Mural

O prefeito decretou emergência em M. Claros. Muito bem. Mais do que dispensar licitações para obras emergenciais, é preciso definir - e fazer - o que for necessário para afastar imediatamente o risco de novas enchentes no terço inicial do rio Vieira, entre a Praça do Jatobá e a entrada do bairro Ibituruna, e entre a Praça dos Jatobás e a avenida Cula Mangabeira, no trecho da destroçada avenida Vicente Guimarães (aquela que acabou antes que o município completasse o pagamento do financiamento de suas obras...). Estes trechos, está visto,não suportam a quantidade de água que passou a ser lançada ali. Fizeram canalizações a montante e não avaliaram se a calha suporta toda água coletada. Esta visto - e foi avisado com antecedência, aqui mesmo, uma semana antes - que qualquer chuva mais intensa provocaria enchente. Provocou. Se providências urgentes não forem tomadas, haverá novas enchentes. E isto não é exercício de profecia. É que os erros cometidos são gritantes. É preciso corrigi-los, com urgência, e apurar responsabilidades. (...)

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Buracolândia Pagamos o pato, as rodas, os pneus e as operações tapa- buracos que vão por água abaixo todos os anos também. Até quando?

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Onde quer que Toninho Rebello esteja agradeço o carinho com o qual tratou Montes Claros-MG.

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Segundo a Prefeitura de Montes Claros, em nota oficial, "Diante do ocorrido ontem o técnico Alexandre Picarlli Oliveira e o engenheiro Antônio Gontijo, especialista em drenagem, já estão se deslocando para Montes Claros para coordenar ações que evitem novas inundações. Segundo Alexandre Oliveira os problemas registrados em Moc ocorreram em consequência de uma sobrecarga na bacia do rio Vieiras, que não suportou o grande fluxo de água ocasionado pelo excesso de chuva.
Ele explica que a bacia do Vieiras acumula a água de uma extensa região, que vai desde a serra de Pirapora. Com o lençol freático carregado em decorrência da sequência das chuvas, a impermeabilização do terreno aumenta o fluxo da água. A solução deste problema passa pelo alargamento do canal no ponto onde ele recebe a maior parte da água decorrente da chuva, o que já está previsto no projeto entregue ao ministério das cidades."
Não entendi bem o que os "especialisras" pretendem fazem. Alargar o Vieira como? No Parque Guimaães Rosa, criando um novo canal? Demolir a obra do canal no encontro do Vargem Grande com o Vieira, onde sucedeu o estrangulamento? Demolir 1,5 de canal e refazer a sua seção?Parece que os técnicos não conhecem o problema. Pelo o que entendi, eles estão misturando os assuntos. Eles devem estar falando da Vicente Guimarães (Vargem Grande). Na minha modesta opinião, estão equivocado. Parece que trabalham na lógica antiga (encaixotar rios). A solução está na melhoria da capacidade da bacia de retenção de água, como disse um muralista abaixo. Alguém disse no próprio Montesclaros.com que os técnicos ambientais já tinha aconselhado a ão realizar interveções desse tipo, em 1999. Será que vão continuar a insistir nesse tese?

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Pasmem todos. O trecho da chamada avenida Sanitária, construído pelo prefeito Toninho Rebello, suportou com galhardia todo o volume de água que veio dos canais anteriores. O trecho construído por Toninho vai do começo da avenida José Correia Machado até o conjunto Castanheiras. Ali não houve enchente. A enchente ocorreu no trecho inicial, que por ser inicial recebeu menor quantidade de água. Por esta observação, pode-se examinar a qualidade das obras. A comandada por Toninho Rebello acaba de completar 30 anos. O trecho que transbordou tem cerca de um terço desta idade. (...)

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Caros muralistas, com estas inundações, podemos comparar a qualidade dos serviços feitos na Avenida José Correa Machado, com a Avenida Deputado Esteves Rodrigues. Na José Correa Machado, boa parte das pedras que servem para segurar o leito do rio, foram arrancadas, já na Deputado Esteves Rodrigues, todãs estão onde sempre estiveram. A "Sanitária" já passou por várias enchentes, porém, sua estrutura segura firme! Já a "Avenida Nova", não é tão firme assim...

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Considerando que a maior parte das várzeas dos rios Vieira, Bicano e Vargem GBrande já forma loteadas, e as mesmas estão urbanizadas, com a construção de casas (algumas delas irregular, como no Parque Guimarães Rosa, que por sinal, continuam a sererm construídas - tem 7 barracões sendo levantados hoje, é só a fiscalização da prefeitura ir lá agora)sem a preocupação ambiental, acredito que a solução para a amenizar as próximas enchente é a construção de bacias de amortecimento desses rios na área fora do perímetro urbano dessas bacias. Uma delas é a famosa barragem do carrapato, que poderia atenuar a força do rio vieira, além de beneficiar a cidade no período de estiagem, com a chamada vazão ecológica.

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É com profundo pesar que informamos o falecimento de Lea Santana Borges, Oficiala do 2º Registro de Imóveis de Montes Claros, esposa do Advogado e Professor Danilo Borges. O corpo está sendo velado em Belo Horizonte e ainda não se sabe onde será o sepultamento.Ao Dr. Danilo e filhos, nossos sentimentos e profundas lamentações. Que Deus a tenha!

