Contra zika e insegurança no Rio, Hong Kong pede que atletas não façam sexo e proíbe saídas da Vila Olímpica

O governo de Hong Kong recomendou aos atletas do país que não deixem a Vila Olímpica, que durmam protegidos por mosquiteiro e que não mantenham relações sexuais durante a viagem ao Rio de Janeiro para as Olimpíadas. As recomendações valem para os 65 membros da delegação. Ao lado da segurança, a epidemia de zika no Brasil é a grande preocupação de Hong Kong, que participa de sua 16ª Olimpíada. Durante uma hora, atletas foram alertados por médicos e representantes do Comitê Olímpico de Hong Kong sobre riscos à saúde e prevenção contra violência no Rio.
CAÓTICAS
Um dos membros da delegação disse ter lido relatórios negativos sobre saúde e segurança, mas também sobre questões sociais. "Parece que as condições são mesmo caóticas", disse ele. As medidas preventivas se estendem ao retorno dos atletas e turistas ao território. Para garantir que o vírus não seja importado, o Departamento de Saúde recomenda de 2 a 6 meses de abstinência sexual ou uso de camisinha.