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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°57836
De: R. Santos Data: Quinta 29/4/2010 15:39:48
Cidade: Distrito Federal

Luiz Inácio Lula da Silva foi apontado pela revista "Time" como um dos 25 líderes mais influentes do mundo em 2010. Saiu hoje a sétima edição da lista das 100 pessoas mais influentes do mundo, com Lula citado em primeiro lugar e Obama em quarto. A lista é dividida em quatro categorias: líderes, heróis, artistas e pensadores. É a seguinte a lista dos mais influentes de 2010:
1. Luiz Inácio Lula da Silva
2. J.T. Wang
3. Mike Mullen
4. Barack Obama
5. Ron Bloom
6. Yukio Hatoyama
7. Dominique Strauss-Kahn
8. Nancy Pelosi
9. Sarah Palin
10. Salam Fayyad
11. Jon Kyl
12. Glenn Beck
13. Annise Parker
14. Tidjane Thiam
15. Jenny Beth Martin
16. Christine Lagarde
17. Tayyip Erdogan
18. Stanley McChrystal
19. Manmohan Singh
20. Bo Xilai
21. Mark Carney
22. Carol Keehan
23. Khalifa bin Zayed al-Nahyan
24. Robin Li
25. Scott Brown
Um detalhe significativo: o perfil de Lula foi apresentado pelo cineasta Michael Moore, que destaca o programa Fome Zero como uma das conquistas para levar o Brasil ao “primeiro mundo”. Há um destaque especial para a história de Lula. Sua primeira esposa, a montesclarense Lourdes, é lembrada na concessão da indicação. O cineasta diz que Lula, aos 25 anos, perdeu sua primeira esposa, grávida de oito meses, "pelo fato dos dois não terem acesso a um plano de saúde decente". O cineasta Moore ainda ironiza e dá um recado aos bilionários mundiais: “deixem os povos terem bons cuidados de saúde e eles causarão muito menos problemas para vocês”.
Acrescento: a melhor narrativa da história de Lourdes e Lula está exatamente no site de vocês, o montesclaros.com - ao reproduzir reportagem feita para o jornal "Hoje em Dia", de BH. A matéria, que completou 7 anos, continua na primeira página do site do jornal mineiro.

(Aqui, a tradução literal do que escreveu o cineasta Moore, no trecho que invoca a montesclarense Lourdes):

"Quando Lula finalmente venceu a presidência, depois de três tentativas frustradas, era uma figura familiar na vida nacional brasileira. Mas o que o levou à política em primeiro lugar? Teria sido seu conhecimento pessoal de quão duro muitos brasileiros têm que trabalhar apenas para ir levando? Ter sido forçado a abandonar a escola após a quinta série para dar suporte à sua família? O trabalho de engraxate? Perder parte de um dedo num acidente na fábrica?
Não, foi quando, aos 25 anos de idade, ele viu sua mulher Maria morrer no oitavo mês de gravidez, junto com seu terceiro filho, porque eles não podiam pagar um tratamento médico decente.
Há uma lição aqui para os bilionários do mundo: deixem as pessoas terem um bom tratamento de saúde, e eles causarão muito menos problemas para vocês."

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Mensagem N°57835
De: Mário Lúcio Caldeira de Faria Data: Quinta 29/4/2010 15:36:06
Cidade: Montes Claros(MG)

Reportando-me a mensagem 57853, da PM, o que temos assistido aqui em Montes Claros, são crimes cada vez mais ousados cometidos por bandidos inscrupulosos, que agem desta maneira certo da impunidade. A maioria dos crimes praticados na cidade seus autores não são indentificados e continua agindo com violência contra a população. Quando a polícia prende um energúmeno deste, como aconteceu a poucos dias, quando um maníaco foi preso em flagrante, ainda pelado, depois de estuprar e matar uma jovem, vem a justiça o coloca na rua. Embasada em que que os magistrados colocam esses bandidos na rua? Estamos vivendo um caos na segurança pública em Montes Claros e as autoridades têm que se conscientizarem que os crimes são muitos e as punições quase inexistem. Esse quadro nebuloso tem ser mudado o mais rápido possivel.

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Mensagem N°57834
De: MAURA Data: Quinta 29/4/2010 15:28:14
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

moro a mais de 40anos na rua raul correa e nos ultimos anos estou ficando,até com medo de sair a noite.sem dizer com tanto carro com sons que pertubam a todos com tanto barulho,agora eu pergunto cade a fiscalizaçao ?

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Mensagem N°57823
De: PM Data: Quinta 29/4/2010 11:19:45
Cidade: Montes Claros

BO nr 25.554/10: A Polícia procura autores de roubo, no bairro funcionários, na noite desta quarta-feira (28). Conforme relato da vítima, 23 anos, encontrava-se trabalhando em uma Lan House, quando foi surpreendida por um indivíduo moreno escuro, aproximadamente 1,75 m de altura, com a mão embaixo da blusa, anunciou o assalto, exigindo que entregasse um Notebook que encontrava-se em cima da mesa. Enquanto a vítima tentava retirar os cabos do Notebook, o autor apanhou um celular Nókia 7373, que encontrava em cima da mesa e em seguida agarrou uma maquina digital que estava sendo usada em um computador, por outra vítima, 15 anos, porém ela segurou a maquina digital, pedindo para que o autor não a roubasse, momento em que o autor levou a vítima, menor, para fora do estabelecimento, onde alvejou-a na altura da virilha com tiro de arma de fogo, e em seguida evadiu na companhia do comparsa que o aguardava em frente ao local em uma motocicleta Honda 125, Fan na cor preta, sentido ao bairro Major Prates. A vítima foi socorrida pela equipe do SAMU e conduzida ao HPS Santa Casa, onde ficou sob cuidados médicos. O GIPV compareceu ao local e realizou os levantamentos para futuras providências. O rastreamento continua na tentativa de localizar os autores.

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Mensagem N°57817
De: Flavio Pinto Data: Quinta 29/4/2010 10:12:24
Cidade: Belo Horizonte-MG

