante dos meios de comunicação, em geral sedentos de notícias que elevem suas vendas ou audiências, como você se sentiria? E as vidas de seus familiares, especialmente dos filhos, nas escolas e na comunidade onde vivem, como serão doravante? Desde que me entendo por gente, sei que é preciso colocar-se no lugar do outro antes de o acusar. A isso chamamos ética. Mas ética hoje é apenas “ um nome no pântano enganoso das bocas” de mistificadores e sofistas. Afinal, é tão fácil acusar e destruir pessoas quando se bradam palavras ao gosto popular, especialmente no combate a corrupção e na necessidade de se moralizar a administração pública, que aos olhos do povo, desde que o mundo é mundo, mostra-se corroída pelos desmandos dos políticos. A tese nunca encontra combatentes, deixando aos acusadores um campo aberto para atuação, sob o aplauso quase geral , de modo que acaba se transformando- esta licença sem limites- em escandaloso abuso, levando ao cadafalso moral pessoas de bem, tantas já encanecidas e com relevantes trabalhos na sociedade, que nunca tinham pisado antes em uma delegacia de polícia. O gozo da histérica é a destruição do ser amado, diz a psicanálise. É a inveja, esse câncer que abunda nos fracassados, que impele à destruição de quem galgou alguma projeção na vida pública, numa aparente forma de nivelar a todos ao chão existencial onde vivem os salteadores da honra alheia . Pois bem, explico a minha indignação, que não é atual, mas repetida à exaustão aqui desde alguns anos,desde a primeira barbárie levado a cabo pelos contumazes discípulos de Torquemada. Como foi noticiado anos atrás, realizou-se uma operação policial em cidade ribeirinha, na nossa região. Dezesseis ( 16 ) pessoas foram presas e apresentadas como ladrões de dinheiro público, diante de câmaras de tvs e jornais, tendo como “Show Man” um policial, circundado por integrantes do Ministério Público, todos eles apresentando os prisioneiros como troféus, afinal aqueles homens e mulheres roubariam verbas destinadas à pobreza, ao serviço público, num país onde tudo falta e as pessoas morrem em filas de hospitais. Sucesso midiático infalível, a causa é nobre. Em sua fala diante dos holofotes, a autoridade policial busca comover a população, fala dos filhos e do prazer da missão cumprida, de olhar nos olhos de seus rebentos, após prender os malfeitores, com o orgulho de um servidor cumpridor de seus deveres. Acesa a fogueira pública onde arderam vidas e honras, vem a Justiça, mesmo que tardia, a absolver quase todos os acusados, inclusive em instâncias superiores. Pasmem, a própria Acusação somente denunciou 05 ( cinco ) daqueles presos, de modo que onze pessoas foram execradas publicamente, para todos os séculos, nas redes sociais ,TVs e jornais, postas algemadas e com roupas de presidiários, e depois sequer foram denunciadas pelo Ministério Público. Somente 3 ( três ) foram condenados, ao final do processo, dentre os cinco que foram denunciados. Trânsito em julgado da decisão, ao que consta. Não conheço nenhum desses infelizes brasileiros, vítimas dessa barbárie praticada por agentes do Estado, o que me autoriza a crítica e indignação. Em geral os acusadores sabem que as pessoas são inocentes, mas prendem porque querem alguma revelação sobre aquele que pretendem condenar, o verdadeiro alvo da operação. Tal prática já foi até denunciada em matéria no jornal Folha de São Paulo, e naquele estado da federação também ocorre. Assusta a omissão da OAB, que tem uma história de luta contra o arbítrio, diante dos abusos sistemáticos perpetrados na região por tais autoridades. Que as vítimas busquem reparação na mesma Justiça, contra todos. De minha parte, que nunca tive rabo preso e nem cultuo falácias, por mais que estejam enfeitadas com guizos de virtudes , saibam que vou continuar esperneando, no meu ofício solitário neste campo de idéias, afinal quero viver numa democracia verdadeira, onde os agentes públicos submetam-se ao império da Constituição, vedando-se os abusos, com severa punição àqueles que desvirtuam os fins das leis e dos cargos que ocupam. Não há amor e justiça em quem tolera o mal. A punição de um inocente agride toda a humanidade, e o demônio do arbítrio tem o vezo de instalar-se onde não o repelem. Vade retro Satana!

