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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 6 de maio de 2024
 

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Mensagem: (Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou ´Efemérides Montesclarenses´, que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral): 22 de agôsto 1834 - Em sessão extraordinária da Câmara Municipai, sob a presidência do cel. José Pinheiro Neves, Antônio José Marinho, pelo seu procurador Luiz José de Azevedo, presta fiança para o cargo de Coletor da 9ª Coletoria Geral de Impostos da Comarca, do Rio de São Francisco, tendo como fiador o Sargento-Mor João José Fernandes, até à quantia de 4: 000$000. 1885 - Em assembléia geral dos sócios da fábrica de tecidos do Cedro, da firma Rodrigues, Soares, Bittencourt, Velloso & Cia., é eleito o cel. Angelo de Quadros Bittencourt para o cargo de Diretor-Gerente da referida emprêsa, em substituição ao tte cel. Gregório José Velloso. 1886 - Falece o cel. João Antônio Maria Versiani. Nasceu na fazenda Santo Elóy, na Freguesia do Bom Fim, a 4 de dezembro de 1812, filho do cel. Pedro José Versiani e dona Angélica Cláudia Pereira Pena. Transferindo-se para Montes Claros dedicou-se ao comércio e à lavoura, tendo exercido vários cargos de eleição e nomeação. Na primeira Câmara constituída no município, foi eleito vereador e Juiz de Paz, tendo optado por êste último cargo; Delegado e Subdelegado de Polícia; suplente e Coronel Chefe da Legião de Guardas Nacionais, em 1849. Foi o primeiro a realizar a canalização de água para a cidade de Montes Claros, transportada do rio dos Bois. Casou-se com dona Mariana Corrêa Machado. 1899 - Por decreto do Govêrno Estadual, o engenheiro João Blay Filho, da 8ª Circunscrição de Obras Públicas, com sede em Montes Claros, é transferido para o cargo de Diretor da Estrada de Ferro Bahia e Minas. - Por ato do Govêrno do Estado, o engenheiro João Batista e Almeida é transferido do 2.° Distrito de Terras e Colonização do Estado de Minas para a 8ª Circunscrição de Obras Públicas, sediada em Montes Claros, em substituição ao dr. João Blay Filho. 1910 - Nasce, em Montes Claros, o poeta Candido Simões Canella, filho de Antônio Canella e dona Luisa Simões Canella. Fêz o curso primário em sua terra natal, diplomando-se pela Escola Normal de Montes Claros em 1929. Exerceu, a princípio, várias profissões tais como a de comerciário e empregado de escritório. Foi escrevente de cartório por vários anos, desde 1933, sendo finalmente, nomeado para o cargo de Tabelião do 1º Ofício de Notas do Têrmo de Montes Claros, por ato do Governo do Estado, de 1.º de julho de 1960, tomando posse daquelas funções, a 9 do referido mês. Eleito vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, para o período de 1955 a 1959, foi um dos edis mais dinâmicos e eficientes, combatendo com desassombro os abusos que se perpetravam sempre em atitude corajosa, fartamente elogiada pelo público. Reelegeu-se vereador, nas eleições de 7 de outubro de 1962, para o período de 1963 a 1967. Contista, cronista e poeta, filiado à Escola de Catulo da Paixão Cearense, publicou dois livros de Poesias feição sertaneja, “Lírica e Humor do Sertão”, em 1950, e “Rebenta-Boi”, em 1958, os quais encerram páginas admiráveis de observação e lirismo. Ambos tiveram ampla receptividade pela crítica conhecedora do vasto sertão, onde trescala o olor campesino das manhãs de sol ou se destaca a melancolia dos poentes enevoados, entristecidos pelo aboio nostálgico dos vaqueiros. A par de tantas qualidades marcantes relativas ao viver das gentes tabaroas, reponta aqui e ali o humorismo fino que entreabre o sorriso ou a sátira mordente e bem lançada do observador arguto que, vez por outra, provoca a gargalhada franca. E’ de sua autoria, retirada do livro “Lirica e Humor do Sertão”, a poesia que abaixo vai transcrita: MIO CUZIDO Seu dotô Marco Alixandre, Moço chique, talentoso Um dia foi c’umas moça Na casa do Zé Meloso... No café ao meio dia, Na mesa, Cumadre Chica, Botou uma travessa cheia, Inté nas bera, de cangica. Seu dotô, fazendo beiço, Disse às moça cunvincido - Francamente, que num topo O tal de milho cuzido... Zé Meloso, dilicado, Pro dotô se adiscurpou: — Só vancê se aconformano, Qui o mio cru se acabou... Com o pseudônimo de Esperidião Santa Cruz, publicou o sonêto abaixo, o qual não pertence ao gênero a que se dedicou, mas foi classificado em um concurso de poesias realizado sôbre Monte Claros. MONTES CLAROS Tu és minha vida, meu passado, O meu presente, o meu final futuro. És meu berço de flores perfumado, Hera viçosa do meu triste muro.. És meu sonho de velho apaixonado, A noiva eterna a quem amôres juro, A glória dêste filho desterrado O Cëu de estrêlas do seu mundo escuro... És a velhice a minha mocidade, Meu pensamento a reaoer saudade De tuas plagas que tanto venero... Eu te confesso, ó terra exuberante, Que cada hora que passa, cada instante, Mais eu te adoro muito mais te quero! 1916 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Hélio Vecchio Maurício, filho do dr. Marciano Alves Maurício e dona Mariana Veechio Maurício. Fêz o curso primário em sua cidade natal, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, o secundário, no Colégio Arnaldo, de Belo Horizonte, diplomando-se pela Escola de Medicina de Belo Horizonte, a 8 e dezembro de 1938. Nomeado Capitão-Tenente da Marinha Nacional, por concurso, em 1939, foi promovido, sucessivamente, para os postos de Capitão de Corveta, Capitão de Fragata e Capitão de Mar e Guerra, estando atualmehte comissionado neste pôsto, como Vice-Diretor do Sanatório Naval de Fiburgo. Fêz a última Grande Guerra, em viagens marítimas pelas costas do Brasil e em transporte de petróleo de Trinidad para o nosso País. Comissionado pela Marinha, realizou curso de especialização na América do Norte, na Universidade de Maryland. E’ Redator da revista médica “Arquivos Brasileiros de Nutrição”, sendo o mais jovem dos oficiais do sou pôsto. 1919 - O Juiz de Direito de Belo Horizonte, dr. Antônio Augusto Velloso, nascido em Montes Claros, é promovido ao cargo de desembargador. 1930 - Falece Avelino Rodrigues de Sousa. Nasceu em São José do Gprutuba, a 24 de março de 1858. Casou-se, a 27 de maio de 1880, com dona Maria Celestina de Sousa. Transferindo sua residência para Montes Claros, aqui se radicou, dedicando-se aos trabalhos da lavoura.

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