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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 20 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°84201
De: Estado de Minas Data: Quarta 11/9/2019 10:50:15
Cidade: Belo Horizonte/MG

Vereador é preso por suspeita de envolvimento em homicídio - Alexsandro Alves de Jesus (PP) foi detido temporariamente por 30 dias, juntamente ao Diogo Rodrigues Mendes, de 22 anos - Luiz Ribeiro
O vereador Alexsandro Alves de Jesus (PP), de 41 anos, de Mirabela, no Norte de Minas, foi preso pela suspeita de envolvimento em um homicídio, ocorrido no município em 2016. Alexsandro foi detido temporariamente por 30 dias, juntamente ao Diogo Rodrigues Mendes, de 22 anos. As prisões ocorreram nessa segunda-feira.
Os dois são suspeitos de envolvimento no assassinato do caseiro Alexandre Pereira Barbosa, de 37 anos. O corpo de Alexandre foi encontrado em matagal, às margens da BR 135, perto de uma fazenda onde ele trabalhava, no dia 6 de junho de 2016. O corpo apresenta marcas de tiros, sendo que a vítima havia desaparecido um dia antes.
A prisão foi decretada pelo juiz do Tribunal do Júri de Montes Claros, Geraldo Andersen de Quadros Fernandes. O delegado responsável pelo caso, Giovani Siervi, disse que a detenção dos suspeitos foi solicitada com o objetivo de aprofundar as investigações.
O delegado disse que ainda não tem detalhes da suposta participação do vereador Alexsandro e Diogo no homicídio. “Vamos investigar exatamente como se deu o envolvimento deles no crime”, afirmou o delegado, ressaltando que também será averiguada o que motivou o assassinato do caseiro. Os dois suspeitos estão recolhidos no Presídio Regional de Montes Claros.
Na tarde desta terça-feira, a reportagem tentou, mas não conseguiu falar com o advogado Arlei Freire, que defende o vereador, para ouvir sua versão. A reportagem também não conseguiu contato com a presidência da Câmara de Vereadores de Mirabela.

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Mensagem N°84200
De: Manoel Hygino Data: Quarta 11/9/2019 07:34:13
Cidade: Belo Horizonte

120 anos depois

Manoel Hygino

Na terça-feira, 3 de setembro, realizou-se a inauguração da Faculdade Santa Casa BH. O provedor da instituição, Saulo Coelho, como a solenidade se alongava, pôs o discurso no bolso e disse algumas palavras sobre o evento. Os secretários de Saúde do Estado e do município, respectivamente Carlos Eduardo Amaral e Jackson Machado Pinto, não ouviram, assim, o que Saulo diria, naquele momento.
O provedor, contudo, lembrou que, exatamente 230 anos atrás, os Inconfidentes mineiros tinham incluído em seu projeto de emancipação política a criação de uma universidade. Davam, assim, ao movimento emancipatório conteúdo humanístico e certeza ao povo mineiro de um instituto de ensino superior, para assegurar desenvolvimento e evolução da cultura, que já distinguiam a província no século 18.
Aliás, quando se cogitou, já na República, da criação de uma universidade no Brasil, a província de Minas foi preferida para recebê-la, por ser a mais populosa desde o Império, a mais polida do interior e geograficamente a mais adequada no meio das demais.
Evidenciou-se, à suficiência, que a semente lançada pelos Inconfidentes começava a estimular o idealismo de políticos interessados em educação. O deputado Acaiaba de Montezuma, que sequer era mineiro, teve participação muito ativa à época. Afirmou: “a haver uma só universidade, deve ser em Minas Gerais”. A posição do parlamentar e de outros ilustres homens públicos do Brasil ecoou rigorosamente.
Mais à frente no tempo, Antônio Carlos, presidente do Estado, instituiu a Universidade de Minas Gerais, em 1927 quando já existia a Faculdade de Medicina, (implantada em 1911, hoje da UFMG). Sem pretender alongar-me no assunto, acrescenta-se apenas algo sobre esta história.
A Santa Casa, primeiro hospital e instituição na área de saúde da nova capital, já somava 12 anos quando da inauguração do primeiro instituto de formação médica em BH. A entidade, desde seu nascedouro, demonstrando sua vocação para a saúde e o ensino, praticava a arte hipocrática, mas paralelamente teve notável presença no ensino, contando com atuação de expressivos vultos da medicina brasileira.
Ao longo de sua existência, a Santa Casa possibilitou a criação também da Faculdade de Ciências Médicas, cumprindo seus deveres com a cidade e com a comunidade médica. Tanto que, instalou, em 2001, o seu Instituto de Ensino e Pesquisa, para oferecer importantes cursos, como de doutorado e mestrado, além de programa de residência e especialização médica, e outros. Além, evidentemente, de manter a Escola Técnica, opção para os interessados em adquirir conhecimento e qualificação em ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação, referenciadas nas necessidades de saúde individuais e coletivas.
Dá-se um precioso passo agora, com a inauguração da Faculdade Santa Casa, com projetos já aprovados pelo Ministério da Educação. Saulo Coelho observou: “nossa centenária instituição está absolutamente consciente do papel que assume no limiar da segunda década deste século, para servir unicamente à saúde e na formação de seus profissionais. Os atos de hoje assinalam um imperativo na presente realidade e complemento lógico das atividades da Santa Casa nos seus doze decênios de existência e labor”.

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Mensagem N°84199
De: César Data: Segunda 9/9/2019 09:58:12
Cidade: Montes Claros

A Folha de S. Paulo fez uma série de reportagens sobre o esfaqueamento do agora presidente Bolsonaro, em 6 de setembro do ano passado.
Para isto, enviou um seu graduado repórter, da área política, a percorrer as cenas do episódio.

Foi assim que ele esteve em M. Claros, recentemente.
Hoje, ao fazer um balanço da cobertura, o repórter revela na Folha que quase chorou ao ouvir, em Montes Claros, os parentes do esfaqueador, Adélio Bispo.

"Precisei segurar o choro. Desconsolados e desamparados, os parentes não entendem por que Adélio fez o que fez e se consomem em angústias e dúvidas sobre seu estado. Ao mesmo tempo, discordam do ato extremo praticado. “Quem tem direito de tirar a nossa vida é só Deus”, disse-me Jussara Ramos, 32, sobrinha do autor do ataque."

Veja o relato do enviado especial da Folha a Montes Claros:

"Série sobre facada deu chance de lembrar que drama humano sempre se impõe
Orientação era fazer um retrato amplo do ataque ao presidente Jair Bolsonaro, que completou um ano - Joelmir Tavares, S. Paulo

Jornalismo é sempre sobre pessoas, embora, no dia a dia da cobertura política, por vezes nos esqueçamos disso, detidos nos pormenores de disputas de poder, imbróglios jurídicos ou escândalos da hora.

A série de reportagens sobre um ano da facada no presidente Jair Bolsonaro, publicada pela Folha ao longo da semana passada, foi uma oportunidade de olhar para o fator humano: a dor do político que viu a morte de muito perto, o abismo da doença mental de Adélio Bispo de Oliveira, a angústia de irmãos e sobrinhos do autor do crime (sem notícias daquele que, para eles, é só Tuca, um homem que precisa de ajuda).

“Quero que você mergulhe na história da facada”, foi o pedido que me fez o editor de Poder, Eduardo Scolese, no início de agosto. A orientação era procurar pessoas que estiveram de algum modo ligadas ao episódio, garimpar detalhes e esclarecer como estavam as apurações oficiais 12 meses depois.

A jornada incluiu, nas semanas seguintes, telefonemas, entrevistas em São Paulo e viagens para Minas —primeiro Montes Claros, no norte, onde moram os parentes de Adélio; depois Juiz de Fora, na porção sudeste do estado, onde o atentado aconteceu.

Para um repórter de política, mais habituado à comodidade de gabinetes e ar-condicionado, sentar num banquinho de madeira do lado de fora do barraco de uma sobrinha de Adélio, sol de 31° C na cabeça, e entrevistá-la é lembrar que o drama humano sempre se impõe.

Precisei segurar o choro. Desconsolados e desamparados, os parentes não entendem por que Adélio fez o que fez e se consomem em angústias e dúvidas sobre seu estado. Ao mesmo tempo, discordam do ato extremo praticado. “Quem tem direito de tirar a nossa vida é só Deus”, disse-me Jussara Ramos, 32, sobrinha do autor do ataque.

Em Juiz de Fora, na semana seguinte, os relatos não menos emocionados de apoiadores que estavam ao lado de Bolsonaro na hora da facada.

“Ele era era a esperança que a gente tinha, né?”, narrou o advogado Eduardo Jeyson, 43, reproduzindo a sensação de quem, como ele, presenciou o que inicialmente se cogitou ser o assassinato do “Mito”.
O tom apaixonado contrastou com a objetividade quase fria do médico responsável pela cirurgia de emergência no então presidenciável.

Sério e compenetrado, Luiz Borsato, 42, descreveu sem se abalar a situação de Bolsonaro ao chegar à Santa Casa: pressão baixíssima, coração disparado, quase 2 litros de sangue no interior do abdômen.
Se não dominassem as emoções, médicos talvez falhassem em salvar vidas, pensei.

Como a intenção era fazer um retrato amplo do caso, a apuração compreendeu também a leitura de relatórios de investigações da Polícia Federal, decisões judiciais e laudos psiquiátricos de Adélio, cheios de termos técnicos.

Se papéis e letras eventualmente camuflam sentimentos, são úteis e necessários na hora de organizar ideias e informações —justamente o maior desafio em um trabalho como o de planejar, escrever e editar uma série de seis extensas reportagens.

No fim, para que tudo faça algum sentido, entram as outras técnicas jornalísticas: condensar, hierarquizar, clarificar, confrontar, contextualizar. Sem se esquecer de que jornalismo é (ou deveria ser) sempre sobre pessoas."

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Mensagem N°84198
De: Alves Data: Sábado 7/9/2019 14:07:16
Cidade: Montes Claros

Notícia em Brasília neste 7 de Setembro:

"A faca usada por Adélio Bispo de Oliveira para tentar matar Jair Bolsonaro durante ato de campanha em Juiz de Fora, há exatamente um ano, deverá virar peça de museu, registra O Globo.

O pedido para que o item componha o acervo de alguma instituição foi feito pelo MPF em Minas Gerais, sob a justificativa do valor histórico do material. A Justiça Federal deverá analisar a questão na semana que vem.

A possibilidade de a peça ser destinada a um museu está prevista no Código Penal. Segundo a lei, os instrumentos de um crime, quando possuem valor histórico, podem ser recolhidos a um museu criminal se houver interesse na sua conservação."

Agora, o comentário:

Quem tem o costume de viajar sabe que instrumentos ou locais de acontecimentos de grande repercussão - regional, nacional ou internacional - passam para a história, independente do conceito que cada um faz deles.

Exemplos: A bala que quase matou o Papa João Paulo II está em Fátima, no Museu dos Pastores. Foi levada pessoalmente pelo Papa e está encerrada numa vitrine de vidros à prova...de bala.

Um local: A esquina de Sarajevo que viu morrer, abatidos a tiros por fanático sérvio, o Arquiduque Francisco Ferdinando e sua mulher, fato que precipitou a Primeira Grande Guerra Mundial, até hoje é local de peregrinação.

Conheço gente que saiu de M. Claros para se fotografar no local. Foi em 28 de junho de 1914. O Império Austro-Húngaro culpou a Sérvia por não ter evitado o atentado e declarou guerra ao país no dia 28 de julho. Depois, e em consequência, 9 milhões de militares e civis morreram. 30 milhões ficaram feridos.

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Mensagem N°84197
De: Petrônio Braz Data: Sexta 6/9/2019 19:36:27
Cidade: Montes Claros

A lenda do Famaliá

Para o Brasil, por força do cristianismo, não emigrou a divisão clássica dos bons e maus demônios. No politeísmo helênico, como informa Luiz da Câmara Cascudo, o demônio era entidade protetora ou maléfica (Dicionário do Folclore Brasileiro, 8ª ed., São Paulo, Global, 2000:285).
Conta-se que existiu, há muitos e muitos anos, na região do Alto Médio São Francisco um abastado fazendeiro, possuidor de invejável fortuna, que pompeava o honroso título de tenente-coronel da Guarda Nacional, que, por um dever de respeito que é imposto aos mortos, não se revela o nome. Não tinha sido ele sempre rico. Ao revés, era um mísero lavrador. Lamentando sua desdita, o pobre do homem queixava-se amargamente do destino que lhe havia tributado a condição humilde de desafortunado. Só o demônio, ele pensava, poderia ajudá-lo. Mas, como encontrá-lo?
Por casualidade – e foi por casualidade que Newton descobriu a Lei da Gravidade – o lavrador encontrou no poleiro um ovo de galo e resolveu chocá-lo.
Para quem não sabe – e poucas pessoas sabem disto – quando ficam velhos os galos põem um único ovo, um pouco maior que um ovo de codorna. O lavrador apanhou o ovo e levou-o para casa, guardando-o com esmerado cuidado, disposto a ajuntá-lo a outros debaixo da primeira galinha que cantasse choco, pronta para incubá-los.
Noite cerrada, quando todos dormiam, sob o comando de forças invisíveis aos olhos humanos, ele saiu a caminhar pela estrada, sem destino certo. Em uma encruzilhada, brotando da terra, formou-se um redemoinho forte, levantando folhas secas e gravetos para o ar, cercando o lavrador.
Uma voz cavernosa, saída do vendaval em torvelinho, disse:
– Você foi escolhido pra ser rico. Abjure suas crendices, renegue tudo que lhe pertence e eu farei de você um homem rico.
Espavorido, como Judas diante do Remorso, o lavrador balbuciou:
– Amigo! Quem é vosmecê? O que é que vosmecê qué?
– Darei a você todas as riquezas desse mundo, só basta você me entregar sua alma.
Sem esperar resposta, depois de um breve silêncio, a misteriosa voz continuou:
– Volte pra casa. Apanhe o ovo que você guardou e choque debaixo do braço. Espere quarenta dias. Se você tiver paciência e cuidado, as sua misérias vão acabar finda a quarentena.
Ouviu-se, em seguida, uma ruidosa gargalhada, estridente e prolongada, que ecoou pelo agreste. O vento ficou mais forte fazendo redemoinhar esqueletos, em cambiantes cintilações, bracejando em um ranger de dentes, balançando frementemente dentro do torvelinho e ao redor do corpo inerte do pobre lavrador. O redemoinho parecia querer suspender, com invisíveis tenazes, o corpo do agricultor.
O diabo manifestava-se claramente como o espírito do mal, não o demônio de Sócrates, o gênio do bem, condutor das fabulosas criações do pensador universal.
Como por encanto, com a mesma rapidez como tinha começado, o redemoinho amainou-se. Fez-se aterrador silêncio. As folhas secas estavam no chão, como se nada tivesse acontecido.
Extenuado, sem forças para controlar-se, o lavrador desmaiou.
Ia já alto o astro do dia quando ele despertou, na manhã seguinte, em pleno agreste, deitado no meio da estrada. Alquebrado com o peso das forças sobrenaturais, voltou para casa disposto ao sacrifício.
Durante quarenta dias, manteve o pequeno ovo protegido debaixo do braço e, para sua surpresa, no quadragésimo dia, um capetinha, do tamanho de um dedo, não mais que isso, quebrou a casca do ovo. O lavrador, com medo de perdê-lo, prendeu-o em uma garrafa e, a partir desse dia, a fortuna lhe sorriu. Todos os seus desejos eram logo satisfeitos.
Desde então, quebrado o segredo pelo próprio lavrador, para se justificar perante seus amigos, outros, porém poucos, seguiram o exemplo do Coronel e fizeram fortuna rápida.
Por um pacto que se estabeleceu depois, quem tivesse um Famaliá nunca revelaria a terceiros a sua condição de possuidor.
Sigmund Freud, analisando as semelhanças entre Deus e o demônio, para justificar os antigos pactos do homem com o último em busca da felicidade terrena, nos leva ao entendimento de que Deus e o demônio são em tudo semelhantes, apenas o segundo, por ter decaído do poder, deixou de ser o espírito da luz para ser o espírito das trevas. O homem, em passado não muito remoto, em estado de depressão, de revolta, de desencanto, para ser libertado desse mesmo estado firmava compromissos com o diabo, desprezando as benesses de Deus.




