Surpresa, Carmen Lúcia quer o fim do acordo que repassa dados de eleitores à entidade dos bancos

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Carmen Lúcia, quer a suspensão de acordo polêmico firmado com a Serasa. O contrato prevê o fornecimento de dados de eleitores para a empresa privada que administra cadastros de consumidores. A Serasa informou que o objetivo do acordo é cruzar informações dos eleitores, de uma vez, sem precisar digitar os dados de cada um. Em troca, a empresa forneceria ao TSE mil cartões digitais por ano, com validade de dois anos. O cartão é uma tecnologia para identificar funcionários que usam computadores do TSE. A presidente do TSE disse que ficou surpresa ao saber do acordo, assinado em julho pela corregedoria do tribunal. Segundo Carmen Lúcia, o compartilhamento de dados é inaceitável. A ministra recomendou que o contrato seja suspenso e analisado pelo Plenário.