A GRANDE VIAGEM DOS CHATOS

Pelo telefone, uma voz que não ouvia há muito.
Grande surpresa!
De quem mais, senão de um velho amigo desaparecido (agora ressuscitado), grande
personagem deste sertão do pequi:
O famoso urubu Asclepíades, cavalheiro de alta estirpe, mui negro e famoso, retornando com toda a força de sua uruburlesca figura.
Humildemente, pedia somente uma coisa. Aliás, pedia não, solicitava, com aquela fleuma só encontrada em recantos bem alhures, como sempre dizia seu ex-proprietário, Henrique Chaves.
Que não se dissesse nada a ninguém do que aconteceu durante o tempo em que esteve fora: misteriosas histórias a partir de uma complicada fuga (com direito a sofrido asilo político) - e ai, talvez (com seu beneplácito e aquiescência), poderiam ser esclarecidamente relatadas num futuro bem próximo.
- Depois que Fernando Gabeira contou as dele, as minhas perderam a graça – ponderava com ar de sabedoria, dando por encerrado o assunto.
Mas acabou contando a última, após várias bicadas numa velha Santa Rosa que nos acompanhou pelo resto da noite, num de seus vários escritórios locais (botequins, caso alguém esteja chegando agora).
E falou, falou...
Foi em Cannes, quando gozava merecido descanso, dando balanço na vida, após as tais peripécias não contadas. Sem mais delongas eis a história, de sua boca, aliás de seu próprio bico:
“ De férias, na linda praia francesa, de companheiro apenas meu surrado terno preto de toda a vida, de repente, soa, por perto, uma voz familiar:
-Ora, ora se não é o grande conterrâneo aí, o urubu Asclepíades!
Uma entonação clássica dos montes, montes claríssima, a gente podia até imaginar quem fosse, sem medo de errar.
Já há algum tempo ouvindo somente voz de gringo ao redor, imaginei-me sonhando. A voz continuava, insistente.
Olhei então na direção e quase caí de costas: - um montes-clarense autêntico, meu prezado, daqueles antigórios, que a gente já enjoou de ver nas vizinhanças da rua Quinze e bar de Zim Bolão.
-Em Cannes, meu chapa, fora de temporada, ter que deparar com essa figuras e outras mais, como se abrisse as portas do passado misturado ao presente da cidade e aquelas velhas fotografias pregadas nas paredes dos próprios municipais adquirissem vida e saíssem todas lépidas e firmes das molduras...
É mole?
E, ainda por cima, reduzidos trajes de banho, óculos escuros, chapéus hilários/esvoaçantes, drinques espertos na mão e... Aprontando.
Sai por ali olhando aquela bizarrice toda. Só dava eles.
Não aguentei a mórbida curiosidade e tive que perguntar o porquê.
Era uma caravana de turismo em volta pelo mundo, três ônibus rodando pela Europa inteira, de graça.
Por conta de quem, não fiquei sabendo. Disseram-me apenas que era por conta de uma tal Comissão.
Quanto ao motivo, simplesmente desconversavam, mudando de assunto, ficando por isso mesmo. Não insisti, mesmo porque me convidaram para ir junto.
Fui. Talvez mais tarde, quem sabe, eu descobrisse tudo, pensei.
Arrumaram-me um leito especial – em cima das malas – até agradeci tanta atenção.
No ónibus que fiquei havia duas madames, as poderosas chefas. Não se fazia nada sem que elas quisessem ou mandassem.
Logo na primeira parada botaram o trocador pra fora, só porque ele deu uma trepidante gargalhada quando uma delas, afoitamente, tentava abrir a porta do ônibus, puxando-o com toda a força e não aceitando palpiteis de ninguém quanto ao verdadeiro sentido da palavra PUSH afixada no vidro da porta do ónibus. Por sinal, inglês.
Ela insistiu, insistiu, até que quebrou a fechadura e a maçaneta. Esta, exibida - triunfantemente – para todos os passageiros. Lógico, mantiveram-se, sabiamente, em silêncio. Talvez pelas lembranças do recente affair trocador versus poderosas.
O ónibus seguia viagem.
Como conversavam entre si!
Falavam ao mesmo tempo. Sem pausa, ponto, vírgula, silêncio, ou mesmo uma simples e natural respirada.
Cada qual, o mais alto que podia.
Um contava caso para o outro que, por sua vez e ao mesmo tempo, contava um diferente para um terceiro, que já estava ouvindo anteriormente o primeiro interlocutor.
Total desentendimento, pra não dizer um colossal e senil descalabro.
Os mesmos assuntos desencontrados e repetidos amiúdem em qualquer contemporânea reunião social que se preze:
“Venturas mis e nenhuma desventura, principalmente dos parentes contra parentes e entes queridos ; as melhores viagens, os melhores carros; o eterno se gabar de querer ser o mais o mais malandro; histórias em que sempre a outra parte levava a pior e por ai vai, todos conhecem esse velho e surrado tema: quanto mais chique...”
Só que ali não tinha plateia para um filme (que nem sequer poderia ser realizado): todos os protagonistas eram mocinhos ou mocinhas, não havia lugar para bandidos...
Menos eu, E o que fiz?
Como se diz, sartei de banda.
Fui para o segundo ónibus, na perspectiva de melhores momentos. Eu queria apenas passear com tranquilidade.
Neste carro, cheguei mesmo a me alegrar. A princípio.
Fazia-se um silêncio completo. Pelo menos isso, pensei, ai os meus ouvidos se refrescam.
Foi quando senti o lance: ninguém conversava por um simples e único motivo.
Estavam de mal, pasmem. Tipo Belém, Belém...
Completamente brigados, não se falavam há anos.
Só dois se comunicavam dentro daquele ónibus: o motorista e o trocador, exclusivamente.
Além das funções normais, ainda serviam de leva-e-traz de recadinhos entre os ocupantes.
“ Fala com ele que eu falei, mas não fala que fui eu!”
E foram eles mesmo que me contaram o que aconteceu a seguir, ouve só.
Quiseram eleger o presidente da viagem, minutos depois da partida. Alguém que - mesmo se não fizer nada (pela absoluta falta do que fazer) – pelo menos possa usufruir do prazer de se ter um cargo importante.
Voltaram a se falar - por pura conveniência – e fizeram a campanha dentro do ónibus em movimento. Teve até longos discursos e comícios relâmpagos.
Apresentaram-se os candidatos, optando-se por uma eleição diferente, bem moderna (inusitada), onde todos eram candidatos, Apenas a consciência e a cabeça de cada um escolheria o melhor.
Não deu outra: terminou empatada. Todos votaram em si próprio.
Então, o pau quebrou. Brigaram de novo, não se salvando nenhum. Todos de mal, como dantes.
Eu, como queria apenas a viagem grátis e um leve turismo, sem confusão, passei imediatamente para o terceiro ónibus.
E qual não foi o meu espanto quando vi o que vi!
Dentro do terceiro havia somente um passageiro, sentado à larga, na maior folga.
E logo quem, senão aquele chato mais exclusivo deste meu sertão da carne de sol, o mais famoso, o maior de todos, cujas proezas nacionais e internacionais já foram tão contadas e repetidas que torna-se até desnecessário dizer o seu nome?
E ele, antecipando-se a qualquer coisa, respondeu de pronto, sem que lhe fosse perguntado alguma coisa. (Por isso e por outras ele foi sempre o maior: sempre respondeu ao que nunca lhe perguntaram).
- Ó, meu caro (com aquele conhecido ar superior, genético), por aqui ninguém me aguentou. - - Nem o chofer, olhe só...
E deu aquela velha e enigmática risada de lado, apontando para o veículo.
Quando olhei direito vi que o ónibus ia sozinho pela estrada afora, apenas ligado no piloto automático (especial para Bus, dizia o manual do fabricante).
Eu, como sou do sertão e nunca ouvi falar de piloto automático para ônibus, pulei fora e, do meio da estrada, só deu pra ver, num relance, os oito pneus se enchendo, enchendo, até estourar completamente, a poucos metros dali.
Não suportaram a alta pressão daquela chata presença.”

NOTA DO AUTOR: Não se deu nome aos chatos e, principalmente, ao último, pelo simples motivo de se deixar à imaginação e vontade do leitor – que, certamente, conhece mais do que ninguém seus chatos particulares – a liberdade da escolha do seu próprio e maior de todos.
(Texto publicado em outubro de 1980 em “ O JORNAL DE MONTES CLAROS”)

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Mensagem N°57816
De: Eduardo Data: Quinta 29/4/2010 10:12:20
Cidade: Montes Claros

Passei, hoje, pela rua Raul Correa, onde ocorreu um assalto ontem à noitinha. Uma moça de 15 anos foi baleada porque não quis entregar sua máquina fotográfica ao assaltante - de capacete - que invadiu a lan house onde ela estava com outras pessoas, também abordadas. Na rua, que é a mais importante do bairro dos Funcionários, que um dia foi chamado de Savassi de M. Claros, pouca gente sabia do acontecido. São pessoas que moram em outros locais e apenas trabalham ali, naquela que é a mais movimentada via de todo o bairro. A lan house assaltada fica quase numa esquina, defronte da principal padaria dos Funcionários. Uma pessoa me disse que os ladrões chegaram de moto e ficaram de capacetes, o tempo todo. Um ladrão entrou na lan house e exigiu tudo de todos. A mocinha de 15 anos - que teve um filho há apenas 11 dias - recusou-se a entregar a máquina fotográfica. Entrega-não-entrega, ela foi puxada para a porta, onde o assaltante atirou. Ela disse - fui ferida, e deitou no passeio. Felizmente, ferimento não fatal. Soube também que ela mora na rua 7 de Setembro e que não entregou o objeto exigido pelo ladrão por considerá-lo de grande valor sentimental. Infelizmednte, coisas assim estão se tornando rotina até em ruas muito movimentadas. Havia muita gente por perto e o alvoroço foi geral.

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Mensagem N°57814
De: Rogério Ribeiro Data: Quinta 29/4/2010 09:32:56
Cidade: Montes Claros

acabo de ficar sabendo que algumas autoridades, juntamente com proprietarios de bares localizados no triangulo da impunidade, estão organizando fechar aquela região da avenida para fazer uma festa logo depois do jogo de volei no sábado, com direito ate de um trio elétrico...vale lembrar ao tenente Thiago Alves Ribeiro, que mesmo que seja de dia, temos ali perto um hospital e varios moradores e que não poderá ultrapassar a barreira de 60 decibeis...ta ai o aviso e vamos confiar neste homem do meio ambiente que vai moralizar esta questão...

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Mensagem N°57813
De: Carlos Data: Quinta 29/4/2010 09:01:26
Cidade: MOC

Sou morador do bairro Funcionários a mais de 30 anos, sendo aqui sempre um local calma e sem riscos. A avenida Raul Corrêa tem sempre movimento ate um pouco mais tarde da noite, peço um apoio da PM nesta aréa afim de evitar que acontecimentos como este vire rotina.

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Mensagem N°57810
De: Juarez Data: Quinta 29/4/2010 07:39:05
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...) precisei levar meu pai no Pronto Socorro do Hospital Aroldo Tourinho e o atendimento está um caos, eles justifica o péssimo atendimento a Greve dos servidores do HU, mesmo a greve sendo algo legal a população que mais precisa continua sendo prejudicada.

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Mensagem N°57809
De: pnar Data: Quinta 29/4/2010 07:37:08
Cidade: M. Claros

A admiração geral de M. Claros aponta para duas das suas beneméritas damas nonagenárias: escritoras Ivone Silveira e Ruth Tupinambá, de 95 e 92 anos, respectivamente. A cidade como um todo se levanta para aplaudir as duas mestras. São unanimidades. De tempos em tempos, M. Claros ressurge, rebrota.

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Mensagem N°57807
De: Paulo Data: Quinta 29/4/2010 02:50:27
Cidade: Montes Claros

A jovem que reagiu ao assalto da lan house no bairro Funcionários passou por uma cirurgia e agora está se recuperando sem correr risco de vida. Durante o assalto foi roubado apenas um celular e uma câmera digital. Graças a Deus não houve conseqüências mais graves.

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Mensagem N°57805
De: denise Data: Quarta 28/4/2010 23:48:45
Cidade: montes claros

boa noite. Eu sou cunhada da adolescente q foi baleada. A mãe dela nos informou que ela levou um tiro na coxa. Ela foi levada para a Santa Casa e la fizeram uma cirurgia. Ela ja esta na sala de recuperação e esperamos que esteja tudo bem. Ela é uma pessoa forte e esperta, só reagiu pq achou que a arma era de brinquedo , e tbm pq a maquina digital tinha um valor sentimental muito grande, por isso q reagiu sem pensar muito. Mas sei que ela vai se recuperar rápido e espero que os responsaveis paguem pelo q fizeram, pq por sorte pegou na perna, e nao em alguma area arriscada.