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Mensagem N°84196
De: Manoel Hygino Data: Sexta 6/9/2019 09:17:32
Cidade: Belo Horizonte/MG

O Uruguai é ali

Manoel Hygino

O Ministério de Relações Exteriores do Uruguai divulgou que a procura dos brasileiros pelo país como novo lar cresceu 38%, entre 2016 e 2018, e se acelerou ainda mais em 2019. Entre janeiro e julho deste ano, o Uruguai emitiu 1.591 vistos de residência fixa para brasileiros. O número de documentos concedidos no período já representa 94% do total de 2018 – quando foram emitidos 1.686 vistos.
A facilidade no processo legal de migração também contou a favor. Há casos em que os vistos de residência foram solicitados ainda no Brasil, em 2018, e emitidos quando a família já morava no Uruguai.
A maior parte dos brasileiros que migra para o Uruguai se estabelece na capital, Montevidéu. Quem se muda diz que gosta da liberdade e do modo de vida uruguaio. O Uruguai é excelente proposta. Sua população equivale aproximadamente à de Belo Horizonte, anda pelos 4 milhões de habitantes. São cidadãos altivos, conscientes de sua responsabilidade e de seus direitos. Leis existem para serem cumpridas, tanto quanto as placas orientadoras do trânsito urbano, por exemplo, que têm de ser obedecidas. Nas praças, se há a placa proibindo pisar na grama, a orientação é observada religiosamente.
As pessoas, ao passarem umas pelas outras, saúdam: “bom dia, boa tarde, boa noite”, evidentemente, em espanhol. “Gracias” é uma palavra rotineira em todos os lugares e momentos. A boa educação é amplamente cultivada, “permiso?”. Ser amável está no cotidiano, até nos estádios esportivos, e a despeito da “incha”.
Há o que se ver ou se assistir em Montevidéu. Desde as pitorescas ruas de La Ciudad Vieja, junto ao porto, ou o museu do Cerro no alto, um pouco distanciado do centro urbano, mas de onde se divisa esplendidamente a metrópole. Teatros, há muitos e bons e com peças de sucesso. Os hotéis podem ser escolhidos à vontade, e há ótimos.
Pocitos é uma atração de Montevidéu, uma Copacabana. Quem tiver disposição de fazer um excursão pelo rio de La Plata, desde que tenha plata, perdoem-me o péssimo trocadilho, muito apreciaram ir à Argentina, quem sabe?
A principal via pública – a avenida 18 de Julio – é uma passarela para todos os gostos, emoldurada com lindas praças bem cuidadas e monumentos que mais embelezam a capital. Numa delas, o grande monumento a Artigas, o herói nacional, em cujo subsolo está depositado seu corpo, guardado dia e noite pelas Forças Armadas.
Na mesma praça, um cartão de visitas – o maior hotel da cidade e o palacete Salvo, com singulares linhas, e bem próximo, o mercado, em cujo primeiro piso, ao nível da rua, pode-se deleitar com a melhor culinária, o público atendido por mozos devidamente uniformizados e falando além do espanhol.
Para quem gosta de mar, lá estão, entre outras, a playa de Pocitos, no elegante bairro, ou a Ramirez, junto à qual se localiza o Cassino em que Obdulio Varela, campeão nacional de futebol, foi croupier. Se quiser sossego, há belíssimos parques, como o Rodó, cujo nome homenageia um celebrado escritor. Nos bancos sob árvores frondosas, pode-se ler o melhor da literatura – nacional ou mundial. Já vou arrumar as malas, até porque não há necessidade de passaporte.

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Mensagem N°84195
De: Petrônio Braz Data: Quarta 4/9/2019 23:07:58
Cidade: Montes Claros

Maria da Cruz

Maria da Cruz Porto Carreiro ou Maria da Cruz Torre Prado de Almeida Oliveira Matias Toledo Cardoso, descendente dos Ávilas da Casa da Torre, educada em colégio de freiras em Salvador-BA, presente na Conjuração do São Francisco de 1735, viúva de Salvador Cardoso de Oliveira, está a exigir um estudo aprofundado de sua vida e de sua ação colonizadora.
A poesia de José Gonçalves de Souza marca sua vida; Augusta Figueiredo, em “Maria da Cruz e o Velho Chico”, fixa passagem de sua profícua existência, mas pouco, muito pouco, sobre ela se escreveu até agora. Diogo de Vasconcelos, em sua “História Média de Minas Gerais”, é quem melhor informa sobre sua vida, esclarecendo que “em seus domínios ela possuía teares de algodão, curtumes e oficinas de couros, tenda de ferreiros e carapinas, escolas de leitura e de música, além de armazéns de fazenda”. A ela dedicou Antônio Emílio Pereira pouco mais de uma página em seu livro “Memorial Januária – Terra, Rios e Gente”.
Afirmou Alexandre Herculano que “o mister de recordar o passado é uma espécie de magistratura moral, é uma espécie de sacerdócio. Exercitem-no os que podem e sabem, porque não o fazer é um crime”. Há, todavia, pessoas que afirmam que recordar o passado é um sau¬dosismo démodé.
Dediquei-me, por um longo período de mais de vinte anos, a pesquisar sobre a vida de Antônio Dó. Não tenho mais idade, nem me sobra tempo para investigar sobre a vida e a obra de Maria da Cruz, extraordinária mulher que dominou, durante muito tempo, toda a região do Alto Médio São Francisco, em Minas Gerais, em uma época em que os homens tinham o domínio das decisões.
Não poucas mulheres se destacaram no contexto histórico universal, no campo das artes, das ciências e até mesmo das guerras. Infelizmente, a televisão nos mostrou Xica (Chica) da Silva, uma prostituta qualificada, como classificada no mesmo sentido foi Cleópatra, que é destacada como personagem de primeira grandeza no Museu do Sexo de Amsterdã, na Holanda.
A história ressalta, entre tantas outras mulheres extraordinárias, Joaquina de Pompéu, Emília Snethlage, desbravadora da floresta amazônica, nos primórdios do século XX; Josephina Álvares de Azevedo, defensora do voto feminino, mas não se lembrou, ainda, de colocar no pedestal que merece a pioneira Maria da Cruz. A sua fazenda, nas margens do Rio São Francisco, transformou-se em povoado; e o povoado, em cidade que lembra o seu nome, apenas isso. Nem mesmo o povo de Pedras de Maria da Cruz sabe dizer de sua história.
Morei alguns anos em João Pinheiro, todavia, muitos ali residentes não sabiam, nem sabem, quem foi João Pinheiro, a pessoa que deu nome à cidade.
Quando se fala hoje, em Governador Valadares, todos se lembram da cidade, mas ninguém, ou quase ninguém, sabe que o nome da cidade é uma homenagem ao Governador Benedito Valadares. Pedras de Maria da Cruz não foge a essa realidade. Para muitos, é apenas um nome, como tantos outros, mas um nome que imortaliza a extraordinária precursora, que, servindo-me das palavras de Euclides da Cunha, “suportou as agruras daquele rincão.”
Os positivistas, como lembra Vanessa M. Brasília, ilustre professora do Departamento de História da Uni¬versidade de Brasília, subestimam o rio São Francisco declarando ser ele um rio sem história, porque não tem documentos que a comprovem.
Até quando?

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Mensagem N°84194
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 4/9/2019 19:28:58
Cidade: Montes Claros

5/9/1965 - há exatos 54 anos era inaugurado o "Mineirão", em Belo Horizonte. O primeiro jogo lá realizado foi Seleção Mineira 1x0 River Plate, gol de Buglê (Bougleux). Eu tinha mudado para BH em agosto/1964, mas não fui a esse jogo e o primeiro que assisti naquele Estádio foi o 7º lá realizado, em 15/9/1965, Seleção Mineira 2x1 Santos. Mas em 1979, como empregado da CEMIG, atendi o Buglê, que pretendia construir um edifício na Av. Afonso Pena, em Montes Claros, e foi conversar conosco a respeito do projeto elétrico.

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Mensagem N°84193
De: Governo de Minas Data: Quarta 4/9/2019 11:08:29
Cidade: Belo Horizonte/MG

Governador participa de inauguração do primeiro espaço 5G do estado e visita parque científico-tecnológico no Sul de Minas - (...) Neste ano, a novidade é a inauguração da Casa TIM 5G, que prevê, dentro do conceito “Internet das Coisas”, soluções inteligentes para iluminação, segurança e rastreamento de veículos. O espaço vai ser palco de uma imersão 5G com o objetivo de demonstrar como a tecnologia pode ser aplicada em soluções para indústria, cidades, entretenimento, realidade aumentada, robótica e games. Minas Gerais será o primeiro estado da Região Sudeste a receber o projeto.

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Mensagem N°84192
De: O Tempo Data: Quarta 4/9/2019 07:48:10
Cidade: Belo Horizonte

Ataque de abelhas fere cerca de 80 crianças em escola de Minas – Gabriel Moraes - Um ataque de abelhas feriu aproximadamente 80 crianças, entre 6 e 11 anos, durante o intervalo das aulas em uma escola estadual de Salinas, no Norte do Estado, na tarde dessa segunda-feira (2). Segundo o Corpo de Bombeiros (CBMMG), por volta das 15h30, um enxame que estava agrupado em pilares metálicos da quadra de esportes ficou alvoroçado com a movimentação no local e atacou os estudantes. O caso aconteceu na escola estadual Manoel Pedro Silva, em Nova Matrona, distrito da cidade. Três crianças tiveram vômitos e mal-estar e precisaram ser socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levadas ao hospital de Taiobeiras. As outras vítimas, que apresentaram apenas reação na pele, foram atendidas por um médico e liberadas. Ainda de acordo com os bombeiros, a guarnição precisou fazer o extermínio imediato dos insetos, pois a tentativa de captura não foi bem-sucedida. O local onde as abelhas estavam foi isolado e sinalizado. A escola terá uma vistoria do Corpo de Bombeiros, mas a data do procedimento não foi informada.

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Estado de Minas - Ataques de abelhas em escola deixa três crianças em estado grave - O enxame estava na Escola Estadual Manoel Pedro da Silva, no distrito de Nova Matrona, em Salinas, no Norte de Minas. Aulas foram suspensas - Luiz Ribeiro - Cerca de 80 crianças, na faixa de 6 a 11 anos de idade, da Escola Estadual Manoel Pedro da Silva, no distrito de Nova Matrona, no município de Salinas, no Norte de Minas, foram atacadas por abelhas. Três delas ficaram em estado grave e foram encaminhadas para o Hospital Santo Antonio, em Taiobeiras. As aulas foram suspensas devido ao enxame.
O ataque ocorreu na tarde de segunda-feira. Por recomendação do Corpo de Bombeiros, nesta terça-feira, não houve aulas na Escola Estadual Manoel Pedro Silva, que tem cerca de 360 alunos do ensino fundamental e médio. Na hora do fato, frequentavam as aulas os alunos do ensino fundamental.
As vítimas foram socorridas pelos bombeiros e por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu). Segundo o Corpo de Bombeiros, as três crianças com casos mais graves, apresentando vômitos e mal-estar generalizado, foram encaminhadas para o Hospital Santo Antônio, em Taiobeiras, a 40 quilômetros de Nova Matrona, onde ficaram internadas em observação. Outras vítimas foram atendidas por um médico da atenção básica no distrito, sendo liberadas em seguida.
O Corpo de Bombeiros informou que, com o uso de equipamentos de proteção individual, tentou e não conseguiu fazer a captura das abelhas. Também tentou fechar o local por onde o enxame saia no pilar metálico da cobertura da quadra da escola. Ainda visando impedir o ataque aos alunos e demais integrantes da comunidade escolar, os militares isolaram e sinalizaram a área, recomendando a não realização das aulas nesta terça-feira.

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Mensagem N°84191
De: Manoel Hygino Data: Quarta 4/9/2019 07:04:25
Cidade: BH

Noite no Mangabeiras

Manoel Hygino

Habitar ou não habitar o Palácio das Mangabeiras, na Serra do Curral, que circunda parte de Belo Horizonte. Esta a pergunta que se fez o governador Romeu Zema, tão logo empossado. Não queria morar em palácio, para dar ar de simplicidade pessoal e de seu governo.

Escolhido para chefiar a administração do Estado, também Juscelino sentiu necessidade de ter, fora do burburinho da cidade, das honrarias do Palácio da Liberdade, um local que lhe permitisse espairecer, que propiciasse condições de descanso ao administrador roído pela azáfama. Assim, surgiu o Mangabeiras, que virou palácio, mas não passava de casa ampla, sem luxo e pompa, de onde se descortinava a Belo Horizonte de então. Eu despachei lá, com Israel Pinheiro, algumas vezes e posso afiançar a modéstia da moradia.

Getúlio Vargas, depois do assassinato, na rua Tonelero, Copacabana, do major Rubem Florentino Vaz, em 5 de agosto de 1954, vivia sob o cerco dos oficiais das Forças Armadas, que exigiam providências drásticas, talvez a deposição. Veio, então, a Belo Horizonte, no dia 12, para a inauguração da Mannesmann, sendo recebido com carinho.

Longe do ambiente pesado da capital da República, Vargas se acomodou no Mangabeiras. Após todo o cerimonial cumprido, recolheu-se a um apartamento. Quietude não sentia. Seu estado de espírito tampouco o permitia. Os ventos sopravam fortes. De morro dos ventos uivantes, era o ambiente. Sem conciliar o sono, quis saber o porquê de tanto ruído. Geraldo Ribeiro, motorista de Juscelino (e que com ele morreria no acidente da Via Dutra, em 1976), privava da intimidade do governador, e funcionava como uma espécie de mordomo. Ele explicou: ali no alto ventava muito e agosto trazia consigo rajadas fortes.

Preocupado, Geraldo se dirigiu novamente, ao aposento de Getúlio, horas depois. Contou que o encontrara ajoelhado, junto ao leito, e chorando. O testemunho está inserido também em “Esse velho vento de aventura”, livro de Paulo Pinheiro Chagas.

Tancredo Neves não confirma integralmente a versão. Diz que Geraldo Ribeiro vira apenas Getúlio andando pelo quarto e fumando charuto. Em determinado momento, deparara a cena insólita: o presidente se encontrava junto ao leito, como se orasse. Tancredo acrescentou: Getúlio “nunca chorou”. Murilo Badaró observa que se propalava que o presidente era ateu.

Naquele dia 12, Vargas passou por um refrigério em Minas. Mas a capital federal fervia. Já nos primeiros instantes do dia, o brigadeiro Nero Moura, ministro da Aeronáutica, assinou a portaria que instaurava o IPM – Inquérito Policial Militar para apurar o crime de Tonelero.

Não houve prisão. Getúlio apenas se matou no dia 24 seguinte. Havia indignação e revolta de muitos segmentos do povo. Vargas deixou a vida para entrar na história. Todos os demais personagens da hora trágica que viveu a nação são mortos. O palácio das Mangabeiras parece que se tornou efetivamente Palácio. Mas um presidente da República ali passou sua última noite. Fora do Catete – o outro palácio do qual foi levada a urna fúnebre para a terra natal, São Borja.

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Mensagem N°84190
De: Estado de Minas Data: Terça 3/9/2019 11:56:46
Cidade: Belo Horizonte

PM recaptura dois dos três foragidos de presídio no Norte de Minas - Luiz Ribeiro - 03/09/2019 10:23 - Foram recapturados pela Polícia Militar (PM) dois dos três que fugiram da Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, no Norte de Minas Gerais, na madrugada desta segunda-feira, após serrarem as grades da cela onde estavam recolhidos. Os detentos Jan Gomes de Souza, de 31 anos; e Warley Miranda de Oliveira, de 34, foram encontrados e presos as margens da BR-251, km 476, perto da área urbana de Francisco Sá, na noite de segunda-feira. A ação também contou com o apoio de equipe do Sistema Prisional, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). As equipes da PM e do Sistema Prisional mantém as buscas intensas na região, na tentativa de localizar e prender o terceiro foragido, Deivison Oliveira Santos, de 28. A Penitenciária de Francisco Sá fica localizada a 12 quilômetros da área urbana do município, próxima ao distrito de Cana Brava. Foi a primeira fuga do presídio desde a inauguração da unidade, em 2004. Conforme informou a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, por volta das 2h de segunda-feira, agentes penitenciários de plantão da penitenciária notaram uma grade de acesso ao “pavilhão A” retorcida e uma concertina danificada. Depois de uma ronda no entorno da prisão, constataram a presença de uma tereza (corda artesanal), usada pelos fugitivos para ultrapassar o muro, no ponto onde a concertina foi rompida. Toda a equipe foi acionada e feitas a revista e a contagem dos presos, quando foi constada a fuga dos três detentos. Às 21h20 de segunda-feira, a Polícia Militar recebeu a denúncia das presenças de dois indivíduos as margens da BR 251, na área da chamada Serra de Francisco Sá, onde os caminhões e carretas diminuem a velocidade por causa dos riscos de acidente. Imediatamente, várias equipes da PM e do sistema prisional deslocaram para o local, onde localizaram e prenderam o fugutivo Jan Gomes de Souza na rodovia. Conforme a Policia Militar, Warley Miranda de Oliveira embrenhou no mato e saltou um despinhadeiro, sendo perseguido. As equipes de buscas tiveram muito trabalho, pois, além da escuridão, o terreno é ingrime e de difícil acesso. O fugitivo foi recapturado a cerca de 200 metros da BR 251, depois de cair de um barranco. Jan Gomes de Souza e Warley Miranda apresentavam escoriações pelo corpo e disseram para os policiais que estavam sem alimentação desde que iniciaram a fuga. Eles foram atendidos no Hospital Municipal de Francisco Sá, depois apresentados na delegacia de plantão de Montes Claros, antes de serem levados de volta á penitenciária de onde fugiram. Ainda de acordo com a PM, Jan e Warley disseram que não sabiam o rumo tomado pelo terceiro fugitivo, Deivison Oliveira Santos, que continua sendo procurado. Também não revelaram detalhes do planejamento da fuga. Condenado por homicídio e roubo, Deivison Oliveira Santos é um “especialista” em fugas, tendo escapado três vezes da Cadeia Pública de Rio Pardo de Minas. Ele tinha conseguido fugir da cadeia de Rio Pardo pela última vez em novembro de 2016, quando foi recapturado logo em seguida, ao tentar pegar “carona” a beira da LMG-631, estrada Rio Pardo/Taiobeiras. Depois, foi levado para a Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá.

