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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Mensagem N°82224
De: Estado de Minas Data: Segunda 6/3/2017 10:03:42
Cidade: BH

Estudo mapeia tremores de terra que sacudiram Minas Gerais - Estado é o que registrou o maior número de abalos sísmicos em 2016. Montes claros é o município mineiro com maior quantidade de casos - 06/03/2017 06:00 / atualizado em 06/03/2017 08:02 - Luiz Ribeiro - Casas destruídas em Itacarambi, na Região Norte: estado teve único tremor que resultou em morte no país.
Minas Gerais foi o estado brasileiro com maior número de abalos sísmicos em 2016. Foram 88 tremores de terra ocorridos em todas as regiões mineiras durante o ano, sendo o maior deles, de 3,7 graus na Escala Richter, registrado em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em 2 de maio. É o que revela levantamento sobre a ocorrência de tremores elaborado pelo Nucleo de Estudos Sismológicos (NES) da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Dos 88 tremores registrados em Minas no ano passado, 36 ocorreram em municípios próximos a Belo Horizonte e 34, no Norte de Minas. A terra também tremeu em outras regiões do estado: Sul de Minas e Triângulo Mineiro (quatro abalos cada), vales do Jequitinhonha e do Rio Doce (três cada), Campos das Vertentes (dois) e Zona da Mata (um sismo).
A pesquisa da Unimontes apresenta um histórico de todos os abalos sísmicos em Minas desde que os fenômenos começaram a ser registrados oficialmente no Brasil, em janeiro de 1824, até 12 de janeiro de 2017. Em 193 anos, foram registrados 738 tremores no estado, nove deles acima de 4 graus na Escala Richter, magnitude que pode causar algum tipo de dano.
O maior fenômeno, de 4,9 graus, ocorrido em em 9 de dezembro de 2007 em Caraíbas, município de Itacarambi, Norte de Minas, resultou na primeira morte provocada por um tremor de terra no Brasil, de uma menina de 5 anos.
A casa onde a vítima, Jessiquele Oliveira Silva, morava, como as demais do lugarejo, tinha estrutura precária. Seis moradias foram destruídas na ocasião e outras 70 ficaram danificadas pelo tremor. Apos o fenômeno, os moradores foram transferidos para um conjunto habitacional, construído pelo governo do estado na sede de Itacarambi
A pesquisa mostra que ao longo de quase dois séculos ocorreram tremores de terra em 250 municípios mineiros, espalhados por todas as regiões do estado. O primeiro caso registrado oficialmente no território mineiro foi de 3,2 graus na escala Richter, em Caxambu, no Sul de Minas, em 1º de janeiro de 1824. O último abalo que consta no levantamento, de 3,2 graus, foi sentido em Poços de Caldas, na mesma região, em 12 de janeiro deste ano.
O professor e pesquisador Lucas Vieira Barros, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), afirma que Minas Gerais, de fato, é considerado uma “área sísmica”, mas, mesmo com o maior número de registros oficiais, não é a unidade da federação onde mais ocorrem tremores de terra. “Verifica-se maior ocorrência de eventos sísmicos em Minas porque é onde há maior quantidade de estações sismográficas que registram os fenômenos. Mas, na verdade, o estado brasileiro onde mais acontecem sismos é o Ceará”, afirma o especialista.
Lucas Vieira Barros ressalta a importância do estudo da Unimontes. “Não é possivel prever quando vão acontecer tremores. Mas fenômenos futuros têm muito a ver com a ocorrência de tremores registrados em determinada região”, observa o professor da UnB. Ele ressalta que os estudos também servem para adoção de medidas preventivas contra danos de eventuais abalos no futuro, como o reforço estrutural das construções. “Com o conhecimento, é possível tomar medidas para se evitar o fator surpresa e o risco de vida para pessoas”, comenta.
Para o especialista, não há ameaça de ocorrerem em Minas terremotos de maiores proporções, superiores ou iguais a 6 graus na escala, que possam provocar castástrofes. Lucas Vieira Barros explica que a grande maioria dos tremores registrados em território mineiro é de baixa intensidade, normalmente tendo como causas falhas geológicas e liberação de esforços da Terra.
O levantamento da Unimontes, coordenado pelo professor Maykon Fredson Freitas, foi realizado por meio de cooperação técnico-científica com a duas instituições brasileiras de estudos sobre sismologia: Observatório Sismológico da UnB e Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (IAG/USP). Os dados foram coletados no Catálogo Sísmico Brasileiro.
Devido a falha geológica, Montes Claros é campeã
O município mineiro com maior quantidade de abalos no período analisado na pesquisa da Unimontes foi Montes Claros. Foram registrados na cidade do Norte de Minas 172 tremores de terra entre 1º de janeiro de 1824 e 12 de janeiro de 2017. O maior deles, de 4 graus na Escala Richter, aconteceu em 19 de maio de 2012.
Estudos apontam que os sucessivos abalos na cidade norte-mineira têm como causa uma falha geológica situada entre 1,5 mil e 2 mil metros de profundidade, com cerca de três quilômetros de extensão, partindo da região do Parque Estadual da Lapa Grande em direção à área urbana. Os tremores e a existência da falha geológica motivaram a instalação de nove sismógrafos em diversos pontos da área urbana e da zona rural do município, e a própria criação do Núcleo de Estudos Sismológicos da unimontes, implantado com o apoio do governo do estado, do Observatório Sismológico da UnB e da USP.

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Mensagem N°82223
De: Silvana cordeiro Data: Segunda 6/3/2017 00:40:09
Cidade: Moc  País: Brasil

Por volta das 20 horas começou um forte odor já conhecido na região do bairro universitário. Esse fedor é oriundo da estação de tratamento de esgoto e permanece até agora ,mais forte que o normal. Espero que o prefeito tome as atitudes ditas em campanha e resolva logo esse problema Com a ETE.Crianças e população em geral estão sofrendo com problemas alergicos e respiratórios!

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Mensagem N°82222
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 5/3/2017 21:12:24
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

O PARQUE LAPA GRANDE UMA DAS FONTES DE ABASTECIMENTO DE MONTES CLAROS:

Em 18 de maio de 1961- há 56 anos - o então Prefeito Simeão Ribeiro Pires por meio do decreto N. 26 declara de UTILIDADE PÚBLICA o complexo de grutas, tendo a “Lapa Grande a principal e a “Marquise Pintada”.

O decreto previa a preservação do interior de todas elas e mais uma pequena área com os mananciais (rios).
A intenção do Prefeito Simeão Pires era além de preservar a água e a beleza cênica das estalactites e as estalagmites - torres formadas pela dissolução das rochas calcárias, as pinturas rupestres e os ossos das preguiças gigantes encontrados pelos estudiosos Spix e Eschwege.


Em 10/01/ 2006 - há 11 anos - veio o decreto N. 44.204 criando o Parque Estadual Lapa Grande – local onde abriga dois pequenos mananciais (Pai João e Rebentão) que são responsáveis por 16.6 % do abastecimento de Montes Claros.

A criação do Parque Estadual da Lapa Grande (PELG) teve como OBJETIVOS - Conforme o decreto no Art. 2º O Parque Estadual da Lapa Grande objetiva PROTEGER E CONSERVAR o complexo de grutas e abrigos de "Lapa Grande", OS PRINCIPAIS MANANCIAIS DE FORNECIMENTO DE ÁGUA PARA AS COMUNIDADES DE MONTES CLAROS e dos municípios vizinhos, suas adjacências, bem como a flora e fauna locais.

O parque está inserido na região de ocorrência de cerrado, ecossistema predominante em Minas Gerais. Localiza-se dentro da cidade de Montes Claros.

A administração é feita em conjunto com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), como já ocorre no Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, que abriga os mananciais responsáveis pelo abastecimento de água do Município de Belo Horizonte, onde além dos mananciais de superfície a Copasa vários poços profundos incrementam o abastecimento de BH e dos municípios vizinhos, suas adjacências.

Portanto, além do decreto N. 44.204 - qualquer exploração das águas dentro do Parque Estadual da Lapa Grande (PELG) estará em conformidade conforme a Lei Federal 9.433 - Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos – INCISOS > II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; - III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o CONSUMO HUMANO e a dessedentação de animais; - IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas.

(*) José Ponciano Neto – Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos - membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC

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Mensagem N°82221
De: Raul Data: Domingo 5/3/2017 13:49:29
Cidade: M. Claros

Está péssima a internet das empresas de telefonia celular oriunda do aeroporto de M. Claros e que serve a região próxima. Em muitos momentos, o sinal 4 G desaparece, o 3 G não aparece, restando o sinal Edge, que é dos primórdios da internet. É um serviço muito caro é muito deficiente. Aliás, M. Claros como um todo padece com o serviço de internet, caro e ruim.

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Mensagem N°82220
De: Carlos C. Data: Domingo 5/3/2017 13:24:41
Cidade: DF

6 de Março de 2017, segunda-feira. Pode ser que, afinal, comece o ano. Pode ser que, afinal, o Brasil - com alguma sorte - rompa o ciclo instalado depois do Alemanha 7 x Brasil 1, troféu obtido muito lá atrás. O fato é que o Brasil emperrou ali, simbolicamente, e os anos seguintes foram, e são, sombrios.
Contudo, a crise em Brasília - que é simulacro do Brasil, segue muito grave. Logo depois que o STF voltou das férias, o cenário era explosivo. A morte inesperada de Dona Marisa, ex-primeira dama, jogou o cenário mais para a frente. Pode ser amanhã, ou nos próximos dias. Temos de tudo - crise econômica, crise política, crise administrativa, crise de vergonha. Acima de todas, a crise moral, mãe de todas as vicissitudes, fornecedora de todos os miasmas. Mas o Brasil precisa continuar. E isto anima - os otimistas. Já os pessimistas batem na madeira, e mais que as três pancadinhas. Deus esteja. Os políticos desenharam um país inimaginável, corroendo valores e erodindo as virtudes. Até por exaustão, o Brasil precisa recomeçar. É urgente. Então, Feliz Ano Novo.

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Mensagem N°82218
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 4/3/2017 15:37:49
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

QUEM DISSE QUE SERIA FÁCIL?

* Marcelo Eduardo Freitas

O livro dos Provérbios é um daqueles que compõem o Antigo Testamento da Bíblia Cristã. Vem logo após os Salmos e imediatamente antes do livro de Eclesiastes. Não sem razão, da sabedoria dos adágios se extrai que “se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena” (Pr: 24, 10).

Observamos diariamente o quanto as adversidades têm capacidade de provocar diferentes reações nas pessoas. Umas se abatem e ficam desesperadas ante o primeiro problema. Outras ficam apáticas, sem qualquer forma de reação. Há, contudo, um pequeno grupo que não se conforma com o mal. Intrépidos, lutam com todas as forças d’alma para alterar aquela incomoda e transitória situação de vida. Saber lidar com as dificuldades da vida é, de longe, a habilidade mais importante que podemos desenvolver como ser humano. Aprendi, desde muito jovem, que nenhum homem é mais frágil que o outro, nenhum tem assegurado o dia seguinte. Somos todos iguais no nascer e no partir!

Enfrentar algumas realidades amargas da vida, assim, requer coragem. Winston Churchill, famoso primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial, via na coragem um ponto de partida. Certa feita, chegou a afirmar: "A coragem é a primeira entre as qualidades humanas, porque é a qualidade que garante todas as outras". Obviamente, não se referia apenas à coragem em momentos históricos e raros - aquela associada a personalidades famosas e grandes acontecimentos - mas da coragem do dia a dia. Mais do que qualquer outra coisa, coragem é uma decisão. É a decisão de ir fundo e em busca do nosso próprio caráter, de achar a fonte de nossa força quando a vida nos decepciona. É a decisão que temos de tomar se queremos nos tornar plenamente humanos.

A vida, dessa maneira, deve ser encarada como uma diuturna busca pela evolução e superação. Dificuldades são rotineiras. Todos nós as temos. A diferença está no modo com que lidamos com os problemas. Como delineado, uns deixam-se abater e caem na vala dos murmuradores. Outros se motivam e agem, concretizando seus objetivos e atingindo o sucesso, em diversas áreas da vida. É preciso abstrair de cada instante dessa nossa efêmera passagem o máximo de sabedoria possível. E com fé em Deus devemos seguir adiante, na busca incessante de se tornar uma pessoa melhor, para a família, para os amigos e para sociedade.

À guisa de fundamentação teórica do que aqui estamos a afirmar, no sentido de que as dificuldades de fato nos engrandecem, pode ser observada na tese de que os brasileiros negros são os responsáveis pela invenção dos dribles do futebol, pois não podiam, em tempos distantes, encostar em jogadores brancos nas partidas. É dito que eles importaram movimentos do samba para tanto.

Domingos da Guia, o "Diamante Negro", jogador da seleção brasileira de 1938, certa feita disse em entrevista:
"Ainda garoto eu tinha medo de jogar futebol, porque vi muitas vezes jogador negro, lá em Bangu, apanhar em campo, só porque fazia uma falta, nem isso às vezes (…) Meu irmão mais velho me dizia: “Malandro é o gato que sempre cai de pé… Tu não é bom de baile?” Eu era bom de baile mesmo, e isso me ajudou em campo… Eu gingava muito… O tal do drible curto eu inventei imitando o miudinho, aquele tipo de samba." (Domingos da Guia, vídeo Núcleo/UERJ, 1995).

Esses foram homens que pegaram as limitações e dificuldades que possuíam e transformaram em vantagens, ao canalizarem suas forças.

“A vida, portanto, é dura e nem sempre é justa. Mas isso não quer dizer que ela não possa ser boa, gratificante e prazerosa." O que ela espera da gente é que tenhamos coragem! “Transforme, pois, as pedras que você tropeça nas pedras de sua escada.”

O que quero aqui dizer, em conclusão, é que ninguém disse que as coisas seriam fáceis, que haveria céu sem tempestades, noites sempre estreladas. Contudo, a cada dia que passa, observo que uma grandeza sobrenatural nos concede força nos momentos de tribulações, conforto nas horas de angústias, ombro para as nossas lágrimas, e luz para conduzir o nosso caminho. Se nós podemos ter certeza de algo, é que lidaremos com desafios e atribulações. O ponto para uma vida melhor, então, não seria se livrar das dificuldades, mas encontrar uma maneira de lidar com elas. Como ensina-nos Sêneca, “as dificuldades devem ser usadas para crescer, não para desencorajar. O espírito humano cresce mais forte no conflito”. Pode até não ser fácil, mas é maravilhoso viver a vida!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82217
De: Manoel Hygino Data: Sábado 4/3/2017 08:21:44
Cidade: Belo Horizonte

No delírio das invasões

Manoel Hygino

Nossa vulnerabilidade vem de longe no tempo. Durante os séculos XVI e XVII, o Brasil sofreu vários ataques, saques e ocupações por europeus. Tinham como objetivo apossar-se de recursos naturais ou mesmo o domínio de determinadas regiões. Ingleses, franceses e holandeses foram os que mais participaram destas operações nos primeiros tempos do Brasil Colonial.
Comandados por Villegaignon, os franceses fundaram a França Antártica, no Rio de Janeiro, em 1555. Os portugueses os puseram para fora, com ajuda de tribos indígenas em 1567. Em 1612, Daniel de La Touche, da marinha francesa, fundou São Luiz (MA), criando a França Equinocial, mas se viu expulso três anos após. Em 1710 e 1711, gente da mesma procedência fracassou ao ocupar o Rio de Janeiro.
Os holandeses, em 1599, atacaram o Rio, Salvador e Santos. Tentaram novamente fazê-lo na Bahia, em 1603, e lá ficaram até 1625. Em 1630, invadiram o litoral de Pernambuco e, dez anos depois, o litoral do Maranhão, Paraíba, Sergipe e Rio Grande do Norte. Em 1637, Maurício de Nassau chegou a Pernambuco para organizar e administrar aquelas áreas. Em 1644, porém, começou forte reação, que alcançou seu ápice na sangrenta batalha dos Guararapes, em 1648, só definitivamente vitoriosos os colonizadores em 1854.
O que é hoje o estado de São Paulo não ficou fora. Em 1591, o corsário inglês Thomas Cavendish saqueou, invadiu e ocupou, por praticamente três meses, São Vicente e Santos.
Séculos depois, pode-se afirmar que o Brasil permanece vulnerável, e não só às aventuras europeias. Ninguém se sente dono de algo. As habitações, que custaram muito suor a quem as comprou, são alvo da sanha de bandidos de todas as origens. Para as locomoções, contam eles com motos e carros confortáveis e velozes, furtados ou roubados em outros estados.
A morte violenta campeia nas áreas rurais e nas urbanas. Os jornais se mostram sem espaço suficiente para os registros. Em Janaúba (MG), para lá de Montes Claros, um agente penitenciário encarregado da escolta de um detento doente foi assassinado com vários tiros, à porta do hospital. A população está horrorizada com tantos assassinatos. Toda semana, há mortes violentas.
No século XXI, o Brasil foi tomado por maus brasileiros. Ai daquele cidadão que errar o caminho nos elegantes bairros do Morumbi ou Santa Tereza, em São Paulo e Rio de Janeiro. Os ali nascidos, ou o turistas, correm risco de perder a vida. Não há agentes da lei para proteger, eficientemente, todos os lugares, o tempo todo.
Não está distante a notícia de um casal gravemente ferido em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro – ela atingida por 39 tiros de fuzil. Buscava por um parente em ponto de ônibus, quando ficou frente a um grupo de criminosos, fortemente armados. A passageira, levada a hospital, não resistiu. Ninguém fica incólume diante de uma saraivada de balas.
Não ficou nisso: em pleno carnaval, uma argentina também foi baleada por bandidos da periferia, embora usasse GPS. Uma boa propaganda da Cidade Maravilhosa!

