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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 24 de abril de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°68600
De: Fátima Data: Segunda 22/8/2011 15:06:51
Cidade: Montes Claros

Como não bastasse o barulho feito por carros de sons, na noite de sexta prá sábado e sábado prá domingo, naquele posto de gasolina, situado atrás da Santa Casa, agora, são promovidas festas, com músicas estridentes e gritos de alunos, no Colégio (...), bem no dia de domingo, onde a tranquilidade de quem trabalha, fica a mercê desse então,(...). Haja vista que, somos contribuintes, pessoas de bem, e que precisamos nos descansar, para pegar no tranco, durante toda a semana. Já que as autoridades não tomam providências, peço encarecidamente aos donos do colégio, que tenham pena dos moradores vizinhos, para terem um pouco mais de respeito pelos que sofrem, com tamanha agressão sonora.

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Mensagem N°68599
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 23/8/2011 07:12:09
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

23 de agosto

1925 - Falece dona Maria das Dores Soares Brant. Nasceu em Montes Claros, filha de Antônio Narcisco e dona Carlota Augusta Barbosa. Casou-se com o dr. Regino Caldeira Brant, cirurgião-dentista.
1951 - Com diversas solenidades, é instalada pelo Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, dr. Ariosto Guarinelo, às 12 horas, a Comarca de Francisco Sá, criada pela lei n.º 336, de 17 de dezembro de 1948. O ato contou com a presença do Governador do Estado, dr. Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ali desceu de avião, acompanhado dos Secetários do Interior e da Viação do Estado de Minas e demais membros da comitiva, inaugurando o Aeroporto local. Falou em nome do povo, o dr. Feliciano de Oliveira, Prefeito Municipal de Francisco Sá. Procedeu-se à bênção do edifício e da imagem de Cristo, entronizada no salão nobre do Forum. Despedindo-se dos seus antigos jurisdicionados, falou também o dr. Ariosto Guarinelo, Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros.
1953 - É solenemente lançada a pedra fundamental do edifício destinado à sede social da Associação de Montes Claros, à rua Carlos Gomens, n.º 110. O ato que se realizou às 16 horas, contou com a presença de Dom Juiz Victor Sartori, Bispo Diocesano, que procedeu à benção da pedra fundamental.
1957 - Um incêndio irrompe na Colchoaria Paulista, à tarde, situada na rua São Francisco, em Montes Claros. O prédio foi quase totalmente destruído. Os prejuízos se elevaram a mais de cem mil cruzeiros. A Colchoaria Paulista é de propriedade de José Mendes Júnior.
1959 - Realiza-se, na sede da União Operária e Patriótica de Montes Claros, a entrega da Carta Sindical ao Sindicato dos Barbeiros de Montes Claros, pelo sr. Miguel Medonça, Presidente da Federação dos Empregados do Comércio dos Estado de Minas Gerais.

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Mensagem N°68598
De: Edward Data: Segunda 22/8/2011 14:02:10
Cidade: Moc

A meteorologia fala em "sol com algumas nuvens" mas o tempo está nublado em M. Claros, desde o meio da manhã.Nublado e ventoso. Todos procuram uma promessa de chuva, mas a meterologia é enfática - diz que não virá, pelo menos até o último dia do mês, 31.

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Mensagem N°68597
De: Secretaria Municipal de Meio Ambiente Data: Segunda 22/8/2011 12:51:12
Cidade: MONTES CLAROS-MG  País: BRASIL

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente informa que desde o início das operações de combate a poluição sonora até o presente momento vem fiscalizando e punindo diariamente e principalmente nos fins de semana todos os estabelecimentos que geram poluição sonora ou proveniente de reclamações. Nas áreas de atuação da secretaria como : Lojas, casas de festas, carros volantes, bicicletas e shows, a poluição sonora já diminuiu em mais de 80%, porém ainda se verifica muito barulho gerado por carros de som e para tanto a Secretaria assinou convênio com a Polícia Ambiental para fiscalizações deste segmento. É importante ressaltar que são milhares de veículos e a Polícia vem combatendo esses infratores dia a dia. Outro aspecto citado neste site são as recorrentes reclamações da área denominada triângulo da impunidade. Ali há uma concentração de milhares de jovens e estudantes , carros, etc., causando um total desequilíbrio para uma sociedade organizada, inclusive como foi denunciado neste mural, com a utilização de drogas e portanto fica claro que vários órgãos de segurança, trânsito, dentre outros devam agir naquela região, não cabendo toda a responsabilidade a Secretaria de Meio Ambiente, até porque os verdadeiros infratores não são os estabelecimentos ali existentes,pois estes foram os primeiros a serem fiscalizados. Nosso trabalho continua em defesa da populaçao. O telefone para reclamações e denúncias é o 3212-3666. Aramis mameluque Mota

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Mensagem N°68596
De: Rodrigo Data: Segunda 22/8/2011 10:56:30
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: Morreu o taxista de 71 anos assaltado quarta-feira em M. Claros; o alarme disparou, o táxi ficou bloqueado e ele levou 8 golpes de faca
Comentário: Será que essa morte do meu pai, vai ser contabilizada no numero de mortes por assalto em Montes Claros? Será que a policia mais uma vez tenta maquiar a violência que nossa cidade enfrenta. Hoje sentimos a dor, uma dor que ninguém quer ter. Agradeço a todos que teve juntos com nós, obrigado mesmo. A Deus peço que a justiça dEle seja feita, como disse meu pai: No céu está o Jesus Perfeito; Ao homem, a policia, peço que faça justiça e não tenta maquiar a violência em nossa cidade, meu pai é um ex-militar e enfrentou de tudo para preservar a integridade e a pazaqui, só que hoje eles tentam esconder uma realidade.

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Mensagem N°68595
De: Debora Data: Segunda 22/8/2011 10:35:50
Cidade: Montes Claros/MG

A ponte da cidade de Buenoplolis/Mg está um verdadeiro perigo, passando por lá observa-se um grande desnivel da ponte, para quem não conhece , nem precisa está correndo, o carro perde o controle em cima da ponte causando capotamento e o q tem causado acidentes, a pouco tempo atras um acidente onde o carro caiu na ponte sem sobreviventes.

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Mensagem N°68594
De: Aracelle Faria Souto Data: Segunda 22/8/2011 09:56:40
Cidade: Montes Claros/MG

Nome: Aracelle Faria Souto
Telefone: (38) 91923290
Cidade/UF: montes claros/mg
Eu me encontro indignada com a policia militar de montes claros, no dia 20/08 sábado para domingo fiz a solicitação de uma viatura no condomínio o qual eu moro para registrar um Boletim de ocorrência Bo contra um vizinho que esta promovendo festas direto perturbando o sono e o sossego de todos o primeiro telefonema foi feito a meia noite ate as q uatro da manha eles não enviarão nenhuma viatura e falarão que não iria envia pois a festa tinha autorização da prefeitura, que raio de autorização e essa, me enformei com a policia do meio ambiente, corpo de bombeiros, etc esta autorização não existe o que existe, são vários (...) infiltrados nesta tal festa.

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Mensagem N°68593
De: Silvio Almeida Data: Segunda 22/8/2011 08:53:29
Cidade: Montes Claros/MG

Pelas inúmeras reclamações relativas ao intenso barulho no triângulo da impunidade. Gostaria de sugerir aos moradores um protesto simbólico naquele local. Talvez assim possamos mobilizar a população e as autoridades. O protesto será pacífico: nós vestiremos nossos pijamas, faremos alguns cartazes e faixas e iremos para aquele local.Também podemos fazer alguns panfletos para conscientizar os freguentadores dos bares e boates.Acho que teria uma boa repercursão nos meios de comunicação.Se ficarmos só reclamando...Contem comigo!!!!

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Mensagem N°68591
De: O Tempo Data: Segunda 22/8/2011 07:17:43
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Vítimas de acidente que deixou nove mortos são enterradas em Catuti, no Norte de Minas - A van ficou destruída após capotar e bater em árvore - Foram enterrados na tarde deste domingo os nove quilombolas que morreram no grave acidente na BR-122, na altura da cidade de Janaúba, no Norte de Minas, na tarde desse sábado. Algumas vítimas foram enterradas na zona rural de Catuti e outras no cemitério municipal da cidade. As vítimas, que moravam na zona rural de Catuti, faziam parte da comunidade de descendentes de escravos Malhada Grande. Eles estavam indo para Montes Claros, também no Norte de Minas, para fazer uma apresentação de dança em uma festa típica de quilombolas. Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu após a roda dianteira da van, onde o grupo estava, se soltar. O veículo capotou na rodovia e se chocou com uma árvore. Além dos mortos, onze pessoas ficaram feridas.
ESTADO DE MINAS - Vítimas de tragédia no Norte de Minas serão enterradas neste domingo - Os nove corpos serão sepultados na Zona Rural de Catuti, cidade natal do grupo de quilombolas que iria se apresentar em festa típica de Montes Claros Grupo viajava para fazer apresentação folclórica. Grupo viajava para fazer apresentação folclórica. Aconteceu na tarde deste domingo o enterro das nove pessoas que morreram em um grave acidente com uma van no Norte de Minas. A maioria foi sepultada na comunidade Barreiro Branco, na Zona Rural de Catuti, cidade natal do grupo de quilombolas vítima da tragédia. O funeral das outras três pessoas ocorrerá em outras localidades da zona rural. Um funcionário da Funerária Norte de Minas informou que todos os corpos foram velados nas casas das respectivas famílias. “Estamos tentando reunir todos os corpos para uma missa de corpo presente em Barreiro Branco. Mas vamos respeitar a vontade de cada uma das famílias”, afirmou o prefeito de Catuti, Hélio Pinheiro da Cruz, antes do enterro das vítimas. Segundo ele, a prefeitura do município vem prestando todo apoio aos parentes das vítimas, desde apoio para realização dos funerais, quanto custeio da alimentação e transporte para os velórios. Pelo menos três pessoas ainda seguem internadas no Hospital Regional de Janaúba. Elas estão em observação e não correm mais risco de morte. Ao todo, dez pessoas sobreviveram ao acidente, sendo uma delas uma criança de aproximadamente 2 anos, que escapou ilesa. O grupo de quilombolas saiu de Catuti na manhã desse sábado com destino a Montes Claros, onde participaria de uma apresentação folclórica. Todos estavam em uma van que foi cedida pela prefeitura. Na altura de Janaúba, um dos pneus do veículo estourou, fazendo com que o motorista perdesse o controle da direção. A van capotou e só parou após bater em uma árvore às margens da rodovia. Alguns passageiros foram arremessados, sendo que um dos corpos ficou sob o veículo. O prefeito Hélio Pinheiro da Cruz afirma que há aproximadamente dois meses a van passou por revisão em uma oficina de Janaúba. Ele ainda grante que o motorista tinha grande experiência. “Foi uma fatalidade terrível”, lamenta. Ele destaca que há pelo menos rês anos o grupo se apresentava na festa de Montes Claros, tradicional por promover e valorizar a cultura popular de origem africana. Por causa da tragédia, todas as apresentações previstas para o evento, que tem programação paralela à tradicional Festa de Agosto, foram canceladas. No palco onde o grupo se apresentaria foi estendida uma faixa de luto.