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Mensagem N°84189
De: Manoel Hygino Data: Terça 3/9/2019 11:35:11
Cidade: Belo Horizonte

Aconteceu em agosto

Manoel Hygino

O agosto encerrado no dia 31, neste 2019, foi um dos mais marcados por profusas notícias divergentes nas áreas do poder constituído da República inaugurada em 1889. E observe-se que o movimento que conduziu Deodoro à chefia dos destinos nacionais faz, em 15 de novembro, apenas 130 anos. Tempo supostamente suficiente para que os sucessores, responsáveis pelo novo regime, tomassem juízo, como diziam meus avós. Contudo, o que se vê agora é a barafunda dos 31 dias do oitavo mês, provavelmente aziago. Chegou-se a temer por dias piores, o que felizmente não aconteceu.
Lembremo-nos de que, apenas 65 anos atrás, em outro agosto, no dia 24, um presidente brasileiro, de grande prestígio popular, revolucionário de 1930 e que sucedera Washington Luís no Palácio do Catete, desencantado com o que ocorria em derredor de si, sentiu-se maculado em sua honra. Depois de uma longa reunião no palácio, decidiu simplesmente extinguir a própria vida. Apanhou a arma, companheira inseparável, no dormitório pela manhã, apertou o gatilho e preferiu encaminhar-se a outro destino, em busca talvez de novas e mais fiéis companhias.
Em agosto de 2019, (observa-se que mudara o século, o Distrito Federal já tinha sede em Brasília, os dirigentes não eram evidentemente os mesmos, tampouco as ideias), o presidente da Câmara dos Deputados, de nome Rodrigo Maia, afirmava que muito do ativismo da mais alta corte de Justiça do país, resultava da responsabilidade (ou irresponsabilidade?) da política. Declarou com todos os pingos nos is.
“Desde que me entendo como deputado, todo conflito político a gente joga no Supremo e induz o Supremo a decidir. Muita da responsabilidade é nossa, que fomos demandando e demandando, e chegou uma hora em que alguns entenderam que esse ativismo fazia sentido”.
Nesta ocasião em que o Supremo e seus membros sofrem reparos e críticas, ouvir o que declarou o presidente da Câmara dos Deputados é relevante. Ajuda a melhor entender a parafernália de decisões que aparecem interminavelmente a público conhecimento, além de incessantes recursos jurídicos. Rodrigo, filho de outro político – César Maia, depõe:
“Quando se estimula o Supremo, ele acaba decidindo. O excesso de poder do Supremo é responsabilidade da política. Temos de organizar as reformas institucionais, reduzindo o protagonismo da Corte, com uma Constituição mais enxuta”.
É bom que se diga: uma reforma não para, como a da Previdência, embora não evolua como se pretendera. Há também um projeto de lei para debate na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, de que é relatora a deputada Laís Tonietto. Mas como sói ocorrer, a tramitação está em ritmo de tartaruga. Além do mais, seria suficiente reformar a Carta? Nos Estados Unidos, sempre evocados, a lei maior é ainda a da época da Independência. Ou é preciso modificar a consciência dos cidadãos que há na política entre nós?
Por enquanto, diante do quadro instalado, o Supremo e seus integrantes padecerão críticas severas e o palco está montado. Os ministros sabem perfeitamente que a causa de tudo não é deles, como admite Rodrigo Maia. De todo modo, teremos cáusticos debates até que se abram as janelas para 2020, quando se comemora o terceiro centenário de nossa Capitania. De lá pra cá, muita água correu sob a ponte. E mais água virá.

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Mensagem N°84188
De: Folha de S. Paulo Data: Terça 3/9/2019 08:46:25
Cidade: SP

Família de Adélio carrega estigma da facada e só tem notícias dele pela TV - Parentes de Montes Claros (MG) nunca visitaram autor de ataque a Bolsonaro e afirmam que ele não é um monstro - 3.set.2019 às 2h00

“Quando eu escutei aquilo, parei e pensei: é tio Tuca. Aumentei a televisão até o último volume e ouvi: Adélio Bispo de Oliveira acabou de furar Bolsonaro.”

Fazia uns dois anos que Jenifer Poliana Dias de Oliveira, 21, não via o irmão de seu pai. Na tarde de 6 de setembro de 2018, a foto surgiu inesperadamente na tela, revelando à família seu paradeiro e o crime que tinha acabado de cometer.

Em Montes Claros, cidade de 400 mil habitantes no norte de Minas, o homem que esfaqueou o então candidato Jair Bolsonaro (PSL) é lembrado pelos parentes como Tuca, o tio e irmão religioso, correto e trabalhador, que em condições normais, na opinião deles, nunca teria feito o que fez.

Nos relatos feitos à Folha, três dos quatro irmãos de Adélio, uma cunhada e duas sobrinhas narraram a angústia da falta de notícias e a luta para mostrar que ele não é o monstro apontado por tantos, mas, sim, alguém com uma doença mental que precisa se tratar.

Sem estudo e sem dinheiro, a família do homem que quase matou o hoje presidente da República é aterrorizada pelo medo de que o irmão mais velho de Adélio, que é doente cardíaco e se afundou em tristeza desde o ocorrido, morra sem vê-lo uma última vez.

Aldeir Ramos de Oliveira, 52, ultimamente só tem notícias do irmão pela mesma TV que informou à filha Jenifer o esfaqueamento durante o ato de campanha em Juiz de Fora (MG), que completa um ano na sexta-feira (6).

“A gente não sabe como ele está e não tem como ir lá visitar”, diz Aldeir, cabisbaixo. Ninguém da família teve como viajar a Campo Grande (MS), onde Adélio está preso desde o ataque, em penitenciária federal de segurança máxima. A transferência é descartada pela Justiça, que vê risco à integridade física dele fora dali.

Quando a reportagem explica as condições da prisão —cela individual, duas horas de sol por dia, ambiente 100% controlado e vigiado—, a mulher de Aldeir, Maria Inês Dias Fernandes, 49, se espanta: “Numa cela individual? Aí é que ele vai enlouquecer mesmo. Não tem ninguém para conversar, para desabafar”.

Ela, então, sai em defesa do cunhado, que conhece desde jovem. “Eu não acho ele seja esse monstro, não. De jeito nenhum. Ele é uma pessoa muito boa. Uma pessoa calada, que, se a gente precisar dele, ele ajuda”, diz a faxineira.

O maior sonho deles é dar um jeito de Aldeir visitar o irmão na prisão, mas faltam recursos e informações. A Defensoria Pública da União pode ajudá-los a pelo menos falar pelo telefone com o preso, mas para isso depende que os interessados oficializem o pedido e façam um cadastro.

Os advogados particulares que cuidam do caso poderiam facilitar o caminho, mas só respondem esporadicamente à família, que diz não ter ideia de quem os contratou. A fonte de financiamento da defesa é alvo de investigação da Polícia Federal. Até agora os indícios levam a crer que o advogado Zanone Manuel de Oliveira assumiu o processo de graça, só por publicidade.

“Nós somos tão pequenininhos, moço. A gente gostaria pelo menos de poder ouvir a voz do meu tio”, diz Jussara Ramos, 32, sobrinha de Adélio, sentada sob sol forte do lado de fora do barraco de tijolos aparentes onde vive com o marido e dois filhos, em um bairro distante do centro.

Com ensino fundamental incompleto, ela enfrenta um câncer e mantém a casa graças a doações e ao benefício de R$ 998 que o INSS lhe paga desde que a doença a deixou inválida. Apesar de tudo, ainda sorri. “Peço a Deus que reconstrua o altar dele [Adélio]”, clama ela, que é evangélica.

“Não tive pai, então meu tio é a minha referência paterna. Ele ensinou a gente a não fazer mal para os outros, a trabalhar para conseguir o que quer. Dizia que os nossos sonhos um dia vão se realizar.”

Em outros momentos de crise, era a Adélio que os familiares recorriam quando precisavam resolver algum problema grave ou faltava dinheiro. Agora, não têm ninguém.

A facada (que eles evitam nominar, substituindo por termos como “esse problema”, “o que ele fez”, “o ocorrido”) trouxe como consequência imediata os ataques à família. Jussara não esquece o dia em que, ainda na época da campanha, uma mulher que ela acredita ser apoiadora de Bolsonaro foi à sua porta ameaçá-la.

“Essa dona veio lá de longe, num sol mais quente que esse [de 31°], e gritou: ‘Aqui que o esfaqueador de Bolsonaro morava’. Eu virei e falei: ‘Ô, dona, a senhora não tem roupa para lavar em sua casa, não?’. Eu sou curta e grossa mesmo”, diz a sobrinha, contando como botou fim à provocação.

Ao lado dela, Maria Aparecida Ramos, 39, que é irmã de Adélio, confirma a perseguição: “Em muitos lugares a gente é apontado”. E recorda um episódio do dia da eleição.

“Eu estava na fila para votar, e um senhor, sem saber que sou irmã dele, começou a falar que tinha que matar [Adélio], que era perigoso a família dele toda morrer aqui em Montes Claros. Aí comecei a me sentir mal. Nem consegui assinar direito meu nome. Dói, sabe?”

Nenhum dos parentes quis ser fotografado, sob a justificativa de que já estão marcados demais. Maria Aparecida, que vive de bicos, diz que o estigma prejudica até a busca de emprego. Ela também não anda bem da cabeça, acha que ficou com depressão por causa de tudo que vem acontecendo.

“Tenho uma menininha de três anos que nem carrego mais comigo”, conta, meio constrangida, antes de falar a razão: dia desses, esqueceu a filha em uma loja. “Ela subiu para o segundo andar, me deu um branco e saí sem ela.”

Com tantos problemas de um ano para cá, política é o último assunto que os familiares de Adélio querem comentar. Eles evitam revelar preferências. Alguns dizem que nem participaram do pleito ou que anularam o voto. Brasília parece longe demais.

Afirmam, contudo, que não concordam com o ataque nem apoiam violência. “Independentemente do que ele seja ou pense, ele [Bolsonaro] tem filhos, tem família. Igual o Adélio tem. A gente também tem sentimentos”, diz Jussara.

“Se ele tivesse morrido, ia acabar a família Oliveira. Nós morreríamos junto com ele. Ele é um ser humano e merece viver. Quem tem direito de tirar a nossa vida é só Deus.”

Para ela, se o autor concluísse o plano de matar o presidenciável, todos teriam que ir para longe de Montes Claros, por questão de segurança.

Adélio nasceu e cresceu na cidade mineira, mas não é possível dizer que as pessoas lá, mesmo seus familiares, ainda o conheçam bem. Quando ele apareceu na TV no dia do atentado, já não punha os pés na terra natal pelo menos desde 2016 (os parentes têm dificuldade em precisar a data).

A sobrinha Jenifer nem o reconheceu quando ele, naquela última visita, bateu no portão pedindo para entrar. “Só vi ele quando eu era criança. Como ficou muito tempo fora, acompanhava a vida dele mais pelo Facebook”, diz.

Pela rede social ela via as fotos de quando o tio trabalhou como garçom em um cruzeiro e de quando morou em Uberaba (MG) e em Santa Catarina.

Adélio, que hoje tem 41 anos, desde os 16 saía “para o mundo e só voltava na hora que queria”, segundo sua irmã Maria das Graças Ramos, 45. Quando ia a Montes Claros, trabalhava no que surgisse: servente de pedreiro, garçom, balconista, carregador na Ceanorte (central de abastecimento).

E à noite ia orar. Virou evangélico na juventude e chegou a ser pregador em uma das denominações que frequentava, a Igreja Missionária Resplendor da Glória de Deus.

“Eu acho que ele estava fora de si [ao dar a facada]. Ele era até evangélico, entendeu? E de repente ele cismou...”, palpita Maria das Graças. “Aquilo ali foi um atentado suicida. A pessoa em sã consciência jamais faria aquilo”, diz Jussara.

Ele afirmou que cometeu o crime por discordar politicamente de Bolsonaro e porque ouviu uma ordem de Deus.

Alguns sinais ao longo da vida já davam indicações de seu perfil sistemático. Adélio adquiriu cedo senso de responsabilidade. Perdeu a mãe aos 12 anos. O pai era alcoólatra.

Costumava ser rígido consigo mesmo e com os mais próximos. Certa vez disse a Maria Aparecida que cortaria a mão dela se a irmã entrasse em casa com algo de outra pessoa.

Tinha obsessão por ver data de validade de alimentos. Quando esteve com Jenifer pela última vez, fez a sobrinha jogar fora o leite que ela guardava na geladeira. O produto estava vencido, mas era a única comida que ela tinha para oferecer à filha pequena.

Esse contato mais recente com Adélio foi suficiente para mostrar à família que o quadro mental dele estava se agravando —o diagnóstico depois do crime apontaria transtorno delirante persistente.

Ele falava sozinho e tinha certeza de que era vigiado (ora pela maçonaria, ora por outras forças). Chegava a proibir os parentes de ligar a televisão. “Eles estão ouvindo tudo do outro lado”, justificava.

Quando a TV exibia o noticiário, se irritava ao ver políticos. “Ele sabia o nome de todo o mundo. Com alguns ele concordava, com outros não. Ele estava por dentro da política”, diz a cunhada Maria Inês.

“A ignorância dele era só com política. Tirava ele do controle”, acrescenta Aldeir.

Em outros momentos, dizia que tanto seu celular quanto os das pessoas ao redor estavam grampeados. “Mandava a gente desligar na hora”, lembra a irmã Maria das Graças.


“Às vezes ele entrava para o quarto, começava a conversar, ‘sapateava’. Dava aquela impressão que ele estava discutindo com alguém. Quando você ia ver, estava sozinho”, completa ela. “Mas ele nunca se abriu com a gente.”

Os parentes, então, sugeriram a ele que fosse atrás de um psicólogo ou psiquiatra. Adélio se enfureceu. “Vocês estão achando que estou doido? Vocês é que estão”, respondeu, segundo os relatos.

Pouco depois, repetiu o que fez dezenas de vezes desde a juventude. Avisou que havia arranjado um emprego no sul do país e que ia embora. Dias antes de esfaquear Bolsonaro, ele ligou para Aldeir e disse que iria para São Paulo. Quando foi visto de novo, pela TV, já era outro Adélio.

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Mensagem N°84187
De: Estado de Minas Data: Terça 3/9/2019 08:13:26
Cidade: Belo Horizonte

Estado de Minas - Presos serram grade e fogem de penitenciária de segurança máxima em Minas - Luiz Ribeiro - Equipes da Polícia Militar (PM) realizam buscas na tentativa de localizar e prender tres presos que fugiram da Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, no Norte de Minas Gerais, na madrugada desta segunda-feira, após serrarem as grades da cela onde estavam recolhidos. A fuga foi confirmada, por meio de nota, pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que também informou que a direção da unidade instaurou procedimento para apurar as circunstâncias do fato. A Sejusp confirmou que escaparam da unidade de segurança máxima os detentos Deivison Oliveira Santos, de 28 anos; Warley Miranda de Oliveira, de 34; e Jan Gomes de Souza, de 31. Eles foram condenados homicídio, latrocínio – roubo seguido de morte, tráfico de drogas e outros crimes. Foi a primeira fuga na Penitenciária Máxima de Francisco Sá desde que a unidade prisional foi inaugurada em 2004. O presídio foi projetado para receber, no máximo, 332 detentos, em celas individuais. No entanto, enfrenta o problema da superlotação. A Sejusp alega que, por razões de segurança, não informa a lotação atual da unidade. Mas, ela estaria com mais de 400 detentos. A penitenciária fica localizada a 12 quilômetros da área urbana, próxima ao distrito de Cana Brava. Ainda não se sabe se os fugitivos tiveram alguma ajuda externa. Em 29 de abril de 2013, houve uma tentativa de resgate de presos da unidade, ao serem levados para atendimento médico numa policlínica de Francisco Sá. Os criminosos foram perseguidos e dois deles foram mortos em troca de tiros com a PM, numa estrada vicinal de Francisco Sá, após tentarem atingir um helicóptero da PM com tiros de fuzil. Dos três detentos que escaparam na madrugada desta segunda, Warley Miranda de Oliveira, o “Bebê”, foi condenado por ser um dos envolvidos na morte do advogado Jayme Eulálio de Oliveira, ocorrido em outubro de 2013, no Bairro Castelo, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. Deivison Oliveira Santos, condenado por homicídio e roubo, é um “especialista” em fugas, tendo escapado tres vezes da Cadeia Pública de Rio Pardo de Minas. Ele tinha conseguido fugir da cadeia de Rio Pardo pela última vez em novembro de 2016, quando foi recapturado logo em seguida, ao tentar pegar “carona” a beira da LMG 631, estrada Rio Pardo/Taiobeiras. Depois, foi levado para a Penitenciária de Segurança Máxima. Jan Gomes de Souza também é considerado elemento de alta periculosidade, respondendo por vários homicídios, latrocínio e roubos. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública informou que, por volta das 2 horas desta segunda, agentes penitenciários de plantão da unidade do Norte de Minas notaram uma grade de acesso ao “pavilhão A” retorcida e uma concertina danificada. Depois de uma ronda no entorno da penitenciária, constataram a presença de uma tereza (corda artesanal), usdada pelos fugitivos para ultrapassar o muro, no ponto onde a concertina foi rompida. Imediatamente toda a equipe foi acionada e iniciada a revista e contagem dos presos. Os agentes também encontraram grades que dão acesso ao pátio de banho de sol serradas. Foi feita a contagem dos presos, sendo contatada a fuga de tres detentos.

