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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 13 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°49319
De: Rodrigo Data: Segunda 24/8/2009 08:32:32
Cidade: Moc

Alvísssaras!! Se os serviços de meteorologia estiverem certo, e vem acertando razoavelmente, vai chover em Montes Claros nesta semana - desta terça-feira até sábado. Chuva pouca, mas de até 8 milímetros por dia, como está marcado para sexta-feira. É conferir. Hoje o tempo surgiu nublado (a sensação térmica era de 16 graus, ainda há pouco...), depois que partiram, ontem à noite, Catopês, Marujos e Caboclinhos. Diz a canção imortal de dona Dulce Sarmento que, na serraria em volta, os Ipê vão se vestir de roxo já com muitas saudades dos Catopês.

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Mensagem N°49318
De: Raphael Reys Data: Segunda 24/8/2009 08:27:00
Cidade: Moc - Mg  País: Br

O TIPO MINGAU

Cada local tem a sua alma própria, seus tipos humanos característicos, sutilezas, mazelas, pecados e seus portadores de “pontas”, como são conhecidos no fuxico popular.
Nas rodinhas indiscretas fala-se do chifrudo cururu, que volta para casa pulando. Tem o do tipo pediatra que fica cuidando das crianças, o vingativo do tipo I, que arranja outra mulher e o II que arranja um macho e bota na cara dela.
Na cidade de Parnaíba no extremo norte do Piauí, quando o casal de nubentes volta da lua de mel pendura na janela da casa um grande par de cifres bovino. Pendente ao mesmo, uma placa que diz: “esse é o nosso!” Já na cidade de Piripirí, bem próxima, corre uma lista com os cem tipos comuns e corriqueiros por lá.
No rol apresentado, há o Chifrudo Mingau. Por lá, o mingau das crianças é feito de araruta grossa. Como esse produto tende a embolar após o cozimento, habitualmente a mulher coloca o marido na janela para esfriar o mingau sem embolar, batendo com uma colher de madeira.
O certo é que se a mulher fizer o cozimento ela não esfria o mingau, sendo essa uma prerrogativa do marido, sendo a recíproca verdadeira. O tenebroso é quando a mulher prevarica, faz um cozimento demorado e quando o mingau está pegando fogo bota o chifrudo na janela e vai para os fundos da casa dar uma rapidinha com o pé de pano que já está de campana no local...
Quando avisado por algum fuxiquento de que a patroa está prevaricando naquele momento do resfriamento, o Chifrudo Mingau responde: “agora não posso ir ver se não o mingau embola!”
Já no interior do Maranhão tem o Chifrudo Tijolo. Como as casas usam na frente muro baixo feito de tijolo maciço, a pecadora folga um dos tijolos, destacando-o do conjunto e o usa como sinal convencionado para informar ao distinto Pé de Pano o paradeiro do marido dela.
Conforme a posição do tijolo no muro, o Ricardão fica sabendo a conveniência de entrar ou não para executar o ato carnal.
Aqui nos Montes Claros, o chifrudo tipo que mais se destaca na modernidade globalizada é o “Vingativo II”. Ele arranja um macho e o povo fica falando: “Gente! Eles estão comendo uns zon zoutros!

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Mensagem N°49316
De: Reis Data: Segunda 24/8/2009 07:37:33
Cidade: M.Claros

Para o Jornalista Manoel Hygino msg.49300): Muito bem elaborado(como sempre) a mensagem do Jornalista Manoel Hygino. Só queremos fazer, a titulo de esclarecimento, as seguintes ressalvas: 1- O Grupo de Seresta João Chaves é presidido pela incansável Dona Fina de Paula-Esposa de Dr.Hermes, que fundou o dito Grupo-, e não por por Lola Chaves que hoje toca seu próprio Grupo de Seresta (Grupo de Seresta Lola Chaves) 2-O Grupo de Seresta João Chaves foi renovado com excelentes novos cantores e instrumentistas, e continua fazendo diversas apresentações em Minas Gerais. Inclusive ontem (23/08) fêz a belissima apresentação no encerramento das festas de agosto.Abraço.

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Mensagem N°49315
De: Dário Cotrim Data: Domingo 23/8/2009 22:57:56
Cidade: Montes Claros

RASPUTIN DE MANOEL HYGINO

Dário Teixeira Cotrim

Lembrando-nos do grande escritor sertanista Euclides da Cunha, o livro Rasputin: último ato da tragédia Românov, de Manoel Hygino dos Santos, tem seqüência numa frase muito familiar: “O russo é, antes de tudo, um místico”. O livro de Manoel Hygino foi editado na cidade de Belo Horizonte no ano de 1970. Na verdade, este livro é um cuidadoso e exuberante estudo – erudito – sobre a bela e vitoriosa trajetória do monge Grigori Rasputin, que foi assassinado no ano de 1916 e era um dos personagens mais enigmáticos do período que antecedeu a Revolução Russa de 1917.
O livro de Manoel Hygino tem uma escrita suave e de fácil entendimento, isso não obstante os mistérios que envolveram a vida do monge Grigori Rasputin. Nos relatos nota-se que Rasputin era uma mistura de homem santo com o charlatanismo que, sem ter formalmente nenhum cargo no governo imperial russo, exerceu uma enorme influência na última fase de vida da dinastia Romanov. Manoel Hygino soube explorar com competência e sabedoria todas as virtudes e todos os defeitos do monge Rasputin, o que nós procuramos não nomeá-los em vista do espaço minguado desta despretensiosa crônica literária. Aliás, Rasputin, o último ato da tragédia Românov “pode ser inserida entre as mais importantes pesquisas realizadas em nosso meio, não apenas sobre o legendário mujique siberiano, mas ainda sobre a própria história da Rússia”.
Por outro lado, temos notícias de vários livros que versam sobre o mesmo tema: o monge Grigori Rasputin. Wilson Colin, por exemplo, escreveu Rasputin, and the fall of the Romanovs, também o escritor alemão Heiz Liepman contribuiu com o excelente trabalho de pesquisa: Rasputin and the fall of imperial Rússia. Para completar a trilogia dos grandes autores que escreveram sobre a saga do monge Rasputin, citemos o nome de Michael Andreas Helmuth Ende, ele que escreveu o livro Raspoutine et le crépuscule de la monarchie em Russie. O nosso conterrâneo Manoel Hygino está entre os melhores estetas do mundo com a sua influente obra: Rasputin, o último ato da tragédia Românov.
Manoel Hygino nasceu na cidade de Montes Claros, terra natal de Arthur Lobo e Cyro dos Anjos, onde acrescentamos ainda os nomes de Darcy Ribeiro, Simeão Ribeiro Pires e João Valle Maurício, mas hoje ele vive na belíssima cidade de Belo Horizonte. Manoel Hygino é jornalista do Hoje em Dia – e dos bons – e escritor já consagrado pela sucessão de livros já publicados. Ele é membro efetivo da Academia Mineira de Letras e sócio correspondente da Academia Montesclarense de Letras. Tem publicado, entre outros, os seguintes livros: Vozes da Terra (1948), Considerações sobre Hamlet (1965), Governo e Comunicação (1971) Hippies – Protesto ou Modismo (1978), Sangue em Jonestown, uma tragédia na Guiana (1979), No rastro da Subversão (1991), Darcy Ribeiro, o Ateu (1999), Notícias Via Postal (2002) e Tu és Pedro Nava – um crime que ficou sem castigo.
Na bibliografia montes-clarense consta que no ano de 1950 o confrade Manoel Hygino, então diretor da Editora Revista Esfinge, já prefaciava livros. Era o mestre apresentando os outros mestres. Pois bem, o histórico livro de cordel: Lírica e Humor do Sertão, do saudoso poeta Cândido Canela, já trazia nas suas primeiras páginas a marca da competência e o deleite da arte literária do escritor Manoel Hygino. André Maurois dizia que “poucos são os que tiveram uma oportunidade de alcançar a felicidade – e muito menos ainda os que aproveitaram essa oportunidade”. Certamente que o mestre Manoel Hygino dos Santos, que viveu alguns anos nesta “terra da arte e da cultura”, sabe como ninguém carregar na sacola da vida a sabedoria da escrita. O livro Rasputin, o último ato da tragédia Românov será, sem sombra de dúvida, o passaporte valioso para o seu ingresso na eternidade das letras. Obrigado mestre!

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Mensagem N°49313
De: Saulo Data: Domingo 23/8/2009 22:46:50
Cidade: Mirabela-MG

A Tradição da festa de agosto de Mirabela acaba de ser sepultada, há décadas a festa era realizada ao lado do mercado. Antes acontecia a Festa do Divino com Cortejo e tudo mais, agora já sem a festa Tradicional da Igreja, os organizadores mudam para a avenida contrariando boa parte da população.

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Mensagem N°49303
De: Chaves Data: Domingo 23/8/2009 15:53:18
Cidade: M. Claros

Ainda é tempo. CAtopês, Marujos e Caboclinhos saem agora, da praça da Matriz, para a última volta pela cidade, em direção à Igrejinha do Rosário. Depois, só ano que vem...