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CHUVA

Luiz de Paula

Começava com a cantiga da rãzinha rapa-cuia, no mormaço. Dia após dia. Depois o tempo escurecia e os trovões rolavam de um lado ao outro do céu. Era a chuva que estava chegando. Os urubus, em bandos, em vôo baixo, seguidos de um ou outro retardatário, procuravam o abrigo das árvores copadas. As andorinhas, quais pequenas procelárias, enxameavam, tontas, no ar, à aproximação das primeiras bátegas que levantavam poeira na secura do chão.
A chegada da chuva era uma festa.
Hoje, quando a cena se repete e a chuva chega, escurecendo o céu, tenho saudades daquele tempo em que eu sabia aproveitar uma chuva, misturar-me com ela, ser parte dela.
Calça arregaçada, peito nu, revejo-me a catar granizos no chão molhado ou recolhendo filhotes de passarinhos derrubados dos ninhos pela ventania . Ou a opor barragens de terra às enxurradas e a fazer “olho de boi” no chão, com o calcanhar e o dedão do pé, quando a chuva começava a passar da conta. Sempre a saltar, aqui e acolá, até entrar no raio de ação da voz materna a chamar-me:
- Venha pra casa, menino! Venha enxugar a cabeça! Vestir uma camisa! Você vai apanhar uma pneumonia!
Coitadinha da pneumonia. Nunca achou entrada em um corpo curado pelo sol e acostumado a mergulhar nas águas dos rios e dos riachos.
Hoje, vivendo na cidade, devo preocupar-me com qualquer aragenzinha mais fresca que me pegue desabrigado.

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O tristemente aprisionado Rio Vieira resolveu se rebelar e jogar os seus tentáculos para fora do seu leito, inundando várias ruas, avenidas, praças, casas e até uma igreja. A Igreja da Rosa Mística, assim como a praça e várias casas próximas, foi totalmente invadida pelas águas da enchente, que deixou muita lama por onde passou. Os estragos causados pela revolta do rio podem ser vistos em algumas fotos enviadas à redação do montesclaros.com nesta data.

Caros editores, envio algumas fotos que mostram os estragos
causados pela enchente do Rio Vieira, ontem, na Praça e na
Igreja da Rosa Mística.
Um abraço.
Antônio Eustáquio Freitas Tolentino

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OS PERSONAGENS DOS MORRINHOS
(série MeloViana)

Os personagens que fizeram à história desse exótico bairro foram os empresários Miltão da Pedreira, filantropo, que guardava dinheiro em espécie dentro das marmitas. Leonel Beirão, empresário de funerária, propagandista comercial e lobista político, criador da mítica Boneca de Leonel, ícone da nossa infância.
Dona Linda do Bar Destak, sede da escola de samba Destak e ponto de capoeiristas, gente de bem, malandragem e cabos eleitorais de plantão. Zé Idálio, policial militar, lendário investigador criminal, agente do Juizado de Menores, criador de cavalos e canários de raça.
Manoel do Bandeira 2, hoteleiro, pecuarista, proprietário do diuturno bar, restaurante e casa noturna Bandeira 2, sede da rapaziada esperta. Escola de cobras criadas. Manoel Quatrocentos, o homem da ferrada, o lenhador de Buenos Aires.
Zé Coco, dono de cabaré que tomou o seu nome, personagem da noite. Do folclore e de crônicas policiais. Não podia ver muita grana que endoidava.
A mais antiga personagem viva é dona Regina, entre nós há 90 anos e Dona Tionília que por aqui viveu cem anos. As mais populares eram a Belmira Rezadeira, mestra em tirar quebranto e ziquizira, Dona Lozinha que lia a sorte em uma bola de cristal.
O ex-jogador do Botafogo Onofre Carne Preta zelador da funerária e como o Zé do Caixão, dormia dentro de um esquife!
Dona Nila, o empresário Levi Pimenta, os Macaúbas do salão de barbeiro, dona Adélia Carvalho, Nelson Pinto, Zé Zoião, Ceci, Estelita, que foi a mais bela do morro. O capoeirista Negão Torresmo, da academia de karaté e do bloco caricato Hong Kong, líder da extinta gangue do Desaba.
Zé Fernandes, considerado um dos mais categorizados pais de santo do Brasil, seu Antonio de dona Olindina, comerciante, enfermeiro, dentista prático, que anestesiava o paciente com benzeção e dona Zefíra, que desmancha e colocava qualquer reza brava ou mandinga.
Tem mestre Zanza e os seus dançantes, e a sede dos catopés de Montes Claros, representante da nossa cultura folclórica e Neguinho e Requebra que sumiu sem deixar rastro. Foi levado por um disco voador! Além do poeta Haroldo Pereira, o curador e menestrel do Psíu Poético e o capoeirista Gera Moleque.
A carioca, o dançarino Paulo Bocão, o saudoso cantor Simonal Cor Morena. Júlio do Ipê e Télcio, que morreram de tanto comer tira-gosto de buchada quente, no Destak. Zeca do bar, que quando incorpora espírito tem que tomar um coro de espada de São Jorge, para desincorporar.
Na relação das cobras criadas: Padeirinho do Relógio Micha, Pai Haroldo das Mirindibas que incorpora Pomba Gira e salta muro, Nilsinho, símbolo do gay em Montes Claros. Requebra Que Eu Te Dô Um Doce, os saudosos mestre Leopoldo cozinheiro, viveu os noventa anos, Bahia Môi, seu Ernesto da bengala. Pelé e Pinga.
Mila Doida, Wal Kariba e sua peruca loura, e o poeta Matusalém. Roy com a percussão sonora, carpideiras de plantão, e Vivi Peixe Galo, Zezinho da barbearia dos Macaúbas, as duas cobras mais do que criadas do pedaço.
Tem muito 1.7.l. leve, aplicador, João Sem Braço, Agamemnom, trizidela, contra agá, malacos e malandros light. Roberto Mestre de obras, o homem que nunca mentiu, tem as escolas de capoeira, de samba, buracos quentes, loura gelada, apitos e cuícas para animar os carnavais, as rodas de samba e de fundos de quintal. Tem também Rumi e Lê, tambores para chamar as forças!
Resta esclarecer que a malandragem veio com os forasteiros, o povo que aqui mora é ordeiro e trabalhador!
Aí, para escapar, só o Homem vestido de branco! Aqui, nem reza brava dá jeito, está tudo e estão todos, sob a proteção do Divino, que habita na Igrejinha dos Morrinhos, lá no alto e zela de leve até pela malandragem.
Por aqui, malandro também é filho de Deus! E viva o morro!

