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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Mensagem N°83077
De: Manoel Hygino Data: Terça 6/2/2018 08:55:02
Cidade: Belo Horizonte

Literatura e Psicanálise

Manoel Hygino

Vera Lúcia Oliveira apresentou, em 2017, ainda tão perto e tão em nós humanizado, “O beijo da mãe” e outros ensaios de “Literatura & Psicanálise”, pela Thesaurus. Com quase duzentas páginas, acrescenta à nossa literatura e biblioteca um belo conteúdo. Não é só percorrer o texto e tomar conhecimento de fatos e personagens. Até porque alguns deles já foram dissecados por quem tem efetiva competência e interesse pelos focalizados e pela verdade em sua inteireza, se possível.
O que quero dizer se explica e se justifica pelo pensamento inicial que é de Schopenhauer, em “O mundo como vontade e como representação”: “O poder da verdade é inacreditavelmente grande e de duração indizível. Encontramos seus frequentes vestígios em todos os dogmas, mesmo os mais absurdos e bizarros, de diferentes épocas e países, muitas vezes até mesmo em companhia estanha, em mistura esquisita, no entanto, reconhecível. Ela pode ser comparada a uma planta que germina sob um amontoado de pedras e, não obstante, emerge para a luz, desenvolvendo a si mesma por desvios e curvas, desfigurando-se, empalidecida, mas alcançando luz”.
Com exatamente uma dúzia de textos, Vera Lúcia focaliza os fatos e procura encontrar a verdade, que são muitas, pesquisadas tenazmente pelos pioneiros da psicanálise, a que se disponibilizou material abundante na literatura. Assim, a autora recorre para seu excelente trabalho a Mário de Andrade, Marcel Proust, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Machado de Assis, Flaubert, com personagens suficientemente conhecidos ou algum outro qualquer, como o que recebeu o nome de Roberto Carlos Ramos, protagonista do filme brasileiro “O contador de histórias”, de Luiz Vilaça.
No caso do último citado, tem-se uma visão de Donald W. Winnicott do adolescente com treze anos de idade, que se deitou, em posição fetal, numa linha de trem para matar-se, e quedou esperando. Mas a morte passou ao lado.
Um outro filme focalizado ”Augustine”, à primeira vista apenas o caso da moça pobre de 19 anos, que trabalha como doméstica em uma residência burguesa em Paris, em 1885. Na cozinha, vê os caranguejos se debatendo na fervura e, no momento em que serve os comensais à mesa, sofre um ataque histérico. Ela puxa a toalha, levando o jantar e tudo o mais que ali havia. Augustine é transportada ao hospital La Salpetrière, onde é internada, sob cuidados do doutor Charcot, já famoso. Por sinal, ele mostra a macaca de estimação Zibidie, doação de D. Pedro II, seu paciente e amigo e de quem, assinará o atestado de óbito em 1891, na capital francesa. Muitas emoções.
O último capítulo conta a via crucis de um doente de nervos, que mexeu com a tranquilidade de muita gente, principalmente depois que se tornou público o seu livro “Memórias de um doente dos nervos”, publicado em 1903, traduzido no Brasil pela psicanalista Marilene Carone. Era um cidadão comum, filho de uma família burguesa protestante, pai exigente e fruto de um ambiente cultural de muita disciplina; um drama pessoal e familiar, que vai parar com Freud. A descrição de Vera Lúcia de Oliveira é perfeita. Como, aliás, tudo o que mais se insere neste volume, com louvor. Quem ler, confirmará. A apresentação é de Frederico Lucena de Menezes, médico-psiquiatra, terapeuta e escritor.

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Mensagem N°83076
De: Edward Data: Segunda 5/2/2018 19:03:07
Cidade: M. Claros

Pouco choveu na tarde desta segunda-feira em M. Claros, digo, na cidade. O tempo manteve-se carregado, mas a chuva foi esporádica, diferente dos dois últimos dias. As nuvens permanecem, mas agora mais claras, e mais altas, não o cobertor escuro, plúmbeo, como vinha e se dizia antigamente, mas um lençol alvo, de alto plano. E a meteorologia vê elevar a temperatura para até 28 graus, amanhã e nos próximos dias, em contraste com os 22 de máxima, ontem e hoje. Resumindo: o sol montesclarino vai voltar a partir de amanhã. Outra coisa: chuva no Carnaval ficou mais distante. A ver.

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Mensagem N°83075
De: Copasa Data: Segunda 5/2/2018 15:42:10
Cidade: M. Claros

A Copasa informa que a estiagem dos últimos anos e a diminuição do nível das captações superficiais da barragem de Juramento, ribeirão do Rebentão dos Ferros, Lapa Grande, e rios Pacui/Porcos, tem prejudicado o abastecimento de Montes Claros.
Para garantir o fornecimento de água aos moradores desta cidade durante o período crítico, a Companhia adotou o rodízio como medida emergencial, além da perfuração e/ou reativação e operação de poços profundos, intervenções nas redes de distribuição e do apoio de caminhões−pipa, quando necessário.
Sendo assim, o rodízio está sendo realizado em toda a cidade, inclusive nas partes mais altas, conforme cronograma abaixo. (...)

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Mensagem N°83074
De: Prefeitura Data: Segunda 5/2/2018 14:09:50
Cidade: M. Claros

A Prefeitura de Montes Claros instaurou procedimento de Tomada de Contas Especial, com a finalidade de apurar os fatos referentes a excesso de gastos com pessoal nos anos de 2015 e 2016, o que implicou, no ano de 2017, em penalidade imposta pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), que impediu o município de receber recursos do Estado.
Em 2016, a porcentagem total dos gastos com a Folha chegou a 64% do orçamento total, muito acima, portanto, do teto definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 54%.
Para a regularização das contas da Prefeitura impõe-se a instauração da Tomada de Contas Especial, que é um instrumento de que dispõe a Administração Pública para ressarcir eventuais prejuízos que lhe forem causados e tem como finalidade promover a apuração dos fatos, a identificação dos responsáveis e a quantificação do dano.

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Mensagem N°83073
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 5/2/2018 09:58:40
Cidade: Montes Claros-MG

Chuvas em Juramento - Atualizada 05/02 – 09:55

De Quinta 01/02/2018 até hoje(Segunda-feira) 05/02/2018 as 09:55 hs, choveu 205,40 milímetros (média) na Região de Juramento-MG – subiu 1,45 Mt NÍVEl da barragem - saiu de 20,93% para 28,00%.
Volume:12.309.262 M3

Na bacia hidrográfica continua chovendo mansamente,face de uma frente semi-estacionária.

Chuvas torrenciais ainda não ocorreram

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Mensagem N°83072
De: Polícia Militar Data: Segunda 5/2/2018 09:47:26
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar informa que o trânsito na BR 135, entre os Km 402/407, Montes Claros/Bocaiuva, ocorre em meia pista, devido a uma queda de barreira, providências estão sendo adotadas para liberação da pista interditada o mais rápido possível. Mais informações seguirão oportunamente.

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Mensagem N°83071
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 4/2/2018 17:08:51
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Automóvel Clube e Praça de Esportes - um passado brilhante X um triste final

José Ponciano Neto

Há poucos anos pretéritos, um Prefeito matutou vender parte da área da Praça de Esportes alegando que o custo da sua manutenção era incompatível com a sua proficuidade. - Foi o estopim. Diziam que a ideia era uma verdadeira maluquice. Nisso a rejeição à ideia tornou-se viral. Nas redes sociais, uns diziam que a Praça era um patrimônio histórico, outros, que a ideia era para acabar com o lazer dos peladeiros e filhos dos funcionários públicos ligados a prefeitura. Finalmente a ideia não foi à frente. Deu no que deu! A Praça de Esportes hoje praticamente abandonada – sujeira por todo lado – o alambrado arremedado com tela de galinheiro – grupos de adolescentes, “num entra e sai” para fumar o cigarrinho do capeta (sem serem perturbados). Moro perto da Praça, daí... Posso dizer isso.

Vamos ao Automóvel Clube. Este memorável clube, e (ex) único clube social da cidade, de onde resulta em um ambiente de boa convivência e de ótimas lembranças estar fadado a desaparecer do cenário social. Construído há muito tempo. Fruto da engenharia e das necessidades daquele tempo, praticamente para ser o único, pois, o Clube Montes Claros já findava suas funções, hoje as necessidades são outras.

Quando foi construído, suas portas, janelas e os balaústres da fachada foram feitos na Serralharia Mendonça e na Serralheria Ponciano, hoje é diferente, usam muitos vitrais temperados e alumínios. As instalações do clube têm outras funcionalidades - as ofertas dos espaços não atendem maiores festas, porém, podem ter outras atribuições.

Hoje, a gente está em outro século. Século XXI. O povo montesclarense é imbuído de um espírito social e esportivo de níveis quase inigualáveis. Aqui não tem idade para ir atrás de novidades, a maioria das festas sociais e a prática da natação está ocorrendo em outros clubes, espaços sociais e nos buffets. O clube foi perdendo paulatinamente seus frequentadores.

Antigamente a Classe Rural era o sustentáculo do Automóvel Clube, creio que era 80% dos sócios; entre os restantes, a minha família – meu pai e tios. Inclusive sócios fundadores.

Quando construíram o Clube dos fazendeiros no Parque de Exposição, começava ali a decadência do Automóvel Clube, a migração dos sócios foi ampla. Logo a modernização do Max-Mim, o surgimento de mais espaços de festas e por ultimo o espaço moderno da Sociedade Rural para abrigar as reuniões e encontros políticos e empresariais, além de contar com amplos estacionamentos, que é o gargalho da cercania do Automóvel Clube.

Lembro-me do cobrador Tony Flamenguista que mensalmente deslocava até nossa oficina (ferraria-tornearia e serralheria) para fazer as cobranças das mensalidades.

A nossa freqüência na piscina do clube era limitada pelo fato da nossa lida; mas, as festas memoráveis estão vivas nas nossas lembranças. Sem duvidas que as festas do Theodomiro Paulino; Magnus Medeiros e do Lazinho Pimenta foram fundamentais para a sociedade e para sobrevivência do clube. - As festas de Debutantes e Uma Noite na Bahia foram as que mais me marcaram; meninas lindas faziam a nossa turma de púberes sonhar.

Voltando a realidade. O clube de hoje, apenas com 70 sócios, dificilmente irá sobreviver. O saudosismo – como foi com a Praça de Esportes – não irá salvar o clube – um clube vive dos cotistas, a estrutura do clube demanda gastos constantes e não são as 70 mensalidades que irão suprir o dispêndio.

O clube não vivencia mais o glamour nem o tradicional burburinho social de Montes Claros como era no passado com os carnavais. Até as exigências do Black-tie para frequentar as festas sociais acabaram, e quando exigidas, não são cumprida.

A atual diretoria está certa. Antes de virar uma imensa “Bola de Neve” que pode superar o valor do clube. É vender!

A diretoria do clube é séria, destaco a garra e a perseverança da Dona Rosarinha Malveira que, por muitos e muitos anos trabalha na secretaria do clube, o competente Said Schiller que fez e vem fazendo um trabalho invejável para manter o clube; porém, não têm mais aquele apoio de antigamente, a cidade vem crescendo e os organizadores das festas de casamentos; festas de quinze anos e reuniões estão dando preferência a outros espaços.

Imagino que não há outra saída a não ser a decisão tomada pela diretoria; vamos esquecer o saudosismo.

A Casa do Baile na Pampulha acabou. O Automóvel Clube de Belo Horizonte sobrevive exclusivamente para sediar encontros políticos, jantares de clubes de serviços e eventos particulares.

O Automóvel Clube do Rio de Janeiro, fundado em 1907 pelo Alberto Santos Dumont, hoje luta na justiça para recuperar sua sede. “Perdeu por dividas”.

Acabou...acabou!!!

Tenho certeza! Se o “nosso” Automóvel Clube pensasse e falasse, proferiria a seguinte frase: - “Me deixe morrer em paz!”

(*) José Ponciano Neto é da prole de Ex-sócio e Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°83070
De: Arthur Data: Domingo 4/2/2018 16:11:02
Cidade: Montes Claros

Dom 04/02/18 - 13h47 - "De quinta 01/02 até hoje 04/02 às 10:00 hs, choveu 141,80 milímetros (média) na Região de Juramento-MG – subiu 43 centímetros o nível da barragem - saiu de 20,93% para 22,75%"

Fiquei preocupado: quantas "invernadas" iguais a esta, de 141 milímetros, serão necessárias para encher a Barragem de Juramento?

É uma regra de 3: se uma "invernada" enche menos de 2% da barragem e se falta a encher 77% da barragem, serão necessárias 38 invernadas como esta?

De antemão, peço desculpas pela minha ignorância nos números e peço ajuda para entender. Não sou matemático. Sou flagelado das secas, contemplado hoje por ricas chuvas, ainda assim vivendo racionamento de água. Não é meu desejo confrontar ninguém.

