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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 27 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°41168
De: Luiz de Paula Data: Sábado 29/11/2008 11:13:52
Cidade: Montes Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 58)

UM PATRIMÔNIO DA COMUNIDADE

Luiz de Paula Ferreira

(Publicado no DIÁRIO DE MONTES CLAROS, por ocasião da inauguração
da COTEMINAS, em maio de 1975)

Duas atividades se revelaram básicas para a formação da economia do Norte de Minas - a pecuária e a cotonicultura. Uma e outra vieram do Nordeste, mais especialmente da Bahia. O boi, trazido pelo Capitão Antônio Guedes de Brito (1626/1695), em meados do século XVII. E o algodão na esteira do boi, para vestir o vaqueiro e suplementar a alimentação dos rebanhos. Não faz muito tempo, comprava-se nas feiras de Montes Claros, como talvez ainda hoje se encontre em localidades mais ao norte, o pano grosso de algodão, fiado e tecido nos fusos e rocas de madeira das velhas fazendas do sertão norte-mineiro.
O boi era vendido em pé, a princípio para a Bahia e para as zonas de garimpos, e depois para as charqueadas e frigoríficos de Minas, do Rio e São Paulo. O algodão era transportado “in natura”, nos primeiros tempos para Minas Novas e posteriormente para Santa Luzia e Curvelo, passando depois a ser descaroçado na própria região para fornecimento às fábricas de tecidos do centro-sul.
Há 10 anos passados, era ainda essa a situação que predominava. A idéia do aproveitamento industrial do boi e do algodão, na própria área de produção, só pôde encontrar condições de viabilizar-se após o surgimento da Sudene e da chegada da energia da Cemig.
Para abater o boi e industrializar a carne foi organizado o Frigonorte, o primeiro projeto de Minas a ser aprovado na Sudene. Representou o cometimento um admirável esforço de toda a região, que soube compreender o alto significado da implantação do frigorífico para o desenvolvimento da pecuária no setentrião mineiro.
A idéia da fábrica de tecidos também criara corpo. Um grupo de empresários locais foi a Recife e Fortaleza estudar a viabilidade do projeto junto à Sudene e ao Banco do Nordeste, sendo-nos assegurado, desde logo, tanto da parte do Banco quanto da Sudene, total apoio.
Todavia, ao ser aprovado, em seguida, o projeto do frigorífico, somaram-se os esforços das lideranças regionais em torno do empreendimento pioneiro e eu próprio assumi uma de suas diretorias até o final da implantação.
Àquela altura a Sudene era ainda pouco conhecida em Minas Gerais. Grande parte dos mineiros não se dava conta de que cerca de 1/5 do território do Estado estava inserido na área de atuação da Sudene. Havia a necessidade de um amplo trabalho de esclarecimento e se aguardava que o Governo tomasse a iniciativa. Foi quando se ofereceu a oportunidade para que a própria região beneficiada desse sua participação. Durante um ano, de 1965 a 1966, coube-me percorrer quase todo o Estado de Minas Gerais, na qualidade de Governador de Rotary. Mandei imprimir material informativo, e em todas as cidades que visitava e cujas lideranças reunia, por força do cargo, divulguei o que era a Sudene e o quanto representava para Minas Gerais a importante agência de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, explicava a legislação de incentivos fiscais e oferecia informações sobre o potencial da área mineira da Sudene e sobre os empreendimentos mais viáveis. O interesse despertado por essa divulgação, não obstante suas deficiências compreensíveis, foi recompensador. Muitos empresários vieram a empreender, mais tarde, na região, ou passaram a encaminhar seus recursos para projetos mineiros.
Nessas viagens foram também estabelecidos os primeiros contatos com aqueles que seriam mais tarde meus companheiros no projeto da Coteminas. O industrial José Alencar Gomes da Silva e o engenheiro Ivan Muller Botelho. Ambos mineiros e do interior, como eu próprio, e ambos igualmente empolgados pelo setor têxtil. Sem eles e sem o apoio dos quase 15.000 acionistas que confiaram em nós, o empreendimento não teria sido possível.
Optamos por uma fábrica integrada (fiação, tecelagem e acabamento), de concepção ultra-moderna, para produzir tecidos de alta qualidade, muito embora essa escolha representasse sacrifícios muito maiores em sua implantação. Mas assim fizemos porque tínhamos a atenção especialmente voltada para o mercado interno e externo. Daí nos definirmos por equipamentos mais custosos porém tecnologicamente avançados, capazes de produzir tecidos com qualidade de padrão internacional, ao mais baixo custo de produção possível no País. Para poder competir em qualidade e preço. Enfim uma fábrica que mais facilmente pudesse encontrar mercado para seus produtos aqui e no exterior. E, portanto, capaz de operar lucrativamente mesmo em ocasiões de crise no setor.
Ai está a Coteminas inaugurando o seu setor de fiação. Os outros estágios de sua implantação agora se sucederão em curto prazo.
Nós, os construtores da Coteminas, estamos realmente muito satisfeitos. Sua implantação está abrindo um grande campo de trabalho na região. Esperamos que ela represente o primeiro passo para a formação de um pólo têxtil nesta parte do Estado. Onde é farta a matéria prima e a mão-de-obra é abundante e facilmente adaptável à indústria. Com incentivos especiais da Sudene, do Governo do Estado e do Município.
Em torno da Coteminas se agruparão atividades afins e em razão de seu funcionamento e por sua atuação direta, com projetos próprios, se caminhará para a melhoria da qualidade do algodão produzido na região.
Alguém já disse que não somos donos de nada. Tomamos conta de alguma cousa, durante algum tempo. Em realidade, constrói-se para a comunidade.
Ai está a Coteminas. Uma conquista de Montes Claros. Um patrimônio irreversível da área de atuação da Sudene em Minas Gerais.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°41162
De: Márcia Data: Sexta 28/11/2008 20:21:33
Cidade: Montes Claros

Um fato vem ocorrendo com freqüência em Montes Claros e merece atenção: um rapaz, que se apresenta como colaborador de rádio de cidade vizinha, convida médicos e outros profissionais liberais para conceder uma entrevista. Posteriormente, cobra pela entrevista, pedindo uma “ajuda de custo”. O fato se redpetiu recentemente com pessoa amiga, que está revoltada. O personagem é visto nas dependências de locais públicos pedindo dinheiro de autoridades que visitam a cidade. (...)

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Mensagem N°41160
De: Luiz Data: Sexta 28/11/2008 19:34:38
Cidade: Montes Claros

Fui dos que foram fotografar o rio Vieira na hora de sua fúria, ontem à noite, na entrada do bairro ibituruna. Estava no meio da ponte na hora em que por baixo dela passava o maior volume de água. Quando fiz fotos, senti que a ponte vibrava, tremia, retremia, enquanto o chicote de águas enfurecidas batia no seu vão central. Pretendiam revogar a ponte? Confesso que senti medo. Tive medo de que as águas levassem a ponte. Escrevo isto para perguntar: não seria prudente que engenheiros examinassem a ponte para ver se não ficou nenhuma sequela. Estou impressionado com o poder das águas, seu grande volume e a grande velocidade com que disparavam rio abaixo.