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Um laudo técnico sobre os projetos de Engenharia das canalizações dos córregos em Montes Claros revelará absurdos, que empresas mercenárias da Engenharia,vindas da capital,comandadas por empresários lobistas aliados a políticos inescrupulosos ofereceram ao povo de Montes Claros. O sub-dimensionamento das Seções de escoamento sob as pontes dos canais foi vergonhoso.Isso dará muito pano para manga. O certo é que em regime de urgência urgentíssima deve ser completado a limpeza dos córregos, como também construir o máximo possível de pequenas barragens de contenção e terraços, a montante do Anel Rodoviário, e no Bairro Ibituruna. Ao Longo dos canais toda área vazias na bacia deve ser utilizada como descompressor com o rebaixamento criando piscinões. É o que podemos fazer por enquanto para amenizar. O Projeto definitivo devia ser objeto de concurso em regime de urgência, possibilitando a Engenharia Local participar, afinal já temos Faculdades de Engenharia e competência para não cometermos os erros que outros técnicos de outras regiões julgam normais. Sabemos como são elaborados os Projetos Publicos e é aí a razão de tudo isto que está acontecendo. Um chega oferecendo um recurso, e para tanto providencia o mais rápido possivel um projeto que assegure os recursos, sem se atentar para qualidade do projeto. Depois vem outra empresa que ganha a concorrencia, distribui os trechos com os gatos, e nem quer saber de responsabilidade quanto ao projeto. Tem uma Placa no cánal do Vargem Grande com os nomes dos responsáveis. É bom o Prefeito ficar alerta, pois Ele de fato não tem culpa quanto a estes erros e deve cobrar responsabilidades.

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Interessante observar, no episódio das inundações, que é a primeira vez que se registram alagamentos nas igrejas Rosa Mística e Santa Clara (Morada do Sol). Pode parecer coincidência, mas as praças das respectivas igrejas foram construídas às pressas no ano passado, na boca do período eleitoral, e com qualidade arquitetônica duvidosa, conforme denunciou à época este próprio mural. Será que, além dos defeitos arquitetônicos, estas obras também apresentam vícios de engenharia? O motivo maior de vergonha, no entanto, é a avenida Vicente Guimarães, a pior obra já feita em Montes Claros. Até quando ela ficará neste estado lastimável? (...)

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Para servir de paramêtro, para justificar a enchente que houve no Rio Vieira, que inundou parte do bairro Morada do Sol, por consequência a casa do meu amigo, Luiz Ribeiro.No dia 01/11/2009, entre as 20:30 e 21:00, vinha de um sítio da região do Pentáurea, quando me deparei com uma tromba d´agua, na altura do posto da Policia Rodoviária Federal. Chovia torrencialmente, como jamais vir em toda minha vida. Parei a moto no referido posto policial, pois não conseguia enxergar um metro a minha frente. Subir na cancela que existe lá próximo. Como no local e mais alto, olhava em direção ao bairro São Geraldo II e fiquei assustado mais uma vez, com o volume de chuva.Acredito como a região do São Geraldo, seja a cabeceira dos Rios que cortam, Montes Claros, acredito que foi esse o motivo das inundações ocorridas.

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Pessoal...o jogador do FUNADEM Thiago Brendle também é argentino.

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Depois de uma semana de temperaturas amenas, M. Claros vai ter hoje calor em torno (e acima) de 30 graus. A previsão de chuva nesta terça-feira caiu para 13 milímetros. 1 e 2 milímetros, amanhã e depois.

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Choveu muito na região serrana nas proximidades do São Geraldo II, precisamente uns 5 km do aterro sanitário, a direita da BR de quem vai de Moc para Pirapora.

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Também trago minha contribuição a este apanhado de notícias sobre a enchente na noite do Dia de Todos os Santos: descia a avenida João Chaves, para a casa da namorada, quando vi que bombeiros atendiam pessoas usando um bote. Perguntei aos bombeiros:
- Vocês só retiram pessoas das casas alagadas, ou também fazem o transporte para lá?
(A casa da minha namorada estava alagada. Abaixo do prédio do Conservatório de Músicas Lorenzo Fernandez tudo estava tomado pelas águas. Voltei)

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Ouço cânticos que da Igreja da Rosa Mística sobem aos céus. Os homens se reconciliaram com Deus - depois do Vendaval.

