Leite fica 11% mais caro desde janeiro e não há previsão de queda no preço

O Sindicato da Indústria de Laticínio em Minas diz que nem a chegada do período chuvoso, que torna os pastos mais fartos, e aumenta a produção, será suficiente para baratear o preço do leite. A expectativa mais otimista é que, no máximo, o valor pare de subir. “Chegamos a um patamar de preços em que a tendência é estabilizar, mas acredito que não caia”, diz o diretor do sindicato, Celso Moreira. Pesquisa da UFMG mostra que, neste ano, o leite ficou 11,04% mais caro para o consumidor de Belo Horizonte, quase o dobro da inflação, que acumula 5,84% desde janeiro. O valor pago ao produtor subiu ainda mais, 24,2%, de acordo com dados da Faemg, Federação de Agricultura e Pecuária de Minas. A Federação explica que o aumento de preços se deve, principalmente, ao desequilíbrio entre oferta e demanda.