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Mensagem N°41157
De: Flavio Gutierres Data: Sexta 28/11/2008 17:51:50
Cidade: Moc

Quem pensa que 75 mm de chuva é pouco, está muito enganado.É uma chuva que repete a cada 25 anos. Agora, dizer que só a canalização causa isso é não conhecer de processos hidráulicos. O maior problema sim, é a urbanização das áreas em volta do curso d`água, e o que estão colocando de asfalto nas áreas perto dos nossos corregozinhos é irresponsabilidade dos prefeitos que sucederam Toninho, mais especificamente o lago sul, que serviria para amortecer as águas que chegam numa velocidade muito grande na sua calha. Os ex-prefeitos Ataide e Leite destruiram a possibilidade de contruir o lago, aprovando loteamentos no local. Agora, somos obrigados a melhorar o escoamento dos rios, porque eles não suportam tanta água que chega. Eta saudade do mestre Toninho.

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Mensagem N°41154
De: Prefeitura Data: Sexta 28/11/2008 17:09:00
Cidade: Montes Claros

O prefeito Athos Avelino e os secretários de Estado de Obras Públicas,
Fuad Jorge Noman, e de Fazenda, Simão Cirineu, percorreram, na tarde
de quinta-feira, 27, o canteiro de obras de duplicação da avenida
Magalhães Pinto, trecho compreendido entre o Parque de Exposições João
Alencar Athayde e o aeroporto, e foram ao novo prédio da Escola
Estadual Montes Claros, no bairro Edgar Pereira. As duas frentes de
serviço estão em ritmo acelerado e as obras devem ser entregues à
população de Montes Claros ainda este ano. (...)A comitiva percorreu todo o trecho duplicado da avenida Magalhães
Pinto, que representa investimentos de R$ 8,5 milhões, com
contrapartida de R$ 1,5 milhão da Prefeitura (...)

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Mensagem N°41153
De: Souto Data: Sexta 28/11/2008 16:55:40
Cidade: M.Claros

Documentos e processos em tramitação no Detran de Montes Claros foram danificados e destruídos pela enchente de ontem, pois o prédio da Polícia Civil fica nesta avenida Vicente Guimarães. Além do prejuízo em si, prejuízo físico nas instalações, centenas, talvez milhares de pessoas em M. Claros sofrerão as consequências da desabusada enchente de ontem. Não mais do rio Vieira, mas de um rio tributário dele, que vem da sona sul da cidade, onde está sendo canalizado o antigo riozinho chamado Bicano. (Aliás, não é este o seu nome próprio - é apenas a corruptela do nome próprio. Perguntem ao poeta Haroldo Lívio e eles vos dirá o nome do rio). Pelos documentos ontem perdidos na água e na lama, quanto tempo esperarão as pessoas que por motivos dispersos recorrem ao Detran?

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Mensagem N°41150
De: Ramires Data: Sexta 28/11/2008 16:38:38
Cidade: M.Claros

Sobre as chuvas de ontem em Montes Claros. Alguém pode achar que 75 milímetros de chuva, em 5 horas, representem uma quantidade absurda. Não representam. Chuvas como esta, e muito maiores do que esta, sempre caíram em Montes Claros e jamais provocaram uma enchente como esta que ditou a súbita fúria do rio Vieira, tão humilhado por todos nós. Pelo menos depois que foi canalizado, no início da década de 80. Antes, sempre foi um espetáculo para a criançada ver as enchentes do rio Vieria. Um belo rio, quase puro, brincando com os indígenas da cidade. Pois bem. A chuva de 75 milímetros, e de até menos em outros pontos da cidade, a chuva apenas média de ontem não tem o condão de provocar a destruição que provocou. Alguma coisa errada surgiu no caminho. Há,alegada, esta questão do lago sul idealizado pelo prefeito Toninho Rebello, e abandonado pelos sucessores, com grande culpa - está visto. Mas, creio, há outras questões. Será que as obras de canalização a montante do rio Vieira não apressaram e conduziram a chegada das águas aos canais localizados abaixo, que perderam sua capacidade de escoar a água? Talvez este detalhe tenha contribuído muito - falta de planejamento, obras mal feitas, destruição de escapes naturais de água, etc. etc. O fato é que toda a área próxima do canal está agora apreensiva, e com justa razão. Sei de muita gente que sequer deixou o carro nos garagens, temendo o pior com a inesperada violência das águas. Uma coisa precisa ficar clara: tememos menos a chuva e mais, muito mais, a ação humana. Ainda mais que orientada por razões imediatistas, como a procura do voto, a demagogia, o descompromisso com tudo, a lambança de sempre. Será terrível para a cidade que a cada chuva de 75 milímetros, ou até menos, colhamos resultados como este de ontem. A ira da natureza aponta em alguma direção. É urgente identificá-la. Os responsáveis não devem apontar o dedo para a chuva.

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Mensagem N°41149
De: WASHINGTON BICALHO Data: Sexta 28/11/2008 16:38:29
Cidade: MONTES CLAROS-MG

Pensando bem a avenida Sanitária da cidade de Montes claros ,teve ao longo de todo o seu percurso , a administração de varios prefeitos desta cidade portanto serve para avaliarmos a seriedade , a competencia ,de cada um destes, para fazer obras publicas, sendo que cada trecho foi feito por um prefeito diferente , e pelo visto a obra de maior qualidade que nao deteriorou ate hoje apesar de mais de trinta anos de feito ,foi o trecho feito pelo maior , o melhor prefeito de todos os tempos da historia desta cidade de montes claros ANTONIO LAFETA REBELO, pois os outros trechos apesar de bem mais novos ja estao acabando .

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Mensagem N°41148
De: Corpo de Bombeiros Data: Sexta 28/11/2008 16:35:08
Cidade: Montes Claros

Bombeiros do 7º batalhão resgatam vítima de enchente dentro de um veículo devido as chuvas desta quinta-feira
Relatório Prévio das Ocorrências sobre chuvas do dia 27/11/2008 - Total das Ocorrências: 50 ocorrências - 30 mais graves - 13574 a 13600 as principais B.O.s. sobre a chuva – transbordamento do rio Vieira inclusive o Sr. Elias Siuf.
B.O. nr. 13563 – vitima fatal – Efetivo administrativo empenhado de reforço de 10 a 15 Bombeiros e atividades extras das 20:00 do dia 27/11 as 02:00hs do dia 28/11/08.
Relatório:
Por volta das 18:00 hs acidente envolvendo uma carreta bateu frontalmente com um veiculo Kadet, na BR 365, km 03, vítima fatal Ailton Ferreira Costa, 23/06/1973 – 35 anos, natural de Montes Claros/MG; rua alvorada 197 – Jardim Palmeiras. Filho: de Alfredo Domingos Costa e Geralda Ferreira de Souza Costa.
Foram atendidas aproximadamente devido ao tempo chuvoso a partir das 21:30 hs varias inundações, residências, Ibituruna, Cristo Rei, Ciro dos Anjos, Vila Grayce, Vargem Grande, Morada do Parque e Vila Campos.
O Rio Vieira transbordou e deixando varias pessoas presas dentro dos veículos.
A maior parte inundada e também o DETRAN da Policia Civil e futuro Quartel dos Bombeiros no Bairro Canelas.
Após transbordar o rio Vieira, algumas ocorrência os BMs tiveram que nadar até os veículos para resgatar as vítimas que a água estava até no peito.
Assessoria de Comunicação Organizacional do Corpo de Bombeiros de Montes Claros 7ºBBM Carlos Roberto, Cabo – Auxiliar de Relações Públicas.