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Mensagem N°82216
De: Hoje em dia Data: Sexta 3/3/2017 07:59:24
Cidade: Montes Claros

Temporal provoca inundações e quedas de árvores em Montes Claros - Ana Cláudia Ulhôa - Um temporal causou estragos na cidade de Montes Claros, no Norte de Minas, na tarde desta quinta-feira (2). A chuva, que começou às 14h, durou apenas 40 minutos, mas foi o suficiente para inundar ruas, casas e derrubar árvores. Segundo o Corpo de Bombeiros, foram registrados ao menos 13 ocorrências relacionadas à precipitação.
O tenente Franklin Soares, do 7º Batalhão, contou que o bairro Independência foi um dos mais atingidos, com sete inundações. “O local já é crítico, porque está abaixo do nível da rua e tem um sistema de drenagem não muito eficiente”, explica.
De acordo com ele, duas residências quase perderam tudo, porque a água da chuva se misturou com o esgoto e entrou para dentro da edificação. Uma escola infantil também sofreu as consequências da chuva forte. “A água aumentou muito e os professores tiveram que levar as crianças para a parte mais alta para que elas não se afogassem. A escola também está abaixo do nível da rua e não tem sistema de escoamento. Nós tivemos que quebrar o muro para escoar a água”, relata.
Em outros pontos da cidade, foram notificadas seis árvores caídas. Conforme o tenente, a equipe dos Bombeiros ainda está na rua executando cortes. No entanto, ele destaca que a situação do município já está controlada.
O tenente Franklin Soares lembra que Montes Claros passava por um período de estiagem desde o ano passado. Depois do temporal, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que o acumulado de chuva na tarde desta quinta-feira (2) na cidade foi de 25 milímetros (mm), sendo que a média histórica para o mês de março é de 120mm.

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Mensagem N°82215
De: Marina Data: Quinta 2/3/2017 15:14:18
Cidade: M. Claros

Na região mais central de Montes Claros a chuva desta tarde foi curta, com ventos. Pluviômetro marcou 8 milímetros.

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Mensagem N°82214
De: Edmundo Data: Quinta 2/3/2017 15:04:05
Cidade: M. Claros

Forte chuva ainda há pouco na parte leste de Montes Claros, região do aeroporto. Tempestade mesmo, com as luzes das ruas acesas. Foi por volta das 2h. O tempo que estava bastante "carregado" converteu-se em chuva forte, de aproximadamente 40 minutos. O chamado Trevo da Cowan ficou inundado, assim como outros locais próximos. Ventos, raios e trovões fortíssimos acompanharam a chuva, que chegou com ventos na área central da cidade, mas sem a mesma intensidade. Calculo que na região do aeroporto a chuva tenha sido de mais de 30mm.

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Mensagem N°82213
De: Manoel Hygino Data: Quinta 2/3/2017 06:43:00
Cidade: BH

Em tempo de folia

Manoel Hygino

Não que seja contra Carnaval, pois até percebo que o período momesco parece contribuir para arrefecer as dificuldades de que reclama boa parte da população. A julgar pela motivação de brasileiros em todas as direções para vibrar com as alegrias desse tempo mágico, não há crise, esta fruto do pessimismo, do catastrofismo, absolutamente distantes da realidade.

Não há, portanto, o que lastimar diante de câmeras e microfones. Estamos no melhor dos mundos, tudo é bom e saudável, dança-se, ginga-se, canta-se, só alegria e cores. Não é hora de falar em números e tristeza, mesmo com os índices de desemprego altíssimos. O Brasil chegou ao fim de 2016, conforme o relatório do IBRE, com o PIB de R$ 6, 209 trilhões, isto é inferior, em moeda corrente, ao de 2011. A renda per capita – R$ 30.128 – voltou ao patamar de 2010.

Significa que a riqueza média da sociedade retrocedeu ao nível de seis anos atrás. Mas quem sabe o que é IBRE (Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas)? Ele não oferece um panorama caótico: é o “terceiro ano da mais grave e duradoura recessão jamais experimentada pelo Brasil nos últimos cem anos”.

Dá para entender? E quem se interessa por isso? É Carnaval, e ele alimenta uma população feliz – ou alienada dos graves desafios da hora, quando a Organização Internacional do Trabalho prevê, neste ano, o maior aumento no desemprego entre as economias do G-20. A OIT estima que em 2016 e 2017 o número dos sem trabalho no planeta aumentará em 3,4 milhões. O epicentro será o Brasil, responsável por 35% dessa estatística. Isto quer dizer: a cada três novos desempregados no planeta, um será brasileiro.

Só na construção civil, o país perdeu 414 mil postos, segundo o Sindicato da Construção Civil de São Paulo. É a 27ª baixa seguida. Neste ano, a retração projetada é de 5% no setor, dada a paralisação dos novos projetos de infraestrutura e o estoque elevado de imóveis novos não vendidos.
O pior cego é o que não quer ver.

O país faz de conta que é feliz e o poder público faz o que pode, se é que pode, para minorar o sofrimento da população. Essa parece só senti-lo ao ir a uma unidade básica de saúde ou, mesmo, a uma repartição policial. Uma cantora, de que eu não ouvira falar, Kaoma, foi encontrada morta na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Levada ao IML de Araruama, permanece não identificada. O atestado de óbito não pode ser liberado sem exame de DNA, porque o órgão não dispõe de material para exame.

Sob outro aspecto, continuam os atentados a ônibus por bandidos, prejudicando o transporte coletivo nas cidades: as grandes, as médias e as que levam crianças às escolas no interior. Os Bombeiros fazem o que podem para debelar as chamas, mas o fogo criminoso destrói veículos e a prejudica o povo trabalhador.

Mas é Carnaval e cumpre aproveitá-lo intensamente, como nos melhores tempos. Não se dará atenção ao Banco Mundial, que não prevê crise econômica que poderá levar até 3,6 milhões abaixo da linha da pobreza até o fim deste ano. Predominam, os “novos pobres” das áreas urbanas.

Por que falar nisso, se há Carnaval?

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Mensagem N°82212
De: Consumidor Data: Quarta 1/3/2017 13:56:58
Cidade: Moc/MG

Msg 82210: "Se armazenarmos a chuva que cai o período da seca será menos rigoroso." Numa modesta piscina de 12,6 m2, as chuvas que caíram em Montes Claros na última noite, elevaram em 7 cm o nível da água. Volume captado: 12,6 x 0,07 = 0,882 m3 ou 882 litros. Considerando a crise hídrica permanente que vivemos, com constante racionamento de água na cidade, tendo em vista os níveis dos reservatórios locais serem muito baixos, mesmo no período chuvoso (ex: Juramento, 35%), parece ser de fundamental importância que cada consumidor procure, além de economizar o precioso líquido, ampliar seu armazenamento no período chuvoso, independente do Poder Público, ainda que as chuvas não sejam tão abundantes por aqui. Que cada um avalie o critério de armazenamento da água da chuva que mais lhe convém, seja em caixas dágua ou depósitos do tipo piscina, observando, é claro, a segurança e o saneamento dos reservatórios. Os números acima são muito convincentes neste sentido.

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Mensagem N°82211
De: Alberto Sena Data: Quarta 1/3/2017 09:31:15
Cidade: Grão Mogol

CONCERTINA E A INSEGURANÇA PÚBLICA

Alberto Sena

Quando pela primeira vez vim a Grão Mogol há cinco anos encontrei só uma casa com cerca elétrica. E com a manga esquerda da minha camisa, pensei sobre o quão desnecessário era a cerca, a não ser para estimular o surgimento de outras. Mas foi um indicador importante para fazer a leitura do quanto a cidade era (é) tranquila e sossegada, em comparação com o ritmo de vida nas grandes cidades.
Outro indicativo foi encontrar casas com portas e janelas abertas. Não via isso desde os anos da infância e da puberdade vividos em Montes Claros, torrão onde nasci. Em um dos retornos recentes a Montes Claros boquiaberta deparei-me com várias casas dotadas de algo mais além de uma mera cerca elétrica; encontrei concertinas em diversos lugares.
Para quem já viu cerca desse tipo em muros de casas residenciais e não sabia dizer o nome, por definição, “arame de concertina é uma barreira de segurança laminada, de forma espiralada possui lâminas pontiagudas, cortantes e penetrantes”. Ai de quem se atrever a ultrapassá-la. Além de cortante, ela é carregada de certa quantidade de volts de energia elétrica.
Utilizada em ações militares para impedir a ultrapassagem de certo perímetro, concertina é considerada a evolução do arame farpado. É feita de aço galvanizado ou inoxidável. Encontrar ferramenta convencional para cortar uma cerca feita de concertina não é fácil.
Quando me surpreendi com as casas de Montes Claros dotadas de concertina a minha impressão era de estar em um campo de batalha. Deu até medo andar na rua. A fobia contamina. E, então, me lembrei do vaticínio de Darcy Ribeiro sobre o dia em que estaremos presos em condomínios vigiados por homens armados e os chamados bandidos em liberdade.
Esse dia chegou. Chegou para as grandes cidades, onde as concertinas enfeiam a paisagem e dão margem a imaginações várias sobre o ponto de degradação alcançado pela sociedade brasileira.
Se tivesse havido lá atrás atitudes visando investimentos socioeconômicos, distribuição equitativa de renda e massiva atenção à educação entre outras iniciativas será que os governantes e a sociedade não teriam evitado tudo isto?
Em meus 50 anos de jornalismo tive tempo suficiente para constatar, denunciar e alertar o quanto toda essa parafernália de segurança é muitas vezes mais cara do que o investimento em gente humana, tendo em vista evitar os males hoje sofridos por toda sociedade na atualidade. O monstro foi construído por nós mesmos. E, agora, estamos sofrendo as consequências da imprevidência humana.
Quanto a Grão Mogol, cinco anos depois de ter conhecido a cidade, observo a cada dia o aumento do número de cercas elétricas. E, ultimamente, concertinas. Da minha janela, sem sair do lugar, olhando em direção ao Poço das Moças observo uma casa recém-construída já com uma cerca de concertina. A mesma fobia estampada no rosto de quem vive em cidade grande aos poucos contamina também grãomogolenses.
Em outras palavras, embora cidade pequena, com menos de seis mil habitantes, Grão Mogol já vem sendo atingida pelos males das metrópoles. Vejo, contristado, os sinais dessa realidade agressiva. Ela leva as pessoas a desconfiarem de todo estranho encontrado pela frente e culmina na deterioração das relações humanas.
Se essa fobia se instalar de fato, levando os grãomogolenses a superestimar o problema da violência urbana, Grão Mogol já terá então perdido a paz e o sossego, hoje em dia quesitos fundamentais contra a neurose da guerrilha urbana encarnada e travada diuturnamente em todos os quadrantes do Brasil.
Felizmente, a cidade conta com a eficiência do Pelotão da Polícia Militar, sob o comando do tenente Ricardo Batista de Souza. Pragmático, ele projeta para Grão Mogol uma companhia da Polícia Militar. O que é uma garantia maior, além da proteção natural da geografia e da topografia da cidade nascida nas dobras da Serra do Espinhaço, Serra Geral chamada.

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Mensagem N°82210
De: Lucas Data: Quarta 1/3/2017 07:01:12
Cidade: M. Claros

Sex 24/02/17 - 10h - Frente fria, inesperada, deve trazer chuva a Minas no Carnaval; parte de M. Claros na previsão, até a próxima sexta-feira, é de 49mm
A meteorologia acertou. A previsão, feita na manhã da última sexta-feira, era de 49mm. Até agora, na área central de M. Claros, choveu 48mm. Chove agora, e o tempo segue nublado, invernado, com chuva fina, mansa, gentil. Tem chuva na previsão até sexta-feira, e quase nada até 11 de março, uma semana antes da esperada enchente de São José, a 19 de março. Se armazenarmos a chuva que cai o período da seca será menos rigoroso. Contudo, os organismos públicos existentes para combater a seca não conseguem sequer fazer uma estatística confiável da pouca chuva que cai. São cabides de emprego e/ou feudos eleitorais. Como ainda era prática no Império.

PS - Ontem, depois da chuvona de segunda-feira à noite, o dia foi de sol intenso em M. Claros. O anoitecer ainda exibiu céu claro, mas relâmpagos nas cercanias da cidade anunciavam virada no tempo. Pouco depois das 21 horas, ou por volta das 21h, caiu uma chuva, de 20mm. E o tempo, com intervalos, foi de pingos durante a noite/madrugada da Quarta-feira de Cinzas. Assim, estamos.

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Mensagem N°82209
De: Mário Lúcio C Faria Data: Terça 28/2/2017 22:11:23
Cidade: Montes Claros(MG)

Uma forte chuva cai neste momento sobre Montes Claros.É Deus ouvindo as nossas preces sertanejas, abastecendo as nossas lagoas e rios, enchendo o reservatório da Copasa em Juramento para que tenhamos água com fartura o ano inteiro. Êta Deus bom, meu Deus.

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Mensagem N°82208
De: José Ponciano Neto Data: Terça 28/2/2017 12:36:45
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO - MG: - 28 / FEVEREIRO/ 2017

Cota: 631,87
Volume acumulado: 15.332.910 m3 (representa 33,97% do volume total) – No mesmo período em 28/02/2016 estava com 69,33%.

Total de chuva no mês de FEVEREIRO/17= 164,5 mm: (região de Juramento)
- O nível está 8,36 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/01/2017 a 28/02/17 reduziu 32 cm no N.A.

Vazões dos mananciais: Em 28/02/2017 RIO CANOAS ... l/seg; RIO JURAMENTO ... Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão .... litros por segundo (vazão sazonada com a pluviosidade – Rios com pequenas cheias neste dia 28/02).

Chuvas 2017 em milímetros: Janeiro 27,40 – Fevereiro 164,5 = Total do calendário civil: 191.9 milímetros

VOLUME ESTRATÉGICO BARRAGEM JURAMENTO: Visando manter a vazão de demanda do abastecimento, a Copasa iniciou o bombeamento antes de chegar ao volume estratégico em 27/10/2016 – Vazão aduzida 535,00 litros por segundo

NOTA: Os rodízios continuarão até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir o fornecimento equalizado da água. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante. Porém, o uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do Parque da Lapa Grande (Pai João); Rebentão dos Ferros e Pacuí-Porcos que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões normais, devido as chuvas dos últimos dias - atualmente operando com 246,0 Litros p/ segundo.

Vazão total distribuída para o abastecimento: 781,00 litros por segundo. Verde Grande= 535,0 – Morrinho= 246,0.

