Atirador tinha obsessão pelo Velho Testamento e lia manuais de fabricação de explosivos e manuseio de armas – revela irmão

O irmão adotivo de Wellington Menezes de Oliveira contou ao jornal “O Estado de São Paulo” que o atirador era desajeitado e arredio e que na adolescência foi rejeitado pelas meninas, sendo alvo de chacota por colegas de escolas. "Desde pequeno ele tinha distúrbio mental e sofria isso que chamam de bullying", diz A, de 44 anos, irmão adotivo de Wellington. "Ele tinha de 6 a 7 anos quando começou a tomar remédios controlados. Por volta dos 13 ou 14 - idade das vítimas -, Wellington abandonou os remédios. Desde então sua esquisitice só piorou. Ele tinha obsessão pelo Velho Testamento da Bíblia", relatou A, negando que o irmão tivesse ligação com o Islamismo. A preocupação da família cresceu quando Wellington, já então viciado em internet, passou a ler manuais de fabricação de explosivos e manuseio de armas, além de pesquisar atentados terroristas, com predileção por homens-bomba do Oriente Médio. Segundo o irmão adotivo, Wellington tinha preferência mórbida por cenas violentas e foi censurado pela família por comentar com empolgação o atentado contra Nova Iorque, em 2001.