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Mensagem N°41144
De: Eduardo Gomes Data: Sexta 28/11/2008 15:25:43
Cidade: Montes Claros  País: Montes Claros

Muito bem lembrado pelo amigo (...) sobre o falta que agora faz a barragem do lago sul, projetado na administração de Antônio Lafetá Rebelo dentro de uma Plano Diretor revolucionário para a época, e que antecipava as infra-estruturas necessária ao crescimento da cidade. O projeto do lao sul previa a construção de uma barragem ao longo da Avenida Frnacisco Gaetani com uma lámina d´água de aproximadamente 30 hectares que avançaria onde hoje está o bairro Canelas e trechos dos córregos Bicano e Mangues (áreas originalmente pantanosas). Não se sabe porque interesses o projeto foi descartado e a área hoje e ocupada por loteamento com grandes problemas de drenagem. Com certeza um lago desse porte, além de favorecer o clima iria atenuar essa situação atual, a partir do processo de ocupação e impermeabilização da bacia do Vargem Grande no Garnde Maracanã. Difícil é vislumbrar uma saída para a situação da Avenida Vicente Guimarães. No entanto, as perspectivas não são nada boas, visto que, após a conclusão das avenidas Bicano e Mangues, a vazão para os canais deve aumentar bastante. É sempre bom lembrar o tamanho da bacia do Vargem Grande: 17 kms².

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Mensagem N°41143
De: Waldyr Senna Data: Sexta 28/11/2008
Cidade: Montes Claros

MODELO A SER COPIADO

Waldyr Senna Batista

Se alguém vier a ser instado a citar o principal polo de confecções do Norte de Minas, muito provavelmente dirá: Montes Claros.
As razões são óbvias: trata-se da maior cidade da região, que aglutina tudo o que de mais importante existe na economia regional, é sede do maior grupo empresarial de tecelagem do Brasil e conta até com um sindicato da indústria do vestiário, o Sindivest-Norte. Mas, apesar de todo esse aparato, a resposta estará errada.
Nesse setor, Montes Claros perde para Monte Azul, pequena cidade localizada quase na divisa com a Bahia, que não dispõe de indústrias e, quanto à produção de roupas, o que poderia sugerir proximidade dela com essa atividade é ter sido o município um dos maiores produtores de algodão no Estado, até o advento do “bicudo”, que dizimou a cotonicultura regional. Entretanto, na atualidade, Monte Azul é o município que mais produz roupas, sem dispor de um único galpão que possa sugerir o funcionamento de máquinas de costura em quantidade.
Então, qual é o segredo?
Simples: Monte Azul está sediando experiência diferente, que é a confecção domiciliar em escala industrial. Grupo cujos dirigentes são ligados a igrejas evangélicas utiliza os serviços desses fiéis, aos quais entregam máquinas de costura e fornecem tecidos já cortados. Há casas de residência em que funcionam várias máquinas, dependendo da disponibilidade de mão-de-obra na família. O equipamento é pago com serviço: a cada lote produzido, é descontado percentual sobre o valor da máquina, que em pouco tempo passa a pertencer ao seu operador.
Pormenores da experiência poderiam ser melhor levantados por repórter interessado em focalizar iniciativas que dão certo. Em Monte Azul, consta que a iniciativa está mudando o perfil de parte considerável da população, que sofreu duas crises graves. A primeira, com a desativação do trem de passageiros da Leste Brasileira, que ali fazia conexão com a Central do Brasil e com isso fazia circular dinheiro; e a segunda, com a extinção da cotonicultura, que deixou sem trabalho os pequenos produtores rurais e fechou as pequenas indústrias de beneficiamento de algodão. Os sinais de superação são evidenciados de diversas formas, inclusive pela aquisição de bens de consumo durável, que se intensificou na cidade, e pelo crescimento do volume de negócios imobiliários.
As peças confeccionadas mediante essa terceirização de ampla capilaridade são comercializadas pelo grupo que patrocina o sistema, abastecendo lojas de varejo em todo o Norte de Minas e parte do sudeste baiano. Em Montes Claros, várias lojas trabalham com esses produtos, todos de linha popular, com preços ao alcance das classes de baixa renda.
Esse modelo de produção industrial não é novo. Surgiu no Japão, abrangendo especialmente as linhas de eletroeletrônicos e automobilística. No Brasil, há bastante tempo, foi copiado, principalmente em São Paulo, pelos grandes conglomerados, que avaliam ser oneroso dedicar-se à confecção de pequenos componentes do produto final, quando os custos podem reduzir-se grandemente com o uso da mão-de-obra informal. É o caso de Monte Azul, cuja experiência merece estudo mais acurado por parte de instituições empresariais em que seja grande a demanda por mão-de-obra semi-especializada.
A modalidade difere de cursos geralmente promovidos pelo chamado “sistema S” (Sesi, Sesc, Senac) para qualificação de mão-de-obra de setores específicos. Esses tendem à sofisticação, do tipo design, costura industrial e operador de máquinas. O que se faz em Monte Azul é a utilização da habilidade de pessoas experientes e que têm dificuldade para conseguir trabalho.
Esse é o grande diferencial do sistema implantado pelos empresários ligados ao movimento evangélico na pequena cidade norte-mineira. Quem sabe ele possa ser levado a outros setores profissionais da região, que se ressentem da falta de oportunidades.
Quanto ao fato de a experiência em curso estar ligada a grupo religioso, certamente não será obstáculo à sua extensão a outros setores. Trata-se de detalhe curioso que uma boa conversa esclarecerá.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°41141
De: Cida Santana Data: Sexta 28/11/2008 14:51:34
Cidade: minas gerais

Passei agora na av Vicente Guimarães, proximo a Policia Civil.Máquinas e caminhões retiram a lama da avenida que está interditada.A meteorologia prevê mais chuvas. Embora a região precise de mais chuva, a situção preocupoa, pois a cidade não tem nenhum preparo para esse tipo de emergências, com exceção do belo trabalho do Corpo de Bombeiros.

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Mensagem N°41140
De: reinaldo Data: Sexta 28/11/2008 14:23:19
Cidade: Montes Claros-MG

Câmara de M. Claros, com sobras do seu milionário orçamento, vai comprar um prédio na esquina da avenida João Luiz de Almeida. Teria a obrigação moral de fazer diferente, como por exemplo, devolver para a prefeitura, para que a mesma aplica-se na segurança pública, saúde e educação da nossa população.

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Mensagem N°41139
De: Paula Data: Sexta 28/11/2008 13:59:27
Cidade: BH

É incrível!! Em todas as fotos da chuva nas avenidas de Moc não se vê uma árvore!... Lugares excelentes e com espaço pra serem arborizados... Uma pena!

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Mensagem N°41137
De: eva fonseca Data: Sexta 28/11/2008 13:05:35
Cidade: moc  País: brasil

estou deixando esta mensagem mas sei que nada a ser feito, moradores do conjunto jose correia machado teve suas casas cheia de agua e lama ,mas troca preeito todos prometem mas nao fas nada .so nos restar lamentar.

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Mensagem N°41130
De: Prefeitura Data: Sexta 28/11/2008 12:19:29
Cidade: Montes Claros

Devido às chuvas e ao risco de acidentes, a Prefeitura fechou oZoológico Municipal à visitação nesse final de semana (sábado, 29, edomingo, 30). O Parque Municipal terá funcionamento normal. (...)