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Mensagem N°68590
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 22/8/2011 07:15:48
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

22 de agôsto

1834 - Em sessão extraordinária da Câmara Municipai, sob a presidência do cel. José Pinheiro Neves, Antônio José Marinho, pelo seu procurador Luiz José de Azevedo, presta fiança para o cargo de Coletor da 9ª Coletoria Geral de Impostos da Comarca, do Rio de São Francisco, tendo como fiador o Sargento-Mor João José Fernandes, até à quantia de 4: 000$000.
1885 - Em assembléia geral dos sócios da fábrica de tecidos do Cedro, da firma Rodrigues, Soares, Bittencourt, Velloso & Cia., é eleito o cel. Angelo de Quadros Bittencourt para o cargo de Diretor-Gerente da referida emprêsa, em substituição ao tte cel. Gregório José Velloso.
1886 - Falece o cel. João Antônio Maria Versiani. Nasceu na fazenda Santo Elóy, na Freguesia do Bom Fim, a 4 de dezembro de 1812, filho do cel. Pedro José Versiani e dona Angélica Cláudia Pereira Pena. Transferindo-se para Montes Claros dedicou-se ao comércio e à lavoura, tendo exercido vários cargos de eleição e nomeação. Na primeira Câmara constituída no município, foi eleito vereador e Juiz de Paz, tendo optado por êste último cargo; Delegado e Subdelegado de Polícia; suplente e Coronel Chefe da Legião de Guardas Nacionais, em 1849.
Foi o primeiro a realizar a canalização de água para a cidade de Montes Claros, transportada do rio dos Bois. Casou-se com dona Mariana Corrêa Machado.
1899 - Por decreto do Govêrno Estadual, o engenheiro João Blay Filho, da 8ª Circunscrição de Obras Públicas, com sede em Montes Claros, é transferido para o cargo de Diretor da Estrada de Ferro Bahia e Minas.
- Por ato do Govêrno do Estado, o engenheiro João Batista e Almeida é transferido do 2.° Distrito de Terras e Colonização do Estado de Minas para a 8ª Circunscrição de Obras Públicas, sediada em Montes Claros, em substituição ao dr. João Blay Filho.
1910 - Nasce, em Montes Claros, o poeta Candido Simões Canella, filho de Antônio Canella e dona Luisa Simões Canella.
Fêz o curso primário em sua terra natal, diplomando-se pela Escola Normal de Montes Claros em 1929. Exerceu, a princípio, várias profissões tais como a de comerciário e empregado de escritório. Foi escrevente de cartório por vários anos, desde 1933, sendo finalmente, nomeado para o cargo de Tabelião do 1º Ofício de Notas do Têrmo de Montes Claros, por ato do Governo do Estado, de 1.º de julho de 1960, tomando posse daquelas funções, a 9 do referido mês. Eleito vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, para o período de 1955 a 1959, foi um dos edis mais dinâmicos e eficientes, combatendo com desassombro os abusos que se perpetravam sempre em atitude corajosa, fartamente elogiada pelo público. Reelegeu-se vereador, nas eleições de 7 de outubro de 1962, para o período de 1963 a 1967.
Contista, cronista e poeta, filiado à Escola de Catulo da Paixão Cearense, publicou dois livros de Poesias feição sertaneja, “Lírica e Humor do Sertão”, em 1950, e “Rebenta-Boi”, em 1958, os quais encerram páginas admiráveis de observação e lirismo. Ambos tiveram ampla receptividade pela crítica conhecedora do vasto sertão, onde trescala o olor campesino das manhãs de sol ou se destaca a melancolia dos poentes enevoados, entristecidos pelo aboio nostálgico dos vaqueiros.
A par de tantas qualidades marcantes relativas ao viver das gentes tabaroas, reponta aqui e ali o humorismo fino que entreabre o sorriso ou a sátira mordente e bem lançada do observador arguto que, vez por outra, provoca a gargalhada franca. E’ de sua autoria, retirada do livro “Lirica e Humor do Sertão”, a poesia que abaixo vai transcrita:

MIO CUZIDO

Seu dotô Marco Alixandre,
Moço chique, talentoso
Um dia foi c’umas moça
Na casa do Zé Meloso...
No café ao meio dia,
Na mesa, Cumadre Chica,
Botou uma travessa cheia,
Inté nas bera, de cangica.

Seu dotô, fazendo beiço,
Disse às moça cunvincido
- Francamente, que num topo
O tal de milho cuzido...

Zé Meloso, dilicado,
Pro dotô se adiscurpou:
— Só vancê se aconformano,
Qui o mio cru se acabou...

Com o pseudônimo de Esperidião Santa Cruz, publicou o sonêto abaixo, o qual não pertence ao gênero a que se dedicou, mas foi classificado em um concurso de poesias realizado sôbre Monte Claros.

MONTES CLAROS
Tu és minha vida, meu passado,
O meu presente, o meu final futuro.
És meu berço de flores perfumado,
Hera viçosa do meu triste muro..
És meu sonho de velho apaixonado,
A noiva eterna a quem amôres juro,
A glória dêste filho desterrado
O Cëu de estrêlas do seu mundo escuro...

És a velhice a minha mocidade,
Meu pensamento a reaoer saudade
De tuas plagas que tanto venero...
Eu te confesso, ó terra exuberante,
Que cada hora que passa, cada instante,
Mais eu te adoro muito mais te quero!
1916 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Hélio Vecchio Maurício, filho do dr. Marciano Alves Maurício e dona Mariana Veechio Maurício. Fêz o curso primário em sua cidade natal, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, o secundário, no Colégio Arnaldo, de Belo Horizonte, diplomando-se pela Escola de Medicina de Belo Horizonte, a 8 e dezembro de 1938. Nomeado Capitão-Tenente da Marinha Nacional, por concurso, em 1939, foi promovido, sucessivamente, para os postos de Capitão de Corveta, Capitão de Fragata e Capitão de Mar e Guerra, estando atualmehte comissionado neste pôsto, como Vice-Diretor do Sanatório Naval de Fiburgo. Fêz a última Grande Guerra, em viagens marítimas pelas costas do Brasil e em transporte de petróleo de Trinidad para o nosso País. Comissionado pela Marinha, realizou curso de especialização na América do Norte, na Universidade de Maryland. E’ Redator da revista médica “Arquivos Brasileiros de Nutrição”, sendo o mais jovem dos oficiais do sou pôsto.
1919 - O Juiz de Direito de Belo Horizonte, dr. Antônio Augusto Velloso, nascido em Montes Claros, é promovido ao cargo de desembargador.
1930 - Falece Avelino Rodrigues de Sousa. Nasceu em São José do Gprutuba, a 24 de março de 1858. Casou-se, a 27 de maio de 1880, com dona Maria Celestina de Sousa. Transferindo sua residência para Montes Claros, aqui se radicou, dedicando-se aos trabalhos da lavoura.

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Mensagem N°68589
De: Jr. Data: Domingo 21/8/2011 20:16:59
Cidade: Montes Claros

Foram terríveis as duas últimas madrugadas no triângulo da impunidade - de sexta para sábado e de sábado para este domingo. Depois das 2 horas da madrugada, chegaram os carros usinas de som. Pararam perto daquele posto de gasolina (...) e impuseram sua lei e sua vontade. Tocaram a toda altura, como breves intervalos, até cerca de 6 horas da manhã, quando o dia clareou. (...) Se alguém, ou muitos, ligaram para a polícia, parece que foi inútil, pois os carros só desligaram o altíssimo som quando seus donos cansaram, e já era dia. (...)

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Mensagem N°68588
De: Andre Data: Domingo 21/8/2011 19:06:10
Cidade: MOC

Tem dois dias que falta água no panorama II causando transtornos para vários moradores...e a conta de água cada vez mais alta.

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Mensagem N°68587
De: eduardo Data: Domingo 21/8/2011 16:12:41
Cidade: juramento  País: Brasil

É de dar dó, fogo destroi tudo que tem à frente em fazendas de Juramento. Plantações, matas ciliares, pastos e o pior animais silvestres que até já chegaram na cidade fugindo do fogo e a fumaça, os micos (soins) estão dentro de casas e até nas ruas. Neste momento foi possível ver o desespero de funcionários de fazendas tentando em vão apagar as chamas que sem controle consomem tudo e até o gado sofrem com as queimadas. Pedimos a Deus que mande chuva. A reserva da copasa está muito próximo do local, tomara que não aconteça lá o que acontece aquí, é a maior reserva florestal que temos na região e habita vários animais de diferentes espéccies.

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Mensagem N°68586
De: carlos jose Data: Sábado 20/8/2011 20:09:59
Cidade: Montes claros

Tambem entro na guerra contra os barulhentos de MOC, aqui no todos os santos na rua São paulo ha duas casas de eventos (leia-se barulho) uma do lado da outra que nos finais de semana colocam som a céu aberto sem nenhuma proteçao acustica. Fica meu protesto para a secretaria do meio ambiente.

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Mensagem N°68585
De: Carlos Data: Domingo 21/8/2011 10:25:55
Cidade: BH

O governo da Bahia acaba de criar lei impedindo que o dinheiro público seja gasto na contratação de grupos de pagode, por ferir a cultura local. E quem vai nos salvar dos axés, que tudo contamina? Em boa hora é preciso que municípios e estados resguardem sua cultura, da invasão patrocinada pela indústria do álcool e outras não tão bem identificadas.

