São Paulo se alarma com problema que contamina o Brasil, no meio do mato - "crack avança e atinge 30% dos municípios"

Em mapeamento da Confederação Nacional dos Municípios, 194 cidades paulistas – das 556 participantes – declararam ter alto problema decorrente de consumo de crack. Entre elas estão cidades pequenas e outras conhecidas como recantos de sossego. O jornal “O Estado de São Paulo” disse hoje que “diferentemente das regiões metropolitanas, onde dependentes se concentram nas cracolândias em locais públicos, nessas cidades menores o crack geralmente avança no meio do mato, em pontos de venda conhecidos como ‘biqueiras’ ou ‘bocas’". O jornal diz que, ”na maioria das cidades, a rede pública em geral é deficitária, os profissionais são despreparados para lidar com a dependência e as ações de governo acabam sendo feitas sem a integração necessária”. Estudos indicam que, em média, apenas um terço dos usuários severos consegue se tratar e retomar a vida – os outros dois terços morrem ou continuam na droga.
NORTE DE MINAS
O problema tratado pelo jornal paulista é visível por toda parte, e também no Norte de Minas. Há muitos municípios pequenos infestados pelo consumo de crack, costume trazido por pessoas que foram para S. Paulo, para participar de colheitas, e retornaram, disseminando o vício de efeito devastador.