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Mensagem N°41128
De: Edinelson Data: Sexta 28/11/2008 11:57:36
Cidade: Montes Claros-MG

Em apenas 5h, choveu em Moc o equivalente a 15 dias do mês de Novembro! O viaduto que corta a linha ferrea Manoel Emiliano ficou intransitável, porém o outro logo acima estava funcional. É nessas horas é que faltam as lagoas planejadas, mais parques urbanos, sargetas nas ruas e programas de incentivo a captação das aguas da chuva pelos moradores!

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Mensagem N°41127
De: Martins Data: Sexta 28/11/2008 11:48:54
Cidade: Montes Claros

Mando fotos desta devastada avenida Vicente Guimarães. Fotos de hoje, depois da chuva de ontem à noite. Os estragos que vocês estão vendo não são novos, não. São antigos. A chuva apenas evidenciou a danação daquele lugar. Esta obra foi feita com financiamento federal. Desde que foi concluída, não sei qual o ano, apresentou defeitos horríveis. Vem se esfarinhando a olhos vistos. Creio que o financiamento para sua construção deve estar sendo paga até hoje, pois foi um financiamento de 20 anos, com juros altos. Muito provavelmente o pagamento ainda prossegue, mas a obra desaparece, um pouquinho mais desde ontem. O rio encheu, jogou água na pistas laterais, invadiu casas, o escambau. Os prejuízos não foram poucos - para os moradores, usuários e todos nós que, através dos impostos, pagamos por esta obras que vem se dissolvendo (mesmo sem chuvas) há bastante tempo. Pelo que entendi, até o prédio da Polícia Civil, localizado ali, também sofreu bastante. Vi carrinhos de lama saindo provavelmente de lá sendo atirados no leito em escombros de uma das obras mais caras da história de Montes Claros. Não farei comentários além destes, pois não sou daqui. Mas a população precisa saber de mais detalhes por parte das autoridades. O que não pode é esta chuva ser apresentada por destruidora da avenida. A destruição havia antes. (...) Espero que pessoas que presenciaram o que aconteceu lá venham aqui contar os detalhes. A chuva não foi tão intensa assim. A destruição, esta sim, foi grande. Por favor, não culpem a chuva. Culpem os homens, que fazem as coisas mal feitas. (...)

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Mensagem N°41126
De: Marcia Antunes Data: Sexta 28/11/2008 10:53:01
Cidade: Montes Claros

Mais uma vez, fica comprovada a competência do Prefeito Toninho Rebelo. Ele, já nos idos da década de 70, projetou dois lagos em Montes Claros, com a função de embelezamento e amenizar a temperatura. Mas os lagos também servem para amortecimento da água em locai urbanizados. Então, o segundo lago foi previsto para o fundo da rodoviário, onde se encontram os córregos Bicano e Vargem Grande. Uma pena que os prefeitos que o sucederam não entendiam nada desse assunto, e autorizaram a implantação de loteamentos naquela região, brejada e de difícil urbanização. O primeiro loteamento foi feito no meio da década de 1980, daquele prefeito que hoje retorna, ocupando áreas públicas no Major Prates e adjacências. Depois veio o outro, já no limiar das décadas de 70 e 90, aprovando o Conjunto Jaquim Costa, na beira do Vargem Grande. E por último, aquele ex-prefeito de 8 anos, que aprovou um loteamento bem no lugar do lago sul, que hoje inunda por falat de infraestrutura adequada, que tinha que ter sido feita na implantação. Agora, o rio que foi retificado, não consegue a reduzir a velocidade, transbordando na Avenida Vicente Guimarães, que foi precariamente construída na administração Ribeito/Narciso, que terá de ser refeita, apesar de até hoje a população, paga, através dos seus impostos, o empréstimo para fazer aquela obra mal-feita. (...)

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Mensagem N°41125
De: Liliana Data: Sexta 28/11/2008 10:31:13
Cidade: Francisco Sá, Minas

Ao contrário do que noticiou hoje jornal de Bh, são praticamente inexistentes as chances de o terceiro colocado nas eleições de Francisco Sá, com menos de mil votos, tomar posse dia primeiro de janeiro. Até aqui, o que prevalece é a declaração de nulidade da votação obtida pelos dois primeiros classificados, que totalizam cerca de 90 por cento dos votos. Caso esta decisão do Tribunal Superior Eleitoral transite em julgado, o provável é que haja nova eleição em data a ser marcada - mas sem a presença dos dois primeiros colocados no último pleito. Sou leiga, mas tudo indica que, até lá, assumirá o presidente da Câmara Municipal. Aposto uma tutaméia em que o terceiro classificado ficará apenas no sonho de ser prefeito, como noticia o jornal de BH. Claro que a dúvida não é do jornal - é dos entendidos. Mas, vou pelo bom senso e algum pouco conhecimento de leis, que devem privilegiar o bom senso.

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Mensagem N°41122
De: O Tempo Data: Sexta 28/11/2008 09:34:24
Cidade: BH

Motorista morre ao invadir contramão e bater de frente com caminhão em montes claros - ALEXANDRE NASCIMENTO
O motorista de um Kadett morreu após invadir completamente a contramão e bater de frente com uma carreta na quinta-feira (26) na BR-365 em montes claros, no Norte de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, chovia muito no momento do acidente e o carro foi parar no acostamento do outro lado da pista.
O caminhão passou por cima do automóvel e perdeu o controle, batendo em um barranco. O motorista do caminhão teve ferimentos nas pernas e foi internado na Santa Casa da cidade.
A vítima, que tinha 35 anos, teve o corpo removido para o Instituto Médico-Legal. O motivo que fez o motorista do Kadett invadir completamente a contramão é investigado pela polícia.

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Mensagem N°41121
De: André Data: Sexta 28/11/2008 08:56:09
Cidade: Montes Claros

Passado a paixão das eleições, devemos fazer uma análise profunda dos fatos em momentos como esse de hoje, em que a avenida sanitária em frente à delegacia está um verdadeiro caos após a chuva de ontem a noite. O leito do rio naquele local não foi suficiente para a demanda de água provocada pela chuva, e moradores e comerciantes locais amargam prejuízos ainda não calculados. (...)

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Mensagem N°41120
De: RENATO Data: Sexta 28/11/2008 07:32:09
Cidade: CURITIBA  País: BRASIL

Eu, estou aqui convivendo com a dor desse povo que passa por grandes momentos de dificuldades. E gostaria de dizer ao meu povo de Montes Claros um povo que também sofre com alguns problemas mas um pouco de diferente dos daqui, que apenas rezem pelos nossos irmãos aqui. No momento a situação é muito grave, e as pessoas estão pedindo que levem comida já pronta para lá, pois não estão tendo como preparar os alimentos, os locais onde podem ser feitos alguma coisa é no galpão dos bombeiros e o lugar já está pequeno. Sou de Montes Claros, e moro aqui, e estou convivendo com as dores de perto, pois vários colegas da empresa tem parentes lá, ou tiveram... Rezem meus irmãos, rezem... Abraços a todos!

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Mensagem N°41119
De: junia Data: Sexta 28/11/2008 00:48:30
Cidade: montes claros

Gosto muito de uma frase que já ouvi de um tio padre: -Deus perdoa sempre...- O homem as vezes;- a natureza nunca.Tá ai, o estrago da chuva, nunca visto aqui onde resido, bairro Morada do sol, próximo ao heli-porto. Nunca vi tanta furia da agua, e que rapidez que o rio transbordou alagando tudo, pracas, residencias mais baixas, avenidas etc...foi o que disse meu filho: polui mais...destroi mais a natureza...ta ai as consequencias.

