8 em cada 10 notas de 2 reais que circulam em Belo Horizonte têm traços de cocaína

Oito em cada 10 notas de R$ 2 que circulam no comércio de Belo Horizonte estão contaminadas por cocaína. O estudo foi feito pela Polícia Civil de Minas. Das 50 notas coletadas em padarias, lanchonetes e outros estabelecimentos do centro da capital, 43 (86%) apresentaram resíduos do entorpecente. O percentual se aproxima do índice revelado em outros levantamentos feitos pelo país afora. Um deles, feito em 2009 pela Universidade de Massachusetts, nos EUA, identificou rastros de cocaína em 90% do dólar norte-americano e em 80% do real do Brasil (foram analisadas 10 notas). O coordenador da pesquisa disse que a contaminação da nota por cocaína ocorre de 3 formas: pelo usuário, que usa a nota como canudo para aspirar a droga; pelo traficante, que manipula a droga e o dinheiro recolhido com a venda do produto; e pelo contato de uma cédula com a outra. A média de teor da droga nas cédulas foi de 136 microgramas.