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Mensagem N°68584
De: Correia Data: Domingo 21/8/2011 09:00:00
Cidade: M. Claros

Parece que as redes de TV comeram "mosca". Ontem, antes da saída do "Império do Divino", catopês foram cantar no cemitério, na manhã clara, de céu intensamente azul. Morreu a mãe do porta-bandeira de um dos dois ternos de Nossa Senhora do Rosário. Mestre Zanza, que tem 74 anos de catopê, dos seus 78, puxou a cantoria no cemitério, durante o enterro. Não é incomum que isto aconteça. Também a Seresta de M. Claros, em ocasiões especiais, canta no cemitério local - e é destaque nas redes nacionais de TV quando isto é registrado. Companheiros na vida e na morte, os catopês são solenes nesta ocasiões - mas sem perder a comovente simplicidade de homens rudes. Ontem, quando chegaram para o desfile do "Império", vinham do cemitério - que em grego significa lugar para dormir. Apenas o porta-bandeira não desfilou no cortejo de sábado. Hoje, já estará de volta - é quando todos os grupos locais, e mais os convidados, desfilam pela última vez - e cantam "adeus, adeus, até para o ano". É momento cortante, mas eles nunca deixaram de cumprir o prometido nos últimos quase 200 anos. Segue que a floração dos ipês lentamente perde sua coloração "d`oiro", substituída na música, e nas penhas, pelo Ipê Roxo - ensina a música da madrinha maior dos Catopês - a pianista e professora de música Dulce Sarmento. É uma pena que suas músicas já não sejam intensamente cantadas nas Festas de Agosto. As canções em louvor dos dançantes pedem para ser regravadas e levadas de volta às escolas, às universidades, aos grupos musicais - a todos. A rica cultura de M. Claros espera reflorir também na música. (Apenas para ilustrar: exemplo de educação para o mundo, o Uruguai adotou o tango "La Cumparsita" como o hino cultural do país, com a importância de ser suplantado tão só pelo hino geral da nação. La Cumparsita, de 1917, foi composto por estudante de 17 anos, numa golfada lírica, no Café La Girdalda, ali em Montevidéu, a poucos metros do rio que chega a ter 220 quilômetros de largura - o mar doce).

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Mensagem N°68583
De: JOANA DARC DE SOUZA SANTOS Data: Domingo 21/8/2011 02:14:26
Cidade: Montes Claros

Expedito é carroceiro o ano todo. Nas Festas de Agosto, transforma-se em chefe do Terno de Catopês de São Benedito, o único do santo nas festas de Montes Claros. Dois outros ternos são de Nossa Senhora do Rosário. Há um só grupo de caboclinhos e duas marujadadas. Expedito, tanto o carroceiro quanto o chefe Catopê, é estimadíssimo, porque é cordato, é modesto, é humilde, é pacífico. Certamente, está nas bem-aventuranças. Certamente segue sem saber o eremita Benedito, do século 16, da Ordem de Francisco de Assis, que transformou pães em rosas no surrado burel. Comove a leveza de alma do nosso Expedito, de tão benedito. Jamais alguém o viu levantar a voz. Aproximando-se dos 70 anos, treme as mãos. Tem o mal de Parkinson. Mas nada, nem doença alguma, nada o desvia de suas obrigações de Catopê há mais de 50 anos, trema ou não suas mãos honradas de carroceiro o ano todo. Hoje, justamente no Reinado de São Benedito, de quem seu terno é o único, foi demoradamente aplaudido, e por motivo relevante. O terno de São Benedito foi esquecido na Festa de seu santo, no Reinado de São Benedito, justo. O ônibus escalado para buscar o Terno não chegou. Em vão, esperaram - catopês e seu chefe. Às 11 horas, o Reinado ameaçava partir, e o ônibus não chegava para apanhá-los. O cortejo chegou a se movimentar, mas volveu à Praça do Automóvel Clube para esperar o grupo mais humilde. Os chefes Catopês dialogaram e decidiram - esperar. Pelo caminho, pessoas desistiram sob o sol quente de agosto. Gente alheia à organização oficial conseguiu um ônibus para buscar os esquecidos. Quando, por fim, desembarcaram, já depois do meio-dia, a assistência, que ignorava o acontecido, mas que testemunhou a aflição e o empenho dos dançantes, a assistência de um lado e do outro da rua aplaudiu. Aflito, com receio de perder compromisso de 50 anos, trêmulo, Mestre Expedito, sereníssimo, atravessou com os dançantes todo o cortejo, que se abriu, e tomou o seu lugar. Os aplausos se prolongaram. Venceu Expedito, o sereníssimo - discípulo de Benedito. (Estes, assim, vencerão sempre). Não foi a primeira dificuldade a acometer os dançantes, nestas atuais festas, que são deles. Quarta-feira à noite, por ocasião do primeiro mastro, faltou ônibus para apanhar uma das marujadas - a enlutada marujada do Mestre Miguel Sapateiro. Marcada para as 20h, a procissão com a bandeira de Nossa Senhora do Rosário só chegou ao Rosário perto das 23h, quando poucos esperavam. Levantado o mastro, a bandeira despencou, triste quem sabe. Recolocada, ficou lá até ontem, quando de novo sumiram - mastro e bandeira. Ainda há pouco, não havia voltado - contra toda uma tradição de quase 200 anos. E, ontem ainda, os caboclinhos, as encantadoras crianças da devoção, não puderam concluir seu canto ao pé do Mastro de São Benedito. A organização da festa cortou o som dos pequenos dançantes e o transferiu para um palco ao lado, onde cantou uma música alheia à festa - que é essencialmente de Catopês, dos Marujos, dos Caboclinhos. É, por quase 200 anos - é preciso sempre repetir. Os meninos e meninas Caboclinhos, a descendência de Joaquim Poló, como o mestre Expedito, são humildes e habitam o reino da mansuedade e da paciência. Se reclamam, é porque algo lhes dói, muito. Os Catopês, Marujos e Caboclinhos de Montes Claros estão re-clamando.
Nome: JOANA DARC DE SOUZA SANTOS
E-mail: [email protected]
Cidade: Montes claros/MG
Comentário: Eu filha de um falecido e respeitado piloto da marujada o senhor Anibal fico indignada com fatos como este pode acontecer,uma falta de respeito com aqueles que fazem a festa.por outro lado a organização da festa deveria ficar mais atenta com os horários marcados para o deslocamento dos grupos dançantes.Porque esta festa é o marco da nossa cidade.São 200 anos de existencia.Outro fato curioso é que dentro desta festa de agosto os organizadores da mesma não lembram de fazer sequer uma homenagem aos mestres já falecidos que com bravura dançavam e abrilhataram esta festa.Vou citar alguns nomes;mestre sinhó.mestre Anibal,mestre Nenzinho,mestre joaquim poló,Mestre Miguel,JOsé preto .calhoto e varios outros.Estes sim foram uns verdadeiros herois andam quilometros e mais quilometros a pe pelas ruas da cidade com seus instrumentos e lindas vozes causando uma verdadeira festa para o coração e para a alma de todo cidadão montes clarense.
Somente para completar minha fala,as festas de agosto hoje perdeu muito no sentido religioso,muito brincam para mostrar roupas chiques ,tênis caros.e a devoção ficou para segundo plano.Além disso há uma triste rivalidade entre os ternos .Não existe aos olhos dos santos reverenciados ternos de catopes ou mesmo de marujos que são uns melhores que os outros.O que eles deveriam preocupar eram mostrar a verdadeira história que compõe a marujada a tão respeitada morte do patrão que foi realizada a 19 anos atrás pelo mestre Nenzinho E o Mestre Anibal(já falecidos).Vamos voltar a fazer as lindas apresentações da Morte patrão.Nestas festas de agosto está faltando resgatar a verdadeira história dos catopes,marujos e caboclinhos!!!!!!!!

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Mensagem N°68582
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 21/8/2011 08:03:46
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

21 de agôsto

1893 – Falece, no Alvação, Antônio Teixeira de Carvalho, aos 21 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho de Sylvio Teixeira de Carvalho e dona Ana Maria Teixeira Souto. Era professor público.
1901 – Procedendo-se à eleição para vereador geral do município de Montes Claros e 3º Juiz de Paz do distrito da cidade, são eleitos, respectivamente, para os cargos mencionados, Joaquim Alves Sarmento e Christino Thiago Xavier do Ó.
1908 – Pela lei municipal nº 192, fica a Câmara Municipal de Montes Claros autorizada a conceder a subvenção de 2:000$000 anuais, durante quatro anos, ao futuro Bispo da Diocese de Montes Claros, como auxílio para a fundação de um Seminário ou outro estabelcimento de instrução congênere, contanto que fique obrigado manter e educar, gratuitamente, durante doze anos, um aluno pobre, indicado pela referida Câmara Municipal.
1926 – Sob vivas aclamações, dá entrada, às 14 horas, na gare da Central do Brasil, de Montes Claros, a primeira locomotiva (lastro).

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Mensagem N°68581
De: Estado de Minas Data: Sábado 20/8/2011 18:02:09
Cidade: Belo Horizonte/MG

Van capota e deixa nove mortos e dez feridos no Norte de Minas - Vítimas são integrantes de um grupo folclórico que se apresentaria em um evento na cidade de Montes Claros; apenas uma criança escapou ilesa da tragédia - Daniel Silveira - Um grave acidente com uma van deixou nove pessoas mortas e outras dez feridas na tarde deste sábado na rodovia MG-BR-122, próximo a Janaúba, no Norte de Minas. Apenas uma criança, cuja identididade não foi informada, escapou ilesa da tragédia.De acordo com as primeiras informações do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, as vítimas são integrandes de um grupo de dança folclórica da cidade de Catuti que se apresentaria neste domingo em uma festa temática em Montes Claros, também no Norte de Minas.O acidente ocorreu na altura do km 167 da rodovia, um trecho em linha reta próximo ao posto Caititura, por volta das 14h30. Testemunhas contaram que um dos pneus da van estourou, fazendo com que o motorista perdesse o controle da direção do veículo. A van, um escolar com placa da prefeitura de Catuti, capotou várias vezes e só parou depois de bater em uma árvore localizada às margens da rodovia.Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), um dos corpos foi arremessado na via e o veículo parou sobre ele. Das nove pessoas que morreram no local do acidente, apenas três haviam sido identificadas até as 17h30. São elas Mariano Matos da Silva, de 68 anos, Alberto Arisoseres dos Santos, de 51, Aristides Fernandes de Souza, 53. O motorista, que também morreu no local, só havia sido identificado pelo primeiro nome, Sinvaldo. Entre os cinco corpos não identificados, três são do sexo masculino e outros dois do sexo feminino.Ainda segundo a PMRv, as dez pessoas feridas, entre elas algumas em estado grave, foram levadas para o Hospital Regional de Janaúba, localizado a cerca de 50 km do local do acidente. Os militares não informaram se havia alguma irregularidade no transporte dos 18 passageiros que estavam na van.