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Mensagem N°78206
De: TV Alterosa Data: Quarta 25/6/2014 09:14:53
Cidade: Belo Horizonte

Torcedores ligam som alto ao lado de hospital e 14 são detidos após confusão em Montes Claros - Em Montes Claros, 14 pessoas foram levadas para a delegacia depois de uma confusão num posto de combustíveis. Elas comemoravam a vitória do Brasil com som alto no local que fica ao lado de um hospital. E ainda enfrentaram os policiais que foram chamados para controlar a situação.

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Mensagem N°78205
De: Fabio Martins Data: Terça 24/6/2014 22:23:03
Cidade: Montes Claros

Se os baderneiros e os seus carros de som nao respeitam nem a policia, imaginem o que sera da populacao. Nao da pra entender por que as autoridades deixam esses mal feitores se alastrarem, desrespeitando a populacao, principalmente os inocentes. Esta passando da hora de se dar um basta na poluicao sonora da nossa cidade. Ninguem aguenta mais .

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Mensagem N°78204
De: Policial Data: Terça 24/6/2014 22:27:17
Cidade: montes claros  País: brasil

Será que esses cinegrafistas amadores que registraram o suposto abuso do policial também não registraram os santinhos que apedrejaram as viaturas? porque a impressa não divulga ou corre atrás de tais imagens, é só violência policial é que dá ibope. Se a policia não vai, foi omissa, se vai e age contra esses vândalos e abusiva. Já que o problema é a policia o problema esta fácil de resolver, é só acabar com policia. duvido que postem essa minha mensagen.

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Mensagem N°78203
De: Isabela Data: Terça 24/6/2014 22:08:46
Cidade: Montes Claros

Montes Claros nao e mais um lugar tranquilo para sair e curti de maneira correta e saudavel, hoje a bandidagem e os vandalos e assim que devo chamar quem desrespeita os ambientes e os outros nao permitem que haja um lugar seguro pra curtir. A lei nao e respeitada, os policiais tambem nao, o respeito se perdeu, vergonha de se ver, jovens jogando pedras nas viaturas e nos policiais. Onde vamos parar? Daqui uns dias nao poderemos nem mais sair de casa, esses jovens nao respeitam nem mais a policia, quem ira frea los? Sou jovem mas nao concordo com esse tipo de comportamento, devemos respeitar os ambientes, as pessoas e os profissionais que ali estavam trabalhando e tentando manter a ordem e o respeito.

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Mensagem N°78202
De: C. André Aguiar Data: Terça 24/6/2014 10:41:26
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Estabilidade nas construções Quase todos os dias vejo notícias sobre abalos sísmicos que têm acontecido em Montes Claros, como todos sabem esses podem causar danos estruturais as construções como fissuras, instabilidade, etc. Dentre essas notícias o que me chama atenção é a falta de preocupação das autoridades com o que vêm acontecendo, grandes obras sendo construidas em nossa cidade e ninguém atenta se essas obras possuem devida estabilidade estrutural, é lógico que possuem projetos, mais será que estão sendo execultados com a devida precaução? Será que estão seguindo as normas para construção nesse tipo de solo? Fica aqui o recado! C. André Aguiar Eng. Civil - Prof. Universitário

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Mensagem N°78201
De: Roner Data: Terça 24/6/2014 21:08:57
Cidade: Montes Claros

Estamos às vésperas de mais uma exposição em Montes Claros. Juntamente com ela, vivenciaremos os mesmos problemas de todos os anos e que nunca são corrigidos pela prefeitura municipal e demais órgãos fiscalizadores. Nas imediações do Parque de Exposições as barracas improvisadas estão sendo levantadas, principalmente em frente ao Portão 8 (Rua Cristiano de Carvalho),onde o lixo, resto de material utilizado para instalar as barracas e a fedentina dos que utilizam a rua como banheiro público já são evidentes. Na verdade, toda vez que ocorre um grande evento no parque os moradores dessa região ficam à mercê de toda essa situação. No caso da exposição a situação é mais alarmante, tendo em vista que o evento dura um maior tempo e os barraqueiros instalam suas barracas com uma semana de antecedência, assim como desmontam uma semana após o término do evento. Nesse período, indesejáveis hóspedes são comuns, no caso, ratos e baratas, os quais são atraídos pelos restos e dejetos. É nojenta a situação e o descaso em relação a fiscalização por quem de direito. Creio que, salvo melhor juízo, a Prefeitura Municipal e Vigilância Sanitária deveriam ser mais rigorosos, cobrando um mínimo de estrutura para a instalação de uma barraca, haja vista serem esses locais pontos de venda de bebidas e comidas. Nos locais dessas barracas não existe água corrente, banheiro e muitas vezes são iluminadas por lampiões à gás. Nem mesmo alguns banheiros químicos foram instalados no fundo do parque e o cheiro de urina já é INSUPORTÁVEL. (...)