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Mensagem N°49302
De: andrea ruas cruz Data: Domingo 23/8/2009 14:28:40
Cidade: montes claros

Queria aqui consternar minha angustia de sexta feira na festa de catopé. Sai com meus pais e meu filho de 6 anos para lhe mostrar esta linda festa de agosto. E qual minha decepção, onde percebi, e os meus pais tambem, que o objetivo daquela noite não eram os catopés, e sim o comercio de bebidas e comidas. Meus pais moradores naturais destes claros montes voltaram para casa tristes, desolados. E o meu filho teve que ouvir suas historias sobre a real tradição desta festa. Afinal qual será o verdadeiro motivo desta "celebração"? Autoridades Autoridades! É esta cultura que querem deixar para nossos filhos; comida, bebida ah claro, catopés?!!

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Mensagem N°49301
De: daisa miranda nogueira Data: Domingo 23/8/2009 13:23:17
Cidade: cascais  País: portugal

Eu gostaria de saber a quem devo recorrer para ajudar a minha mae que neste momento encontra-se em Montes Claros. A minha mae mora no rio de janeiro á 45 anos. Aposentou-se,e á 2 anos alguem fez um credito em nome dela atravez da aposentadoria. E agora atravez da pensao de viuvez em Montes Claros fizeran outro credito. Os dois creditos foram feitos numa instituição financeira do banco do Paraná, e ela nao sabe a quem pedir ajuda, pois no banco nao lhe dizem nada acreca disso. Se alguem me puder ajudar, por favor me contacte por: e.mail: [email protected]
tlf: 32147435.Vila Guilhermina. Sra AntoniaObrigado Daisa Nogueira

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Mensagem N°49300
De: Web Outros Data: Domingo 23/8/2009 11:44:38
Cidade: BH

A voz que se cala

Manoel Hygino (Hoje em Dia)

Preferiria que alguém mais habilitado ao comentário o fizesse, hoje. Sugeriria que Roberto Elísio, que tem alma de poeta; ou Antônio Tibúrcio, se ainda entre nós se encontrasse, ambos de Santa Luzia; mesmo o luziense José Bento Teixeira de Salles, com igual sopro de nostalgia quando trata de tema que tanto toca o coração.
É que, segundo Raquel Chaves (oh, estes Chaves!) em 13 de agosto - agosto, treze -, Montes Claros perdeu, no começo da tarde, a bela voz de Nivaldo Maciel, o seu último grande seresteiro. Foi fazendeiro, vereador em dois mandatos, mas a sua grande marca foi a voz, que encantou gerações de norte-mineiros.
Raquel (eu gosto de citar nomes e sentimentos) observou que a cidade viu partir um dos seus grandes cidadãos. O Grupo de Serestas João Chaves lamentava partir mais uma voz de rouxinol. Nivaldo foi ao encontro dos amigos seresteiros, Hermes de Paula, Raymundo Chaves, Gilberto Câmara, Luís Procópio, Adélia Miranda, Ducho, Virgílio de Paula, Beto Viriato, Telé, João Chaves, o irmão Benedito, e tantos outros amantes da boa seresta. Ouvi, alguma vez, Nivaldo. Alguma vez (ou me engano?) identifiquei-o nas proximidades de onde resido em Belo Horizonte, no Bairro do Cruzeiro. Mas, o que vai definhando, mais que o cidadão, é um estilo de vida, um modo de encará-la e às circunstâncias, uma expressão musical, porque - a cada dia - os cantores de belas músicas de amor, na morna noite de extensas regiões do Brasil.
Não sei exatamente porque, mas a fama de serestas ficou atribuída às cidades históricas do circuito do ouro: Diamantina, por exemplo; ou São João del Rei. Mas a modinha estava enclausurada no mais íntimo dos boêmios que há em cada ser humano, aí pelos sertões adentro.
Nélson Vianna, escritor de mérito, engenheiro formado pela tradicional Escola de Ouro Preto, culto, nasceu em Curvelo, mas adotou a minha terra natal como também sua. De volta de uma viagem de serviço, a cavalo, à noite, conta o sentimento em que foi envolvido no regresso. Não escapo ao desejo de transcrever-lhe trecho do depoimento:
“Quando penetro afinal pelas ruas quase desertas, atento em um ou outro transeunte retardado que apressa os passos para recolher-se a penates. Ah, a quietude desoladora, o silêncio impressionante de uma povoação adormecida!...
Mas, não! Chegam-me aos ouvidos sons distantes e harmoniosos de flauta e de violões, vindos de um ponto qualquer que não posso localizar com precisão, mas de que me aproximo, à medida que sigo o meu caminho...
Retenho os passos da alimária e observo, a pouca distância, debaixo de uma árvore, meia dúzia de seresteiros absorvidos na afinação de seus instrumentos. Contemplo-os com simpatia, quase com ternura - afinal, são almas sonhadoras, gêmeas da minha - e vou-me afastando lentamente, levado ao capricho do passo vagaroso do animal cansado.
E é já entrando na rua do Bate-Ouro, onde fica a pensão em que moro, começo a ouvir a voz bonita, quente e profundamente sentimental do inveterado boêmio José de Siá Deca, quebrando o silêncio da noite enluarada, gemendo as suas penas, cantando a velha e terna modinha que tantos olhos formosos umedeceu, e fez palpitar o coração de tantas e tantas jovens apaixonadas: ‘É a ti, flor do céu, que me refiro, /neste treno de amor, nesta canção...’”
A cidade é uma das capitais da seresta, este gênero que se vai perdendo na obscuridade do tempo inclemente. Não nascem mais seresteiros como outrora, restando ali, porém, ainda resistência admiráveis como a do Grupo de Serestas João Chaves, aos cuidados generosos de Lola. Ela, filha do famoso jurista, compositor e instrumentista João Chaves e Maria das Mercês, dá continuação à tradição de bom gosto e sensibilidade que a moderna e rude época que vivemos e vai esmaecendo. Mas nem tudo morre. O escritor Haroldo Lívio recorda que, conforme a tradição, quando se completou uma semana do falecimento do boêmio Silva Reis, um bando de seresteiros aos acordes de flauta e bandolim, cantou à beira de sua sepultura, enternecedoras músicas que ele amava.

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Mensagem N°49297
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 23/8/2009 09:53:52
Cidade: Montes claros -MG  País: Brasil

Não sei se é porque tenho uma grande consideração pelos os Catopês, Marujos e Caboclinhos, cultura que fez parte da minha infância (ainda Faz), numa época que esses bravos integrantes do congado me estimulava a ser mais fiel a Nossa Senhora do Rosário. Sábado alguma coisa pediu que eu fosse vê-los, fiquei observando a felicidade das pessoas que acompanhavam a manifestação dos participantes pelas ruas de Montes Claros, mas, ao mesmo tempo triste, da falta de paciência dos condutores dos veículos, era motos e bicicletas atravessando por dentro do cortejo atropelando aqueles suados e cançados manifestantes da cultura, os carros congestionados pela Guarda Municipal que estava ali para controlar o trânsito, apitavam suas buzinas desesperadamente numa total falta de respeito, deveriam respeitar, pois não só de axé e carnaval vive o povo de Montesclarense. Quero enviar uns abraços para todos eles e dizer, não obstante a falta de educação de alguns, procure sempre cultuar esta manifestação em louvor a Nossa Senhora do Rosário

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Mensagem N°49296
De: Francisco Data: Domingo 23/8/2009 09:33:27
Cidade: M. Claros

Uma coisa é certa. A crescente valorização dos Catopês, Marujos e Caboclinhos é um esforço que obriga a todos - e não apenas o poder público. É um patrimônio muito maior, muito além, muito acima de eventuais administradores - e todos, todos, podem, e devem, ajudar para que este legado de enorme repercussão e valor fique para sempre. Doutor Hermes de Paula, cujo centenário de nascimento comemoramos este ano, impediu com solitário esforço que a festa acabasse. A Festa de Agosto, há algumasdécadas, quase se finou, sem apoio geral, mas doutor Hermes a sustentou com as mãos, com o coração, impediu o desastre. Agora, a festa, ano a ano, abrilhanta-se, mas é preciso o esforço de todos. É importante, sim, o apoio público. É vital que este apoio não ajude a destruir a tradição, criando programações paralelas inadequadas. Mas a contribuição principal é de todos, sem exceção. Respeitar uma tradição, aquilo de alto valor que se passa devotamente de pai para filho, como um legado, é responsabilidade que não exclui ninguém. É o patrimônio superior de uma civilização, o mais alto - (e temos uma civilização particular entre nós, que nunca pode nunca morrer). Meninos de colo, adormecidos no pescoço da mãe, da avó, do pai, sob sol forte, sob pingos eventuais de chuva, estão naquele instante misterioso, sagrado, único, recebendo a incumbência de prosseguir, de caminhar, de não parar. E ninguém detém a marcha civilizatória, quando um povo caminhando para a frente segue suas pegadas. "É caminhando para o mar que o rio segue fiel a sua origem" - ensinou Jaurés, iluminista. Pensem nisto. Catopês, Marujos e CAboclinhos são eternos - são os nossos verdadeiros diamantes

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Mensagem N°49295
De: Guilherme Data: Domingo 23/8/2009 09:10:26
Cidade: Moc

Deu a louca no mundo. Assim como ontem, a meteorologia admite 1 mísero milímetro de chuva, hoje, em M. Claros, domingo de encerramento da Festa dos Catopês, à tarde, saindo o cortejo final da praça da Matriz. Pode chover 2 milímetros amanhã, quando também a temperatura máxima deverá ficar aquém dos 30 graus - pois há dias ultrapassou esta marca. Aliás, Catopês, Marujos e Caboclinhos, quando iniciavam o trajeto conduzindo a última bandeira, a do Divino, na sexta-feira à noite, por volta das 21h30m, viram uma fugaz neblina, lá pelos antigos ermos do córrego das Lages, hoje bairro muito habitado do Monte Carmelo II. É incomum chover nas Festas de Agosto - mas não é impossível. Pode acontecer hoje uma neblinada? A meteorologia - que vem acertando - diz que sim. Vai acontecer em algum lugar.