G1 - Acidente com van deixa nove mortos no Norte de Minas, dizem bombeiros - Veículo teria capotado após pneu se soltar, segundo sobreviventes.Passageiros foram arremessados para fora.Um acidente envolvendo uma van na MG-122, na Região Norte de Minas Gerais, deixou nove mortos na tarde deste sábado (20), de acordo com o Corpo de Bombeiros. O veículo teria capotado, depois que uma roda se soltou, conforme relatado pelos sobreviventes durante o resgate.
O acidente aconteceu perto de Janaúba, quando a van seguia de Catuti para Montes Claros. O veículo saiu da pista e bateu em algumas árvores. A porta lateral foi arrancada e passageiros foram arremessados. Segundo testemunhas, dez pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para o Hospital Regional de Janaúba. Uma criança de dois anos ficou ilesa.
Funcionários da unidade de saúde informaram que as vítimas atendidas na unidade não correm risco de morte.O motorista da van morreu no acidente. Segundo os bombeiros, os passageiros são de uma comunidade em Catuti, cidade vizinha, e participariam da Festa de Agosto, uma comemoração folclórica tradicional da região.A assessoria de imprensa da Prefeitura de Catuti e o hospital regional confirmaram o número de óbitos

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Mensagem N°68580
De: Virginia de Paula Data: Sábado 20/8/2011 17:41:23
Cidade: Montes Claros MG

Estou enviando uma crônica que escrevi para meu pai. É coisa muito pessoal, diferente das outras que falo sobre as festas juninas e o carnaval. Dessa vez falo especialmente sobre ele. E estou enviando uma foto dele com Oswaldo Antunes e Oscar Mendes, apreciando a marujada. Ou melhor, apreciando a festa de agosto, mas a foto foi batida quando a marujada estava passando. Não está com boa qualidade, mas por incrível que pareça, essa é a única foto que tenho dele nas festas. Mesmo assim, está de costas. Gostaria que essa foto ilustrasse o texto, pode ser? (...)

Esperando papai.

Virginia A. de Paula

Sempre lutou a fim de nada me faltar.
Sempre chegou sorrindo alegremente...
(Paul Burkhard e Ghiaroni)

Gostava de viagens. Pequenas viagens. Seu tempo mais longo fora: um mês em Recife, devido a um curso. Não sei como suportou. Mas, mesmo ficando poucos dias, sabia aproveitar cada minuto. Ao chegar numa cidade, logo perguntava por museus. “Para apreciar um lugar temos de saber sua história”, costumava dizer. Férias na praia? Apenas uma vez: três dias em Olivença, Bahia. Bateu o recorde quando foi a Santos ficando não mais que dez minutos. Chegou, desceu do ônibus, deu umas caminhadas e pegou o ônibus de volta. No ano de 66, volta a Santos, conseguindo ficar por uma manhã inteira! Não é que não gostasse. Apenas não via necessidade de delongas. Afinal de contas, o bom mesmo era chegar de volta. Em todas as chegadas, declarava: “Vale a pena viajar só para poder voltar”. Viajava levando uma grande sacola marrom, como a de Papai Noel. Finalidade: enchê-la de presentes. Com isso, sua chegada era esperada com ansiedade pelas crianças. Mas, não pensem que era só pelos brinquedos. Afirmo que era, principalmente, pela sua volta, por estar com ele novamente. Quando em férias no Pentáurea Clube, as suas chegadas tinham sabor especial. Como “chegadas”, se estava em férias? É que... não estava. As férias eram apenas dos filhos. Ele vinha para o serviço diariamente, almoçava na casa da irmã Maria, ou no Intermezzo, voltando no fim da tarde. O dia inteiro longe de nós. A brincadeira corre solta dia inteiro, no clube. Banhos no rio, cavalgadas, caminhadas para colher pequi e frutos do cerrado. Vejo-me na gangorra com minha prima Verônica, cantando com voz solta. Ao notar a tarde começando a cair, subo depressa para sentar-me no alpendre. Minha Irmã já lá se encontra, ouvindo a Jornal do Brasil pelo rádio à pilha. Começa a “Ave Maria” de Dunshee de Abranches na voz de De La Cruz. É um momento sagrado de todo o fim de tarde, à espera do meu pai, olhando o céu e os galhos da árvore Chorona balançando ao vento, ao som da música. Então, avisto o Land Rover apontando no alto do morrinho, a antiga estradinha de entrada do clube. “Papai está chegando!” Ao ouvirem meu aviso, todos se aproximam. Ele desce do carro com o sorriso aberto, braços carregando sacolas. Traz os pães para o café da manhã, uma lata de goiabada, os jornais e as revistas: O Cruzeiro, Luluzinha e Cinelândia. Que festa! Começa logo a narrativa das coisas vividas durante o dia, com muito humor. Nós, ao seu redor, ouvindo, rindo, aprendendo. À noite jogamos buraco até a hora de dormir. Bem cedinho ele volta para Montes Claros, exceto aos domingos. Assim segue até o final das férias. Mas, na cidade, não há muita diferença. Sai para o trabalho cantando. E volta também cantando, declamando, rindo alto. No fim das tardes, traz os jornais, revistas, e, de vez em quando, alguns salgados “para incrementar a janta”: ovos empanados, esfirras, pastéis. E, podem acreditar: qualquer novidade interessante encontrada no caminho virá com ele.
Chegava também, sem aviso, em cidades e fazendas onde os filhos estivessem. Em 58, minha irmã e eu vamos até Janaúba para um fim de semana. Pois, no segundo dia, enquanto passeio por uma praça perto da estação ferroviária, quem vejo descendo do trem? Meu pai, juntamente com minha mãe e meu irmão Virgílio. Por isso, quando em Londres, muitas vezes sonhava com sua chegada. Estou certa que só não apareceu porque fiquei pouco tempo. Tivesse eu optado por uma temporada maior, não tenho dúvidas que, numa bela manhã, ao abrir a porta da Montoba House, ele estaria ali na frente, com aquele sorriso do tamanho do mundo. E, se não cruzou o Atlântico, pelo menos não agüentou esperar em casa. Ao descer do avião em Belo Horizonte, ele é a primeira pessoa que vejo no aeroporto.
No início dos 80, aposentado e com dificuldades de locomoção, continua ativo e envolvido em projetos pela cidade, como por exemplo, o Museu da Imagem e do Som. É sua tarefa sair de casa para fotografar e entrevistar pessoas. Liga o gravador assim que retorna, para ouvirmos sua conversa com Cyro dos Anjos, Carlos Filinto Prates, Antonia de Mãe Velha... Sim, chegava em grande estilo. Até a casa, os bichos, as plantas parecem saudá-lo a cada retorno.
Ai, ele não chega mais. Muito estranho. Partiu faz tempos... Logo ele que não ficava fora mais de uma semana! Se fosse possível, com certeza daria um jeito de vir. Incrível sua ausência em pleno dia dos pais! Não me refiro a visitas espirituais, das que os médiuns costumam perceber. Confesso que, de vez em quando, sinto sua presença. Estou falando de um retorno material e definitivo para sua querida Chacrinha. Ora, mas isso não acontece. Nunca ninguém voltou assim. Impossível. É então, que ouço novamente sua voz dizendo aquela frase tão apreciada por ele: “O difícil é possível. E o impossível apenas demora mais um pouco...” Receba meu abraço, papai. Se der para vir em pelo menos em espírito, a hora é boa. É tempo de catopês!

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Mensagem N°68579
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 20/8/2011 07:03:40
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

20 de agôsto

1833 — Perante o Vice-Presidente da Câmara Municipal, Antônio Xavier de Mendonça, no exercido de Presidente, o cidadão Francisco Vão Mourão presta juramento e toma posse do cargo de Coronel Chefe da Legião de Guardas Nacionais do município de Montes Claros de Formigas, nomeado pelo Govêrno da Província a 20 de maio de 1833.
1858 — Falece dona Carlota Maria de Sousa, aos 36 anos de idade, espôsa do tte João Alves Maurício Alves Maurício, comerciante em Montes Claros.
1909 — Moisés Câmara é nomeado para o cargo de Agente dos Correios da cidade de Montes Claros.
1926 — Chega à Estação de Montes Claros a ponta dos trilhos da Estrada de Ferro Central do Brasil, comandada pelo engenheiro montesclarense Augusto Cattoni que, incansável, embora indormido e mal alimentado, animando sempre os trabalhadores, não cessou de dar ordens e orientar as turmas que se alternavam, assentando os dormentes e trilhos, ao brado de — Montes Claros!
As 19 horas, em carro de inspecção, dava entrada o dr. Pires e Albuquerue, Sub-Diretor da 6.” Divisão, acompanhado de vários engenheiros, sendo delirantemente aclamados.
1928 - Nasce, no distrito de Miralta, do município de Montes Claros, o Deputado Arthur Fagundes de Oliveira, fllho de Eloy Pereira de Oliveira e dona Ana Fagundes de Oliveira. Fêz o curso primário no Grupo Ecolar Gançalves chaves, o secundário, no Instituto Norte Mineiro de Educação, ambos de Montes Claros, o científico, em Belo Horizonte, no Colégio Estadual, bacharelando-se pela Faculdade de Direito da Capital minetra, a 12 de dezembro de 1954. Foi praticante da Secretaria de Educação, por concurso realizado em 1947, de janeiro a agôsto de 1948; escriturário, também por concurso, do I. A. P. T. C., de agôsto de 1948 a janeiro de 1955; membro da Delegação de Controle do SAMDU, em Belo Borizonte, por nomeação do Ministério do Trabalho, durante o ano de 1954; Diretor da Escola Normal Oficial de Montes Claros, a partir de março de 1960; vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, eleito a 3 de outubro de 1954, exercendo o mandato até 1959, tendo sido reeleito para o mesmo cargo, a 3 de outubro de 1958, atuando como líder da sua bancada, desde 1954. Nas eleições de 7 de outubro de 1962, elegeu-se Deputado à Assembléla Legislativa do Estado de Minas para o período de 1963 a 1967. E’ advogado militante, com escritório na cidade de Montes Claros.
1934 — Nasce, em Montes Claros, o dr. Olegário Silveira Versiani dos Anjos, filho de Tito Versiani dos Anjos e dona Honorina Silveira dos Anjos. Fêz o curso primário no Instituto Dom Bosco, de sua cidade natal, o secundario, no Ginásio Dom Bosco, de Cachoeira do Campo, Minas, diplomando-se pelo Curso de Ciências Jurídicas e Sociais, a 10 de dezembro de 1958. Foi funcionário do IPASE, em Belo Horizonte, até 1958, época em que se formou, tendo solicitado a sua exoneração e regressado a Montes Claros, onde exerce a advocacia.
1938 — Realiza-se, às 17 horas, o lançamento da pedra fundamental do edifício do Clube Montes Claros. A primeira colher e massa sôbre a pedra foi colocada pelo dr. Antônio Teixeira de Carvalho, Prefeito Municipal de Montes Claros, falando na ocasião o dr. Alfredo de Sousa Coutinho, Presidente da entidade.
— Dá-se por concluído o serviço de captação e adução dágua do rio Pacui, para complemento do fornecimento de água potável à cidade de Montes Claros.
— A sociedade montesclarense presta homenagem ao engenheiro José Bawden Teixeira, encarregado dos serviços de captaçao e adução dágua do rio Pacui, para o abastecimento à cidade, por motivo da conclusão das referidas obras. Constou a homenagem de banquete e baile.
1959 — Reúnem—se na cidade de Montes Claros todos os Chefes de Distrito e Comissões do Departamento Nacional de Obras Contra a Bêca (DNOCS) a fim serem debatidos assuntos administrativos, exclusivamente de interêsse dos serviços.
1961 — Realiza-se a eleição da nova Diretoria do Orbis Clube de Montes Claros, sendo eleito presidente Avay Miranda.

