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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 19 de abril de 2024

Helicóptero que caiu e matou 4 homens em S. Paulo foi fabricado em 2007. Era um Robinson e falta de combustível foi descartada, assim como excesso de peso. Drone entra na lista da possível causa

Sábado 18/03/23 - 6h50

Ontem (17), um acidente de helicóptero ocorreu na região da Barra da Funda, zona oeste de São Paulo, resultando na morte do piloto e dos três passageiros masculinos a bordo.

A aeronave era um Robinson R44 II que estava em situação regular na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e realizava táxi-aéreo, partindo do Guarujá em direção à capital paulista.

As vítimas incluíam Antônio Cano do Santos Júnior, diretor administrativo financeiro do Mirage Group Brasil; Caio Lúcio de Benedetto Moreira, designer do Mirage Group Brasil; Wellington Palhares, amigo de Antônio e Caio; e João Intorne Neto, piloto da aeronave.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o helicóptero bateu em um coqueiro antes de cair.

As autoridades investigam as causas do acidente, mas excesso de peso e falta de combustível foram descartados como possíveis causas. Um drone passou a ser citado.




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Helicóptero cai na região central de São Paulo e deixa quatro mortos

Nove carros dos bombeiros foram enviados ao local do acidente



Quatro pessoas morreram por volta das 14h35 de ontem (17) em uma queda de helicóptero na Rua Pedro Luís Alves Siqueira, no bairro Barra Funda, região central da capital paulista. Nove carros do Corpo de Bombeiros foram enviados até o local. Investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram acionados para fazer a ação inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PR-PGC.

O cadastro desta matrícula no Registro Aeronáutico Brasileiro informa que o proprietário do helicóptero é a JBN Locações e Gerenciamento de Aeronaves Eireli e tem como operador a Helimarte Táxi Aéreo e Geoglifo Atividades Geoespaciais. O modelo é do fabricante Robinson Helicopter. O ano de fabricação é 2007. Tem operação autorizada para táxi aéreo, e a situação da aeronavegabilidade é normal.

Essa apuração inicial inclui coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação.

Segundo o Cenipa, a investigação tem como propósito prevenir novos acidentes com características semelhantes. “A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, informou o órgão em nota.

A Agência Brasil solicitou posicionamento à Helimarte Táxi Aéreo pelo contato telefônico disponível no site, e a reportagem será atualizada assim que houver um retorno. Agência Brasil

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