***

O Tempo - Três homens fogem de presídio de segurança máxima em Francisco Sá, em MG - Três presos fugiram, na madrugada desta segunda-feira (2), da penitenciária de segurança máxima Francisco Sá, no Norte de Minas. Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, por volta das 2h, agentes notaram uma grade de acesso ao pavilhão A retorcida e uma concertina danificada. Em ronda, eles localizaram ainda uma tereza (corda improvisada) e perceberam que as grades que dão acesso ao pátio de banho de sol foram serradas. Por causa disso, foi feita a contagem e revista dos presos, que confirmou a fuga de três homens de 28, 34 e 31 anos. A Polícia Militar foi acionada e está em busca dos foragidos. A direção da penitenciária apura as circunstâncias da fuga.

***

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Mensagem N°84186
De: Cemig Data: Segunda 2/9/2019 15:22:36
Cidade: BH  País: Brasil

(...) A Cemig Geração Distribuída será parceira da Mori Energia em até nove usinas solares fotovoltaicas em Minas Gerais. Nesta manhã (30/8), a empresa especializada em energia renovável e geração distribuída protocolou junto ao executivo estadual a intenção de instalar 32 usinas no estado, projeto que envolve aporte de R$ 530 milhões.
(...) a primeira usina já foi inaugurada em fevereiro deste ano. Localizada em Janaúba (Norte de Minas), em uma área de 230 mil m2, o equivalente a 27 campos de futebol, a unidade custou R$ 18,5 milhões. “A planta é destinada ao atendimento a clientes atendidos em baixa tensão, como comércios e pequenas indústrias”, explica o executivo.
Agora, outras usinas serão instaladas em diferentes cidades, especialmente na região Norte de Minas que, segundo o Atlas Solarimétrico da Cemig, apresenta valores médios de potencial de geração de energia comparáveis aos melhores valores do país, encontrados no território nordestino. A potência total das nove usinas é de 32 MW (megawatts), o que seria suficiente para atender ao consumo de aproximadamente 37 mil residências.
(...)

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Mensagem N°84185
De: Copasa Data: Segunda 2/9/2019 12:23:40
Cidade: Montes Claros

A Copasa informa que o abastecimento de água nos bairros Augusta Mota, Augusta Mota Prolongamento, Canelas I e II, Canelas Prolongamento, Jardim São Geraldo, Chácaras Paraíso, Condomínio Serrano, Major Prates, Morada do Sol, Morada do Parque I e II, Morada da Serra, São Geraldo, Vargem Grande e Vargem Grande II, na cidade de Montes Claros, foi interrompido emergencialmente nesta segunda-feira (02/09), para manutenção na rede de água.
A previsão é de que o fornecimento de água seja restabelecido, gradativamente, no decorrer da noite de hoje (02).

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Mensagem N°84184
De: Petrônio Braz Data: Domingo 1/9/2019 19:18:45
Cidade: Montes Claros

A lenda da Iara

Nas margens do rio São Francisco corre, por tradição oral, a lenda da Iara, que personifica as seduções e os perigos do rio. História surpreendente, que se conta ainda hoje, passados muitos e muitos séculos, e que se projeta nos espíritos menos crédulos no campo enigmático da lenda. Mas, como lenda, é das mais belas do vale do grande rio, o Opará dos aborígines, entre tantas outras que o cárcere do tempo vai consumindo com a avidez dos vendavais, que tudo destroem.
Em tempos remotos, na parte média do extenso curso do caudaloso rio, no alto de um rochedo de pedras calcárias de prisca idade, que ainda ali está desafiando os séculos e a fúria das águas, localizado no interior agreste de Pindorama, na margem direita do rio, vivia a tribo guerreira dos xacriabás, da grande nação tapuia. A taba localizava-se sobre o rochedo, onde se erguia a oca do murumuxaua, a Oeste da ocaruçu. Não muito longe dali, para o Sul, rio acima, menos de um dia de viagem pela mata densa, vivia o pagé da tribo, a quem atribuíam poderes sobrenaturais, capazes de amainar as iras de Tupã, o trovão. Eram os xacriabás ágeis canoeiros e excelentes nadadores. Em suas frágeis igaras ou nas fortes igaraçus, que flutuavam sobre as águas como a palmeira de Tamandaré, desafiavam as águas do grande rio. Nas guerras, que eram uma constante em suas vidas, quase sempre contra os temíveis caiapós, exímios flecheiros e denodados guerreiros que dominavam a margem oposta do rio, destacavam-se pela ferocidade nos combates, a que se acrescentava o domínio quase absoluto das águas: nadavam como peixes.
Vivia ali um jovem guerreiro, de nome Pirajara, capaz de esticar o arco de Ulisses com uma flecha de Apolo, agílimo no manejo da tangapema e tão destro quanto Peri no uso da azagaia, que era profundamente triste. Afligia-o a infelicidade de ter perdido a noiva. Itaoera – este o seu nome – havia morrido afogada nas águas do rio, apesar de ter sido ela, como seus irmãos de taba, excelente nadadora e o guainumbi tinha levado sua alma para o outro mundo. A perda irreparável era para o guerreiro mais dolorida que um golpe de tacape ou um profundo ferimento de uma certeira flecha caiapó nos embates da guerra.
Intensamente angustiado, o jovem guerreiro ouviu, quando a obscuridade da noite começava a encobrir a terra e a jacy-caboaçu despontava no horizonte, o canto terno da U’yara, que vinha do rio.
Sabia ele, porque lhe tinha sido dito pelo murumuxaua, em uma reunião do moacaretá, ser perigoso aproximar-se do rio quando cantava a U’yara. Mas, no rio estava o corpo de Itaoera.
Todos na tribo sabiam que o guerreiro que fosse ilaqueado pelo canto da U’yara seria por ela arrastado para o fundo das águas e não mais retornaria à superfície.
Pirajara, apesar da convicção aculturada da tribo, afastou-se vagarosamente da fogueira que ardia em frente à oca de seus pais e dirigiu-se enlevado para a margem do rio, conduzido pelo canto sedutor.
Era a coara-cyàra e o rio estava em sua vazante máxima.
No alto de uma pedra que aflorava das águas em frente ao rochedo, estava a U’yara, uma encantadora e jovem mulher, sentada com seus longos e mádidos cabelos verdes, como se feitos de delicados pecíolos de algas oscilárias, cobrindo-lhe o corpo nu. Seus rúbidos lábios, ainda úmidos, traziam o vermelho da açucena. Os olhos castanhos, protegidos por grandes cílios, refletiam a luz leitosa que jacy-caboaçu despejava sobre as águas. Os braços estendidos em oferecimento de carinho, com a graciosa cauda guardada sob as águas.
Ela, em um gesto rápido, pleno de feminilidade, jogou para trás os longos cabelos, deixando à mostra o colo e dois alvos e lindos seios. Seu rosto tão belo quanto o de Itaoera.
Diante do oferente gesto da U’yara, o bravo guerreiro atirou-se nas águas, nadando até a pedra.
Realizada com sua ob-repção, a U’yara abraçou-o, um abraço de encantamento, e ele não viu, nem sentiu, quando juntos mergulharam em demanda à larga e espaçosa oca de pedras localizada no centro do rochedo, sob as águas do rio, de prodigiosa beleza natural, e ali vivem felizes longe das tribulações do mundo exterior, enquanto a lenda perdurar na lembrança dos homens.

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Mensagem N°84183
De: Afonso Cláudio Data: Domingo 1/9/2019 13:08:17
Cidade: Montes Claros

Hoje, 93 anos da inauguração da EFCB em Montes Claros. Peço licença aos leitores para reproduzir duas mensagens de minha autoria, relativas a este assunto.

Mensagem 82610, de 20/8/2017
"20/8/1926 — Chega à Estação de Montes Claros a ponta dos trilhos da Estrada de Ferro Central do Brasil...Saudade das viagens no "trem de luxo" principalmente, apesar das 15 horas de viagem Moc-BH, mas a composição tinha conforto e segurança, com restaurante, leito e poltrona-leito. Nem pareciam 15 horas, porque a gente ia batendo papo no restaurante, tomando alguma bebida e apreciando uma boa refeição, depois dormia várias horas e, de repente, já estava chegando à estação final. Mas o trem de passageiros da EFCB foi desativado em 1996. Foram 70 anos de transporte que deveria ter sido aperfeiçoado, como nos países mais evoluidos do mundo, e não desativado. Hoje mesmo, um ônibus de passageiros Moc-BH colidiu na traseira de um caminhão, próximo a Curvelo. Felizmente não houve vítimas fatais. Mas têm ocorrido muitos acidentes graves ou gravíssimos nas BRs."

Mensagem 83509, de 01/9/2018
"01/9/1926 — Inaugura-se, na cidade de Montes Claros, a Estrada de Ferro Central do Brasil. O Ministro da Viação, Francisco Sá, partindo de Bocaiuva com sua comitiva, em trem oficial, inaugura sucessivamente as Estações de ..." - Quem viajou de trem, de Montes Claros para outras cidades, sempre reverencia esse dia como um dos mais importantes da história do desenvolvimento da nossa cidade e região. E reafirma sua grande admiração pelo Ministro da Viação, Dr. Francisco Sá, um dos mais ilustres filhos do Norte de Minas em todos os tempos: "Ao champanhe, o Deputado Camilo Prates, em nome da Câmara Municipal de Montes Claros, ofereceu o banquete ao dr. Francisco Sá. O homenageado respondeu agradecendo com um dos discursos mais eloquentes, mais belos e emotivos até então jamais ouvidos pela enorme assistência, em religioso silêncio." Que o transporte ferroviário, de cargas e passageiros, tão importante para o Brasil, seja modernizado e reativado, trazendo mais conforto, economia e segurança para todos nós, como em países tais como a França, Alemanha, Inglaterra, Japão, China, Rússia e Estados Unidos, por exemplo."

Engenheiro Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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Mensagem N°84181
De: Governo de Minas Data: Sábado 31/8/2019 07:24:52
Cidade: Belo Horizonte

Romeu Zema assina protocolo de investimentos de R$ 523 milhões em energia fotovoltaica - O governador Romeu Zema assinou nesta sexta-feira (30/8), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, protocolo de intenção com a empresa Mori Energia Holding S.A para a implantação de usinas fotovoltaicas no estado. Ao todo, serão investidos R$ 523 milhões na instalação de 32 usinas em 17 municípios do Norte de Minas. A expectativa é de que sejam gerados mais de 1.500 empregos diretos durante a fase de construção dos empreendimentos. (...)

A Mori é uma empresa de energia fundada em 2012 oferecendo soluções de eficiência energética em geral, como sistemas de aquecimento solares e substituição de lâmpadas convencionais por lâmpadas de LED. Ao longo de sua trajetória, a geração fotovoltaica de energia elétrica se tornou o principal foco da empresa, que conta com instalações em telhado para clientes industriais, comerciais e residenciais, e projetos de geração remota, como a UFV Janaúba. O projeto prevê a instalação de 32 usinas fotovoltaicas em municípios do Norte de Minas Gerais, totalizando 110MW instalados, cada uma com 25 anos de vida útil. A conclusão do projeto está prevista para os próximos meses. Além do projeto de instalação das usinas, a Mori possui um projeto de termoelétrica com plano de negócios em andamento. (...)

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Mensagem N°84180
De: Prefeitura Data: Sábado 31/8/2019 07:05:21
Cidade: Montes Claros

Prefeitura vai recapear os grandes corredores de ônibus de Montes Claros - A Prefeitura de Montes Claros realizou nesta sexta-feira, 30, a primeira sessão pública do processo licitatório 0376/2019, que irá contratar empresa para a execução de obras de recuperação asfáltica dos corredores viários de transporte coletivo. As obras vão consistir na fresagem, reciclagem e recapeamento de diversas ruas e avenidas. Durante a sessão, três empresas apresentaram proposta para a realização das obras. A partir de agora as documentações serão analisadas para habilitação. Após esta etapa, uma nova sessão será marcada para a abertura dos envelopes com as propostas. As obras de recapeamento vêm mudando a cara da cidade e têm colocado fim a demandas antigas dos moradores. Nesta etapa serão investidos cerca de R$ 6 milhões para a recuperação de mais de 15 quilômetros de ruas e avenidas. Entre as vias que serão beneficiadas estão: rua Leonel Beirão de Jesus; rua Cônego Chaves; avenida Brasil; avenida Ruy de Albuquerque; avenida Neco Delfino; rua João Martins/Bio Lopes; avenida Três Poderes; rua Padre Vieira; rua Elói Pereira; avenida Castelar Prates; rua Professor Monteiro Fonseca; rua Antônio Lopes; avenida Mestra Fininha; rua Melo Viana. Todas as obras estão sendo executadas com recursos próprios, através do Fundo Municipal de Investimentos, com o valor integralmente já depositado em instituição bancária.

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Mensagem N°84179
De: Paulo Narciso Data: Sexta 30/8/2019 10:04:16
Cidade: M. Claros

30 de agosto. Hoje, M. Claros tem novo encontro com o dever de gratidão. Chega aos 90 anos, jovem, alegre, sempre disposta e alerta, a Irmã Guido, do Colégio Imaculada Conceição, da Congregação do Sagrado Coração de Maria.

Embora Guido sugira nome brasileiro, a Irmã Guido é belga. Poucas pessoas em Montes Claros - pouquíssimas - a superam em identificação com a cultura à qual se entregou integralmente ainda por volta dos 20 anos.

Deixou a Belgica e veio para o Brasil aí pelos anos 50, ou pouco antes.

Jamais teve sotaque, e qualquer interlocutor terá dificuldades em identificar na sua fala escorreita uma belga, alguém que trocou um dos países mais civilizados e atualizados do mundo por uma nação emergente, silvestre flor do sertão ("Sempre Viva") das Américas; ermo, remoto lugar periférico do planeta.

Veio da Bélgica, como padres e freiras, na dobra do século XX.

A ajuda franca que prestaram à cidade - que à época tinha 20 mil habitantes, ou 3 mil, como nos dias das irmãs Odília, Beata e Canuta - a ajuda que trouxeram sem nada pedir torna a Bélgica nossa segunda irremovível pátria.

Muitos de nós amamos a Bélgica como nossa terra genuína, graças aos padres e freiras que a predicação cristã enviou nesta direção.

Uma legião deles: Beata, Canuta, Odília, Francisco Morreau, Amando, Estanislau, Pedro, Ciardo, Malvina, Chantal, Irene, Verla, tantos, tantas. (E sempre haverá um nome a ser acrescentado aqui).

É preciso lembrar que a alta cultura belga (que acumula 11 prêmios Nobel, e que se opôs vigorosamente a Hitler) junto com padres e freiras nos enviou o que temos de mais precioso e nobre.

Vale citar: a escola, o teatro, o jornal e, acima de tudo, princípios e valores; Fé - no que a palavra tem de superior, sem dogmatismos.

Pois bem.

Hoje, a gratidão de Montes Claros vai se re-unir em torno de Irmã Guido, para retribuição, pálida, comovida, permanente.

E onde cabe um pedido: fica, segue conosco pelos próximos 90 anos. ("Senhor, já é tarde. Fica conosco").

Então, nosso olhar, agradecido, deve voar sobre o oceano e pousar em Berlaar, perto de Antuérpia, no minúsculo cemitério canônico que guarda as relíquias de abnegadas almas que se entregaram a nós, numa lista principiada pela Irmã Malvina.

Se, como acreditamos, a Vida não cessa, há festa, hoje, no Céu e na Terra.