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Mensagem N°83069
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 4/2/2018 12:47:23
Cidade: Montes Claros - MG

CHUVAS EM JURAMENTO

De Quinta 01/02 até hoje 04/02 as 10:00 hs, choveu 141,80 milímetros (média) na Região de Juramento-MG – subiu 43 centímetros o nível da barragem - saiu de 20,93% para 22,75%.

Na bacia hidrográfica continua chovendo mansamente,face de uma frente semi-estacionária.

Até agora não tivemos chuva súbita excessiva para provocar enchentes. Os rios comportam com águas apenas nas calhas normais.

Melhor do que nada!!

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Mensagem N°83068
De: Péricles Data: Domingo 4/2/2018 12:14:23
Cidade: Moc

Diógenes aceitou vir comigo. Andamos pela cidade. Aparentemente, tudo normal. A chuva fina completará 48 horas ao entardecer de hoje. Chuva descontinuada logo que chegou, na tarde de sexta, mas razoavelmente retilínea, uniforme, desde ontem, mas sem alvoroços. Não sei se em outros lugares vai tão conformada.

Fomos pelas beiradas dos rios. Estão comportados, não rugem, como é de sua natureza, quando um caudal se abate sobre sua, deles, bacia primordial, me entendem?

Diógenes tudo contemplou, em silêncio. É de sua natureza. Temo que ele irrompa de uma vez, e diga, como disse a Alexandre, ousado - "Não me tires aquilo que não me podes dar!" Não, Diógenes está silente, e eu confio no silêncio dele, e ele firme segura a lanterna que sempre trás nas mãos.

São as notícias, por hora. A mansa chuva deve prosseguir, hoje e amanhã.

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Mensagem N°83067
De: Daltrey Veloso Data: Domingo 4/2/2018 10:25:02
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

São 36 horas de chuva sem parar em Montes Claros e os registros oficiais, como do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), apontam algo em torno de 120 milímetros de precipitação neste período. Para se ter uma ideia, em menos de dois dias choveu mais de 25% do que a média história de fevereiro, que é abaixo dos 100 mm (98,6 mm). Para a barragem de Juramento atingir um nível satisfatório, segundo a direção da Copasa, serão necessários 900 milímetros no chamado período chuvoso de Montes Claros e seu entorno, que acontece entre o final de setembro e meados de março. A somatória do atual período chuvoso ainda não foi divulgada por uma fonte oficial.

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Mensagem N°83066
De: Pericles Data: Domingo 4/2/2018 08:48:07
Cidade: M. Claros

Sáb 03/02/18 - 18h37 - "Há um alerta da meteorologia: pode chover 80mm, neste domingo, depois dos 91mm, já alcançados agora por volta das 18h. É bom colocar as barbas de molho. (...) Consulto novamente a previsão (...) : vejo lá - até às 21h de hoje a chance de chuva em M. Claros, isto é, no município de M. Claros, é de 70, 80%. E de 100% as chances das 22 horas em diante, e até as 17h de amanhã"


Volto para dizer: a meteorologia hoje acrescentou “chuva forte” na previsão para M. Claros, chuva que aumentou de 80 para 85mm.
Felizmente até aqui, a chuva segue ordeira e constante. Atravessou a noite, serena, e o total, desde sexta-feira, é de incríveis 172mm até às 8 horas desde domingo, de ares natalinos, de algum frio para nós, setentriões mineiros.
Vejo que a previsão se alterou em outro aspecto.
Nos dias passados, falava que a chuva alcançaria o início do nosso carnaval, que não mais existe, existiu. Agora, a chuva deve diminuir, declinar, aí pela terça-feira.
Acontece, e isto preocupa, que o chão nosso - de costume esturricado - está se encharcando, o que aumenta o risco de algum estrupício. É segurar na mão de Deus, e seguir.
Vou ficar aqui. Voltarei sempre que necessário. Tenho um primo, chamado Diógenes, que tem o costume de vagar com uma lanterna nas mãos. É sábio, dorme num barril, desafiou mesmo Alexandre, mas sabe das coisas. By.

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Mensagem N°83065
De: Péricles Data: Sábado 3/2/2018 18:22:09
Cidade: M. Claros

Sáb 03/02/18 - 8h07 - (Atualização às 18h: “Invernada” em M. Claros, desde sexta à tarde, já soma 91milímetros no Alto dos Morrinhos - nos estúdios da Rádio 98 FM. Chuva prevista para amanhã, domingo, pode atingir 80mm, e gera alerta)

Há tempos que não vejo invernada como esta em Montes Claros. Sexta-feira, por volta das 16h30m, o tempo estava "carregado" e logo despejou a primeira chuva, em forma de pancada.

Depois, pela noite a dentro, novas pancadas, menores, entremeadas de chuva fina, às vezes constante, bem constante. Pela manhã, com o tempo sempre "fechado", houve certo estio (palavra usada entre nós fora do seu sentido ortodoxo, mas que nós entendemos como a suspensão da chuva), pela manhã, houve um certo estio, prossigamos, e a chuva então recomeçou.

Assim vem a chuva, mansa e criadeira, dizemos todos, pela tarde e até agora. Chuva fina, pouco arredando o pé.

Fui ver o nosso quase sempre humilhado Rio Vieira, e seus pequenos afluentes. Comportam-se, até aqui.

No terço inicial, pelos lados dos bairros Santo Expedito e Canelas, as águas já quase alcançam deixar o leito e subir pelo talude. Este trecho anda bastante insubordinado, desde que fizeram obras - obras? - canalizadoras, parece que sem estudos muito sisudos. Qualquer chuva mais abrupta e a inundação logo surge.

Esperemos que a chuva prossiga, nos limites da civilidade...sem prejudicar ninguém, agradando e atendendo a todos.

Há um alerta da meteorologia: pode chover 80mm, neste domingo, depois dos 91mm, já alcançados agora por volta das 18h. É bom colocar as barbas de molho.

Consulto novamente a previsão, a última, mais fresquinha: vejo lá - até às 21h de hoje a chance de chuva em M. Claros, isto é, no município de M. Claros, é de 70, 80%. E de 100% as chances das 22 horas em diante, e até as 17h de amanhã.

Sei, bem sabido, que previsão meteorológica costuma errar, ou se modificar. Mas não custa redobrar os cuidados. Mais de um instituto de meteorologia acena com mais chuvas para M. Claros, especialmente nesta noite e durante o domingo. Atenção, pois.

No mais, é agradecer a Deus pela boa chuva, nossa invernada, em pleno verão. (Invernada, palavra também usada por nós num sentido fora do seu significado regular. Mas, que viva o Sertão).

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Mensagem N°83064
De: Petrônio Braz Data: Sábado 3/2/2018 15:05:49
Cidade: Montes Claros/MG

Informa-nos James Russell Lowell que “a juventude é um defeito; é um defeito do qual nos curamos muito rápido”. Da juventude já me curei. Sou um octogenário na tarde-noite da vida, mas sem ousar dizer que a vida parou e nada há mais por escrever, sou levado a ver, como disse Alexandre Herculano, que “debaixo dos pés de cada geração que passa na Terra dormem as cinzas de muitas gerações que a precederam (...) Como de pais a filhos as diversas gerações se continuam e entretecem sem divisão (...) e como o octogenário, na vizinhança do túmulo, não vê à roda de si, nem pai, nem irmãos, nem amigos da infância, mas filhos, netos, mas existências todas virentes, todas cheias de vida, e sente com amargura que o seu século já repousa em paz e espera por ele que tarda”.

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Mensagem N°83063
De: Alberto Sena Data: Sábado 3/2/2018 10:05:10
Cidade: Belo horizonte

Corby parecia ser doce como o licor

Alberto Sena

As fotos inseridas por Wagner Gomes no Facebook, do acervo fotográfico de Dona Dorzinha, mãe dele, são para mim como uma campainha que toca fundo na memória, e não contenho o ímpeto de debulhar uma história. Foi o que me aconteceu neste momento ao ver a foto de Corbiniano Rodrigues Aquino (Corby), que morava atrás da Praça de Esportes, em Montes Claros enquanto a minha família, próximo da casa dele, na Rua Marechal Deodoro.
À época, não conheci o Corby poeta, mas “an passant” o Corby comerciante. Mais tarde, em plena adolescência, aos 13/14 anos, quando montado em uma bicicleta Monark de tamanho médio, azul e amarela, ia ganhar alguns trocados fazendo cobrança de publicidades publicadas no O Jornal de Montes Claros, é que conheci, um outro lado dele. Era um homem magro, sempre de bigode, extrovertido e falante. Gostava de ir à casa dele fazer cobrança porque ele era bom pagador e a minha comissão estava sempre garantida.
Foi muito tempo depois que conheci o lado poeta de Corby. Antes, porém, devo dizer, ele inventou o licor de pequi da marca Corby, produzido até hoje e vendido no exterior. Ouvi dizer que a produção do licor é limitada. Tenho em casa uma garrafa do xarope da mesma marca. É bom para tomar com uma dose de cachaça, embora não seja adepto, mas de quando em vez, pode acontecer. Gosto de dividir com a minha cúmplice homeopaticamente uma garrafa de vinho tinto seco em certas ocasiões.
Houve uma vez, quando já morava em Belo Horizonte e era repórter do jornal Estado de Minas, cobrindo o setor agropecuário, fiz uma reportagem com Corby, na fábrica de produção de licor. Ele me levou para conhecer as dependências da fábrica e me mostrou um tanque enorme cheio de pequis, onde ficavam curtindo para ser transformado em licor.
Por essa época conheci o lado poético de Corby, homem operoso, sempre em atividade. Se não me engano foi ele o criador da Associação Comercial e Industrial de Montes Claros (ACI) e o primeiro presidente durante meia dúzia de anos.
Procurei na internet, e numa publicação do historiador Dário Cotrim, “Poetas ilustres in memoriam”, encontrei alguma informação sobre Corby, que nasceu em Januária, morou em São Paulo (Avaí) e foi para Montes Claros no ano de 1956, quando o menino aqui tinha seis/sete anos.
Segundo conta o historiador, “a família tem engavetado uma coletânea de poesias, com promessa de publicá-la em livro”. Se já publicou, não tenho notícia. Se não, convinha publicar, a fim de consagrar a memória de Corby, “o primeiro dirigente do Mobral na cidade”, pelos idos de 1972.
Com dois livros publicados – “Aconteceu em Serra Azul” e “Aconteceu”, ele ocupou a Cadeira 27 da Academia Montes-clarense de Letras, e a de número 25 do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. Em 30 de janeiro de 1987, Corby morreu.
Porque foi homem importante para Montes Claros, e aproveitando a ocasião de ver a foto dele incluída no acervo de Dona Dorzinha, não deixei passar a oportunidade de homenagear Corby por tudo que fez e por ter nos deixado o saboroso licor. Para completar, melhor seria ver publicada a coletânea de poemas dele. Não vivi a intimidade do homem, mas me parecia uma pessoa doce como o próprio licor de pequi. Segue uma amostra de poema corbiniano.


Pingos d`agua

Corby de Aquino

Chove. Um ar triste baila pelo espaço
O sol se esconde amortecendo a frágua
E a terra boa colhe em seu regaço,
Os milhões e milhões de pingos d’àgua.

Vertendo os céus as inocentes báguas,
As enxurradas crescem num ameaço.
Cessam as lágrimas; dá-se a deságua
E tudo se harmoniza passo a passo.

Também no turbilhão da minha vida,
Quando o perfil de certo alguém eu traço,
Meu ser inunda lágrimas sentidas.

E quando dos meus olhos são vertidas,
Sonho vendo apoiada no meu braço,
A imagem pura da mulher querida.

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Mensagem N°83062
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 3/2/2018 08:41:24
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O foro privilegiado e a premente necessidade de seu fim

* Marcelo Eduardo Freitas

Na semana que se passou, ao escrever sobre o crepitar do que seria uma nova era em nossa nação, particularmente após a condenação do ex-presidente Lula, percebi que muitos dos articulistas com os quais debatemos, independente de bandeiras, questionaram atuações anteriores de nossos tribunais superiores, mormente sobre a situação de alguns mandatários, ocupantes de altos cargos em nossa república, intocáveis pela mão punitiva do Estado: os famosos detentores de foro privilegiado!

Assim, até mesmo por força de um dever cívico, não poderíamos fugir ao debate em torno deste tormentoso tema, já que o poder das normas em um Estado Democrático de Direito deveria ter o condão de colocar todos abaixo delas e reafirmar que, independente do cargo que se ocupa, da condição socioeconômica da pessoa ou da sua cor da pele, a lei está acima de cada um de nós!

Em uma breve digressão histórica, temos que o foro por prerrogativa de função, aqui simplesmente foro privilegiado, foi criado pela Constituição de 1824, que assim estabelecia: “À excepção das causas, que por sua natureza pertencem a Juízos particulares, na conformidade das Leis, não haverá Foro privilegiado, nem Commissões especiaes nas causas cíveis, ou crimes.”