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Mensagem N°49293
De: Melo Data: Domingo 23/8/2009 08:51:01
Cidade: Montes Claros

Gostaria de elogiar a organização das Festas de Agosto deste ano. Já fazem seis anos que as acompanho e sem dúvida , este é o ano em que estão mais organizadas. Mas gostaria de destacar um detalhe. E os motivadores das festas ? Os catopês, os caboclinhos, marujos ? Cobram-se preços salgados pelas bebidas, comidas e mais salgados ainda, pelos artesanatos. E os motivadores não recebem nada ? Só geram riqueza e recolhem pobreza ? Vi o desfile e não tinham nem água para beber. Desfilavam no meio do trânsito, sem nenhum apoio da da Mctrans. Aquelas crianças que desfilavam sob um sol escaldante, teriam alguma comida e água ao final do desfile ? É bom pensar nestas questões, porque as Festas de Agosto, sem eles, simplesmente acabarão como tantas outras tradições em Minas. E basta um pouco menos de ganância e um pouco mais de divisão dos lucros para mante-las por muito anos mais.

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Mensagem N°49291
De: Petrônio Braz Data: Sábado 22/8/2009 21:40:12
Cidade: Montes Claros

Conversar, ler e conviver

Não é segredo, porque está incorporado à sabedoria popular, que só teremos uma vida completa quando “plantamos uma árvore, escrevemos um livro e temos um filho”.
Alguns não plantaram uma árvore, mas derrubaram muitas. Ter um filho é o caminho natural da procriação, vinculado à essência da sensualidade do ser humano. Plantar árvore e ter filho não é uma exclusividade do homem. Os passarinhos plantam arvores e têm filhos. Eles disseminam as sementes. Todos os seres vivos têm filhos. As árvores produzem as sementes, que serão futuros vegetais de sua descendência. Mas, escrever um livro é próprio do ser humano; um sonho por muitos acalentado. Zélia Gattai começou a escrever aos 63 anos e é imortal. Outros iniciam cedo.
Quem já escreveu sabe que o importante é começar, experimentar pela primeira vez. Escrever o que sente e só depois burilar o texto escrito. É o que faz, por exemplo, Amelina Chaves. Esta última fase é que caracteriza o escritor, que dá forma e define o estilo. O importante é principiar. Escrever o que sente e cortar depois o desnecessário. Aqui a lição do filósofo francês Voltaire: “escrever é a arte de cortar palavras”.
Quem escreve para ser lido é diferente das demais pessoas. Não é um ser comum. Pode não possuir tesouros materiais, nada impede que os tenha, mas desfruta de uma deslumbrante existência. Ele vê os lírios do campo e a alma do ser humano; observa as luzes do dia e a escuridão da noite; sente o silêncio de um sorriso e a profundidade de um olhar; examina seus pensamentos e seus sentimentos. Ele vê, observa, sente e examina todas as coisas realmente fundamentais. Ele pensa e cria.
Adverte Ana Amélia Erthal, jornalista e mestre pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que “em grande parte, aprender a escrever é aprender a pensar, aprender a encontrar ideias e concatená-las, pois “assim como não é possível dar o que não se tem, não se pode transmitir o que a mente não criou ou aprovisionou”, diz Othon Garcia. Escreve realmente mal aquele que não tem o que dizer porque não aprendeu a pôr em ordem seu pensamento, e como não tem o que dizer, nada lhe servem as regras gramaticais, nem mesmo o melhor vocabulário de que possa dispor. Por mais que se conheça a Língua Portuguesa, sem a criação das ideias, a ortografia, a gramática e a sintaxe são apenas estruturas de palavras, que podem dizer nada. Mas onde e como encontrar as ideias? Como inventá-las, criá-las ou produzi-las? A fonte principal de nossas ideias é a nossa experiência. Tudo aquilo que conhecemos e guardamos forma nossa base de entendimento e serve para nutrir nossa criatividade. Se você acha que a sua experiência não é suficiente, valha-se da experiência alheia através de conversa, de leitura e de convívio”.
Mas, muitas vezes, a conversa nos irrita, especialmente quando palestramos com convencidos autodidatas. Nesta hora somos levados a nos lembrar de Mario Quintana quando ele afirma que “autodidata é um ignorante por conta própria”. Todavia, a conversa com pessoas realmente cultas é sempre edificante. Enriquece a mente e satisfaz o espírito. De uma simples frase se retira um ensinamento. O projeto “Livro na Praça”, da Secretaria Municipal de Cultura, abre a todos interessados uma grande oportunidade de conversar com escritores, como uma forma de incentivar o gosto pela leitura.
A leitura é a melhor maneira de se adquirir a desejada experiência para o mister de escrever. As pessoas que lêem, escrevem e falam como os escritores de suas preferências. Ocorre sempre uma interação. Poucos conseguem criar, como Guimarães Rosa, a sua própria estrutura linguística. Ler é muito importante. Todavia, pesquisas têm mostrado que a carência de leitura se inscreve, hoje, como uma das principais deficiências do brasileiro. Quem lê deve buscar identificar objetivamente o sentido das palavras e interpretar bem cada capítulo lido. É costume afirmar que não se diz nada que já não tenha sido dito, todavia, todos os dias, todas as horas, são criados novos valores e novos ensinamentos.
Por derradeiro, retornando a Ana Amélia Erthal, o convívio com pessoas intelectualizadas é muito útil. É costume popular afirmar-se: “Diga com quem andas e direi quem és”. A convivência, todavia, requer o respeito às diferenças individuais. Em todo bom relacionamento é importante saber a hora de falar, de calar, de ouvir, isto porque conviver é respeitar as diferenças, as convicções alheias, especialmente aquelas vinculadas às crenças de natureza espiritual. Aqui um ponto nevrálgico. Para um bom convívio é sempre salutar evitar discutir crenças religiosas e políticas.

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Mensagem N°49289
De: Sobrinho Data: Sábado 22/8/2009 18:36:33
Cidade: M. Claros

A benemérita mestra Rosita Aquino, cujo aniversário de 90 anos comemoramos há pouco, está acamada. Quebrou o fêmur, numa queda, mas já se recupera.

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Mensagem N°49288
De: José Prates Data: Sábado 22/8/2009 17:10:42
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

