Brasileiro acusado de ligação com o Estado Islâmico ficará um ano preso até ser julgado
Quarta 18/03/15 - 7hO brasileiro Kaíke Luan Ribeiro, de 18 anos, acusado de ligação com a facção terrorista Estado Islâmico, ficará em prisão preventiva por ao menos mais um ano até ser julgado. A previsão é do responsável pela acusação contra Ribeiro, o promotor-chefe da Audiência Nacional da Espanha, Javier Zaragoza. O goiano, que vive há 7 anos na Espanha, foi preso em dezembro na Bulgária pela Interpol. Kaíke Ribeiro viajava de carro para a Síria, onde se uniria às frentes de batalha do Estado Islâmico, segundo a polícia da Catalunha, que conduziu investigação de 6 meses sobre o brasileiro. Ele responderá pelo crime de associação a organização terrorista ante a Audiência Nacional, a mais alta corte da Justiça espanhola, e pode pegar até 12 anos de prisão. Desde janeiro, quando foi extraditado da Bulgária para a Espanha, o brasileiro é mantido em prisão preventiva, sem direito à fiança.