Coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, foi preso pela Polícia Federal, nesta manhã, em Brasília. Operação atinge também a casa do ex-presidente e outros assessores. Celulares teriam sido apreendidos
Quarta 03/05/23 - 7h08"A Polícia Federal cumpre ordem de prisão nesta quarta-feira (3) contra o ex-ajudante de ordem de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.
O mandado foi cumprido, segundo relatos feitos à CNN Brasil, no âmbito do inquérito das milícias digitais, no STF (Supremo Tribunal Federal)"
AJUDANTE
Cid é o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Foi preso, ou teria sido preso, no começo da manhã, durante operação da Polícia Federal.
Em Brasília, a informação é de que a a Polícia Federal "investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde".
Os agentes teriam, a cumprir, 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, tanto em Brasília como no Rio.
A inclusão dos dados teria ocorrido entre novembro de 2021 e dezembro do ano passado.
Pessoas teriam conseguido emitir certificados de vacinação para burlar restrições sanitárias impostas pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos, segundo as investigações.
Fonte ainda acrescentou: o objetivo do grupo seria "manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas" e "sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19".
Inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) cuida do caso.
RESIDÊNCIA
Foi também noticiado, em Brasília, que a Polícia Federal também realiza busca e apreensão em endereço de Bolsonaro em Brasília, no Jardim Botânico.
Seria na casa onde o ex-presidente mora com Michelle Bolsonaro e filha.
A ação policial é chamada de Operação Venire, deflagrada nesta quarta para investigar a prática de crimes na inserção de dados falsos sobre vacinação contra Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.
VIAJARAM
Entre os 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva, em Brasília e no Rio,
estariam: o ex-policial Max Guilherme, ex-assessor especial de Bolsonaro, e Marcelo Câmara, que viajaram para Orlando, nos Estados Unidos, com o ex-presidente, no final de 2022.