(Na foto, duas das primeiras freiras belgas que chegaram a M. Claros, pouco depois da estreia, do dealbar dos anos 1900)

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Mensagem N°84178
De: Manoel Hygino Data: Sexta 30/8/2019 07:43:01
Cidade: Belo Horizonte

Bom senso indispensável

Manoel Hygino

Questões ambientais e indigenistas, ampliação de queimadas na Amazônia e troca de farpas entre presidentes – um na América do Sul, o outro na Europa. Em Paris, Macron classificou como “crise internacional” a situação na Amazônia, acrescentando que os líderes do G7, antes G8, formado pelos países mais ricos, discutiram “a emergência” na cúpula do fim de semana, em Biarritz.
Em Brasília, no Dia do Soldado, o ministro do Exército, em discurso, elevou o tema: “aos incautos que insistem em tutelar os desígnios da brasileira Amazônia, não se enganem: os soldados do Exército de Caxias estarão sempre atentos e vigilantes, prontos para defender e repelir qualquer tipo de ameaça”.
Em 26 de agosto, Dia de São Zeferino, segunda-feira, grandes jornais ostentavam manchetes alentadoras, após a parafernália verbal: “Macron promete ajuda de países ricos à Amazônia”, publicou “O Globo”; “Zero Hora”, de Porto Alegre explica: “G7 concorda em ajudar a conter o fogo na Amazônia”; “Diário de Pernambuco”, do Recife, a sua vez: “G7 vai ajudar o Brasil a combater incêndios”.
Ao fim e ao cabo, prevaleceu um pouco de bom-senso no que tange ao recebimento de ajuda do G7 ao Brasil. Bolsonaro titubeou sob o argumento de que Macron queria tutelar-nos. Criaram-se arestas de todo tipo, envolvendo a própria primeira-dama francesa.
Dias depois, o Brasil resolveu “aceitar” a colaboração do grupo dos mais ricos do mundo, inclinando-se a ponderações prudentes, embora esses desagradáveis episódios devam marcar o primeiro ano da gestão Bolsonaro. Macron, em discurso a embaixadores em Paris, classificou de “erro profundo” a postura hostil em resposta a emergências que ultrapassaram limites nacionais. O chefe do governo francês foi suficientemente claro:
“A Amazônia é estratégica para o mundo inteiro, tanto em termos de aquecimento global quanto de biodiversidade”, disse. “Nesse sentido, notei as inquietudes, a falta de tato de alguns dirigentes, ao considerarem que soberania, no fundo, era agressividade”, afirmou.
Em seguida, Macron insistiu no argumento de que a mancha amazônica se estende por nove países, inclusive a França – que tem um departamento em solo sul-americano (Guiana Francesa). “Vários outros (países que não o Brasil) solicitaram nossa ajuda. É importante mobilizá-la logo para que a Colômbia, a Bolívia e todas as regiões brasileiras que desejem usufruir desse auxílio possam recebê-lo e reflorestar a área rapidamente”, completou o presidente francês.
Parece incrível que, no miserê em que nos achamos, ainda tenhamos relutância em receber recursos estrangeiros para empregar em bens brasileiros, que necessitam de preservação em caráter imediato. Curioso que, enquanto “pensamos” se recebemos ou não ajuda externa das nações mais ricas, aceitemos um avião do Equador para auxiliar no combate aos incêndios na selva.
Quanto aos Estados Unidos, até agora não se viu a cor do seu dinheiro, mas apenas as palavras de elogios de Washington às decisões de Brasília. Pelo que se vê, carecemos de uma dose de serenidade – não se confundir com submissão – para tratar de assuntos de interesse nacional. Como dizia Lauro Muller, o Brasil se mantém ao lado do grande país do Norte – até em duas grandes guerras – mas não andamos a seu reboque.
Enquanto se dão os fatos, o Banco Central se vê na contingência de vender suas reservas, pela primeira vez em dez anos, para tentar conter a elevação do dólar. Prudência e caldo de galinha fazem bem até nas negociações públicas.

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Mensagem N°84176
De: Copasa Data: Quarta 28/8/2019 11:30:56
Cidade: Montes Claros

A Copasa informa que o abastecimento de água nos bairros Augusta Mota, Augusta Mota Prolongamento, Chácaras Paraíso, Canelas I e II, Canelas Prolongamento, Condomínio Serrano, Jardim São Geraldo, Major Prates, Morada do Sol, Morada do Parque I e II, Morada da Serra, São Geraldo, Vargem Grande e Vargem Grande II, na cidade de Montes Claros, foi interrompido emergencialmente na noite de terça-feira (27/08), para manutenção na rede de água. A previsão é que o fornecimento de água seja normalizado, de forma gradativa, no decorrer da tarde de hoje (28).

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Mensagem N°84175
De: Manoel Hygino Data: Quarta 28/8/2019 08:33:13
Cidade: Belo Horizonte

Os segredos de Frieiro

Manoel Hygino

No Festival de Rua, em BH, na Fernandes Tourinho, Savassi, no passado fim de semana, o homenageado foi Eduardo Frieiro, uma das vozes mais importantes das letras mineiras no século que ficou para trás. Não foi dos que queriam entrar em cena para aparecer, tímido sob vários aspectos. Não se afastou de Minas Gerais para brilhar em São Paulo e Rio, como do feitio dos autores da época. Nem procurou casar em família rica e conceituada, não buscou espaço nas folhas. Assim, passou toda a vida, legou cerca de 200 livros publicados, que ganham provas de apreço e admiração das gerações que o sucederam.

Criada a Coordenadoria de Cultura de Minas, precedendo a Secretaria, o professor Wilson Chaves, depois um dos fundadores da Escola de Direito Milton Campos, fez a apresentação de “Os livros nossos amigos”, de Frieiro, que cresce, com muita justiça, entre os mais lidos nas bibliotecas. É um primor de conhecimento, com fácil leitura. A edição se fez, quando o autor alcançava os 90 anos, muito já produzira, mas vários cadernos de anotações queimou pessoalmente. Frieiro tinha manias e desejos inarredáveis.

Aquele volume foi apresentado pelo escritor, já então aplaudido, Moacyr Andrade, que chegara à Academia Mineira de Letras, antecedendo-o. E o seu confrade comentou, sem fazer favor algum: “seus conhecimentos são profundos em quase tudo que é saber humano. Onde não é profundíssimo, é sempre o conhecedor bem equipado e lúcido, para dar banhos de segura informação. Basta perguntar-lhe e ouví-lo. Não se instruiu “à la diable”, embora fora de escola, pois não foi o menino além da escola primária de uma amiga professora”.

E houve mais: “O restante imenso ele procurou sozinho, mas metodicamente, rigorosíssimo no estudo curricular das matérias dos ginásios da época, feito porém, por ele em casa, avaliando o progresso de seus conhecimentos, para ele mesmo promover-se no período seguinte. Professor e aluno numa pessoa só. E ambos criteriosos: o professor era exigente e o aluno querendo saber. Com esse sistema curioso de estudar sozinho, dominou todas as matérias que constituíam, na sua juventude, o chamado “curso de Humanidades”. Assim, penetraria nos estudos de ordem universal, percorrendo os livros todos necessários, que ia buscando, mas sem qualquer mestre exterior. E, desse modo, sem diploma, ficou douto em tudo o que oficialmente é requerido para a pompa de diploma universitário”.

Eduardo Frieiro foi, assim, um produto raríssimo em nosso meio. Tipógrafo com todas as honras da nobre arte, atuou ao lado de famosos nas lides literárias, e do seu amigo Moacyr Andrade, revisor da Imprensa Oficial, e ínclita casa, que se transferiu de Ouro Preto e habitou, por muitos e muitos anos, o grande prédio da avenida João Pinheiro, esquina com Espírito Santo.

Venceram a epidemia de gripe espanhola – ele e o Moacyr, e depois das dez horas, terminados os deveres do ofício, iam conversar a pé nas ruas e no botequim do Fausto, um italiano amável, na avenida do Comércio, hoje Santos Dumont. Lá, existiam os famosos e enormes sanduiches da casa e a cerveja “Negrinha”, considerada saborosíssima, fabricada por Paulo Simoni, custando 500 réis a garrafa, época em que o chope não ingressara no mercado.

Ao longo da vida foi aquilo: avesso às rodas e companhias, preferia ficar lá pelos cantinhos, sisudo, se possível com um livro à mão e aos olhos. Para não aparecer colaborava com o jornal “Avante”, usando o pseudônimo de Bento Pires. O modernismo começava, e ele não o aprovou. Figura singular, Eduardo Frieiro, um dos autores de minha preferência, nascido em Bento Pires, antes da República – em 5 de junho de 1889.

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Mensagem N°84174
De: Manoel Hygino Data: Terça 27/8/2019 08:09:40
Cidade: Belo Horizonte

No calor da crise

Manoel Hygino

Uma crise internacional que poderia ter sido evitada. Esta foi produzida em torno da questão ambiental, que tem como centro as queimadas na Amazônia e que, por motivos óbvios, atraíram a atenção do mundo. A imprensa, sempre tão criticada, teve razão mais uma vez, limitando-se a transmitir o que conhecera e apurara. Jornais de grande representatividade na comunidade brasileira, no dia 23, tinham como manchetes de primeira página:
Folha de São Paulo: “Queimadas acuam governo, que opta por ampliar críticas”. O Estado de São Paulo: “Queimadas na Amazônia provocam reação mundial”. O Globo (Rio): “Amazônia vira crise internacional”. Zero Hora (Porto Alegre): “Após críticas de Macron, Bolsonaro anunciará medidas contra queimadas”. Valor Econômico (São Paulo): “Amazônia vira preocupação global e gera crise ambiental”.
O Brasil inteirinho sabe dos problemas que inquietam os produtores rurais, os moradores de áreas atingidas pelos incêndios, ou destruição da selva, na Amazônia. Em Belo Horizonte, tão distante do palco dos acontecimentos, teme-se o fogo que se ergue nas fraldas da Serra do Curral, ameaçando a mataria, residências da elite ou de proprietários de baixa renda, até casas de saúde.
É bom que todos sintam o problema e procurem evitar danos maiores, até à vida humana. Aqui, situamo-nos no Sudeste, de mais recursos, inclusive em equipamentos de defesa e para debelar o fogo. Imagine-se lá nos rincões recônditos da maior floresta do planeta. Tem-se de cuidar, ao invés de dilatar um bate-boca, fora dos padrões de chefes de Estado ou da diplomacia, atitude que em nada ajuda, antes atrapalha.
Pode ser que o presidente Emanuel Macron tenha se precipitado, até para apresentar-se como protagonista em um drama, de que o Brasil não é ator sozinho, como se demonstrou antes da reunião do G7, em Biarritz. Aparentemente, Brasília permaneceu na conversa, enquanto os fatos se avultavam, resultando numa crise dispensável. Será que o papa também se precipitou?
O general Villas Bôas, uma das grandes lideranças das Forças Armadas, enganou-se na colocação da matéria, em recentes declarações. Os testes nucleares franceses na Polinésia, há tantos anos, jamais serão esquecidos, mas a situação agora é outra. A pátria de De Gaulle esteve ao lado do Brasil em inúmeras oportunidades no decorrer da história. Não é hora, nem há razões suficientes, para desencontros. Ademais, a Guiana Francesa faz fronteira com o Brasil, e suas angústias pela tragédia amazônica são pertinentes a ambas as nações.
Os governos da França e da Irlanda chegaram a anunciar o bloqueio do acordo com o Mercosul, o que seria altamente danoso ao Brasil, se o Planalto não tomasse providências para proteger a floresta, depois de mais de 20 anos de negociações. Logo, a questão está equacionada e clara. Nada de suscetibilidades feridas.

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Mensagem N°84173
De: Manoel Hygino Data: Sábado 24/8/2019 16:12:37
Cidade: BH

O que a ministra pensa

Manoel Hygino

No dia 14 de maio de 2016 – já se passaram mais de três anos pois – a ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, declarou em aula inaugural da Faculdade de Direito da UFMG, em Belo Horizonte, que o Brasil vive atualmente em estado de guerra.

Observou: “e não é uma guerra contra o Estado, não é a raiva do servidor ou do presidente, mas a raiva do vizinho, porque ele não pensa igual. A intolerância é de uma geração que não quer nada diferente. E não se resolve a vida com raiva”. “Nós do Direito temos o dever de trabalhar pela pacificação – não no sentido abstrato, mas no sentido de viver em paz com o outro, porque só assim o outro se sente no estado de Justiça”.

A ministra demonstrou confiança no futuro, destacando que a democracia entre nós está cada vez mais forte. “Andamos muito para chegar a um tempo em que a pluralidade, que está presente na Constituição, seja a tônica da vida de cada um de nós”. Para ela, “a democracia, mais que um regime, é um modo de vida e uma conquista permanente”.

No entanto, manifestou-se também:

“O politicamente correto é o não pensar. O politicamente correto é uma renúncia à liberdade. Agora, é ainda pior, porque, se você não pensa igual, você não é tolerável. E isso me parece um pouco como era no Partido Comunista que tinha um slogan assim: você pensa que pensa? Pensa não. Quem pensa por você é o Comitê Central. E eu agora fico achando que estamos assim: você pensa que pensa? Pensa não. Quem pensa por você é o comercial”.

Nascida no sertão mineiro, aparentemente não é de ter medos. Mas afirmou, depois de terminar o mandato como presidente do STF, que o brasileiro não dormiria se conhecesse tudo o que ela sabe, ao comentar a situação dos presídios do país totalmente dominados por organizações criminosas:

– Hoje, temos as questões gravíssimas das organizações criminosas dominando em todos os estados do Brasil. Por isso, eu digo que não é cômodo nem confortável nenhuma poltrona na qual eu me assente, por uma simples circunstância – eu sou uma das pessoas que, mais tendo informações, não tenho a menor capacidade de ter sono.

No mesmo ano, a ministra se reuniu com os governadores no Palácio do Planalto. E disse: “não cabe ao Judiciário culpas pelos problemas na área de segurança pública pelos quais o país passa, mas, sim, de encontrar soluções”. Explicou, em seguida: “o Estado Democrático de Direito garante ao cidadão o direito ao sossego. É esse direito que faz a população confiar que o Estado vai cuidar disso”.

Sempre ouvida por presidentes da República, por membros do Senado e da Câmara Federal, além de governadores, a mineira de família de Espinosa observou: “uma democracia vive disso e só disso, da confiança de que o Estado não vai permitir que, pela força, lhe tirem os direitos. E é isso que não se está tendo no mundo de hoje, no Brasil de hoje”.

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Mensagem N°84172
De: Copasa Data: Sexta 23/8/2019 19:27:15
Cidade: M. Claros

A Copasa informa que o abastecimento em alguns bairros de Montes Claros será interrompido na manhã do próximo domingo (25/08) para manutenção na Elevatória de Água Tratada (EAT). A previsão é que o fornecimento de água seja normalizado, de forma gradativa, no decorrer da tarde do mesmo dia (25).
REGIÃO AFETADA
Alcides Rabelo, Alice Maia, Alto São João, Amazonas, Barcelona Park, Bela Vista, Belvedere, Camilo Prates, Carmelo, Centro, Chiquinho Guimarães, Cidade Industrial, Cintra, Clarice Ataíde, Delfino Magalhães, Distrito Industrial (Indústrias), Dona Gregória, Dr. Antônio Pimenta, Edgar Pereira, Eldorado, Esplanada, Floresta, Guarujá, Independência e Adjacentes, Interlagos, Jaraguá I e II, Jardim Alegre, Jardim Alvorada, Jardim Brasil, Jardim Palmeiras, Jardim Primavera, JK e José Corrêa Machado.

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Mensagem N°84171
De: Manoel Hygino Data: Sexta 23/8/2019 11:30:13
Cidade: Belo Horizonte

A violência por aí

Manoel Hygino

Não é mais um terrível privilégio de agosto: todos os meses têm sido de extremas violências. Nem há lugar específico. Os males se distribuem pelo território, em todas as regiões brasileiras, praticados por cidadãos (?) de toda cor, morador de elegantes apartamentos, de modestas casas de classe média ou de barracos dependurados nos morros, sem a poesia exaltada pelos compositores ou os moradores da margem dos córregos em que o lixo urbano é despejado sem cuidado ou compostura.
Não é o caso de se perguntar que país é este, atribuída erroneamente a frase a De Gaulle. Depoimento digno de que a indignação foi formulada por outra autoridade, fica aqui meu compromisso de revelá-lo a posteriori. Com mais propriedade eu questionaria: como transformaram este país no que aí está? No fundo, o país não é isto... Foi nisso transformado e temos de lutar imensidades para removê-lo de onde se encontra.
Examinemos: no dia 2 deste mês houve um brutal homicídio na maior cidade norte-mineira, Montes Claros, onde nasci: um antigo jogador de futebol, de 87 anos, foi morto em casa por um homem com extensa ficha criminal. A descrição dos fatos dão detalhes estarrecedores.
No dia 18, na mesma cidade, um homem, com comprometedor histórico na polícia, contratado para pintar uma casa em bairro também de classe média, assassinou a proprietária, encontrada envolvida em panos e plásticos, com sinais de violência. Era uma professora, funcionária pública, ex-diretora escolar, aposentada. O homicida estava em prisão domiciliar, réu por prática de estupro, dentre outras acusações.
No dia 20, o mundo todo viu, pela televisão, um homem armado – depois se constatou um simulacro – sequestrar pela manhã, na segunda maior cidade brasileira, um ônibus lotado na ponte Rio-Niterói. Os passageiros feitos reféns eram em torno de 40. O sequestrador, de pouco mais de 20 anos, ameaçou incendiar o coletivo com todos os ocupantes. Foi abatido a tiros por policiais de elite.
Nem terminara a semana para a mídia informar que o Brasil registrou queda de 22% de mortes violentas nos primeiros meses deste 2019, comparativamente ao mesmo período do ano passado. O fato foi revelado no índice nacional de homicídios, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.
Aparentemente, uma evolução fantástica. Mas somente em maio houve 3.521 assassinatos contra 4.327 no mesmo mês de 2018. Espantemos nós: apenas nos cinco meses deste ano foram 17.907 mortes violentas. Os dados apontam que houve 5.108 mortes a menos no país até maio. Dois estados tiveram quedas superiores a 30% – Sergipe e Ceará. Mas três – Piauí, Tocantins e Roraima – registraram alta de assassinatos.
Segundo especialistas, integrantes e ex-integrantes dos governos e entidades atribuem o declínio no número de mortes a ações mais rígidas em prisões, com constantes operações de revistas e implantação do Regime Disciplinar Diferenciado e isolamento ou transferência de chefes de grupos criminosos para presídios de segurança máxima.

