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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024
 

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Mensagem: MONTES CLAROS CLAMA SOSSEGO José Prates Na década de 50, Montes Claros já era a cidade líder do Norte de Minas com larga influencia econômica e cultural em todo setor norte do Estado. A população, considerando a atual, era pequena, mas, educada e trabalhadora. Montes Claros cresceu, tornou-se metrópole com direito a Arcdiocese, o que nos orgulha e envaidece. Todos os dias, antes de deslocarmos para o trabalho, sujeitando-nos à fadiga de um transito congestionado, abrimos o Montesclaros notícias e nos pomos a par das novidades da “terrinha”, como diz o português referindo-se a Portugal. Mas, na sua maioria, as notícias não são agradáveis quando se referem ao comportamento popular em relação à cidade. Ao que nos parece pelas diárias reclamações aqui publicadas, a população cresceu, mas, a educação do povo não acompanhou o crescimento, ou o crescimento sem ordenação destruiu a educação que existia. A reclamação popular sobre o barulho que incomoda; os estacionamentos em fila dupla; as “pegadas” com carros em alta velocidade nas avenidas, são motivos de reclamações e, pelo que nos dizem os reclamantes, as autoridades responsáveis não tomam conhecimento. Na mensagem 55553 de Norberto Prates, diz que “policia militar em nossa cidade, com relação a transito, nem por dever de oficio faz alguma coisa”. É estranhável a passividade da Policia Militar em casos graves, como diz Mauricio na mensagem 55549 no caso de um “racha” na Avenida Sanitária: “... um veiculo astra de cor prata, perdeu o controle da direção e bateu em diversas motos que estavam estacionadas próximo a Quero Pizza..Por sorte ninguem ficou ferido.Rapidamente uma multidão de pessoas tomou conta do local para saber o que estava acontecendo.Umas duas viaturas da policia militar passram pelo local observando a movimentação mas não chegaram a parar.” Pelo que lemos, pelas notícias que nos chegam, a violência urbana que ocupou a cidade não está ligada propriamente a “gangs” do tóxico nem a freqüentes assaltos a mão armada, em agressão ao individuo. A agressão é a todos os habitantes que andam pelas ruas de transito sem disciplina, desprotegido por quem tem o dever de protegê-lo. O que sentimos em tudo isso é a omissão das autoridades municipais nessas questões. Existe uma guarda municipal que, pode não ter o poder de policia, mas tem o poder de fiscalizar e coibir abusos. Montes Claros não é uma cidadezinha do interior. Montes Claros é metrópole e como tal deve ser tratada e administrada O Jr. na mensagem 55557 diz que “A avenida chamada de Sanitária, na altura dos fundos da Santa Casa, estava ontem à noite e nesta madrugada como ´o diabo gosta´. Desde mais cedo, carros com usinas de som faziam do pedaço um território sem lei, um acampamento de desmandos, competindo entre si para ver quem lançava as ´usinas de som´ a uma altura maior; depois, começaram os rachas, com pneus ´cantando´ por todos oa lados .... A este barulho de corridas, já de madrugada veio juntar-se a contribuição de uma banda tipo metaleira, cujo som - ouvido muito à distância, assim como os rachas - sugeria vir do ´triângulo da impunidade´, que vai ficando famoso e estigmatizado” A “Patrulha do Silêncio”, anunciada em tom festivo pelo Sr. Prefeito, aonde foi parar? O que acontece em Montes Claros, hoje, é resultado do rápido crescimento populacional sem estrutura para ministrar de maneira efetiva a educação no transito e o respeito ao direito do cidadão. Faltaram, ao que parece, a polícia e a guarda civil atuando nessa área de educação, coibindo abusos e punindo infratores. A impunidade é o grande incentivo à agressão aos direitos do cidadão, ao meio ambiente, etc. Falta a ação enérgica da policia auxiliada pela Guarda Civil o que dá a sensação de impunidade. (José Prates, 81 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores).

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