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Mensagem N°41117
De: Junior Zuba Data: Sexta 28/11/2008 00:21:57
Cidade: Montes Claros

Oh povo dessa cidade reclamam de tudo! Vivemos uma das piores secas da história, elevação da temperatura, e agora todos se assustam e reclamam da chuva mansa e constante que caiu. O Bairro Ibituruna que em boa parte não deveria ser habitado por se localizar próximo a sub-estação da Cemig e de area de preservação ambiental, a Serra de mesmo nome, agora sofre, mas não por consequência da chuva, mas do crescimento desordenado da cidade, que não se manifesta só em bairros "pobres", mas na área "nobre" também. Que chova mais, precisamos de chuva.

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Mensagem N°41116
De: André Senna Data: Sexta 28/11/2008 00:21:50
Cidade: MOC

Dilúvio anunciado na Av. Vicente Guimarães Péssimo estado da Avenida causa danos irreparáveis quando as águas transbordaram.

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Mensagem N°41115
De: Daniel Carlos Data: Sexta 28/11/2008 00:03:10
Cidade: Montes claros/ major prates

a chuva torrencial fez transbordar as aguas do rio vieira. As aguas invadiram a praça do heliporto, quase ultrapassando o nivel da placa de pare, que fez um motorista, talvez nao enxerga-la, e invadir a rotatoria e ser levado pelas agua. o carro flutuou a merce das aguas do rio vieria. Conseguiu evadir do carro. E com ajuda de uma ranger, conseguiu rebocar o carro.
Se a chuva continuar a cidade vai ficar dividida pelo o rio vieria: ilhados.

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Mensagem N°41114
De: José Santos Data: Quinta 27/11/2008 23:29:34
Cidade: Moc

Boas notícias eu trago: o rio Vieira, daqui de onde eu o observo, começa a refluir para a sua centenária condição. Depois de duas horas de desabitual voluptuosidade, grande lascívia da natureza, já não roça mais a ponte do Ibituruna. Não dispensamos a chuva, por muito precisarmos dela. Mas, não faz mal um estio de horas. Vou dormir, encerro este plantão.

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Mensagem N°41113
De: José Santos Data: Quinta 27/11/2008 23:07:05
Cidade: Moc

Curiosos, com guarda-chuvas nas mãos, já fotografam a enchente do rio Vieira, na altura da entrada do bairro Ibituruna. Se não estou muito enganado, as águas pararam de subir. Respeitaram o nível da ponte; desaguaram pela pista do lado do Parque Guimarães Rosa, mas já a liberam. Os carros passam por lá, novamente. Também a pracinha de entrada do Ibituruna, que em determinado momento virou uma piscina, volta ao normal. Tomara que tudo fique assim. Não sei como está a situação em outras partes da cidade. A chuva perdeu intensidade. Praticamente apenas pinga, neste momento. Muito melhor assim,.

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Mensagem N°41112
De: José Santos Data: Quinta 27/11/2008 22:45:39
Cidade: ´Montes Claros

Aqui, na entrada do bairro Ibituruna, o rio Vieira apenas tocou no fundo da ponte. A água represada saiu pela pista centro-bairro. Contudo, posso observar agora que a água na pista diminuiu. Alguns carros até insistem em passar pela pista. A PM, na altura da ponte, sinaliza para que usem outro caminho. Há muita água descendo no rio, uma situação anormal, mas nada catastrófico. Esperamos que esta palavra não ganhe a sua real expressão.

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Mensagem N°41110
De: Fabrício Data: Quinta 27/11/2008 22:34:21
Cidade: Montes Claros

Os rios estão por cima das pontes, o Ibituruna está completamente alagado, toda a zona sul está. O cenário é de catastrofe, carros estragados por toda a parte, grande parte das ruas está intransitável, inclusive as princiais avenidas viraram rios. Pedimos tanto pela chuva e agora vemos que a cidade não suporta tanto volume de água.
São 22:30 da noite de quinta feira, ainda tem mais chuva pra cair, vamos ver o quanto nossa cidade resistirá.

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Mensagem N°41109
De: José Santos Data: Quinta 27/11/2008 22:30:08
Cidade: Moc

A PM acaba de fechar o tráfego pela pista centro-bairro da avenida Correa Machado. O volume das águas batendo no piso da ponte já faz com que esta pista, ao lado do Parque Guimarães Rosa, se transforme num remanso. A chuva parou. Deus queira que os danos fiquem apenas isto. Chove em M. Claros, chuva constante, há quase 5 horas.

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Mensagem N°41108
De: José Santos Data: Quinta 27/11/2008 22:18:01
Cidade: Montes Claros

Já é uma enchente de grande proporção esta que desce agora pelo rio Vieira. Aqui, perto da entrada do bairro Ibituruna, o leito antes esquálido do rio agora já forma - visto de cima - uma nova pista, que corre entre as duas outras. O caudal é tanto que atingiu o piso da ponte de entrada do bairro. A água retida começa a vazar para o leito da pista centro-bairro. Há água acumulada na pracinha de entrada do Ibituruna. Ainda há pouco, uma nova "pancada" acentuou a chuva. Carros de bombeiros, com sirenes ligadas, passaram em direção aos bairros sul da cidade. Esperamos que não seja nada de mais grave.

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Mensagem N°41107
De: Paulo Data: Quinta 27/11/2008 22:10:46
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Aguardarei noticias sobre a forte chuva que cai desde as 18:00 em Montes Claros. Pelo visto, apesar de necessária sabemos que Montes Claros não está preparada para muita água. Então, certamente ocorrerão pontos de alagamento, aumento dos buracos nas ruas e muito serviço aos bombeiros.

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Mensagem N°41106
De: Morador da Rua Monte Pascoal-Ibituruna Data: Quinta 27/11/2008 21:40:55
Cidade: Montes Claros/MG

Neste momento a Rua Monte Pascoal, Bairro Ibituruna, virou um mar de água, ficando intransitavel para veiculos de pequeno porte, a água já esta chegando nos portões das casas.

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Mensagem N°41105
De: José Santos Data: Quinta 27/11/2008 21:28:38
Cidade: Montes Claros

Chove em M. Claros desde as 6 horas da tarde. Pela primeira vez nestas "águas" o rio Vieira se prepara para deixar a sua jaula de concreto, por onde de comum está reduzido a um filete de águas pútridas. As águas da chuva neste instante estão no limite do seu leito de concreto e começam a subir comportadamente pelas pedras que sustentam o barranco, o chamado gabião. A chuva não é forte, mas constante. Pela previsão da meteorologia deveria chover 13 milímetros hoje, quinta-feira, mas pelo visto já choveu bem mais. Esperamos que a chuva, sempre muito bem vinda entre nós, se comporte.

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Mensagem N°41102
De: Baiano Data: Quinta 27/11/2008 19:28:37
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Quando o preço do petróleo sobe no mercado inetrnacional o governo alega que mesmo o país sendo auto-suficiente tem que se aumentar o preço dos combustiveis. Agora que o preço do barril caiu de US$140 para U$60 ninguem fala em reduzir os preços da gasolina, do díesel, do gás de cozinha etc. É realmente difícil entender as coisas no nosso país.