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Mensagem N°84170
De: Manoel Hygino Data: Quinta 22/8/2019 07:20:37
Cidade: Belo Horizonte

Minas, um osso

Manoel Hygino

Podemos dizer que Minas Gerais completa 300 anos em 2020. A Capitania das Minas foi criada em 1720, sendo nomeado seu primeiro governador, D. Lourenço de Almeida, que servira à coroa portuguesa na Ásia e, ultimamente, em Pernambuco. A formalização do ato se fez pela patente de 13 de dezembro de 1720. Empossado festivamente em Ouro Preto, em 18 de agosto de 1721, teve ele a sorte de assumir quando descobertos os diamantes em Minas.
Antes, Antônio de Albuquerque, governador do Rio de Janeiro, passara a gerir, em 1709, a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, recém-criada. Coube-lhe pacificar a região e convocar uma reunião, na hoje Sabará, dos representantes da nobreza da terra, do clero e o povo. Mas também anunciou a organização das municipalidades, mediante o que os respectivos povos teriam governo próprio e democrático. Vejam! Instalou-se em seguida, em 1711, em 4 de julho, a Vila do Ribeirão de Nossa Senhora do Carmo, hoje Mariana, tornando-se a primeira sede da capitania, transferida a Vila Rica de Albuquerque, nomeada depois Vila Rica e Ouro Preto, antecessora de Belo Horizonte, já no século XIX.
Governar este grande território das Minas Gerais sempre foi difícil. O historiador João Camillo de Oliveira Torres, nascido na mesma terra de Drummond – Itabira, registrou que desempenharam sua missão governadores, “bem ou mal, com alguns enganos, errando muitas vezes, com as virtudes e os defeitos de que eram possuidores. Na verdade, souberam dar conta de sua tarefa”. Ele se refere ao período em que Lisboa estava acima de tudo.
Naquela época, foi um osso duro, como o próprio itabirano ressaltou: “O problema era teoricamente simples; na prática, uma aventura prodigiosa: como fazer com que a imensa multidão de indivíduos, vindos de todos os quadrantes, oriundos de todas as classes sociais, movidos pela cega paixão do ouro, muitos deles, para não dizer a maioria, fugindo para Minas e, um pouco, fugindo de outros lugares, escapando à lei, como fazer com que aquela multidão se tornasse, ao fim de algum tempo, em um povo, isto é, uma comunidade de famílias e de indivíduos, vivendo dentro da lei, cada qual ocupando o seu lugar na sociedade, e todos agindo de conformidade com sua situação?
Como, afinal, implantar uma ordem em tudo aquilo?”
Mesmo o cidadão de nosso tempo, por menos conhecimento que tenha, percebe um desafio imenso: o primeiro e grave problema era fazer com que aquelas pessoas se transformassem em cidadãos, em povo. Nem se pode esquecer que tudo se fazia em regime de escravidão.
Os Dragões de Minas tiveram de agir muitas vezes no curso da história. Transcorridos séculos, não foram todos os problemas resolvidos e governar Minas ainda é um repto difícil a que têm de responder os que optaram por chegar, e chegaram, ao dificultoso desígnio de comandar as Minas Gerais.
Centênios se passaram, os costumes são outros, as leis idem, mas os problemas, que também são diversos muitas vezes, desafiam aquele território que se transformou em estado, e nele habitamos.
Trezentos anos após a capitania, enfrentam-se descomunais desafios. Assim são os grandes estados, um país dentro de outro.

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Mensagem N°84169
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 21/8/2019 11:16:05
Cidade: Montes Claros

"Ter 20/08/19 - 14h38 - Novo e brutal homicídio volta a chocar M. Claros. Diretora de escola estadual foi morta em casa que alugava, no Bairro de Santa Rita, por homem contratado para a pintura, e que estava em prisão domiciliar"
Em menos de 1 ano, houve pelo menos 3 homicídios extremamente brutais e covardes contra idosos em Montes Claros, que chocaram demais a cidade:
- 9/10/2018: Sr. Hélio Leandro da Silva, 64 anos; local: condomínio rural, no distrito de Nova Esperança. A vítima foi agredida com pedaço de madeira, em casa; 3 criminosos fugiram, levando 2 camionetes e vários objetos. Pelo menos 3, dos 5 criminosos, foram presos naquele dia.
- 2/8/2019: Sr. Ubaldino Pereira Veloso, 87 anos; bairro São Luiz, Montes Claros. O assassino tinha um mandado de prisão em aberto, por roubo e passagens pelo mesmo crime, além de ameaça e furto. A vítima estava enferma, com mal de Alzeimer, e morava sozinha. O criminoso foi preso no mesmo dia.
- 19/8/2019: Sra. Elvira Cataruci Albertini, 66 anos, professora aposentada e ex-Diretora do Grupo Dom Aristides Porto, encontrada morta em uma casa no
Bairro Santa Rita I, Montes Claros. O assassino tem passagens por roubo e estupro e cumpria prisão domiciliar e foi preso no dia seguinte.
Sabemos que, tanto a Polícia Militar, quanto a Polícia Civil, trabalham com todo o empenho e profissionalismo, tanto na prevenção, quanto na repressão à criminalidade, o que tem refletido em expressiva redução do índice de homicídios por 100 mil habitantes da cidade, que baixou de 33, em 2012, para 8,5, em 2018.
No entanto, a legislação penal é muito branda e os crimes hediondos insistem em acontecer.
Assim sendo, até que seja alterado o Código Penal, passando a dificultar mais ainda a ocorrência desses crimes tão hediondos, a população tem que se prevenir como pode, por exemplo, conforme sugestões:
- só contratar para trabalhar em suas propriedades, pessoas de inteira confiança, conhecidas, recomendadas por outras, idôneas.
- manter portas e janelas sempre bem trancadas e não receber em suas casas pessoas desconhecidas, a não ser se tiver certeza que não representem ameaça à sua segurança pessoal.
- contar sempre com o sistema de vigilância "Rede de Vizinhos Protegidos", disponibilizada pela Polícia Militar, ou contratar empresa especializada.
- que os membros das famílias sejam muito solidários e se auxiliem mutuamente na vigilância em questão, principalmente aos idosos, enfermos e solitários.
E que São Pio X, um dos santos de hoje e papa que assinou a Bula criando a Diocese de Montes Claros, em 10/12/1910, interceda por nossa cidade, outrora muito tranquila e segura, onde ocorreram poucos homicídios, talvez uns cinco, em cerca de 30 anos.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro

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Mensagem N°84168
De: José Ponciano Neto Data: Terça 20/8/2019 15:19:12
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

Rio Pacuí nossa salvação

Há 01 ano – 20/08/2018 as 10:50 chegava a água do Rio Pacuí - as unidades de tratamento e bombeamento, foram acionadas as primeiras bombas da nova captação no Rio Pacuí (médio bacia hidrográfica), NA Comunidade de Poço Verde MGT 251 em Coração de Jesus.

Atualmente o Rio Pacuí contribui com 27% da água produzida na Bacia Hidrográfica. Apesar de muitas captações irregulares no rio (sem outorga) – ele é um rio de múltiplas utilidades (irrigações – Lazer e dessedentação de animais).

Conforme a Política Nacional de Recursos Hídricos – a Lei ordinária 9.433/1997 08/01/1997 prioriza o abastecimento público, seguido da dessedentação de animais – Irrigações e por último o lazer.

Não é a primeira vez que o Rio Pacui salva Montes Claros de um desabastecimento. Há 81 anos, neste mesmo dia 20 de agosto de 1938, foi inaugurada a barragem de captação no Rio Pacuí e o canal de transposição de 02 quilômetros até a caixa de passagem da nascente do Ribeirão dos Porcos situada no Km 6,5 as margens da BR 365.

A Captação Ribeirão dos Porcos já abastecia Montes Claros com sua nascente por meio de uma simples adutora até os chafarizes do centro da cidade.

Agora contamos com o Governo de Minas Gerais para a captação no Rio São Francisco em Ibiai-MG e garantir o abastecimento de Montes Claros por mais um século.

Que venha o desenvolvimento!

(*) José Ponciano Neto membro do Instituto Histórico e geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°84167
De: Prefeitura Data: Terça 20/8/2019 11:10:55
Cidade: Montes Claros

(...) O edital do processo que irá selecionar 181 profissionais contratados temporariamente para atuar nas unidades da Estratégia de Saúde da Família (ESF) da Prefeitura de Montes Claros teve uma retificação, alterando diversos aspectos da seleção. O período de inscrição terá início na próxima segunda-feira, 26 de agosto, e vai até o dia 2 de setembro, sendo que a inscrição se dará EXCLUSIVAMENTE através de preenchimento de formulário disponível no site da Prefeitura de Montes Claros (https://portal.montesclaros.mg.gov.br/). (...)

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Mensagem N°84166
De: Manoel Hygino Data: Terça 20/8/2019 07:19:52
Cidade: Belo Horizonte

Escolhendo candidato

Manoel Hygino

Cargo importante está na hora de ser seu ocupante definido pelo presidente da República: o do titular da Procuradoria-Geral da República, ocupado até aqui por Raquel Dodge, que tem atuação destacada, sem os abalos da gestão Janot Pacheco, que a antecedera. Nomes de proa foram lembrados, mas Bolsonaro, tão falante em outras ocasiões, mantem-se agora discreto.
O desempenho do futuro chefe do Ministério Público Federal é fundamental nesta hora de tamanhos desencontros do Planalto com outros setores, como a própria Polícia Federal, após o recuo na nomeação do superintendente no Rio de Janeiro. Não é bom negócio agora a escolha de um procurador que lance mais chamas ao fogaréu. Bolsonaro tem sido alertado de que neste caso não pode errar, sob risco de atritar com o MPB e o próprio Judiciário.
A propósito de decisões no gênero, lembraria o que o jornalista Sebastião Nery conta, quando da posse do governador Milton Campos, ao ser procurado por Artur Bernardes, que presidira Minas e a República. Eis o registro:
“Logo após a posse do governador Milton Campos, em Minas, em março de 1947, o ex-presidente Arthur Bernardes pediu ao novo governador uma audiência para aquela mesma tarde, a fim de tratar de assunto inadiável. Realizou-se o encontro, por mais de meia hora. De um lado, o ex-presidente da República, com a auréola de austeridade e energia que o cercava. Duro, inflexível, com a experiência de quase meio século de militância política. E a consciência de que fora tudo. De outro lado, bem mais jovem, o advogado oposicionista que, a certa altura da vida, escrevera cáustico artigo sobre o seu confrontante – “O Imperador Divino”. Ameno no convívio, discreto no relacionamento, mas a mesma postura e a mesma segurança no diálogo.
Bernardes invoca os termos de compromissos partidários e pede para ele mesmo indicar, como presidente do PR, os nomes de dois representantes de seu partido para o secretariado. Milton reage. Recusa. Os compromissos – que são da UDN e não pessoalmente dele – serão mantidos. Duas pastas estão reservadas para Lei da Ficha Limpa e a conjuntura brasileira 167 o PR. Mas, secretário é cargo de confiança e, portanto, a ele, Milton Campos, cabe a escolha dos nomes. Não aceitaria indicações, menos ainda, imposições. Informa que já fizera a sua opção por Mário Brant e Campos Cristo, como representantes do PR”.
Perguntou: o presidente tem alguma objeção a estes nomes? “Bernardes desarma-se, mas Milton Campos insiste: o presidente, que já ocupou esta cadeira com tanta dignidade, não há de querer que ela se diminua agora”.
O diálogo prossegue exaustivo, penoso. Milton Campos prossegue até o fim. Ele mesmo escolheria os secretários, como escolheu. Do primeiro dia de governo até o último, compreendeu e sentiu que “governar é resistir”. Fazia-o com todo respeito, como era do seu feitio e formação.

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Mensagem N°84165
De: wilson melo Data: Segunda 19/8/2019 21:51:41
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

O fornecimento de energia tem sido muito irregular no Bairro Santo Amaro, somente nesta segunda-feira , 19 de agosto, houve mais de 10 cortes no fornecimento. A população não pode confiar , refrigeradores, Tvs, Internet, todos os eletrodomésticos estão sendo desligados automaticamente pela falta de energia. O risco é enorme e a o desconforto maior ainda. Gostaria de sugerir reportagem sobre isso, se somente nesse bairro, se em outros pontos da cidade e se as regiões mais pobres da cidade pagam menos pela energia? pois parece que o serviço é diferenciado.
Gostaria de saber dos direitos do cidadão quanto a falta de energia e se podemos ser cobrados , pelos dias que houve o problema. Obrigado.

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Mensagem N°84164
De: Estado de Minas Data: Segunda 19/8/2019 11:29:39
Cidade: Belo Horizonte

Polícia Civil desmonta esquema milionário de pirâmide financeira em Minas - Um golpe de estelionato envolvendo esquema de pirâmide financeira com abrangência em todo o país foi desmantelado após quatro meses de investigações da Polícia Civil de Minas Gerais. O suspeito de liderar a organização criminosa foi preso em um resort no distrito de Arraial d`Ajuda, Porto Seguro (BA), onde levava uma vida de luxo. De acordo com a corporação, apurações dão conta de que há vítimas que tiveram prejuízo superior a R$ 1 milhão com os golpes. O suspeito de liderar a quadrilha teria iniciado as atividades criminosas em Montes Claros, no Norte de Minas, onde fundou a “(...) com o objetivo de captar investidores no setor de criptomoedas e mercado Forex. Segundo informações divulgadas pela polícia, ele criou uma rede de captadores que prometia retorno dos investimentos a uma taxa de 30% a 100% ao mês, com aporte mínimo de R$ 1,5 mil. Há cerca de um ano, a empresa desapareceu do mercado e o suspeito se escondeu dos credores de diversas regiões do país. No resort que morava, pelo aluguel de R$ 30 mil ao mês, homem contava com seguranças armados e chegou até mesmo a se isolar em uma ilha do litoral baiano em uma das fugas. Mais informações serão divulgadas em coletiva de imprensa da Polícia Civil na segunda-feira (19).

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Mensagem N°84163
De: Prefeitura Data: Segunda 19/8/2019 09:59:23
Cidade: Montes Claros

Inscrições abertas para o processo seletivo de quase 200 profissionais para as Unidades de Saúde - Acaba de ser lançado o edital do processo que irá selecionar 199 profissionais para contratação temporária para atuar nas unidades do Estratégia de Saúde da Família (ESF) da Prefeitura de Montes Claros. O período de inscrição tem início nesta segunda-feira, 19 de agosto, e vai até o dia 23 de agosto. A inscrição se dará de forma presencial, entre 8 e 18 horas, no setor de Recursos Humanos do prédio-sede da Prefeitura de Montes Claros. Para se inscrever, o candidato deverá apresentar carteira de identidade, currículo e ficha de avaliação curricular (conforme consta no subitem 3.2.2 do edital do processo). As vagas são para os cargos de chefe de unidade de saúde (17), médico (17), enfermeiro (17), técnico de enfermagem (36), odontólogo (17), auxiliar de consultório odontológico (17), farmacêutico (19), assistente administrativo (19), servente de zeladoria (19) e vigia (19). Os profissionais serão selecionados pelo currículo levando-se em consideração critérios como experiência profissional na Atenção Primária, especialização em Saúde da Família, Saúde Coletiva, Pública ou Comunitária e títulos de pós-graduação, mestrado e doutorado. No caso de empate entre candidatos, a classificação final será de acordo com: maior idade e maior tempo de atuação em ESF. O resultado final do processo será divulgado no dia 31 de agosto. A carga horária para todos os cargos é de 40 horas semanais e os salários variam de R$ 998,00 (para vigia e servente de zeladoria) a R$ 7.659,20 (médico), sendo que 10% das vagas são reservadas para pessoas com deficiência. O período do contrato é de 12 meses, prazo que pode ser renovado por igual período. O valor da remuneração dos outros cargos, assim como as atribuições de cada cargo e a ficha de inscrição, modelo de currículo e termo de compromisso que o candidato deverá apresentar no momento da inscrição, estão disponíveis no edital do processo, que está na edição de 17 de agosto do Diário Oficial Eletrônico do Município

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Mensagem N°84162
De: Estado de Minas Data: Sábado 17/8/2019 07:42:48
Cidade: Belo Horizonte

Homem tenta beijar a ex à força e é morto pelo namorado dela em Minas - João Henrique do Vale - A Polícia Militar (PM) ainda faz buscas por um homem que matou o ex-companheiro da atual namorada dele. O crime aconteceu em Santa Fé de Minas, na Região Norte do estado. Segundo o boletim de ocorrência, a garota afirmou que o jovem, de 25 anos, tentou beijá-la à força, e agrediu o namorado dela, que revidou com o golpe de facas. A PM informou que o jovem morto já tinha sido preso por violência cometido contra a ex. O crime aconteceu na noite de quinta-feira. Segundo a PM, a mulher contou que estava em uma fazenda na zona rural da cidade, quando o ex-companheiro dela chegou ao local. A garota afirmou que o homem tentou beijá-la à força. Neste momento, o atual companheiro dela tentou impedir e entrou em luta corporal com o homem. Durante a briga, ele pegou uma faca e deu um golpe no peito do invasor. Uma ambulância chegou a ser acionada, mas o jovem não resistiu aos ferimentos. O autor da facada fugiu e ainda está sendo procurado. Segundo a PM, o jovem que morreu já tinha um histórico de violência contra a ex-mulher. Inclusive, já chegou a ser preso por ameaças e agressões a garota.