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Mensagem N°78200
De: Dias Data: Terça 24/6/2014 21:58:39
Cidade: M. Claros

(...) Filmagens exibidas na internet mostram que houve excesso de um policial contra rapaz já dominado, ontem, nos acontecimentos da Avenida Sanitária. Isto é inconcebível.

Sou de acordo que tudo deve ser investigado, inclusive quanto aos excessos; porém, não devemos desconsiderar que a atuação da polícia deve ser enérgica sim em relação aos vândalos que sempre estão nesses locais e aproveitam para incitar e destruir patrimônio público e particular. Bebedeiras, barulho e baderna já são comuns em alguns pontos de Montes Claros e, logicamente, isso deve ser coibido. Existem vândalos que aproveitam dessa situação para esconder as suas ações marginais. A baderna está se tornando comum e as pessoas de bem acabam por sofrer as consequências desses atos vezes Tudo deve ser apurado, de uma lado e do outro, mas não existem santinhos por trás dessas ações. A Polícia Militar deve agir com firmeza, mas permeada pela legalidade de seus atos, procurando identificar os arruaceiros e encaminhá-los para as autoridades a fim de responderem pelos seus atos

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Mensagem N°78199
De: Afonso Data: Terça 24/6/2014 20:46:54
Cidade: Montes Claros

(...) Filmagens exibidas na internet mostram que houve excesso de um policial contra rapaz já dominado, ontem, nos acontecimentos da Avenida Sanitária. Isto é inconcebível.

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Mensagem N°78198
De: Alexandre Data: Terça 24/6/2014 09:35:41
Cidade: Montes Claros / MG

A fiscalização ambiental esteve na semana passada na Cula Mangabeira perto de um hospital onde frequentemente o barulho incomoda muito, tão logo o pessoal da fiscalização saiu eles aumentaram o som novamente. É preciso uma ação mais rígida por parte das autoridades para que o (...) reduza o barulho produzido e retire as mesas e cadeiras que impedem o transito de pedestres na calçada.

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Mensagem N°78197
De: Morador Data: Terça 24/6/2014 10:52:39
Cidade: Moc/MG

Dando sequência à mensagem 78191, gostaria de informar que, ontem, 23/6/14, entre 23:00 hs e 23:05 hs, num quarteirão próximo ao Hospital Universitário e a uma Clínica de Idosos, alguém soltou 2 bombas fortíssimas, o que vem ocorrendo com certa frequência, há muito tempo, principalmente quando há jogos de futebol e festas juninas, sem falar em foguetes. O susto é muito grande e pode provocar algum mal súbito em pessoas mais sensíveis, enfermos e idosos, por exemplo, com consequências imprevisíveis. Acredito que esses baderneiros deveriam ser identificados e impedidos de repetirem impunemente este tipo de crime. Prevenir é melhor do que remediar.

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Mensagem N°78196
De: Mariana Data: Terça 24/6/2014 20:00:42
Cidade: M. Claros

A prisão de pessoas - quase 15 - que enfrentaram a PM, na tentativa de manter o som alto de um carro, após o jogo do Brasil, aconteceu naquele (...) nos fundos da Santa Casa, portanto área hospitalar especialmente amparada pelas leis. A região já foi conhecida como triângulo da impunidade, tantos eram os abusos cometidos ali, diante da queixa geral. Desta vez, chegaram a danificar 3 viaturas da polícia, patrimônio público, lançando grandes pedras, como as TVs mostraram, o que realça o nível e a ferocidade dos freqüentadores atraídos ao local, alvo da reclamação da vizinhança. (...) É inadmissível que a força pública, paga com o dinheiro dos impostos, no cumprimento das leis e na defesa dos cidadãos de bem, seja posta a correr, escorraçada, pela delinquência vulgar, abusada, primitiva, que recorre a pedras para promover arruaças em prejuízo da maioria ordeira, ainda mais em área de hospitais.