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Mensagem N°57804
De: Conrado Gontijo Data: Quarta 28/4/2010 23:10:06
Cidade: Montes Claros

Garota leva tiro na altura do quadril, no bairro Funcionário em Montes Claros.
Estive no local um minuto após o ladrão atirar na garota. Por volta das 19:40, no bairro funcionários, na avenida Raul Correa, o ladrão adentrou numa lan house exigindo todos os aparelhos eletrônicos dos internautas. Alguns internautas chegaram a entregar celulares, mas uma garota negou entregar a sua máquina fotográfica. O assaltante, portanto, puxou a máquina da mão da jovem arrastando ela até a porta, momento em que sacou uma arma e disparou contra a mesma e levando a máquina fotográfica. Havia um comparsa de moto na porta do estabelecimento esperando o assaltante para fuga, que foram em direção ao bairro major prates. A garota teve o sangramento estancado por uma mulher até que o socorro chegasse. O tiro atingiu a região do quadril do lado esquerdo. E o triste foi ver que a mãe presenciara tudo. Desesperada, era consolada por amigos. E, segundo uma amiga da garota, ele deu a luz anteontem e estava na lan house para postar as fotos do filho. Gostaria de saber notícia sobre a garota....

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Mensagem N°57803
De: fagundes Data: Quarta 28/4/2010 22:51:26
Cidade: Moc/MG  País: Brasil

O Sada Cruzeiro não conseguiu superar a força do Pinheiros-Sky nesta quinta-feira e perdeu por 3 sets a 0 a disputa do terceiro lugar da Superliga Masculina de Vôlei. Jogando em Itabira, Giba e Cia fecharam o jogo em 25/19, 25/23 e 25/20, em uma hora e meia de confronto.O resultado fez com que os cruzeirenses se despedissem da competição na quarta posição geral, além do ótimo desempenho na primeira fase, quando ficou em segundo. Para os paulistas, que tem o plantel mais caro e renomado da competição, sobrou o consolo de disputar o Sul-Americano, ainda em 2010.

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Mensagem N°57802
De: O Tempo Data: Quarta 28/4/2010 22:31:26
Cidade: BH

Adolescente reage a assalto e é baleada em lan house de Montes Claros - Larissa Nunes - Uma adolescente foi baleada ao reagir a um assalto dentro de uma lan house, em Montes Claros, Norte de Minas, nesta quarta-feira (28). O crime aconteceu no bairro Funcionários, durante a noite.De acordo com informações da Polícia Militar, um homem armado com revólver entrou no estabelecimento, rendeu funcionários e clientes, exigindo aparelhos eletrônicos. Depois de recolher alguns celulares, tentou pegar a máquina fotográfica de uma adolescente. Mas ela resistiu e acabou baleada na região do tórax. Com os aparelhos em mãos, o autor dos disparos deixou a lan house, e, com ajuda de um comparsa, fugiu em uma motocicleta, na direção do bairro Major Prates.A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros, e ainda não há informações sobre seu estado de saúde. Até 20h50, ninguém tinha sido preso.

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Mensagem N°57800
De: Tolentino Data: Quarta 28/4/2010 22:13:40
Cidade: montes claros

Acabo de ouvir relato - de fonte confiável - sobre assalto no começo da noite no bairro dos Funcionários, em Montes Claros. Ladrão, ou ladrões, teriam invadido uma lan house na rua Raul Correa. Tomaram um computador portátil de cliente e, na saída, fizeram disparos. Um tiro acertou a perna de uma moça. O clima, em seguida, foi o de costume nessas cenas que tristemente vão se tornando corriqueiras em nossa cidade - ambulâncias, carros de polícia, medo, etc. etc.

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Mensagem N°57797
De: Hoje Em Dia Data: Quarta 28/4/2010 18:29:53
Cidade: BH

Suspeitos liberados em Montes Claros põem PM em alerta - Girleno Alencar - Da Sucursal - Montes Claros – A Polícia Militar está em alerta, em Montes Claros, desde o início da semana, com a liberação de quatro suspeitos de liderar o tráfico de drogas na cidade. Eles seriam também responsáveis por vários homicídios. De acordo com o comandante da 11ª Região Militar, coronel Franklim de Paula Silveira, Militar, as mortes registradas no município, nos últimos anos, estariam diretamente ligadas a grupos de traficantes. Cinco supostos líderes do tráfico estavam presos, mas quatro foram liberados no último sábado – dois por decurso de prazo (demora no julgamento) e dois por ordem judicial, segundo a PM). O Grupo Integrado de Proteção à Vida, formado por policiais militares e civis, já está monitorando os suspeitos, para evitar que o número de assassinatos aumente na cidade. Montes Claros já registrou 36 homicídios nos quatro primeiros meses deste ano e, conforme o comandante Franklim Silveira, todos estariam relacionados a pessoas envolvidas com o tráfico de drogas. Na quarta-feira (28), o coronel informou que o Norte de Minas ficou em primeiro lugar, de janeiro a abril, no índice de redução de ocorrência crimes violentos. De acordo com a Polícia Militar, houve 531 casos no quadrimestre, enquanto foram registrados 661 no mesmo período do ano passado, com queda de 19,6%. Franklim Silveira afirma que, entre as 18 regiões militares do Estado, a 11ª RM “é a única que superou as metas em todas as áreas”, nos primeiros quatro meses deste ano, ultrapassando “em 5% os objetivos previstos. Segundo ele, “os indicadores alcançados até agora são de 10%, o dobro do que foi estabelecido”. O comandante afirma que o desempenho da região levou o Comando-Geral da Polícia Militar a pedir que Montes Claros faça uma exposição em Belo Horizonte, durante a reunião da cúpula da corporação. A 11ª Região Militar conta atualmente com um efetivo de cerca de 2.300 policiais, lotados em seis unidades: 10º e 50º batalhões e Companhia Independente de Meio Ambiente, em Montes Claros, 30º BPM de Januária, 51º BPM de Janaúba e Companhia Independente de Taiobeiras. Em julho, a corporação começará a formação de mais uma turma do Curso Técnico de Segurança Pública, com 240 alunos, mas esse número poderá chegar a 280, com o aproveitamento do excedente. “Nosso objetivo é colocar, em cada cidade do Norte de Minas, um efetivo de no mínimo sete policiais: um sargento e seis cabos e soldados”, afirma Silveira. Ontem, o Pelotão de Manga foi transformado em Companhia Independente e, com isso, foi ampliando o efetivo policial e a unidade passou a ser comandada por um capitão.

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Mensagem N°57796
De: sandro moura Data: Quarta 28/4/2010 18:09:16
Cidade: Montes Claros

pode passar desapercebido para alguns,mas aos poucos os ambulantes já vão tomando conta de locais que se julgavam livres de suas presenças.a rua coronel joaquim costa ,para exemplificar,tem um espaço que seria a vaga de dois veiculos no estacionamento rotativo tomado por uma vendedora de temperos.está lá para quem quizer ver,bem próximo da maísa.onde estão as autoridades?

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Mensagem N°57794
De: O Tempo Data: Quarta 28/4/2010 16:44:40
Cidade: BH

Mulher morre em acidente no Norte de Minas - Larissa Nunes - Um acidente na estrada que liga Coração de Jesus a um distrito de Nova Esperança, Norte de Minas, matou uma mulher de 44 anos nessa terça-feira (27). a vítima, que trabalhava como agente de saúde, ocupava a garupa de uma moto. O condutor da moto, 33 anos, contou à Polícia Militar que parou no acostamento da rodovia quando um caminhão, que vinha logo atrás, colidiu na traseira de seu veículo veículo. A mulher foi arremessada para debaixo das rodas do caminhão e morreu na hora. À Polícia, o motorista do caminhão, de 45 anos, disse que o motociclista não sinalizou a parada e que, por isso, ele não conseguiu frear. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal.

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Mensagem N°57779
De: Ângela Data: Quarta 28/4/2010 12:31:09
Cidade: M. Claros

Importante e respeitado meio de comunicação de Montes Claros é capaz de ver e estranhar cavalos, perús, galinhas e outros animais domésticos nas cercanias da cidade. Ignora que a cidade é um aglomerado que ajunta pessoas vindas essencialmente da área rural, a cuja cultura pertencem. (...) Consegue ver o natural, mas é incapaz de distinguir o anti-natural, como o barulhaço que campeia livre por toda parte, afetando a saúde geral.(...) Não é melhor ver nas cercanias da cidade reminiscências do que pertence à nossa cultura, e ajudar mais a combater o barulho que fere a saúde de toda a população? Não é crítica. É só sugestão. Ajude-nos a combater o barulho que toma contornos de calamidade em Montes Claros!! É como ver uma árvore e ignorar toda a floresta. Posicionar-se ao lado da população aflita é um dos atributos dos meios de comunicação de massa. (...)

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Mensagem N°57777
De: Paulo R. Souza Lima Data: Quarta 28/4/2010 12:18:38
Cidade: BH

Li com atenção a matéria da mensagem 57761 e comungo com o Higyno as preocupaççoes sobre o impacto ambiental do extrativismo mineral. Sou Diretor-Secretário da Associação Ambiental e Cultural Zeladoria do Planeta (aos interessados conectar no www.linkminas) e atuamos na luta pela preservação do Parque Estadual Serra do Rola Moça, cercado e ameaçado por dois fenômenos modernos deletérios: urbanização desenfreada e mineração a qualquer custo. Chamo atenção para a matéria de capa do jornal }Estado de Minas, no último domingo, que fala das cidades marcadas profundamente pela mineração ( cidades "encardidas") o que acontece hoje com Conceição do Mato Dentro (poluição generalizada, assoreamento de córregos e rios, especulação imobiliária nas cidades e no campo...)e infelizmente é o que acontecerá com a nossa Grão Mogol e outras cidades do norte-de-Minas.