***

O Tempo - Homem beija ex à força e é morto pelo marido dela no Norte de Minas - Mulher chegou a procurar pela PM por diversas vezes relatando os assédios que sofria - Santa Fé de Minas -
Por Laura Maria - Homem chegou a brigar com vítima antes de matá-la - Um homem, de 25 anos, foi morto na noite dessa quinta-feira (15) depois de agarrar e beijar a força a ex-namorada dele, de 24 anos, em Santa Fé de Minas, no Norte de Minas Gerais. O principal suspeito de ter cometido o crime é o atual marido da mulher, que desferiu uma facada na vítima.
De acordo com a Polícia Militar da cidade, a vítima havia se relacionado com a mulher no passado, mas ambos terminaram o namoro quando ele se mudou da cidade. Recentemente, ele havia voltado a morar em Santa Fé de Minas e queria reatar o relacionamento com a ex, mesmo sabendo que ela tinha se casado.
A corporação informou que a mulher chegou a procurar pela PM por diversas vezes relatando os assédios que passava, mas nunca chegou a representar oficialmente contra o ex na Polícia Civil.
Na noite dessa quinta, ela e o marido foram até a zona rural, onde ambos têm uma roça. O ex foi até o local, onde agarrou a mulher e a beijou. Ao ver a cena, o atual companheiro dela começou a brigar com o homem, se armou de uma faca e deu um golpe no peito dele. Em seguida, ele fugiu do local do crime e segue desaparecido.
A vítima chegou a ser socorrida por uma ambulância, mas morreu a caminho do hospital.

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Mensagem N°84161
De: Paulo Narciso Data: Sexta 16/8/2019 16:53:46
Cidade: Montes Claros




Uma vez mais, a Festa de Agosto - repetida ano a ano há quase ou mais de 200 anos pelas ruas centrais de Montes Claros - reserva surpresas.

Uma voltou a ocorrer, hoje.

Quando a banda da PM, implantada nos anos 50 pelo benemérito sargento Nadir, quando a banda passava pela Rua Camilo Prates, encerrando o cortejo do Reinado de São Benedito, seus membros receberam ordem de estacar, parar. O cortejo seguia.

A banda parou no meio do quarteirão. Os músicos voltaram-se todos para um baixo muro de pedras, escuras. E passaram a tocar, sem aviso, a música que é o Hino da Nação Montesclarina, felizmente hino não oficial, a modinha Amo-te Muito.

Poucos dispunham de informação para avaliar o momento, de emoção.

Na casa de muro baixo, de pedras escuras, vindas de Grão Mogol, ali há cerca de 5 anos sua moradora resiste aos sintomas da doença da idade - o Alzheimer.

Chama-se Zezé Colares, tem 89 anos, 5 filhos. É mecenas de Montes Claros. Migrou da agenda de socialite, das colunas sociais, para a benemerência cultural.

A maior parte do tempo dorme, como uma bela adormecida. Serenamente, como nas histórias, estórias. Ontem, ainda ontem, foi levada para a varanda por onde passou o Reinado de Nossa Senhora, do Rosário.

Nesta mesma festa, há mais de 80 anos, a menina Zezé, aos 4 anos, foi a rainha, na década de 30.

Era tão difícil conseguir a vaga de Rei ou de Rainha de um dos desfiles que a escolha só podia ser feita por sorteio, entre tantos pretendentes. E um tio materno dela, solteiro, havia sido o sorteado. Então, Zezé e seu irmão Dio Colares foram os soberanos, imperadores do Divino.

No começo desta tarde, a banda da PM então voltou-se para a casa de muro baixo e pedras escuras, e tocou o Amo-te Muito.

Por merecidos motivos, interpretando o sentimento da cidade.

Além de ter sido despertada cedo para os valores e princípios da cultura do sertão, Zezé, como foi dito, migrou da agenda social para a benemerência cultural, aí pelos anos 70.

Fundou o Banzé e, com ele, levou centenas e centenas de jovens a visitar o mundo, percorrendo festivais em países da Europa e das Américas, extraindo aplausos para a alegria incomum que aquele corpo de jovens exibia por toda parte.

Lembro-me bem: há 30 anos, numa cidade de altos penhascos sobre o mar da Normandia francesa, um produtor da TV despencou-se da torre de filmagem e aproximou-se de Zezé, aflito:

- Senhora, por favor me explique: de onde esses seus jovens armazenam tanta alegria, impossível de ser vista, neste nível, no meu país, a França?

Posteriormente, Zezé trouxe grupos de muitos países a visitar Montes Claros. E, o intercâmbio, jovens de lá e de cá, reunidos pela cultura, pela arte, pela música, pela dança, trouxe múltiplos frutos.


Enquanto a banda hoje tocava o Amo-te Muito, esta história de transmigração passou como um filme, no muro baixo de pedras escuras, na tarde ensolarada dos catopês.

***

Ainda o desfile de hoje. Lá estavam, uma vez mais, as sobrinhas de Dona Custodinha, o anjo da guarda de Marujos, Catopês e Caboclinhos.

Anonimamente, ela segurou a festa pelas décadas de 30, 40, 50. Era a sua família, na casa modesta nos fundos da Matriz, de onde o rumor dos catopês vazava para a cidade além.

O detalhe: as sobrinhas acompanharam o desfile hoje em cadeiras de rodas, no meio e entre alas dos adorados catopês da tia, há muito cantando "quem fez foi o Rei da Glória" diretamente no Céu.

***

Ainda os Catopês, apelido de um congado muito próprio de Montes Claros: com o crescimento das festas, comerciantes mais atualizados começaram a enfeitar suas lojas com as cores de Marujos, Caboclinhos e, claro, dos Catopês.

Para o ano, estudam criar uma promoção em todo o comércio, voltada para a data.

Querem contribuir com a festa, aumentando as vendas no período e fortalecendo a economia e o turismo, numa data que volta a ser a preferida dos montes-clarenses ausentes.

Nem Doutor Hermes, que impediu o desaparecimento da festa nos anos 60, sonhou tão alto. Entre os catopês deste ano estava o presidente do CDL.

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Mensagem N°84160
De: Manoel Hygino Data: Sexta 16/8/2019 07:35:11
Cidade: Belo Horizonte

Em tempo de votar

Manoel Hygino

As eleições municipais de 2020 estão muito longe. É o que se pensa e se diz, embora os candidatos, geralmente conhecedores das campanhas e de seus óbices, estejam em pleno trabalho. O processo é lento e exige trabalho sem interrupção e cuidados até a hora da votação.

As coisas mudaram, as circunstâncias, mas não se pode deixar para depois. A semeadura é lenta mas continua até a colheita. Ainda bem que, por aqui e diferentemente de outros países, já temos as urnas eletrônicas.

O desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, presidente do Tribunal Regional Eleitoral em Minas, demonstra muito otimismo quanto ao desenrolar do processo. Ele tem longa experiência, nasceu em São João Del Rei, terra de políticos hábeis. Além disso, deposita confiança nas suas equipes, como manifestou uma série de vezes. Tem-se de crer no êxito de seus esforços.

Os tempos mudaram, mas se deve aguardar o melhor. Está-se muito distante da época descrita por Márcio Aristeu Monteiro de Barros, de ilustre família mineira, desembargador, ex-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que já enfrentou grandes dificuldades, como aliás também Rogério Medeiros, este com raízes ancestrais na Paraíba, terra de João Pessoa, por exemplo.

Márcio Aristeu, o magistrado, descreve as amarguras dos juízes no interior: era muito difícil exercitar uma atividade ligada à Justiça, no já distante ano de 1958, mas se ouvia dos mais velhos que antes era ainda pior. Tudo faltava na comarca. De uma fita de máquina, goma arábica, dinheiro para selo, até as coisas menores.

Além de tudo, quando nomeado ou promovido, era uma batalha para alcançar as comarcas. Estradas de terra mal conservadas, fóruns caindo aos pedaços, serventuários despreparados. Salários? Nem é bom lembrar. Havia comarcas em que o pagamento permanecia atrasado até oito meses. “Enfim, era por muito amor à Justiça que se dedicava à judiciatura e ao Ministério Público”.

A organização da lista de jurados no fim do ano constituía um tormento. Nas pequenas comarcas, era difícil conseguir-se o número suficiente de pessoas para sua composição. Os funcionários públicos eram tirados da Coletoria e dos Postos de Saúde. As professoras, as mais indicadas, não podiam ser convocadas para não sacrificar os alunos. Além do mais, eram mestras e donas de casa.

E mais havia. Para compor o corpo de jurados, restavam os fazendeiros, que em suas atividades eram bons, mas, quando jurados, tinham compromissos político-partidários. Pequenos agricultores constituíam maior número, porém, sempre manobrados pelos fazendeiros de maior porte, de quem dependiam para serem avalistas ou fiadores. Era essa a luta do juiz nessa difícil tarefa. Os advogados, em número de dois, eram ligados aos partidos políticos, que naquela época não se misturavam e tinham fidelidade partidária.
Como fazer justiça?

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Mensagem N°84158
De: Prefeitura Data: Quinta 15/8/2019 14:40:23
Cidade: Montes Claros

Montes Claros figura entre as cidades menos violentas de Minas - O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgou, no início do mês de agosto deste ano, o Atlas da Violência – Retrato dos Municípios Brasileiros 2019.
Montes Claros reduziu, entre 2016 e 2017, a taxa de homicídos, de 27,1 para 20,3, a cada 100 mil habitantes, e ocupa atualmente a 18ª posição entre as cidades menos violentas do Estado. O estudo analisou 310 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes em 2017 e tem como base de dados o Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS). Um dado que chama a atenção é que a cidade não figura entre os 120 municípios que acumulam 50% dos homicídios estimados em 2017.
Na lista das cidades menos violentas, a maior cidade do Norte de Minas apresenta taxa estimada de homicídios de 20,3 para cada 100 mil habitantes, sendo assim menos violenta que cidades com população menor, como Ubá, Divinópolis, Ibirité, Sete Lagoas, Sabará, Araguari, Santa Luzia, Vespasiano, Ribeirão das Neves e Governador Valadares. Esta última, com população estimada em pouco mais de 280 mil habitantes, apresentou índice de 42,8. A cidade de Passos (114 mil habitantes) foi considerada a cidade menos violenta do Estado. (...)

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Mensagem N°84157
De: Manoel Hygino Data: Quinta 15/8/2019 08:18:07
Cidade: Belo Horizonte

Uma voz ao longe

Manoel Hygino

Para os que residem em Belo Horizonte, um bom dia especialmente para meditar. É dedicado à Assunção de Nossa Senhora, embora não poucos aproveitam o ensejo para encerrar a semana, no que passou ser apelidado de Feriadão, a que os brasileiros são tão afoitos.

Pois eu me valho de mensagem enviada em 17 de outubro de 2018, via e-mail, assinada pelo jornalista e escritor Emanuel Medeiros Vieira. Falecido em 29 do mês passado, natural de Santa Catarina e formado em Direito, começou a escrever aos 14 anos, lançando mais de 25 obras, na maioria romances (“Olhos azuis; ao sul do efêmero”); vencedor de prêmio da União Brasileira de Escritores, chegou a ser indicado pela Writers and Artists Association ao Nobel.

Não participo de sua ideologia política, mas não posso deixar de elogiar sua produção literária e sua lhana conduta com os colegas de profissão. Preso pela ditadura, sofreu muito e, ao final da vida, foi vítima de um câncer de próstata.

Na data referida inicialmente, mandou-me mensagem: “sem confetes, tua coluna é um verdadeiro roteiro humanístico e como estamos precisando desse tipo de postura nestes tempos! Vá em frente. És a voz de muitos que não têm voz! Meus cumprimentos!”.

Escreveu-me: o que é verdade? Essa pergunta também foi feita a Jesus, durante o seu “julgamento”. A realidade é difícil? Os fatos são dolorosos? Então, muda-se o conceito e abandona-se a verdade. Num exemplo muito prosaico, “vendedores” viram “consultores” – consultores de perfume e de tudo. É o reino do eufemismo!

Onde prevalece a propaganda, o mercantilismo, cerveja virou algo intrinsecamente ligada às festas de São João, tão enraizadas no Nordeste. Forrozeiros autênticos são abandonados pelos “sertanejos universitários” – que praga! Já não basta a dupla sertaneja/goiana Joesley & Wesley, patrocinada pelo BNDES, Caixa Econômica e outras instituições dominadas pelo gangsterismo e pelo banditismo, que estão ou estavam no topo da República?

Nosso mundo acelera com velocidade estonteante a informação (não a “formação”). Acelerar e aprofundar não são verbos semelhantes. Ou não? Dispersei-me. O adjetivo pós-verdade adquiriu importância e significância que transcende o vernáculo e a semiologia da geopolítica internacional.
Como alguém observou, o facciosismo fascista e a intolerância desumana hiperbólica, associam-se à hipocrisia flagrante que renega a veracidade factual do viver. (...) O niilismo está na soleira da porta. A verdade é o que é – segue sendo verdade, ainda que pensemos o revés, disse A. Machado. Qual é a primeira vítima de, por exemplo, numa guerra? É a verdade.

Um poeta espanhol disse que a verdade nunca é triste... A busca de fabulação pode anestesiar a nossa dor, mas não pode prevalecer – senão será roubada a nossa autenticidade. E eu só posso pedir que alguém acredite em mim, se previamente eu acreditar fundamente no que digo.

Ludwig Wittgenstein, acima citado, foi um filósofo austríaco, naturalizado britânico. Participou do chamado “Círculo de Viena”, que contribuiu para a renovação da lógica na década de 20 do século passado. Ele é considerado um dos pais da “filosofia analítica”. Estudou com Bertrand Russel (1892-1970) entre 1912 e 1913.


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Mensagem N°84156
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 14/8/2019 21:48:03
Cidade: Montes Claros

Mensagem 84153: "... depois das intervenções do Divino Espírito Santo – Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, estão, mais uma vez, atracando nas sesmarias de Dona Germana - Gonçalves Figueira – Dona Eva Bárbara - José Lopes de Carvalho – João Chaves e Hermes de Paula. Estas personagens ajudaram robustecer a tradição."
Nós, das famílias Prates, Guimarães, Teixeira, Gonçalves e Chaves, citadas nas mensagens 83785 e 83796, temos que agradecer muito e sempre a Deus pelas festas de agosto. Estamos aqui há mais de 200 anos, sob a proteção dEle, que enviou para nos abençoar, desde que aqui estamos, e a todos os montesclarenses: Nossa Senhora da Assunção (de 15/8), que é a mesma Nossa Senhora Rainha (de 22/8), o Divino Espírito Santo e São Benedito.
História e Tradição, Família e Fé se unem e se manifestam com sublime beleza nas festas folclóricas da nossa querida terra, que amamos desde que aqui nascemos.
E, do Céu, muitos amigos, parentes e antepassados certamente devem estar também festejando e abençoando a nossa cidade e, num misto de saudade e desejo de homenagear suas memórias, permitam-me citar alguns: Luiz Victor e Paulo Afonso (pioneiros do Banzé), Tio Telé, Mary, Vô Agostinho, meu bisavô, Professor Pedro Guimarães (filho de Dona Eva) e sua esposa, Maria Amélia (Dindinha), minha irmã Andréa e nossos pais Pedro e Araci e tios Wilson e Maninha.
Com certeza, esta lista é muito maior, tanto em relação às minhas famílias como a muitas outras famílias de Montes Claros. E assim ficam homenageadas também, justamente na Semana da Família, no dia de São Maximiliano Maria Kolbe e véspera da Assunção de Nossa Senhora.
A Família é Sagrada e Eterna.

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Mensagem N°84155
De: Prefeitura Data: Quarta 14/8/2019 19:18:58
Cidade: Montes Claros

Município consegue suspensão de reajuste da Copasa - Em ação movida pelo município de Montes Claros contra a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), a justiça suspendeu o reajuste que a empresa havia realizado na prestação do serviço de abastecimento de água e esgoto, no percentual de 8,69%. A vitória do município irá beneficiar todos os moradores da cidade, já que, por determinação judicial, a Copasa deverá suspender imediatamente o reajuste, sob pena de multa diária. A decisão foi tomada pelo juiz Francisco Lacerda Figueiredo, no último dia 6 de agosto. Em sua decisão, o magistrado pontuou que o reajuste da tarifa deve ser considerado irregular desde março deste ano, quando transitou em julgado a ação movida pelo município em 2017, na qual a justiça já havia atestado a irregularidade do mesmo. Ainda em sua decisão, o magistrado entendeu que a Copasa não pode realizar os reajustes sem a prévia análise e homologação do município ou da Agência Municipal de Água, Saneamento Básico e Energia de Montes Claros (AMASBE).

