Medo de morrer na Etiópia faz maratonista pedir asilo ao Brasil; nadador Ryan perde patrocinadores

O maratonista etíope Feyisa Lilesa, medalha de prata na Olimpíada do Rio, pediu à Polícia Federal asilo no Brasil. Lilesa justificou o pedido dizendo que tem medo de morrer se retornar à Etiópia, depois de ter feito domingo na reta de chegada o gesto de cruzar os braços e pôr as mãos acima da cabeça. É um protesto contra o governo do presidente da Etiópia. A Polícia Federal ainda não deu resposta. O delegado que o atendeu explicou que o maratonista ainda pode ficar de forma regular mais 70 dias no Brasil. Lilesa decidiu, então, esperar a chegada de amigo etíope, prevista para hoje. Ele levará os documentos que servirão para que seja pedido refúgio, asilo ou visto permanente para o maratonista no Consulado dos EUA no Rio. O presidente da Etiópia disse que não vai punir o maratonista pelo gesto.
NADADOR
O nadador norte-americano Ryan Lochte perdeu patrocinadores após mentir ao dizer que foi vítima de assalto à mão armada no Rio durante as olimpíadas. Lochte é um dos mais bem-sucedidos nadadores da história dos EUA, tendo conquistado 12 medalhas olímpicas. Através de sua assessoria, Lochte agradeceu o apoio recebido e diz que entende a posição dos patrocinadores.