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Quase 24 horas depois, ainda não se sabe - com segurança - o que causou a enchente do rio Vieira, na sua primeira parte. Está descartada a hipótese de rompimento de alguma barragem. O mais provável é que choveu na parte sul, região do Carrapato, que funciona como uma banheira coletora de água. Tromba dágua, algo assim. A enorme quantidade de água chegou desorientada ali na região da profana Praça dos Jatobás. Tanto que a força do Vieira fez voltar para trás o caudal que vinha da região do Bicano, e que desce pela avenida Vicente Guimarães. Fui ao local desse encontro de águas. Há sinais de estupendo enxurro. O colosso desceu por ali, depois de desabrigar pessoas no bairro Morada do Sol.
Tão importante como esclarecer o que houve, é prevenir. Boa parte da cidade não dormirá toda vez que o céu se toldar, buscando chuva. A propósito: há, neste momento, belíssimo clarão de lua cheia, pelo lado do levante, por onde costuma vir a lua; nuvens escuram toldam o lado oposto. Oxalá venha chuva, mansa e criadeira. (Como foi a chuva mansa e criadeira dos últimos dias, com exceção talvez desta alegada tromba dágua, que ninguém viu, mas que teria caído na região do bairro São Geraldo. A enchente, contudo, nas suas consequências, parece mesmo coisa dos homens , brincando de Deus).

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Nós moradores do Parque Morada do Sol continuamos no aguardo do anúncio de medidas mais consistentes do Sr. Prefeito Tadeu Leite em relação ao drama recenetemente vivido neste bairro. Providências em "breves meses" realmente não condiz com a urgência que requer a situação. Neste período chuvoso, que apenas se inicia, certamente ficaremos noites e noites acordados, para não sermos surpreendidos com a água invadindo as nossas casas. Faço um apelo para que a população cobre informações mais detalhadas sobre as providências que serão tomadas em caráter emergencial.

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Como fui citado neste espaço como um dos atingidos pela inundação no bairro Morada do Sol, relato aqui a minha própria versão.
Não sei ao certo o horário. Mas, passava da meia noite. Já estava dormindo. De repente, minha mulher, Cida, me questionou sobre um barulho. Imaginei que pudesse ser da chuva. Esperei mais um pouco. Assim que levantei, senti os seus pés frios. Acendi a luz: o nível da água dentro do quarto ultrapassava os meus tornozelos.
Imaginei que pudesse ser um cano estourado no banheiro ao lado ou algum entupimento da rede de esgoto. Quando abrir a porta do quarto, notei que a água tomava conta de toda casa e não parava de chegar. No quintal, o nível da água alcançava meio metro.
Minha mulher entrou em desespero. Tentei acalma-la como pude, pensando logo em nossos filhos pequenos.
Já acostumado a acompanhar tantos dramas, em muitos deles me envolvo e sofro, na missão de registra-lo. Mas, de repente, me dei conta que naquele momento, a minha condição não era simente para registrar um acontecimento. Junto com a condição de ser repórter, eu me tornara personagem. E quando isso acontece é sinal de alguma coisa anormal. Foi a primeira vez que vivi tal experiênca. Eu vivia o próprio drama. Teria que sair rápido com minha família, pois cada vez chegava mais água. Deveria levar meus filhos pequenos para um lugar seguro. Este lugar existia. Era o segundo pavimento da casa de um casal, Magda e Jason (aos quais ficamos eternamente gratos). Só que a casa ficava do outro lado e tínhamos que atravessarmos a rua, onde a correnteza representava perigo. Assim, saímos rápido, confiantes da força de Deus.
Quando voltei para tentar “salvar alguma coisa’, me deu arrepio de ver algo que me lembrou cenas dentro do navio Titanic, ver boiando caixas de som, roupas, CDs, álbuns de fotografias, sapatos e uma boneca da minha filha Cecília.
O susto passou. Estamos todos, sãs e salvos. Só escrevi isso para agradecer a Deus e aproveita esse espaço para agradecer as manifestações de solidariedade de todos os amigos.

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Em resposta ao Celso, da msg 51648:Os jogadores do Funadem são: Ezinho (ex-seleção brasileira), Rodriguinho, Fabrício Lorena, Salsa, Acácio, Thiago Brendle, David, Cristóvão, Leozão, Diogo, Piá, Renato e Rodrigo canhoto.O argentino do time é o técnico Marcelo Mendez.O time tem apenas três meses de "vida" e já é campeão da taça GLOBO MINAS e agora o MINEIRO 2009.

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Para Celso, de BH.O time realmente é da cidade.O time de volei é o Funadem/Montes Claros.Nova força do volei brasileiro. Somente o técnico Marcelo Mendez é argentino.Nossa cidade está sendo falada, e bem, em toda Minas Gerais e no Brasil, além de mais de 5.000 sites em todo o mundo.

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Enchentes seguem causando prejuízos maateriais. E daí?
A quase tragédia geológica que, a propósito de chuvas, se abateu sobre parte da população de Montes Claros, 01/11/2009 - atinge a sociedade montesclarense tanto pelas percas materiais, mas também como pungente peça acusatória pela histórica e acomodada omissão dos agentes sociais públicos e privados que a poderiam ter evitado.
Impossível não ficar a impressão que as autoridades e a mídia, e talvez uma boa parte da sociedade, já assimilaram como fatos naturais de destino da população enchentes que anualmente fazem dezenas de vítimas nessas épocas de chuvas mais intensas. Diluem-se assim comodamente nesse cenário de pretenso destino compulsório as responsabilidades públicas e privadas, na verdade responsáveis por tantas perdas materiais.
A tipologia desses acidentes é sobejamente conhecida e invariavelmente associada à ocupação habitacional.
A questão essencial é que estão sendo ocupadas pela urbanização, à vista e com o beneplácito oficial, áreas que por suas condições geológicas jamais poderiam ser utilizadas para tal fim. Pior, estão sendo ocupadas utilizando-se de expedientes técnicos (cortes, aterros, disposição viária)totalmente contra indicados para tais situações.
Desta vez, os fatos atigiram a população de uma classe média alta,- (não foram os pobres os atengidos) - portanto, os locais atingidos tem evidente legalidade urbanística.
Diante da situação, fica assim criada a conjunção que coloca claramente ás autoridades responsáveis a indispensável aplicação combinada de duas ações públicas: gestão geológica do uso do solo e um programa emergencial de defesa civil.

