Assessora diz agora que Ayrton Senna morreu ainda na pista

A assessora de Ayrton Senna na época do acidente, Betise Assumpção, publicou em seu site relato sobre o 1º de maio de 1994, data da morte do piloto. Betise contou como foi o contato entre familiares de Senna, a FIA, Bernie Ecclestone e o médico oficial da categoria. Relatou que ouviu de Ecclestone, dirigente máximo da Fórmula-1, e do médico Sid Watkins que Senna morreu na pista. Explicou que a interpretação dada foi de que ele "não sobreviveria", embora tivesse pulso. A assessora relembrou que Ecclestone chamou o irmão do piloto, Leonardo, para uma conversa. Antes falou com a assessora, pois queria saber como passar a informação ao irmão do piloto, que não falava inglês. Ecclestone foi direto: "He is dead". A assessora traduziu. "Leo, eu sinto muito ter que te falar isso, mas ele está dizendo que Ayrton está morto", disse Betise. Ecclestone acrescentou: "Mas nós só vamos anunciar mais tarde para não parar a corrida". Ecclestone sempre negou ter dito a Leonardo que Ayrton estava morto. Segundo o dirigente, houve um erro de tradução na frase. Oficialmente, nunca ficou provado que Senna morreu na pista de Imola. O piloto foi declarado morto às 18h40 (horário local), duas horas e 20 minutos depois do fim do GP de San Marino.