Mesmo com o corte de 0,5%, brasileiro continua a pagar os maiores juros do mundo

O Comitê de Política Monetária, do Banco Central, cortou a taxa básica de juros Selic em 0,5 ponto percentual, que passa de 12% para 11,5% ao ano. Com a mudança, os juros reais (taxa nominal descontada a inflação projetada para os 12 próximos meses) no Brasil serão de 5,5% ao ano - taxa que mantém a liderança no ranking de maior juro pago em todo o mundo, de acordo com o levantamento da Cruzeiro do Sul Corretora. Em segundo lugar, a Hungria é o país que paga os maiores juros reais no mundo: 2,3% ao ano. O Chile aparece em terceiro lugar, com juros reais de 1,9% ao ano. Para o Brasil perder essa liderança, seria preciso que o Copom cortasse a taxa Selic em 4 pontos percentuais, segundo a Cruzeiro do Sul. Mesmo com o corte, o Brasil aparece em segundo lugar no ranking de países que pagam os maiores juros nominais do mundo (sem descontar a inflação do período). Em primeiro lugar está a Venezuela com taxa de 17,37% ao ano.