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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°66738
De: Reinaldo Sandes Data: Quarta 9/3/2011 15:49:07
Cidade: Montes Claros/MG

Rua Bocaiúva e Rua João Souto

A lembrança das pessoas que fizeram a história da Rua Bocaiúva, tão bem narrada nesse mural por Alberto Sena, me faz retornar ao passado. Revejo cada morador, cada casa, cada esquina e relembro bem os fatos que vivenciei por aquelas redondezas, onde passei boa parte da minha infância e toda a minha juventude.
Apenas para completar, gostaria de citar que, na esquina da Rua Urbino Viana, exatamente onde terminavam as casinhas de “seu” Jaime Rocha, do outro lado da rua, ficava a casa do Tenente Esmeraldo, promotor anual de uma animada quadrilha que era realizada por época das festas juninas, com direito à canjica, no campinho acima da linha, em frente à casa de Manoel Emiliano. Mais adiante, morava “seu” Carrin e dona Daluz, pais de Edson Bororó, Carlos, Paulão, Cida e outros irmãos. Vizinho a eles, no mesmo lado da rua, morava a família de “seu” Pedro, fabricante e vendedor de uma deliciosa cocada. A casa em frente pertencia à família de “seu” Pequim, ferroviário, casado com dona Engrácia e pai de Maúcio, Lelê e outros.
Na esquina da Rua Piauí ficava a casa de “seu” Antonio, soldado reformado da Polícia Militar, casado com dona Jandira, professora de corte e costura. Não tinham filhos, mas eram pais adotivos de Fátima e Irani. Tinham ainda por companhia uma senhora já bem idosa de nome Ranulfa. À esquerda, logo abaixo, numa casinha à beira da barroca, morava Bernarda, solteira e sozinha. Vivia de lavar roupa e, aos domingos, matar e limpar frango para o almoço dos vizinhos. À direita, já do outro lado da barroca, ficava a casa de “seu” Fialho, porteiro do Cine Coronel Ribeiro e pai de Mauricio e Robertinho. No final do quarteirão, na esquina da Rua Porto Alegre, encontra-se ainda à esquerda a casa de “seu” Gersino e dona Meza, pais de Waldir, Dr. Valdivino, Gerson, Milva, Lúcia, Rubens e Ruy.
Voltando à esquina de Antonio soldado, entre a Rua Bocaiúva e a Rua João Souto, encontrava-se a casinha de “seu” João Barbeiro e dona Dala, meus pais. Ali vivi com meus irmãos Nice, Geraldo e Joãozinho. Tínhamos por vizinhos “seu” Cristino carpinteiro, casado com dona Maria e pais de Ruy, Zé, Lurdes, Lena e Tina.
Impossível falar da Rua Bocaiúva sem citar a Rua João Souto, paralela àquela e cuja proximidade e amizade entre os moradores de ambas as ruas, fazem-na merecedora de citação. A Rua João Souto, que em tempos mais antigos já foi Rua Camilo Prates em toda a sua extensão, inicia-se na Praça Coronel Ribeiro. No seu final, já na grande barroca onde hoje é a Avenida João Luiz de Almeida (prolongamento da Sanitária), havia um campinho bem próximo à casa de Tone Boi Branco, onde a meninada jogava bola nas tardes e nos finais de semana.
Logo acima, subindo a rua em direção ao centro, moravam “seu” Izead, topógrafo, casado com dona Lurdinha. Tinham um filho homem, Zé, e mais oito ou nove filhas mulheres, todas com o nome Maria acrescido de outro nome que as distinguia. Ao lado, estava a casa de “seu” Geraldo e dona Ló, pais de João, Tone, Ildeu e mais uma irmã já casada.
Na esquina com a Rua Piauí, morava “seu” Alencar cearense, irmão do Padre Alencar. Muito bravo e de voz firme, possuía um jipe Candango e era casado com dona Sofia. Lembro-me de seus filhos Dindoca, Reinaldo e Lurdinha. Ainda na esquina, do outro lado da rua, no início do quarteirão seguinte, morava a família de “seu” Josué Lessa, irmão de Samuel Lessa e tio dos médicos Elton e Elio Rocha Lessa. Dos filhos de “seu” Josué, me lembro bem de Naná, Dozinho, Xien e Nenega.
Bem ao lado, estava a casa “seu” Geraldo Alves, funcionário do DNOCS, casado com dona Preta, pais de Lau, Sãozinha, Mirinha, Verinha e dos gêmeos Cosme e Damião. Bem em frente, morava a família de dona Adelaide de Freitas, viúva, mãe de Clóvis, Kita, Zé Racine e Cantídio, que mais tarde viria a ser juiz de direito. Tinham por vizinhos à esquerda “seu” Lúcio e dona Maria Helena, pais de Dim, Agostinho, Fátima, Vera, Célia, Tadeu e João.
Em frente, do outro lado da rua, ficava a casa de “seu” Honorato e dona Senhorinha, fazendeiros e pais de Waldemar, Zé Luiz, Tone, Nina, Nelson, Joaquim e Anita. Eram seus vizinhos “seu” Lídio e dona Santa, pais de Dim e mais uma filha adotiva. Em frente à casa deles, morava um outro fazendeiro, “seu” Isaltino, que nos finais de semana chegava da fazenda com sua Ford F-100 verde e branca, capota de lona, carregada de laranjas.
Do mesmo lado, já na esquina da Rua Urbino Viana, ficava a casa de “seu” Zé Pinto, pai de César, Fernando, Tone, Soledade,Sílvio e mais uma irmã. Na mesma esquina, em frente, encontrava-se a casa de “seu” Ferreira e dona Kilu, moradores em Água Boa, mas que aqui mantinham a casa para estudar os filhos Tico, Soly, Waltinho, Ilmar e Elder. Na outra ponta da esquina, com uma vendinha na frente e a casa nos fundos, morava “seu” Argemiro, negro esquio e muito alto, óculos fundo de garrafa, casado com dona Flora, a quem víamos sempre demonstrando cansaço devido a uma bronquite crônica que tinha.
Um pouco mais adiante morava “seu” Chumbo, fazendeiro em Francisco Sá, pai do médico Manoel e do engenheiro Eduardo. Em frente, morava “seu” Silvestre, dono de uma motocicleta antiga e barulhenta. Mantinha nos fundos da casa, com saída para a rua Bocaiúva, uma pequena carpintaria. Do outro lado e um pouco mais à frente, ficava a casa de “seu” Zé Gonçalves e dona Bebeta, pais do desembargador Nívio Gonçalves.
Dali em diante, em direção à Praça Coronel Ribeiro, me lembro vagamente de algumas famílias, mas não me recordo de seus nomes. Que os muralistas que viveram naquela rua me ajudem nessa tarefa.