A MINHA MONTES CLAROS

JOSÉ PRATES

Às vezes, principalmente ao final do ano, penso em fazer uma visita a Montes Claros de onde me ausentei há sessenta anos para viver no Rio de Janeiro. Desencoraja-me a certeza de que a cidade, hoje, é outra e naquelas ruas eu me sinta perdido, sem noção de onde estou. Conhecidos ali, já não os tenho mais, a não ser meia dúzia de parentes. O Montes Claros que deixei e que tenho na lembrança, não é o que lá está.
O lugar onde nascemos e fomos criados ou simplesmente fomos criados até a idade adulta e de lá nos afastamos por qualquer motivo, continua em nossa lembrança como o víamos e o sentíamos então, porque à lembrança convém manter intacto como gravou, aquilo que lhe faz reviver o passado, sem a influência do tempo que a tudo modificou. Assim, Montes Claros está em minha mente. Humilde, com jeito sertanejo; líder sem a pretensão de se impor. Habitantes, eram cinqüenta mil. Hoje são quatrocentos mil que encheram as ruas de novos prédios e deram à cidade outras fronteiras. Sufocou a poesia e destruiu a brejeirice da sertaneja mulata, namorada do sertão, cheia de poesia nas noites de seresta na voz de Nivaldo Maciel e João Leopoldo. Sofreu a ação do tempo que lhe fez crescer para abrigar os milhares de almas que lhe procuram como abrigo. Distante como estou, longe de sua realidade, a Montes Claros que tenho na mente é aquela cheia de encantos e poesia, que lá deixei no passado. A notícia de falecimentos é a que nos chega com constancia: são velhos amigos que se vão e passam a ser nome de ruas e avenidas em logradouros que surgiram, espichando a cidade pra cima e para os lados, criando espaço pra mais gente que chega. Avenida Plínio Ribeiro, Rua Simeão Ribeiro, Hospital Aroldo Tourinho, que homenageiam esses amigos que se foram, não sei onde ficam. É a cidade que não conheço, pedaço que veio depois. Não é esta a cidade de minha lembrança, de ruas estreitas, vazias de povo; a cidade que tinha uma Rua Quinze onde à noite, casais de namorados passeavam de mãos dadas sob a luz das Casas Ramos; a estação ferroviária com a plataforma cheia de curiosos esperando o trem que vinha da capital; a cidade da Escola Normal de onde moiçolas vestidas de Azul e branco saiam ao fim das aulas em alegre vozerio, como o canto de pássaros em revoada; a cidade dos bares movimentados, a servirem o chopp gelado acompanhado do pastel frito na hora, para o freguês acomodado na cadeira de palhinha à mesa forrada com toalha branca. Quem do meu tempo, não se lembra do Foto Pinto na Rua Dr. Santos especialista nos álbuns de casamento que eram guardados como relíquias para, um dia, apresentarem aos que nasceram da união. Quem não se lembra do bar do Zé Priquitim, na Rua Dr. Santos, onde era servido um suculento caldo de cana? Acredito que isto não exista mais. Que eu saiba pelo noticiário, existe ainda, o Café do Galo, trazido de Urandi por “seu” Augusto que, naquele tempo, era humilde, começando devagar a sua caminhada. A velha Praça de Esportes que chegou ao centro da idade ameaçada de extinção, nem sei o que é agora. No passado, era a alegria da juventude com suas piscinas olímpicas, quadras de vôlei e basquete, alegria da moçada. A indústria e o comércio acabaram com tudo isto. As chaminés soltando fumaça e as sirenes que convocam ao trabalho não têm poesia. A sertaneja fagueira, cheia de beleza inocente, não existe mais. Acabou. E aqui eu fico sonhando com o passado.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°49287
De: Ana Brígida Data: Sábado 22/8/2009 16:42:59
Cidade: Montes Claros

Sobre a Mensagem N° 49272 Assisti aos desfiles dos catopês na noite de sexta e manhã de sábado e fiquei me perguntando se aquelas pessoas, idosos, adultos, jovens e crianças, têm algum incentivo financeiro... Depois dos desfiles pude notar crianças famintas e com sede se aproximando das barraquinhas de comidas típicas, mas as mães não tinham 5 reais para comprar um pratinho de arroz com pequi e mais 3 reais para um refrigerante. No sábado, o sol não ofuscou o suor e a sede dos animados catopês, de novo, percebi que não tinha nem apoio servindo água durante o desfile... Acho isso uma falta de respeito e consideração com pessoas que ajudam a construir e perpetuar a cultura regional. Também notei a exploração econômica das barraquinhas de comida e bebida esse ano, não seria a hora de cobrar um preço simbólico de ingresso na área da festa? O dinheiro seria repassado para os catopês. Ajudaria ainda a diminuir o tumulto da festa, muita gente só vai ao local para causar balbúrdia.

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Mensagem N°49285
De: Web - Chorografia Data: Sábado 22/8/2009 13:28:55
Cidade: Montes Claros

Transcrição da Revista do Archivo Público Mineiro, editada em Ouro Preto, então capital de Minas, em 1897. O conteúdo, doze anos antes, em 1885, saiu no primeiro jornal de Montes Claros, “Correio do Norte”, fundado e editado pelo autor – o depois desembargador Antônio Augusto Veloso, pai da imprensa de Montes Claros. É o mais antigo documento sobre a história de Montes Claros - Parte 26 - (As partes anteriores estão arquivadas na seção Colunistas - Web - Chorografia)



(Continuará, nos próximos dias, até a publicação de toda a "Chorografia")

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Mensagem N°49282
De: Dercília Almeida Lima Renault Data: Sábado 22/8/2009 10:26:29
Cidade: Vila Velha -ES

Sou leitora assidua do Mural e que saudades eu tenho das festas de agosto.

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Mensagem N°49279
De: Alcântara Data: Sábado 22/8/2009 09:30:29
Cidade: M. Claros

Muito bem lembrado o alto espírito dos festivais de folclore da Europa. Olha que aqui em Montes Claros tem gente que conhece muito bem estes festivais. Dona Zezé Colares levou pelo menos 300 jovens da cidade para dezenas de festivais em toda a Europa e na América do Norte. Há verdadeiros doutores neste assunto entre nós ,- não para interferir na festa, não para ensinar nada aos Catopês, mas para montar um verdadeiro Festival de Folclore. Perguntem a Tico Lopes - que é doutor no assunto. Sabe o valor da diversão, mas principalmente sabe por onde a cultura, a autêntica, abre-alas por toda parte. Há dezenas de outros conhecedores profundos como ele. É ouvi-los.

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Mensagem N°49276
De: Lúcio Data: Sábado 22/8/2009 08:59:47
Cidade: M. Claros

Ao invés de criar mais uma "farra" tendo os Catopês como pretexto, é melhor examinar uma forma de realmente valorizá-los, como de fato fazem países da Europa. Lá, todo ano, tem uma semana do folclore, mas que realmente é Semana do Folclore. Grupos se apresentam e toda a população é efetivamente educada sobre o tema. Aqui, os catopês desfilam sua solidão bi-centenária, levantam o mastro, são aplaudidos e retornam, exaustos, para sua casas, pois são humildes carroceiros, pedreiros, serventes, sapateiros, etc. Não há um projeto de efetiva valorização desta que é a mais importante festa da cultura de Montes Claros. Por que não levar os catopês às escolas, para que se apresentem lá? Por que, respeitosamente, não recolher os seus cantos, e divulgá-los? Por que não criar uma política de incentivos para que Catopês, Marujos e Caboclinhos multipliquem a sua cultura? É inegável que a festa está crescendo, os aplausos aumentam, mas não é possível deixá-los como criaturas exóticas em 3 noites de bebedeiras, onde a atração não são exatamente eles. São bebidas e shows com outros propósitos. O chamado Festival Folclórico há muito se perdeu pelo caminho, e precisa ser reexaminado. Não é necessidade de agora, vem de muito tempo. Mas, espalhar e incentivar vícios é sempre mais fácil do que semear a virtude da cultura. Isto virá, virá - e pelo bom jeito não demora.

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Mensagem N°49275
De: José Ambrósio Prates (reporter) Data: Sábado 22/8/2009 08:53:23
Cidade: Janaúba

Gripe suína adia micareta de Porteirinha - Mais um evento foi cancelado por conta da gripe suína. a prefeitura da cidade de Porteirinha divulgou uma nota ontem informando que o Portfolia que seria realizado no início de setembro foi adiado para o final de outubro. Segundo a prefeitura a medida visa resguardar a população tendo em vista a grande circulação de pessoas de várias cidades ocasionada pelo evento. Além de mudar hábitos o vírus n1h1 dissemina muito mais que uma gripe muito forte, dissemina um temor enorme com a expectativa,enfim de qualque será a primeira cidade no norte de minas a registrar algum caso da doença. até agora existem apenas casos supostos, mas nenhum relamente confirmado

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Mensagem N°49272
De: Mel Data: Sábado 22/8/2009 07:05:39
Cidade: Montes Claros

Entristece-me o modo de como a Secretaria de cultura de Montes Claros e os demais órgãos competentes tratam os catopês.- ora com valorização exacerbada em nome de um comércio, ora na mídia, que insiste em afirmar que os catopês têm total apoio da sociedade de Montes Claros.Sim, enquanto se fala dos catopês na condição de um grupo que representa as tradições de nossa cidade até ai tudo bem, mas e o apoio a esles, onde está?Ontem na descida para o Centro, não havia ninguém lá para acompanhar nesse percurso,fizeram sozinhos, alegres como sempre.. nenhuma autorizadade apareceu nem mesmo para pedir voto,sequer para colaborar para que fizessem uma caminhada segura, uma vez que passaram por vias de trânsito intenso.Essas atitudes sò me confirmam o que já penso : Os catopês estão abandonados e sem apoio, mas ainda existem aqueles que se promovem com eles.É a tradição se perdendo.. aos poucos para o livre comércio.alguém ouviu falar ontem à noite lá na Av Cel Prates em Catopês?Não, apenas comiam, bebiam e ouviam música..