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Mensagem N°68578
De: Gilson Data: Sexta 19/8/2011 21:00:26
Cidade: MONTES CLAROS

A perturbação ao sossego também se estende pelo bairro João Botelho,tipicamente residencial, vem sido acometido por alguns que instalam oficinas em fundos de quintais perturbando a todos em qualquer horário inclusive á noite.A Polícia de Meio Ambiente precisa agir.

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Mensagem N°68577
De: Veronica Data: Sexta 19/8/2011 18:57:18
Cidade: Todos os Santos

Meu Deus....é com imenso prazer e alegria que vejo a bagunça no transito de Montes Claros devido as Festas de Agosto. A festa tá linda...a cidade respira cultura, arte...me emociona as crianças vestidas de catopês. Que nao deixem nunca a festa acabar.

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Mensagem N°68576
De: Oswaldo Data: Sexta 19/8/2011 18:14:00
Cidade: Montes Claros

O tráfego está interrompido em várias ruas da cidade e a explicação da prefeitura aponta para a festa de Catopês. Isto é injusto. Os Catopês, Marujos e Caboclinhos saem em cortejo nas noites de quarta, quinta e sexta feira, quando fincam os três mastros - de Nossa Senhora, São Benedito e o Divino Espírito Santo - na porta da igrejinha do Rosário. Além disso, desfilam com a corte nas manhãs de quinta, sexta e sábado, por no máximo 100 minutos. Fechar quarteirões e ruas para atividades paralelas e lançar a culpa nos Catopês é no mínimo injusto e descabido. (...)

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Mensagem N°68574
De: alves Data: Sexta 19/8/2011 15:48:32
Cidade: Montes Claros

Expedito é carroceiro o ano todo. Nas Festas de Agosto, transforma-se em chefe do Terno de Catopês de São Benedito, o único do santo nas festas de Montes Claros. Dois outros ternos são de Nossa Senhora do Rosário. Há um só grupo de caboclinhos e duas marujadadas. Expedito, tanto o carroceiro quanto o chefe Catopê, é estimadíssimo, porque é cordato, é modesto, é humilde, é pacífico. Certamente, está nas bem-aventuranças. Certamente segue sem saber o eremita Benedito, do século 16, da Ordem de Francisco de Assis, que transformou pães em rosas no surrado burel. Comove a leveza de alma do nosso Expedito, de tão benedito. Jamais alguém o viu levantar a voz. Aproximando-se dos 70 anos, treme as mãos. Tem o mal de Parkinson. Mas nada, nem doença alguma, nada o desvia de suas obrigações de Catopê há mais de 50 anos, trema ou não suas mãos honradas de carroceiro o ano todo. Hoje, justamente no Reinado de São Benedito, de quem seu terno é o único, foi demoradamente aplaudido, e por motivo relevante. O terno de São Benedito foi esquecido na Festa de seu santo, no Reinado de São Benedito, justo. O ônibus escalado para buscar o Terno não chegou. Em vão, esperaram - catopês e seu chefe. Às 11 horas, o Reinado ameaçava partir, e o ônibus não chegava para apanhá-los. O cortejo chegou a se movimentar, mas volveu à Praça do Automóvel Clube para esperar o grupo mais humilde. Os chefes Catopês dialogaram e decidiram - esperar. Pelo caminho, pessoas desistiram sob o sol quente de agosto. Gente alheia à organização oficial conseguiu um ônibus para buscar os esquecidos. Quando, por fim, desembarcaram, já depois do meio-dia, a assistência, que ignorava o acontecido, mas que testemunhou a aflição e o empenho dos dançantes, a assistência de um lado e do outro da rua aplaudiu. Aflito, com receio de perder compromisso de 50 anos, trêmulo, Mestre Expedito, sereníssimo, atravessou com os dançantes todo o cortejo, que se abriu, e tomou o seu lugar. Os aplausos se prolongaram. Venceu Expedito, o sereníssimo - discípulo de Benedito. (Estes, assim, vencerão sempre).
Não foi a primeira dificuldade a acometer os dançantes, nestas atuais festas, que são deles.
Quarta-feira à noite, por ocasião do primeiro mastro, faltou ônibus para apanhar uma das marujadas - a enlutada marujada do Mestre Miguel Sapateiro. Marcada para as 20h, a procissão com a bandeira de Nossa Senhora do Rosário só chegou ao Rosário perto das 23h, quando poucos esperavam. Levantado o mastro, a bandeira despencou, triste quem sabe. Recolocada, ficou lá até ontem, quando de novo sumiram - mastro e bandeira. Ainda há pouco, não havia voltado - contra toda uma tradição de quase 200 anos. E, ontem ainda, os caboclinhos, as encantadoras crianças da devoção, não puderam concluir seu canto ao pé do Mastro de São Benedito. A organização da festa cortou o som dos pequenos dançantes e o transferiu para um palco ao lado, onde cantou uma música alheia à festa - que é essencialmente de Catopês, dos Marujos, dos Caboclinhos. É, por quase 200 anos - é preciso sempre repetir. Os meninos e meninas Caboclinhos, a descendência de Joaquim Poló, como o mestre Expedito, são humildes e habitam o reino da mansuedade e da paciência. Se reclamam, é porque algo lhes dói, muito. Os Catopês, Marujos e Caboclinhos de Montes Claros estão re-clamando.

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Mensagem N°68573
De: horacio Data: Sexta 19/8/2011 15:24:58
Cidade: campos/rj  País: brasil

vendo a reclamaçao de todos sobre a poluiçao sonora, aqui vai um testemunho. Aqui em Campos (RJ) nao existe este problema, pelo menos nao a ponto de ser um caso de problema de saude publica, como é em Montes Claros.Isso porque a população aqui, não permitiria.Parece que os montesclarenses estão pedindo um favor ao governo municipal para tomar providencias, como se nao fosse obrigaçao dele. se a populaçao nao tomar prividencias, a prefeitura também nao tomará. (...)

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Mensagem N°68572
De: Rogerio Data: Sexta 19/8/2011 14:28:45
Cidade: Moc

Pesar em Montes Claros. Morreu dormindo Herberth "Pezão" , filho de Salvador Viana, da tradicional joalheria no Quateirão do Povo.

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Mensagem N°68571
De: Bruno Data: Sexta 19/8/2011 14:07:25
Cidade: Montes Claros/MG

O trânsito no centro de Montes Claros está complicado, as principais ruas interditadas por causa da festa de agosto, e o trânsito foi desviado para as ruas estreitas gerando engarrafamento de muitos veículos !

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Mensagem N°68570
De: José Prates Data: Sexta 19/8/2011 10:48:48
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

O barulho está de volta

José Prates

Durante algum tempo em Montes Claros, houve uma trégua nas reclamações contra o barulho abusivo que perturba os moradores, principalmente na área que chamam de Triângulo da Impunidade. Agora, devagar, as reclamações estão voltando a aparecer no Mural porque, naturalmente, o barulho dos carros de som e boates sem proteção acústica, voltou a incomodar o pessoal. Em abril deste ano, quatro meses passados, o Senhor Secretário do Meio Ambiente veio a público para uma satisfação à sociedade, respondendo à reclamação do Sr. Carlos publicada como mensagem nr. 67361, Na ocasião, o Secretário dizia que “o estabelecimento infrator “Restaurante Maria Bonita que assinou no dia 31 de Março de 2011 um termo de ajuste de conduta para funcionar por um período de 60 dias até o horário das 22hs, para então mudar suas atividades para um local apropriado. Como o termo de ajuste não foi cumprido, o estabelecimento será notificado ainda hoje para a paralisação imediata das atividades sonoras, permitindo assim que os moradores tenham suas noites de sono mais tranqüilas” : Depois disso, houve uma ação conjunta da Secretaria com polícia militar para coibir os abuso, o que deu bons resultados, fazendo as reclamações que agora voltam, cessaram por algum tempo. Entretanto, ao que parece, foi uma ação esporádica, sem continuidade, o que animou os contraventores a voltarem à ação.
Não é só em Montes Claros que se verifica essa contravenção que prejudica o cidadão no seu direito ao repouso. Em muitos lugares pequenos ou grandes, existe esse tipo de gente que sente prazer com o som lá nas alturas, sem respeitar o direito de ninguém. Num caso desse, o que se verifica em muitas outras cidades, é a imposição das leis de maneira rigorosa, com diligências constantes das autoridades responsáveis para prevenir contra o barulho que vem de boates e carros de som. O desrespeito às leis e normas de conduta existe em qualquer lugar, mais acentuado onde não existe qualquer ação preventiva. Por isso é que se reclama por uma ação continuada, sem grande intervalo, para impedir que esse tipo de procedimento venha acontecer com freqüência, porque, segundo foi descoberto por cientistas mineiros, o som alto vicia e causa dependência, sendo, então provável, que o som bastante alto que vem das boates é provocado por algum viciado que só se sente bem estando sob o efeito do barulho que lhe é agradável, mas, incomoda muita gente. E se incomoda muita gente, não é, apenas, patológico, mas, também, um caso de polícia e é a policia que tem de agir.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°68569
De: Waldyr Senna Data: Sexta 19/8/2011 13:29:44
Cidade: Montes Claros/MG