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Mensagem N°66737
De: Wilson Data: Quarta 9/3/2011 18:53:05
Cidade: M. Claros

Bem defronte ao Batalhão da PM um terreno em forma de triângulo está sendo trabalhado por máquinas. Vai ser ali uma nova unidade do supermercado Bretas. A cidade tomba para aquele lado, procurando o consumo em alta das classes econômicas C e D.

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Mensagem N°66736
De: Prefeitura Data: Quarta 9/3/2011 17:44:12
Cidade: Montes Claros/MG

McTrans invadida durante feriado - Durante o feriado de carnaval, a Empresa Municipal de Planejamento, Gestão e Educação em Trânsito e Transportes e de Montes Claros (McTrans), nos fundos do Parque de Exposições, foi invadida e três computadores roubados, contendo informações importantes. Foi subtraído, ainda, o equipamento eletrônico Tolken, responsável pelo processamento de informações referentes à bilhetagem eletrônica, e que possibilita a qualificação dos passageiros e qual foi o itinerário utilizado. No local ainda foram danificados móveis da administração municipal.O presidente de McTrans, Jacinto Paulo Pereira, que assumiu há menos de uma semana a presidência da empresa, lamentou a ação dos marginais. “A invasão e o roubo dos computadores prejudicou a administração de Montes Claros e, principalmente, a população, uma vez que os equipamentos foram adquiridos com recursos públicos mas, por outro lado, vêm dar mais ânimo para fazermos uma gestão forte e transparente. A Polícia Militar foi acionada, o local periciado e as investigações estão a cargo da Polícia Civil, que deverá encontrar os responsáveis pelo ato criminoso.