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Mensagem N°49269
De: Marlene Data: Sexta 21/8/2009 23:50:24
Cidade: M. Claros

Catopês, Marujos e Caboclinhos fizeram agora à noite um longo percurso. Quase uma légua, trazendo a bandeira do Divino Espírito Santo desde o bairro Monte Carmelo II, depois do Ginásio Poliesportivo. Ao contrário das duas primeiras noites, de jornadas bem mais curtas, não acharam nenhum tipo de proteção, nenhuma atenção: não havia carro do Corpo de Bombeiros, não havia batedores da Mctrans, não havia água da Copasa, muito menos ambulância ou coisa parecida que pudesse eventualmente atender crianças de até 5 anos de idade, que também fizeram o longo percurso a pé, o maior deste ano. Atravessaram sozinhos a perigosa e veloz avenida Plínio Ribeiro, para vir levantar, na igreja do Rosário, o mastro da devoção. Estavam, sim, divinamente protegidos. Mas, no que dependeu da atenção oficial, toda ela estava voltada para a festa de comes e bebes que se desenrolava na avenida Cel. Prates. Um dia aprendem o valor dos Catopês. Um dia. E eles - os Catopês - nem gostam do festival que fazem usando o seu nome.

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Mensagem N°49264
De: Raquel Data: Sexta 21/8/2009 19:18:48
Cidade: Montes Claros

A Bandeira do Divino Espirito Santo sairá daqui a pouco,as 20:00 da Rua Cristal 340,Monte Carmelo.

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Mensagem N°49263
De: Ferreira Data: Sexta 21/8/2009 18:03:02
Cidade: MONTES CLAROS

Foi uma verdadeira demonstração de falta de estrutura e insegurança o que ocorreu ontem a tarde no Presídio Alvorada, antiga cadeia pública de Montes Claros. Dois indivíduos numa moto sacaram um arma e renderam um Agente Penitenciário através da tela que separa aquele presídio da rua, para que um preso que estava telefonando em um orelhão pulasse a tela e fugisse com os motoqueiros. Isso demonstra a falta de estrutura daquele presídio e falha na segurança por parte dos Agentes Penitenciários.(...)

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Mensagem N°49242
De: Morador Data: Sexta 21/8/2009 10:44:17
Cidade: MOC

Um preso foi arrebatado ontem do presídio do bairro Alvorada, gostaria de saber se já foi recapturado, pois os agentes foram rendidos pelos comparsas do preso.

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Mensagem N°49238
De: Araújo Data: Sexta 21/8/2009 10:07:52
Cidade: Montes Claros-MG

Pertinentes as palavras lançadas pelo muralista Melo, mensagem 49.220. Bem que o mandatário maior do município, legitimamente eleito pelo povo para administrar a nossa querida Montes Claros, poderia vir a público neste mural para manifestar-se sobre esta questão tão tormentosa à população: a poluição sonora e a inapetência da sua Secretaria do 1/2 ambiente. Seria uma ótima oportunidade para o Sr. Prefeito pronunciar-se publicamente sobre temas como o carnamontes, shows musicais em espaõs públicos e privados, realizados com total desrespeitos às normas locais, estaduais e federais, e outros temas decorrentes desta poluição tão combatida neste mural, que é a poluição sonora. Não perca esta oportunidade, Senhor Prefeito: apareça e explique-se!

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Mensagem N°49235
De: Jornal Hoje em Dia Data: Sexta 21/8/2009 09:36:46
Cidade: Belo Horizonte

82 cidades de MG ficam sem verba da merenda - Celso Martins - O dinheiro para a compra da merenda escolar de 82 municípios de Minas foi bloqueado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Montes Claros, no Norte de Minas, é uma das cidades do Estado que deixou de receber cerca de R$ 130 mil por não ter renovado o mandato dos integrantes do Conselho de Alimentação Escolar (CAE). Esse também foi o motivo do bloqueio do dinheiro de Itabira, na Região Central do Estado. A cidade deixou de receber quase R$ 96 mil nos meses de junho e julho(...) Mamonas, no Norte de Minas, com pouco mais de 5 mil habitantes, recebeu uma única parcela, no valor de R$ 5.137, em março, referente a fevereiro. (...)O prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite (PMDB), providenciou, ainda ontem, a renovação do Conselho Municipal de Alimentação Escolar e iria encaminhar a documentação para o Ministério da Educação como forma de impedir o bloqueio dos recursos da merenda escolar.Ele tomou conhecimento do bloqueio por meio do HOJE EM DIA e se disse surpreso com os dados. o entanto, ao verificar a situação, descobriu que a prefeitura tinha deixado de renovar o conselho. “Foi uma falha que nossa Secretaria de Educação cometeu, mas com tempo hábil de corrigir. Ainda nesta sexta-feira publicarei a lei renovando e encaminharemos ao MEC. Pela legislação, Montes Claros tem até o dia 30 deste mês para regularizar esta pendência. Não ocorreu e nem ocorrerá bloqueio dos recursos para a merenda escolar”, garante o prefeito. (Com Girleno Alencar)

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Mensagem N°49231
De: Mileto Data: Sexta 21/8/2009 09:26:44
Cidade: M. Claros

Telegráficas anotações sobre os Catopês, este ano:
1 – Foi particularmente bela a saída da bandeira de Nossa Senhora do Rosário da rua Paraná, no Cintra. Moradores, por iniciativa própria, iluminaram a rua, colocaram bandeirolas, e receberam os dançantes como há muito não se via. Noite inesquecível. O carro dos Bombeiros, na frente do cortejo, impediu que a manifestação quase bicentenária fosse imprensada pelos carros, nas ruas.
2 – No Reinado de Nossa Senhora do Rosário, ontem de manhã, aumentou muito o número de pessoas que choram pelas ruas, quando passam os Catopês. Choram de rosto limpo.
3 – A missa, desta vez, e justificadamente, não foi no interior da Igrejinha do Rosário. O local é abafado, fechado, e seu uso não é conveniente em tempos de gripe suína.
4 – Ucho Ribeiro, filho de Mário, sobrinho de Darcy, havia dito com antecedência que este ano não poderia acompanhar o Terno de João Faria. Duas hérnias de disco, a conselho médico, desaconselhavam. Bastou ouvir a toada dos catopés e desistiu. Desistiu do conselho médico, e entrou na fila. É dos mais emocionados. Descobriu que ver os catopés “por dentro”, na fila de 200 anos, emociona muito mais, pois contempla os olhos de quem contempla.
5 – É de notar, é notável, que o porta-bandeiras dos Marujos é deficiente das duas pernas. E levanta o estandarte como poucos. Neto de Aníbal Carroceiro, célebre chefe da marujada. Em todos os grupos, a tradição segue de pai para filho, com exatidão e rigor. (Não deixar de ver, à noite, que algumas caboclinhas ainda desfilam de pé no chão).
6 – Muita gente não sabe. Mas a gala, o momento solene, e nobre, do ofício de Catopê, só se desenrola dentro da igrejinha do Rosário. Ali, Catopês, Marujos e Caboclinhos cantam músicas que, a rigor, não cantam no caminho. A “marcha” mesmo, como eles chamam, só é permitida dentro da igrejinha ancestral, e é a que mais vai fundo nos corações, pois é uma mistura de convocação e lamento, solene e rija, tem a força de um totem. Ela levanta a nação dos dançantes, emudece e engasga. (Há a sugestão de que se permita cantá-la no cortejo, para mostrar a força da tradição).
6 – O Reinado de São Benedito vai sair daqui a pouco. Se apurar os ouvidos, verá que em algum ponto da cidade o chamamento dos Catopés, seu surdo convite, não pára. Ficará no ar por todos estes dias. É um surdo clamor - muito difícil de ser definido.

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Mensagem N°49230
De: Funcionário do IEF Data: Sexta 21/8/2009 09:19:30
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

No dia 20/08, o grupo MST INVADIU o IEF, de forma grosseira e desrespeitosa. Isso mesmo foi INVASÃO, não foi uma manifestação pacífica como o grupo alegeou. Não se faz manifestação pacífica com integrantes armados de pau e agindo de forma hostil expulsando funcionários das suas salas e impedindo os mesmos de adentrar novamente. Lamentável o ocorrido. Sou funcionário, fui desrespeito e até ameaçado por integrantes que se dizem organizados, em meu próprio ambiente de trabalho. Para piorar, este grupo cheio de bagunceiros e arruaceiros deixaram o Escritório do IEF de pernas para o ar, os banheiros então, fizeram horrores. É triste ver que existem bandos como estes, que não sabem como fazer para recorrer a seus direitos. É direito de todos a manifestação pacífica e organizada, resguardado na Constituição. Pena que não sabem usufruir deste direito, acabam perdendo a razão. E para piorar, ficou provado o tamanho da desorganização e bagunça dos arruaceiros, quando foi constatado que o problema do qual reclamavam, nem era de responsabilidade deste órgão. É, triste, lamentável que exista apoio a este tipo de atitude. Fica aqui meu repúdio ao grupo MST, que na minha modesta opinião, não passa de um bando de arruaceiros.

