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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 18 de abril de 2024

(Após 14 anos, tragédia do A330 da Air France, entre o Rio e Paris, teve decisão hoje: o tribunal francês inocentou tanto a Air France quando a fabricante do avião, a Airbus. Morreram 228 pessoas, entre elas um montes-clarense)

Segunda 17/04/23 - 6h54

A decisão do julgamento da Air France e Airbus, acusadas de homicídio culposo após a queda do voo Air France AF447 em 2009, será divulgada nesta segunda-feira (17), quase 14 anos após o acidente que matou 228 pessoas.

O Airbus A330 caiu no oceano Atlântico durante uma tempestade, e a investigação francesa determinou que a tripulação não lidou corretamente com a perda de leitura de velocidade após sensores do avião serem bloqueados pelo gelo.

A tripulação manteve o nariz da aeronave muito alto, o que causou um estol aerodinâmico e levou à queda livre.

A queda do AF447 mudou a aviação, incluindo melhorias no setor em manusear a perda de controle.

A BEA da França disse que a tripulação respondeu incorretamente ao problema de formação de gelo, e não havia recebido o treinamento necessário para voar manualmente em alta altitude.

O julgamento decide acusação de homicídio culposo contra as empresas Airbus e Air France pela queda do voo 447 entre Rio de Janeiro e Paris, que ocorreu em 1º de junho de 2009 e deixou 228 mortos.

O Tribunal de Apelação de Paris deve decidir nesta segunda-feira (17) se as empresas são culpadas pelo desastre. Os destroços do avião e os corpos de algumas das vítimas foram encontrados nos dias seguintes ao acidente.

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O tribunal francês inocentou a fabricante de aviões europeia Airbus e a companhia aérea Air France de "homicídio involuntário" após quase 14 anos do acidente que matou todas as 228 pessoas a bordo.

Embora as famílias das vítimas exijam justiça, os promotores de Paris reconheceram que a culpa formal não pôde ser provada.

Esse foi o primeiro julgamento da França por homicídio involuntário corporativo, para o qual a multa máxima é de 225 mil euros.

Embora ambas as empresas tenham se declarado inocentes, o juiz do tribunal criminal de Paris listou vários atos de negligência de ambas as empresas, mas disse que eles não foram suficientes para estabelecer responsabilidade firme pelo pior desastre aéreo da história da França.

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