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Mensagem N°66735
De: Aroldo Fernando Fonseca Data: Quarta 9/3/2011 14:15:58
Cidade: Brasília - DF

Passei o feriado de carnaval em Montes Claros e na noite de sabádo (05/03) estava no sitio (faz. porteirinha) próximo ao São Geraldo II, reunido com meu filho, duas irmãs e nossa Mãe, quando ouvimos o estrondo e o abalo da terra. O interessante foi que os animais (pássaros e bois) também sentiram o tremor da terra e se assustaram.

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Mensagem N°66734
De: Reis Data: Quarta 9/3/2011 14:06:56
Cidade: Montes Claros

Amiga Virginia! Vç. esqueçeu de citar a Escola de Samba Unidos do São João, que obteve varios primeiros lugares nos desfiles que eram promovidos pela Prefeitura. Temos que fazer justiça em favor do idealizador daquela escola, o Edmilson Sá. A "Unidos do São João" descia do Alto de São João majestosa e foi a pioneira em carros alegóricos em desfiles em M.Claros.Edmilson Sá virava noites e noites (com ajuda da Familia de Geraldo Paulista, Alfredo Saraiva e outros) na preparação das fantasias e dos carros alegóricos.Isto precisa ser lembrado.Abraço.

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Mensagem N°66733
De: Junior Data: Quarta 9/3/2011 13:52:00
Cidade: Montes Claros/MG

Chuva contínua nessa manhã em Montes Claros, com uma grande quantidade de descargas de raios, principalmente na região leste. No bairro Monte Carmelo II, próximo ao ginásio poliesportivo, foram no mínimo 4 grandes descargas, que deixou alguns moradores assustados e provocou alguns danos em aparelhos eletrônicos.

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Mensagem N°66732
De: Milton Data: Quarta 9/3/2011 12:30:54
Cidade: Moc

Pra quem, de fora, gosta de saber de tudo que acontece em M. Claros: acaba de cair uma chuva formidável. Coisa de acender as luzes das ruas. Muitos milimetros - talvez 30 ou mais.

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Mensagem N°66731
De: Reginaldo Data: Quarta 9/3/2011 11:49:27
Cidade: M. Claros

Importantes analistas da cena econômica voltaram do carnaval algo acabrunhados. Descobrem que, no lápso momesco de apenas 5 dias, se tanto, piorou o cenário econômico mundial. O conflito nos campos de petróleo no mundo árabe pode estragar a festa montada para este ano, desarrumando novamente as economias por toda parte. O Brasil,claro, também sofre no tiroteioque, neste instante tem o coronel Kadafi como epicentro, reduzindo as expectativas de crescimento. Os cintos vão ser apertados.

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Mensagem N°66730
De: Jáder Data: Quarta 9/3/2011 08:55:10
Cidade: Montes Claros

Surge agora, de passagem, um tímido sol em M. Claros. A previsão ainda é de chuva. Choveu manso, de madrugada, mas nada parecido com o dilúvio anunciado pelo alerta. Há previsão de chuva, embora não excessiva, no resto da semana. Temperaturas ainda abaixo dos 30 graus, pelo menos até sábado. Por uma lei não escrita, e não revogada, entre o Natal e o Carnaval, não se faz nada no Brasil. Talvez o ano comece. Mas, na segunda-feira da semana que vem. Evoê foliões - insistirão as redes de tv.