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Mensagem N°49228
De: Secretaria da Saúde Data: Sexta 21/8/2009 08:53:59
Cidade: BH

SES alerta sobre informações falsas de Influenza A
Diversas informações falsas sobre a Influenza A (H1N1) estão sendo enviadas por e-mail e divulgadas na internet por meio de blogs e sites gerando especulações e dúvidas sobre a doença. Informações como a origem do vírus, número de mortes e chás que previnem a contaminação são exemplos de informações não verdadeiras.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) esclarece que as pessoas não devem confiar nestas informações e que todos os esclarecimentos sobre o vírus, formas de transmissão e casos da doença são repassados pela Secretaria e pelo Ministério da Saúde por meio dos veículos de comunicação como rádio, televisão e pelo próprio site dos órgãos.
Tanto o Ministério quanto a Secretária de Estado de Saúde não utilizam e-mails como forma de contato direto com o cidadão. A população não deve abrir essas mensagens. O correto é apagá-las imediatamente, pois podem conter vírus ou facilitar a ação de pessoas em busca de dados pessoais, como senhas de contas bancárias e de cartões de crédito.
Fontes - Um dos canais de comunicação para esclarecimentos de dúvidas sobre a Influenza A (H1N1) é o hotsite criado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais: http://gripesuina.saude.mg.gov.br
Nele são encontradas todas as informações que já foram divulgadas sobre a doença, formas de transmissão do vírus e dados referentes aos casos suspeitos e confirmados.
Outra fonte de esclarecimento de dúvidas é o Disque Epidemiologia: 0800 283 22 55.
Para as empresas e estabelecimentos comerciais o Comitê Estadual de Enfrentamento da Influenza A H1N1 elaborou uma cartilha com medidas a serem implementadas no ambiente de trabalho. A Cartilha de orientações está disponível no endereço: http://gripesuina.saude.mg.gov.br/arquivos/

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Mensagem N°49227
De: Funcionária Pública Data: Sexta 21/8/2009 08:07:51
Cidade: Montes Claros

Um absurdo a situação que vivenciamos ontem no IEF - Instituto Estadual de Florestas. Um bando de sem-terras (digo bando, porque dessa maneira agiam) invadiram e ocuparam a sede do regional do IEF numa ocupação chamada por eles de "passiva" (acho que queriam dizer pacífica). EU, particularmente, não entendo como pacífica uma manifestação onde as pessoas chegam correndo, gritando, com foices e pedaços de pau na mão, amedrontando todos os funcionários, fumando dentro das nossas salas (o que é proibido por lei), enchendo de fezes os banheiros do lugar, sujando tudo de lama. Ainda por cima colocaram caixas de som e fizeram um barulho ensurdecedor, com pessoas cantando e gritando. Não acho que seja pacífica. Ficamos todos com medo do que poderia acontecer conosco, primeiramente porque não somos responsáveis pelas reivindicações que eles fazem, uma fez que as pendências dos processos dependem unicamente do INCRA, e depois porque não somos legisladores, e sim é função e dever do órgão cumprir as leis que são instituídas. Não critico o movimento, pois entendo que realmente a reforma agrária é necessária, mas minha opinião (gostaria de deixar bem claro que é minha opinião) é que esses que protestam funcionam como fantoches na busca de interesses pessoais de alguns poucos. Deixo aqui a minha indignação por ter me sentido refém sem ter nada a ver com o que eles reivindicavam e ao mesmo tempo um pedido para que olhem para a situação dessas pessoas, que muitas vezes vivem sob condições desumanas.Obrigada

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Mensagem N°49226
De: Saraiva Data: Sexta 21/8/2009 07:45:25
Cidade: M.Claros

Grande Ucho Ribeiro!Eterno menino catopê....Eterno menino contador de "causos"...Eterno menino do coração do tamanho do mundo...Eterno menino, meu amigo de menino, das brincadeiras no sitio tira-teima...Pessoas como voçê, saudosista e sensivel, não deveria nunca crescer e sim permanecer um eterno menino.Que Deus te ilumine, sempre.abraços.

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Mensagem N°49220
De: Melo Data: Quinta 20/8/2009 19:30:38
Cidade: Montes Claros

Ao contrário do que disse o Sr. Prefeito Tadeu Leite, na MSG 49.164, quem se preocupa com a gripe suína, não está praticando alarmismo. Está sim defendendo o seu direito à saúde e à informação. É justamente esta a nossa intenção: provocar esclarecimentos das autoridades que realmente são responsaveis. E aproveitando que temos tão ilustre colega de mural, gostaria que ele fizesse um pronunciamento semelhante em referência ao barulho insuportavel que grassa em toda a cidade e tbm ao assunto trânsito, que tanta revolta causa aos muralistas. Respeitosamente.

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Mensagem N°49218
De: Prefeitura Data: Quinta 20/8/2009 18:25:53
Cidade: M. Claros

Audiência pública discutiu gripe A em Montes Claros - A informação ainda é a melhor forma de prevenção contra a Gripe A (influenza H1N1). Com esse objetivo, foi promovida quarta-feira, 19, no plenário da Câmara Municipal, uma audiência pública para discutir e explicar, de forma bem clara, o que é, e os cuidados com a gripe suína e como está a situação da doença, Montes Claros. (...)Participaram da audiência, representantes de faculdades, hospitais, Gerência Regional e Secretaria Municipal de Saúde. A Diretora da Vigilância em Saúde da SMS, Rosângela Chagas, explicou através de slides, de forma bem resumida, a origem e a atual situação da gripe A, em Montes Claros. Reforçou, ainda, que quando houver sintoma de gripe, a população não deve se apavorar e começar o tratamento em domicilio. O conselho é procurar algum centro de saúde ou hospital, principalmente se houver sinal de gravidade.(...)Segundo informações da epidemiologia da SMS, de janeiro até o dia 20 de agosto, foram notificados, em Montes Claros, 124 casos. Deste total, 115 foram concluídos, ou seja, curados, sem exame laboratorial. Em nove caos houve coleta de material, com um resultado negativo e 08 aguardando respostas. Dos casos apresentados, 54% eram do sexo feminino e 46% do sexo masculino. Até agora, não houve nenhum óbito registrado na cidade.(...)

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Mensagem N°49216
De: LSC Data: Quinta 20/8/2009 17:59:36
Cidade: Montes Claros MG  País: brasil

Mais um tiroteio entre o maracanã e alterosa,na avenida queluz, em frente ao varejão (....), desta vez os tiros pegaram na perna de um sujeito que foi levado ao hospital, isso com menos de 24 do assasinato na sao cristovão!

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Mensagem N°49215
De: Raquel Data: Quinta 20/8/2009 17:31:03
Cidade: Montes Claros

Em resposta a mensagem 49206 de Mário: A bandeira de Sao Benedito sairá hoje as 19;00 da Rua Santo Expedito,265 Bairro Roxo Verde.Todos lá para ver a tradição e a devoção dos nossos Catopês,marujos e Caboclinhos.Deus seja louvado.Aui.

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Mensagem N°49213
De: Ucho Ribeiro Data: Quinta 20/8/2009 17:08:05
Cidade: Montes Claros

