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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 29 de março de 2024

Brasil tem até março para pedir a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil, que votou 2 vezes em 2008, como "morto"

Sexta 07/02/14 - 9h

O governo brasileiro terá até meados de março para entregar à Itália o pedido de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Conforme tratado assinado pelos dois países em 1989, se o pedido de extradição e todos os documentos não chegarem à Itália até 40 dias após a data da comunicação da prisão, Pizzolato poderá ser solto.Além de juntar todos os documentos sobre a acusação, o processo e o julgamento, a Procuradoria Geral da República terá que providenciar a tradução juramentada dos documentos. Após concluir o trabalho, a Procuradoria encaminhará o pedido ao Supremo Tribunal Federal. O Judiciário enviará a documentação para o Departamento de Estrangeiros, da Secretaria Nacional de Justiça, que analisará a admissibilidade do pedido. Se for admitido, o pedido de extradição será remetido ao Ministério das Relações Exteriores para que seja formalizado às autoridades italianas. Pelo tratado firmado entre os dois países, a Itália poderá se recusar a extraditar Pizzolato.
VOTOU 2 VEZES
Condenado pelo Supremo no julgamento do chamado mensalão, foragido e preso na Itália usando passaporte do irmão morto, Henrique Pizzolato enganou a Justiça Eleitoral no Brasil: em 2008, votou duas vezes, nos dois turnos, usando o seu nome e do irmão Celso, falecido há 36 anos.



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