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Mensagem N°78195
De: Ucho Ribeiro Data: Terça 24/6/2014 12:00:46
Cidade: Montes Claros

O FIDUMA

Carlos Alberto era funcionário da Caemc, antiga Companhia de Águas e Esgotos de Montes Claros. Exemplar servidor. Assíduo e rigoroso nos seus afazeres. Era o responsável pela carteira das contas dos consumidores. Implacável na cobrança e impiedoso com os inadimplentes.
Sua vida resumia-se a seu ofício e às suas outras duas paixões: o futebol e a noiva Vera Lúcia.
Após cumprir o expediente diário, passava em casa, banhava-se, jantava e seguia para a casa da Verinha. Namorava na sala sob a vigília do sogro e da sogra, assistindo o Direito de Nascer ou Telecatch Montilla.
O término destas programações era o sinal para se retirar. Vera Lúcia o levava até o portão e Beto, quando tinha coragem e sorte no descuido dos velhos, pegava na sua mão. Já estava muito bom. Uma vez, roubou até um minúsculo beijo. Pretexto para suas fantasias noturnas.
O pai de Vera era duro, um renitente, sempre de olho nas possíveis investidas de Carlos Alberto. Quando afastava o pouco que fosse dos noivos sinalizava com os olhos para a esposa marcar o casalzinho.
Vera Lúcia, primeiro namoro, era vigiada ao extremo. Os pais a levavam e a buscavam ao grupo escolar onde lecionava e às festas. Não a deixavam sozinha de jeito nenhum. O controle era tal que até o pacote de modess era entregue pelo pai, um dia antes da sua regra mensal.
Beto era apaixonado por futebol, mas era um pereba, um verdadeiro perna de pau. Ruim de bola de doer. O jeito que encontrou para poder participar do esporte foi apitar os jogos. Ser o juiz. Inicialmente, era ignorado, quase um carta branca nas peladas. Como era dedicado, tinha apito e uniforme, começou a apitar as pelejas na várzea e logo depois nos campeonatos amadores da cidade. Fez curso por correspondência pela Federação Mineira de Futebol e passou a ser requisitado com mais freqüência para os torneios municipais.
Após cada jogo, Carlos Alberto narrava epicamente as partidas para Vera Lúcia. Se vangloriava no apito, principalmente nos lances que marcava faltas e pênaltis. Nos relatos das expulsões chegava a levantar-se do sofá com a mão estendida, como se estivesse com o cartão vermelho. A partida e o seu resultado não tinham tanta importância, o significante e majestoso era o seu desempenho, o seu arbítrio intransigente. Doesse a quem doesse. As torcidas podiam ficar mordidas, putas da vida, mas o seu apito era impiedoso, imperativo e irredutível. Ignorava e nunca relatava à noiva os impropérios que declinavam a ele e a sua digníssima progenitora.
O sonho de Beto era levar Verinha ao Estádio José Maria Melo, para que ela pudesse assistir ao seu esfuziante desempenho e a sua autoridade no apito.
Pois não é que na final do campeonato amador, Magalhães X São Pedro, Carlos Alberto conseguiu a permissão para que Vera Lúcia pudesse ir com a sua prima ao jogo. O pai as levaria e buscaria de carro na porta do estádio, mas durante a partida as duas estariam nas arquibancadas sem velas e acompanhantes.
Sentaram nos primeiros degraus, em frente de uma das rumorosas torcidas.
Ao ver o seu benzinho despontar em campo, ficou escandalizada como ele foi saudado pelas duas torcidas:
- Ladrão!
- Veado!
- Filho de puta com soldado!
Quando Carlos Alberto, engomadinho, de preto, todo bonitinho, chegou até o meio do campo para iniciar a partida, juntamente com os seus auxiliares, recebeu nova saraivada de palavrões:
- Veio roubar de novo, né, seu rato caiano!
- É hoje que você vai apanhar, fiduma égua!
E logo que o jogo iniciou, Verinha ficou ainda mais rubra e horrorizada de como a sua sogra era xingada e mais ainda de como rotulavam as opções sexuais do Betinho. Não teve coragem de olhar para trás, estava totalmente escandalizada com tanta selvageria. Ficou estagnada, muda, estatelada, ouvindo todos aqueles absurdos, sem entender porque os torcedores tinham tanto ódio do Carlos Alberto.
A qualquer som do apito, lá vinha:
- Ô, filé da puta, ladrão!
- Ô, filho de ratazana com mão lisa!
- Ô, bicha escrota!
Poucos minutos antes do final do primeiro tempo, numa jogada violentíssima dentro da área, um torcedor dos mais arrebatados gritou quase no pé do ouvido de Vera Lúcia:
- Cê não vai dar o pênalti não, seu corno? Chifrudo!
Descontrolada, desmedida, fora de si, Vera Lúcia deu um salto, se pôs de pé, voltou-se furiosa para a torcida e destramelou:
- Ah, não! Isto não!
Verinha, a bem criada, a recatada, jamais voltou a um estádio de futebol e nunca mais quis saber do fiduma Carlos Alberto.