SER CATOPÊ

Ucho Ribeiro

Desde muito as cores das fitas e os sons das caixas dos Catopês me entorpecem.
Quando criança, ao final da aula do Grupo D. João Pimenta, segui atordoado aquele tum-trum-tum estonteante, ouvindo encantado o espocar dos foguetes e o bem-vindo sininho da antiga Igreja do Rosário. Fiquei ali horas, boquiaberto, me deliciando com o enlevo dos movimentos e das saudações ao São Benedito. Estava em transe com tanta glória e encanto quando fui puxado pelas orelhas e esculhambado pelo meu sumiço. Vexado por ter causado preocupações aos mais velhos - e com receio de uma sova - careci de coragem para inquirir o que era aquilo tão alegre e tão comovente. Cresci desejando pular para dentro daquela roda, daquele cordão de contentamento, mas as voltas da vida me afastaram para longe. Do distante só restou saudade dos matizes vivos das fitas arco-íricas e o pesar de não ter-me misturado em meia-luas com os Catopês.
Ao voltar à terra, a carranquice e o cotidiano sintonizaram-me às coisas menos importantes. O rito do dia a dia baixou a chama do menino, censurou seu fascínio e desejo catopêico. Vivi durante muito tempo um torpor para as coisas intangíveis, uma impassibilidade às ocorrências habituais, na busca peregrina do amplo acontecimento e da grande mudança.
Entretanto, os trancos e arrancos da vida, aos solavancos, me ensinaram que o ritmo tem que ser outro. O segredo está na simplicidade. Temos que perceber que tudo é um milagre e nosso maior poder é a capacidade de sempre agradecer a Deus. É a gratidão.
Resolvi, então, afrouxar. Frouxar a vida, as rédeas, os quereres e as rigidezes. Deixar estar. Procurar a humildade, que é a fé na sua expressão mais sublime.
Este desaperto do espírito somado aos incitamentos do Paulo Narciso, de Raquel e do meu padrinho Paulo Estevão, foram terminantes para tornar-me um Catopê. Paulo levou-me até Mestre João Faria, e o seu filho, o veterano PA, abençoou minha calorice. Raquel cuidou das minhas alegorias, emoldurando afetuosamente meu cocar com lantejoulas, miçangas e plumas de pavão.
Na quarta-feira a noite, estava pronto para altear o mastro de Nossa Senhora do Rosário e misturar o tum-tum-tum do meu coração com o tum-trum-tum das caixas, surdos, tamborins e pandeiros dos Catopês. A emoção transbordava por todo lado, por todos os poros, e mais ainda porque Tavinho, meu filho, sairia também no terno. Iria viver o que não pude viver na minha infância.
Ao chegar, Rubim e eu ouvimos o meu Mestre João Faria dizer: “Oh, os meninos, a alma precisa de festa.” E retrupicar : “Onde tem alegria não tem pecado”. Aquelas palavras bateram forte e de forma sagrada. Naquele momento decidi exercitar-me na fé e na alegria. Catopecizar na fé. Lembrar que a fé é o poder mágico. Isto não é uma coisa fácil, exatamente porque é muito simples. Procurei, então, esvaziar-me, deixar espaço para ela entrar. A alegria viria junto. Como veio. Ali, mais uma vez, aprendi que jamais devemos subestimar a simplicidade.
Chegou a hora. Concentramo-nos em uma rua quieta e escura. Os Catopês, para mim anônimos e desconhecidos, fizeram uma fogueira para afinar seus instrumentos de batuque. Aproximaram os tamborins e as caixas de folia junto do fogo para esticar o couro e apurar o som. Eu a tudo observava, sem entender bem o sentido das coisas. Receava também não dar conta de acompanhar o ritmo. Virgínia, filha do historiador Hermes de Paula, dissera-me que acreditava que a palavra “Catopê” era um vocábulo africano que significava batuque e eu, pobre de mim, jamais soubera batucar.
Partimos. Os dançantes me receberam como um deles e riram do meu desajeito. Ensinaram-me a batida de um toque lento e dois rapidinhos. Tum-trum-tum. Percebi que, além da fé, o riso é a única coisa que levam realmente a sério. Creio que é por isso que eles falam “brincar o Catopê”.
Frouxei-me ao ver Tavo ao meu lado, saltitando e batendo seu pandeirinho. A respiração ficou ofegante. Os olhos marearam. A face deixou escapar um sorriso longo e verdadeiro – como todos os sorrisos deveriam ser. Daí em diante, relaxei de vez, mergulhei inteiro nas festas, a gosto, passei a quinta e sexta-feiras; o sábado e o domingo em desatino, em desvario.
Voltei à minha menina Montes Claros, senti sua poeira e o seu calor, sua alegria. Experimentei o frescor da noite e o luar. Percebi, a cada passo, o lusco-fusco das luzes entrelaçar nas minhas fitas coloridas; senti o cheiro de manga rosa e do pequi. Ouvi os gritos alegres das crianças; o silêncio quieto das missas de Padre Quirino; vi em passeata as castas beatas irmãs imaculadas; o murmurejar dos mantras das novenas e dos terços. Relembrei o medo dos pecados e as pernas nas soltas camisolas das meretrizes da Rua de Baixo, prostitutas miúdas expulsas de casa pelo descuido no amor. Vesti-me dos redemoinhos poeirentos e voei alto em cor com as pipas e papagaios nos ventos do meio do ano. Senti o gosto dos infinitos biscoitos de Fininha, dos cocos e dos melados dos quebra-queixos de Mazaropi, dos tintos pirulitos em cone enfiados simetricamente na tábua pendurada ao pescoço de Pacífica. Ouvi em oração a sublime lamúria “Dê uma esmola a pobre cega que não pode caminhar...” Dilui-me em gostosos delírios.
Andei fitado, colorido, em rodopios pelas antigas ruas de Montes Claros, ao lado da alegria de Leonel e sua boneca; da singeleza e inocência de Tuia e seu bico alvo; dos faniquitos de Requebra que Eu Te Dou Um Doce; da obsessão de João Doido com “Terezinha é minha”; da solidão do nômade Galinheiro e sua enorme tralha em mudança; da beleza e jovialidade de Lena, quando era doida; dos invertidos Olhos Dessa Muquiça e o seu caminhão paramentado; e de Manoel Quatrocentos com Gina Lolobrigida e seus “Ô Lalaica” – toquei minha caixa de folia carinhosamente para cada um deles. Eu os vi e os ouvi, graças ao transe que vivi nestes dias. Viver Catopê não passa despercebido, não deixa ninguém incólume. Ninguém que foi tocado por aquelas tentáculas fitas continua o mesmo.
Dentro daquele turbilhão de emoção, percebi que além de fé e alegria, o que havia era solidariedade, generosidade e a mais terna amizade. Só consigo me lembrar dos brilhos dos nossos olhos e da frouxura dos nossos risos.
Assim aconteceu comigo. E nada mais posso fazer agora do que agradecer por ter tido tamanha oportunidade de ser Catopê. Ser Catopê é para mim um doce que derrete lentamente na boca e que não se gasta nunca.
Cada vez que os meus pés tocaram a calçada da Igrejinha do Rosário, ao lado de onde o sininho saúda a chegada dos Catopês, Marujos e Caboclinhos, e depois de testemunhar pelas ruas de Montes Claros as lágrimas, sorrisos e promessas dos meus conterrâneos, reafirmei o compromisso de devoção ao Divino, para sempre.

Para o ano eu voltarei para cumprir nova missão.

Viva os presentes. Viva os ausentes. O Catopê não tem fim...

Aúi!

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Mensagem N°49210
De: André Lagoeiro Data: Quinta 20/8/2009 16:40:47
Cidade: Januária/MG  País: Brasil

Em Januaria devido a gripe a suina a prefeitura resolveu por motivo de saúde que não vai ter nenhuma comemoração no dia 7 de setembro de 2009. (...)

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Mensagem N°49209
De: Daniel P. Data: Quinta 20/8/2009 16:40:07
Cidade: Moc

V. Rita, Eu também já fui (sou) vítima do fanático do carro de som. Mtas vezes ele para o carro numa esquina perto da minha casa para fazer propaganda de um comércio. Falta à esse cidadão e às autoridades competentes bom senso para colocar limites nessa barulheira absurda e descabida, promovida por um (...) quer lucrar, e ainda impor a sua fé e religião aos transeuntes de Montes Claros.

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Mensagem N°49208
De: Jose Ambrósio |Prates Data: Quinta 20/8/2009 16:18:06
Cidade: Janaúba-MG

Escolas de Janaúba cancelam desfile de 7 de setembro por causa da gripe suína - Depois de vários anos a cidade de Janaúba quebra uma de suas maiores tradições cívicas por causa da gripe suína. este ano não haverá o desfile da independência no 7 de setembro. A E.E. Rômulo Sales de Azevedo ja avisou que depois de uma reunião entre professores, especialistas e diretores da escola a determinação foi pelo cancelamento da participação dos alunos no desfile. Outra escola a Maurício Augusto de Azevedo, escola mais antiga de Janaúba decidiu adiar o desfile para uma data ainda a ser confirmada. Segundo as diretoras a decisão tem como base as recomendações da própria Secretaria Estadual de Saúde e do comitê de combate à influenza n1h1. Na cidade as opiniões se dividem entre os que não acreditam que as medidas tenham algum efeito tendo em vista que não há nenhum caso registrado até agora, e entre aqueles que fazem uso do velho dito popular, "preudência e canja de galinha, não fazem mal a ninguém".

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Mensagem N°49207
De: Jr. Data: Quinta 20/8/2009 15:34:59
Cidade: Montes Claros

Leio varias noticias sobre a criação da Universidade Federal de Montes Claros. Analisando rapidamente, o que querem é apenas trocar de nome algo que ja existe, pois o Núcleo de Ciências Agrárias da UFMG cumpre muito bem o seu papel, pois, estando ele ligado à UFMG, Montes Claros conta com tecnologia de ponta, desenvolvida por uma das melhores universidades do Brasil. Caso este núcleo se desvincule da UFMG e passe a se caracterizar como Universidade Federal, apenas continuaremos com o que ja temos e ainda perderemos a toda a estrutura tecnologica que a UFMG nos fornece pois teremos que desenvolver a nossa propria tecnologia e a Unimontes por exemplo, esta há mais de 20 anos desenvolvendo sua propria tecnologia e ainda carece de muito avanço, com todo respeito ao que ela já conquistou. Acho que a luta deve ser por uma Universidade Federal além de todas as que ja temos, para somar e não para dividir. Cidades muito menores e mais próximas de grandes centros, como São João Del Rey por exemplo já conseguiram as suas Universidades Federais, enquanto nós, com 400.000 habitantes e servindo a uma imensa população regional ficamos aqui lutando para mudar de nome aquilo que ja existe e funciona muito bem. Chega de ficaramos lutando por migalhas e passarmos a lutar por conquistas reais e de grande valor.