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Mensagem N°57775
De: Wal Data: Quarta 28/4/2010 11:43:29
Cidade: Montes Claros

Montesclarense que há 10 anos mora na Holanda foi apresentada (é uma mulher jovem) hoje à dengue. Com febre alta, será levada aos superlotados hospitais, hoje à tarde. Difícil será explicar na Holanda o que seja dengue. (...)

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Mensagem N°57774
De: Elza Data: Quarta 28/4/2010 11:15:02
Cidade: Montes Claros

No Brasil, sempre foi assim: a terrível febre amarela, no Rio, só foi combatida e erradicada depois que vitimou a filha do Presidente da República, da época. Talvez agora, com o acontecido ontem com o vice-presidente Alencar, as "autoridades" se dêem conta da terrível insegurança pública no Brasil, em todas as latitudes. As coisas aqui só valem, só tem importância, quando atingem o centro do poder - qualquer que seja ele, liberal ou conservador. A lição vem desde o Império. Escrevi a palavra "autoridade" debaixo de aspas, para transcrever o que o dicionário define como "autoridade": direito ou poder de ordenar, de decidir, de atuar, de se fazer obedecer; membro do governo de um país;representante do poder público. Quantos merecem conservar o título, hoje em dia?? Raríssimos, de alto a baixo, do maior ao menor.

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Mensagem N°57773
De: montesclaros.com Data: Quarta 28/4/2010 11:00:53
Cidade: M. Claros

O que têm em comum as cidades de Pirapora, Florestal, Januária, Belém, Santa Luzia, Jundiaí, Salinas, Nova Xavantina, Formosa, Marília e Maputo? Aparentemente nada. Todavia, é possível deduzir que nesses lugares tão diferentes palpite uma alma da cultura montesclarense. São endereços de pessoas que se inscreveram – apenas nas últimas horas – para receber as despretensiosas notas do montesclaros.com Ao fim do dia, por volta das 19 horas, milhares de pessoas recebem as anotações feitas durante o dia com a participação de todos, procurando refletir a cultura local. É a “Janela para Montes Claros”, frase que tenta explicar este site de notícias, desde que surgiu e é editado há ininterruptos 11 anos. Está colada ao seu logotipo (acima), desde que brotou - quase junto da internet, no Brasil. A propósito: Maputo, que já se chamou Lourenço Marques, é capital e maior cidade de Moçambique, na África, importante centro financeiro do hemisfério sul.

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Mensagem N°57771
De: Afonso Data: Quarta 28/4/2010 10:08:39
Cidade: Distrito Federal

Mais uma vez, o noticiário nacional está na dependência de escândalos em Brasília e de desastres, no Brasil - conforme síntese que li neste espaço, em outras ocasiões. Ontem, o noticiário foi salvo pela tentativa de extorsão contra a segunda maior autoridade do País, no caso o vice-presidente da República. Não é comum que autoridade deste escalão atenda o telefone de casa. Não é comum que aceite uma ligação a cobrar. O destaque, outra vez, ficou para o jeito simples e peculiar do vice, que tem estreita ligações com a cidade de vocês e que desde menino aprendeu a vencer na vida, degrau por degrau. José Alencar tem o poder de desarmar os espíritos. Desarmou, ontem, o de um assaltante. Mas, ficou a pergunta: se com a segunda maior autoridade do País, cercada de aparatos de segurança, acontece isto, o que será de nós, pobres mortais, cercados de ciladas por todos os caminhos ??? Nós, os cidadãos comuns, nos sentimos amplamente desamparados. A insegurança é geral.

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Mensagem N°57769
De: Alberto Sena Data: Quarta 28/04/2010 09:03:20
Cidade: Montes Claros

O paginador competente

Alberto Sena

Ele era paginador do “Mais Lido”. Mas antes de falar sobre ele, o paginador competente, convém fazer um intróito aos que acabam de chegar. E para que não peguem o trem andando, saibam todos que estamos em plena festa virtual para celebrar “O Jornal de Montes Claros” – a “lenda” ou o “quase utópico”.
Todos se lembram que pedi ao Waldyr Senna para me ajudar a compor o rol dos convidados. E ele, prestativo, fez a lista da qual já tomaram conhecimento, aqui neste montesclaros.com, onde circularam convites e todos foram convidados. Os vivos e também os mortos.
Quando se lembrou de relacionar o nome do paginador competente, o Senna escreveu: “Marcionilio, antes do Zé”; e entre parênteses, a notícia: (“foi para Divinópolis (MG), onde morreu”).
No JMC de antanho sempre sobrava um tempinho para ir à Oficina a fim de ver e ouvir o ruído característico das linotipos e observar a agilidade dos linotipistas digitando as notícias escritas à máquina de datilografia em laudas de papel jornal.
As linotipos gravavam os textos em plaquinhas de chumbo e estas seguiam percurso razoável dentro da máquina até se formarem uma após a outra do lado do operador.
Era interessante ver o passeio das plaquinhas de chumbo nas linotipos. Saíam quentinhas. Se se pusesse a mão queimava. Tudo ali na Oficina produzia ruídos. O das linotipos era gostoso de ouvir talvez até pela emoção que o repórter sentia ao ouvir e ver o que escrevera gravado no chumbo.
O ar cheirava fumaça de chumbo quente.
Dois eram os linotipistas – Walter Andrezzo e Milton Ruas. Andrezzo sempre manteve as unhas grandes. Era magro, levemente curvado para frente. Tinha bigode. Fumava que nem condenado. Os dedos das mãos amarelos de nicotina e voz sempre baixa; manso. Era um tipo mais parecido com noctívago jogador de carteado. Eficiente, muito bom de serviço. Respeitado.
Milton também. Competente, ágil. Mais novo que Andrezzo, mas profissional. Tanto quanto o outro. O fato de Milton ser mais novo tornava-o mais acessível para se tirar uma pitada de prosa. Eram mais com ele as conversas. Milton fumava; nós fumávamos (agora mais não). Sobre o que falávamos nem me lembro. Não importa. Importante é a lembrança da pessoa.
Lá no fundo da Oficina ficava a impressora. Daqui ainda pareço escutar o ruído dela. Movimento lento, barulhento. Quem pilotava a impressora era Tião Camurça. Segundo disse Waldyr ao me enviar o rol de convidados: “Tião Camurça (ainda vive), era cantor que “cantava”.
Tião era também, na época, camarada engraçado. Gozador. Ele curtia com a cara de todos. Era eficiente com a impressora. Imprimia o jornal todinho e depois ia encher a cara de cerveja. Às vezes acontecia de a impressora quebrar e então era um deus-nos-acuda.
Próximo da primeira linotipo, na entrada da Oficina, ficava a mesa sobre a qual havia bandejas de aço onde Marcionilio procedia à paginação das matérias gravadas em chumbo.
Ele paginava de acordo com um esboço numa lauda de papel que Waldyr lhe entregava. As mãos sujas de graxa; o cigarro pendurado na boca; os olhos se fechando por causa da fumaça, Marcionilio organizava todo o material gravado no chumbo de acordo com o desenho, digamos, a “diagramação”.
Marcionilio era de estatura média, os cabelos encaracolados, bigodinho matreiro. Era de sorriso fácil. Mas se atrapalhava nas palavras e às vezes não entendia o significado e assumia ares explosivos.
Isto ele era: explosivo. Mas um bom sujeito. Do tipo que, sabendo levar, tudo se acerta.
Depois que acabava de paginar uma a uma, cada página e tudo ficava pronto, Marcionilio passava cordão grosso várias vezes ao redor de cada uma formatada no chumbo e encima da bandeja.
O cordão era para compactar de acordo a página e evitar o tal do empastelamento na hora de levá-la para Tião Camurça imprimir. Se acontecesse um empastelamento era o caos! Não me lembro se alguma vez aconteceu.
Marcionilio era paginador competente, mas precisava ter com ele certo cuidado no trato. Contavam-se dele que, antes de ir trabalhar no JMC, quando ainda estava na oficina do Diário de Montes Claros, o ex-chefe quis elogiá-lo, dizendo:
__ Você é paginador competente!
Ao que Marcionilio respondeu, na bucha:
__ Competente é a p.q.p!

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Mensagem N°57767
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 28/4/2010 08:53:49
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Muito obrigado Paulo R Souza Lima, mens: 57 748, por ter nos passado lembranças tão preciosas.São muitos Monteclarenses que conheceram Sr. Virgilio Preto; ontem, logo após da postagem da minha mensagem, tive informações através de um amigo, Sr. Sebastião Dimas Almeida, que o Sr. Virgilio tinha uma mania que ninguém tirava dele; de viajar somente no banco da frente dos carros. Podia ser quem for, quando chamava o velho marchante para ir vê um gado; logo ia dizendo; - só vou no banco da frente, Era atendido, pois, seu olhar clinico era muito requisitado pelos fazendeiros na empreitada selecionar uma boiada; sabendo disto ele fazia esta exigência . Pena que não a conheci de perto como vocês; mas, quem ousaria chegar perto de um homem tão misterioso como Sr. Virgilio Preto?

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Mensagem N°57763
De: Raphael Reys Data: Quarta 28/4/2010 07:46:03
Cidade: Moc - Mg  País: Br

MONTESCLAREADAS VI

(Leia na minha pasta de colunista deste site a crônica intitulada “I Almoço Curraleiro de BH)” e JAZZ.)