Em 1889, a então nova Constituição Federal republicana deu competência ao Senado para julgar os membros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade. A estes, como um certo contrapeso, atribuiu-se o poder de julgar os juízes federais inferiores, o presidente da República e os Ministros de Estado, à guisa de exemplos.

Desde então, o foro privilegiado sempre esteve inserido em nossas Constituições, apregoando ora de maneira mais ampla, ora com menos abrangência, os cargos que teriam o julgamento com uma forma de condução diferente dos demais. A maior adição à “lei do foro” veio em 1969. Em plena ditadura, concedeu-se a prerrogativa a todos os parlamentares, com o Congresso fechado após a promulgação do AI-5.

Em uma resumida definição, tem-se que o foro privilegiado é um instituto que permite que determinadas autoridades, em virtude do cargo ou função que exerçam, sejam processadas e julgadas, originariamente, pelos tribunais inferiores (ou de 2º grau), tribunais superiores ou pelo Supremo Tribunal Federal, nos casos estabelecidos na Constituição Federal, especialmente em situações envolvendo os nossos deputados e senadores.

A Constituição brasileira é uma das mais generosas do mundo em relação ao assunto. Atualmente, 54.990 pessoas têm foro privilegiado no Brasil. Além do presidente e do vice, têm direito a julgamento em instâncias superiores todos os ministros, os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, todos os governadores, prefeitos, senadores, deputados federais, juízes, membros do Ministério Público (federal e estaduais), chefes de missão diplomática permanente, ministros do STF, TST, STM, TSE e STJ, da PGR, do TCU e conselheiros de tribunais de contas estaduais, além de algumas categorias mais específicas e outras funções em que o foro é determinado pelas constituições estaduais, como vereadores, por exemplo.

A criação pode até ter sido lastreada em bons propósitos. Lamentavelmente, contudo, a finalidade do instituto tem sido completamente deturpada, servindo, em muitos casos, de escudo para evitar processos judiciais ou condenações para autoridades públicas que fazem mal feitos.

À guisa de exemplos recentes, citam-se os casos do atual presidente da república, Michel Temer, e do senador Aécio Neves, este com a chancela de nosso Supremo Tribunal Federal, o que fez com que legislativos municipais e estaduais, Brasil afora, aproveitassem a decisão sobre o senador tucano para livrar seus próprios deputados e vereadores, alvos de mandados de prisão ou ordens de afastamento.

A situação acima fez com que inúmeras críticas surgissem de norte a sul do país. Diversas perguntas ainda quedam sem respostas. Aqui reproduzo algumas delas, com destinação direta aos nossos Ministros do Supremo Tribunal Federal: “Se o STF autorizou a prisão após condenação em segunda instância, por que ministros continuam a conceder habeas corpus contra a orientação do plenário, como se o precedente não existisse? Se a restrição ao foro privilegiado já tem oito votos favoráveis, pode um ministro pedir vista sob alegação de que o Congresso se manifestará a respeito? Pode ignorar o prazo para devolução do processo? Se lá chegam tantos casos centrais da agenda do país, como pode um magistrado, sozinho, manipular a pauta pública ao seu sabor (por meio de pedidos de vista, de liminares engavetadas etc.)?”

Enfim, como sucessivamente apregoado, chegou a hora de mudar o Brasil. O fim do foro privilegiado é uma dessas medidas que impactam na construção de um país melhor. Se somos todos iguais (e somos) nada há que justifique a seleção de juízes para “apitar” determinado “jogo”! Eu confio nos magistrados de primeira instância e não tenho qualquer receio de ser julgado por qualquer um deles!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°83061
De: Engenheiro Data: Sexta 2/2/2018 22:40:13
Cidade: Montes Claros

Continuam os acidentes absurdos na BR-251, com elevada frequência e gravidade. Na manhã de hoje duas carretas colidiram de frente, próximo a Padre Carvalho. Uma delas incendiou e o motorista morreu carbonizado. E nas demais BRs e MGs do Norte de Minas a situação é também bem crítica quanto à segurança dos usuários, tanto pela precariedade das rodovias, como pelas falhas dos motoristas. Se não forem tomadas providências ágeis, objetivas e eficazes, poderemos atingir dados estatísticos indicadores de muito mais tragédias nessas estradas. Há muitos fatores de risco para tanto.

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Mensagem N°83060
De: Petrônio Braz Data: Sexta 2/2/2018 19:04:09
Cidade: Montes Claros/MG

Sombra de Inspiração

Petrônio Braz

Quando escrevo gosto de ter, como fundo, em surdina, uma música romântica, com sentimentos e poesia na letra, especialmente do quarteto insubstituível: Orlando Silva, Francisco Alves, Sílvio Caldas e Carlos Galhardo, ou, ainda, Dolores Duran, Altemar Dutra, Edu Lobo, Dorival e Nana Caymmi, Maysa e tantos outros.
Letras extraordinárias da lavra de um Jorge Faraj, David Nasser, Mário Lago, Mauro Rossi, Cristóvão de Alencar, Torres Homem, Chico Buarque de Holanda, Carlos Imperial, Herivelton Martins, Fernando Lobo, João de Barro e outros.
Ouvindo a “Praça” uma composição de Carlos Imperial, interpretada por Ronnie Von, fui levado, pelas lembranças do passado, a sentar-me, em pensamento, no mesmo banco da antiga Praça Governador Valadares, em São Francisco, de onde olhava o coreto neoclássico e observava as lindas moças, virgens e puras (pleonasmo ou redundância necessária), fazendo o passeio informal (footing) nos princípios de noite.
Não se fixa a individualidade sem a presença de fatores materiais, que a identifiquem. Não se recorda o passado e não se vive as lembranças sem que os elementos que os compõem existam como ponto de referência, isto porque “as lembranças se apoiam nas pedras da cidade”.
A velha e clássica Praça foi demolida por um administrador desvinculado da história e das tradições locais, edificando no local outra sem qualquer atrativo.
Desliguei a “Praça” e resolvi relembrar o passado com “A Deusa da Minha Rua”, letra de Jorge Faraj e música de Newton Teixeira, uma das mais belas canções românticas da música popular brasileira.
Nós crescemos, a cidade cresceu, outras Praças poderiam ter sido edificadas, mas a Praça lá deveria ainda estar presente, a mesma Praça, que nos fixasse culturalmente à terra natal.
Ainda em São Francisco, nada era mais lindo do que o cais natural, de pedra calcária, que por muitos e muitos anos protegeu o centro da cidade das inundações do rio São Francisco. A beleza natural foi destruída, por alto custo, para no mesmo local ser construído um simples muro de concreto, sem qualquer atrativo e finalidade.
Desliguei “A Praça” e passei a ouvir “Caminhemos”, de Herivelto Martins, interpretação de Nelson Gonçalves, na busca de uma ida indefinida para lugar nenhum, já que o passado, uma vez destruído, não mais retorna. Passei, depois, para “Copacabana”, de João de Barro e Alberto Ribeiro, interpretada por Dick Farney, desviando o sentido para que a mente retornasse ao objeto primeiro do trabalho literário em execução. Desfrutei, em seguida, “Chuvas de Verão”, de Fernando Lobo, versão gravada por Caetano Veloso.
A saudade, nascida da lembrança da velha Praça, levou-me a sintonizar “Adeus”, lindo samba-canção de Sílvio Neto, na interpretação magistral de Francisco Alves. Antes de afastar-me do computador fui até Dorival Caymmi, na interpretação de “Marina”. Coisas da idade.
A música é um lenitivo, a mais perfeita de todas as artes humanas. Em dias outros prefiro a música clássica ou erudita. Nesses dias busco a inspiração ouvindo os semideuses Tchaikovsky, Mozart, Beethoven, Bach, Schubert ou Wagner.
Recebi de Clarice Sarmento um correio eletrônico com a música divina de Tchaikovsky, que ouço diariamente por uns instantes, com respeito quase religioso, afastando do espírito a materialidade da vida.

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Mensagem N°83059
De: Tânia Oliveira Data: Sexta 2/2/2018 17:03:50
Cidade: M.Claros - MG  País: Brasil

Finalmente chuva forte em Montes Claros, ventos, relâmpagos, trovões e chuva forte aqui na Vila Brasília. Enxurradas fortes.

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Mensagem N°83058
De: Luiz Ortiga Data: Sexta 2/2/2018 10:56:30
Cidade: Brasília/DF

"Cotado para assumir a defesa do ex-presidente Lula, o festejado advogado Sepúlveda Pertence tem ligações sentimentais com M. Claros. Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, frequentemente descrito com o mais eminente cultor das ciências jurídicas em sua geração, Sepúlveda foi, na sua juventude, apaixonado por uma moça de M. Claros. Era professora. Guimarães Rosa tem fase primorosa referindo-se à cidade líder do Norte de Minas. Cai como uma luva para Pertence: ´Montes Claros me deve paixão´. Em tempo: Sepulveda Pertence, ao lado de José Aparecido de Oliveira, foi o primeiro a se movimentar para colocar no STF a sua atual presidente, Cármen Lúcia, nascida em M. Claros, embora de família de Espinosa, aluna do Colégio Imaculada, bacharel pela PUC de BH, em 1977. Assim é a vida. Sutratma, no seu sentido mais profundo".

O Sepúlveda Pertence sempre foi tido como um maiores QIs(Queficiente de Inteligência) da UnB, professor na minha época (época do Darcy Ribeiro).Progressista políticamente, foi líder e fácil no trato.

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Mensagem N°83057
De: Manoel Hygino Data: Sexta 2/2/2018 08:02:00
Cidade: Belo Horizonte

Lembretes talvez úteis à hora

Manoel Hygino

O Brasil acompanha cuidadosamente, como em poucas outras vezes, os acontecimentos no cenário jurídico e político. Não basta ter opinião formada, o importante é a consciência em torno dos fatos, de suas causas e efeitos a curto, médio e longo prazos, pelo menos meditar seriamente sobre eles.
Para uso pessoal, recorri a trechos de um discurso do desembargador Rogério Medeiros: Eis Will Durant: “Todas as concepções morais giram em torno do bem geral. A moralidade começa com associação, interdependência e organização. A vida em sociedade requer concessão de uma parte da soberania do indivíduo à ordem comum; e a norma de conduta acaba se tornando o bem-estar do grupo. A natureza assim o quer, e o seu julgamento é sempre definitivo; um grupo sobrevive, com concorrência ou conflito com um grupo, segundo sua unidade e seu poder, segundo a capacidade de seus membros de cooperarem para fins comuns”.
E Aristóteles, citado por Giovani Reale: “Se, de fato, idêntico é o bem para o indivíduo e para a cidade, parece mais importante e mais perfeito escolher e defender o bem da cidade; é certo que o bem, desejável mesmo quando diz respeito só a uma pessoa, é mais belo e mais divino quando se refere a um povo e às cidades”.
José Arthur Gianotti: “Quiseram construir um mundo sem ética. E a ilusão se transformou em desespero. No campo do direito, da economia, da política e da tecnologia, as grandes expectativas de um sucesso neutro, alheio aos calores éticos e humanos, tiveram resultado desalentador e muitas vezes trágico”.
O historiador José Murilo de Carvalho, referindo-se a Paulino José Soares de Souza, Visconde do Uruguai, filho de um médico brasileiro, nascido em Paracatu (terra de Joaquim Barbosa), observa: “Muito dos males apontados por Uruguai reativos à política nacional, como a distância entre o governo e povo, a burocracia absolutista e ineficaz, a mania de esperar tudo do Estado, o sufocamento dos municípios, a inadequada distribuição de responsabilidade entre municípios, províncias e governo central, o empreguismo, o empenho, o ocultismo, o patronato, o predomínio dos interesses pessoais e de facções, a falta de espírito público, a falta de garantia dos direitos individuais, continuam na ordem do dia, posto que atenuados”.
O professor Luiz Werneck Vianna, em 2013: “É hora de a política se fazer presente. Removendo práticas e instituições que levaram a atividade à degradação, deixando a sociedade brasileira prisioneira do anacronismo destes novos coronéis da vida republicana. Na política, os poderes abusaram do despudor, os valores foram dissolvidos. As pessoas não querem apenas de volta a estabilidade na economia. Elas desejam também recuperar o respeito perdido, a dignidade aviltada pela vulgarização dos modos e a celebração das espertezas”.
O próprio Werneck continua: As ruas começaram a falar sobre aumento das tarifas e os péssimos serviços dos transportes públicos, mas seguem falando de muito mais: de corrupção, de descaso, de desmandos, de desonra, de desvios de conduta. Na economia, o poder público (...) abusou da sorte e agora chega para todos a dolorosa conta da farra de gastos.

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Mensagem N°83056
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 1/2/2018 22:48:38
Cidade: Montes Claros-MG

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO – JANEIRO/ 2018

Cota: 629,14
Volume acumulado: 9.393.925 m3 (representa 20,81% do volume total) – No mesmo período em 31/01/2017 – 32,23 %.

