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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 19 de abril de 2024

Lava Jato prende em Portugal. Simpatizantes de Lula se concentram na porta de sua casa. Diretor da Polícia Federal pode cair

Segunda 21/03/16 - 8h

A operação Lava Jato lançou hoje sua 25ª fase cumprindo mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva do operador Raul Schmidt Felipe Junior (foto), investigado por suspeita de pagamento de propinas a ex-diretores da Petrobras. A prisão foi realizada em Lisboa por autoridades de Portugal. Raul Schmidt vivia em Londres, onde mantinha uma galeria de arte, e estava foragido desde julho de 2015, quando foi expedida sua ordem de prisão.
DUPLA
Trata-se da 1ª prisão no exterior de integrante do esquema de corrupção da Petrobras. Raul Schmidt tem dupla nacionalidade (brasileira e portuguesa) e havia se mudado para Portugal após a deflagração da Operação Lava Jato. Ainda não há informação sobre quando ele chegará ao Brasil.
LULA
Desde as 4h30m desta segunda-feira, cerca de 150 pessoas fazem vigília em frente à casa do ex-presidente Lula, em São Bernardo do Campo. O ato, organizado pelo PT e movimentos de apoio ao governo, tem como objetivo mostrar solidariedade a Lula, que teve sua posse como ministro da Casa Civil suspensa pelo Supremo Tribunal Federal.
TRÂNSITO
Os simpatizantes de Lula - cerca de 150 pessoas - chegaram à frente de sua casa às 4h30; o trânsito foi interrompido nos sentidos da rua às 6h45. Segundo organizadores, não há horário previsto para o encerramento do ato.
MUDANÇA
Hoje, a Folha de S. Paulo diz em manchete que o “Planalto prepara troca da direção da Polícia Federal”. O novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, estaria procurando nomes para substituir Leandro Daiello porque o governo teria “perdido a confiança” nele após a revelação dos diálogos de Lula com o primeiro escalão do governo e com a presidente Dilma Rousseff.
PARAR
“Defesa de Lula pede ao STF que pare Moro” - resumiu a manchete do jornal carioca O Globo. Os advogados de Lula apelaram ao Supremo Tribunal Federal para retirar as ações sobre ele do ministro Gilmar Mendes. Neste caso, elas iriam para Teori Zavascki.

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