O emérito guarda costas modelo anos 50 e homem de sociedade, Zé Paraíso, notívago de primeira água, companheiro de copo e de cruz, rodava com amigos diletantes pela noite carregando no coldre um inseparável Schmit and Wesson 38, sempre lubrificado e, por baixo do paletó uma tira de lingüiça fina servindo de currião.
Sapecava os pedaços da iguaria com cachaça queimada e degustava-a como tira-gosto.
Já o saudoso médico e folclorista Walmor de Paula, na mesa do bar Cristal bebia gim tônica, abotoava e desabotoava a pulseira do relógio Tissot, colocando o mostrador para baixo. Fazia palavras cruzadas enquanto solfejava Noel Rosa... ”seu garçom, faça o favor de me trazer depressa/uma boa média que não seja requentada...”
Juninho, o homem espoleta, em 1964 sorvia doses de cachaça Dominante com Jurubeba Leão do Norte no Destak Bar. Afetado pela mosca do amor fez um disparo de treisoitão no próprio ouvido, transfixiando-o.
O projétil, em sua trajetória acertou ainda uma radiola RCA VICTOR que na hora tocava um bolachão de acetato com Nelson Gonçalves cantando... “Violão eu estou muito triste/sem amor sem carinho/solitário na dor...” O cirurgião Crisantino Borém o operou no Hospital Santa Terezinha deixando tudo como dantes!
O pintor de faixas e conquistador de cozinheiras de bar Sales Preto, bebia uísque “cowboy”, escutava “Devaneios” cantado por Júlio Yglésias e quando o bico estava melado só falava em inglês...
Onofre Carne Preta, pai de Fernandinho Boca de Louvor e ex meio de campo do Flamengo, tomava fubúia desdobrada, penteava o cabelo molhado, discutia com os postes de iluminação e ao ver um “de cujus” no caixão dizia: “não falei malandro, que você ia primeiro do que eu!”.
O mestre de obras Adail quando saia para farrear só trajava linho S120 branco. Tomava banho de perfume Mistral e passava a noite batendo as cordas do seu pinho e cantando músicas de serestas.
O fazendeiro Biô Maia colocava uma caixa de fósforos atrás da lente esquerda dos óculos. Impedia, com isso, que os raios solares da manhã ofuscassem a sua visão. Passava o expediente do dia sentado em uma mesma mesa do Bar Sibéria. Ao lado da geladeira com os picolés de água com groselha e com o braço direito amparado na janela. O espaldar da cadeira lhe servia de “bureau”. Pelo vão, atendia e despachava os negócios da sua fazenda, determinava o manejo do gado, acertava expedientes financeiros e tratava até das incursões noturnas nos bares e lupanares com amigos diletantes e companheiros de copo e de cruz.
Na mesa ao lado, bebia o notável fazendeiro Afonso Salgado e vez por outra o seu cavalo de estimação e escudeiro que o aguardava do lado de fora, passava a cabeça para dentro do bar para se certificar que estava tudo Ok com o seu patrão...
Nós somos da roça, mas somos chiques!

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Mensagem N°57761
De: Web Outros Data: Quarta 28/4/2010 07:32:27
Cidade: Belo Horizonte

Rio Pardo, Grão Mogol

Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

Sempre me interessei por conhecer Grão Mogol, cujo nome já desperta um certo fascínio por atrações do Oriente. O próprio nome da cidade norte-mineira tem sido, no decorrer do tempo, objeto de averiguações e dúvidas.
Minha madrinha, Dagmar de Alcântara, que assimilou o sobrenome Pimenta ao casar-se com o médico Antônio Pimenta, deputado estadual pelo ínclito PSD e, depois, diretor do DAG, o poderoso Departamento de Administração Geral do Estado, transformado em Secretaria no Governo Magalhães Pinto, suspeitava, liames com a alta nobreza europeia: Dagmar, e, ainda mais, com o Alcântara seguinte.
O pesquisador e historiador Joaquim Ribeiro Costa, autor de utilíssima "Toponímia de Minas Gerais", suou a camisa para explicar origens e evolução do nome da cidade. Depois, Haroldo Lívio, advogado e escritor de mérito, em seu "Nelson Viana, o Personagem", estendeu-se sobre o tema, ultrapassando o limite que o título de seu livro admitiria.
Se a esposa Maria do Carmo sabe construir deliciosa ambrosia (uma das melhores, senão a melhor, que jamais experimentai), Haroldo Lívio consegue tecer comentários preciosos em seus textos. Já falei disso, mas não custa repetir um trecho:
"Incrustada, no regaço da Cordilheira do Espinhaço, Grão Mogol (como ficou com a nova ortografia? Com ou sem hífen?) é pedra, é cristal, é ouro, é diamante".
A cidade é mineral e não sem razão descobriram, somente agora, que é mais do que os valiosos bens que os ancestrais cavavam no solo.
E que, por ali, se instalará o novo polo mínero-metalúrgico deste Estado, do Brasil, enfim. "A igreja paroquial, de pedra construída, os muros de pedra, as ladeiras cansadas, é tudo feito de pedra sobre pedra.
As serras penhascosas são cristais pontiagudos, rolam ouro e diamante nas águas escuras dos ribeirões. Chega-se em Grão-Mogol por caminhos empedrados, de águas cantantes e ar puro de montanha". Só a descrição serviria para cativar o brasileiro, ávido de aproveitar as riquezas fantásticas com que a natureza nos dotou, longe de sismos, de furacões e outros avisos que Deus põe diante dos olhos, dos ouvidos e da consciência dos pecadores e ignorantes.
"Protegida por agressivas muralhas rochosas da Serra Geral e fundada sobre bacia mineral, a cidade alterosa é uma fortaleza de pedra. Suas ruas estreitas e tortuosas foram pavimentadas de seixos rolados coloridos, imitando um bordado.
Os muros que dividem as propriedades foram levantados pelo trabalho paciente dos escravos, colocando pedra sobre pedra, cuidadosamente.
E em cada pedra deve ter ficado uma gota de sangue assinalando o martírio dos cativos que mourejaram na construção dos tapumes".
Esses pormenores me preocupam, porque não se haverá de permitir que a exploração do novo polo mineral venha a destruir a história pétrea de uma região, abençoada por Deus e que espero conhecer antes que algum mal lhe façam.
Será construído um ramal ferroviário, a partir da região de Rio Pardo de Minas e Grão Mogol, para ligar o litoral baiano pela ferrovia que sairia do Tocantins, passando no Sul da Bahia até Ilhéus.
O assunto ainda está em estudos. Mas se terá de pensar que, se a exploração do minério só rende uma vez, já que não há duas safras, também se crerá que a beleza histórica seja atingida pelo projeto, de tão alto valor econômico para uma região, que sempre ficou relegada desse que os velhos garimpeiros partiram para não mais voltar. Aproveitar o potencial magnífico, sim; prejudicar o que há em Rio Pardo de Minas e Grão Mogol, jamis.
Com Haroldo Lívio, reitero: "Primeira cidadela da civilização mineira, na zona geopolítica hoje polarizada em Montes Claros no apogeu da mineração diamantífera, Grão Mogol conseguiu registrar doze mil almas, população bastante expressiva para a aquela época de fastígio, que abrangeu o Império e os primeiros anos da República. Agora, o fastígio retorna. Cuidado!

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Mensagem N°57759
De: Vania Data: Quarta 28/4/2010 07:22:51
Cidade: Montes Claros MG

Alguém sabe me informar o que estava acontecendo ontem (27/04/10)nas imediações dos bairros Reanscença, Santa Cecília e Vilage? Eu só sei que dezenas de viaturas em alta velocidade e sirenas ligadas percorriam estes bairros até mais ou menos as 22:00 horas.

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Mensagem N°57751
De: LEKSANDER ARAÚJO TOLENTINO Data: Terça 27/4/2010 21:56:50
Cidade: MONTES CLAROS / MG  País: BRASIL

"Tomei conhecimento do passamento do saudoso Raimundo Gleidistch Brandão, sendo que realmente representa uma perda para Janaúba e região do Norte de Minas. Tive o privilégio de trabalhar no Jornal "O Gorutuba"; comecei ainda garoto como entregador e dobrador de jornais - tanto na Rua Marcolino Evangelista Barbosa, anos depois, então na sua Sede própria na Rua Salgado Filho; neste último na parte interna do referido Semanário, (na parte administrativa e como auxiliar na correção de textos) ao lado de velhos amigos, como Ariosvaldo:ARI (hoje na Auto Escola 4 Rodas e Luizinho Fagundes(hoje na P.M.) ambos em Montes Claros, bem como Lau (Ladislau) e Pilatos, que "pilotavam" as velhas, mas funcionáveis máquinas " linotipos";e vários outros amigos,que sentiam prazer em trabalhar no "O Gorutuba", que era sinônimo e a cara do saudoso "Brandão" Todos nós sob a batuta do velho Raimundo Brandão, que era de opinião forte, meticuloso com as letras, de caráter ilibado e de cultura elevadíssima, vai deixar saudades em quem o conheceu e quem com ele conviveu, num tempo em que o "O Gorutuba" era sinônimo de informação, credibilidade e o principal meio - na época- de comunicação em Janaúba e cidades circunvizinhas".Que Deus o receba... Sentimentos de pesar à familiares, e à sua esposa Dona Maura. Leksander Araújo Tolentino-Montes Claros/MG

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Mensagem N°57748
De: Paulo R. Souza Lima Data: Terça 27/4/2010 20:25:00
Cidade: BH