CURIOSIDADES do mês FEVEREIRO –
Há 217 anos 22/02/1800 era fundado o Seminário de Olinda: O ideário da Revolução de 1817 era fruto dos ensinamentos propalados no Seminário de Olinda, cuja “alma e cérebro” foi o bispo Azeredo Coutinho.

Este, em 22 de fevereiro de 1800, fundou o Seminário que, segundo Pedro Calmon, era um “dos núcleos revolucionários mais intensos e influentes desse tempo.” No Seminário o professor de desenho era o padre João Ribeiro Pessoa, que eram maçom e foi “a alma da Revolução de 1817".

Pereira Costa afirma que em 1809 foi criada, em Pernambuco, uma loja maçônica com objetivos exclusivamente políticos. Dela faziam parte os padres João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro, Miguel Joaquim de Almeida Castro (“Frei Miguelinho”) e Luiz José Cavalcanti. Os dois primeiros eram professores do Seminário de Olinda, e o último, vigário de Santo Antonio. Devido à participação de muitos sacerdotes no evento insurrecional, Pedro Calmon batizou-a de “Revolução dos Padres”. Foram relacionados sessenta padres e dez frades (entre eles, FREI CANECA), que participaram do movimento, quase todos maçons, sobretudo a liderança do movimento.


Há 137 anos em 02/02/1880, foi instalada a Escola Normal de Montes Claros no prédio n. 46, na antiga Rua Direita, hoje Justino Câmara. Dois anos depois 24/02/1884 sai o primeiro numero do jornal semanário “Correio do Norte”


REFLEXÃO: - Não deixe que as doutrinas vigentes entorpeçam seu cérebro
"Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos."

(*) - José Ponciano Neto Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos - do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas.

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Mensagem N°82207
De: Mário Lucio Caldeira de Faria Data: Segunda 27/2/2017 21:19
Cidade: M. Claros

Titulo da notícia: Chuva desta noite, seguida de raios e trovões, foi a primeira do Carnaval; choveu 22mm no Alto dos Morrinhos

Se no Alto dos Morrinhos a chuva não foi volumosa, aqui no Alto São João foi o contrário. Choveu torrencialmente durante uns 40 minutos e neste momento, ainda, cai alguns pingos.

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Mensagem N°82206
De: Manoel Hygino Data: Terça 28/2/2017 08:25:31
Cidade: BH

Velloso não aceita pasta

Manoel Hygino

Carlos Mário da Silva Velloso não aceitou convite para o Ministério da Justiça. Tem razões suficientes, como explicou ao presidente da República e à nação. Não foi por o Brasil atravessar hora difícil, que sequer os folguedos (?) de Momo arrefeceram.

Há verdadeiros desafios e incivilidades correntes no país, como os arrolados por desembargador amigo: xingamentos em série pelas redes sociais, corrupção, invasões de propriedades, desobediência às leis e ordens judiciais etc.

Minas já ocupa posições relevantes nos três poderes, com representantes à altura de suas melhores tradições. No Supremo Tribunal Federal, a ministra Carmen Lúcia Antunes Rocha, nascida em Montes Claros, de família de Espinosa; Grace Mendonça, advogada-geral da União, de Januária; o advogado Janot Pacheco, como procurador-geral da União. Eles retratam a importância do Estado nos altos escalões da República, em grave momento.

Carlos Vellloso se somaria a eles e não lhe faltam condições para desempenho do espinhoso cargo. Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, professor emérito da Universidade de Brasília e da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, membro da Academia Brasileira de Letras Jurídicas, também da Academia Mineira de Letras.

Discreto, cuidadoso nas palavras, sua maneira de ser e expressar-se pode aferir-se por entrevistas na televisão e pela imprensa escrita. Lembro sua posição quando do polêmico decreto de “participação popular”. Afirmou que não se pode, nem se deve, “inventar moda”, através de decreto:

"O decreto nº 8.243, que institui a Política e o Sistema Nacionais de Participação Social, tem sido debatido por juristas, economistas, jornalistas e sociólogos, o que demonstra que a sociedade brasileira, pelo menos no que diz respeito aos que pensam, está atenta às ações do governo. Isso é salutar”. No caso específico, contudo, pondera: o Planalto podia tomar iniciativa “ao largo da lei?” Responde: “Não há, de regra, na ordem constitucional brasileira, o regulamento autônomo. Em termos de delegação legislativa (casos em que o Executivo edita ato e a lei delegada), o que convenhamos, não é pouco”.

“Em duas hipóteses, a Constituição autoriza, excepcionalmente, o decreto autônomo, com força de lei, em: A – organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesas nem criação ou extinção de órgãos públicos (mero aperfeiçoamento, pois, da burocracia); e B – extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos (art. 84, VI, A e B)”.

Outro aspecto: “Democracia direta? Bom seria se ela fosse possível, tal como praticada em Atenas. Devemos instituir, é certo, na democracia possível, a representativa, mecanismos de participação do povo. Já temos alguns, como, por exemplo, a ação popular, o exame das contas municipais pelos contribuintes (art. 31, §3º), a possibilidade de o cidadão denunciar irregularidades perante o Tribunal de Contas da União (art. 74 § 2º). Afinal, temos Estado democrático de Direito, onde governo e povo somente agem com base na lei e na Constituição, submetendo-se, todos, à jurisdição. Fora daí, tem-se o famigerado constitucionalismo denominado bolivariano, no qual vale a vontade do príncipe, e não a da lei.”

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Mensagem N°82205
De: Calculista Data: Sábado 25/2/2017 18:21:40
Cidade: Moc/MG

Como a energia cinética de corpos em movimento é proporcional ao quadrado de suas velocidades, vejamos o que ocorre com um carro quando passa de 40 km/h (via urbana) para 80 km/h (rodovia), por exemplo. Como 80 = 2 x 40, a energia cinética em 80 km/h seria 4 vezes a correspondente a 40 km/h, não somente o dobro. Este simples cálculo mostra como aumenta tanto a violência dos choques frontais nas rodovias, se comparados aos que ocorrem nas vias urbanas, o que leva a acidentes gravíssimos, com feridos e mortos, sendo estes, muitas vezes, prematuramente, com consequências muito tristes para os parentes, amigos e colegas de trabalho. Nas BRs que chegam e saem de Montes Claros temos recebido com frequência notícias deste tipo, infelizmente. Vidas preciosas têm sido ceifadas, além dos feridos e dos danos materiais. Motoristas, autoridades de trânsito e governantes têm que se esforçar para que haja mais segurança nas estradas. A situação é dramática, muito grave, com cerca de 48.000 mortos no trânsito, por ano, no Brasil. As duplicações dessas rodovias são indispensáveis, pois são cada dia mais perigosas e com tráfego cada vez mais intenso, incluindo os enormes caminhões e carretas.

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Mensagem N°82204
De: Giselle Data: Sábado 25/2/2017 15:19:33
Cidade: M. Claros


A terra treme em M. Claros e já não sentimos. Um tremor foi registrado no amanhecer da sexta-feira da semana passada, dia 17 de fevereiro, terremoto de 2,3 graus. São tantos os absurdos ao redor que já não nos damos conta de que o chão vibra aos nossos pés. Os dados são estes:

Montes Claros, MG
Data (UTC)
17/02/2017 às 06:17:39
Latitude (°)
-16.99
Longitude (°)
-43.78
Profundidade (Km)
Magnitude
2.3 mR
JSON
CSV

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Mensagem N°82203
De: ivana Data: Sexta 24/2/2017 14:01:00
Cidade: montes claros

Faleceu hoje em acidente de carro o conceituado medico psiquiatra do hospital universitario,doutor Klein Rocha. Que Deus conforte sua familia.

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Mensagem N°82202
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 25/2/2017 09:27:56
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

VIDAS QUE SE MUDAM EM INSTANTES

* Marcelo Eduardo Freitas

Em tempos modernos, é comum observarmos pessoas que, de tão ocupadas, esquecem-se do singelo fato de que aqui aportaram para viver. Fazem todas as coisas, assumem inúmeros compromissos, menos sentir a suavidade e a beleza da vida.

Muitos sequer param para respirar profundamente. Outros tantos, mormente nos grandes centros urbanos, passam lustros sem observar as estrelas. Não raras vezes, abruptamente, são surpreendidos com um câncer, um enfarto e, a partir da descoberta do evento extremo, gastam tudo o que, ano após ano, cuidaram de acumular, a fim se verem livres da doença e curtirem somente aquilo que, outrora, tiveram em abundância.

Caro leitor, já parou para pensar no quanto a nossa vida é efêmera? Já chegou a refletir sobre o quanto as coisas mudam de uma hora para outra, sem que haja qualquer planejamento? Imagine o quanto aquele último segundo pode alterar completamente a sua vida. Coisas espontâneas que acontecem de surpresa podem ter um impacto enorme em nossas existências. A vida assim, amigos, é coisa que se muda em um simples instante. Num piscar de olhos.

Quero aqui, deste modo, incitar aqueles que se depararam com essa leitura a não mais perderem tempo com coisas desnecessárias, discussões inúteis, agressões gratuitas, vidas que não valem a pena. É tempo de reflexão, de aproveitar as coisas simples, de sentir o afago e o afeto da família. O bom da vida é a travessia, cada conquista, todos os momentos, com ou sem dor.

Frequentemente nos apegamos a coisas tão pequenas que deixamos de vislumbrar um momento maior, tudo por conta de nosso excesso de vaidade, de nossa busca insensata por ouro e prata que não poderão nos acompanhar. A vida passa tão rápido e, com relativa frequência, assistimos de camarote o nosso destino se desenhar em nossa frente, sem que sejamos capazes de fazer algo. São poucas, assim, as certezas de que temos na vida, se é que podemos dizer que existe alguma outra, senão a morte. Das coisas que já vivi sei apenas que tudo passa e dificilmente uma situação vai se repetir em nossas trajetórias. Sejam bons ou ruins, nossos momentos não acontecem duas vezes. Aproveitem!

O último ato pode ser daqui a muito tempo, ou talvez no próximo instante. Tem gente que não gosta de pensar na morte. Eu apenas penso como uma separação forçada pela finitude. Ame, portanto, enquanto é tempo. Viva o hoje ao lado dos seus, corra na praia, suba uma montanha para admirar o horizonte, veja o nascer do sol, abrace seus filhos e beije seus pais, responsáveis que são pelas lições que conduzem seus passos.

O rei Davi, na sua velhice antes de falecer, deu a Salomão, seu filho e sucessor, alguns conselhos a fim de que pudesse conduzir o povo de Israel. A Missão de Salomão era conservar as 12 tribos de Israel unidas, prosperas, e devotas ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, os três patriarcas da Historia do povo Hebreu. Salomão ainda é, por muitos, considerado o homem mais sábio de todos os tempos, o que nos faz acreditar que os conselhos de seu pai influenciaram positivamente nas decisões que ele tomou em sua vida. Abaixo, cuidarei de apenas três deles.

O primeiro: seja humilde! Está lá na Bíblia Cristã, em I Reis 2:1-2: "Ora, aproximando-se o dia da morte de Davi, deu ele ordem a Salomão, seu filho, dizendo: Eu vou pelo caminho de toda a terra...". O Rei, assim, não é melhor e nem pior que ninguém. É um ser humano como outro qualquer, caminhando pela terra. Do pó viemos, ao pó retornaremos!

O segundo: seja forte! (Como diria meu amigo Padre Avilmar: “Coragem”!). Esta lição se extrai de I Reis 2:2: "Eu vou pelo caminho de toda a terra; sê forte...". Ser forte, corajoso é o sinônimo de ser ousado, o que não se confunde com atrevimento ou intromissão. Estamos, todos, sujeitos a tropeçar e cair. Para levantar, contudo, temos que ser fortes, corajosos. O Fraco não é capaz de liderar nem a si próprio, muito menos de governar os outros!

O terceiro: porta-te como homem! I Reis 2:2: "Eu vou pelo caminho de toda a terra; sê forte, pois, e porta-te como homem". Obviamente, a questão aqui tratada em nada tem a ver com o gênero das pessoas. Cuida-se, isto sim, de honrar os tratos, a palavra e o compromisso firmados com os outros. É preciso respeitar o ser humano! São lições, assim, que busco levar comigo a todo momento.

Para finalizar: dizem que há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida. Viva a vida amigo! Seja humilde! Seja forte! Seja humano! Vidas mudam em instantes...

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82201
De: Prefeitura Data: Sexta 24/2/2017 16:24:14
Cidade: M. Claros

Prefeito anuncia série de Audiências para discutir a concessão do transporte coletivo - Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira, 24, na sala de reuniões do Gabinete da Prefeitura, o prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, falou sobre o processo licitatório para concessão do serviço de transporte coletivo urbano na cidade. A coletiva contou com a presença de secretários municipais e profissionais da imprensa.
Durante a entrevista o prefeito explicou que a licitação será uma oportunidade para que o município obtenha recursos para fazer as obras de infraestrutura que a cidade precisa. A estimativa é de que o retorno para os cofres públicos seja de R$ 22 milhões, valor baseado na correção monetária do valor obtido através do último contrato.
O prefeito Humberto Souto detalhou que foi aberta a fase preliminar de estudo, diagnóstico e revisão do plano de transporte coletivo municipal. Esta fase irá consistir inclusive na realização de Audiências Públicas que serão promovidas nas principais regiões da cidade para ouvir as demandas dos usuários do serviço. Somente após esta fase deverá ser realizado o processo licitatório para outorga da concessão.
O aviso de abertura do processo licitatório, publicado no diário oficial do município nesta sexta-feira, prevê um prazo de 10 anos para a exploração do serviço. O prefeito afirmou que todo o processo será construído de forma democrática e irá garantir o melhor retorno para o povo de Montes Claros.
“Com uma licitação a Prefeitura poderá aferir um valor maior para ajudar na realização de obras importantes. Este valor poderá ser investido em transporte, na recuperação de vias urbanas e na melhora da estrutura da cidade como um todo. Os recursos serão aplicados conforme dispõe a Lei”, explicou o prefeito.

Copasa – Também durante a coletiva, o chefe do Executivo falou sobre a possibilidade de abertura de um processo licitatório para a concessão dos serviços de abastecimento de água e saneamento na cidade, já que o contrato com a Copasa foi encerrado. Humberto Souto falou da necessidade de se pensar numa solução para a crise hídrica que assola o município.
“A Copasa está há muitos anos obtendo grandes lucros e nunca deu nenhum retorno significativo. Uma das preocupações deveria ser a construção de uma nova barragem, para nos poupar de uma crise mais grave. Este será apenas um dos aspectos avaliados no estudo para a provável abertura de uma licitação para o serviço”, concluiu.

