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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Com crise, quase 4 milhões deixam a classe C e voltam às classes D e E – aponta estudo

Segunda 11/01/16 - 14h

Estudo feito pela economista do Bradesco Ana Maria Barufi estima que, entre janeiro e novembro do ano passado, a participação da classe C na pirâmide social caiu dois pontos percentuais. Baixou de 56,6% para 54,6%. Com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), Ana Maria estima que 3,7 milhões de pessoas deixaram a classe C. Esse grupo migrou para as classes D e E, segundo a economista.
AVANÇO
A participação da classe D avançou de 16,1% para 18,9%. No caso da E, o avanço foi de 15,5% para 16,1% no mesmo período. Devido ao agravamento da crise, a economista acredita que a classe C tende a voltar a responder por menos da metade da população do Brasil, retomando o nível registrado até 2010. A classe C reúne famílias com renda mensal entre R$ 1.646 e R$ 6.585. Já a D, entre R$ 995 e R$ 1.646. A classe E tem renda familiar até R$ 995.

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