Total de chuva no mês de JANEIRO/18= 82,40 mm: (região de Juramento)
- O nível está 11,11 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/12/17 a 31/01/18 reduziu 04 centímetros no N.A.
Menor nível/índice 01/12/2017: Cota 627,04 / 13,24 %

Vazões dos mananciais: Em 31/01/2018 RIO CANOAS 0,79 l/seg; RIO JURAMENTO 179,99 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 180,0 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade local) –
. Chuvas 2018 em milímetros: Janeiro 82,40= Total do Calendário Civil 2018: 82,40. milímetros
Total Calendário AGRÍCOLA de JULHO 2017 a JUNHO 2018 = 477,72 milímetros. –
Quantidade de chuva precipitada sobre os mananciais nas últimas 24 horas: 7,90 milímetros.

VOLUME ESTRATÉGICO DA BARRAGEM JURAMENTO: Visando manter a vazão de demanda no abastecimento, a Copasa iniciou o bombeamento antes de chegar ao volume estratégico em 27/10/2016 – Vazão média aduzida 31/01: 275,84 litros por segundo. - Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS Profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões normalizadas devido às chuvas do mês. Atualmente a ETA/Morrinho está operando com 240,0 Litros p/ segundo.
Poços profundos com tratamento direto na rede de distribuição: Q 88,0 L/ seg.

Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ 603,84 litros por segundo; sendo: Verde Grande= 275,84 – Morrinho= 240,00 – Poços 88,00

NOTA: Os rodízios continuarão por tempo indeterminado até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir a distribuição equalizada. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante. Porém, o uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.

Acontecimentos Obras: A nova captação no Rio Pacui – o assentamento dos tubos já começou concomitantemente com a fundação da Estação de Tratamento de Água – ETA; Acima de 30 quilômetros de adutora de água (tubos) já estão assentados da captação do Rio Pacui a Montes Claros. Total do Projeto 56 quilômetros.

CURIOSIDADES E ACONTECIMENTOS do mês JANEIRO :

Há 66 anos em 09/01/1952 - Um violento ciclone varre o Aeroporto de Montes Claros, produzindo grandes danos nos aparelhos do Aero Clube local, destruindo um hangar e ocasionando outros prejuízos, sendo que alguns aparelhos atingidos ficaram praticamente imprestáveis.

Há 92 anos – em 11/01/1926 - São INICIADOS os serviços de captação de água potável através de tubos diâmetro 300 (sem barragem) para o abastecimento da cidade de Montes Claros, a cargo da firma Spyer & Cia. A água deverá vir PRIMEIRAMENTE do ribeirão dos Porcos, depois, do rio Pacui, fazendo junção com a primeira.


Há 35 Anos em 22 d Janeiro 1983, é Inaugurado Sistema Verde Grande com a presença do então Governador Francelino Pereira - Prefeito Fialho Pacheco de Juramento e do Prefeito Antonio Lafetá Rebello de Montes Claros. O Sistema Verde Grande na sua composição conta com: A BARRAGEM DO RIO JURAMENTO (3.200 hectares área verde com a capacidade 44.620.000 m3 ); duas adutoras paralelas de água bruta – AAB ; uma ETA ( Estação de Tratamento de Água) às margens do Rio Verde Grande, atualmente purificando até 620 litros de água por segundo; Elevatória de Água Tratada – EAT com capacidade de Bombeamento até 1180 litros por segundo (segundo plano); uma Adutora dupla de Água Tratada – AAT; Reservatório n° 3 (R3) com capacidade de 11.000.000 de litros (Bairro Alvorada) ; mais outros reservatórios ( R2 (morrinhos), R4 ( Morro do Frade) , R5 ( às margens da BR 135 - saída para Bocaiuva) e no projeto o R6 que será construído às margens da MG 308. Este Sistema abastece 65% de Montes Claros.


Há 59 anos, 30 de Dezembro de 1959 foi inaugurada a Barragem do Ribeirão dos Porcos, acerca de dez quilômetros da cidade de Montes Claros, que é um dos afluentes do rio Vieira. Construída pelo DNOCS. A referida barragem por meio de uma transposição - construída em 1936 - interligou a Barragem do Pacuí ao Ribeirão dos Porcos com o objetivo de aumentar a vazão aduzida para o fornecimento de água potável á população da cidade. A Barragem dos Porcos em situação normal pode armazenar até 260.964 metros cúbicos de água, dentro de uma área (espelho d’água) de 08 hectares. O comprimento do barramento de terra é de 92 metros, largura de 5 metros, na base transversal de 80,20 metros. A vazão mínima é de 70 litros por segundo, na estiagem, sendo a capacidade do sangradouro, de 40 litros por segundo. Abastecia uma população de 40.000 habitantes.
A Barragem tem uma Tomada D’água com duas comportas. A primeira, situada a dois metros do Nível Maximo da água, possibilita a chegada do líquido à estação de tratamento, devidamente oxigenada; a segunda está localizada a cinco metros do nível da água que é utilizada no caso de uma seca prolongada. Ficando assim concluído em três etapas, o Sistema Porcos-Pacui - obras iniciadas em 1926 e finalizadas em 1959.

Em 30 de Janeiro de 2018 o Governador Fernando da Mata Pimentel visita as obras de Captação; Estação de Tratamento de Água; e assentamento da Adutora do Sistema Pacuí.
Estiveram acompanhando o Governador a presidenta da Copasa Dra. Sinara Meirelles; o Diretor Gilson Queiroz e Superintendente Roberto Botelho, além, de autoridades de estado.

REFLEXÃO:

- Os recursos da Natureza são vitais para a sobrevivência dos seres vivos. O solo e a água pertencem à mãe Natureza, um bem precioso que só nos é emprestado por momentos, aliado às nossas necessidades. Todos deveriam controlar o desejo insaciável de desperdiçar a água que chegam às torneiras. O consumo racional é a atitude mais cabível nesta época em que todos dependem de todos para dividir o pão – digo a água. Em breve, acredito que o racionamento, que é a formula racional de distribuição da água - chegará ao fim. Depende de cada um de nós.


(*) José Ponciano Neto: Tec. Recursos Hídricos – Membro da Câmara Consultiva Regional (CCR) Alto São Francisco e Membro DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS.

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Mensagem N°83055
De: Prefeitura Data: Quinta 1/2/2018 10:27:32
Cidade: M. Claros

O prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, convida para uma coletiva de imprensa que será realizada nesta quinta-feira, 01 de fevereiro, na Sala de Reuniões do Gabinete da Prefeitura, a partir das 11 horas.
Assunto:
- Licitação do Transporte Coletivo.
(...)

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Mensagem N°83054
De: Eliana Data: Quinta 1/2/2018 10:18:00
Cidade: Montes Claros

Trecho de notícia de ontem do jornal Estado de Minas, de BH:

"O superintendente Operacional Norte, Roberto Botelho, disse que o último balanço que recebeu aponta que, entre os dias 11 e 26 de janeiro, o “avião da chuva” fez 11 sobrevoos na região da barragem de Juramento, dos quais seis resultaram em densidade pluviométrica. No entanto, ele disse que não tem números da quantidade de chuva provocada".

Acrescento: a população de Montes Claros, que passa por prolongado racionamento de água, deve e merece ser informada regularmente das peripécias do avião alugado pela Copasa para "fazer chover". Afinal, é a população que sofre, e paga tudo. (...)

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Mensagem N°83053
De: Polícia Militar Data: Quinta 1/2/2018 09:47:24
Cidade: Montes Claros

A polícia procura por dois homens suspeitos de terem assaltado uma papelaria por volta das 16h de ontem, 31 de janeiro, na rua Padre Champagnat, bairro São José, em Montes Claros. Para cometerem o crime, teriam utilizados armas que foram roubadas horas antes no museu de Montes Claros. A PM foi acionada pelas vítimas e pela gerente da papelaria. Segundo elas, foram surpreendidas por dois indivíduos, sendo o primeiro moreno, magro, trajando calça jeans e camisa preta, usando capacete fechado na cor branca e o segundo moreno escuro, forte, trajando calça jeans e camisa nas cores preta, utilizando capacete fechado na cor vermelha. Este último armado com uma garrucha, teria anunciado o assalto, levou para uma sala os funcionários e clientes que estavam sendo atendidos. Segundo uma das vítimas, a todo momento um dos suspeitos perguntava onde se encontrava o cofre do estabelecimento. Após recolher os celulares das vítimas, os homens deslocaram até o segundo pavimento e localizaram o cofre, sendo este subtraído, em seguida fugiram do local. Toda ação dos meliantes foi filmada pelo sistema interno de filmagens. Os valores subtraídos do caixa e do cofre somam um valor aproximado de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais). De acordo com testemunhas, os homens chegaram em um VW Voyage na cor chumbo ou cinza e estacionaram na rua aos fundos do estabelecimento. A garrucha utilizada pelos suspeitos no assalto, se assemelha com o armamento furtado do Museu Regional de Montes Claros, crime que teria ocorrido horas antes. Até o momento eles não foram localizados.

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Mensagem N°83052
De: Hildebrando Data: Quarta 31/1/2018 12:56:03
Cidade: M. Claros

Qua 31/01/18 - 8h - Nuvens e chuva, agora, em M. Claros. Gangorra da previsão desce de 313mm para 183, com 54mm sábado

Depois da pancada de chuva hoje cedo em Montes Claros, por volta das 7h30m, volta a chover agora em Montes Claros. As nuvens, claras, desceram, uma espessa bruma cobre as montanhas, e as luzes da cidade se acenderam. Faz 23 graus e, pelo jeito e pela meteorologia, a chuva agora vai engrenar. Vale lembrar: em plena estação das chuvas, M. Claros enfrenta racionamento de água - dois dias sem água para 1 dia de abastecimento regular. Tomara que esta invernada que parece começar agora fique.

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Mensagem N°83051
De: Polícia Militar Data: Quarta 31/1/2018 10:47:34
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem 30, por volta das 15h37min, compareceu na rua (....), bairro (...), nesta cidade, onde, segundo a vítima, (...), 31 anos, estava em sua residência quando recebeu uma ligação; ao atendê-la foi informada, por uma voz masculina, que sua mãe havia sido sequestrada e para libertá-la teria que efetuar 01 (um) depósito, em dinheiro. Para intimidar a vítima, colocou uma pessoa, com voz feminina, ao telefone, que, aos prantos, pedia socorro; que acreditando questionou sobre o que fazer para libertá-la, sendo-lhe respondido que se tivesse (...), dirigisse a uma lotérica, sem desligar o aparelho, informando-o sobre as suas ações; que deslocou a casa lotérica, no bairro Funcionários, e efetuou 02 (dois) depósitos, em contas distintas, informadas pelo indivíduo; após o depósito o indivíduo pediu mais dinheiro, sendo depositado mais (...), em uma terceira conta; que, após os depósitos, orientou-a a rasgar os comprovantes e a retornar ao seu veículo; ao chegar ao veículo, pressionando-a exigiu mais dinheiro, sendo, sob sob instruções do indivíduo, realizado o depósito de mais (...), sendo novamente orientada a rasgar os comprovantes; continuada a pressão psicológica, exigiu mais dinheiro, aumentando a quantia para R$ (...); que diante da situação deslocou a agência bancária efetuou o saque e depositou o dinheiro em uma casa lotérica, em contas distintas. Após os depósitos, ao retornar ao veículo, percebeu que em seu aparelho haviam várias ligações, dentre elas, de sua mãe e de seu esposo, momento que percebeu que fora vítima de estelionato, desligou o aparelho e retornou para sua residência. Questionada respondeu que o fato durou aproximadamente 04 (quatro) horas e que foram depositados R$ (...).

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Mensagem N°83050
De: Estado de Minas Data: Quarta 31/1/2018 09:52:35
Cidade: BH

Dívidas provocam fechamento do Automóvel Clube de Montes Claros - Referência na cidade do Norte de Minas, entidade já foi palco de reuniões importantes e recebeu ex-presidentes da República. Patrimônio deve ser vendido - Luiz Ribeiro - Em assembleia na segunda-feira à noite, a maioria dos efetivos decidiu pela dissolvição da sociedade do Automóvel Clube de Montes Claros, no Norte de Minas. Com isso, a partir de agora, o clube deixa de existir, ficando seu patrimônio e os débitos sob responsabilidade de seus sócios. Segundo uma das participantes da reunião, eles deverão pagar R$ 600 mil e colocar o patrimônio à venda.
A assembleia contou com mais de 30 participantes e a proposta da dissolução foi aprovada por ampla maioria, com apenas dois votos contrários. A entidade, que foi fundada há mais de 50 anos, já foi palco de reuniões importantes, nas quais foram tomadas decisões de grande interesse do estado e do país, e recebeu nomes de destaque na política nacional, como os ex-presidentes Tancredo Neves e Itamar Franco.
Com a dissolução, o clube passa a pertencer ao sócio efetivo como patrimônio particular, conforme estabelece seu estatuto. Uma comissão foi formada para definir o que fazer a partir de agora, mas, de acordo com o que apurou a reportagem, eles deverão montar estratégia para pagar as dívidas e colocar o patrimônio à venda. O clube acumula dívidas que somam cerca de R$ 600 mil.
Os problemas financeiros e a dificuldade de sobrevivência do Automovel Clube de Montes Claros já perduram por mais de uma década. Segundo o presidente do Conselho Deliberativo da agremiação, Newton Figueiredo, inicialmente, o clube tinha 1.500 sócios. Há mais de 10 anos, cerca de 900 associados tiveram as cotas canceladas por inadimplência.
O Automóvel Clube foi inaugurado em 1964. Além de festas, antigos bailes de carnaval e espetáculos artísticos, já sediou eventos públicos de destaque, como as reuniões de governadores do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Foi numa das reuniões da Sudene no local que, em 1984, Tancredo Neves participou de um últimos eventos públicos de destaque antes de deixar o governo de Minas para concorrer à Presidência da República no Colégio Eleitoral, quando derrotou Paulo Maluf, em janeiro de 1985.