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Mensagem N°82200
De: Associação Comercial Data: Sexta 24/2/2017 16:16:50
Cidade: MONTES CLAROS

A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros está com novo presidente. A chapa única foi eleita em Assembleia Geral Ordinária, nessa quinta-feira, 23 de fevereiro. Serão empossados no dia 13 de março, os membros da Diretoria Executiva, Conselho Diretor e Conselho Fiscal para a gestão de 2017/2020.
Após quatro anos, Edilson Torquato se despede da presidência, mas continuará a emprestar seu trabalho à entidade. “ACI são três letras que significam muito para mim e que procurei honrar e enaltecer com um trabalho sério. A Fenics é uma vitrine do Brasil e do mundo, e a Feira Imobiliária, durante o Feirão da Casa Própria Caixa, são nossos principais produtos. Mas a ACI está sempre ampliando o rol de serviços com benefícios para os associados, como planos de saúde, certificação digital, programa de estágio, gestão de projetos de captação de crédito, entre outros”.
Entretanto, a criação do Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros – CODEMC, há mais de três anos, é seu maior legado. “O Conselho está consolidado na história da maior cidade do Norte de Minas. A partir da colaboração de grandes profissionais de cada setor, as câmaras temáticas propõem soluções para os gestores públicos a médio e longo prazo. São propostas que visam melhorar a qualidade de vida da população, como a participação intensa no Plano Diretor de Montes Claros”.
A Assembleia foi presidida por Jamil Curi, presidente do Conselho Superior, formada por ex-presidentes da entidade. Edilson Torquato ressaltou a importância da participação de seus membros na história da ACI, como Jaime Crusoé, Fernando Deusdará, Alexandre Pires Ramos, Geraldo Drumond, Jamil Curi, presentes no ato de eleição.
Após a eleição da chapa única, por aclamação, Dr. Newton Figueiredo lembrou que desde a gestão de Jamil Curi, havia recebido o convite para presidir a ACI. Mas somente agora se sentiu preparado para assumir essa missão. Ele também destacou a importância do Conselho Superior na ACI. “São eles a válvula motivadora da história da entidade e de Montes Claros. A Diretoria executiva também é peça fundamental nas ações que impulsionam a ACI a se manter forte. Com atuação voluntária, porém, responsável, reunimos aqui pessoas que emprestam seu trabalho, em cada segmento, para levantar temas em prol da classe empresarial e do desenvolvimento regional”.
Sobre os planos para a gestão 2017/2020, Figueiredo pontua que “o plano estratégico será construído junto com a diretoria e colaboradores, referendado pelo Conselho Superior e Fiscal. Individualmente somos fracos, mas unidos podemos somar pelo crescimento da cidade”.
Com 68 anos de fundação, a ACI tem sua marca na história de Montes Claros. Sempre atuante na luta por mais investimento e atenção do poder público, na atração de indústrias, defesa dos interesses da classe e na realização de eventos que alavancam a economia regional. “Continuaremos a representar sua importância com trabalho, agora renovados com esta diretoria que será empossada no próximo dia 13 de março. A entidade está aberta a todos que desejarem contribuir para o futuro de nossa cidade”, disse Edilson Torquato, ao encerrar a reunião.
Nova diretoria
A nova diretoria tem Dr. Newton Figueiredo, como presidente, e Leonardo Lima Vasconcelos, como vice-presidente. Os demais membros para a Diretoria Executiva são: João Paculdino Ferreira, Abílio Carnielli Filho, Maurício Sérgio Sousa e Silva, Ricardo Alencar Dias, Marcos Fábio Martins de Oliveira, Gislayne Lopes Pinheiro, Ricardo Surerus Pitanguy, Mônika Souto, Paula de Lima Sousa Alcântara, Aloysio Afonso Rocha Vieira, Sérgio Luiz Martins de Quadros, Antônio Cezar dos Santos, Fernando Ferreira Deusdará, Marcos Almada, Anderson Torquato de Araújo, Thiago Diniz Tolentino e Elen Fraporti Mocellin.
O Conselho Diretor segue com Agnaldo Leite, Antônio Silvério Paculdino, Cácio Xavier Pereira, Carlos Eustáquio Ribeiro de Andrade, Dalton Caldeira Rocha, Edilson Carlos Torquato, Ernandes Ferreira da Silva, Esmeraldo Pizarro, Geraldo de Matos Guedes, Giovanni Alcici Pinto, José Ildeumar Soares Pereira, João Nilton Castro Martins,
José Jacinto Costa Henriques, Henrique Guimarães Sapori, Klenilton Francisco Dias Pires, Leandro Correia de Oliveira, Leandro Ivan Paixão Guedes, Marcelo Miranda, Mariela Carneiro Baptista e Sérgio Luiz da Silva.
O Conselho Fiscal – Efetivos: Dennison Caldeira Rocha, Geancarlo Silva Almeida e Renato Antônio Silva Tupinambá. O Conselho Fiscal – Suplentes: Rosalvo José Caldeira de Barros, Robson Lopes Garcia e Fernando Martins de Carvalho. A Diretoria de Filantropia terá Mônica Ribeiro Rocha Torquato, como diretora e Núria Machio Font Souza, como Diretora Adjunta.

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Mensagem N°82199
De: Corpo de Bombeiros Data: Sexta 24/2/2017 16:12:54
Cidade: M. Claros

Norte de Minas - Grave acidente na BR 135 mobiliza bombeiros de Montes Claros. Na manhã de hoje (24/02), o Sétimo Batalhão de Bombeiros de Montes Claros, foi acionado para atender uma ocorrência de acidente automobilístico envolvendo dois carros de passeio na BR 135 – KM 441, na zona rural de Engenheiro Navarro.
O acidente de causas ainda desconhecidas, envolveu um veículo HB20 com placa de Belo Horizonte e um veículo Honda Civic com placa de Montes Claros. No veículo HB20 havia 03 vítimas, um homem e uma mulher já em óbito, e um homem que apresentava escoriações pelo corpo e estava consciente e confuso. No veículo Honda Civic havia um homem já em óbito, e uma mulher em estado grave, inconsciente, com ferimento na cabeça e escoriações pelo corpo.
Os militares que atenderam a ocorrência realizaram o estudo da situação, e juntamente com a Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, sinalizaram a via e isolaram o local. A guarnição da Unidade de Resgate realizou o atendimento pré-hospitalar à vítima do veículo HB20 (Homem consciente e confuso), que foi transportado pelo SAMU até o Hospital de Bocaiúva. A equipe de Salvamento retirou a vítima do veículo Honda (Mulher inconsciente), que devido à gravidade de seu estado teve que ser transportada para Montes Claros pela Aeronave da PM – Helicóptero Pegasus 10.
Suspeitava-se da existência de uma criança no veículo HB20, devido a roupas e brinquedos encontrados no interior do veículo. Foram realizadas buscas no local, inclusive aéreas com apoio do Helicóptero, porém após contato telefônico com parentes das vítimas, constatou-se que não havia crianças no veículo. As roupas e brinquedos provavelmente seriam destinados para doação.
A pista ficou interditada nos dois sentidos por cerca de 2 horas, e foi liberada após o fim do resgate.

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Mensagem N°82198
De: Alberto Sena Data: Quinta 23/2/2017 10:06:59
Cidade: Montes Claros

Medo de ver o sol nascer quadrado

Alberto Sena

Faz tempo narrei o episódio abaixo em epígrafe. Ouso tocar nele de novo porque os leitores já devem tê-lo esquecido e, portanto, irei relembrá-lo. E todos haverão de convir comigo, a repetição se justifica por si mesma.
Entretanto, antes, devo esclarecer, me motivou a contar de novo o episódio uma foto do coronel José Coelho de Araújo, delegado de polícia à época responsável pelo esclarecimento de um “intrincado caso” envolvendo certo menino de dez anos e outros da mesma idade.
Na foto publicada (no Facebook) por Wagner Gomes, destacada do arquivo fotográfico de Dona Maria das Dores Guimarães Gomes (Dona Dorzinha), o coronel Coelho, como era mais conhecido recebia uma placa de homenagem prestada por senhoras da sociedade montesclarina, “tendo ao fundo Yvonne Silveira e ao lado Dona Maria Avelar Tonelli, Dona Graice Quintino Vieira e Dona Arlete Macedo”.
Não há nenhuma relação entre essa foto e o episódio a ser recontado. A foto do delegado, além de ter despertado a lembrança do episódio, é usada nesta ocasião só para ilustrar, porque o ocorrido se deu faz muito tempo e foi uma surpresa deparar-me agora com essa foto dele ainda mais novo.
Vamos ao episódio, sem mais preâmbulo. Pelos meus cálculos, tudo se deu em 1960. Faz, portanto, 57 anos para ser exato. A idade do menino era de dez anos. O estilingue sempre pendurado ao pescoço, continha várias marcações no gancho para contar o número de caças abatidas. Uma loucura! O menino jamais faria isso novamente.
Estava ele em meio a um grupo de outros meninos, cada um armado com o seu respectivo estilingue. O lugar era a Rua João Pinheiro, em Montes Claros, nas imediações de uma barroca, hoje inexistente, ao lado do então “campo do União”. De repente, no momento em que passava pelo grupo um caminhão caçamba do Departamento de Estrada de Rodagem (DER), todos ouviram o estalido de vidro trincando e partindo em pedacinhos.
Um dos meninos do grupo havia atirado uma pedra de estilingue no parabrisa da caçamba. O motorista parou o caminhão, e, antes mesmo de inquirir quem havia feito tamanha bobagem, um deles se distanciou do grupo e jogou o estilingue no lado de dentro da cerca do quintal vizinho. E ficou como quem tinha coroinha de santo acima da cabeça. Como o autor da façanha não aparecia, o menino, que nada tinha a ver com isso, mas não delatou o autor, saiu de cena. Todos se dispersaram.
Para surpresa dele, ato quase contínuo, noutro lugar da mesma rua, quando tratava de aprimorar a pontaria tendo como alvos lagartixas, ele ouviu os chamados apreensivos de uma das irmãs: “Vai correndo lá pra casa porque um soldado fardado foi procurar você e papai está uma fera”.
O menino foi sem entender direito o porquê de a polícia ter ido procurá-lo. Não havia feito nada de errado. Em casa chegando, levou palmada nos fundilhos e soube da “intimação” de um policial para comparecer à delegacia de polícia a fim de esclarecer o caso do parabrisa da caçamba.
No dia e hora marcados, ele foi levado pelo pai à delegacia. Os outros meninos, ele nem soubera se também foram. O coração dele só faltava sair pela boca. Tinha medo de ficar preso. E já se imaginava preso em meio aos outros presos. Como é que faria para comer e tomar banho? Um horror!
O delegado era o coronel Coelho, o da foto compartilhada do arquivo de Dona Dorzinha. Quando o menino adentrou com o pai na sala do delegado, os dois se cumprimentaram com um abraço e, em seguida, o delegado fez a seguinte pergunta:
- O que este menino está fazendo aqui?
O pai explicou a situação e o coronel Coelho, o surpreendeu ao dizer:
- Isso aqui não é lugar para criança. Quantos anos ele tem?
O pai respondeu:
- Dez.
O delegado pediu desculpas. Ficou nervoso. Disse:
- Criança não pode ser intimada a comparecer a uma delegacia de polícia.
O menino ouviu as palavras dele aliviado. Pensou não mais correr o risco de ser preso e pagar por algo que não fizera.
De mão dada com o pai, ele foi embora da delegacia pisando em nuvens, livre do tormento do medo de ficar lá para ver o sol nascer quadrado.

(Nunca ele soube se o caso fora, afinal, deslindado ou se ficara por isso mesmo.).

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Mensagem N°82197
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 22/2/2017 18:03:30
Cidade: Montes Claros - MG

Poeta Aroldo Pereira

A Unimontes, e principalmente os autores da proposição, todos estão de parabéns por terem concedido ao grande poeta Aroldo Pereira o título de “Doutor Honoris Causa”.
Aroldo, um artista simples, poeta de nascimento, que o conheço desde anos 70, época da revista “Cátedra” do Tio Manoel Oliveira. Nesta ocasião ele me surpreendeu quando nasceu sua primeira filha e, lhe deu o nome de AMORA. Eu, como sempre, muito “careta” diante de alguns amigos, achei horrível este nome para uma criança que acabava de vir ao mundo. Principalmente para junto daqueles meios Hippies que frequentava o barzinho Couro de Boi - muitos lembram - situado à Rua Dr. Santos ao lado da casa do Dr. Crisantino e em frente à casa da Mestra Fininha (quando muito viva).
Naquela época o Aroldo Pereira apareceu disposto a oferecer uma visão mais inovadora, distante dos conselhos da sociedade tradicional, porém, com seu jeito poético, ia conquistando as famílias dos amigos. Mesmo sendo escalafobético.
- Meu amigo Aroldo... hoje não acho que o nome AMORA é feio, é até muito moderno. Era a minha caretice. - E por onde ela anda?
Um poeta que é elogiado pela professora Ivana Ferrante Rebello que é doutora em Literaturas de Língua Portuguesa, é por que ele é muito bom, aliás, o Aroldo não é só bom e agradável no cenário literário e artístico porque é poeta - é pelo fato de ser honesto; simples; sem vaidade; sem falsidade; fiel aos seus princípios e a sua ideologia política. Não importa... Aroldo trata todo mundo bem!
O Salão Nacional de Poesia Psiu Poético não o consagrou – foi ele, com sua inteligência e honestidade nas articulações com grandes nomes da literatura, é que fez com que o Salão se tornasse consagrado.
Montes Claros ganhou mais um Doutor.
- Muito obrigado Dr. h. c. João Aroldo Pereira!!

(*) José Ponciano Neto – Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - IHGMC

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Mensagem N°82196
De: Gersier Data: Terça 21/2/2017 12:57:26
Cidade: Montes Claros

Eu estaria morrendo de vergonha dos visitantes internacionais que estão em Montes Claros para disputar o Campeonato Sul Americano de Vólei, se eu fosse um vereador, um secretário, ou o prefeito.
Avenidas e ruas sujas e esburacadas, calçadas centrais mal cuidadas e tomadas por ambulantes, faixas penduradas em todos lugares "anunciando" de tudo-(como se não tivésemos várias emissoras de rádio AM e FM, além das emissoras de TV)-poluindo visualmente a cidade, dando a parecer que vivemos num circo mambembe.
Se andarem pelos bairros então.
À noite, bares e restaurantes "assumem" os passeios públicos como se privados fossem.
Pedestres que se danem.
Que impressão da nossa cidade esses visitantes irão levar?
Será que as autoridades responsáveis não possuem um mínimo de amor por Montes Claros?

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Mensagem N°82195
De: Cláudio Data: Segunda 20/2/2017 19:18:36
Cidade: Moc/MG

Vim de BH para Moc hoje e, ao passar em São José da Lagoa, logo após o trevo da BR-040 com a BR-135, observei uma placa antiga daquele local, com os seguintes dizeres: "Parque Estadual da Lapa Grande a 196 km". Considerando que a distância do citado trevo a Moc é de 300 km, conclui-se que a distância de 196 km está errada, sendo o correto muito próximo de 300 km. Sugiro que o DNIT, a pedido da Secretaria do Meio Ambiente de Moc, retifique essa placa. Por outro lado, próximo de Engenheiro Dolabela, há outra placa que também merece correção: é a da entrada de uma localidade de nome "São Norberto", mas onde se lê
"São Noberto".

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Mensagem N°82194
De: Helena Data: Domingo 19/2/2017 08:58:17
Cidade: M. Claros

Ter 14/02/17 - 9h56 - Grave estes números: "...para coibir abusos praticados por condutores de veículos comerciais sonoros é necessário que as pessoas façam a denúncia à Polícia Militar Ambiental pelo número 3201-0356 ou 190. O caso então é passado para..."

O falecido triângulo da impunidade, em plena área hospitalar, insiste em renascer. Nesta madrugada, carros usinas de som vieram tumultuar o local, de triste lembrança. Concentram-se ao redor de um posto de gasolina e de um barzinho que funciona no passeio e na rua. (...) Abriram o som a toda altura, por mais de uma hora. Como é possível permitir o funcionamento de um barzinho fantasma, no passeio, na rua, ponto fantasma que tira o sossego e a saúde de todo mundo, além de afrontar a lei e as autoridade?. Confiamos no novo Secretário do Meio-Ambiente, com sua mensagem de esperança, para por um ponto final nesta área de absurda delinquência que insiste em retornar. Viva a Patrulha do Silêncio! Que as leis sejam cumpridas.

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Mensagem N°82193
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 18/2/2017 00:07:07
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A GUERRA DE CIVILIZAÇÕES DO SÉCULO XXI

* Marcelo Eduardo Freitas

Em janeiro deste ano de 2017, o presidente dos EUA, Donald Trump, adotou uma série de medidas cunhadas com o propósito de “proteger o povo norte-americano de ataques de estrangeiros admitidos nos Estados Unidos".

Uma dessas medidas, foi a assinatura de uma ordem executiva, algo similar às nossas medidas provisórias, em que se determinou o fechamento temporário das fronteiras daquela nação aos imigrantes de sete países de maioria muçulmana e a refugiados de todo o mundo.

Numa entrevista ao canal Christian Broadcasting Network, Trump disse que dará prioridade na solicitação de refúgio a cristãos de origem síria. A preferência aos cristãos e a exclusão dos muçulmanos, como se evidencia, parece soar como uma medida manifestamente discriminatória, contrária aos valores constitucionais americanos e a diversos tratados internacionais de Direitos Humanos.