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O time de Voley de Montes Claros é Campeão Mineiro de 2009 e entra com força máxima para a SuperLiga 2009/2010. É um forte candidato ao título de campeão. Parabéns Montes Claros.

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O time que tem o nome de Montes Claros ganhou um campeonato aqui em Belo Horizonte. Vocês conhecem os jogadores? Alguém disse que tem argentinos no meio. (...)

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Enchentes: - Não adianta colocar a culpa na engenharia até porque a mesma imita as leis da natureza. A verdade é que sempre houve enchentes e a diferença é que as áreas hoje inundadas não eram ocupadas. O erro é do homem comum, uns que loteiam áreas baixas , outros constroem nelas e outros, administradores e legisladores, não criam mecanismos para disciplinar as ocupações. Tá certo que os canais, ao serem retificados e canalizados dão às águas maior velocidade e aos canais maior vazão. As bacias de amortização sim, deveriam ser construidas e certamente foram pensadas pelos engenheiros montesclarenses, mas a execução das mesmas além de dependerem de grandes montas de recursos, sempre vão de encontro aos interesses maiores dos proprietários dessas áreas. Um exemplo ainda freco na memória dos quarentões/cinquentões era a intenção do prefeito Toninho Rebelo em usar o baixo Varghem Grande como bacia de acumulação dos canais de mesmo nome, do Bicano e por conseguinte das águas do Vieiras. Outra informação importante que o bom engenheiro sabe muito bem é que as chuvas máximas tem um tempo de reocorrência, como esta que aconteceu e ainda continuará a acontecer, assim como a minima que chega até na temida seca, que ninguém hoje fala dela. Ao se dimensionar uma obra de canalização, a história da máxima cheia é estudada e as obras projetadas são aquelas que economicamente são viáveis, o que significa dizer - friamente - que é mais barato arcar com os custos para refazer a obra de 20 em 20 anos(por exemplo, quando o tempo de reocorrência for escolhido assim)do que executar uma obra que ficará seca, muito mais cara, esperando a máxima cheia. É uma questão de custo/benefício. Por favor, conterrâneos, não subestime a engenharia, participe sim, da vida da cidade, inclusive como legislador, se não pelo menos como bom eleitor.

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É preciso que as autoridades façam com que a lei 8666/93 seja verdadeiramente utilizada a favor do cidadão Norte Mineiro. Para isto é imprescindìvel a boa alocação dos recursos públicos. A chuva, deveria ser motivo de benção e não maldição na vida de um povo. Medidas preventivas e pontuais se tomadas previamente evitariam com máxima certeza, tantos prejuízos e aborrecimentos. Espero que em 2010, ante a tanta chateação que o povo esta passando, as autoridades já tenham efetuado as competentes obras de drenagem, indispenaveis a evitar o caos em Montes Claros na época chuvosa.

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Uma coisa é certa: as obras do saudoso prefeito Toninho Rebello, duradouras, nunca provocaram enchentes. Trinta anos depois de concluídas, elas recebem toda a sobrecargas das canalizações que foram feitas depois do seu período administrativo sem permitir que a água saia do seu leito. Já as obras dos prefeitos seguintes, estas, pelo visto, trazem enchentes que não existiam. É só comparar. (...)Precisamos mais de administradores públicos competentes, sérios, honestos, do que de políticos empenhados na reeleição. Atividade pública é vocação de quem quer servir, sacerdócio dos bons, como fez Toninho. Não é meio de vida. Ainda é tempo de mudar.

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Aventaram a possibilidade do rompimento da Barragem dos Porcos, porém a mesma continua firme. Provavelmente o que aconteceu foi uma forte chuva na cabeceira do Rio Vieira e na região do São Geraldo 2. A velocidade do rio Vieira era tanta que o mesmo bloqueou a drenagem do corrego do canelas que refluiu para cima do Heliporto. A próxima catastrofe vai acontecer se a Prefeitura contiuar colocando entulhos ao lado da rodovia em frente ao Morada do Parque. Estão assoreando a baixada que serve de retensão e absorção das águas que constituem a Lagoa do Parque Municipal.

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A enchente não poupou a Igreja da Rosa Mística. As águas entraram no templo. Subiram na canela dos bancos.

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Às 8h40m da última quarta-feira, dia 28 de outubro, V. Rita enviou mensagem a este mural, que está entre as mais lidas e precisa ser relida. Na mensagem, de tão esperada, anunciava-se a possibilidade de nova enchente no terço inicial do Rio Vieira. Acontece que as mudanças da engenharia, os canais construídos, ao invés de atenuar o risco de enchentes, está fazendo exatamente o contrário. Falha de engenharia?? Talvez.