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Mensagem N°66729
De: Alberto Sena Data: Quarta 9/3/2011 08:37:26
Cidade: BH

RUA BOCAIÚVA (Final)

Alberto Sena

Com leveza e ternura, a escritora Ruth Tupinambá Graça conta-nos que a Rua Bocaiúva ‘era tranquila, pouco iluminada, e de ponta a ponta cheinha de casas residenciais. As famílias se visitavam, constantemente, num relacionamento perfeito. Era como se fosse uma só família. As casas com telhado coloniais antigos, escurecidos pelo tempo, onde o lodo se acumulava, agarradas uma as outras, pareciam eternamente abraçadas e cochichando’.
A Rua Bocaiúva era também a rua da ‘Miss Montes Claros’, Dilemar Espíndola, onde ela amealhou as melhores lembranças da infância, da adolescência e também da fase adulta. Ali na Rua Bocaiúva, ela construiu sólidas amizades.
Entre as ruas General Carneiro e Corrêa Machado, onde morou até se casar, a turma dela era das mais animadas: os irmãos Robério, José Geraldo, Carmen Lúcia, Fátima e Jonas Antunes; Marli e Mariza Caribé; Nailê e Nilza Domiciano; Claudete França, Vânia Nunes; Geraldinha, Martha, Clareth e os seus irmãos, João José e Francisco Gomes, chamado Chico, filhos de Milenardo Gomes, disputado ‘mestre de obras’ em Montes Claros.
Ali naquela rua a turminha andava na enxurrada. Brincava de chicotinho queimado, maré, e fazia puxa de limão com açúcar e ‘a brincadeira de comunicar com espíritos’ por meio de copos de vidro sobre a mesa. ‘Vivi ali por 30 anos’, contou Dilemar.
E ela se recordou das festas dos catopés, na antiga União Operária, ‘onde morava Leonel Beirão de Jesus, festas que eram esperadas o ano inteiro’. Lembrou dos integrantes com as faixas esvoaçantes presas aos turbantes enfeitados de espelhos que refletiam a luz do sol. A memória dela não deixou escapar nem a boneca de Leonel, que de certo modo a assombrava. Estas, segundo ela, ‘são as doces e maravilhosas recordações da minha rua’, exclamou.
Nesse ponto da conversa foram lembrados os nomes do taxista Mário Alencar e d. Socorro, pais de Jomerson, chamado ‘Bebé’ e irmãos, que jogavam futebol no Ateneu.
E se recordou também de Hélio Brito, que morou abaixo da Rua Januária, perto de onde Jonas Antunes Marques tinha uma padaria.
Por ali morava também a pianista Marli Guimarães, filha de Tonico. Ela tinha ‘comissão de frente avantajada, sem silicone, que naquela época nem existia’, comentou Dilemar. Morava ali ao lado da casa de ‘Emyr da Loteria’. Em frente, era a casa de ‘João Boiadeiro’, pai de Elenora e Elaine.
Na casa ao lado morava a família de Tino Gomes. Nessa época Tino dava os primeiros passos rumo à vida de cantor e show man. O pai dele, Expedito, chamado Dito, era craque de futebol. Brilhou no Ateneu e em times profissionais.
Moraram por ali também ‘seu’ Paschoal e d. Alzira, que pesava quase 200 kg. Tinha também a família dos Teixeira. Morava na esquina das ruas Bocaiúva com Januária. Segundo Dilemar, ‘era um pessoal bonito pra caramba’. E do outro lado, era a casa de Helenice e Léa Alkimin, ‘famosas pela beleza e elegância’.
A família de Olímpio Campos morava ali, ao lado da casa de Joãozinho e Jubber Carneiro. Em frente à casa dos Gomes, quem morava era ‘seu’ Cristiano Ruas, chamado Quias, que consertava geladeiras e tinha os filhos, Lóis, Miltinho e Beto. Beto sumiu no mundo. Nunca deu noticia do seu paradeiro à família.
Ao lado da casa de ‘seu’ Quias morava Benedito Maciel e d. Zoca, pais de Luciano, Mariza e dr. Benedito Maciel. Benedito, o pai, era irmão de Nivaldo Maciel ‘e encantava as nossas madrugadas com a sua voz melodiosa’.
Viveram também a Rua Bocaiúva as famílias de Jair Geraldo Carneiro e Maria Maura Veloso Carneiro, pais de Jaime Carneiro e Antônio Eustáquio Veloso Carneiro, chamado Carneirinho, e o casal Mário Catão e Agripina Lopes, pais de Isabel Prates, que foi casada com José Venâncio Batista.
Foi então que Carmen Lúcia chegou e entrou na conversa para lembrar d. Lucília, com 93 anos, que seria homenageada no Rotary no ‘Dia da Mulher’, mas se encontrava doente. E em seguida, indagou: ‘E Leal? Celsão? Os meninos de d. Bida e ‘seu’ Lero, da Dental? E Naram, linda, aqueles olhos verdes maravilhosos? Tenho muitas fotos daquela época, porque Robério, meu irmão, sempre gostou de fotografias’.
Morava também na Rua Bocaiúva, Betinha, que se casou com o ex-padre Paulo. ‘Somos amigas irmãs até hoje’, disse Carmen. Morava também Josemar com a família proprietária de um armazém.
Nessa época, as ruas Bocaiúva e Carlos Pereira disputavam o título de ‘rua com o maior número de moças bonitas por metro quadrado’. E não foi à toa que a Rua Bocaiúva deu a Montes Claros uma de suas ‘misses’.