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Mensagem N°83049
De: Antonieta Silva Data: Quarta 31/1/2018 08:21:15
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Com tantas nuvens carregadas, gostaria que a Copasa manifestasse sobre a utilização do avião para induzir a chuva na cabeceira do rio Juramento. Está obtendo sucesso? Não se ouviu falar mais nada.

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Mensagem N°83048
De: José Ponciano Neto Data: Terça 30/1/2018 21:55:16
Cidade: Montes Claros-MG

São Francisco e Pacuí. Resolver problemas de abastecimento de água não é fácil. Quando uma empresa de saneamento ajuíza novas fontes de água para o abastecimento, sabe que questionamentos surgirão.
Mas, é preciso ir à frente. Seja através de perfuração de poços; captações sazonais em rios de boas drenagens, ou, buscar água - a cada duas décadas - mais longe. Um exemplo: a Captação no Rio do Alfeirão – hoje dentro do Parque Lapa Grande, construida depois do Sistema Juramento .
No caso da nova Captação do Rio Pacuí em Coração de Jesus. Depois de muitos debates, a obra já expõe 71% da adutora pronta; com inauguração prevista para Agosto deste ano, recebeu hoje a visita “à chão de fabrica” do Governado Sr. Fernando Pimentel acompanhado da Presidente da Copasa, Dra. Sinara Meirelles e Diretores.
Em seu discurso para os operários da obra e os demais presentes, deixou claro que é de suma importância agilizar a obra para acabar com o racionamento no fornecimento de água
Na semana passada a Copasa autorizou – por meio de Nota de serviço - o levantamento Topográfico Planimétrico do caminhamento da futura adutora do Rio São Francisco em Ibiai até o Rio Pacui em Coração de Jesus; que completará o Sistema Ibiai/Pacuí que abastecerá Montes Claros por muitos anos.
Este projeto foi assegurado pelo o governador durante sua visita à obra do Pacui.

(*) José Ponciano Neto – Colaborador/ colunista neste Site.


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Mensagem N°83047
De: Rai Data: Terça 30/1/2018 09:51:51
Cidade: Montes Claros

A entidade privada mantenedora do Automóvel Clube de Montes Claros - e apenas ela - foi declarada extinta, ontem, em assembleia dos associados que restaram. São 75 os sócios em dia com o pagamento de mensalidades, e que vinham se cotizando para manter o clube, praticamente desativado há tempos e apresentando prejuízos. Além das contribuições mensais, era exigido do corpo associado que restou o pagamento de quantias extras para fazer frente às despesas recorrentes. Comissão vai estudar, analisar e sugerir à assembleia o destino do acervo do clube, que tem mais de 50 anos e é um símbolo da cidade recente.

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Mensagem N°83046
De: Manoel Hygino Data: Terça 30/1/2018 07:58:46
Cidade: Belo Horizonte

Dias portugueses e outros

Manoel Hygino

Para premiar seus leitores neste ano em que chega aos 70, Edgard Pereira concluiu e fez publicar, no final de 2017, “Dias portugueses e outros”. Algo para comemorar, somando o novo livro a “Violeta trindade”, “O lobo do cerrado” e “Outono atordoado”, premiado pela Xerox do Brasil, em 2001. Não só: professor aposentado de literatura portuguesa pela UFMG, doutor em Letras pela UFRJ, se lhe devem ainda, por sua produção como crítico literário e ensaísta, os títulos “Portugal, poetas do fim do século”, “Mosaico insólito” e “Arquivo e rota dos sonhos,” com edição portuguesa em 2014.
Lançado pelas Edições Suspiros Poéticos, de Belo Horizonte, o volume que se editou agora constitui uma homenagem ao livro “Suspiros poéticos e saudades”, de Domingos Gonçalves de Magalhães. Mas estas são apenas referências, porque nele se encontra muito mais do que o previsto no singelo título. É mais ainda do que um simples “diário” como sugerido.
Vale a pena a leitura, porque – através de Edgard Pereira – nos aproximamos dos modernos autores de além Atlântico, em África e Europa, embora nos atualizemos sobre o que há de novo nas letras do lado de lá e, ainda, do obituário de nomes expressivos.
O escritor, contudo, não se restringe a Portugal, porque se atém às efemérides, produção de obras, eventos e prêmios, o cotidiano em torno do que se chama “vida literária”, como o fez Eduardo Pitta, de Moçambique. Muito agradável a viagem com o professor mineiro que, ao desembarcar em Lisboa, lembra que Camões, no canto três de “Os Lusíadas”, enaltece as canções de fado e a histórica, nobre e calorosa cidade.
Observa: “o fanatismo pelo futebol lá também existe, talvez em escalas mais civilizadas, se tais sentimentos podem ser graduados”. Comenta que, “por mais que os portugueses reclamem das medidas de austeridade adotadas pelo governo, nada pode ser dito que lhe desmereça a competência e determinação na gestão do patrimônio público. Percebe-se a atuação de pessoas que trabalham de forma séria e compromissada, “detalhe que sinto nas mensagens que de lá me enviam os escritores Ronaldo Cagiano, de Cataguases, e Eltane, que decidiram trocar a residência da terra descoberta por Cabral pela de seu nascimento.
Mesmo de longe, Edgard acompanha o Brasil. Quando da Copa do Mundo, em 2014, aqui realizada. Cláudia Leite cantou o hino da competição, usando um maiô escuro e se tornou piada nas redes sociais lusas com o apelido de “galinha pintadinha”.
Na sequência das lembranças, a de Lúcia Machado de Almeida, falecida em 2005, a quem visitara no apartamento na Praça da Liberdade, onde sabia receber bem ao lado do esposo, o idealizador do Museu do Ouro, em Sabará, Antônio Joaquim de Almeida. Recorda-se, ainda, Pedro Rogério Couto Moreira, nosso confrade na Academia Mineira de Letras, filho de Vivaldi, presidente perpétuo do sodalício e culpado de meu ingresso ali, com cumplicidade de Murilo Badaró, seu sucessor.
Pedro Rogério encaminhara a Pereira o opúsculo “Geografia Sentimental de Miguel Torga em Minas Gerais”, separata da Revista da Academia, de que sou por ora editor. Também evocado o acadêmico Benito Barreto, o homem da “A Saga do Caminho Novo”, quando de sua concorrida posse. Enfim, um belo encontro com o excelente professor-escritor.

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Mensagem N°83045
De: Luiz Ortiga Data: Segunda 29/1/2018 19:14:35
Cidade: BRASÍLIA/DF

Por mais que tente, não consigo entender a postura da atual mocidade de Montes Claros em relação aos esportes.Na minha juventude, tive colegas campeões brasileiros de natação, campeões mineiros de vôlei (masculino e feminino), basquete e futebol. Para mim é inesquecível a vitória do "João Rebello", hoje Ateneu, sobre o Atlético Mineiro que foi à Montes Claros para receber a faixa de campeão mineiro, daquele ano. Só não esperava que o time montesclarense vencesse o jogo e o "Galo` levasse um baile "daqueles". Ficou famoso o festival de "bolachas" que o técnico do Atlético, o famoso Yustrich deu no jogador atleticano, marcado pelo Alexandre Macedo: o ponta, marcado pelo Alexandre, não viu a cor da bola. Naquele tempo, tínhamos somente a piscina da praça de Esportes (25x12,5m), campos sem grama, quadras ao relento e de concreto bruto. Conforto: nenhum. Hoje a Praça de Esportes está abandonada.Era o "templo" da juventude. Bons tempos.

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Mensagem N°83044
De: Edward Data: Segunda 29/1/2018 16:44:39
Cidade: M. Claros

Seg 29/01/18 - 9h - Há 90% de chances de chover 237mm em M. Claros de hoje a 12 de fevereiro. O tempo está nublado, com expectativa de 9mm, ainda hoje
M. Claros, cidade, teve pancadas de chuva isoladas já no começo da manhã e à tarde. Chuva desigual. No miolo da cidade, a chuva chegou a 11 milímetros, 2 a mais do que previa a meteorologia. O tempo segue abafado, com nuvens chovedeiras.

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Mensagem N°83043
De: Estado de Minas Data: Segunda 29/1/2018 10:34:55
Cidade: Belo Horizonte

Dívidas sufocam clube de Montes Claros que recebeu ex-presidentes - Luiz Ribeiro - postado em 29/01/2018 06:00 / atualizado em 29/01/2018 09:55 - A entidade, fundada há mais de 50 anos, já foi palco de reuniões importantes, nas quais foram tomadas decisões de grande interesse do estado e do país, e recebeu nomes de destaque na política nacional como os ex-presidentes Tancredo Neves e Itamar Franco. Agora, por causa de dívidas, corre o sério risco de chegar ao fim e o seu majestoso prédio poderá ser vendido para quitar os débitos. Esta é a situação do Automóvel Clube de Montes Claros (Norte de Minas). Nesta segunda-feira, à noite, será realizada uma assembleia dos sócios efetivos do clube, tendo como pauta a proposta de “dissolução” da entidade, cujo nome oficial é “Brasil – Sociedade Cultural, Recreativa e Esportiva – Automóvel Clube de Montes Claros. O clube acumula dívidas que somam cerca de R$ 600 mil. Foram feitas outras tentativas para quitar os débitos, sem sucesso. Por isso, será votada a proposita dissolvição, que, se for aprovada, vai representar o fim da sociedade recreativa, com a transferência do seu patrimônio para particulares. O prédio está localizado em frente a uma praça, em ponto valorizado no Centro da cidade. O Automovel Clube foi inaugurado em 1964. Além de festas, antigos bailes de carnaval e espetáculos artísticos, o prédio já sediou eventos públicos de destaque como as reuniões de governadores do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Foi numa das reuniões da Sudene no local que em 1984, Tancredo Neves participou de um últimos eventos públicos de destaque antes de deixar o Governo de Minas para concorrer à Presidência da Republica no Colégio Eleitoral, no qual derrotou Paulo Maluf em janeiro de 1985. Os problemas financeiros e a dificuldade de sobrevivência do Automovel Clube de Montes Claros já perduram há mais de uma década. Conforme o presidente do Conselho Deliberativo da instituição, Newton Figueiredo, inicialmente, o clube tinha 1.500 sócios. Há mais de 10 anos, cerca de 900 associados tiveram as cotas canceladas por terem deixado de pagar a taxa de condomínio. Em 2013, o Automóvel Clube enfrentou uma grave crise financeira por causa das exigências de normas de segurança contra o fogo, feitas pelo Ministério Público Estadual e pelo Corpo de Bombeiros, após a tragédia do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria (RS). O clube ficou mais de 10 meses fechado, tendo que cancelar contratos de eventos. Como não tinha recursos para custear as reformas exigidas pelo MP e Corpo de Bombeiros, lançou uma “taxa de melhoria”, no valor de R$ 3 mil, à época, para ser paga pelos seus sócios. Acontece que, dos cerca de 400 associados que estavam aptos, revela Newton Figueiredo, a maioria não concordou em pagar a taxa, se desligando do clube. Somente 75 sócios efetivos aceitaram o pagamento, o que não foi suficiente para quitar os débitos. Figueiredo informou que recentemente, integrantes do Conselho Diretor do Automovel Clube fizeram uma proposta de dissolução da associação, como proposta para pagar as dívidas. O Conselho Deliberativo, por 14 votos a 4, recusou a proposição e decidiu pela criação de uma comissão especial, com objetivo de buscar uma alternativa para o pagamento dos débitos, sem a necessidade de acabar com o clube. No entanto, revela o presidente do Conselho Deliberativo, a comissão especial não conseguiu uma solução. Por isso, foi marcada para esta segunda-feira assembléia para uma nova decisão. Se a proposta da dissolução for aprovada, os 75 sócios efetivos ficarão responsáveis pelo passivo, mas também ficarão com o ativo. Ou seja, vão passar a serem os donos da sede do clube, que, conta com salão de festa, restaurante, piscina, sala de reuniões, sala de exposições e sauna, além da parte administrativa.