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Mensagem N°78194
De: Polícia Militar Data: Terça 24/6/2014 11:25:02
Cidade: Montes Claros

Policiais Militares ontem, 23, por volta das 21h22min, durante evento, na Av. Deputado Esteves Rodrigues, Bairro Centro, nesta cidade, avistaram aproximadamente 500 (quinhentas) pessoas numo estacionamento; nas imediações, um veículo VW Golf, cor preta, placa DXC-3023, encontrava-se com o som automotivo com volume elevado perturbando o sossego, por ser o local próximo a um HPS, e, diversas pessoas já terem solicitado a intervenção policial. A multidão que acompanhava os indivíduos, no veículo Golf, obstruíam a via, atrapalhando o fluxo do trânsito. Foi solicitado ao proprietário do veículo que desligasse o som, sendo acatado de imediato; contudo, um dos ocupantes, A. C. L. T., 32 anos, demonstrou insatisfação com a ação da PM, muito exaltado, insuflou a multidão contra a ação dos PM, o qual foi orientado quanto a sua conduta, porém não parou com os incitamentos, chegando ao ponto de alguns indivíduos, arremessarem garrafas em direção aos policiais, momento que foi solicitado reforço policial. À chegada de outras viaturas os indivíduos G. V. M. S., 18 anos; e A. E. G. S., 20 anos, arremessaram algumas garrafas em direção aos policiais e viaturas, sendo identificados e presos; em seguida, o indivíduo M. A. R., 18 anos, desacatou os policiais militares, sendo preso. No momento que os policiais militares iniciariam o deslocamento, foram cercados pela multidão, que arremessou pedras, paralelepípedos e garrafas em direção aos policiais e viaturas, sendo necessário, novamente, o apoio de outras viaturas. Na ação 03 (três) viaturas foram danificadas. Por haverem danificado viaturas e arremessado instrumentos nas viaturas e em direção aos PM, foram presos A. C. L. T., 32 anos; W. S. F., 22 anos; A. E. G. S., 20 anos; B. A. P., 18 anos; I. S. S., 18 anos; G. V. M. S., 18 anos; M. A. R., 18 anos; foram apreendidos, ainda, 04 (quatro) menores. Devido aos ataques às viaturas e o risco à vida e integridade física dos PM, objetivando a preservação e evitar novos danos ao patrimônio público, foi necessário o uso de força moderada por parte dos militares, uso de arma de fogo com munição não letal e bombas de gás lacrimogênio, objetivado também dispersar a turba e restabelecer a ordem no local. Após restabelecida a ordem e a turba controlada, os indivíduos presos/apreendidos foram conduzidos ao IML, onde receberam atendimento médico e posteriormente conduzidos a Depol, para as demais providências. Perícia foi acionada tendo informado que as viaturas danificadas seriam periciadas posteriormente.

