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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 18 de abril de 2024

Gerar energia elétrica em casa, no Brasil, e até vender, esbarra na burocracia e no (ainda) alto custo, mas vai se generalizar

Segunda 05/01/15 - 13h

Mesmo regulamentada há 3 anos, o Brasil tem somente 299 mini e microgeradores de energia elétrica – 49 deles em Minas - destaca hoje o jornal O Tempo, de BH. As explicações para a baixa adesão passam pelo alto custo e pela falta de conhecimento. Instalar painéis solares fotovoltaicos ou microtorres eólicas ainda é caro. “Temos uma insolação excepcional, mas esbarramos nos preços muito altos. Enquanto não baixar o custo e a incidência de impostos, não teremos uma microgeração em larga escala, o que poderia ajudar a desafogar o sistema nacional”, diz o empresário Walter Fróes. Ele instalou uma usina na sua casa. Para cada kilowatt instalado, pagou R$ 9 mil, num gasto total de R$ 81 mil. Fróes calcula que terá o retorno do investimento em 12 ou 14 anos. “Minha conta de luz variava entre R$ 800 e R$ 1 mil por mês. Hoje, pago só R$ 22,79 de taxa de iluminação pública e R$ 41,17 de custo da conexão com a rede”. Em tese, qualquer pessoa que tenha interesse e recursos para investir pode gerar energia a partir do telhado de casa. Estudos feitos pela Empresa de Pesquisa Energética apontam que poderiam ser gerados 287 terawatts-hora por ano no país, somente no ambiente residencial. Isso significa 2,3 vezes o consumo de energia verificado hoje nas casas.

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