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Mensagem N°83042
De: Carlos C. Data: Segunda 29/1/2018 09:25:27
Cidade: Brasília DF

Cotado para assumir a defesa do ex-presidente Lula, o festejado advogado Sepúlveda Pertence tem ligações sentimentais com M. Claros. Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, frequentemente descrito com o mais eminente cultor das ciências jurídicas em sua geração, Sepúlveda foi, na sua juventude, apaixonado por uma moça de M. Claros. Era professora.
Guimarães Rosa tem fase primorosa referindo-se à cidade líder do Norte de Minas. Cai como uma luva para Pertence: "Montes Claros me deve paixão".
Em tempo: Sepulveda Pertence, ao lado de José Aparecido de Oliveira, foi o primeiro a se movimentar para colocar no STF a sua atual presidente, Cármen Lúcia, nascida em M. Claros, embora de família de Espinosa, aluna do Colégio Imaculada, bacharel pela PUC de BH, em 1977. Assim é a vida. Sutratma, no seu sentido mais profundo.

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Mensagem N°83041
De: Alberto Sena Data: Domingo 28/1/2018 06:23:06
Cidade: Belo horizonte

O medo de mãe morrer

Alberto Sena

Penso que toda criança tem medo de a mãe morrer. Acho isso natural. Tinha muito medo de a minha mãe morrer quando eu era criança. Talvez, porque ela era asmática e quando estava em crise, o peito dela arfava como o fole do ferreiro Simeão, pai de Pedro e Luiz, moradores próximos lá de casa, na Rua Corrêa Machado.
O calor de Montes Claros aumentava o mal-estar de mãe. Era preciso ligar o ventilador, mas mesmo assim o problema dela me deixava angustiado. Passava na porta do quarto dela para ver como ela estava e tinha receio até de entrar.
De certa feita, acordei ali pelas 9h. Sonhei que mãe havia morrido. Claro, levantei-me assustado e chamei por ela. Ela não respondeu. Saí andando pela casa chamando as pessoas, mas não havia ninguém em casa. Fui ao quintal e não vi ninguém. Só as galinhas e os perus fazendo glu-glu.
Outro pensamento não passou por minha cabeça senão o da certeza de que mãe morrera e todos foram levá-la para o Cemitério do Bonfim e não me acordaram. Foi quando abri a porta da rua para ver se encontrava alguém. Levei o maior susto.
Na casa do vizinho estava uma chusma de gente. Fiquei lá de casa espiando, pensando o que será que aconteceu, quando vi minha mãe entre as pessoas. Fui lá ver. A vó de Teófilo havia morrido. Teófilo era um menino que de vez em quando jogava finca comigo e bolinha de gude.
Corri para perto de mãe, mas não contei a ela o meu sonho horrível. Aliás, nunca contei isso a ela. Estou contando agora, tanto tempo depois do ano de 1985, maio, 12, Dia das Mães, quando ela de fato partiu para outra dimensão.
Em verdade, acredito, enquanto dormia o meu inconsciente deu uma viajada e captou o que acontecia na casa do vizinho. Só pode ter sido esta a conclusão que chego lembrando do ocorrido, tanto tempo depois.
Na ocasião da morte da avó de Teófilo senti um grande alívio em saber que não era minha mãe. Tinha eu uns sete anos de idade. Ela não me deixou entrar na casa para ver a vó de Teófilo morta. Naquela época, a percepção da morte era um escândalo. Principalmente porque alguém me disse que “o nosso coração é preso por um fio fininho”. Um fio. Se o fio partisse. Pronto. Bateríamos as botas.
Hoje a minha percepção da morte é bastante diferente. Aliás, a morte não existe. O que acontece é como o camarada passar pelo umbral de uma porta e alcançar uma dimensão diferente da nossa. Mas a vida continua. No Universo não existe morte. Existe vida. Nós estamos fadados a vivermos eternamente. O espírito é imortal.
Particularmente, não tenho medo da morte. Muita gente o tem. O que acontece comigo é um certo temor de como isso um dia se dará, porque, afinal de contas, não nasci semente. Mesmo porque a gente sabe que para ganhar vida a semente precisa morrer. É assim que se dá na agricultura. Sem a morte da semente não há planta.
O importante é estar preparado para a passagem pela porta. É uma ida sem volta. Biblicamente falando, a gente não encontra nenhuma passagem que fale de reencarnação neste plano de vida. Mas há citação de que, aqui, morre-se uma vez só. Ressurreição, sim, existe como promessa de Jesus Cristo, quando Ele voltar para julgar os vivos e os mortos.
Se você me pergunta se gosto de viver neste plano de vida, eu respondo: gosto, muito; amo a vida. Mas não sinto apego nenhum. A começar que não dá para ser feliz em um mundo onde a Humanidade vive feito barata tonta. Não dá para ser feliz diante de tanta injustiça vista.
Como ser feliz, de fato, sabendo que há por aí tanto conflito? O egoísmo, com as suas ramificações, torna a vida humana um tormento. É um querendo engolir o outro. Os valores considerados verdadeiros sendo deturpados por valores falsos, sem raiz alguma.
Ao mesmo tempo, eu me ocupo comigo para que possa viver bem por dentro. Utilizo a minha cabeça em benefício de mim mesmo e dos que me cercam na convivência da lida diária. Ocupo-me do viver. Se a morte é certa, por que vou viver morrendo? Vivo, com alegria, até quando Deus quiser.

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Mensagem N°83040
De: Lúcio Data: Sábado 27/1/2018 19:39:14
Cidade: Moc

A barrufada de chuva descrita aqui foi sucedida por chuva vigorosa, de quase meia-hora. As nuvens então se tornaram escuras e a água desceu - cerca de 10mm no centro. Chuva que pareceu desigual, mas que somou o dobro dos 5mm que a meteorologia admitiu para hoje. Depois, um sol muito educado ainda surgiu declinando sobre os montes claros, dizendo by by, e insinuando noite de estrelas. Contudo, há previsão de mais chuva, acentuadamente por volta das 22h, e pelos próximos dias. Que venha.

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Mensagem N°83039
De: Benjamin Data: Sábado 27/1/2018 17:07:58
Cidade: M. Claros

Uma barrufada de chuva pelas partes leste e norte da cidade de M. Claros reacendeu a esperança de nova invernada, capaz de refrear o forte calor e encher os tanques. A chuva foi mais forte na região do aeroporto e “bonitas” nuvens dizem que a chuva deve prosseguir. Vou ao serviço meteorológico,e lá vai escrito que a nossa esperança não é vã: as chances vão aumentar à noite e pelos próximos dias. Oxalá.

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Mensagem N°83038
De: Manoel Hygino Data: Sábado 27/1/2018 07:28:17
Cidade: Belo Horizonte

Neste incerto janeiro

Manoel Hygino

No término de ano, hora do balanço nos estoques dos estabelecimentos comerciais, trabalhoso esforço físico nas antigas lojas do interior, mas imprescindível. Na alta administração pública, levantamento do que ficou para trás e orçamento do que se terá à frente.
Embora os numerosos votos de felicidade, pairava dúvida sobre o futuro a curto, médio e longo prazos. O brasileiro se cansa em aguardar o melhor e desiludir-se. Regra geral. Assim, quem leu o noticiário encontrará números dolorosos. Em 2016, o Brasil tinha 24,8 milhões de brasileiros com renda inferior a 1/4 do salário mínimo, ou seja, houve 53% de aumento em comparação com 2014, segundo o IBGE. Significa: 12,1% da população vive na miséria. Consoante o Ipea, famílias com 1/4 do salário mínimo per capita estão em “pobreza extrema”. Os que vivem com até meio salário mínimo estão em pobreza absoluta”.
Ampliemos o raciocínio. O Banco Mundial estabelece como situação de pobreza extrema a linha de US$ 5,5/dia para consumo individual. Em 2016, esse valor correspondia, no Brasil, ao rendimento de R$ 387,15 por pessoa. Com base nesta classificação, havia por aqui 52,3 milhões de patrícios em pobreza extrema. E quem está efetivamente nesta condição vive ou sobrevive? Fica a pergunta.
Outra estatística, também do IBGE, de meados de dezembro: o número de jovens de 16 a 29 anos, que não estudam ou trabalham, chegara a 41,25 milhões em 2016 – isto é 25,8% do total de brasileiros nesta faixa etária. O grupo de “nem-nem”, como apelidados, evoluiu para 28,5% em quatro anos. Evidentemente, a culpa não é só do governo Temer.
Também no último mês do ano soubemos que, com base em estudo de consultoria, o consumidor residencial brasileiro teria de lidar com dois anos de reajustes na energia, bem acima da inflação. Causas: regime de chuvas insuficiente e crescimento dos encargos sociais. Neste final de janeiro, São Pedro reduziu as perspectivas de tarifas mais elevadas. Houve chuvas. Resta agradecer mais.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor divulgou, neste ínterim, pesquisa mostrando que tarifas cobradas pelos cinco maiores bancos do país subiram bem acima da inflação no período novembro 2016–outubro 2017.
Mas o consumidor não está nem aí, ao que parece. A razão está, suponho, no fato de o Brasil ser o segundo país do mundo em que as pessoas mais têm percepção equivocada sobre a realidade, segundo o Instituto Ipsos Mori. Em primeiro lugar, a África do Sul. Depois de Brasil vêm Filipinas, Peru e Índia. Próximas da realidade: Suécia, Noruega, Dinamarca, Espanha e Montenegro.
Confesso que descobri só recentemente o vocábulo “furdunço”, como classificaria a partida de futebol entre Flamengo e Independiente, na Argentina, no final da Copa Sul-Americana. Houve uma sucessão de brigas em derredor do Maracanã, centenas de torcedores invadiram o estádio sem ingressos, houve pancadaria por todo lado; feridos, balas de borracha e gás lacrimogêneo contra os baderneiros. E somos, ou éramos, considerados os reis do futebol, mas o espetáculo que todo o mundo viu envergonhou a nação e feriu nossos foros de civilização. Belo exemplo, não é?

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Mensagem N°83037
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sexta 26/1/2018 22:26:13
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

NÃO IMPORTA O QUÃO ALTO VOCÊ ESTEJA, A LEI AINDA ESTÁ ACIMA DE VOCÊ

* Marcelo Eduardo Freitas

Em tradução livre do inglês “be you never so high the law is above you”, a célebre frase com a qual iniciamos esse texto é atribuída ao religioso e historiador britânico Thomas Fuller, no século XVII.
Em terras tupiniquins, a citação ganhou corpo a partir do momento em que o Juiz Sérgio Moro a utilizou para concluir a sentença que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no rumoroso caso do triplex de Guarujá (SP).
Em sua decisão, criticada por algumas agremiações por ser considerada absolutamente “severa” e “parcial”, assim sintetizou o ínclito magistrado de primeira instância: “Registre-se que a presente condenação não traz a este julgador qualquer satisfação pessoal, pelo contrário. É de todo lamentável que um ex-Presidente da República seja condenado criminalmente, mas a causa disso são os crimes por ele praticados e a culpa não é da regular aplicação da lei. Prevalece, enfim, o ditado ‘não importa o quão alto você esteja, a lei ainda está acima de você’”.
Na última quarta-feira (24/01), por unanimidade, os três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre/RS, decidiram em favor de manter a condenação e ampliar a pena de prisão em desfavor do ex-mandatário petista para 12 anos e 01 mês, teoricamente o tornando inelegível em face da Lei Complementar 135/2010, conhecida como Lei da Ficha Limpa. A decisão de Moro, pela quantia da reprimenda aplicada, se tornara benevolente, ainda que os seus opositores a isso não tenha dado qualquer destaque.
Parafraseando o ex-ministro Ayres Brito, do Supremo Tribunal Federal, dá um certo gosto de fel em observar um estadista se ver condenado de maneira tão deprimente. É triste observar a derrocada de quem saiu da miséria e ocupou o maior posto de nossa nação, aquele que um dia fez a “esperança vencer o medo”. Lado outro, não se pode negar: é bonito de se ver a maturidade com que nossas instituições, ainda que de maneira tímida, têm enfrentado os criminosos de colarinho branco.
Não sem razão, o Desembargado Victor Laus, um dos julgadores do rumoro caso, fez constar: “Talvez o que haja de mais singular, mais peculiar nesta operação Lava Jato seja a feliz reunião de talento, entusiasmo, interesse, competência e qualificação profissional, ou seja, no momento especial que o país vive, policiais, peritos, membros do ministério público federal, delegados e brilhantes advogados reuniram-se e debruçaram-se sobre todos os trabalhos coligidos no âmbito desta investigação. Se há alguma coisa que seja absolutamente incontroverso no âmbito da operação Lava Jato, é a qualificação dos profissionais que sobre ela estão se debruçando...”.
Sem qualquer satisfação pessoal pela condenação de quem quer que seja, se antes eram somente os pretos, os pobres e as prostitutas, a percepção que hoje se tem é realmente no sentido de que ninguém está acima da lei. Acreditem, isso é auspicioso! Não se está negando, no entanto, que tudo isso é recente. Muito menos não se pode deixar de registrar que todas as inovações legislativas, que permitiram tocar um dos maiores líderes políticos de nossa república, foram geradas na gestão do próprio Partido dos Trabalhadores. Refiro-me aqui, à guisa de exemplos, às leis anticorrupção, de combate ao crime organizado, de lavagem de dinheiro, entre tantas outras. O feitiço voltou-se contra os feiticeiros!
Acompanhei de perto e atentamente, durante todos esses anos, esse quadro de mudanças. Sou quota integrante de boa parte disso e participei de várias das ações que hoje se têm por exitosas, particularmente daquelas que tocaram o ex-deputado Eduardo Cunha e os Senadores Renan Calheiros, Fernando Collor de Mello, entre tantos outros, antes “ungidos”.
Delações e confissões marcaram a condenação de Lula. Dentre estas, consigna-se a do ex-ministro Antônio Palocci, contendo variadas informações sobre propinas em sítio, prédio e apartamento, alguns dos casos ainda pendentes de julgamentos. Que a mesma regra valha, indistintamente, para todos, independente da cor da bandeira que se ostenta. Mostrada a culpa, que se condenem os Michels, Aécios, Geddels, Cunhas, Garotinhos, Cabrals, Renans, Rodrigos, entre vários outros não menos nocivos aos interesses nacionais.
Que os homens públicos de nossa politéia aprendam de vez a fazer o certo sem olhar a quem. Que percebam a gestão da coisa pública como se fosse algo verdadeiramente sagrado. Que escolham bem seus fiéis escudeiros, amigos à destra. Nas palavras do mesmo historiador que deu azo ao título desta peroração, “homem nenhum pode ser feliz sem um amigo, nem pode estar certo desse amigo enquanto não for infeliz”. Que a verdade se sobreponha às trevas! O Brasil precisa de muita luz!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°83036
De: Esportista Data: Quinta 25/1/2018 18:00:32
Cidade: Montes Claros/MG