Reforçada por esses ideais excludentes, assim, estamos a assistir passivamente à primeira guerra de civilizações do século XXI. Como se observa, o pano de fundo não é novo: a disputa Islamismo x Religiões Judaico-Cristãs, em uma situação de evidente “pós-verdade”, a fim de reconquistar o mundo perdido, isto é, a qualidade de vida do povo norte americano, pouco importando o preço a ser pago.

A História é uma das ciências mais fantásticas com as quais podemos lidar. Conhecê-la faz com que não ingressemos em terrenos arenosos, de onde não poderemos sair.

Em apertada síntese, as 3 grandes religiões monoteístas - cristianismo, judaísmo e islamismo - sempre pregaram a paz, a tolerância, a compaixão e o amor ao próximo. Mesmo assim, todas elas, sem exceção, deixaram suas marcas em guerras e banhos de sangue ao longo da trajetória da humanidade.

Foi assim com os judeus, os primeiros monoteístas, que reivindicaram uma aliança especial com Deus há 4 mil anos. Já no século 4, os patriarcas católicos qualificaram os seguidores do judaísmo de filhos do diabo e inimigos da raça humana. No século 7, de igual maneira, foi a vez do islã tentar impor a primazia de seu Deus sobre os demais.

O que quero aqui apresentar, deste modo, é no sentido de que, em toda a história, o comércio da fé sempre matou inocentes. Por vezes, interesses manifestamente econômicos estavam ocultos atrás daquilo que apregoavam as religiões monoteístas. Vou retroceder apenas ao século XX, a fim de não sermos cansativos e ultrapassarmos o espaço previsto para esta explanação.

O século XX viu crescer uma devoção militante nas principais religiões, chamada popularmente de fundamentalismo. Abaixo, citarei apenas 04 “disputas religiosas” que, juntas, levaram ao genocídio de mais de 610 mil pessoas.

CONFLITO 1: Judeus x Muçulmanos; onde: Oriente Médio; quando: em curso desde 1947; resultado: mais de 7,5 mil mortos de 2000 para cá.

CONFLITO 2: Hindus x Muçulmanos; onde: Índia e Paquistão; quando: Fim da década de 1950; resultado: 500 mil mortos!

CONFLITO 3: Católicos x Protestantes; onde: Irlanda do Norte; quando: décadas de 1960 a 1980; resultado: quase 4 mil mortos!

CONFLITO 4: Cristãos x Muçulmanos; onde: Bálcãs; quando: Décadas de 1980 e 1990; resultado: Mais de 100 mil mortos!

Registro, ainda, que o Holocausto, encabeçado por Adolf Hitler (também no século XX) foi executado no auge da sociedade que se dizia moderna e racional. Mas a força motriz do genocídio - o antissemitismo - se nutriu dos mitos religiosos arraigados durante séculos na Europa para, uma vez mais, promover o extermínio de seres humanos. Muito parecido com o que se prega hoje nos EUA.

Vejo, desta maneira, com extrema preocupação as medidas defendidas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, particularmente naquilo que se refere à segregação de pessoas, exclusivamente, pela religião que abraça ou segue. A nosso sentir, há evidentes interesses econômicos travestidos nas tais proibições, pouco importando a dignidade de pessoas que, como nós, deveriam ser livres em suas escolhas.

Penso, as vezes de modo utópico, que a humanidade pode conviver de forma harmoniosa. Não sem dor, é claro. Mas se o custo da qualidade de vida depende do isolamento ou banimento de populações inteira, não vale a pena o preço a ser pago. Muito ainda veremos no decorrer dos próximos 04 anos, no mínimo. De minha parte, não apoiarei quaisquer medidas que, calcadas em pós-verdades, apregoam a desunião entre seres humanos que, em sua gênese, deveriam ser tratados como iguais. Precisamos ter muito cuidado com as ideologias que se buscam disseminar. Cristianismo, judaísmo ou islamismo pouco importa! A opção de cada um há de ser livre! O certo não deixará de ser certo por ser praticado por uma islamita! O errado também não deixará de assim o ser, ao ter sido praticado por um cristão! Sejamos sensatos! Não importa o rótulo! Somos, todos, filhos de um mesmo Pai! Jamais discrimine as pessoas pela opção religiosa adotada!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82192
De: Luiz Ortiga Data: Sexta 17/2/2017 17:02:56
Cidade: Brasília-DF

Falou-se do campo do União. Pronto! Saudades aos montes. Aos domingos, o Tancredo Macedo, bom de bola- mal de família, dono do time, me escalava na lateral direita do time e estava lá o "cabeça de bagre" jogando uma bolinha minúscula. Tempos depois fui responsável pelo juvenil do Círculo Operário: o pior time do mundo. Não abro mão, era ruim mesmo. Não ganhava uma. O empate seria um grande sonho. Durou pouco. O futebol em Montes Claros, de uma maneira geral, sempre muito bom. Não o suficiente para participar do campeonato mineiro, pois não tem ainda estrutura operacional.Tem times para participar, mas falta a palavra final de quem tenha dinheiro para isso. Os bons jogadores se perderam, exceção do Manoelzinho que jogou no Corintians Paulista.O Atlético Mineiro, campeão mineiro, veio a Montes Claros e teve a faixa de campeão "carimbada" pelo João Rebelo-futuro Ateneu. De Bom mesmo fomos na natação. O Montes Claros Tenis Clube, participava dos campeonatos mineiro e brasileiro de natação e sempre tinha excelentes resultados como os dos Gilberto Lafetá e Jeoválcio Maurício, nos nados de costas e "crawl", respectivamente(campeões brasileiros). Também, grandes nadadores foram o Gilberto Veloso, Marco Antonio e Pedro Augusto e Reinine Canela. Haroldo Filpo, Dárcio Cabeludo, Sabu e outros.O time de vôlei feminino foi o campeão mineiro de 1954. O time de basquete era excelente. Montes Claros sempre foi bom nos esportes, mas diferente das demais cidades que se mostram. Somos muito acanhados.

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Mensagem N°82191
De: Alberto Sena Data: Sexta 17/2/2017 11:12:45
Cidade: Grao Mogol

CORTADOR DE UNHAS

Alberto Sena

Quando pré-adolescente sempre quis ter um cortador de unhas. Recordo-me como se fosse hoje, o meu irmão mais velho possuía um, marca “Trim”. Achava interessante o cortador de unhas dele. Quis emprestado e ele me explicou, “por uma questão de higiene”, não ia emprestar porque cada um tinha de ter o seu. Entendi.
Antes, quem cortava as minhas unhas era o meu pai. As minhas e as dos irmãos mais novos. Fazia uma fila. Ele empunhava uma tesourinha e cortava as unhas das mãos e dos pés. Recordo-me que na escola, no então Grupo Escolar Gonçalves Chaves, em Montes Claros, os alunos tinham de exibir as mãos sobre um lenço em cima da carteira com as unhas devidamente aparadas.
Quem não tinha as unhas das mãos aparadas ela mesma cortava. Perante a classe, isto era “uma vergonha”. Acaso isso acontecesse comigo e ao contar lá em casa, o teto seria capaz de cair. Pai e mãe cuidavam de todos com o maior esmero. A minha camisa com o distintivo do grupo era engomada, branquinha de fazer gosto. As pessoas elogiavam o zelo de minha mãe.
Voltando ao cortador de unhas, quando o meu irmão cortava as unhas dele ficava observando e achava o instrumento a coisa mais prática e rápida do que a tesourinha do meu pai. Pai faleceu quando a família morava na Rua Corrêa Machado, em frente ao campo de futebol do União, time antecessor do Cassimiro de Abreu. Eu tinha à época 11 anos.
O campo do União tornou-se para nós meninos da vizinhança um verdadeiro paraíso. De manhã, logo cedo, depois do café, íamos para o campo e só retornávamos quando uma das minhas irmãs gritava de cima do barranco: “Mamãe chamando pra almoçar”. Isto, em época de férias escolares, porque os estudos sempre foram prioridade lá em casa. E as professoras eram exigentes.
No campo do União havia arquibancada de madeira. Era pequena, mas parecia suficiente para abrigar os torcedores. Na época, ficávamos lá vendo o treino dos jogadores como Marcelino, Moe-de-Ferro, Bispo, Bonga, Felipe Gabrich e outros.
Num certo dia, sentado no alto da arquibancada de uns cinco patamares, vi algo brilhar no chão e como achava ser alguma coisa interessante, quase num salto desci para ver o que era. Era um cortador de unhas. Estava meio enferrujado porque decerto perdido havia mais tempo e o cortador de unhas sofreu os danos das intempéries. Estava semi-enterrado no chão.
Apanhei o cortador de unhas como se fora troféu. O corte estava afiado ainda e fiquei feliz porque daquele dia em diante podia cortar as próprias unhas. Não tinha dinheiro para comprar um novo e mesmo se tivesse não sabia em qual loja encontrar.
Para usá-lo lavei-o bem, porque me lembrei das palavras do meu irmão – “por uma questão de higiene, cada um deve ter o seu”. Como eu não sabia de quem era, tive o cuidado de esterilizá-lo em água fervente. Por um bom tempo utilizei-o da melhor maneira e até andava com ele no bolso para o caso de ter de cortar as unhas. Tinha sempre na lembrança a exigência das professoras do antigo primário – “unhas cortadas e lenço no bolso”.
Que fim levou o meu cortador de unha nem sei. Outros cortadores de unhas eu adquiri ao longo da vida. Mas, o melhor mesmo, eu o trouxe de Nova Iorque (EUA), em 1992, quando fui fazer a cobertura das reuniões preparatórias para a Cúpula da Terra, na Organização das Nações Unidas (ONU), evento realizado no Rio de Janeiro, batizado Rio-92.
Comprei vários, um para mim, para os filhos e nem sei quem mais, a US$ 0,10 cada. O meu, perdi-o anos depois dentro do carro, em Belo Horizonte. Lembro-me, estava com ele e por descuido o deixei cair. Desconfio de que esteja debaixo do assento do passageiro, onde é o meu lugar, porque não dirijo. Quem dirige é a mulher. Desse estresse do trânsito – e de nenhum outro – eu não sofro.
Um dia desses, quando o carro precisar ser levado à oficina, eu vou pedir ao mecânico para retirar o assento de passageiro só para verificar se o meu cortador de unhas “made in USA” está debaixo dele. Tenho quase certeza, eu o encontrarei lá.

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Mensagem N°82190
De: Paulo Narciso Data: Quinta 16/2/2017 11:32:41
Cidade: Montes Claros

A quanto chegamos. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, reproduzida pelo mineiro Estado de Minas, enfia no mesmo saco os bandidos do chamado Novo Cangaço com o lirismo dos personagens do Grande Sertão:Veredas, de Guimaraes Rosa.
Em termos, seria a mesma coisa de misturar ao épico mineiro, aclamado mundo afora, os desatinos de Lampião e seu bando, que aterrorizou o Nordeste brasileiro nos anos 30.
Há, entre as duas correntes, um fosso imenso, intransponível, imisturáveis que são os valores e motivações que impulsionam as campanhas de cada um, e isto não pode ser ignorado por nossos maiores jornais.
O lirismo de Guimarães, as justificativas e conclusões dos personagens tão de nós conhecidos nem de longe podem ser cotejados com a delinquência do crime pelo crime.

Há valores e místicas e mistérios e profundidades e sortilégios a dividi-los e separá-los.

Guimarães pôs na boca dos seus personagens os preceitos do sertão profundo, que vaga - segue cavalgando - pelos campos sem fim.
Poesia e crimes não andam juntos, pertencem a distintas naturezas, mas às vezes grosseiramente podem ser confundidos.
Há de tudo, na vida.

Por fim, e portanto: os criminosos, entre eles os recentemente mortos pela polícia em Mato Verde, nada têm em comum com a estirpe de Riobaldos e Diadorins e Joca Ramiros, do Grande Sertão - ou não entenderam nada. Dos Hermógenes, talvez - e não sou especialista.
Estes bandoleiros modernos quase sempre vêm de outras regiões que não pertencem ao épico Grande Sertão, notadamente de S. Paulo - como se viu na refrega recente com a polícia mineira.
Os personagens de Guimarães Rosa, muito ao contrário, têm princípios, regras e valores, longamente ajuntados no meio hostil da vida. A Vida.
Nada têm do banditismo descrito, e não podem ser comparados.
Não fogem por medida de covardia. Cumprem destino. Defendem-se, como regra. Dão combate, na lisura de suas vidas. Resistem. Resistirão sempre num dos livros mais belos do Brasil, à espera de releituras mais altas.
O Grande Sertão, enfim compreendido, agradece, e humilde parte.
Não, não é banditismo.
É a vida, por ela mesma, como foi servida. E cresceu tanto que virou poesia em prosa. Destino.
Poesia, é o que temos. E não sangue da cobiça abjeta.

Mundo imisturável, concedam.

Bem diferente do que se extrai da reportagem (bem feita, mas equivocada em alguma parte) que transcrevo abaixo, por exercício de remissão:


"Cangaço agora explode caixas eletrônicos - O banditismo retratado no romance Grande Sertão: Veredas se mantém com suas marcas históricas no norte mineiro e no oeste baiano: ostentação de poder de fogo, desafio à polícia e encenações espalhafatosas. Na madrugada do Dia de Reis, em 6 de janeiro, cinco homens fortemente armados explodiram o cofre de uma tonelada do Banco do Brasil que ficava dentro da agência dos Correios de Josenópolis, a 145 km de Montes Claros (MG). A notícia varou o sertão como prenúncio de mais um ano de supremacia de bandos armados. No romance, Riobaldo descreve o jagunço como a "criatura paga para o crime, impondo o sofrer no quieto arruado dos outros, matando e roupilhando". Por hora, bandos atuais deixaram de lado sequestros, saques em comércios e assassinatos de mando para priorizar roubos a banco. Em 16 de dezembro, 15 homens com metralhadoras e fuzis chegaram em dois carros a São João do Paraíso do Norte (MG). Parte entrou com maçarico na agência da Caixa Econômica Federal para abrir o cofre. Outra parte foi para a frente do quartel da Polícia Militar, ali próximo, disparar, nas contas da própria guarnição, 130 tiros de fuzil. Depois, com o dinheiro já nos carros, eles jogaram pontas cortantes de aço num trecho de 15 quilômetros da estrada que liga a cidade a Taiobeiras, para furar pneus de quem ousasse persegui-los. No dia 3 do mesmo mês, cinco homens com metralhadoras, revólveres e bombas haviam explodido, em poucas horas, caixas eletrônicos de agências do Banco do Brasil em Francisco Sá e dos Correios em Caetité, também no norte de Minas.