É bom reler a mensagem, que tem o N° 51470:

"Ontem, já bem tarde, disse aqui que a meteorologia viu 190 milímetros de chuva a cair em Montes Claros até domingo.(Já choveu cerca de 60 milímetros desde ontem às 11 horas da manhã). Não passou uma madrugada e o último boletim meteorológico amplia a chuva - só nesta quarta-feira, dia do glorioso e amado São Judas Tadeu, primo de Jesus - a chuva a despencar subiu para 101 milímetros. E mais 79 milímetros nesta quinta-feira, totalizando 180 milímetros. Em compensação, caiu a previsão para sexta (8 milímetros), sábado (6), domingo (3mm) e nada na segunda-feira. Tomara que toda esta chuva fique aqui, mansa e criadeira, como razoavelmente vem. Não esquecer que o rio Vieira, no seu primeiro terço, até a ponte do Ibituruna, deu de receber enchentes repentinas,súbitas, causadas pelos córregos canalizados na sua nascente. Acontece que não planejaram o serviço direito e o rio miúdo - naquele terço, repito - se enfurece por qualquer pouca água. Fica o aviso."

(O aviso dado com tanta antecedência, infelizmente, se cumpriu. E pode acontecer outras vezes, se providências urgentes não forem tomadas. Depois de tremores de terra, a cidade passa a ser vulnerável a enchentes, buscadas pela mão dos homens. Imprudentes homens. Que brincam, nos Campos do Senhor)

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A crônica de uma enchente anunciada. Quem tiver a curiosidade de ler a ata de uma reunião do CODEMA de Montes Claros datada de 1999 pode constatar ali que os técnicos ambientais condenavam a canalização do rio Vieira no trecho Praça dos Jatobás/Ponte do Ibituruna, por causa do que vimos ontêm. Com a canalização do córrégo Bicano e do Vargem Grande, justamente no local onde Toninho Rebelo projetou o lago sul, que funcionaria como uma grande bacia de amortecimento de água, a velocidade da água que chega naquele trecho do Vieira aumentou muito. Com isso, a canalização não suportaria e aumentaria as enchentes. Como a administração municipal(1999) á epoca tinha maioria no CODEMA, rejeitou o parecer e aprovou o projeto. Dito e feito. O Parque acabou naquele trecho, deixou de existir as margens e meandros que suportassem o excesso de água e temos o resultado. O que aconteceu ontem, numa análise superficial é que o córrego Vieira não conseguiu entrar na sua calha perto da praça dos Jatobás, porque ela já estava cheia da água do vargem grande e bicano, que chegaram primeiro por causa da velocidade promovidas pela canalização, e assim o vieira saiu na pista e voltando em todos os canais de drenagem pluvial que atravessam o Ibituruna, Melo, São Luiz, etc. E pior, no próprio parecer dos técnicos é citada a autorização indevida por parte da prefeitura da aprovação do loteamento no fundo da rodoviária, onde seria o lago sul. Portanto, os técnicos alertaram. O planejador e gestor à época desconsideram. E agora João. E ainda tem um projeto de fechar o Rio Vieira em frente ao mercado, sufocando ainda mais a bacia. Já imagino a tragédia.

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Montes Claros foi castigada pelas chuvas mais caudalosas dos últimos 50 anos. Nenhuma grande cidade brasileira está preparada para receber tanta chuva ao mesmo tempo. A nossa cidade também não recebeu, nos últimos anos, as obras estruturantes necessárias para suportar o volume pluviométrico que vem caindo nos últimos dias. O resultado é o que se viu nesta madrugada. Determinamos, inicialmente, uma atuação emergencial da Defesa Civil do município para atuar em conjunto com o Corpo de Bombeiros e socorrer os casos mais urgentes. De outro lado, chega ainda hoje a Montes Claros um técnico em drenagem urbana para estudar as causas e indicar medidas imediatas para evitar novas inundações. Até amanhã deveremos declarar estado de emergência e fazer um levantamento dos estragos para justificar a decretação em nível estadual. Junto ao governo do Estado, vamos buscar apoio financeiro para obras emergenciais e vamos intensificar esforços para aprovação dos projetos, já entregues ao ministro Marcio Fortes, das Cidades, no mês passado, para implantação de obras em áreas degradadas, o que inclui a reconstrução da Av. Vicente Guimarães e o redimensionamento do seu canal. A Secretaria de Serviços Urbanos já iniciou os serviços de limpeza de praças, ruas e desentupimento de bueiros e bocas-de-lobo, para garantir o escoamento regular das próximas chuvas. Quanto aos buracos que as chuvas provocaram na velha malha asfáltica urbana, os serviços de tapa-buracos serão iniciados tão logo as condições permitam.
Lamentando os enormes prejuízos provocados pelas chuvas torrenciais, daremos toda a necessária assistência aos atingidos, trabalhando para que, em breves meses, a cidade esteja mais preparada para receber precipitações que, infelizmente, não podem ser evitadas.
Luiz Tadeu Leite, prefeito de Montes Claros.

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Faleceu nesta manhã em Bocaiúva, o advogado Dr. Nilson Figueiredo,homem inconcusso,probo e íntegro. Além de exercer suas atividades de um honrado causídico, foi também diretor da E.E. Professor Gastão Valle de Bocaiúva. Alí com dignidade,honradez e auteridade prestou indelévies serviços a favor da Educação. Com a morte do emérito advogado, Dr.Nilson, a Justiça perde um profundo conhecedor das leis, a Educação um magnânimo mestre e a sociedade bocaiuvense um cidadão culto e inteligente. À família enlutada deixo aqui os meus sinceros sentimentos e pesar, pela perda do amigo, esposo e pai exemplar.