Equipes esportivas de nível de capitais - Montes Claros já é a Capital extra-oficial do Norte de Minas há muito tempo, sendo a cidade mais populosa e mais desenvolvida do eixo Belo Horizonte - Salvador, como muito bem lembrado na mensagem 83027, publicada pelo montesclaros.com. No entanto, não temos equipes de esportes de destaque, tanto no cenário estadual como no nacional. Por exemplo, o Moc Vôlei, que chegou ao vice-campeonato da Super Liga Masculina de Vôlei há cerca de 8 anos, hoje é, infelizmente, um dos lanternas dessa competição, com 11 derrotas em 14 jogos. No futebol, a nível estadual, não temos nenhum clube participante do campeonato, nem na primeira ou na segunda divisão, lembrando que a cidade revelou craques extraordinários no passado, tais como Jomar Macedo, Marcelino, Bené, Manuelzinho e muitos outros. Na infância e adolescência vimos grandes times jogando em Moc, quando nos visitavam equipes como Santos, Flamengo, Fluminense, Atlético, Cruzeiro etc. Hoje, praticamente nada relevante é divulgado pela mídia local a respeito das principais atividades esportivas daqui, desviando-se as atenções para os times de Belo Horizonte principalmente. Nós, montesclarenses, temos que ser mais eficientes no esporte, que é sempre meio de maior integração com outras regiões de Minas e do Brasil, visando maior destaque. Preparemos a infra-estrutura para campeonatos regionais do Norte de Minas, com equipes mais competitivas e que representarão esta região com maior brilhantismo.

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Mensagem N°83035
De: Manoel Hygino Data: Sexta 26/1/2018 15:11:43
Cidade: Belo Horizonte

Minas e sua história

Manoel Hygino

Em circulação mais um número da revista “Memória Cult”, dirigida por Eugênio Ferraz, a quem tão belas iniciativas no campo das letras, da arte e da história se devem. Em todos os altos cargos pelos quais passou, demonstrou ele interesse pela cultura, contribuindo para divulgação do que há de mais precioso entre nós. A nova publicação, em dezembro último, é um bom exemplo. Em país no qual há carência desse gênero de edições, “Memória Cult” ajuda a suprir a lacuna, como enfatizou Rogério Faria Tavares, meu confrade na Academia Mineira de Letras e de Ferraz no IHGMG, que dirige o BDMG Cultural.
O número 23 da Cult, que saiu quando 2017 dava adeus ao calendário, mostra fielmente os altos ideais que levaram à sua criação e manutenção. Tem grande significação para Minas; para que os mineiros conheçam mais e melhor a velha província e para que os brasileiros dos demais rincões possam ver, sentir e aprofundar-se no conhecimento de um território e de uma gente única.
No número em questão, aparecem colaborações valiosas de Bruno Terra Dias, de Nise Mendes Duarte e de Auro Aparecido Maria de Andrade, sobre cidades, regiões e acontecimentos que colocaram Minas Gerais em posição privilegiada em seu respectivo tempo. Além de outras matérias, há o artigo do magistrado mencionado, ex-presidente da AMAGIS e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.
O meritíssimo faz uma verdadeira ode ao nosso homem do campo, que vai deixando seu rincão em busca de vida mais consentânea com o progresso, que deve ser para todos, confiantes ou esperançosos de natural beneficiário das transformações sociais por todos almejada. Daí, as observações:
“Das poucas vilas e cidades iniciais ao êxodo rural determinado pelas apostas do século XX, nunca deixou de ser protagonista, embora quase calado e frequentemente ignorado, aquele que da miscigenação se fez o homem da terra, um nobre sem título. Matuto, para o vulgo como para muitos letrados, é aquele não afeito às cidades e seus equipamentos, necessidades e deslumbres, que se intimida diante das aglomerações, desprovido do que se chama de traquejo social, espírito rude, oposto às sutilezas da e civilização.
Conceito ou preconceito, distinção repressiva de seu modo de ser, chamado de roceiro, jeca e outros qualificativos diminutivos de prestígio social, não se importa tanto com isso, desde que esteja em seu ambiente. O ambiente do matuto é o sertão, o amplo despovoado do sertão, quanto mais se distancia do litoral e fica imerso em terras que o desafiam e realizam. Matuto é o sertanejo, o catrumano, o homem que vive do que produz a partir do solo, onde estiver.”.
Na pauta, um extenso texto sobre Espinosa e excelente matéria de Nise Mendes Duarte, historiadora, integrante do Ministério Público, sobre o Cemitério dos Escravos de Santa Luzia. Ainda o necessário noticiário sobre o relançamento de “Princípios do Direito Internacional”, de autoria de Lafayette Rodrigues Pereira, publicação original de 1902. O registro marcou o centenário do Conselheiro, renomado jornalista, diplomata e político. O secretário de Estado da Cultura, Ângelo Oswaldo, prestigiou a iniciativa do deputado Lafaiete Andrada, apoiada pelo presidente Adalclever Lopes.

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Mensagem N°83034
De: Carlos C. Data: Quinta 25/1/2018 10:51:35
Cidade: Brasília DF

Fogo, literal, hoje, na Câmara dos Deputados, aqui em Brasília DF. O fogo atingiu o plenário da Câmara Federal, onde os senhores deputados se reúnem para votar leis. Confortáveis cadeiras de suas excelências foram chamuscadas por volta das 9h30m desta manhã. Parte das instalações foram interditadas, inclusive o salão verde, muito visto nas entrevistas mostradas pelas redes de TV. A causa do incêndio? Ninguém sabe. Estranho. Os senhores deputados, sabem todos, estão nas suas bases. É verão no Brasil. A perícia foi chamada.

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Mensagem N°83033
De: Alberto Sena Data: Quinta 25/1/2018 09:55:12
Cidade: Belo Horizonte

Destino escrito com caneta tinteiro park 51

Alberto Sena

O casal Cesário Peixoto e Josefina (Sinhazinha) era compadre dos meus pais. Eles haviam batizado a minha irmã mais idosa, Terezinha Batista Murça – Tê chamada, hoje com 88 anos, cheia da graça de Deus.
O menino, pois que mantenho com todo carinho o espírito infantil, vivia o período do quinto ao sétimo ano de vida, na década de 50, quando aconteceram as experiências a serem contadas, tudo ocorrido em Montes Claros, onde nasci, terra pela qual sou apaixonado, e será tema do meu próximo livro, se Deus quiser.
Cesário Peixoto era um homem de estatura baixa, com protuberância abdominal acentuada. Gostava de cheirar rapé, se não me engano, fumava charuto. Tinha o nariz de tamanho acima da média, usava chapéu de feltro e vestia terno de linho. Além de gostar de comer colher de sopa cheia de pimenta malagueta, antes de dar a primeira garfada no prato, ele contumaz criador de galos de briga. Galos índio, principalmente, os mais valentes.
Aos domingos, pai e ele se encontravam na rinha da Praça de Esportes, e lá, em companhia deles, assistíamos os mais violentos embates entre índios galos e galos de outras raças. Acontecia com frequência de um dar uma esporada fatal no adversário e este sangrar ali mesmo na rinha. Sob os gritos dos apostadores vencedores e perdedores.
Não estou criticando o costume, não era bom, mas era um costume e foi abolido pelo então presidente da República, que encalacrou o Brasil ao renunciar mandato pensando que o povo iria levá-lo nos braços de volta ao poder. Deu no que deu. Ter proibido as brigas de galos foi o maior feito de Jânio Quadros.
A amizade do meu pai com Cesário Peixoto era ao ponto de ele, a mulher e a filha deles irem lá em casa almoçar e nós também íamos à casa deles para almoçar ou mesmo fazer uma visita cordial, em uso naquela época, nem tão longe assim como se pode depreender.
Cesário Peixoto foi muito importante para o menino. Por duas razões: ter me ensinado a jogar damas foi uma delas. Ele possuía um tablado enorme, pelo menos aos olhos do menino. As pedras eram proporcionais ao tamanho do tablado. Eram pintadas de vermelho e azul. Aprendi a jogar e fui tão bem que ganhava dele todas as partidas.
Foi indo, foi indo, ele me disse:
- Vou dar a você esse jogo de damas de presente.
E deu. Este foi um dos meus primeiros espantos. Dei pulos de alegria e não parava de jogar com os irmãos e com quem chegasse em casa para fazer uma simples visita.
O outro presente recebido das mãos de Cesário Peixoto, que para mim teve um valor simbólico enorme, como se fora um sonho premonitório, foi uma caneta tinteiro Park 51. De tanto gostar de vê-lo escrever com a caneta, cresci o olho. E ele entendeu e me perguntou um dia:
- Gostou da caneta?
- Gostei – eu disse, com sorriso banguela.
- Quando você aprender a ler e a escrever, lhe darei a caneta.
Para mim foi o máximo. Não demorou muito e já estava na escola aos sete anos e juntando uma ficha aqui e outra ali, aprendi a ler e a escrever e Cesário Peixoto cumpriu com o prometido. Fiquei todo metido. Naquela época não era comum uma criança de sete anos possuir uma caneta tinteiro Park 51.
Penso, hoje, aos 68 anos, que essa caneta foi marcante para mim ao ponto de determinar o que eu poderia ser ao longo da vida profissional, jornalista e escritor. Jornalista sou desde aos 17 anos, com carteira assinada a partir de1969 e registro profissional no Ministério do Trabalho. Se, antes, de fato já me chamavam de escritor, agora, de direito, o sou ao publicar o livro “Nos Pirineus da Alma”, sobre as duas experiências no Caminho de Santiago de Compostela, na França e na Espanha.
Posso estar enganado, e se eu estiver enganado, por favor, me corrijam. Mas, o leitor não acha que essa caneta Park 51 foi determinante na minha vida profissional? Pensando bem, essa é a melhor parte do meu caminho. Entre o “jogo” (de damas – Cesário Peixoto gostava era do carteado no Clube Montes Claros) e a Park 51, fiquei com a caneta tinteiro, e o significado disso é da maior importância para um escriba de mais de meio século de serviços prestados.

*Quem se interessar em adquirir o livro Nos Pirineus Da Alma, em Belo Horizonte é encontrado na Savassi, nas livrarias Ouvidor, Scriptum e Savassi Livros. Em Montes Claros, nas livrarias Palimontes, Nobel e Thais. Pode ser enviado pelos Correios, basta manifestar o interesse e entraremos em contato.