A polícia ainda foi desafiada em Buritis (MG), onde na ficção Riobaldo tinha fazenda. Na madrugada de 11 de outubro, dez homens dispararam rajadas de tiros contra o quartel da Polícia Militar e explodiram caixas eletrônicos do Banco do Brasil e da Caixa. A ação durou 40 minutos. O bando fugiu no rumo de Brasília. "O pessoal das agências trabalha apreensivo", resume Nilton Silva Oliveira, dirigente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Montes Claros e Região. Atuando em 72 cidades do norte mineiro, a entidade contabiliza 16 assaltos nos últimos seis meses. "As cidades são pequenas, têm quatro ou cinco policiais apenas, um efetivo pequeno para enfrentar grandes grupos armados que chegam e explodem tudo."
Escudo humano.
Foi uma ação ousada que deixou em pânico a cidade baiana de Cocos, na divisa com Minas Gerais. Por volta das 11h30 de 10 de março de 2014, dez homens com fuzis entraram nas agências do Banco do Brasil e do Bradesco na praça principal de Cocos e anunciaram o assalto. Para sair dos bancos, eles montaram um escudo com bancários e correntistas e, na fuga, levaram quatro funcionários do Banco do Brasil e quatro clientes do Bradesco. Como no tempo de Antônio Dó, jagunço real descrito por Guimarães Rosa, os bandidos desfilaram pelas ruas disparando para o alto. Nos meses seguintes, houve um debate acalorado na cidade sobre como impedir novos assaltos. Pressionada, a prefeitura tomou uma decisão drástica: fechou com correntes de ferro as ruas que circundam a praça principal no horário bancário. A medida, segundo a administração, é para evitar aproximação das agências de veículos de criminosos. O tráfego de carros-fortes para abastecer os bancos foi suspenso à noite e de madrugada e foram proibidos saques no caixa eletrônico a partir das 16 horas. Comerciantes reclamam que a decisão afugentou clientes. "As medidas diminuíram ações de bandidos, mas o comércio acabou", afirma Edmar Miclos, dono de um pequeno hotel. "As pessoas chegam e não têm como tirar dinheiro. O sinal da máquina do cartão não costuma funcionar. Com isso, vai todo mundo fazer negócios e se hospedar em Guanambi, a 250 km daqui." A Delegacia de Operações Especiais da Polícia Civil em Montes Claros é o principal centro de investigação dessas organizações criminosas. Pelo modo de agir, a polícia acredita que exista mais de um grupo atuando no norte mineiro. "No ano passado, houve um incremento bem grande desse tipo de crime na região", conta o delegado Herivelton Ruas Santana. A expressão "novo cangaço", usada na região para definir quadrilhas de assalto a banco, refere-se ao modo de agir dos bandidos, adeptos de grandes ações em pequenas cidades, onde há número reduzido de policiais. Não há estimativa de valores, pois os bancos não informam às polícias as quantias levadas. "Os bandidos aproveitam a fragilidade do aparato. Em cidades maiores e capitais, há batalhões da Polícia Militar, departamentos da Polícia Civil. Eles têm atacado cidades com 20 mil, 10 mil habitantes." Santana aponta como obstáculos ao combate do novo cangaço o baixo efetivo de policiais, a grande extensão do norte mineiro e as dificuldades de deslocamento. Como a região faz divisa com a Bahia, há ainda necessidade de intercâmbio com o Estado vizinho. "Apesar de haver uma interação, é sempre difícil fazer esse tipo de trabalho."
Urutu-Branco.
No romance, o jagunço Riobaldo conta que ele e os companheiros haviam desafiado a "soldadesca" do governo e entrado e saído da Bahia cinco vezes "sem render as armas". Foi justamente nesse enfrentamento dos militares que ele foi ungido chefe do bando e rebatizado de Urutu-Branco pelo antigo chefe, Zé Bebelo, que deixou o comando após desgaste com jagunços. Urutu é o nome de uma das cobras mais venenosas do cerrado. A ficha corrida de Riobaldo era longa. O jagunço que conquistou o mundo com seu linguajar poético e sua paixão por Diadorim esconde uma vida de crimes. Ele é autor confesso de alguns assassinatos e acusado de estar por trás de outros. A morte do inimigo Ricardão, que tinha sido rendido, ilustra seus momentos de frieza e violência. O jornal O Estado de S. Paulo testemunhou o medo no Grande Sertão. Em Pirapora e Três Marias, a reportagem passou por revistas da polícia após denúncias de moradores preocupados com o veículo de São Paulo. Não trafegar à noite em estradas asfaltadas e evitar caminhos de terra mesmo de dia foram dicas dadas à reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo."

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Mensagem N°82189
De: Corpo de Bombeiros Data: Quinta 16/2/2017 16:02:50
Cidade: M. Claros

Montes Claros – Onda de ataques a ônibus deixa em alerta o Corpo de Bombeiros.

No final da manhã de hoje (16/02), o Sétimo Batalhão de Bombeiros de Montes Claros atendeu duas ocorrências de incêndio em ônibus do transporte coletivo de Montes Claros.
Por volta das 10:30hrs, 03 homens encapuzados atearam fogo nas poltronas de um ônibus no bairro Village do Lago. Segundo relatos, os homens teriam ateado fogo com passageiros ainda dentro do veículo. As chamas foram controladas pelo motorista e pelo cobrador antes mesmo da chegada dos Bombeiros. Todos os passageiros conseguiram sair do veículo.
Já por volta das 12:00hrs, outro incêndio em ônibus foi registrado desta vez no Bairro Independência, nas proximidades do SEST SENAT. De acordo com os relatos, dois motoqueiros armados ordenaram a evacuação do ônibus e então atearam fogo utilizando gasolina.
A guarnição que atendeu a ocorrência isolou a área, sinalizou a via e combateu o incêndio utilizando 3000 litros de água para debelar as chamas. Os militares do corpo de bombeiros acionaram a CEMIG para que fossem avaliadas as fiações elétricas atingidas pelo fogo, prevenindo qualquer tipo de acidente posterior. O ônibus foi totalmente queimado.
A Polícia Militar esteve nos locais das ocorrências, porém até o momento nenhum dos autores foi localizado. Devido a uma terceira tentativa de vandalismo mal sucedida, existe a possibilidade das empresas retirarem de circulação os ônibus de transporte coletivo. Ninguém se feriu em nenhum dos incêndios.


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O Tempo - A Associação das Empresas do Transporte Coletivo de Montes Claros (ATCMC), informou que os ônibus ficaram sem rodar na cidade por quase 4 horas por causa dos ataques - Ônibus são incendiados em Montes Claros e transporte paralisaÔnibus são incendiados em Montes Claros e transporte paralisa - NATÁLIA OLIVEIRA - Mais dois ônibus foram incendiados em Minas Gerais, dessa vez na cidade de Montes Claros, no Norte de Minas. De acordo com a Polícia Militar, a suspeita é que o crime ocorreu em represália pela prisão de um criminoso na cidade. A Associação das Empresas do Transporte Coletivo de Montes Claros (ATCMC), informou que os ônibus ficaram sem rodar na cidade por quase 4 horas por causa dos ataques. Ninguém ficou ferido e quatro pessoas foram presas.
Segundo a polícia, o primeiro incêndio ocorreu por volta de 10h30 no bairro Village do Lago, onde dois homens encapuzados interceptaram o ônibus com uma motocicleta e, armados, pediram que o motoristas e os passageiros deixassem o veículo. Logo depois eles atearam fogo no ônibus que ficou parcialmente destruído.
O segundo ataque ocorreu por volta de 12h30, no bairro das Acácias, onde dois homens, também em uma motocicleta e encapuzados, entraram armados em um coletivo na avenida das Américas e mandaram todos descerem e também atearam fogo no veículo que ficou completamente destruído.
Alguns moradores da cidade chegaram a dizer que a ordem teria vindo do presídio, no entanto, a PM ainda não confirma essa informação. O policiamento foi reforçado na cidade com efetivo administrativo também nas ruas. Durante um patrulhamento a PM viu quatro pessoas fugindo com um galão de gasolina nas mãos. Os militares conseguiram prender os suspeitos.
O transporte coletivo na cidade ficou paralisado por causa dos ataques de 12h até às 16h e só voltou a rodar depois que militares começaram circular nos coletivos. Segundo a ATCMC a ideia era garantir a segurança dos usuários dos coletivos. Polícia garantiu que vai

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O Tempo - Ônibus são incendiados em Montes Claros e transporte paralisa – Natália Oliveira - Mais dois ônibus foram incendiados em Minas Gerais, dessa vez na cidade de Montes Claros, no Norte de Minas. De acordo com a Polícia Militar, a suspeita é que o crime ocorreu em represália pela prisão de um criminoso na cidade. A Associação das Empresas do Transporte Coletivo de Montes Claros (ATCMC), informou que os ônibus ficaram sem rodar na cidade por quase 4 horas por causa dos ataques. Ninguém ficou ferido e quatro pessoas foram presas. Segundo a polícia, o primeiro incêndio ocorreu por volta de 10h30 no bairro Village do Lago, onde dois homens encapuzados interceptaram o ônibus com uma motocicleta e, armados, pediram que o motoristas e os passageiros deixassem o veículo. Logo depois eles atearam fogo no ônibus que ficou parcialmente destruído. O segundo ataque ocorreu por volta de 12h30, no bairro das Acácias, onde dois homens, também em uma motocicleta e encapuzados, entraram armados em um coletivo na avenida das Américas e mandaram todos descerem e também atearam fogo no veículo que ficou completamente destruído. Alguns moradores da cidade chegaram a dizer que a ordem teria vindo do presídio, no entanto, a PM ainda não confirma essa informação. O policiamento foi reforçado na cidade com efetivo administrativo também nas ruas. Durante um patrulhamento a PM viu quatro pessoas fugindo com um galão de gasolina nas mãos. Os militares conseguiram prender os suspeitos. O transporte coletivo na cidade ficou paralisado por causa dos ataques de 12h até às 16h e só voltou a rodar depois que militares começaram circular nos coletivos. Segundo a ATCMC a ideia era garantir a segurança dos usuários dos coletivos. Polícia garantiu que vai

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Estado de Minas - PM prende cinco suspeitos de ataques a ônibus em Montes Claros - Os cinco detidos estavam com galões cheios de produto inflamável. Ônibus voltaram a circular na cidade no início da noite desta quinta-feira - João Henrique do Vale , Luiz Ribeiro - Depois de ataques contra dois ônibus, os veículos do transporte público de Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, voltaram a circular no início da noite desta quinta-feira. De acordo com a Associação das Empresas do Transporte Coletivo de Montes Claros (ATCMC), apenas 41 coletivos, a escala mínima para atender a população, voltaram para as ruas, com policiais em seu interior. Segundo a Polícia Militar (PM), cinco pessoas foram presas por causa dos crimes. A suspeita é que a ordem dos atos de vandalismo tenha partido dos presídios. A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informa que os ataques estão sendo investigados.
Os dois ônibus incendiados em Montes Claros pertenciam à empresa Princesa do Norte. O primeiro ataque ocorreu por volta das 10h30 em uma avenida entre os bairros Recanto das Águas e Village do Lago. Homens encapuzados, que estavam em uma moto, entraram no ônibus armados e ordenaram que todos os passageiros descessem. Em seguida, os dois criminosos atearam fogo ao veículo. O motorista e o cobrador conseguiram apagar as chamas com uso de extintores. Mesmo assim, poltronas foram destruídas. Por meio das redes sociais, passageiros disseram que foram ameaçados.
O segundo ataque foi por volta do meio-dia. Dois homens encapuzados e armados entraram em um ônibus na Avenida das Américas, próximo à entrada de um condomínio, na Região do Grande Independência. A tática foi bem semelhante do primeiro caso. Eles ordenaram a saída dos ocupantes e depois colocaram fogo nas poltronas. As chamas se espalharam rapidamente e destruíram totalmente o veículo. O ônibus estava lotado de estudantes.
Uma testemunha afirmou que a ordem para o ataque aos ônibus partiu de dentro do Presídio Regional de Montes Claros. O ato seria um protesto dos detentos contra a superlotação, carência de serviço médico e falta de veículos para a remoção de presos. A Polícia Militar (PM) disse desconhecer qualquer informação nesse sentido. A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informou que o caso está sendo investigado. “Não é possível estabelecer relação entre o fato ocorrido e o Sistema Prisional até que a Polícia Civil conclua as investigações criminais”, disse a Seap, por meio de nota.
Devido aos prejuízos e para dar mais segurança aos usuários e funcionários, os ônibus foram recolhidos para as garagens. Eles retornaram para as ruas por volta das 18h, depois que a PM conseguiu prender cinco pessoas suspeitas de envolvimento nos ataques. Elas estavam com galões cheios de combustível. Além disso, a corporação disponibilizou dois policiais para ficar em cada um dos 41 veículos que voltaram a circular, escala mínima para atender a população. Nesta quinta-feira, policiais vão receber apoio de agentes da Guarda Municipal, que também circularão nos ônibus.

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Polícia procura por trio suspeito de incendiar ônibus em Montes Claros - Gabriela Sales - A polícia procura por três homens suspeitos de incendiarem um ônibus no bairro Village do Lago, nesta quinta-feira (16), em Montes Claros, no Norte de Minas. Segundo a Polícia Militar, o trio rendeu o motorista e o agente de bordo e ordenou que os passageiros saíssem do veículo. Após a saída de todos os passageiros, os criminosos levaram o dinheiro do cobrador e atearam fogo no veículo. Ninguém ficou ferido. A polícia não informou o valor levado. Os passageiros não tiveram os pertences roubados pelos criminosos. Militares do Corpo de Bombeiros foram acionados e controlaram as chamas. A suspeita é que o crime tenha relação com a prisão de um morador da região. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

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Estado de Minas - Ônibus circulam em escala mínima nesta sexta-feira após ataques em Montes Claros - 17/02/2017 12:31 - João Henrique do Vale/Luiz Ribeiro - Um dia depois de ataques a ônibus, o transporte público de Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, funciona em escala mínima nesta sexta-feira. Dos 135 veículos, apenas 44 fazem os trajetos pela cidade com policiais militares dentro. A escala mínima será feita até 14h, quando uma nova avaliação será feita pelas empresas. Uma fonte da Polícia Civil informou que as investigações revelam que a ordem para os atos de vandalismo partiu de presos do Presídio Regional da cidade, em protesto contra "alguns excessos supostamente cometidos por agentes penitenciários". A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) afirma que ainda está apurando o caso. Os ataques aos ônibus paralisou o transporte público de Montes Claros por aproximadamente quatro horas entre a manhã e a tarde dessa quinta-feira. Os veículos retornaram para as ruas por volta das 18h, depois que a PM conseguiu deter cinco pessoas suspeitas de envolvimento nos ataques. Elas estavam com galões cheios de combustível. Além disso, a corporação disponibilizou dois policiais para ficar em cada um dos veículos. Os dois ônibus incendiados em Montes Claros pertenciam à empresa Princesa do Norte. O primeiro ataque ocorreu por volta das 10h30 de quinta-feira em uma avenida entre os bairros Recanto das Águas e Village do Lago. Homens encapuzados, que estavam em uma moto, entraram no ônibus armados e ordenaram que todos os passageiros descessem. Em seguida, os dois criminosos atearam fogo ao veículo. O motorista e o cobrador conseguiram apagar as chamas com uso de extintores. Mesmo assim, poltronas foram destruídas. Por meio das redes sociais, passageiros disseram que foram ameaçados. O segundo ataque foi por volta do meio-dia. Dois homens encapuzados e armados entraram em um ônibus na Avenida das Américas, próximo à entrada de um condomínio, na Região do Grande Independência. A tática foi bem semelhante do primeiro caso. Eles ordenaram a saída dos ocupantes e depois colocaram fogo nas poltronas. As chamas se espalharam rapidamente e destruíram totalmente o veículo. O ônibus estava lotado de estudantes.

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Estado de Minas - Já são oito pessoas detidas por causa de ataques a ônibus em Montes Claros - 17/02/2017 23:07 - João Henrique do Vale/Luiz Ribeiro - A segurança foi reforçada nas ruas de Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, nesta sexta-feira depois que ônibus foram atacados na cidade na quinta-feira. Durante a tarde, a Polícia Militar (PM) conseguiu deter mais três pessoas suspeitas no envolvimento do ato de vandalismo. Já são oito detidos pelo crime. Uma motocicleta que teria sido usada pelo grupo também foi apreendida. Uma fonte da Polícia Civil informou que as investigações revelam que a ordem para os atos de vandalismo partiu de presos do Presidio Regional da cidade, em protesto contra "alguns excessos supostamente cometidos por agentes penitenciários". A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) afirma que ainda está apurando o caso. Na manhã desta sexta-feira, as empresas continuaram a fazer a escala mínima do trabalho. Dos 135 veículos, apenas 44 circularam pela cidade com policiais militares dentro. Por volta das 14h, o sistema de transporte voltou ao normal, com agentes e guardas municipais à paisana dentro dos carros. De acordo com a presidente da Associação das Empresas do Transporte Coletivo de Montes Claros (ATCMC), Jaqueline Conceição Camelo, o policiamento nos ônibus vai prosseguir durante o fim de semana. O sistema chegou a ser paralisado na quinta-feira por aproximadamente quatro horas. Os veículos retornaram para as ruas por volta das 18h, depois que a PM conseguiu deter cinco pessoas suspeitas de envolvimento nos ataques. Elas estavam com galões cheios de combustível. Além disso, a corporação disponibilizou dois policiais para ficar em cada um dos veículos.