Um parecer decisivo

Waldyr Senna Batista

Pelo fato de estar em nome de uma fundação o terreno situado no Distrito Industrial oferecido pela Prefeitura para a instalação da fábrica da Alpargatas, o Ministério Público da Comarca local tem de se manifestar concordando com a pretendida transferência. E o promotor Paulo Vinícius Magalhães, que está substituindo o titular da função, Filipe Caires, achou por bem ouvir o escritório de coordenação da instituição, em Belo Horizonte, antes de proferir seu parecer.
Ali, há o risco de o processo demorar mais do que o previsto, devido ao acúmulo de trabalho. E isso contrariaria o cronograma da empresa, que pretende dar início às obras de construção nos próximos meses, para fazer funcionar a indústria até o final do próximo ano, segundo anunciou seu presidente, Márcio Utsch, que esteve na cidade quando da realização da Fenics.
Ele foi levado ao local, aprovou o terreno e reafirmou seu entusiasmo com Montes Claros, cuja escolha se deu levando-se em conta sua posição geográfica e a farta mão de obra disponível. Disse o empresário que a unidade local será a mais moderna do seu grupo, presente em oito países e empregando 18 mil pessoas só no Brasil.
Tudo isso é sabido e tem sido repetido em meio à euforia devido ao porte do empreendimento. Mas a concretização dele vai depender da efetivação da doação do terreno, prometido pelo prefeito Luiz Tadeu Leite, em nome do município, no calor do justificado entusiasmo.
No DI, a Prefeitura dispõe de outra área, bem menor, onde está anunciando a construção de centro de formação de mão de obra, para justificar o gasto, na administração anterior, de recursos federais para conclusão da avenida Sidney Chaves, que seria considerada via de acesso ao local. Essa medida evitaria a devolução de R$ 4 milhões do governo federal e a não liberação de parcela de igual valor. Tudo isso envolve lance de história complicada, que já foi esmiuçada algumas vezes neste espaço.
O certo é que o terreno, de 300 mil metros quadrados, oferecido à Alpargatas, pertence à Fundetec(entidade com ação voltada para a área rural) e se destinaria à implantação do Parque Tecnológico, sonho de uma noite de verão cuja concretização demandaria pelo menos 50 anos e que de há muito deixou de ser cogitado. E como o terreno encontra-se disponível, a Prefeitura viu nele o local ideal para a instalação da Alpargatas, entre outras coisas, porque conta com infraestrutura da melhor qualidade e situa-se nas proximidades da cidade. Só que o dono do imóvel não é o municípiio, e sim a Fundetec, que concorda em fazer a doação ao município, que o transferiria à Alpargatas.
Mas, como se trata de fundação, essa transferência tem de contar com a aquiescência do Ministério Público, que parece enxergar nela mudança da finalidade social. Isso impediria a doação pretendida. E como se trata de decisão que envolve maior responsabilidade, o promotor decidiu nada decidir sem antes ouvir o parecer do escritório de coordenação que existe em Belo Horizonte exatamente para dirimir dúvidas.
A resposta pode vir amanhã, mas também pode demandar muito mais tempo, o que comprometeria os planos da Alpargatas, pois congela tudo, e não consta que a Prefeitura tenha em mãos “plano B”. Pelo menos não, nas condições ideais desse terreno que está sendo cogitado e que nada custará ao município. Em outro local, se fosse o caso, haveria no mínimo o ônus da desapropriação. Não se sabe se, durante as conversações com a empresa, essa pendência teria sido aventada.
Restaria alternativa de natureza “política”, se é que se pode assim denominar operação em que não cabe política. Seriam gestões junto ao Ministério Público, em Belo Horizonte, consultando-o sobre a possibilidade de esse parecer ser antecipado, considerando-se a relevância da finalidade que o envolve. O município e o Estado, institucionalmente, teriam como atuar nesse sentido.
O dilema se coloca nestes termos: “furar” a fila, ou correr o risco de a delonga demasiada comprometer a causa, que é nobre.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°68568
De: Raphael Reys Data: Sexta 19/8/2011 08:14:57
Cidade: Montes Claros

Só um 38

Nos bons anos 60, mestres no ofício em mecânica de autos da nossa urbe formaram uma Santa Federação dos Bons de Gole. Todos eles galãs de subúrbio e namoradores de jardins e praças.
Da emérita trupe tupiniquim, dentre muitos figuravam Dim Lampião - o valente -, Zé Augusto, Valdemar Peça Fina, Ivan Chulé - o indefectível -, Milton, João Isca e o notável Marcha Lenta.
Essa galera prestava serviços profissionais nas concessionárias da Ford do Seu Quinzim, Somar de Ubaldino Assis e na Willys Overland, do querido Geraldo Cursino. Ao longo das jornadas etílicas e de alcovas, outros diletantes apareciam, inclusive Pinga, chofer de praça com o seu bem cuidado Odsmobille.
Pululava preferencialmente na Praça da Matriz, footing das domésticas e suburbanas, onde encontravam farto repasto amoroso. Eram tempos românticos, de namoro com mãos dadas e beijinhos roubados...
Aquecidos os corações masculinos e sempre por volta das 23 horas, Dim emitia um assovio convencionado e a galera da graxa partia para os finalmente na Boate Maracangalha, oráculo de Anália com suas damas da noite e perseguidas profissionais.
Lá, o bolero rolava solto. Pares desfilavam ao som do conjunto musical animado pelo acordeom de Osias, a bateria de Zé Toco e a voz do rouxinol Din Canga.
Certa noite e ainda estando na Praça da Matriz, nossos “pastores da noite” se lembraram da festa de casamento dos irmãos Lúcio e Luciano, que comemoravam as bodas com suas esposas, também irmãs. As festividades ocorreriam logo mais na Malhada Santos Reis.
Lá, era uma comunidade conhecida pelos seus valentes e destemidos murrões da roça, onde pontificavam Negão da Titia e muitos outros integrantes da fauna local.
Dim Lampião sugeriu, então, que todos fossem às festas. Vai aí o diálogo:
- Peça Linda! Vamos logo para a Malhada que hoje tem a festa dos casamentos dos irmãos com as noivas irmãs!
- Não dá não, Dim! Lá é lugar de gente valente e perigosa demais!
Dim, chegando ao pé do ouvido do interlocutor, ponderou:
- Mas você não está levando um revolver na cintura?!
- To, sim, moço! Mas é só um 38!
Na Malhada de antanho, estranhos no ninho só eram respeitados se carregassem pra cima de uma Cintura Noventa e duas automáticas 45!

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Mensagem N°68567
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 19/8/2011 07:23:55
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

19 de agosto

1885 – É aprovado pelo Governo Provincial o contrato celebrado, a 23 de dezembro de 1884, pela Câmara Municipal de Montes Claros com o cap. Antero Prates, para a execução da canalização de água potável para esta cidade.
1922 – Falece, em Paracatu, o padre Manuel de Assunção Ribeiro. Nasceu na referida, a 7 de maio de 1845, tendo cursado o Seminário de Diamantina, onde se ordenou, a 7 de junho de 1873. exerceu o cargo de professor de Matemática e Geografia no referido Seminário, passando depois a Vigário de Rio Manso. Nomeado Vigário de Montes Claros, tomou posse da Paróquia, a 15 de agosto de 1885. Nesta cidade, dotou a Matriz de obras de valor, tendo, para isso, trazido de Januário o Mestre-Entalhador Constantino Martins do Rego, que construiu o altar-mor e começou o de São Sebastião. Em 1886, organizou a Semana Santa na cidade, a qual não se realizava em Montes Claros, havia cerca de 20 anos. Adoentado, deixou esta Freguesia a 13 de junho de 1888, seguindo para Paracatu, onde foi Diretor da Escola Normal, para a qual entrou como professor de Pedagogia e Instrução Moral e Cívica, em 1889.
1925 – Organizada pela Agência Ford, desta cidade, e chefiada pelo mecânico Mário Quaranta, parte de Montes Claros uma caravana executando o raid Montes Claros-Salinas, o qual se realizou com pelo êxito.
1928 – Nasce em Riacho de Sant’Ana, Estado da Bahia, o dr. Élton Rocha Lessa, filho de Samuel Nobre Lessa e dona Leopoldina Rocha Lessa. Fez o curso primário em Montes Claros e São Paulo, diplomando-se a 9 de janeiro de 1956, pela faculdade Fluminense de Medicina. É diretor-proprietário do Hospital e Maternidade pio XII, na cidade de Montes Claros.
1947 – Falece o cap. Francisco Peres de Sousa. Nasceu em Santa Marta, município de Grão Mogol, a 1º de abril de 1870, filho de Sylvestre José Peres e dona Bertolina Salomé Ferreira. Quando tinha apenas dez anos de idade, transferiu-se para a cidade de Montes Claros, onde fez os estudos primários e freqüentou as aulas da Escola Normal. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, comerciante e fazendeiro neste município. Casou-se com dona Regina Aurora Durães a 1º de dezembro de 1895.
1960 – Falece Geraldo Antônio Silveira Versiani dos Anjos, estudante do curso de preparatórios do vestibular de medicina. Nasceu em Montes Claros, filho de Tito Versiani dos Anjos e dona Henorina Silveira dos Anjos.
1962 – Realiza-se, às 19 horas, a inauguração da iluminação pública de Mirabela, tendo a ligação da chave para a iluminação sido executada debaixo de prolongada salva de palmas.
Às 22 horas, no salão do Clube Mirabela, teve início o baile oferecido aos visitantes pela sociedade local.