A mensagem 57737, do Ponciano Netto, me fez lembrar "da rua de Baixo, como era chamada carinhosamente por todos. Tinha nome formal de Joaquim Nabuco. Mas nigupem a tratava assim e sim de Rua de Baixo. Ficava de fato, abaixo do nível da Praça da Matriz e era ( naquele tempo...) a única rua antes do Rio Vieira, antes caudaloso (e hoje um esgotozinho safadinho de fedorento...). Mas era pela rua de Baixo que passavam. Animais e cavaleiros garbosos que saiam a passeear depois de dar um trato mjuito especial a seus cavalos. Os cavalos de fato pareciam refletir a personalidade dos donos. Dois destes cavaleiros cahamavam a atenção: seu Virgilio, marido da Dona Lulu e dono da chácara perto da corrente, nome que à época era dado ao Posto Fiscal; e Alvaro Tolentino, tio da minha primeira professora, Dalva Tolentino, lá no Colégio Imaculada. Cada um, a seu jeito, mostrava como gostavam das suas montarias. Seu Virgilio, preto alto e forte, pai de um mundo de gente, passava toda manhã de sábado com seu cavalão preo, penso que de nome Azulão. Portava arreios de couro e metal niquelado, com detalhes dos estribos de prata. Era uma belezura de se ver. Toda a rua corria às janelas quando ele passava, pois a meninada, ao vê-lo corria fazendo a maior algazarra ao pedir-lhe mangas, furta que na sua chácara dava como a boa e fata água do Córrego Pai João, que passava ali mesmo, no meio da sua propriedade. E eke ali, todo bonito, no seu terno escuro e chapelão de couro, todo preto. Parecia até um mariachi. Era uma visão inesquecíve. O outro, Alvaro Tolentino, louro de tez muito clara (alguns chamavam ele de "branco", montava um cavalão melado. Tanto ekle como o cavalo portava arreios e indumentária que mais pareciam ter saído de um dos filmes do Roy Rogers que nos assistiamos no domingo de manhã lá no Cine Montes Claros. Ele passava à tarde em trote elegante e seguia em direção à Praça da Matriz. Lá, no meio da Praça e em frente à Igreja, havia um largo sem calçamento. Ele ali apiava e ficava em pé, junto às árvores, segurando os arreios, enquanto olhava as mocinhas passeando no "footing" de fim de tarde/inicio de noite. Sempre que solicitado por alguma moçoila mais afoita, montava no cavalo, dava um trote rápido em volta do largo. Vinha a toda e estano a montaria, com a maior ponta, puxava os arreios e empinava o cavalo, ao mesmo tempo que tirava o chapeu com a mão direita e gritava, como o artista, "Aiô, Silver". Para nós meninos ele parecia mais um deus montado à cavalo." (parte de meu segundo livro, "Causos, Contos e outras histórias". Ed. Comunicação - BH no prelo)

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Mensagem N°57745
De: Onofre Data: Terça 27/4/2010 18:24:08
Cidade: Moc

Esplêndida Lua Cheia nos Montes Claros. Franjas lilases ao sol poente.

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Mensagem N°57739
De: Jornal do Brasil Data: Terça 27/4/2010 11:28:50
Cidade: Rio de Janeiro

(...) José Alencar é vítima de extorsão - Hildegard Angel, Jornal do Brasil - O vice-presidente da República, José Alencar, foi vítima, na noite de domingo, em seu apartamento no Rio, do golpe do falso sequestro. Sem empregados em casa, em Ipanema, ele mesmo atendeu ao toque do telefone, aceitando a chamada a cobrar e ouvindo, do outro lado da linha, o choro forte de uma jovem, que ele julgou fosse uma de suas filhas. Ela apelava, desesperada: “Meu pai, meu pai, me pegaram, meu pai, estou amarrada, paga logo eles para eles me soltarem, meu pai!”. Ato contínuo, um suposto sequestrador assumiu o telefone, anunciando que a moça estava em seu poder e exigindo R$ 50 mil de resgate.
Muito tenso, Alencar tentou argumentar, alegando não ter, àquela hora, tal soma. “Não sou do Rio, não tenho tudo isso aqui!”. O criminoso, irredutível, também pediu joias. Alencar explicou que sua mulher, muito religiosa, fizera promessa e não as tinha. Depois de negociar sob pressão emocional, ouvindo o choro da “filha” ao fundo, Alencar conseguiu baixar para R$ 20 mil e, em seguida, sem desligar, acionou o empresário Walter Moraes: “Preciso pegar R$ 20 mil com urgência no Banco do Brasil”. O amigo se prontificou, ouvindo: “Então manda providenciar para mim, é uma emergência, é uma emergência”.
Enquanto aguardava pelo dinheiro, ainda ao telefone, o interlocutor fez a pergunta: “Você trabalha com o quê?”. E ele: “Eu sou vice-presidente da República do Brasil”. E o bandido: “Qual é seu nome?”. “José Alencar Gomes da Silva”. Ato contínuo, o bandido desligou. A segurança da Vice-Presidência apura a origem do telefonema, que, tudo leva a crer, foi mais um a partir de presídios, que, por mais que a população sofra, continuam a receber sinal das empresas de telefonia móvel, mais afeitas ao seu lucro do que às necessidades da população.
Nem o vice-presidente escapa - Thiago Feres - A tentativa de extorsão pelo telefone sofrida pelo vice-presidente da República José Alencar, enquanto estava em sua residência, no bairro de Ipanema (Zona Sul), no último domingo, serve para reforçar o alerta aos moradores da cidade sobre os riscos do golpe aplicado por bandidos. Alencar relatou à colunista do JB Hildelgard Angel que, depois de ouvir uma voz feminina clamando por socorro e ser informado pelos criminosos de que se tratava da sua filha, não desligou o telefone e negociou. Nervoso, conseguiu reduzir o valor de R$ 50 mil – pedido pelos golpistas – para R$ 20 mil. A conversa só não avançou porque os bandidos desligaram após serem informados de que estavam falando com o vice-presidente da República.
Com experiência na investigação desse tipo de crime, o titular da Divisão Anti-Sequestro da Polícia Civil, Marcos Reimão, fez críticas ao atual modelo adotado pelas operadoras de telefonia móvel do país. Segundo ele, a preocupação com o lucro permite que clientes estejam cadastrados nos bancos de dados das empresas sem informações básicas que poderiam solucionar casos de extorsão por telefone.
– O interesse público nunca foi prioridade para as operadoras, já que a parte financeira está acima de tudo e de todos – reclama Reimão. – Em casos policiais, as vítimas estão em risco iminente. Por isso, não podemos aguardar os longos períodos que as empresas nos pedem para levantar alguns dados. Além da demora do Judiciário, ainda precisamos esperar as operadoras.
Outras vítimas - De acordo com o delegado, pelo menos mais dois casos semelhantes ao vivido por José Alencar ocorreram no Rio no último fim de semana. Segundo ele, a pouca divulgação dessa prática criminosa pode estar favorecendo os bandidos. Para evitar prejuízos financeiros e desgaste emocional, o delegado recomenda que a população desligue o telefonema ao ser informado pelos golpistas
– Sei que é difícil, mas a população não deve dar conversa. Desliga o telefone e procura fazer contato com a possível vítima. Caso ela não seja localizada, a polícia é que deve ser procurada – orienta.
Segundo a polícia, normalmente, as ligações dos bandidos partem de dentro dos presídios. No entanto, até o fechamento desta edição, a Secretaria de Administração Penitenciária não havia informado quais unidades do estado utilizam bloqueadores de chamadas, se limitando a dizer que o Complexo Penitenciário de Bangu conta com o sistema. Apesar disso, a pasta não informou se o software utilizado é passível de falhas.
Já as estatísticas do Instituto de Segurança Pública (ISP) não são capazes de precisar se a ação vem aumentando ou sofrendo redução, uma vez que esse tipo de crime é registrado como estelionato, que engloba outras práticas. No último mês de fevereiro, foram 3.344 registros em todo o estado. No mesmo mês do ano passado, o número foi um pouco maior: 3.396.
A Secretaria de Segurança informou que possui uma série de mecanismos gerenciados pela Polícia Civil para combater a extorsão por telefone. Uma delas é a utilização de um software chamado de “guardião”, que consegue rastrear – sempre com autorização judicial – ligações dos suspeitos.
Presídios de segurança máxima são imunes - As prisões de segurança máxima do governo federal, como a de Catanduvas, no interior do Paraná, ou a de Campo Grande (MS), já foram construídas com antenas e equipamentos eletrônicos internos que não permitem o uso de celular num raio de aproximadamente 100 metros ao redor das cadeias.
Não há números porque os registros de ocorrências são irrisórios. As vítimas ficam com vergonha porque, na verdade, trata-se de um estelionato prosaico, que só da certo porque a vítima entra em pânico. Todos os dias centenas de desavisados, especialmente nos grandes centros, caem no golpe. Simulando o papel de bombeiro ou de policial, voz firme como se estivesse atendendo uma ocorrência de acidente, o criminoso telefona a cobrar para um número de telefone fixo qualquer e pergunta ao interlocutor:
“O senhor (a) tem alguém fora de casa?”. Se a resposta for positiva e já vier com o nome de quem está fora naquele horário, começa a grande encenação. Normalmente a pessoa se desespera por imaginar uma tragédia, e então o criminoso encontra o espaço que estava esperando.
Em seguida, avisa que a pessoa está seqüestrada e solta uma gravação, cuja voz deve ser semelhante ao perfil do “seqüestrado”, em geral o filho ou a filha de quem atendeu. Os gritos apavoram. O criminoso passa então a fazer as exigências: a vítima não deve telefonar para ninguém a partir daquele momento e recebe o número de uma conta bancária para transferir imediatamente determinada quantia. Consumado o golpe, quando a polícia vai atrás do dinheiro, a conta do falsário que está fora dos presídios já foi desativada. O valor varia de acordo com o padrão econômico da vítima, mas normalmente o prejuízo fica em torno de R$ 5 mil. Fora o susto.