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Mensagem N°49206
De: mario Data: Quinta 20/8/2009 15:27:59
Cidade: montes claros

De onde sairão os Catopês, Marujos e Caboclinhos nesta noite de quinta-feira, levando a bandeira de São Benedito para ser alteada na Igrejinha do Rosário?Ontem, seguindo a orientação de Raquel neste mural, levei a minha família para assistir a maravilhosa apresentação na Rua Paraná, no Roxo Verde. Que Deus seja louvado.

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Mensagem N°49195
De: Nivaldo Rocha Data: Quinta 20/8/2009 11:36:55
Cidade: Montes Claros

Postagem do Prefeito Louvável a participação do Sr. Prefeito aqui no Mural. Realmente, admirável. Nossos representantes devem se pronunciar sempre, nos mais variados canais de comunicação, sempre com o intuito de prestar esclarecimentos, de ouvir as sugestões e críticas do povo, do eleitorado, para que eles possam trabalhar de acordo com os nossos anseios.
Entretanto, O Sr. Prefeito Tadeu Leite, como assíduo leitor desse canal, além de se pronunciar sobre a "gripe suína", deveria se pronunciar sobre outros problemas que sempre são colocados em debate aqui.
Por exemplo, o caos no trânsito e os problemas relacionados ao barulho desordenado na cidade.
Em relação ao barulho, à "atuação" da Secretaria de Meio Ambiente e às inúmeras reclamações a respeito de eventos que tem tirado o sessego da população (com apoio da Secretaria de Cultura), oportuno seria um posicionamento a respeito desses problemas.
No que diz respeito ao trânsito, o Sr. Prefeito poderia esclarecer quais os projetos e idéias existentes para que possamos humanizá-lo. Não estamos vendo fiscalização. Sem ela, e sem multa (o povo só sente o bolso), não teremos educação, infelizmente. Esta é a conclusão que todos estão tendo. Como o executivo municipal pretende colocar (urgentemente) ordem nas ruas de Montes Claros?
Com a palavra, o Sr. Prefeito.

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Mensagem N°49187
De: Karen Data: Quinta 20/8/2009 10:50:16
Cidade: Montes Claros

Sou estudante da Unimontes e gostaria de relatar para a população que nesta instituição não há nenhuma instrução sobre como previnir a gripe suína. Os professores estão dando aula com janelas e portas fechadas e não existe alccol em gel ou sabão para que os estudantes e funcionários possam se prevenir!

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Mensagem N°49182
De: João Carlos Diniz Data: Quinta 20/8/2009 10:38:58
Cidade: Montes Claros

Queria aqui pedir ao senhor Prefeito Luiz Tadeu Leite que também comente sobre as reclamações de barulho e desrespeito a lei do silêncio que ainda não e efetivamente aplicada em nossa cidade, já que disse que é leitor do mural e tenho certesa que leu todas as manifestaçôes publicadas aqui. Agradeço desde já seu futuro comentário.

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Mensagem N°49176
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quinta 20/8/2009 09:35:22
Cidade: Belo Horizonte

Acordo garante construção de adutora para abastecer Montes Claros - Girleno Alencar - Montes Claros - A Copasa, concessionária estadual de água e esgoto, vai assumir a construção de uma adutora que fará a transposição de águas do Rio Congonhas para o Verde Grande, com o objetivo de garantir o abastecimento de água em Montes Claros nos próximos 30 anos. Na última terça-feira, dirigentes da empresa e do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs) acertaram parceria para a realização da obra, em reunião na sede do órgão, em Fortaleza, no Ceará. A adutora, de 21 quilômetros, despejará 2,6 litros de água por segundo no Verde Grande, em investimento de R$ 80 milhões. Pela Copasa, o acordo foi feito pelo diretor de Relações com Investidores, Ricardo Augusto Simões Campos, e o superintendente no Norte de Minas, Daniel Antunes Coelho. A carta de intenções foi elaborada e assinada pelo diretor-geral do Dnocs, Elias Xavier, e agora depende da assinatura da empresa.
O diretor do Dnocs em Minas Gerais, Marco Antônio Graça Câmara, que também participou da reunião, afirmou que o Conselho de Política Ambiental do Norte de Minas se comprometeu a aprovar a concessão da licença de instalação da Barragem de Congonhas, no rio de mesmo nome, na divisa dos municípios de Grão Mogol e Itacambira, desde que seja construída a adutora para transpor águas para o Verde Grande. O Dnocs assumiu a construção da Barragem de Congonhas, em projeto que está sendo viabilizado pelo Consórcio Odebrecht/Andrade Gutierrez. Para garantir a licença de instalação, a Copasa assinou termo de compromisso de que irá consumir água da barragem e viabilizar a construção da adutora, atendendo a exigência do Copam.
Na reunião, o vice-presidente da Fundação Rural de Minas Gerais (Ruralminas), Paulo César Bregunci, assumiu o compromisso, junto ao Dnocs, de instalar um escritório em Taiobeiras, para retomar a negociação com as famílias que terão áreas inundadas pela Barragem de Berizal, no Rio Pardo, entre os municípios de Berizal e Taiobeiras. A obra está embargada desde 2002 e, no ano passado, o Copam-Norte concedeu licença prévia para a obra, desde que a Ruralminas resolva o problema do assentamento das famílias. Segundo Bregunci, o planejamento foi enviado em maio ao Dnocs e depende da assinatura do acordo.

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Mensagem N°49169
De: Petrônio Braz Data: Quarta 19/8/2009 22:27:34
Cidade: Montes Claros/MG

Olyntho da Silveira

Este ano de 2009 está sendo marcado por uma série de comemorações de importantes centenários como o do nascimento de Felicidade Perpétua Tupinambá, da descoberta da Doença de Chagas, do nascimento do arcebispo Dom Hélder Câmara, do falecimento do escritor Euclides da Cunha, do nascimento de Carmen Miranda, do nascimento de Ataulfo Alves de Sousa, e outros mais.
Também neste ano comemoramos os duzentos anos do nascimento de Charles Darwin, autor do importante livro “A Origem das Espécies”.
A relação seria grande se o objetivo fosse enumerar os centenários que neste ano se comemoram. Mas, em verdade a importância maior, neste mês de Agosto de 2009, vincula-se à lembrança de ontem, de quase hoje, do escritor Olyntho da Silveira, cujo centenário de nascimento será objeto de homenagens da Academia Montesclarense de Letras, programadas para o dia 25 de agosto em curso, em solenidades no Automóvel Clube.
O acadêmico Olyntho da Silveira, escritor e poeta, por muito pouco deixou de estar presente nas festividades de seu centenário de nascimento. Nas comemorações de seus 99 anos estivemos em sua residência, a convite de sua esposa, escritora Yvonne Silveira. Como lembrou Itamaury Teles, “foi uma noite festiva”.
Olyntho da Silveira nasceu em Brejo das Almas, hoje Francisco Sá/MG. Foi fazendeiro, comerciante, funcionário público, delegado de polícia, vice-prefeito de Montes Claros. Membro da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais e da Academia Montesclarense de Letras, de que foi presidente. Ele publicou: “Cantos e Desencantos”, “Minha terra e a nossa história”, “Portais Versificados”, “Francisco Sá nas suas origens: O Velho Brejo das Almas, Cinquentão”, “Cantos Chorados” e, em parceria com sua esposa Yvonne de Oliveira Silveira, “Brejo das Almas”. Realista e amoroso, no seu soneto a Maria Luísa, em auto-realização, ele canta: “Você começa a sua Primavera, / enquanto o meu Outono está no fim / e aproveitá-la mais eu bem quisera. / Mas mesmo assim bendigo a sua vinda, / Pois que você é o Universo em mim, / na pouca vida que me resta ainda”.

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Mensagem N°49164
De: Luiz Tadeu Leite Data: Quarta 19/8/2009 19:12:42
Cidade: Montes Claros

Como leitor diário deste site, gostaria de tranquilizar alguns sobressaltados sobre o risco da "gripe suina" em Montes Claros. É tamanho o alarmismo que alguns chegam a dar a impressão de estarem torcendo para que aconteçam óbitos em nossa cidade. Cada cidade é um caso específico. Em Uberlândia, talvez a suspensão das atividades tenha sido necessária porque lá a gripe esteja fazendo vítimas. Em Montes Claros, ao contrário, ainda não tivemos um caso sequer de vítima fatal e estamos cumprindo todos os protocolos para que continuemos imunes à epidemia. Tanto que suspendemos a realização dos Jogos Escolares que aconteriam aqui no final do mês. Todas as atividades previstas para os próximos dias serão em locais abertos, arejados, sem risco de contaminação. O torneio internacional de volei, no ginásio poliesportivo da AABB, reunirá não mais de 400 pessoas, menos do que o público que se reune em igrejas, escolas e shopings da nosa cidade. No comando da saúde de Montes Claros tem gente séria, competente, que sabe que não se pode simplesmente parar a cidade por causa dessa gripe. Agradeço aos que realmente se preocupam com a gripe suina e ressalto que estamos comandando Montes Claros com absoluta responsabilidade.

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