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Mensagem N°82188
De: Manoel Hygino Data: Quinta 16/2/2017 08:20:27
Cidade: Belo Horizonte

O mundo pós-Chaplin

Manoel Hygino

O mundo mudou desde o nascimento do cinema e mudou imensamente com ele. A sétima arte é uma espécie de fronteira cronológica: antes e depois. Mas, nesta era tormentosa que enfrentamos, não podemos esquecer personalidades que se tornaram glória na sétima arte.
Entre elas, certamente Charles Chaplin, um inglês nascido em abri (meses antes de o Brasil em 1889 transformar-se em República), para falecer 88 anos após, em dezembro de 1977. Quarenta anos decorridos e jamais esquecidos! Quanto aconteceu nestas décadas, vividas intensamente pelo ator, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico, que superou os limites do século XXI.
Notabilizado pelo uso da mímica e da comédia-palestão, inspirou e incentivou cineastas posteriores, sendo mais do que grande por ter-se consagrado gigantesco, como escreveu Martin Sieff, em prefácio de livro. Viveu a tragédia das duas primeiras grandes guerras e sensibilizou um mundo dilacerado pelos conflitos, trazendo o dom da comédia, de risos e alívio, enquanto ele próprio se multiplicava como homem e como artista.
Durante mais de cinco décadas, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, permaneceu inabalável no ofício. Foi maior do que qualquer um. Não se acredita que algum outro indivíduo tenha propiciado mais entretenimento e prazer a tantos seres humanos, exatamente quando eles mais precisavam.
Na Primeira Grande Guerra, na Segunda Grande Guerra, no início da Guerra Fria, e prevaleceu a forte personalidade de um homem que sofreu com os problemas dos pais: mãe internada em um manicômio, pai alcoólatra. Dividiu pesadamente as alegrias e as dores do mundo e pairou sobre eles. Transmitiu imagens e sentimentos de solidariedade, de amor ao próximo, de oposição aos que se opunham às expressões de liberdade.
No mundo dilacerado deste segundo decênio do século vinte e um, somos atraídos a buscar em seus textos alguns momentos para meditação, colhidos em seu belo filme “O Grande Ditador”, supostamente longínquo do precursor “Em busca do Ouro” e de “Luzes da Cidade”.
Na película do cinema falado, explica-se: “Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos. Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros?
Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades. O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... Levantou no mundo as muralhas do ódio... E tem-se feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido”.

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Mensagem N°82187
De: Q. Maia Data: Terça 14/2/2017 13:58:45
Cidade: Montes Claros

Sr. Secretario Paulo Ribeiro, a comunidade com certeza fica satisfeita com a determinação publicada neste mural,do abuso cometidos pelos "veículos comerciais sonoros", e perguntamos qual atitude, contra os veículos "usinas de sons" que circulam e estacionam nas noites de nossa cidade?

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Mensagem N°82186
De: Prefeitura Data: Terça 14/2/2017 09:53:47
Cidade: Montes Claros

SEMMA orienta população sobre abuso em veículos comerciais sonoros - A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA) é a responsável por receber denúncias sobre veículos comerciais sonoros que abusam do volume dos anúncios que fazem, incomodando muitos comerciantes e pessoas que circulam na região central de Montes Claros. Para tal ação, a pasta do Meio Ambiente trabalha em conjunto com a Polícia Militar Ambiental, que pune os infratores, cabendo a Secretaria a função de orientar os comerciantes a população sobre o tema.
De acordo com Paulo Ribeiro, secretário municipal do Meio Ambiente, para coibir abusos praticados por condutores de veículos comerciais sonoros, é necessário que as pessoas façam a denúncia à Polícia Militar Ambiental pelo número 3201-0356 ou 190. O caso então é passado para a Secretaria do Meio Ambiente.
De acordo com a Lei n°3.754 de 15 de junho de 2007, poluição sonora é denominada como a emissão de som, ruídos, vibrações em decorrência de atividades industriais, comerciais, de prestação de serviço, domésticas, sociais, de trânsito e de obra pública ou privada que causam desconforto ou excedam os limites estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A Lei estabelece também os níveis de decibéis prejudiciais à saúde, à segurança e ao sossego público. De acordo com o regulamento, são danosos ruídos que atinjam níveis de som superior a 10 decibéis acima do ruído de fundo existente no local, sem tráfego.

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Mensagem N°82185
De: Alberto Sena Data: Terça 14/2/2017 09:45:50
Cidade: Grao Mogol

DENTRO DA NOITE

Alberto Sena

Tomei banho, vesti calça jeans, raridade naquela época. Passei brilhantina nos cabelos e dei boa noite à minha mãe. Ela me perguntou: “Aonde você vai?” Perguntou só por perguntar, porque a resposta era a de sempre, “puraí’. Eu não tinha um lugar certo para ir naquelas noites. Ia a vários lugares em Montes Claros, dependia dos encontros com os amigos e as amigas.
Na época, o ponto era na porta da sorveteria Cristal. De lá a turma se arrancava para alguma festa ou outro programa. As opções eram poucas. Aumentaram depois da expansão de Montes Claros para os lados e a partir de quando se embonecou de metrópole de fato sem ser de direito.
Nem sei por que me vieram essas lembranças. Revelo com toda tranquilidade, não tenho saudade da vida vivida. Embora soubesse ser feliz porque me alegrava viver em Montes Claros até ver os amigos, um a um indo embora em busca de outro modo de viver. Na cidade grande.
Quem vive de passado sofre. Saudade vira doença, o banzo. Banzo era a doença dos negros escravos africanos arrancados do seio familiar e do torrão natal para trabalho forçado nos engenhos nordestinos e nas minas gerais. De tanta saudade da pátria querida, eles morriam de banzo.
No entanto, gosto das lembranças do meu viver. Não sei como isso funciona com as outras pessoas, mas comigo trago na mochila muitas estórias. Com o passar do tempo elas viram histórias. Quem não tem nada para contar da vida vivida não viveu. Ou não prestou atenção às vivências e fica pelos cantos à medida do avanço da idade.
Vivi pouco tempo em Montes Claros. Foi do nascimento até aos 22 anos. Depois de iniciar no “O Jornal de Montes Claros”, aos 17 anos, aos 22 já estava na Redação do EM, trabalhando com gente do mais alto nível intelectual, a começar pelo jornalista e escritor Wander Piroli. Mais tempo eu vivi em Belo Horizonte, portanto. Amo aquela cidade. Mas, do modo em que está, interessa-me ir lá só de vez em quando.
Nunca Montes Claros saiu de mim. Penso que deve ter tido maior peso o fato de ser o meu torrão natal, nascido pelas mãos de Irmã Beata. Alguma influência pode ter havido também devido a época em que eu nasci no pós-guerra. Lembro-me, menino, de ouvir a preocupação dos mais velhos quanto a falta de querosene no mercado, combustível de lampiões e de lamparinas. Ouvia falar também de “certo presidente Vargas” que se suicidara e conversas sobre o fim da guerra.
O mais marcante nessas conversas de guerra foi a morte do meu tio José, irmão da minha mãe. Ele foi para o Nordeste, salvo engano Natal, no Rio Grande do Norte, onde tomaria um navio. Ia lutar na Itália. Mas antes de embarcar, o tio morreu afogado, não sei se no mar ou em rio.
Na família pouca informação nós tivemos dele, a não ser um retrato ao lado de um colega, e outro moldurado e posto na parede da sala lá de casa. Ele fazia uma pose bonita. Apoiava o queixo no punho fechado da mão direita.
O menino tinha o maior orgulho do tio José. De certo modo achava melhor ele ter morrido antes de lutar na guerra. Aliás, eu nunca me senti bem com essa história de guerra. Não entendia porque precisava haver guerra. Como ainda não entendo. Um irmão matando o outro. Olha que coisa mais triste para uma criança.
Numa vez em que vi a fotografia na revista O Cruzeiro, de um homem franzino, vestido só de túnica branca, calçado com sandálias e um cajado na mão fiquei impressionado. Era a figura do Marátma Gandhi libertador da Índia do jugo inglês. Soube depois, muito depois, quando li a biografia dele e outros escritos. Gandhi, a “Grande Alma”.
O jovem logo abandonou a brilhantina. Ouviu o ritmo e as vozes de certo grupo de Liverpol. Eles fizeram meus cabelos crescerem livres sacudidos pelos ventos. Irreverentes, identifiquei-me com eles e segui em frente em buscar de sonhos outros.
Por sorte minha ou talvez porque fui marcado pelo toque das mãos de Irmã Beata, afinal, encontrei razão maior de viver décadas depois ao viajar a Israel, a serviço do jornal, onde pude seguir as pegadas do Homem de Nazaré até o Gólgota.
Considerando a relatividade temporal, tudo se deu num átimo. Ainda me vejo na porta da sorveteria Cristal no aguardo dos amigos e das amigas para outros rumos tomar dentro da noite.

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Mensagem N°82184
De: Helder Veloso Data: Segunda 13/2/2017 08:43:43
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

13 de Fevereiro - Dia Mundial do Rádio - Realmente uma ferramenta extremamente valiosa ao ser humano, há que ser valorizada.

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Mensagem N°82183
De: Estado de Minas Data: Segunda 13/2/2017 08:00:19
Cidade: Belo Horizonte

Criminosos armados invadem agências bancárias e assaltam lojas em Padre Paraíso – Luiz Ribeiro - Bandidos fortemente armados provocaram terror em Padre Paraiso, cidade com 18,9 mil habitantes no Vale do Jequitinhonha, na madrugada deste domingo. Conforme a Polícia Militar, um grupo de 15 indivíduos encapuzados, armados com fuzis e metralhadoras, atacaram duas lojas de eletrodomésticos e duas agências bancárias da cidade. De acordo com o tenente Frederico Alves Pinheiro, comandante do Pelotão da PM em Padre Paraíso, por volta de 3 horas, os homens armados chegaram ao Centro da cidade e deram tiros para o alto. Eles ocupavam três carros e três motos. Na sequência, eles se dividiram em três grupos. O primeiro invadiu duas lojas de eletrodomésticos, onde, supostamente, pensaram haver caixas eletrônicos, que não foram encontrados. Uma outra parte do bando atacou a agência do Bradesco. Mas o prédio tem um dispositivo de segurança, que foi acionado automaticamente e disparou, emitindo uma fumaça escura que impediu a ação dos criminosos. Um outro grupo armado invadiu a agência do Banco do Brasil de Padre Paraíso e, com a detonação de explosivos, abriu o cofre central do banco, levando todo dinheiro que encontrou. O valor roubado não foi informado. A explosão foi tão forte que destruiu vidros e paredes de alvenaria. Os criminosos fugiram sem deixar pistas. Horas depois, foram encontrados numa estrada vicinal de acesso ao distrito de Marambainha (município de Caraí, na mesma região), dois carros queimados (uma Ford Ranger e um Voyage), que teriam sido usados na ação criminosa e, logo em seguida, incendiados pelo bando na fuga. A PM montou cerco na região, mas até a tarde deste domingo, ninguém foi preso.

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O Tempo - Grupo armado e encapuzado explode agência bancária em Padre Paraíso – Lisley Alvarenga - Moradores de Padre Paraíso, uma cidade com cerca de 20 mil habitantes no Vale do Jequitinhonha, viveram momentos de terror e medo na madrugada deste domingo (12). Bandidos encapuzados e fortemente armados com fuzis invadiram duas agências bancárias do município, explodiram o cofre de uma delas, e ainda arrombaram dois estabelecimentos comerciais. Para tentar impedir que alguém se aproximasse, eles ainda efetuaram diversos disparos e fecharam as principais vias da cidade. Toda ação dos criminosos, iniciada por volta das 3h30 da madrugada, durou 30 minutos. "Eram cerca de 15 homens. Eles se dividiram em grupo e, simultaneamente, efetuaram vários roubos a estabelecimentos da cidade. Um grupo foi até a agência do Bradesco, quebrou os vidros da frente do local e arrombaram a porta de acesso principal. Porém, eles não conseguiram detonar o artefato explosivo, porque agência possui um sistema de segurança que, quando acionado, expele fumaça intensa e densa no ambiente", explicou o tenente Frederico Alves Pinheiro, do 3º Pelotão da 14ª Cia Independente de Padre Paraíso. Enquanto isso, outro grupo roubava uma agência do Banco do Brasil. Segundo o tenente, eles arrombaram a porta de acesso, quebraram os vidros da frente da agência e foram até o cofre central. "Nesse caso, eles conseguiram explodir o cofre agência, que ficou completamente destruída e teve sua estrutura comprometida", acrescentou tenente. Conforme a PM, o gerente da agência não soube precisar a quantia levada pelos criminosos, porque várias notas foram queimaram durante a explosão. Os bandidos ainda arrombaram um estabelecimento de conserto e venda de aparelhos celulares, entretanto, nada foi levado do local. "Acreditamos que eles pensavam que havia um caixa eletrônico dentro do estabelecimento. Quando viram que não havia, foram até outra loja, quebraram os vidros, mas não conseguiram arrombar o estabelecimento", explicou o tenente. Logo após a série de roubos, o grupo fugiu em três veículos, escoltados por mais duas motocicletas. Dois desses carros foram encontrados queimados horas depois. A polícia fez um cerco na região e continua fazendo o rastreamento dos bandidos, mas até agora ninguém foi preso.

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Hoje em Dia - Polícia procura por criminosos que explodiram agências bancárias em Padre Paraíso - Gabriela Sales - As polícias Civil e Militar da região do Vale do Jequitinhonha procuram por criminosos suspeitos de explodirem duas agências bancárias em Padre Paraíso. O crime ocorreu na madrugada deste domingo (12). Câmeras do circuito interno de segurança dos bancos registraram os suspeitos armados de fuzil e encapuzados instalarem explosivos nos caixas eletrônicos. De acordo com a PM, o ataque aos estabelecimentos bancários foi feito simultaneamente. Enquanto um grupo tacava o Banco do Brasil, outro invadiu a agência do Bradesco. Na ação, as duas agências ficaram destruídas. Antes de deixarem a cidade, os suspeitos chegaram a arrombar uma loja de venda de aparelhos celulares, mas nada foi levado. A polícia ainda não tem pistas dos suspeitos. A quantia levada pelos criminosos das duas agências bancárias não foi revelada.

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Mensagem N°82182
De: Petrônio Braz Data: Domingo 12/2/2017 09:11:05
Cidade: Montes Claros/MG

A lenda do Pequizeiro

Machado de Assis nos ensinou que “dá certo gosto deitar ao papel coisas que querem sair da cabeça, por via da memória ou da reflexão”, mas o mesmo Machado afirmou que “se a pessoa pega a escrever, não há papel que baste”, mas gosto de escrever.
Seria o umbuzeiro “a árvore sagrada do sertão” no dizer insuspeito de Euclides da Cunha? Cuido que não. A árvore sagrado do sertão é o pequizeiro (Caryocar brasiliense).
Não há dúvidas de que o umbuzeiro (Spondias tuberosa), que vegeta em terrenos mais férteis, resiste bem às “secas duradouras, sustentando-se nas quadras miseráveis mercê da energia vital que economiza nas estações benéficas das reservas guardadas em grande cópia nas raízes” (leia-se em grande quantidade nas raízes), mas o pequizeiro integra com abundância o conjunto das árvores frutíferas do cerrado, com um grande leque de utilidades.
Quando ainda isolado era o sertão, a gordura de seus frutos era utilizada para fabricar sabão com decoada, coisas que vi na infância e na adolescência. Hoje, com o encurtamento das distâncias, ele, no período da safra (novembro a fevereiro), é alimento e produtor de riquezas, gerador de rendas. A preservação do pequizeiro já virou símbolo da luta contra a devastação do cerrado.
O silvícola brasileiro, na riqueza de sua cultura bárbara, na busca da origem das coisas que o cercam, criou a lenda do pequizeiro, que Marieta Teles Machado nos conta (Os Frutos Dourados do Pequizeiro, Editora UCG, 1986).
O guerreiro Maluá encantou-se com a beleza da índia Tainá-racan e casou-se com ela, prometendo amá-la enquanto vida tivesse. O tempo passou e eles não perceberam “quantas vezes a lua viajou pela arcada azul do céu, quantas vezes o sol veio e se escondeu na sua casa do horizonte”, sem que tivessem um filho. Passados três anos, em uma noite ela perguntou ao guerreiro: “Onde está nosso filho que Cananxiué não quer mandar?” Maluá alisou com carinho o ventre da formosa esposa. "E o nosso filho não vem", murmurou. “Um vento forte perpassou pela floresta. Uma nuvem escura cobriu a lua, que não mais tornava de prata as águas mansas do rio. Trovões reboaram ao longe”. Maluá envolveu Tainá-racan nos braços e amou-a. "Nosso filho virá, sim. Cananxiué no-lo mandará".
Quando os ipês floriram nasceu Uadi, o Arco-Iris, um lindo garotinho. Mas Uadi era filho de Cananxiué e ele o veio buscar na forma de Andrerura, a arara vermelha, e o levou para os céus preso em suas garras.
”Tainá-racan encostou a fronte na terra, onde pouco antes pisavam os pezinhos encantados de Uadi. Chorou. Chorou. Chorou três dias e três noites. Então, Cananxiué se apiedou dela. Baixou à terra e disse: "Das tuas lágrimas nascerá uma planta que se transformará numa árvore copada. Ela dará flores cheirosas que os veados, as capivaras e os lobos virão comer nas noites de luar. Depois, nascerão frutos. Dentro da casca verde, os frutos serão dourados como os cabelos de Uadi. Mas a semente será cheia de espinhos, como os espinhos da dor de teu coração de mãe. Seu aroma será tão tentador e inesquecível que aquele que provar do fruto e gostar, amá-lo-á para jamais o esquecer. Como também amará a terra que o produziu. Todos os anos, encherei, generosamente, sua copa de frutos, que os galhos se curvarão com a fartura. Ele se espalhará pelos campos, irá para a mesa dos pobres e dos ricos Quem estiver longe e não puder comê-lo sentirá uma saudade doida de seu aroma. Nenhum sabor o substituirá. Ele há de dourar todos os alimentos com que se misturar e, na mesa em que estiver, seu odor predominará sobre todos. Ele há de dourar também os licores, para a alegria da alma".
Tainá-racan sorriu. E o pequizeiro começou a brotar.