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Mensagem N°57737
De: José Ponciano Neto Data: Terça 27/4/2010 10:14:41
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Existiu uma personagem em Montes Claros que além de mim, tenho certeza que muitos montesclarenses gostariam de saber sobre ele; estou falando de Virgílio Preto.Ele sempre amarrava seu cavalo próximo ao Bar Sibéria, na época comentava que ele era marchante (negociava gado) e morava na Vila Brasília. Imagino que pessoas como Alberto Sena, Augusto Vieira,Paulo Narciso, Raphael Reys e Luiz Carlos Novaes (Peré) são ricos de informações sobre esta personagem.

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Mensagem N°57734
De: Mariana Amorim Data: Terça 27/4/2010 10:08:28
Cidade: Salvador/Ba

Telefone: (71) 91366141 - Mensagem: Meu deus, estou tão longe dai... ainda nem acredito o que aconteceu com a pessoa que eu amava muito... eu queria saber de vocÊs o que aconteceu, com Luiz Gustavo!! do acidente do dia 18/04 pra mim é doloroso !!! .... eu to muito ruim

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Mensagem N°57733
De: Hoje em Dia Data: Terça 27/4/2010 10:05:52
Cidade: Belo Horizonte

Projeto começa construir 496 moradias – O Programa Minha Casa, Minha Vida começará a construir 496 moradias populares no Bairro Independência, em Montes Claros. O contrato foi assinado pela Construtora Incasa e a Caixa Econômica Federal. De acordo com a previsão, o projeto do Governo Federal dotará a cidade de 3.400 moradias.O gerente-geral da Caixa, Sérgio Luiz da Silva, informou que deverá ser assinado também o contrato do Residencial Santos Dumont, no mesmo bairro, com 214 casas. Outros conjuntos habitacionais estão em processo de avaliação. (...) No Independência, serão atendidos trabalhadores que recebem até três salários mínimos mensais. A previsão é a de que as casas sejam construídas em um ano, com redes de água e esgoto e energia elétrica. O investimento é de R$ 18,8 milhões. (...)

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Mensagem N°57731
De: washington leite da silva Data: Terça 27/4/2010 09:34:24
Cidade: francisco dumont/MG

Titulo da notícia: Janaúba, Januária, Bocaiúva, Pirapora, Claro dos Poções, São João da Ponte, Capitão Enéas e Mirabela, entre outras, estão nesta lista do Ministério Público - Comentário: É bom que se esclareça melhor a notícia, os vereadores da cidade de francisco Dumont não receberam esse décimo terceiro. Deve ter sido somente o prefeito e o vice.

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Mensagem N°57730
De: Roy Chaves Data: Terça 27/4/2010 09:04:06
Cidade: Montes Claros/MG

Faleceu hoje por volta das quatro horas Jesus Vieira Marques, Jesus da Tyressoles. Gesus juntamente com seus irmãos Sebastião e Ageu, estabeleceram comercio em Montes Claros onde também constituíram famílias. Sr. Jesus era daquelas pessoas onde a bondade Fez moradia, homem da melhor qualidade, era vicentino, ajudou muitas pessoas principalmente familiares e ex-funcionários, muitos destes sólidos comerciantes que iniciaram suas vidas profissionais na tyressoles ou na pneumoc. Foi casado com Dona Terezinha Barcelos com quem teve cinco filhos maravilhosos, Imaculada já no andar de cima, Magela, Isaura, Gegêu e Tetê. Muito apaixonado pela esposa não mais agüentou de saudades e foi ao seu encontro, deixa alem do belo exemplo de vida muitas saudades. O corpo está sendo velado na Santa Casa de Montes Claros.

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Mensagem N°57729
De: Benedito Said Data: Terça 27/4/2010 08:41:33
Cidade: Montes Claros (MG)

Faleceu ontem (26) Raimundo Brandão, que manteve o jornal O Gorutuba durante muitos anos, em Janaúba, de onde nunca quis arredar o pé. O Norte de Minas perde um guerreiro que lutou por anos para manter um jornal no interior, numa época de linotipos e sertão bravio, sem estradas, saúde ou educação pública, temas que abordava com paixão dos que desejam a terra próspera.

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Mensagem N°57717
De: Hoje Em Dia Data: Segunda 26/4/2010 19:04:10
Cidade: BH

Redução de tarifa de ônibus em Montes Claros começa a valer na terça - Girleno Alencar – A juíza Rozana Siqueira Paixão, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Montes Claros, determinou que as empresas Alprino e Transmoc reduzam, a partir de terça-feira (27), o preço da passagem do transporte coletivo urbano, de R$ 1,90 para R$ 1,55. A medida é em cumprimento da liminar expedida por ela no dia 7 de abril. Se não cumprirem a ordem, as concessionárias terão de pagar multa diária de R$ 5 mil, cada. O despacho foi dado na última quinta-feira (22), após análise do pedido do promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caires, da Curadoria do Consumidor. Na concessão da liminar, a juíza havia determinado que os usuários fossem ressarcidos dos R$ 0,35 cobrados indevidamente, com desconto na tarifa, o que a reduziria para R$ 1,20, durante um ano. No novo despacho, porém, essa devolução não foi abordada. Ontem, as empresas informaram que entraram com recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para tentar derrubar a sentença. A polêmica sobre o preço da passagem começou em abril de 2009, quando o prefeito Luiz Tadeu Leite o reajustou de R$ 1,55 para R$ 1,90. O Ministério Público entrou com ação civil pública, alegando que, conforme a licitação do serviço, as empresas não teriam direito a aumento da tarifa se mantivessem na frota ônibus com mais de oito anos de uso. Em 7 de abril deste ano, a juíza concedeu liminar, mandando voltar ao valor de R$ 1,55. As concessionárias alegaram que haviam trocado os 20 ônibus considerados inadequados, mas o promotor Felipe Caires argumentou que, embora o problema dos veículos do ano de 2000 tivesse sido resolvido, continuam sendo usados ônibus de 2001, com mais de oito anos. O promotor pediu que fosse estabelecida multa diária de R$ 20 mil para cada empresa, por descumprimento da ordem judicial e afirmou que, se for necessário, o Ministério Público requisitará providências à Polícia Militar, diante da configuração de infração penal. Pela lei, esta providência seria a prisão dos diretores das empresas. O empresário Henrique Sapori, da Transmoc, alega que está havendo “dúbia interpretação do caso”. Segundo ele, o processo judicial é sobre o aumento da tarifa em 2009, e as empresas colocaram 20 novos ônibus em circular, cumprindo a lei. “Em 2010, não houve reajuste de tarifa e, por isso, não precisaríamos cumprir a legislação que determina ônibus com oito anos de utilização. Mesmo assim, em fevereiro, encomendamos novos veículos, que, no máximo em maio, estarão circulando”, afirma Sapori.

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Mensagem N°57710
De: Claudio Silva Data: Segunda 26/4/2010 13:57:01
Cidade: Montes Claros

Trabalho a 4 anos no distrito Industrial, bem próximo a empresa de laticínios, de orígem suiça. Bem, o grande mau cheiro característico naquele local, vem muito antes da criação da ETE. Sempre tivemos este insuportável cheiro na região. Quem quiser conferir, é só dar uma passeada de carro na extensão da Av Sidney Chaves para comprovar!

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Mensagem N°57708
De: Eduardo Data: Segunda 26/4/2010 13:27:43
Cidade: Viçosa/MG

Acho que essa notícia ilustra bem porque os montesclarenses têm receio em se identificarem ao denunciar os barulhentos. "Homem é morto durante discussão por barulho na Zona Leste de SP" Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/04/homem-e-morto-durante-discussao-por-barulho-na-zona-leste-de-sp.html

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Mensagem N°57704
De: Hilanna Lessa Data: Segunda 26/4/2010 11:27:37
Cidade: Itaocara/RJ

Telefone: (22) 38612051 - Mensagem: Olá, gostaria de saber quem é o montes-clarense que faz operações espirituais, tão famosas no Estado do Rio. Gostaria também do endereço e se puder telefone para marcar uma visita. Existem várias outras pessoas também interessadas, porém ninguém conseguiu o endereço dele, ou site, nada que nos desse qualquer tipo de informação. A minha última tentativa agora é por aqui, pelo site da cidade. Desde já, agradeço.

