Condenado pelo mensalão, Pizzolato vai responder por mais dois crimes: falsificação de documento e falsidade ideológica

O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, preso ontem na Itália depois de quase 3 meses foragido, pode agravar sua ficha criminal e responder pelos crimes de falsificação de documentos e de falsidade ideológica. Desde 2007, Pizzolato falsificou carteira de identidade, CPF, título de eleitor e dois passaportes – um brasileiro e outro italiano. Os documentos foram forjados em nome de Celso Pizzolato, irmão do fugitivo e morto há 35 anos. O passaporte italiano falso permitiu a fuga do criminoso de Buenos Aires, na Argentina, para Barcelona, na Espanha. A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar como foi feita a falsificação do passaporte brasileiro em nome de Pizzolato. Investigações também serão feitas na Itália e podem atrasar o trâmite do pedido de extradição do criminoso, condenado a 12 anos e 7 meses de prisão.