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Mensagem N°78193
De: Aguinaldo Data: Terça 24/6/2014 10:18:43
Cidade: BH

Moro fora e retornei para visitar parentes e amigos. Ontem, na hora do jogo do Brasil, procurando companhia, percorri diversos barzinhos tradicionais de M. Claros. Era comum, foi comum durante todas as Copas, grandes torcidas reunidas nos barzinhos. Para minha surpresa, eles estavam vazios, com pouca gente. Fiquei a me perguntar: o que terá acontecido? Concluí que é o medo. Medo de circular pela cidade, em locais de aglomeração, mesmo durante o dia. Passei pela avenida Sanitária, esquina de Mestra Fininha, nas proximidades do Prontocor, no fim do jogo. Havia boa quantidade de gente, e muito barulho. Carros com som alto, mesmo com a presença eficiente da PM. Havia menos clima de comemoração sadia. Pessoas disseram que era temerário ficar ali, temendo o que pudesse acontecer, que a coisa descambasse por conta dos arruaceiros sempre a procura de uma brecha. Que pena, Montes Claros! - que não pode se divertir em paz, civilizadamente. Voltei para casa com fome, pois não tive coragem de entrar num dos restaurantes, que, afinal, perdem clientes. O clima de medo não pode prosseguir. Precisamos de garantias - garantias para sair em paz, comemorar em paz, num ambiente sadio e seguro, e voltar para casa em paz, sem a companhia permanente do medo e dos arruaceiros que parecem dominar o mundo.

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Mensagem N°78192
De: Extra Data: Terça 24/6/2014 08:22:24
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Após transferência, advogado diz que goleiro Bruno está ansioso com possibilidade de treinar: ‘Quer muito voltar a jogar’ - Ana Carolina Torres - Advogado do goleiro Bruno Fernandes, Thiago Lenoir disse, nesta segunda-feira, que a transferência do jogador do Presídio Nelson Hungria, em Contagem, na Grande Belo Horizonte, em Minas Gerais, para a Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, no Norte do estado, é “meio caminho andado” para a volta aos treinos. Isso porque, segundo ele, Bruno agora está a apenas 40 quilômetros da sede do Montes Claros FC, com o qual tem contrato.
- Estamos apenas esperando que o processo também seja transferido para pleitear a saída dele. Isso é rápido. O que tínhamos que conseguir era a transferência dele - disse Lenoir.
O advogado contou ainda que Bruno está ansioso:
- Ele quer muito voltar a jogar. E sabe que, agora, tem todas as chances de que isso aconteça.
A transferência de Bruno foi publicada no Diário Oficial de Minas no dia 10 deste mês. Neste sábado, o goleiro saiu do Nelson Hungria, sob sigilo e também um forte esquema de segurança. Por enquanto, Bruno permanece isolado na Penitenciária de Francisco Sá e pode receber visitas apenas de seus advogados - isso é praxe nos casos de transferência.
Bruno assinou contrato de cinco anos com o Montes Claros FC em fevereiro deste ano. O time disputa o Módulo II do Campeonato Mineiro. O contrato foi levado por seus advogados até a Penitenciária Nelson Hungria, onde foi assinado pelo goleiro. Ele cumpre uma pena de 22 anos pelo assassinato de sua ex-amante, Eliza Samúdio.

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Mensagem N°78191
De: Ivan ladeia Data: Segunda 23/6/2014 20:19:03
Cidade: M. Claros

como pode nao respeitar a lei do silencio nas imediações de hospital - acontece na avenida cula mangabeira proximo ao hospital universitario onde um (...) como maior pagode com batucada na maior altura e nenhuma autoridade interfere, e o hospital com seus pacientes tem de tolerar esta falta de respeito, deve col ocar algodão nos ouvidos dos mesmos..........este é brasil que nao cumpre as leis

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Mensagem N°78190
De: Alberto Sena Data: Segunda 23/6/2014 08:26:56
Cidade: Grão Mogol