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Mensagem N°41100
De: Alencar Data: Quinta 27/11/2008 17:27:56
Cidade: Montes Claros

Fiquei sabendo agora de duas notícias: 1 - a PM, em muito boa hora, vai colocar 40 policiais nos Morrinhos, alojados em instalações do Mercado Sul - palmas para a PM; 2 - a Câmara de M. Claros, com sobras do seu milionário orçamento, vai comprar um prédio na esquina da avenida João Luiz de Almeida. Não seria melhor entregar o dinheiro para a PM melhorar a segurança da população? A coisa está feia, aqui e em toda parte.

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Mensagem N°41099
De: Tone Data: Quinta 27/11/2008 17:24:39
Cidade: M. Claros

Acabo de consultar as últimas da meteorologia: chuva em Moc – 13mm nesta quinta, 10 na sexta, 8mm no sábado, 6 no domingo, 5mm na segunda. (Choveu 18m entra a manhã de quarta e a manhã desta quinta-feira). A partir de quarta-feira da semana que vem, pela previsão de hoje, e se a meteorologia estiver certa, M. Claros poderá ter bem mais chuvas. Acontece que a previsão do tempo vê chuva longe, mas ela se dissolve antes de chegar aqui, fica pelo caminho. Tenhamos esperança.

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Mensagem N°41095
De: Rafael Data: Quinta 27/11/2008 14:41:27
Cidade: M. Claros

As empresas que vendem o acesso à internet em banda larga precisam dar uma explicação ao distinto público. Hoje, em Montes Claros, por duas longas horas, entre meio-dia e 14h, registrou-se um apagão. Os computadores ficaram completamente mudos. Desta vez, parece que apenas quem usa conexão via rádio escapou do blecaute. Tudo indica que, desta vez, o problema foi na Embratel, interrompendo todo o fornecimento. Ouvi pessoas que usam Velox dizer que "era mais uma vez". Fui a uma lan house procurar serviço alternativo e o dono me disse que também estava mudo, computadores silenciados pelo apagão geral. Ele disse que usa o sistema de cabo, que também pifou. O triste é que temos a certeza de que, apesar do apagão, a conta salgada virá no fim do mês. E olha que é uma das mais caras do mundo. Quando teremos banda larga de acesso à internet confiável e por um preço justo? Leram aqui a última coluna do colunista deste Mural, Mardem Carvalho, que vive em Londres? O que ele diz, e nos ajuda muito, é absolutamente verdade. Precisamos de serviços que funcionem e por preço justo.Acho que também este site, que é o nosso ponto de encontro, também sofreu com o apagão.

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Mensagem N°41091
De: Web Outros Data: Quinta 27/11/2008 10:54:18
Cidade: BH

A objetiva insegurança

Manoel Hygino dos Santos (Jornal Hoje em Dia)

Percebo que a inquietação não é somente minha. Muitas pessoas, milhões talvez, se sentem desprotegidas e inseguras nas mais distantes regiões e nos centros mais habitados e “civilizados”. Li, há pouco, a mensagem de uma senhora que se dirigiu a uma escola para matricular o filho, para o ano letivo vindouro. Foi informada de que o estabelecimento irá mudar, porque os traficantes rotineiramente por ali trocam tiros. São gangues rivais em ação, principalmente disputando no Feijão Semeando (o nome da área) pontos de venda de drogas. As escaramuças põem em risco o corpo docente e discente do educandário, o que levou o poder público a procurar novo local para a sua instalação.
Para aquela senhora, a sociedade está perdendo espaço para os bandidos e as autoridades não conseguem eliminar a violência: “Quem perde somo nós, pais, nossos filhos, que têm de se deslocar a distantes lugares. Aumenta ainda o custo escolar, porque se tem de gastar com condução.” Não só no Rio de Janeiro fatos desse jaez são notórios e inseridos no cotidiano. No caso, no interior de Minas Gerais, em pleno centro urbano, se instalou a favela. A pergunta ressoa: “Estamos sendo expulsos de nossos lares e da nossa região por bandidos e nem os políticos e nem a polícia fazem nada para dizimar esses marginais. Estamos morando nos morros do Rio de Janeiro? A população paga imposto é para viver com tranqüilidade e paz, e não num inferno habitado por traficantes, criminosos e toda essa corja que não respeita os cidadãos de bem.”
A explosão da mãe é natural neste período em que predomina a violência. Quem vê as televisões acompanha os fatos e ouve famílias pedindo “Justiça”, enfaticamente, como se a dor não reprimida fosse capaz de resolver. O problema é abrangente e complexo, compreendendo presentemente todas as regiões e os brasileiros, vítimas de uma situação não por eles criada e impossível de ser solucionada isoladamente.
Não se tapará o sol com a peneira. Vivemos em estado de alerta, quando não em temor. Não o percebem os eternos acomodados, os que se acostumaram, aqueles para os quais “quanto pior, melhor”, os exploradores dos males alheios, os insensíveis.
Em verdade, estamos em guerra não declarada, bafejado o clima interno pelos ventos da esperança e rogando-se para que as insatisfações não alcancem níveis insuportáveis. O poder público parece não ter condições de manter a tranqüilidade de determinados grupos ou a integridade física do cidadão, enquanto em áreas mais agudas se fez justiça pelas próprias mãos: seja na Amazônia, seja nas favelas cariocas ou paulistas.
O fogo cruzado entre gangues a rivais leva o terror aos morros e baixadas, enquanto as milícias, formadas parcialmente por egressos de organizações legais, acirram os ânimos, levando os honestos, os civis, homens e mulheres de todas as idades, possivelmente para o caminho sem retorno.
As famílias enlutadas que clamam por justiça não muito dela esperam, tantos artifícios para se escapar das punições. Ricos sobretudo, mas pobres também, encontram vias para se eximir das sanções. Os crimes de colarinho branco evidenciam que os responsáveis, os culpados, podem fugir à lei. E ai da nação cujo povo não crê nas instituições e na força da lei! O crime, acompanhando a sociedade moderna, sistematizou-se, organizou-se, e, embora ainda existam os marginais agindo isoladamente, por motivos vários. Hoje, não há os bandos, à moda antiga. São meras reminiscências,inteiramente ou quase, fora de uso. Houve transformações profundas, mas que não merecem estudos. A falta desse conhecimento, como se fora dispensável, não sensibilizou a doutrina a escrever a respeito, enquanto imperava o estado de insegurança na maioria das cidades.
Em prefácio de “O crime organizado na visão da convenção de Palermo”, de Rodrigo Carneiro Gomes, já em segunda edição, Wladimir Passos de Freitas declara que “a sociedade pós-industrial é a da “objetiva” insegurança”. Eis a questão, que a ninguém será lícito ignorar. Muito menos aos responsáveis pelas instituições e pela ordem pública.


