Brasileiro escolheu ser executado em pé; médico marcou na camiseta branca o coração a ser fuzilado

Autoridade da Indonésia, que pediu anonimato, revelou ao jornal “Folha de São Paulo” que o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, condenado à morte por tráfico de drogas, pediu para ser executado em pé. Por lei, Marco Archer, de 53 anos, tinha a opção de sentar em uma cadeira ou se ajoelhar. De acordo com a autoridade, os outros 4 executados lado a lado dele fizeram a mesma escolha. Ainda segundo a mesma autoridade, o brasileiro ficou vendado, mas por lei, poderia ter se recusado, se quisesse encarar os carrascos. Menos de uma hora antes do fuzilamento, os 5 condenados foram levados algemados da prisão para o local do fuzilamento. Só tiveram acesso ao local os policiais dos pelotões de fuzilamento, um médico e um padre protestante indonésio. Pela norma de 2010, os condenados usam camisetas brancas. Antes da execução, um médico fez uma marca preta na altura do coração do condenado, para facilitar a mira dos atiradores. As execuções foram simultâneas.