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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 19 de março de 2024

Quem depila região genital atrai mais doenças sexualmente transmissíveis, confirma estudo

Terça 06/12/16 - 17h

Estudo publicado hoje destaca que as pessoas que se depilam ou raspam os pelos púbicos sofrem com maior frequência de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). O estudo foi feito com 7.500 pessoas que haviam depilado a região genital e tiveram incidência mais alta de DSTs como herpes, sífilis ou clamídia.
SUBCATEGORIAS
Dos homens e mulheres participantes, 74% declararam ter raspado ou depilado os pelos púbicos. Depois, os cientistas estabeleceram subcategorias para dividir as pessoas entre as que se depilavam mais de 11 vezes em um ano, as que faziam isso quase diariamente e as que faziam ocasionalmente.
INCIDÊNCIA
Se a prevalência de DSTs foi de 13% entre os participantes do estudo, a incidência era de 8% entre as pessoas que nunca depilaram a região, enquanto as que fizeram isso ao menos uma vez tinham taxa de infecção de 14%. Por sua vez, os adeptos da depilação integral tinham incidência de 18%.
MICRO-CORTES
Segundo os pesquisadores, uma hipótese para explicar a relação podem ser os micro-cortes na pele, que favorecem a entrada de vírus e bactérias. Outra possibilidade é que os que são adeptos da depilação de suas regiões íntimas têm a tendência de ter comportamentos sexuais de risco.
CHATO
Aqueles com os hábitos mais extremos de retirada dos pelos tinham uma chance entre três e quatro vezes maior de contrair uma DST, principalmente infecções que são transmitidas através do contato com a pele, como herpes e HPV. Por outro lado, as pessoas que aparam, raspam ou depilam os pelos pubianos estavam mais protegidas contra o chato, um tipo de piolho que atinge a região pubiana

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