(abaixo a mensagem no Mural que deu origem ao comentário acima do jornalista montesclarense Manoel Hygino:)

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Mensagem N°41090
De: Jornal Estado de Minas Data: Quinta 27/11/2008 10:06:57
Cidade: BH

Mulher vive com quatro balas alojadas na cabeça
Luiz Ribeiro
A doméstica Patrícia Pereira Gonçalves, de 23 anos, moradora de Montes Claros, no Norte de Minas, ganhou as páginas de jornais, sites e o noticiário de redes de televisão em diversas partes do mundo em novembro de 2006. O motivo da divulgação foi ela ter sobrevivido a seis tiros disparados contra sua cabeça e um na mão. Passados dois anos, Patrícia luta para conseguir uma cirurgia, para a retirada de quatro balas (calibre 32) que continuam alojadas entre o couro cabeludo e o crânio. Por outro lado, o autor dos tiros, seu ex-companheiro José Ferreira Bastos, de 50, está solto, trabalhando como taxista. Depois do crime, ele foi preso, julgado e condenado, mas cumpre a pena em regime aberto.
Patrícia vive atualmente com o balconista Félix, pai de sua filha mais nova, Fernanda, de 1 ano. Ela foi atacada na tarde de 10 de novembro de 2006. Revoltado com o fim do relacionamento – que durou um ano e 10 meses –, o taxista José Ferreira foi à casa da ex-companheira, no Conjunto Coronel Joaquim Costa, em Montes Claros, a fim de matá-la. Primeiro, ele partiu para cima da doméstica com uma faca, os dois entraram em luta corporal e a mulher conseguiu tomá-la do taxista. Ele sacou um revólver e disparou contra Patrícia sete tiros, sendo que seis pegaram na cabeça e um na mão direita.
O agressor fugiu, acreditando que a mulher estivesse morta.
A vítima foi socorrida e quando chegou à Santa Casa de Montes Claros causou espanto nos médicos, que constataram que os seis projetéis (de revólver calibre 32) que ela tinha na cabeça ficaram alojados no couro cabeludo, sem penetrar o crânio. O neurologista Adriano Teixeira, que a atendeu, declarou que nunca havia visto caso semelhante. Poucos dias depois, a polícia levantou a hipótese de que as balas não perfuraram o crânio porque estariam velhas. “Foi um milagre de Deus. Por isso não morri”, disse Patrícia, logo depois de ter escapado do ataque. Hoje, afirma que sobreviver aos seis tiros na cabeça fez com que virasse religiosa. “Freqüento a igreja constantemente. Antes, não fazia isso.”
Ela, então, foi submetida a uma cirurgia, sendo retiradas duas balas. Deveria voltar pouco tempo depois para retirar os outros projéteis, mas isso não ocorreu até hoje. A doméstica afirma que, pouco depois de ter levado os tiros, conheceu Félix e engravidou. Por isso, na época, não procurou os médicos. Passado algum tempo, tentou marcar a cirurgia, mas esbarrou nas dificuldades do Sistema Único de Saúde (SUS). “Vou tentar novamente pelo SUS, mas preciso primeiro agendar uma consulta com um clínico geral para, então, fazer todos os exames necessários. Ainda não consegui a operação porque essas coisas pelo SUS demoram muito”, afirma.
Ela quer acelerar a cirurgia porque sente uma forte dor no ouvido direito e acredita que possa ser conseqüência das balas que estão alojadas na cabeça. Quanto ao projétil da mão direita, ela diz não sentir nada. Em outubro, devido à sua história, Patrícia Gonçalves participou de um programa de auditório numa rede nacional de TV. O apresentador do programa, um ator conhecido (Rodrigo Faro), fez um apelo para que alguém pudesse ajudar a doméstica a conseguir a cirurgia. “Mas até hoje não apareceu nenhuma ajuda. Se aparecer, vou agradecer muito”, pede Patrícia.
Apesar de sua vida ter mudado completamente, estar vivendo com um homem que a trata bem, segundo suas próprias palavras, Patrícia sente muito a falta da filha mais velha, Jennifer Lorrane, que vive com o pai, José Ferreira Bastos. Na época do crime, a menina tinha 11 meses. A doméstica diz que o ex-companheiro não permite que ela e seus familiares tenham contato com a criança. “Lamento não ver minha filha. Mas não tenho nenhum trauma do atentado, pelo contrário, tirei uma lição. Passei a pensar de outra forma. Aprendi que a gente nunca pode confiar num companheiro da gente totalmente. Quando ele faz ameaça, às vezes a gente não acredita, acha que não vai acontecer nada, mas, um dia, ocorre. O pior é que a violência cresce a cada dia e ninguém faz nada”, comenta.

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Mensagem N°41089
De: ALEX Data: Quinta 27/11/2008 09:51:53
Cidade: GOIANIA

O sofrimento dos desabrigados em Santa Catarina realmente é muito Grande, mas o sofrimento do Norte de Minas parece ser eterno e autoridade nenuma faz nada! Utitilizam esse sofrimento para fazer promessas em anos politicos que depois não serão cumpridas. Acorda povo, exijam seus direitos.

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Mensagem N°41088
De: Petrônio Braz Data: Quinta 27/11/2008 09:30:49
Cidade: Montes Claros

Montesclarense ou montes-clarense. Em conversa com Dário Cotrim na noite de terça-feira no restaurante Favoritto chegamos a definir uma posição no sentido de escrevermos o nome de nossa Academia de Letras como Montes-clarense, em obediência à regra ortográfica. Todavia, ocorreu-me, depois, que os nomes próprios devem ser grafados como foram registrados. Eles não obedecem às regras ortográficas. Assim escrevemos Bahia (estado) e não Baia, sem o “h”. Muitos nomes próprios trazem duplicidades de consoantes, como por exemplo Anna. Quando usamos o adjetivo chamado pátrio dizemos belo-horizontino, montes-clarense, cabo-friense, mas quando formos escrever o nome da nossa Academia sou levado a optar pela obediência à forma como ela está registrada (nome próprio) Academia Montesclarense de Letras.

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Mensagem N°41080
De: José Prates Data: Quarta 26/11/2008 23:15:00
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