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Mensagem N°82181
De: Manoel Hygino Data: Sábado 11/2/2017 09:11:37
Cidade: Belo Horizonte

A trágica profecia

Manoel Hygino

A humanidade, data vênia, encontra-se novamente diante de um desafio terrível. Os crimes se transformaram em rotina, que engolimos diariamente como se comprimidos para dores físicas.
Sobretudo no Oriente Médio, com ênfase na Síria, matam-se seres humanos como se ratos fossem. Eleva-se a mais de 250 mil o número de pessoas executadas na guerra fratricida, enquanto 130 mil outras estão presas pelas forças de segurança – Segurança? Pergunto. Milhões dessas pessoas buscam refúgio no exterior, inclusive no Brasil, onde aliás, uma expressiva colônia sírio-libanesa se encontra radicada.
Em nosso país, contudo, há 564 mil mandados de prisão em aberto, sendo praticamente 50 mil em Minas, o segundo Estado nesse rol, conforme balanço do Departamento Penitenciário Nacional, publicado em 2014. Agora é maior a cifra, certamente.
Não estamos brincando com malfeitores quaisquer. Deste modo, quando houve a rebelião em Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, colheram-se números e fatos espantosos. Laudo das mortes então ocorridas, divulgado pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), revelou um quadro aterrorizador: quinze decapitados e mais mortos por degola, perfurações ou sangramento até o óbito; três queimados vivos, segundo os peritos.
A Polícia Civil daquele Estado identificou 109 presos, autuados em flagrante por crimes de associação criminosa, resistência, motim, apologia ao crime e dano qualificado, tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo. As cenas, por tão medonhas, sequer foram transmitidas por televisão.
Aqui, esta semana, o Conselho de Criminologia e Política Criminal de Minas e o Conselho Penitenciário de Minas Gerais propuseram medidas para tentar reduzir a superlotação carcerária, inclusive amainar a mentalidade encarceradora que não produziu resultados efetivos para garantia da segurança pública. “Pelo contrário, o que vemos é um aumento do número de presos em todo o país e uma escalada da violência”, disse o desembargador Alexandre Victor de Carvalho, presidente do primeiro colegiado e integrante da 6ª Câmara Criminal do TJMG. Para o magistrado, a diminuição do número de presos provisórios, que muitas vezes cumprem penas superiores à condenação imposta ao final do julgamento, é fundamental para reduzir o “funil do sistema penitenciário, cuja construção de presídios não segue o ritmo do encarceramento”.
No Espírito Santo, a situação é dramática, um quadro de guerra civil não declarada, a despeito de esforços conjugados, contando agora com presença efetiva das Forças Armadas e da Força Nacional. Parece que, pela primeira vez em nossa crônica, as mulheres de policiais militares os impedem de cumprir os deveres pelos quais são pagos pelos cidadãos, que não recebem a contrapartida de serviços a que têm direito. Seguem?
De modo geral, no entanto, o que ora acontece no país não constitui surpresa e a responsabilidade ou culpa vem de longe. Não faltaram avisos sobre a tragédia a que se vai assistindo. Em 1982, um montes-clarense pronunciou uma frase de única linha, que se tornou uma espécie de profecia que se cumpre neste ano de 2017, após 35 anos proferida. Disse Darcy Ribeiro: “Se os governantes não construírem escolas, em 20 anos faltará dinheiro para construir presídios”.

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Mensagem N°82180
De: Jose Ponciano Neto Data: Sexta 10/2/2017 12:07:13
Cidade: Montes Claros-MG

A Barragem da Copasa em Juramento-MG do dia 01/02 até a presente data, subiu seu nível apenas 54 centímetros. Corresponde 3,0 % da capacidade.

Volume total disponível hoje 10/02 = 34,91 %

Total de chuva nas Bacias Hidrográficas dos mananciais da região: 133,8 milímetros.

Apesar das cheias nos Rios, tem chovido bem menos que em Montes Claros.

A situação é de economizar.

Em breve o boletim completo.

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Mensagem N°82179
De: Manoel Hygino Data: Sexta 10/2/2017 09:29:10
Cidade: Belo Horizonte

O cidadão deve ajudar

Manoel Hygino

Há, juntando as peças, uma rebelião dispersa no país. De um lado, causada pelos irreversíveis resultados, sempre crescentes, da má utilização dos recursos públicos, objeto de três anos de incessantes operações desenvolvidas no âmago da administração. Muito já se descobriu, algo já se revelou, mas imensamente falta apurar e divulgar para que não mais se aventure por caminhos desonestos. Constitui uma quimera, mas na qual se terá de insistir para salvar a nação, próspera e feliz, que gerações sonharam e pela qual lutaram.
Há, também, o super caso do sistema penitenciário, que recentemente eclodiu em vários estados. É um verdadeiro desafio à autoridade e problema até então restrito aos que verdadeiramente se interessam no sistema pela ordem no país. Há muitos milhares de pessoas presas em infectas prisões, mas existem cerca de seiscentas mil outras aguardando julgamento.
Grande parte dos que protestam diante de elevados impostos diante das câmaras e microfones, entretanto, não contribuem efetivamente para o erário. Vivemos uma época de recessão, de desemprego lastimável, de falta de oportunidades de trabalho e, como sempre, de baixos salários. Enquanto isso, evoluem rapidamente as demandas, principalmente no campo da saúde e da educação, s em nos referirmos à habitação, ao saneamento básico e à segurança pública.
Não citamos, de propósito, o transporte. Se nas regiões interioranas faltam coletivos para levar as crianças e adolescentes até as escolas, onde elas existam, nas grandes cidades se repete a destruição sistemática e criminosa de coletivos.
Com pistas de rolamento degradadas nos bairros e vilas mais distantes, o deslocamento é lento e os veículos mais padecem, e, em consequência, seus usuários. Se os seus concessionários ganham fortunas com se apregoa, que se cuide de manter as tarifas dentro dos limites adequados à bolsa popular, fazendo-se conferência ou investigação nas contas dos empresários. É perfeitamente compreensível e democrático.
Mas não se admitirá que as frotas sejam alvo da sanha de irresponsáveis que, por múltiplos motivos, ateiam fogo aos veículos, em detrimento do cidadão e do sistema. Trata-se, como repetidamente se demonstra, de atentados perpetrados por vândalos que atuam à guisa de vingança por ações de agentes da lei contras criminosos.
Esse tipo de comportamento, em alguns casos, se dá por ordem de chefões confinados nas penitenciárias, como prova de seu poder e força, mesmo trancafiados. Foi assim em Manaus, em Mauá, em Natal, obrigando a Polícia Militar a restabelecer o trânsito e a paz em torno das grandes cidades, em Belo Horizonte, por exemplo.
Os números de veículos atingidos pela fúria de malfeitores, alguns “de menor”, impressionam e exigem atenção, embora se convenha ser dificultoso localizar onde se registrará o próximo ato delituoso. A população terá de denunciar, o que souber, porque afinal é a beneficiária e a sofrida vítima da delinquência.

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Mensagem N°82177
De: Eduardo Almeida Reis Data: Quinta 9/2/2017 11:37:24
Cidade: Juiz de Fora

Brasil

Eduardo Almeida Reis

Os temporais do final do ano passado evitaram grande parte do Nordeste proporcionando nova “maior seca dos últimos 50 anos”. Ora, a letra de “Paraíba”, música de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, é de 1952: “Quando a lama virou pedra/ E mandacaru secou,/ Quando a ribaçã de sede/ Bateu asa e voou”, tem 65 anos. Antes dela, muitas outras “maiores secas” despacharam milhares e milhares de nordestinos para o Sudeste. Como seria impossível fazer uma triagem, junto com um Nêumanne e um Moacir Japiassu recebemos a figura abjeta de Luiz Inácio.
Acabo de confirmar que ribaçã ou avoante é pomba campestre, que ocorre das Antilhas à Terra do Fogo, com distribuição isolada em todo o Brasil. Só no Houaiss há 22 sinônimos, entre os quais ribação, motivo pelo qual aparece em diversas versões da letra de “Paraíba”. Em certos períodos representa uma importante fonte de alimentação para populações locais do Nordeste.
As últimas grandes secas fizeram que o substantivo masculino pipeiro, “indivíduo que faz pipas”, ganhasse o significado de “indivíduo que transporta e vende água em caminhão-pipa”, como vemos nas matérias televisivas.
Desde o final da década de 60 visitei várias vezes o norte de Minas, onde o problema da seca também é seriíssimo. A primeira coisa que os fazendeiros fazem, quando visitados, é mostrar suas reservas de água – cisternas, poços artesianos, açudes. Certa feita, pela indicação que me passaram, era preciso atravessar um rio para chegar a determinada fazenda. A estrada cortava o rio num trecho de vau, isto é, local raso por onde se pode passar a pé, a cavalo ou com um veículo normal.
Realmente alcancei a fazenda, mas não vi rio pelo caminho com ou sem vau. Perguntei ao fazendeiro e ele explicou que um vizinho, rio acima, plantara feijão irrigado com a água do tal rio, que sumiu do mapa. Estive comprando imensa fazenda cortada pelo Rio Verde Grande, onde nadei em condições curiosas: um braço para nadar e a outra mão ocupada na proteção dos países baixos contra mordidas de pirambebas, um tipo de piranha que existe por lá. Pois muito bem: dia desses (escrevo em dezembro) vi na tevê que o Verde Grande secou.
Os solos calcários são férteis, mas falta água. Na primeira ida ao norte mineiro, acho que em 1965, viajei quilômetros beirando postes de aroeira recém-cortados e alinhados para embarque ferroviário. Existem diversas aroeiras, desde arbustos até árvores grandes. As aroeiras cortadas como postes e moirões sempre disputaram com a braúna o pódio das melhores madeiras para chão. Rareando, foram substituídas pelos postes e moirões de eucalipto autoclavado, que tomaram conta do Brasil.
Populações urbanas geralmente acham que água e lixo são problemas dos outros, das autoridades incumbidas de providenciar água tratada e dar sumiço no lixo doméstico embalado em sacos plásticos empilhados nas calçadas. Tratamento de esgotos também nos parece coisa de europeu ou de americano, sei lá. Basta ao brasileiro urbano saber que o esgoto de sua casa, ou do seu edifício, é recolhido por uma rede de tubos para ser despejado em “qualquer lugar”. Sem tratamento, passa a ser problema dos outros.
Só na roça descobrimos que água, lixo e esgotos são problemas nossos e de mais ninguém. A partir daí, na dependência do tamanho da empresa rural, dos investimentos e da tecnologia, certos resíduos podem até gerar energia para ser injetada da rede.
Trabalhei numa usina de açúcar que tinha imensa plantação particular de cana cortada na munheca e transportada em caminhões a gasolina. Cada caminhão fazia em média cinco viagens por dia, quatro de cana e uma transportando lenha. Isso mesmo que deu para entender: lenha, madeira mais ou menos fragmentada usada como combustível. E não foi há mil anos.
Hoje, lenha, caminhão a gasolina e corte na munheca produziriam açúcar muito mais caro do que as joias compradas por ilustre advogada casada com ilustre ex-governador do Rio. O adjetivo ilustre também significa “conhecido, que adquiriu celebridade, famoso” – caso dos maiores ladrões dos dinheiros públicos.
Voltando à tal usina, me lembro de que pequeno desvio na tubulação transformava a empresa numa das maiores produtoras de cachaça do Brasil. Aguardente embarcada à noite em caminhões-tanques para distribuição pelo país grande e bobo.
Dois fiscais do finado Instituto do Açúcar e do Álcool descobriram a tramoia e ameaçaram prender todo mundo, mas foram amaciados pelo pouquíssimo dinheiro que havia em caixa e se retiraram com o seguinte conselho: “Não repitam isso! Não é cachaça, é veneno. Vocês matam o Brasil inteiro...”.

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Mensagem N°82176
De: Prefeitura Data: Quarta 8/2/2017 09:30:10
Cidade: M. Claros

Unimontes condecora o poeta João Aroldo Pereira com o Título Doutor Honoris causa pela sua contribuição à cultura, à arte e à educação - A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), em nome do Reitor e Presidente do Conselho Universitário (CONSU) da instituição superior de ensino, professor João dos Reis Canela, concedeu, em Sessão Plenária do dia 30 de novembro de 2016, o Título de Doutor Honoris causa ao poeta norte-mineiro João Aroldo Pereira.
Para condecorar o artista com a homenagem, a Unimontes apreciou o reconhecimento regional e nacional dos trabalhos literários do poeta, sendo objetos de estudos e pesquisa acadêmicos, o exitoso trabalho desenvolvido por ele como coordenador e idealizador do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, evento que possui notória repercussão nacional, o trabalho que o poeta desenvolve junto aos alunos de escolas municipais tendo como objetivo estimular a sensibilidade e a dedicação à prática constante da leitura da poesia e a sua inestimável trajetória de defensor da educação, da arte e da cultura brasileira.
João Aroldo Pereira ficou muito lisonjeado com o título: ”É um bem imaterial que nos satisfaz como ser humano, um reconhecimento pela minha luta no campo cultural de Montes Claros e do Brasil”
O Título Doutor Honoris causa, em português “por causa da honra”, é concedido a pessoas que tenham se destacado a uma determinada área (artes, ciências, filosofia, promoção da paz, etc), prestando um valioso serviço ao país e à sociedade.

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Mensagem N°82175
De: Helder Veloso Reis Data: Terça 7/2/2017 14:33:51
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

Viaturas do COPE - Comando de Operações Especiais (BH) marcam presença frente ao velório do agente penitenciário Osni Oliveira, assassinado ontem em Janaúba. Será um aviso ? Enterro ocorrerá nesta tarde em Montes Claros-MG.

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Mensagem N°82174
De: Renato Alencar Data: Quarta 8/2/2017 02:28:35
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Há 30 minutos, chove muito forte próximo Prefeitura de Montes Claros. Preocupa, pois já deve estar provocando estragos.

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Mensagem N°82173
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Terça 7/2/2017 11:35:20
Cidade: Brasília  País: Brasil

Para os que são chegados a uma pesquisa em arquitetura, vai aqui uma sugestão para pesquisa: quais igrejas católicas são idênticas à catedral de Montes Claros? Tenho andado pela internet e observado muitas igrejas parecidíssimas. Bem interessante!

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