Presos dois suspeitos de vender revólver 38 ao atirador; ele falava em explodir o Cristo Redentor

Dois homens foram presos, ontem à noite, suspeitos de terem intermediado a venda de uma das armas usadas por Wellington Menezes de Oliveira no massacre na escola do Rio. O chaveiro Charleston Souza de Lucena, de 38 anos, e o desempregado Isaías de Souza, de 48, foram detidos por policiais militares. Segundo a polícia, o revólver 38 custou a Wellington 250 reais. Desse total, os dois suspeitos presos receberam, cada um, 30 reais por intermediar o negócio. A outra arma está com a numeração raspada, o que dificulta sua identificação. Ontem, em depoimento à polícia, um sobrinho de Wellington disse que, depois do atentado às torres gêmeas, em Nova Iorque, o tio dizia que faria o mesmo com o Cristo Redentor. Já um primo disse: "Ele se dizia adepto de Bin Laden e que jogaria um avião no Crito". O sobrinho declarou também que o assassino andava muito estranho e deixou a barba crescer até o peito. Mas afirmou que nunca soube que Wellington tinha armas de fogo. Disse ainda que o tio era criticado no trabalho por outros funcionários.