AONDE AUGUSTO ME LEVOU
José Prates
Não foram dez minutos, mas, uma hora marcada no relógio, o tempo que levei percorrendo o “site” do escritor conterrâneo Augusto Vieira, primo de minha amiga Márcia que conheci nenem. Ele mostrou-me o caminho e eu fui devagar, passo a passo, pedaço a pedaço, saboreando cada estória, descobrindo ângulos escondidos de cada fotografia, enfiando-me lá dentro, sentindo até o cheiro do café que Oswaldo Antunes estava tomando no Bar do Galo, que não mudou de lugar. Ali nasceu e ficou. Andei por Montes Claros toda; vi pessoas que já se foram; conversei com os que ainda estão lá desafiando o tempo, como Luiz de Paula e Ruth Tupinambá, por exemplo. Conheci gente que eu só conhecia pelo nome como Paulo Narciso e Raphael Reys. Aliás, a imagem de Paulo Narciso que eu construi na mente, antes de conhecer a foto, baixo, gordo, moreno sem barba, desfez-se ao vê-lo sentado àquela mesa. Agora eu sei como ele é. Oswaldo Antunes quase não mudou. A mesma fisionomia, o mesmo jeito de encarar as pessoas. Foi assim que eu o vi na foto, no Bar do Galo, conversando com o Juiz. Tive a impressão de ouvir a sua voz, igualzinha a que ouvi a primeira vez levantando o jornal que eu lutava para não deixar morrer. Por falar em Bar do Galo, eu o conheci antes que chegasse a Montes Claros, no inicio da década de cinqüenta, trazido de Urandi por “seu” Augusto. Pois foi na sua origem que eu o conheci no inicio da minha adolescência. Era o único botequim que chamavam de “bar”, nome que ressoava como coisa chique de lugar grande. Foi nele que aprendi a jogar bilhar, depois veio o snooker, sofisticado, que a maioria nunca tinha visto. Aprendi rápido e qualquer quatrocentos réis que ganhava, ia lá jogar uma partida. O mil réis que o “velho” me dava no sábado, eu reservava para o snooker. “Seu” Augusto mudou para Montes Claros e levou o bar. Ah! Sai do Bar e continuei a caminhada. Encontrei Toninho Rabelo com seu jeito característico. Não o vi como Prefeito porque quando de sua eleição eu não estava mais lá. Sei que foi uma boa administração. O último Prefeito que conheci ali foi Dr. Alfeu, eleito em 1954 quando me candidatei a vereador pela UDN e fiquei na suplência. Depois do Toninho, encontrei Orestes Barbosa amigo do peito que muito me ajudou no jornal. Seu escritório era no mesmo prédio e o nosso contato era diário. Aliás, dois que influíram para escolha da minha carreira fora do jornalismo: Orestes Barbosa e João Luiz de Almeida. Não me animei a exercer a advocacia; nem cheguei a inscrever-me na OAB. Aliás, fiz sim a inscrição como estagiário, uma provisória que tinha a letra E. Passei na prova para Oficial da Marinha Mercante, embarquei e fui para o mar. Andei por esse mundo a fora nos navios da Vale do Rio Doce, levando minério de ferro e trazendo petróleo. Na Vale estou até hoje. Em terra, é claro. Nem sei se devo chamar o Augusto Vieira de colega, porque não sou advogado. Outro que encontrei foi o Mundinho Atleta com seu corpo franzino e alegria estampada no rosto. Sabe uma coisa que me intrigou nessa caminhada pelo Moc de Augusto, não encontrei Leonel Beirão em lugar nenhum. Não o vi na rua com sua boneca gigante, fazendo propaganda. Estranho, não é? Conhecido como era, desaparecer assim.
Quanta saudade desse lugar. Quantas vezes passamos por aqui. Talvez hoje não seja a mesma coisa. Na minha andança nesse site, vi uma vista parcial da cidade. Não é a nossa Montes Claros que ali está. Olhando da janela de minha sala, na Avenida Rio Branco, em direção à Praça Mauá, vê-se coisa quase igual. Quero ver a MOC do meu tempo para que a memória coloque-me lá fazendo-me viver aquele tempo, como faço agora percorrendo passo a passo a estrada que Augusto criou e me está conduzindo a todos os lugares, mostrando gente nossa conhecida. Alguns ainda estão aqui, outros já fopram pra o andar de cima.
O relógio marca vinte e três horas. Já é tarde. Vou dormir porque amanhã é outro dia e tenho que trabalhar.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°41076
De: Alexandre Toledo Data: Quarta 26/11/2008 22:33:58
Cidade: Montes Claros

Linda a mensagem do Haroldo sobre meu pai, nos deixando ainda mais honrados por levar sua assinatura... Montes Claros retribuiu com sobras o carinho e a dedicação do Tio Bira nestas quatro décadas de maternidade adotiva... Para onde quer que vá, levará a marca da sua gente,os sabores da sua mesa, o prazer das prosas,a força da sua cultura, o calor dos braços fraternais, das mãos amigas que nos acolheram, que ajudaram a germinar sementes, que de alguma forma manterão eterna a relação entre este senhor do bem e a Princesa do Norte... Meu carinho a você Haroldo e o nosso muito obrigado pela sincera manifestação de apreço. Alexandre Toledo

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Mensagem N°41075
De: Lorenna Data: Quarta 26/11/2008 22:29:24
Cidade: Montes Claros

O papel do cristão é ser solidário com o outro, é fazer caridade e amparar a quem precisa, seria muito bonito o que o Sr. govermador do estado de Minas está fazendo se fizesse o mesmo com quem é o mais próximo ou ainda és responsável, o que adianta levar ajuda para santa catarina se o seu povo está situação tão lastimável quanto os catarinenses? o que o nosso governo fez e anda fazendo para combater a miséria do vale e do N. Minas?

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Mensagem N°41072
De: Geraldo Mota Data: Quarta 26/11/2008 19:03:23
Cidade: MONTES CLAROS-MG  País: BRASIL

Parabéns ao Haroldo Livio pela reportagem sobre Ubirajara Toledo "Titio Bira". Assim ele era chamado quando comandava um programa infantil aos domingos pela manhã no extinto Cine Fátima. Guardo muitas boas recordações dele nesta época. Sou daqueles que gosto de render homenagens ás pessoas enquanto ainda vivas, pois assim que partem para o andar de cima só nos restam enviar-lhes orações- nada mais. Que Montes Claros possa homenajear esta cidadão que tanto fez para engrandecer nossa cidade. È com trsiteza que fico sabendo que o sr. voltará ás suas origens, mas reconheço também que "o bom filho sempre a casa retorna". Esperamos que algum dia o "Titio Bira" possa voltar a sua segunda casa-Montes Claros. Tenha muito sucesso e paz. Carinhosamente,Geraldo Fonseca Mota.

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Mensagem N°41069
De: Paulo Roberto Paraíso Data: Quarta 26/11/2008 17:18:23
Cidade: Maringá/PR

É isso Cid (mensagem n.41064). Concordo plenamente com a sua indignação. Para o Norte de Minas nada para os outros tudo. Passamos no biênio 2007/2008 uma seca catastrófica e não tivemos ajuda de absolutamente nada do Governo do Estado. Os resultados estão ai: quebradeira e desespero geral para a mioria daqueles que ainda teimam em viver no campo.

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Mensagem N°41067
De: Jornal O Tempo Data: Quarta 26/11/2008 17:02:24
Cidade: Belo Horizonte

Prefeito eleito de Montes Claros pode perder o mandato Ministériio Público acusa candidato de usar recursos da campanha para falsificar panfletos para conseguir votos
LÍVIO BARBOSA
O candidato eleito à Prefeitura de Montes Claros (Norte de Minas), Luiz tadeu leite, e sua vice, Tereza Christina Pereira Antunes, podem ter os diplomas negados e até mesmos cassados antes de assumirem seus cargos. Na segunda-feira (24) o Ministério Público Estadual (MPE) entrou com uma ação na Justiça Eleitoral pedindo que os dois não sejam diplomados.
De acordo com a denúncia do MPE, os recursos da campanha eleitoral do candidato foram usados para falsificação e distribuição de pelo menos 50 mil panfletos que anunciavam apoio do Conselho dos Leigos da Arquidiocese de Montes Claros a Tadeu Leite. No entanto, de acordo com a denúncia, a entidade já havia declarado apoio formal ao candidato Athos Avelino, no segundo turno das eleições.
A investigação do MPE também apurou que a esposa de um dos coordenadores políticos da campanha de Leite encomendou os panfletos falsos a uma gráfica, retirando e pagando o material com recursos da campanha. O MPE descobriu ainda que o material falso foi distribuído por pessoas pagas pelo candidato eleito, há poucos dias do segundo turno e em diferentes partes da cidade de Montes Claros.
Segundo o promotor de Justiça Felipe Gustavo Gonçalves Caires, se os gastos ilícitos de recursos para fins eleitorais foram comprovados, o diploma do candidato deverá ser cassado, mesmo se o cargo tiver sido outorgado. Ele espera que a ação seja julgada em primeira instância antes da data marcada para a posse do candidato eleito. Caso a ação seja acatada o prefeito eleito fica proibido de tomar posse.

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