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Mensagem N°83032
De: Manoel Hygino Data: Quinta 25/1/2018 07:14:59
Cidade: Belo Horizonte

O princípio de ano

Manoel Hygino

Repetiu-se a tragédia de Galdino, morto na capital nacional, há alguns anos, perto de uma parada de coletivos. Rapazes de famílias beneficiadas por posição social atacaram o índio sem qualquer motivo, agrediram-no até perder a vida e atearam fogo ao corpo.
No dia inaugural do ano 2018, no litoral de Santa Catarina, que já teve na presidência, um mineiro de Montes Claros, o índio Marcondes Namblá foi agredido a pauladas até a morte, no balneário de Penha. A vítima tinha 38 anos, era da etnia Laklâno e seguira o itinerário que os brancos civilizados indicam para tornar-se um cidadão brasileiro, digno, útil à pátria.
Professor formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, chegou a ser transportado a um hospital, mas “não resistiu”, com dizem os repórteres de televisão e rádio. Uma câmera de monitoramento, que documenta fatos mas não os evita, filmou o episódio. A agressão foi praticada por um homem, acompanhado de um cachorro. A Polícia Civil investiga a hipótese de crime motivado por ódio racial.
Logo o Brasil, abençoado por Deus! A FUNAI e o Conselho Indigenista Missionário, CIMI, admitem que o homicídio tem a ver com intolerância. Namblá fazia parte de um grupo de 12 índios de aldeia na terra Laklano, no município de José Boiteaux.
Algumas linhas de um raro jornal que publicou a notícia esclarecem: aproxima-se um homem, portando um pedaço de madeira. Eles conversam rapidamente, quando o civilizado dá-lhe um golpe na cabeça. Não há reação. A vítima recua e volta a ser atingida, cai no chão e os ataques seguem. Ao perceber que Marcondes tenta levantar-se, ataca-o novamente. É a crônica de um homicídio de começo de ano.
Pedestres encontram o índio por volta das 5h. Tinha um sangramento na cabeça e foi atendido pelo serviço de resgate do Corpo de Bombeiros. Levado a uma unidade de pronto-atendimento, em razão do estado grave, foi encaminhado ao Hospital Marieta Kondor Bornhausen, em Itajaí.
Morreu às 20h de terça-feira. O delegado Douglas Teixeira Barroco, da Polícia Civil de Piçarras, se disse chocado ao ver as imagens. “Ele foi massacrado sem piedade. Já temos a identidade do possível agressor e esperamos encerrar a investigação a qualquer momento, inclusive para saber o motivo de um crime tão brutal”, disse.
Casado e pai de cinco filhos, Marcondes ensinava a língua em sua aldeia, uma das oito da terra. Formado em licenciatura intercultural indígena da mata atlântica, estava inscrito para doutorado.
De acordo com uma parceira de trabalho, Janaína Hubner, o colega era religioso e não bebia. Saiu sozinho para ver a queima de fogos pela passagem de ano na orla, mas não retornou.
Apenas mais um índio morto. Mais um registro, não fantástico, de violência e dor. A família sentirá, porque os índios aprenderam a palavra saudade. Mas também revolta.

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Mensagem N°83031
De: Manoel Hygino Data: Segunda 22/1/2018 17:17:35
Cidade: Belo Horizonte

Pelos caminhos de Santiago

Manoel Hygino

Menos de um mês após o lançamento em Montes Claros, cidade natal, o jornalista Alberto Sena lançou em Belo Horizonte o seu livro de estreia, “Nos Pirineus da Alma”. Trata-se da narrativa de sua experiência ao fazer o milenar Caminho de Santiago, por duas vezes, a pé, acompanhado pela esposa Sílvia. Brincando, brincando, são 1.300 quilômetros com mochila nas costas e apoiados em cajados.
Afianço: é um volume precioso, sob vários aspectos e que pode incentivar novos peregrinos à histórica e esplêndida viagem pela península ibérica. Quem não se animar à viagem, deverá recorrer a esta obra, cujo lançamento foi na Livraria Ouvidor, na rua Fernandes Tourinho, 253, aproveitando a manhã sabatina.
Ivana Rabello, doutora em Literatura, professora e escritora, declarou: “Confesso que, ao cabo da leitura deste livro, escrito por Alberto Sena Batista, precisei fechar o olhos e iniciar eu própria uma caminhada interior. O que se lê – um misto de relato de viagem, um diário de peregrinação, uma narrativa de aventura – é o resultado da árdua e corajosa caminhada. Escrito em primeira pessoa, pela voz de Bento/Alberto, oferece ao leitor todo o roteiro da peregrinação do casal, confissões, confabulações, momentos de rara poesia, belas paisagens apresentadas pela letra hábil do jornalista que Alberto Sena Batista é e instantes de prosa filosófica, nos quais um homem, desprendendo-se da pesada bagagem do materialismo parte decididamente rumo a outras conquistas”.
Itamaury Teles de Oliveira, também jornalista e escritor, da Academia Montes- Clarense de Letras e da Maçônica de Letras, afirmou: “Ao ler este relato extremamente rico em detalhes, repleto de reflexões que só o corpo extenuado pela dura jornada mística pode produzir, cheguei à conclusão de que será infrutífera a busca por explicações tangíveis no campo da racionalidade humana. Não há, evidentemente, qualquer relação de causa/efeito a justificar algo que transcende a nossa capacidade de entendimento. A resposta está muito além do além...”.
Há pessoas que fazem de conta que cumprem o itinerário, como Paulo Coelho, mas pegam ônibus, táxi, van etc. Para Alberto Sena, Prêmio Esso de Reportagem, deve-se levar apenas o essencial; roupa do corpo, uma muda, três camisas, cuecas, dois pares de meia, um ponche com artigos de higiene, além de queijo e outras coisinhas. “A gente aprende que não precisa de tanta coisa para viver bem”.
O escritor pondera: “Olha, para dizer a verdade, eu fui como uma espécie de cano de PVC vazio. A torrente de água dentro dele veio do alto. Numa época de convulsão social como a que vivemos, quando o ódio, o rancor, a mágoa, a inveja e os demais sentimentos negativos imperam, “Nos Pirineus Da Alma” irradia o Amor, as boas relações humanas, a energia positiva do Caminho, a magia, o magnetismo e o misticismo também. Afinal, convivemos com gente de várias partes do mundo e nos demos muito bem. A Humanidade e o Brasil principalmente, estão precisando, urgentemente, de resgatar os valores verdadeiros, que põem em pé, dignamente, os homens e as mulheres. Caso contrário, o Brasil e a Humanidade como um todo caminharão célere rumo ao fim”.

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Mensagem N°83030
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 20/1/2018 10:31:48
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

ROUPA NOVA EM CORPO VELHO

* Marcelo Eduardo Freitas

Uma passagem extremamente marcante da Bíblia Cristã pode ser encontrada no Evangelho de Lucas, o Evangelista, terceiro dos quatro Evangelhos canônicos. Ele relata a vida e o ministério de Jesus de Nazaré, detalhando a história dos acontecimentos, desde o nascimento à ascensão. Alguns estudiosos da Bíblia entendem que o autor do Evangelho de Lucas também escreveu o Atos dos Apóstolos.

Em seu capítulo 5, a “Boa Nova” registra uma discussão sobre a prática do jejum. Há dois grupos de discípulos que o praticam, os de João e os dos fariseus, ao passo que os discípulos de Jesus não o fazem.

Instado a se manifestar sobre o tormentoso tema que até os dias atuais provoca manifestações acaloradas entre fieis, Jesus esclarece: “Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão”. E contou-lhes uma parábola: “Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova e o retalho novo não combinará com a roupa velha”.

Caro leitor, creio que uma das maiores virtudes dos Evangelhos está em relegar ensinamentos que se mostram, ainda que se passem os lustros, mais atuais do que nunca. Com efeito, por mais que se queira, ninguém pode negar que vivemos novos tempos. O propalado tempo da espera já se cumpriu! A comparação de Jesus, deste modo, acentua a necessidade de dar um salto de qualidade para superar esquemas envelhecidos e assumir a novidade que está por vir.

A digressão acima, destarte, tem um propósito, contextualizado com a realidade atual: trazer ao debate público a terrível situação de nossa nação, estrangulada por uma enorme gama de desvios comportamentais, máxime de nossos representantes, em sua maioria eleitos pelo povo. Para os menos esclarecidos, o mesmo grupo dos últimos quarenta anos, sem qualquer renovação efetiva! É gritante que há algo de errado! Com milionária estrutura de marketing, trocam-se as roupas, as colocam no velho e o apresentam como novo. Com isso, consuma-se a fraude que se repete a cada dois anos!

Recente pesquisa conduzida pelo instituto Idea Big Data mostra que 56% dos eleitores não pretendem reeleger nenhum candidato nas próximas eleições, independentemente do cargo! Ao mesmo tempo, 64% das pessoas não pretendem votar em nenhum envolvido na operação Lava Jato, sejam eles inocentes ou não!

Quando perguntados pelo citado instituto de pesquisa se preferiam um “líder” ou um “gestor” para presidência da República em 2018, 68% dos entrevistados disseram “gestor”. Mesmo sem saber ao certo o que significa um termo ou outro, o sentimento do eleitor para 2018 parece estar mais apartidário do que nunca, não obstante manifestações isoladas em redes sociais que pareçam dizer o contrário.

Os números são fortes, sobretudo para eleição majoritária (Governador, Senador e Presidente). No caso da proporcional (Deputados), o cálculo é mais difícil, até porque teremos que ver se a famigerada atuação dos “cabos eleitorais” - ou “líderes comunitários”, não raras vezes “lobos travestidos em peles de cordeiros” - ainda terá o mesmo efeito de outrora, movidos que são por “moedas de prata” jogadas por estrangeiros. Alguma semelhança com o Norte de Minas?

Não obstante as conhecidas adversidades, o cenário é alvissareiro! A natureza humana tem uma grande capacidade de renovar nossos sonhos! Tudo aquilo que acreditávamos ser o suficiente para tornarmos uma pessoa realizada acaba por se tornar apenas mais um degrau na busca pela realização do que ainda está por vir!

“O meu ideal político é a democracia, para que todo o homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado”. Que surjam novos dias, meses, anos melhores para que possamos renovar nossas esperanças. Que venham novas amizades, novos amores, novas expectativas, novos nomes na política, enfim. Caso contrário não há esperança que sobreviva a tanto tempo agonizando. Roupa nova em corpo novo! É o momento de construirmos a nação que queremos! Renovo minhas crônicas em 2018 promovendo uma ode ao que ainda está por vir...

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°83029
De: Raimundo Data: Sábado 20/1/2018 10:22:18
Cidade: M. Claros

Toda foto tem seu potencial de retrato na parede - como bem disse o poeta de Itabira.

Pois bem. Esta foto é dos anos 50, no Rio de Janeiro, no Pão de Açúcar. É bem uma foto de época, pelas roupas, pelo porte, pelos utensílios - como o moderníssimo, para a época, potente binóculo à tiracolo.

Na foto, 3 dos quatro personagens estão identificados, da esquerda para a direita: o então bancário Afonso Brant, depois pecuarista, advogado, presidente da Associação Rural de M. Claros e um dos homens mais íntegros da história recente de Montes Claros; o segundo é Almerindo Mendes - o Almerindo Rato Branco, nome que conquistou nos gramados de futebol; gostava do apelido, consagração de atleta, e também marcou época por sua presença benquista e simpática; o terceiro é Antônio Santos, filho do várias vezes prefeito Pedro Santos, fazendeiro, empreendedor, titular do Cartório de Protestos de M. Claros, reconhecido também pelo exercício da filantropia. (O quarto rapaz da foto ainda não foi identificado com segurança).

Pois bem. A foto - nostálgica e emblemática de um tempo - é para explicar que o moço de binóculo, Almerindo Rato Branco, partiu nesta semana, na altura dos 80 anos. Deixa prole extensa e nome exemplar. Antes dele, há 5 anos, seguiu Afonso Brant, o primeiro da imagem. Antônio Santos, Toninho Santos, segue forte, lampeiro e pimpão, um marco na vida geral nos últimos 60 anos, com fôlego e disposição para mais 30, pelo menos.

Peço a publicação da imagem porque ela diz muito da camaradagem de uma M. Claros que aos poucos vai se retirando.

E a propósito: triste, recebo a notícia de que um outro nome da crônica recente de M. Claros também ontem se foi. Falo do Cabo Zé Idálio.

Nos anos 50 e 60 era ele o personagem na área policial de M. Claros, nosso xerife destemido. A simples menção do seu nome - Cabo Idálio - fazia tremer e afugentar os malfeitores, de qualquer inspiração. Valia por um destacamento, e a cidade se não viveu tropelias mais intensas muito deve a ele. Morava mansamente na Avenida Melo Viana, nas proximidades da linha férrea, onde era visto nos muitos últimos anos dedicado à família e ao que é cotidiano e privado.

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Mensagem N°83028
De: Alves Data: Sexta 19/1/2018 18:57:48
Cidade: M. Claros

Montes Claros lembra hoje os 3 primeiros meses da ausência - e apenas da ausência física - do imenso Padre Henrique. Impressiona o sentimento unânime de reconhecimento, em todas as camadas, do extraordinário trabalho do Padre, crescentemente descrito como santo. Em curtos 3 meses, seu exemplo vivifica. A morte do corpo realça o fulgor de uma vida renunciada. E reconhecida. Santo Padre Henrique, rogai por nós, todos.

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