Novo calote na Argentina, nos próximos dias, vai afetar setor automotivo no Brasil, adianta jornal

O jornal “O Globo”, do Rio, publica hoje que “a possibilidade de um novo calote da Argentina é mais uma pedra no sapato da indústria automobilística brasileira”. “O risco de um novo calote da Argentina é altíssimo. Isso é uma má notícia para o Brasil. Haverá impacto direto no comércio entre os dois países, e a indústria automobilística, que representa uma fatia importante dessa relação, é uma das que mais sentirão o efeito” - diz o economista Cláudio Frischtak, presidente da consultoria Inter B. Mas, para o presidente da Anfavea, Luiz Moan, o novo acordo automotivo fechado recentemente entre os dois países, funcionaria como uma espécie de blindagem contra eventuais problemas no câmbio. De acordo com o protocolo assinado com os argentinos, os setores produtivos dos dois países devem manter uma participação mínima nos respectivos mercados de veículos, de 11% de automóveis argentinos no Brasil e de 44,3% de brasileiros na Argentina.