Vem aí o pequi sem espinhos; pesquisa obteve sucesso e produção começará em breve

A partir deste mês, a Embrapa Cerrados começará a desenvolver um pequi sem espinhos, com mais polpa e com sabor mais apurado. Projeto coordenado pelo agrônomo Sebastião Silva Neto pretende modificar geneticamente o pequi, para melhorar as características da fruta, que, além de ser um alimento muito consumido no Norte de Minas e no Centro-Oeste do Brasil, pode ser utilizado para a produção de biodiesel. Além de identificar os componentes responsáveis pelas melhores características do pequi, Sebastião e outros pesquisadores terão de descobrir a forma ideal de reprodução da fruta. O pequi é rico em vitaminas A, C e E, em sais minerais (fósforo, potássio e magnésio) e em carotenoides, que previnem tumores e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A castanha do pequi é rica em zinco e iodo. Também contém cálcio, ferro e manganês e costuma ser utilizada na indústria de cosméticos para a produção de sabonetes e cremes feitos para fortalecer a pele.