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Mensagem N°84154
De: Manoel Hygino Data: Quarta 14/8/2019 10:16:38
Cidade: Belo Horizonte

O problema ambiental

Manoel Hygino

O problema da preservação ambiental aquece a discussão em todos os lugares do Brasil. Sábado, a novidade foi o presidente da República declarar que não precisa de dinheiro da Alemanha para esse objetivo. À noite de domingo, a Globo News discutiu o problema com três conceituados entendedores do assunto, a começar pelo respectivo ministro, o quente na defesa de Bolsonaro e suas posições.

O presidente fizera uma sugestão controversa, à imprensa. Ao ser perguntado sobre medidas para equilibrar a preservação ambiental e o crescimento, apelou para o controle fisiológico humano. Explicou:

“É só deixar de comermos um pouquinho. Você fala para mim em poluição ambiental. É só você fazer cocô dia sim, dia não, que melhora bastante a nossa vida também, declarou ao sair do Alvorada acompanhado do ministro Sérgio Moro”. Completou com um paralelo entre o número de filhos das famílias e sua cultura. “O mundo, quando eu falei que cresce mais de 70 milhões por ano, precisa de uma política de planejamento familiar. Não é controle não. Eu entendo que tem que ter controle de natalidade”.

No entendimento presidencial, o número de filhos será critério para esta observação. Contudo, ele afirmou ser uma exceção à própria regra. “Você olha para as pessoas que têm mais cultura – têm menos filhos. Eu sou uma exceção à regra – tenho cinco. Mas como regra é isso”.

A ideia do chefe da nação desperta para a poesia de Salomão Sousa, que habita a região descoberta por Juscelino para capital do Brasil. Com muita poesia publicada e muito mais a sê-lo, Salomão soma elogios daqui e dali, no Brasil e no exterior.

No seu livro mais recente, que é de 2020, depara-se finalmente com uma revelação, para mim desconhecida, mas que pode servir – quem sabe? – para as circunstâncias do Brasil presente e do atual ocupante do Palácio dos Despachos:

“Para concluir uma observação inútil sobre a manifestação do processo de composição poética de Salomão Sousa que, na infância, manipulava bostas secas para adubação de flores e hortaliças. Em sua poesia, os versos não advêm de uma escrita automática, mas não espontâneas e felizes como as moscas que se agrupam e se alimentam da bosta verde, indiferentes ao asco. Com a experiência de decomposição, e com o avanço do desmanche desaparecem os desenhos do arquiteto e da cartografia, desaparecem o sumário e a paisagem de onde surgem as imagens. Com a experiência da manipulação do excremento, Salomão Sousa tem confiança de que o sol ressecará com urgência a bosta verde para que desapareçam as moscas que causam o desastre social e prevaleçam a poesia e a harmonia que a Democracia estimula”.

Diante da desagradável situação por que passam os setores envolvidos, inclusive entidades internacionais e técnicos prestigiosos de várias nacionalidades (nem fale nos brasileiros), as observações de um poeta nascido no interior – como o é a cidade goiana de Silvânia (o nome já diz muito), sobre a infância de Salomão e a transformação de dejectos humanos – fazem sentido e merecem estudos adequados.

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Mensagem N°84153
De: José Ponciano Neto Data: Terça 13/8/2019 17:03:12
Cidade: Montes Claros- MG

O CAPITÃO-GENERAL VEM CHEGANDO COM A SUA EMBARCAÇÃO

Depois de um ano à deriva em alto mar, estão chegando os marujos de Miguel Sapateiro, com eles os Caboclinhos e Caboclinhas, acompanhados dos catopés de João Faria e Mestre Expedito.

Enfrentaram a severidade do “Mar”, mas, depois das intervenções do Divino Espírito Santo – Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, estão, mais uma vez, atracando nas sesmarias de Dona Germana - Gonçalves Figueira – Dona Eva Bárbara - José Lopes de Carvalho – João Chaves e Hermes de Paula. Estas personagens ajudaram robustecer a tradição.

Nestes próximos dias, as ruas de Montes Claros serão os corredores perfeitos onde, pessoas de todo o mundo reunirão para apreciar o nosso mais primoroso folclore e, através da mídia e das redes sociais, mostrar ao mundo porque a festa é especial e única.

Se você quiser fazer parte deste festival, seja nosso convidado – notarão uma mistura de rica história de 200 anos – tradição e vida moderna.
Vocês estarão junto de nós. Temos este estereótipo catrumano, também constituído de um forte sentimento fraternal e especificamente católico e carismático..

A estória não revela somente a trágica travessia de uma Nau Catarineta – mas, recontada em canto, coreografia, sorrisos e Fé em Deus.

Vamos apreciar os Gajeiros em frente à Igrejinha de Nossa Senhora do Rosário.

(*) José Ponciano Neto é Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°84152
De: Manoel Hygino Data: Terça 13/8/2019 07:52:13
Cidade: Belo Horizonte

As festas de agosto

Manoel Hygino

As festas de agosto se realizam no Norte de Minas, mais precisamente em Montes Claros, há mais de cem anos. São festas religiosas em homenagem a Nossa Senhora do Rosário, São Bendito e ao Divino Espírito Santo, respectivamente. Quem o conta é o médico e historiador Hermes de Paula. Ele pormenoriza: além das práticas estritamente religiosas, como bênçãos, missas e levantamento de mastros, há ainda os marujos, cabocladas e/ou caboclinhos, catopês ou dançantes, cavalhadas, bumba meu boi, estas desaparecidas há anos dos programas.

O registro mais antigo dessas festividades é de 23 de maio de 1839, não se relacionando quais eram, mas pela coroação do segundo imperador, após o cortejo ou passeata em honra e com a efígie de D. Pedro II. Eram permitidos divertimentos durante três dias, desde que “não ofendamos a moral pública. O escritor explica que os divertimentos como o zumbi ou congada em outros lugares existiam, mas com certas características regionais.

Detalhe: os participantes eram na maioria pretos dóceis e alegres, agrupados em ternos, isto é, de mais ou menos vinte pessoas, entre adultos e crianças, somente homens, distribuídos em colunas, começando pelos mais altos, à frente.

Há um chefe, que dança e comanda os cantos entre duas colunas, com dois porta-bandeiras à paisana. Usavam uniforme simples, composto por calça, paletó e camisa, esta de cor branca ou clara. O calçado não é obrigatório. Cada ator leva um lenço atado sobre a cabeça e, sobre este, um capacete, espécie de cilindro ocado de papelão do tamanho da cabeça, aberto dos dois lados e enfeitados com espelho, aljôfar e fitas de várias cores, com metros até.

O grupo é incentivado por uma banda, com pandeiro, tamborim ou caixa. Não pode faltar uma flauta de bambu. Os dançantes, donos da festa, têm o dever de acompanhar o reinado como nas festas de Chico Rei, em Ouro Preto.

Jornalista e advogado conceituado, Paulo Narciso - como Darcy Ribeiro, sociólogo, educador e ex-ministro, este já falecido -, é ardoroso admirador das festas.

A Festa de Catopês, a mais importante manifestação cultural de Montes Claros, e que se aproxima dos 200 anos, este ano não terá a presença de um dos dançantes que nos últimos mais de 70 anos jamais faltou. O carroceiro Tonão, de presumíveis 80 anos, embora seu documento registre pouco menos, partiu deste mundo. Tonão estava internado, num quadro de complicações respiratórias. Além de Catopê histórico, irmão de João Faria que o antecedera na partida por três anos, era carroceiro. Consta que nos tempos mais difíceis da vida, quando a renda do dia não cobria todas as despesas, ele reservava o primeiro dinheiro para alimentar o burro de sua carroça, explicando que dali vinha o sustento de todos.

Os catopês, marujos e caboclinhos estão consternados, a duas semanas da sua trajetória bicentenária. Hoje ainda, nos ensaios marcados, houve homenagem ao velho companheiro, enquanto o corpo seguia em visitação, em casa, na Vila Telma.

O carroceiro Tonão, cuja generosidade era parelha com sua imensa mão de tratador de burros, foi um dos personagens mais fotografados de toda a já longa história dos Catopês. Como último pedido, o carroceiro doou suas córneas. Todos os ternos de catopês, marujos e caboclinhos se organizaram para cantar o “A retirada, A retirada, eh meus camaradas...”.

Filhos e netos de Tonão e do irmão João Faria, também carroceiro e mais novo do que ele, já substituem os dois irmãos do Terno de Nossa Senhora do Rosário. A tradição da família nas Festas de Agosto é das mais antigas, passada através de sucessivas gerações.

Há poucos anos, no enterro de João Faria, a quem cedeu a liderança do grupo, Tonão encerrou a cerimônia ao pronunciar bem alto, comovido, um “vá com Deus, meu irmão!”. Os Catopês se despediam, e o silêncio foi duradouro, solene, até que todos se retiraram.

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Mensagem N°84150
De: Ernani Data: Segunda 12/8/2019 11:35:14
Cidade: Montes Claros

Seg 12/08/19 - 10h - Lua Cheia (a 404.254 km da Terra) e recuo na temperatura para a entrada dos Catopês em Montes Claros, a partir de quarta-feira

Impressionante como as Festas de Agosto em Montes Claros retomaram o seu lugar na história. Depois de inaugurado o Parque de Exposições em 1957, e gradativamente, as exposições agropecuárias, sempre no mês de julho, cresceram por muitas décadas como data preferida para que os montes-clarenses ausentes retornassem à cidade.

Contudo, já há cerca de 10 anos, as Festas de Agosto já trazem cada vez mais visitantes, se assim podemos chamar os nativos que retornam para vitaminar a sua origem.

Cito o caso de um amigo meu: por décadas ausente, morando fora do País, ele encerrou seu contrato de trabalho como engenheiro, aposentou-se, e voltou para ver os Catopês. Transpôs o Atlântico, disse by by África do Sul. Seu pai também foi notável em tudo.

Mais do que isso: ciente de que as pessoas de boa vontade podem também se incorporar ao desfile, desde que não os mutile, providenciou o fardamento e vai sair com os catopês já neste ano, prometendo nunca mais os deixar.

Não é fato isolado. Toda hora alguém avisa que está chegando para matar a saudade dos Catopês, Marujos e Caboclinhos, na sua festa que tem comprovação oficial já por quase 200 anos.

Desta forma, Montes Claros repete os festivais folclóricos que tanto encantam e valorizam os mais tradicionais países da Europa.

Montes Claros ganha muito, em todos os sentidos, sendo que o primeiro, e principal, é o reforço das tradições bi-centenárias.

Pamplona, por exemplo, que o diga, no País Basco, hoje Espanha, tonificando dia a dia o costume que tanto encantou Ernest Hemingway, o Nobel da Literatura. Festejo que cresce nas suas lustrosas e estreitas ruas.

Portanto, não tenham medo: venham todos, deixem que o povo se insira nas Festas de Agosto, e as leve vida a fora. Cantem, cantem.

A Festa é geral, e os Catopês - nossa ordem cultural mais importante, superior - gostam disso.

Reparem no seu largo sorriso, multiplicado por muitos mais.

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Mensagem N°84149
De: Manoel Hygino Data: Sábado 10/8/2019 08:39:47
Cidade: Belo Horizonte

Tempo enfarruscado

Manoel Hygino

Enfarruscar: nunca usara a palavra, nem a ouvira em qualquer tempo ou lugar. Recorro ao dicionário. O mesmo que mascarrar? Encontro, enfim, uma definição mais utilizada no cotidiano – o mesmo que enevoado, sujo de fuligem, carrancudo. Estes são mais utilizados. Nublado, talvez, indefinido. Companheiro de profissão vem em meu auxilio: “Muita mentira, distorções, má-fé. Ocupo-me mais em contemplar o belo céu noturno de nossa cidade. E em exaltar o Criador, do ‘oceano sem margens’, sua própria definição. O Oriente, Sigamos”. Melhor assim.

No dia 7 último, a juíza federal Carolina Lebbos autorizou transferência do ex-presidente Lula para São Paulo. A decisão foi publicada. Lula está preso em Curitiba, desde de abril de 2018, condenado pelo caso do tríplex do Guarujá. No documento, a juíza responsável pelas decisões sobre a custódia de Lula acolheu o pedido da defesa e decretou que as autoridades policiais tomassem as providências pertinentes.

Ao autorizá-la, a magistrada acatou pedido da Superintendência da Polícia Federal no Paraná. A PF diz que, desde a prisão, “diversas pessoas passaram a se aglomerar no entorno da sede da Polícia Federal”. Esta argumentou que a presença de “grupos antagônicos” (não tinham o quê fazer?) passou a demandar atuação permanente dos órgãos de segurança, para evitar confrontos, garantir a segurança dos cidadãos e das instalações. O TJ de São Paulo autorizou a transferência para a Penitenciária 2 de Tremembé.

Chamada de “presídio dos famosos”, a penitenciária abriga, entre outros, Suzane Von Richthofen, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados pela morte de Isabella Nardoni, e Gil Rugai, ex-seminarista condenado pelo assassinato do pai e da madrasta. Os três prisioneiros foram libertados para o Dia dos Pais, inclusive a primeira, assassina dos progenitores. Do último, não se teve notícia.

A defesa pediu suspensão da transferência de Lula para São Paulo por não concordar com a medida. E recorreu ao STF para impedi-la. Frei Chico, irmão mais velho de Lula, resumiu o sentimento entre os parentes: a intenção é esculachar ainda mais. O STF examinou o caso e, decidiu por 10 votos a 1, vetar a transferência de Lula.

A descrição do episódio sobre a pretendida libertação do ex-presidente dá ideia do tempo e do dinheiro público que se perde no Brasil em toda e qualquer providência. E ainda se pensa em reduzir a burocracia: é difícil, está difícil. Tudo leva a pensar em texto já envelhecido (de 2014) de João Ubaldo Ribeiro, que nos direciona à peça famosa – como tudo de Shakespeare – “Muito barulho por nada”. O texto do escritor baiano é expressivo – “O correto uso do papel higiênico”. Ei-lo:

“O título é meio enganoso, porque não posso considerar-me uma autoridade no uso de papel higiênico, nem o leitor encontrará aqui alguma dica imperdível sobre o assunto. Mas é que estive pensando nos tempos que vivemos e me ocorreu que, dentro em breve, por iniciativa do Executivo ou de algum legislador, podemos esperar que sejam baixadas normas para, em banheiros públicos ou domésticos, ter certeza de que estamos levando em conta não só o que é melhor para nós como para a coletividade e o ambiente. Por exemplo, imagino que a escolha da posição do rolo do papel higiênico pode ser regulamentada, depois que um estudo científico comprovar que, se a saída do papel for pelo lado de cima, haverá um desperdício geral de 3.28 por cento, com a consequência de que mais lixo será gerado e mais árvores serão derrubadas para fazer mais papel. E a maneira certa de passar o papel higiênico também precisa ter suas regras, notadamente no caso das damas, segundo aprendi, outro dia, num programa de tevê”.

Nada mais a declarar.

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Mensagem N°84148
De: Corpo de Bombeiros Data: Sábado 10/8/2019 07:25:31
Cidade: Montes Claros

Capotamento de automóvel com vítimas presas às ferragens Ontem, 09/08/2019, por volta das 18h20, o Corpo de Bombeiros foi acionado para atendimento de capotamento de automóvel, com vítimas presas às ferragens, na rodovia LMG 657 (Estrada da Produção), KM 46, próximo ao distrito de São Pedro das Garças, em Montes Claros MG. No local foi constatado que se tratava de um veículo Fiat Uno, cor prata, placa HEE 7310, de Betim/MG, com 5 ocupantes de uma mesma família, que tombou às margens da rodovia após seu condutor perder o controle direcional. As 3 vítimas que viajavam no banco traseiro (2 mulheres e um adolescente) foram encontradas fora do veículo, conscientes e orientadas, apresentando, aparentemente, lesões leves. Todas foram atendidas pela equipe do SAMU. O condutor, Sr D.C.M, de 35 anos de idade e o passageiro do banco dianteiro, Sr G.E.S, de 68 anos de idade, estavam presos às ferragens, apresentando múltiplos traumatismos e ausência de sinais vitais, tendo seus óbitos constatados pela médica do SAMU. Após a realização da perícia técnica pela Polícia Civil, as guarnições de bombeiros retiraram as ferragens das vítimas, liberando seus corpos que foram entregues sob a responsabilidade da funerária Avelar. Segundo relatos de testemunhas, o acidente ocorreu quando o condutor do veículo desviou de uma carroça que transitava em sua mão de direção. Ainda segundo relatos, eles viajavam em um comboio de 15 veículos, que deixaram a cidade de Betim para participarem do sepultamento de um parente no distrito de São Pedro das Garças. A Polícia Militar ficou responsável pelo local após finalização dos trabalhos das guarnições de bombeiros. Assessoria de Comunicação do 7º BBM

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