Israel repete que "as portas do inferno foram abertas", e recebe ataque também vindo do Líbano. País tem registro de 256 mortes, contra 313 na Faixa de Gaza
Domingo 08/10/23 - 5h29O balanço atual aponta que 576 pessoas perderam a vida - 256 mortes em Israel, 313 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia.
Milhares de pessoas ficaram feridas.
Durante a madrugada deste domingo, novas explosões foram relatadas na Faixa de Gaza, intensificando-se ao amanhecer.
Houve ataques contra o norte de Israel vindos do Líbano, de acordo com as forças militares israelenses.
O grupo armado Hezbollah reivindicou responsabilidade pelos bombardeios em "solidariedade" ao povo palestino, visando três posições militares israelenses em uma área conhecida como Fazendas de Shebaa, território ocupado por Israel desde 1967, e reivindicado pelo Líbano.
O Hezbollah já havia anunciado apoio ao ataque do Hamas contra Israel e afirmou estar em contato direto com líderes de grupos de resistência.
As forças armadas de Israel responderam ao ataque do Hezbollah, atingindo um posto do grupo na fronteira com o Líbano.
Além disso, as forças israelenses continuaram uma operação em oito áreas próximas à Faixa de Gaza, com um complexo de inteligência do Hamas sendo alvo de bombardeio.
O Hamas declarou que seus integrantes continuam envolvidos em "lutas ferozes" dentro de Israel.
O conflito teve início após o Hamas lançar um ataque surpresa a partir de Gaza, considerado um dos maiores ataques contra Israel em anos.
Em resposta, Israel declarou estado de guerra e lançou bombardeios na Faixa de Gaza, focando em alvos relacionados ao Hamas.
Até aqui, o conflito resultou em um grande número de feridos em Israel, com 1.864 pessoas feridas, incluindo 326 em estado grave, de acordo com o Ministério da Saúde de Israel.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que estão em guerra e que pretendem vencer o inimigo, enquanto o conflito continua a se intensificar.
"As portas do inferno foram abertas pelo Hamas", disse o governo de Israel.
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