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Mensagem N°68566
De: Leonardo Data: Quinta 18/8/2011 16:21:51
Cidade: Montes Claros

Também gostaria de reclamar do barulho excessivo nas noites de sábado numa casa de eventos no Canelas, perto do córrego. O som é alto, as pessoas gritam, e mesmo com um apartamento virado para a outra rua, e os vidros do apto fechados, é impossível dormir. Recentemente, a festa terminou perto das 04:00 horas. Esperamos um retorno da PM do Meio Ambiente.

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Mensagem N°68565
De: Miguel Data: Quinta 18/8/2011 09:05:30
Cidade: M. Claros

A meteorologia vê umidade do ar em 100% nesta quinta-feira do reinado de Nossa Senhora do Rosário, que sairá da porta do Automóvel Clube às 10 horas - um pouco mais, talvez, talvez um pouco menos.Pouco provável. Ora, umidade em 100 por cento é indicativa de chuva. E o céu segue claro e alto, anil, com ventos agostinos, balançando as milhares de fitas que abrem alas para Catopês, Marujos e Caboclinhos. A cidade está cheia de pessoas que voltaram para as Festas de Agosto. Ontem, a falta de ônibus para trazer parte dos Marujos atrasou o mastro de Nossa Senhora do Rosário, na Praça Portugal, que só saiu quase às onze. E, para completar, talvez para mostrar algum desagrado de bom humor, a bandeira despencou do mastro erguido, enquanto ao redor todos cantavam. Não machucou ninguém porque a mão providencial do ex-juiz Augustão Bala-Doce a desviou da cabeça de alguém. Posta de novo lá, todos aplaudiram, e cantaram uma segunda vez, ainda mais bonito. Mas a festa é assim - espontânea, risonha, um canto tribal que tudo perdoa, lava, pereniza. A M. Claros de sempre se encontra e reencontra na toada langorosa dos tambores de agosto, que seguirão até domingo. A postos, zelando por tudo, rindo e também brincando, estão os dançantes que partiram, e que com solenidades receberam o último marechal - Miguel Sapateiro. Que será devidamente reverenciado nestes quatro próximos dias, depois de 50 anos em que nunca faltou - a espada de Mestre Marujo empinada para o alto, dançando, sorrindo.

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Mensagem N°68564
De: Mirtes Data: Quinta 18/8/2011 08:34:48
Cidade: montes claros

Vou concordar plenamente com autor da Mensagem N° 68560 Charles, no ano passado no mes de agosto perdi uma amiga naquelas imediações, um acidente com as mesmas caracteristicas do acidente desta semana, graças a Deus que a moça deste saiu ilesa, somente com prejuizos financeiros, mas no ano passado o prejuizo foi muito maior, para a familia e os amigos de Sid, que perdeu a sua vida em uma via de um trafego intenso e sem segurança para quem conduz uma motocicleta, ondulações visiveis e nada foi feito e nem cogitam em fazer, bem que a Unimontes e as outras faculdades daquela região podiam reivindicar algo, pois é grande o numero de universitários que passam por ali todos os dias, expondo as suas vidas.

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Mensagem N°68563
De: O Tempo Data: Quinta 18/8/2011 07:37:22
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Caminhão arrasta mulher por 50m - Uma motociclista passou por um grande susto ao ser atropelada por um caminhão e arrastada junto com sua moto por uma distância de 50 m, em Montes Claros, no Norte de Minas. Apesar da gravidade do acidente, a biomédica Patrícia Gonçalves, 24, sofreu apenas escoriações leves em um dos pés. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o motorista do caminhão, Marco Antônio Alves, 38, disse que estava parado em um sinal na avenida José Corrêa Machado, no bairro Mel, anteontem à noite, quando o semáforo abriu e ele avançou o cruzamento, atropelando a motociclista, que estava ao seu lado e iria mudar de faixa. "Ele disse que só parou quando percebeu que uma mulher gritava", contou o soldado da Polícia Militar Edivandro Ferreira de Souza. Patrícia foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para o hospital com ferimentos leves no pé esquerdo.

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Mensagem N°68562
De: O Tempo Data: Quinta 18/8/2011 07:31:43
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Prefeito de Pirapora é processado em 85 ações na Justiça - Anderson Alves - Um fato curioso tem intrigado a população de Pirapora, cidade no Norte do Estado. Warmillon Fonseca Braga (DEM), prefeito do município pela segunda vez - e ex-prefeito de Lagoa dos Patos, na mesma região, por duas vezes -, acumula nada menos do que 85 processos na Justiça mineira. Entretanto, o grande número de ações contra Braga não deve impedir que ele se candidate às eleições municipais de 2012. Nos bastidores, a informação é que ele pretende deixar o cargo para concorrer à Prefeitura de Montes Claros. Grande parte dos processos contra Warmillon foram propostos pelo Ministério Público Estadual (MPE) por entender que o prefeito teria cometido irregularidades como desvio de recursos públicos, falhas em licitação e enriquecimento ilícito. Os processos ainda estão em tramitação no Tribunal de Justiça de Minas, 26 na comarca de Montes Claros, 15 em Pirapora e oito em Coração de Jesus. Já, na segunda instância, Braga responde a 36 processos. O promotor de Patrimônio Público de Minas Gerais Leonardo Barbabela afirma que existem outras investigações contra Warmillon em curso no órgão. "Muitas outras ações já foram ajuizadas e estão em tramitação. Estamos aguardando as instruções da Justiça", disse. Novas denúncias. Duas novas representações foram protocoladas contra o prefeito nesta semana. Uma, de autoria do Sindicato dos Servidores Públicos de Pirapora, contém 31 itens com possíveis irregularidades cometidas por Warmillon, acusado de participar de fraude para a construção de uma escola. Segundo o presidente do sindicato, Maurício Braga, o prefeito teria direcionado uma licitação para que uma empresa ligada a ele vencesse. Uma investigação preliminar sobre as denúncias já foi aberta pela Promotoria de Patrimônio Público. Blindagem. Para o vereador Juscélio Garcia (PSDB), da oposição, o Legislativo tenta blindar o prefeito e, por isso, o parlamentar não cogita instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito. "Nunca vamos conseguir aprovar" uma CPI, disse.
Warmillon diz que denúncias são infundadas - O prefeito Warmillon Braga nega as irregularidades e afirma que os processos são consequências dos vários mandatos em diferentes prefeituras. "A oposição quer me deixar inelegível para me prejudicar. Essas denúncias não têm fundamento", disse. Segundo ele, quase o mesmo número de processos que tramitam hoje na Justiça contra ele já foram arquivados. Ele negou que vai se candidatar em Montes Claros. "Já cumpri minha função na política", completou Warmillon Braga. (AA)

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Mensagem N°68561
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 18/8/2011 07:30:08
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

18 de agôsto

1837 – A lei provincial n.º 60 cria diversas cadeiras de instrução primária em Vila de Montes Claros de Formigas.
1895 – Nasce, em Montes Claros, o farmacêutico Elídio Augusto Durães, filho de Francisco Durães Coutinho e dona Cândida Rosa de Sousa. Fez o curso primário em sua cidade natal, o secundário, em Ouro Preto, onde também se diplomou em farmácia, em novembro de 1915. Sempre exerceu a sua profissão, tendo ainda ocupado os seguintes cargos: Inspetor Escolar, vereador à Câmara Municipal de Malacacheta, Juiz de Paz, tendo substituído o Juiz Municipal e o Juiz de Direito na Comarca de Teófilo Otoni.
1956 – Falece dona Vitalina da Natividade Pimenta. Nasceu em Montes Claros, filha de Joaquim Gonçalves de Oliveira e dona Germana Dias da Silva. Era casada com o cap. Domiciano Pimenta, comerciante em Montes Claros.
1961 – Pela portaria n.º617, do Diretor Regional de Diamantina, é nomeado Antônio Canela Neto para o cargo de Agente Postal-Telegráfico de Montes Claros, em substituição a José Amância de Azevedo, que se demitiu.
- O dr. João Batista de Oliveira Costa assume a chefia da 6ª e da 13ª Regionais do DER, em substituição ao dr. Newton Velloso, que passou a chefiar a Residência Especial de Obras, recentemente criada, com sede na cidade de Montes Claros.

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Mensagem N°68560
De: Charles Data: Quarta 17/8/2011 22:38:11
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A Prefeitura precisa tomar providências urgentes quantos às deformações no asfalto da Avenida José Corrêa Machado, entre o bairro Melo e Todos os Santos,próximo á entrada da Unimontes. Vários acidentes tem sido registrados no local, inclusive com vítima fatal, uma mulher que pilota uma motocicleta. As ondulações na pista já foram apelidadas de "mata motoqueiro", uma alusão ao desequilíbrio que provocado nas motos, principalmente quando estão à direita do tráfego.
Nesse caso, e em outros, quanto um fator de risco é tão claro para todos, é preciso providencias imediatas. Caso contrário, a perpetuação do risco é uma clara omissão do poder público de prover segurança aos seus cidadãos. Digo isso como motoqueiro há mais de 20 anos, e mesmo com essa experiência, senti na pele a insegurança do local, Esperamos que não seja precisa lamentar mais uma morte, para ver as autoridades mais uma vez dizendo que vão estudar a situação, ou que não há verba prevista para a obra, como da última vez.