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O corrego da Av vicente guimarães é afluete do vieira, passa por baixo da praça do heliporto no jatobás, portanto, contribui com as enchentes do vieiras

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Mais mistério. Desta vez, a enchente do rio Vieira não atingiu o canal da avenida Vicente Guimarães. Ali, não corre o Vieira, mas a população trata o riacho enjaulado como tal. O fato é que, desde a canalização dos córregos da região do Bicano, este canal da avenida Vicente Guimarães transborda, e vai enchendo o que encontra pela frente, mesmo porque foi ruinosamente construído (a dívida do município foi paga em 20 anos, ao governo federal). Desta vez, a enchente esperada não veio. Moradores de um prédio ali localizado até retiraram os carros da garagem - ritual que se repete a cada nuvem de chuva mais escura. Mas, a esperada inundação não ocorreu. Curioso: Um morador tirou dois carros da garagem e os levou para a casa de parente no bairro Morada do Sol. Pois a caprichosa enchente, desta vez, foi lá apanhá-los, pessoalmente. Segue o mistério. De onde veio tanta água, se na cidade mesmo a chuva não foi tão intensa?? Vai ficar o trauma: a cada chuva um pouco mais demorada os ribeirinhos passarão a noite em claro. E o que dizem os administradores, em especial os que aprovaram obras capazes de trazer inundação das partes remotas para o coração da cidade, sua região central !!??

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O muro de uma faculdade no Melo desabou. Pelas ruas do bairro Ibituruna, canos jorram água. Lama por toda parte. São os estragos da chuva se mostrando.

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O jornalista Luiz Ribeiro, do jornal Estado de Minas, é um dos atingidos pela inundação de ontem. Ele estava dormindo, em casa, no bairro Morada do Parque, quando ouviu um barulho de água. Acordou e já encontrou a casa tomada, com 20 centímetros nas paredes. Tomou a providência de salvar os filhos, mas perdeu equipamento de trabalho - como o computador. O susto não foi só seu. Os vizinhos, quase todo o bairro Morada do Sol, estavam na mesma situação. Até agora, o eficiente repórter também não sabe de onde veio tanta água. De uma coisa, tem certeza: não foi através do rio Vieira, ali perto de sua morada. Luiz conta que, curiosamente, a água chegou pelas ruas, paralelas ao rio, vindas de um ponto qualquer com origem na direção do Parque Municipal. E a água veio rápida, muito diferente da ocupação rotineira de um rio transbordante. Hoje, enquanto restaura a habitação, também procura - como todos - compreender a zanga que se abateu sobre a cidade na noite de Todos os Santos.

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A chuva que se despencou ontem no crepúsculo do dia 01/11, realmente foi calma, porém, de um volume inesperado, é aquele velho ditado, muito barulho é sinal de pouca chuva, e essa foi de pouco barulho e de muita água.
Alguns muralistas dos bairros atingidos ficaram sem entender de onde veio tanta água... Pois bem, não houve rompimento da barragem dos Porcos (afluente do rio Vieira) como muitos imaginavam naquele momento de aflição, o que houve na verdade foi uma precipitação anormal em uma bacia hidrográfica urbana com regime de escoamento irregular.
Quando foram projetados os primeiros canais, aproximadamente há dezoito anos, foi considerada a ocupação futura dos Bairros inseridos nas bacias sul e sudoeste da cidade, na época acompanhei os primeiros levantamentos para projetar a declividade do fundo do canal principal e também dos interceptores (da Av. Mestra Fininha à Av. Sanitária) , depois veio o canal da Av Vicente Guimarães.
Sabemos que a macrodrenagem tem maior capacidade de transporte que o canal natural, não obstante ser ecologicamente incorreto, mas infelizmente parte da população do mundo ainda joga lixo nos córregos, ficando inviável manter os cursos d’água naturais, forçando a construção de canais de concreto que são retilíneos dando maior capacidade escoamento para as águas pluviais.
Nossos canais têm uma capacidade de vazão entorno de 100 metros cúbicos por segundo, mas como a chuva de ontem atingiu os bairros das bacias do Córrego do Bicano, Córrego Vargem Grande, Córrego dos Porcos, Rio Carrapato, os dois primeiros já canalizados, imagine a maioria das ruas é asfaltada, os quintais concretados, nesta situação uma chuva de aproximadamente 80 milímetros, simplificando, 80 litros de água por metro quadrado no período 01 hora, fez que as águas fluírem rapidamente trazendo aquele transtorno.
A nossa sorte é que os canais têm a forma retangular na linha d’água e trapezoidal na área dos taludes que facilita os escoamentos anormais, se não iríamos enfrentar problemas piores.Ainda bem que DEUS ajudou e não houve vitimas.

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O magérrimo rio Vieira, que rugiu esta madrugada como um leão, já voltou como um ratinho esquálido ao seu leito. Nenhuma pessoa com responsabilidade pública veio esclarecer o que aconteceu. Consultei a previsão do tempo e há previsão de chuva de 16 e 13 milímetros, hoje, e amanhã, em Montes Claros. É chuva normal, corriqueira, incapaz de provocar desastres, se a cidade estiver normal, funcionando como deve - o que é muitíssimo improvável. Aqui, pode estar o problema. A canalização de córregos em rítmo eleitoral, no ano passado, sem os estudos necessários, com a participação da Copasa, pode estar na raiz do problema que parte significativa da cidade começa a contabilizar. O fato é que, há cerca de um ano, qualquer sinal de chuva é motivo de preocupação nesta área novamente atingida nas últimas horas. Não sei se foi o caso, mas o perigo desce pela região do Bicano, atravessa a avenida Vicente Guimarães, quem em menos de 15 anos virou escombros, e se agrava na avenida José Correia Machado, até a ponte do ibituruna. Aguardemos a informação dos bombeiros, da polícia e dos demais entes públicos. É o mínimo que a população pode esperar.