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Mensagem N°57702
De: Augusto Vieira Data: Segunda 26/4/2010 11:20:55
Cidade: Belo Horizonte

TIÃO BOI”

Eu tinha vizinhos maravilhosos em minha aldeia. De uma lado minha querida “Zinha”, que era Alice dos Anjos, em cuja casa viviam também suas duas irmãs Biela e Carlotinha. Do outro lado “seu” Marinho Português e minha querida D. Xininha, com aquela filharada bacana, pais do chefe de minha trinca, Gerinha Português, a quem Raphael Reys cognominou “Lenda Viva”. À frente, numa esquina, o Prof. João Neto e D. Maria, pais de Carminha, Edmundo, Branca e Paulinho, ao lado da casa de “seu” Mundinho e de D. Marieta. Ainda à frente meu querido e saudoso “tio” Lourenço Sant’Ana, pai de Boyzinho (Moacyr) e, depois, Wilson Athayde. Nas esquinas ficavam a vendinha de Orácio e a Sapataria de Lourival. Do lado esquerdo da casa de “seu” Mundinho, na Presidente Vargas, havia um imenso corredor interno, tendo à sua frente um pequeno cômodo, que dava para a rua. Foi alugado, lá pelos idos de 1957, a um jovem sapateiro, cujo nome era Sebastião Ramos Guimarães e cujo apelido era “Tião Boi”. Nasceria, então, a “Sapataria Nossa Senhora de Fátima”, que se tornaria um dos grandes pontos de encontro dos moquenhos. Tião, bom de prosa, com aquele seu jeito simples, sincero e, às vezes, até deselegante, devido a sua intrépida franqueza, tinha mania de filosofar sobre a vida. Exercia a profissão com maestria e era um touro no trabalho. Talvez aqui, suponho, a origem de seu apelido. Jogamos futebol no juvenil do Cassimiro de Abreu: Gerinha e eu de zagueiros, Alpheuzão de goleiro e ele e Haroldinho de laterais, tendo como técnico o grande Castilho. Nesse contexto fui me tornando seu amigo e, devido a isso, meus pais também, a ponto de ele ser um dos mais frequentes convidados de minha casa para um almoço ou lanche, ou para um fim de semana na fazenda. Ouvimos, em 1958, pelo rádio Semp, na voz de Jorge Curi, o Brasil sagrar-se campeão do mundo pela primeira vez e fizemos o maior carnaval lá em casa.
Tião Boi consertava sapatos na parte direita, aos fundos, sentado num banquinho, tendo ao lado uma pequena prateleira e à sua frente uma mesinha. Tudo de madeira e feito por ele. Em frente à mesinha havia um pequeno balcão, que deixava uma passagem do lado esquerdo, espaço dos banquinhos (muitos deles tocos de troncos de árvores) para receber os inúmeros amigos. Na parede, ao alto, em cima de uma porta, um poster de Nossa Senhora de Fátima e, logo abaixo, um outro, imenso, do Flamengo, duas de suas paixões. O próprio Tião pintava de azul as peças de madeira, para reverenciar sua terceira paixão, o Cassimiro de Abreu, que eu teria a honra de presidir, em 1971/2, tendo-o como membro da diretoria e abnegado conselheiro. A sapataria sempre era visitada por Aristóbolo Mesquita, que vinha do Rio de Janeiro à caça de talentos para o Flamengo.
Tião Boi tornou-se técnico de futebol de salão e fez times brilhantes. Ganhou muitos títulos. Eu já havia parado de jogar, mas ele sempre me inscrevia em seus times. Uma vez exigiu minha presença. Eu já trabalhava no Serviço de Assistência Judiciária da Faculdade de Direito da UFMG, mas como não atender à convocação daquele grande amigo? Parafraseando Charles Boa Vista, “fui de trem pra Montes Claros”. Faltando dois minutos para terminar o jogo ele me colocou na quadra e, por incrível sorte, num chute que nunca mais darei, a bola quase saíndo para a linha de fundo, marquei o gol do título no grande amigo e goleiro Pindoba (Eustáquio Milo). Fomos comemorar no Espeto de Ouro e a turma deitou-me, de barriga pra cima, nas mesas unidas e me deu o maior banho de cerveja.
Tião se casou e não foi feliz. Como “desgraça pouca é bobagem”, ainda pegou uma doença alérgica na pele, talvez causada por seu contato diário com o couro de boi. Teimoso, não seguia as normas do tratamento. Paulinho Dias quis levá-lo para o Rio de Janeiro para tentar curá-lo, mas ele não aceitou. Faleceu, no esplendor da vida, muito sozinho, numa casa que construíra, com imenso sacrifício, no Bairro Todos os Santos. Sempre que ia a Montes Claros o visitava e ficava muito triste em vê-lo naquela situação.
Dos frequentadores mais assíduous da sapataria, em meu tempo, recordo-me, dentre muitos outros, de Betão Viriatinho, Gentil, Beto e Quincas de Queiroz, “seu” Lucinho Narciso, Jackson Athayde e Ricardo Tupynambá (grandes amigos que recentemente nos deixaram), Ruizão e Berilo Maia, Zé Carlos Gomes, Zé César Vasconcelos, Coró e Chiquito Barbosa, William e Zé Geraldo Santos, Valmir Alencar, Taque Maia e Tidinho Xorró, Paulinho Dias, Nélson e Nivaldo Santos, Xandão (meu irmão), Tatu, Felício Fernandes (Gaguinho), Zé Venâncio e seu irmão, um garotinho bom de bola e letras chamado Alberto Sena.
Felício Fernandes, o Gaguinho, famoso ponta-esquerda – aquele que deu uma “gaúcha” em Almerindo e deixou imediatamente o treino no campo do Cassimiro, de uniforme e chuteiras, para comemorar no Bar de Zé Piriquitinho, na Praça Dr. Carlos –, uma vez, elaborou e recitou para nós um poema ininteligível, que até hoje repito quando me lembro da turma da “Sapataria Nossa Senhora de Fátima” e de seu artífice, nosso querido e inesquecível amigo “Tião Boi”.
“Tu,
Não seja já!
Vem, vírgola,
Ó parte omana!
Me chama Judite.
E vem zabelê,
E vem sabeá.
E ponto final.”

PS: Quem tiver uma foto de Tião Boi, por favor, envie para mim, pela internet ([email protected]) para que eu ilustre essa crônica, que também foi publicada em meu site de literatura (http://sites.google.com/site/quidialas), no link AMIGOS.

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Mensagem N°57701
De: Sidney Data: Segunda 26/4/2010 10:53:24
Cidade: Moc/MG

Sou engenheiro sanitarista e com conhecimento de causa em relação ete (estação de tratamento de efleuentes).para que uma ete de eficiencia e naõ cause mau cheiro ,as bacterias tem que se estabilizarem,o que demora de 90 a 120 dias .caso se comprove e persista o cheiro, a população deve questionar a copasa com relação á eficiencia do projeto,mas não houve tempo ainda para que se questione um projeto de que tudo para resolver a questão do tratamento de efleuntes(esgotos) do nosso municipio.portanto temos que esperar um pouco mais,pois em visita ao local com uma equipe de tecnicos ,nao se4ntimos cheiro algum que incomodasse.

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Mensagem N°57696
De: Augusto Vieira Data: Segunda 26/4/2010 08:26:35
Cidade: Belo Horizonte

A Gebel, Alberto Sena, José Ponciano e demais muralistas.Fico muito feliz com a repercussão da crônica que escrevi sobre Zé Amaro. Eu até disse ao Alberto, em nosso último encontro, aqui em Belô, que era muito importante que nós, de gerações distintas, abordássemos os mesmos temas, pois a vivência e a visão de cada um retrataria uma época própria, o que permitiria elucidar mais ainda nossa história. Esse elo entre as gerações, não tenho dúvida, é que constrói a grandeza dos povos. Parti-lo é quebrar a unidade de uma nação, conforme já nos ensinou o grande Alexander Soljenitsin. Se eu abordo um tema, e outro muralista, mais jovem, também o faz, isso me causa imenso prazer. Se gerar ciúmes, podem ter certeza, serão amorosos e, jamais, rancorosos. A literatura é importantíssima e foi também devido a ela que o grande Dostô cunhou a enigmática frase: "a beleza salvará o mundo". Afinal, não são nem a competição e nem o individualismo, ou o culto exarcebado do ego, que nos levarão a construir um mundo melhor. Isso já está mais que provado. Por isso é que me dá muito prazer escrever nesse nosso Mural, que considero um movimento de vanguarda cultural que repercute a história de nossa aldeia a todos os recantos de nosso planeta.

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Mensagem N°57694
De: Joyce Data: Segunda 26/4/2010 06:16:03
Cidade: Montes Claros-MG

A "boite" da Mestra Fininha no Morada do Sol é irregular, basta ver que ainda encontra-se na placa a propaganda de uma academia que funcionava ali. Provavelmente os propietários do imovel estão alugando o espaço para terceiros! O barulho é ensurdecedor! Cadê a Patrulha do Silêncio?

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Mensagem N°57693
De: Mauro Data: Segunda 26/4/2010 01:09:52
Cidade: Montes Claros

Infelizmente toma ares de calamidade a quantidade de furtos e arrombamentos em construções nos bairros Augusta Mota e Morada do Sol! Roubam tudo que podem carregar. Inclusive portões são arrancados dos muros e carregados sem que ninguém perceba. O policiamente ostensivo durante a noite nas ruas dos bairros(e não somente nas principais vias destes) poderia coibir a ação dos marginais.

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Mensagem N°57689
De: PATRICIA P C R JARDIM Data: Domingo 25/4/2010 18:48:56
Cidade: CURITIBA/pr

Telefone: (41) 98162642 - Não quero pedir músicas, quero apenas agradecer a este veículo por disponibilizar para mim recordações preciosas de minha cidade e minha família. Hoje li as colunas de Alberto Sena, e me deparei com referências a vários primos, e, dentre elas, um soneto de meu primo José Geraldo Gomes. Nunca morei em MOC, mas ai passei todas as férias escolares, até entrar na faculdade, e tive o prazer de rever minha terra natal após 26 anos de ausência, no aniversário de minha tia Palmyra Telles. Mais uma vez, obrigada!

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