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Mensagem N°68559
De: Haroldo Lívio Data: Quarta 17/8/2011 19:10:28
Cidade: Montes Claros

Cidade-Presépio

HAROLDO LÍVIO

Grão-Mogol carrega, como coroa de glória, o inspirado dístico de Cidade-Presépio com que o presenteou um de seus mais diletos filhos, o historiador Manoel Esteves, que é o patrono da biblioteca pública de sua cidade. Ele, que já partiu, passou a mocidade e a maturidade no Rio de Janeiro, onde ganhou renome de escritor e publicou três livros que ainda são lidos; sendo um de memórias de sua terra natal, um segundo de impressões de viagem e um terceiro apresentando um tratado sobre “ex libris”, que versa sobre símbolos em brasões e escudos. Esta terceira obra é considerada um clássico no estudo da heráldica e já foi traduzida para outros idiomas.
Grão-Mogol não tem por onde reclamar dos filhos que o destino lhe deu. Afortunadamente, é berço de nomes ilustres que brilharam em seu tempo, a começar do Intendente Câmara, pai da siderurgia no Brasil, que pesquisadores afirmam ter nascido no Vau, próximo à cidade. Francisco Sá, que foi o maior benfeitor do Norte de Minas, nasceu lá, na Fazenda Brejo de Santo André, na mesma casa onde nasceu o deputado Camilo Prates, representante da região no Congresso Nacional. Estes nomes tiveram repercussão nos grandes centros do país. Outros personagens, mais restritos ao meio local, porém merecedores de igual valor, também contribuíram para elevação do conceito da cidade garimpeira. Alguns estrangeiros e comerciantes de pedras preciosas, como os Laborne, os Jacob e os Blum, que trouxeram a influência civilizatória de seus países de origem. Em outra época, veio o trabalho de homens como os professores Antonio Bicalho, Artur Campos, Cícero Pereira e seu irmão Zeca, Polidoro Figueiredo, José Mendonça Mota e tantos mais.
A mulher grão-mogolense também marcou presença nessa obra coletiva de enriquecimento sociocultural da Cidade-Presépio, merecendo menção a historiadora Teresinha Vazquez, que publicou o segundo livro da história local, e a compositora Teresinha Paulino, autora do hino oficial de Grão-Mogol. Não pode ser omitida, sob nenhum pretexto, a importância da participação decisiva, nos tempos imperiais, do cidadão Gualter Martins Pereira, que foi agraciado com o título de Barão de Grão-Mogol. A cidade sesquicentenária está prestes a ser contemplada, por um de seus devotados filhos, com um precioso e inesperado presente de Natal, que haverá de confirmar a designação de Cidade-Presépio.
O grão-mogolense Lúcio Bemquerer aposentou-se do trabalho, está com a família criada, de missão cumprida, e retornou à casa paterna, que escolheu para seu derradeiro refúgio. Ali, ao lado de Wilma, pretende desfrutar do que a vida possa oferecer para o repouso do guerreiro. Não sendo de ficar parado, está executando o projeto de montagem do maior presépio natural de que se tem notícia. Aproveitando a colaboração da natureza, edifica, entre pedras gigantescas, o cenário bíblico do nascimento de Jesus Cristo, na gruta de Belém, com total conforto para o visitante, que utiliza rampas de acesso no caminho que conduz à manjedoura, sem cansar e apreciando a paisagem. Estátuas em tamanho natural com um metro e noventa de altura representam o carpinteiro José, Maria, a mãe imaculada, e o Menino. Todos os circunstantes do milagre natalino estão presentes: os magos, os pastores, as ovelhas, o boi e o burro, como nas lapinhas de nossa infância. Lúcio deu ao monumento o nome de Mãos de Deus e pretende inaugurá-lo antes de 25 de dezembro, pois é um régio presente de Natal para a cidade onde nasceu.

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Mensagem N°68558
De: Gabriel Data: Quarta 17/8/2011 16:20:23
Cidade: Montes Claros MG

Ontem houve outro acidente com uma carreta tanque e uma motocicleta biz, que ficou totalmente embaixo da carreta no mesmo cruzamento onde ha algum tempo atras um motocicliste foi morto depois de se envolver em acidente parecido, nas proximidades da Unimontes entre a correa machado e rua sao paulo. Era por volta das 19hs da noite e nao havia sequer um agente da Mctrans para controlar o trasito que en dias normais já é conturbado e ontem ficou pior ainda.

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Mensagem N°68557
De: O Tempo Data: Quarta 17/8/2011 10:24:19
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Incêndio consome com cerca de 100 mil metros quadrados de mata em parque do Norte de Minas - Um incêndio de grandes proporções foi registrado em uma mata do Parque Estadual da Lapa Grande, localizado na antiga Fazenda da Lapa Grande, em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. De acordo com o Corpo de Bombeiros, aproximadamente 100 mil metros quadrados da vegetação da mata, em que predomina plantas características do cerrado, foram totalmente consumidos pelas chamas. Segundo os bombeiros, para conter três focos de incêndio detectados foi preciso fazer uso de abafadores e bombas costais. O incêndio teve início por volta das 11h da manhã dessa terça-feira (16), mas só foi controlado por volta das 18h do mesmo dia. O Parque Estadual da Lapa Grande engloba uma área de conservação ambiental e arqueológica do município.

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Mensagem N°68556
De: Hoje em Dia Data: Quarta 17/8/2011 10:07:00
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Prefeito de Pirapora corta salário para retaliar vice - Warmilon Braga (DEM) baixou decreto suspendendo o pagamento do seu salário e da vice-prefeita, Djuliane Vieira (PSB), com quem tem rixa política. Rico, ele argumenta que precisa reduzir as despesas por causa da crise mundial.

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Mensagem N°68555
De: Hoje em Dia Data: Quarta 17/8/2011 09:59:29
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Hospital pede ajuda à União - Girleno Alencar - A diretoria do Hospital Aroldo Tourinho tenta hoje, em Brasília, sensibilizar os dirigentes do Ministério da Saúde para garantir recursos capazes de evitar o fechamento da unidade. A dívida do hospital, o segundo maior do Norte de Minas, beira R$ 13 milhões. O déficit mensal chega a R$ 450 mil. (...)

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Mensagem N°68554
De: Soares Data: Quarta 17/8/2011 08:19:33
Cidade: Montes Claros

Atracou a Nau Catarineta. Desembarcam Marujos, Catopês e Caboclinhos. À noite, fincarão o primeiro mastro - de Nosa Senhora do Rosário - na Igrejinha do Rosário. Amanhã, às 10h, puxarão o Reinado, da Praça do Automóvel Clube para o lugar de sua tradição - lá onde em 1960 derrubaram, com trator de esteira, a igreja do Rosário, a original.

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Mensagem N°68553
De: Maurício Data: Quarta 17/8/2011 07:43:37
Cidade: Moc/MG

Mensagem: (...) Policiais da décima Primeira Companhia de Meio Ambiente e Trânsito em 14/08/2011-Dom, às 23h30min, durante patrulhamento ambiental foram empenhados pelo Central de Operações comparecendo à rua Cardoso Soares, n°280, bairro São Geraldo II, Montes Claros, em atendimento de ocorrência de Poluição Sonora. (...)
Na periferia até que prende. Aqui no centro...

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Mensagem N°68552
De: O Tempo Data: Quarta 17/8/2011 07:14:02
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Criança adotiva raptada pela mãe biológica é localizada - Mábila Soares - Uma menina de 5 anos, raptada há duas semanas em Hortolândia (SP), foi localizada em São Francisco, no Norte de Minas, nesse domingo. A garota, criada por pais adotivos, havia sido levada pela mãe biológica. Segundo a PM, a criança estava na casa da avó. Em Hortolândia, a mãe biológica, de 38 anos, teria pedido para levar a criança até a escola e desapareceu. Ela morou dois anos nos fundos da casa da família adotiva e, mesmo após conceder a adoção, mantinha contato a menina. A mulher prestou depoimento e foi liberada.

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Mensagem N°68551
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 17/8/2011 07:19:03
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

17 de agôsto

1891 - Falece dona Maria Joaquina Pereira, aos 50 anos de idade. Nasceu no distrito de Brejo das Almas, filha de Antônio Pereira dos Anjos e dona Ana Francisca Lopes. Era casa com José Rodrigues Fróis, fazendeiro no municipio de Montes Claros.
1908 - O dr. Antônio Augusto Athayde que, por cêrca de dez anos exerceu o cargo de Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, com austeridade e rígida imparcialidade, é alvo de espontânea manifestação popular. Transferido na ocasião para a Comarca de Diamantina, foi substituído por outro digno magistrado, dr. José Bessone de Oliveira Andrade.
1931 - Nasce em Montes Claros o dr. Fábio Lafetá Rebello, filho de Jayme Rebello e dona Dolores Lafetá Rebello. Fez o curso primário em sua terra natal, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, o secundário, no Instituto Padre Machado e no Colégio Marconi, de Belo Horizonte, diplomando-se a 15 de dezembro de 1957 pela Escola Superior de Agricultura, de Viçosa. Tem desempenhado as seguintes funções: Diretor Comercial do D.A. da Escola Superior de Agricultura de Viçosa, Vice-Presidente do It Clube, de Montes Claros, membro do Conselho Fiscal da Cooperativa Agro-Pecuária de Montes Claros, membro do Conselho Fiscal da Associação Rural, 1º Secretário da Associação Desportiva Ateneu, 1º Vice-Presidente da Associação Rural de Montes Claros e Presidente em exercício da mesma.
1935 - A "Gazeta do Norte", desta data, publica que existem, na cidade de Montes Claros, 52 ruas e praças iluminadas por 397 lâmpadas, num total de 13.900 velas.
1940 - A "Gazeta do Norte", desta data, noticia o aparecimento de "Montes Claros em Revista", editada em Montes Claros pela própria "Gazeta do Norte", sob a direção de Fausto Pepe.
1952 - Procede-se ao lançamento da pedra fundamental do edifício da sede social do Montes Claros Tênis Clube, às 10,30 horas, na Praça de Esportes, desta cidade.
1962 - Realiza-se, às 20 horas, na pracinha do Rosário, no início da avenida Cel. Prates, em MOntes Claros, o lançamento da pedra fundamental do tempo que ali será erguido em louvor de Nossa Senhora do Rosário.
O nôvo templo, de linhas moderníssimas, figurando um barco, é de autoria do arquiteto conterrâneo Márcio Guimarães.
O ato de lançamento da pedra fundamental contou com a presença de autoridades e grande multidão, falando, na ocasião, o cônego Hermano José Ferreira e o historiador Hermes de Paula incentivador do movimento pró construção da Igreja.

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Mensagem N°68550
De: Engenheiro Data: Terça 16/8/2011 20:06:03
Cidade: Santa Catarina  País: Brasil

Referente à MSG 68528 Caro Ailton,Moro em SC, em uma cidade bem menor que Montes Claros e aqui, temos internet de 100Mbps....Na minha residência, tenho internet de 10Mbps a R$60,00 por mês, com provedor e modem grátis.... e por R$70,00 posso mudar para 15Mbps, com provedor, modem e roteador wireless grátis...Torçam para que a GVT chegue até Montes Claros.....

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