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Agora espero que os givernates não continuem a canalizar rios como foi feito desde 1970. Na última administração, começamos a ver essa mudança com a transformação de parte do corrego Bicano, no bairro Santo Inácio, em Parque Linear, ou seja, desfazendo o projeto do prefeito Jairo Ataide, que tinha o objetivo de canalizá-lo todo, como fez num rio Vieira e parte do Vargem Grande e Bicano, no fundo da rodoviária. Isso só aumentou a velocidade e vazão dos corpos d`água, deixando o rio vieira sem suporte para receber aquela carga toda de uma só vez. Se tivesse cabnalizado o Bicano todo, imagino o estrago que seria pior. Na europa, desde início da década, as cidades estão demolindo os seus canais para voltar o rio ao seu leito normal.

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Com relação a enchente ocorrida ontem, com transbordamento do rio e alagamento em vários pontos da cidade, creio que foi pela violenta chuva, de mais de duas horas, que ocorreu entre a entrada do bairro São Geraldo II e o posto Barral, no KM 12 da estrada para Pirapora. Não se enxergava nada, por volta das 16:00 hs, quando passei no local. Próximo ao viaduto em curva, houve deslizamento de barreira. Em nossa cidade, nunca ví chuva com a intensidade da que prfesenciei ontem na estrada. De se salientar que toda a chuva que cai do posto Barral em direção à cidade, vai para o rio Vieira, isso até a estrada de Bocaiuva, próximo ao posto da PRF. Com a intensidade que teve, a enorma área de captação, creio ser essa a razão da enchente "súbita" ocorrida.

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Quem passa pela avenida José Corrêa Machado, na altura do shopping Ibituruna, vê por toda parte sinais que lembram áreas de desastre, ainda que em menor proporção. Depois que as águas do rio Vieira voltaram ao seu leito, as praças próximas acumulam ainda alguma água e lama. Está assim a praça da Igreja da Rosa Mística. A pouquinha chuva que caiu de madrugada não lavou a sujeira. Quando vier o sol, a lama se transformará em poeira. Não há, aqui, sinal da presença da limpeza pública ou de qualquer outro serviço pago pela população. Alguns prédios estão com os seus elevadores desligados, pois entrou água no poço. Há um carro dos bombeiros parado na porta do shopping Ibituruna. Foi o que vi.

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Aguardamos que as autoridades venham a este espaço de informação séria dizer o que aconteceu afinal em Montes Claros, na noite/madrugada de hoje. Esperamos uma explicação para nossas angústias e o medo que tomou conta de todos. (...)

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Na Av. Vicente Braga, o rio transbordou de novo, ou seja não foi por causa de rompimento de barragem. Hoje pela manhã na ponte que dá acesso as Faculdades Pitágoras uma tubulação de água potavel rompeu bem na base da ponte, formando um chafariz. Todos os bueiros da Av. José Correia Machado estão entupidos. Se chover novamente a situação vai piorar!

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O que se viu hoje de madrugada nas proximidades dos bairros Morada do Sol, ibituruna, São Luiz, Melo e adjacências foi um espetáculo dantesco. Sim, o "Inferno de Dante" transmudado em águas, que a tudo e todos desconsiderava, fazendo sucumbir o que lhe convinha. Chamado a prestar auxílio a uma cunhada, que mora na Rua Olímpio Guedes, senti-me revoltado, impotente e frustrado. Revoltado, primeiro, porque para chegar até próximo do bairro Morada do Sol, morando no Ibituruna, tive dar uma imensa volta, caindo em diversos buracos, crateras, na verdade, que se formaram em razão da benfazeja chuva que cai (sim, porque a chuva, para nós, é uma benção). Enquanto tentava me aproximar para uma tentativa de socorro, vi, indignado, o quanto os montesclarenses temos sido, ao longo de tempos, miseravelmente governados. Falta de planejamento, infraestrutura porca, remendos dos remendos. Penso que o ocorrido ontem em Montes Claros se deveu ao acaso, o rompimento de uma adutora, como está correndo de boca em boca. Mas a falta de estrutura para suportar chuvas, até mesmo as de pequena monta, é secular neste nosso quinhão de estado. Governantes despreparados, com as suas equipes idem, sempre nos submeteram a um arremedo de cidade, que se desmancha em problemas até na cadência de uma simples garoa. São anos e anos de abandono com ações e (falta de) planejamentos duvidosos, que não resistem à constância da natureza, que dirá aos seus caprichos. A impotência e frustração acima manifestados credito à constatação de que, chegando próximo ao acesso principal do bairro Morada do Sol, nada poderia fazer diante da força da natureza. Mas isso foi apenas o fruto madurado às pressas da reflexão de quão pequenos somos diante da imensidão do universo e como nos são incompreensíveis os seus infindáveis mistérios. De todo modo, fica o chamado ao povo montesclarense: vamos exigir o mínimo de decência administrativa e de infraestrutura dos governantes da nossa querida Montes Claros!

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Aqui no bairro Melo também a água invadiu várias casas. o nível da água subiu rapidamente, e logo ocupou várias ruas mais próximas ao leito do rio. No entanto, aqui a água parece não ter subido mais que meio metro.

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pelas bandas do São José, onde habitualmente as águas se apresentam nervosas,há calmaria neste momento.Parou de chover.

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