Disparou o segundo alerta

Alberto Sena

Permanece vivo na memória o dia em que Fialho Pacheco, à época trabalhando como repórter do jornal Estado de Minas, onde faturou cinco edições do “Prêmio Esso”, disse numa das suas idas a Montes Claros, pra onde ia de Rural Willys: “A cidade vai explodir”.
Isso foi em meados da década de 60 e estávamos na porta do O Jornal de Montes Claros, quando ainda funcionava na Rua Dr. Santos 103, numa casa velha de propriedade do empresário Luís de Paula Ferreira.
Fialho espichou o olhar até os arvoredos da Praça Dr. Carlos, observou as bicicletas em meio aos veículos, levou em conta o vaivém de gente descendo e subindo a rua Dr. Santos para chegar à conclusão de que a cidade explodiria em médio prazo. Quem a essa altura do campeonato do crescimento da metrópole discorda da perspicácia dele?
Montes Claros de então oferecia qualidade de vida. Mas os olhos de Fialho enxergaram além e o levaram a pronunciar o vaticínio. Com isso, ele quis dizer que a acidade cresceria, como cresceu, o trânsito de veículos ia aumentar, como aumentou; e as ruas estreitas não suportariam o volume de veículos, como de fato não suportam. Os congestionamentos são frequentes, como acontece em todas as capitais e cidades grandes do País, por excesso de veículos em circulação.
No caso específico de Montes Claros, o que fazer? Não é necessário ser urbanista para compreender que da maneira como a cidade se vai expandindo, próximo está o momento em que as pessoas ficarão paradas dentro dos carros, presas horas em meio aos congestionamentos. Em primeiro lugar, isso acontecerá e já está acontecendo porque é inadmissível um veículo de uma tonelada de peso transportar apenas 70/80 quilos.
Em outras palavras, não dá pra entender essa nossa mania de carro. Se for feita uma pesquisa, se vai verificar que em 100 carros envolvidos no trânsito a grande maioria leva apenas uma pessoa. Alguma coisa precisa ser feita antes que o caos se instale de vez na cidade, que, simplesmente cumpre a sua vocação de cidade polo, desde os primórdios dos tempos.
O que ainda não aconteceu é o surgimento de um administrador visionário que possa influir nos rumos da cidade. Se alguma coisa tivesse sido feita naquela época, quando Fialho vislumbrou o caos, que não ocorre só em Montes Claros, seria outro hoje o panorama montesclarino.
Mas é preciso dizer, alguma coisa foi realizada naquela época e seria a solução para tornar a cidade mais arejada: um Plano Diretor foi elaborado. E a ideia partiu do então prefeito Antônio Lafetá Rebello, o Toninho Rebello, considerado um dos melhores prefeitos que a cidade já teve. Ele só cometeu um erro, derrubou o antigo mercado da Praça Dr. Carlos, um casarão que, se em pé estivesse, seria uma relíquia cultural e turística.
Pelo que circulou anos depois, Toninho Rebello não conseguiu avançar no Plano Diretor “por questões econômicas e políticas”. Alargar as ruas de Montes Claros só para satisfazer as exigências de trânsito de veículos é inconcebível, seria priorizar a máquina em detrimento da gente humana.
Hoje em dia, a concepção de desenvolvimento urbano mudou, pelo menos em minha opinião. A medida do desenvolvimento não passa mais pela avaliação quantitativa do trânsito de veículos ou pelo número de chaminés cuspindo fumaça poluidora nos céus. A sociedade brasileira já não aceita mais esse tipo de “desenvolvimento”.
Os administradores das cidades devem antes de qualquer coisa se ocupar com o bem-estar das populações. Tornar as urbes agradáveis o bastante para as famílias viverem em paz e em segurança, harmoniosamente.
Os maus exemplos estão aí para serem vistos: as grandes cidades se tornaram territórios inóspitos. As pessoas estão com medo. Há, inclusive, uma neura maior do que a realidade dos perigos atuais, o que faz aumentar o medo. Todos são suspeitos até prova em contrário. As cidades cresceram para cima e sofrem com todo tipo de poluição. A atmosfera está envenenada.
Em recente pesquisa, a Organização Mundial de Saúde (OMS) comprovou isso. Apurou que as grandes cidades estão com os ares envenenados. A poluição provocada pelo monóxido de carbono e outros gases incide diretamente no aumento dos casos de câncer, principalmente de pulmão.
É necessário sentar em volta duma mesa para rediscutir Montes Claros. Meio século atrás Fialho Pacheco fez o primeiro alerta. O segundo já disparou.

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