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Mensagem N°66728
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 9/3/2011 08:32:40
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

9 de março

1884 — É publicado no “Correio do Norte” desta data, o segundo capítulo da monografia de Montes Claros, escrita pelo dr. Antônio Augusto Velloso, intitulado Divisão judiciária, eclesiástica e eleitoral. Nêle, informa o autor que, de acôrdo com o último recenseamento, a população da cidade foi estimada em 4.000 almas, e todo o município atinge a cifra de 25.000 habitantes, entre livres e escravos.
1889— Em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, é aprovada a proposta do vereador Alberto Cassimiro de Azevedo Pereira, mandando pôr em hasta pública os serviços de canalização de água potável para esta cidade, de conformidade com a lei provincial n.° 3.560, de 1.º de setembro de 1888.
1892— Falece o cel. Angelo de Quadros Bittencourt aos 61 anos de idade. Nasceu em Caitité, Estado da Bahia, filho de João de Quadros Bittencourt e dona Delfina Rosa de Jesus. Tornou-se fazendeiro em Campo Grande, Paróquia de Montes Claros, tendo-se casado com dona Jacintha Augusta de Bittencourt Sá. Sendo um dos fundadores da fábrica de tecidos do Cedro, da firma Rodrigues, Soares, Bittencourt, Velloso & Cia., foi seu Diretor por vários anos. Exerceu as funções de vereador à Câmara Municipal de Grão Mogol, e era Barão do Gorutuba por carta de mercê datada de 20 de junho de 1889.
1893 _ Falece o cap. Pedro de Araújo Abreu (Pedro Gordo), aos 61 anos de idade. Nasceu na antiga Bonfim, hoje Bocaiúva, Minas, filho de Luiz de Araújo Abreu e dona Maria da Natividade Pereira Penna. Casou-se em primeiras núpcias com dona Tereza Augusta de Alkmin, Negociante por longos anos em sua terra natal, transferiu-se para Montes Claros em 1882’, aqui continuando na mesma profissão. Foi Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros de 7 de janeiro de 1887 a 7 de janeiro de 1888.
1897— O Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros e Agente Executivo, dr. Hbnorato José Alves, contrata com João dos Anjos Fróis a administração da construção do Mercado Municipal desta cidade, percebendo o referido encarregado pelos seus serviços, 10% sôbre a quantia despendida, a começar da data da assinatura do contrato até a conclusão da obra. A 16 de novembro de 1897, a construção desabou em parte. Reconstruída, foi o Mercado Público, situado na praça Dr. Carlos, inaugurado a 3 de setembro 1899, estando na presidência da Câmara Municipal de Montes Claros o major Simeão Ribeiro dos Santos.
1924 — E’ inaugurado o lastro da E. F. Central do Brasil, na Estação de Bocaiúva, no ramal de Montes Claros, com a presença do engenheiro João Carvalho de Araújo Diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil.
1939 — Sob a direção do engenheiro da Prefeitura Municipal de Montes Claros, dr. Newton Velloso, são iniciados os serviços para a conclusão da ponte sôbre o rio Vieira, na estrada da cidade de Montes Claros para o Cedro.
1946 — Falece, em Francisco Sá, dona Maria Luiza de Araújo Silveira, aos 71 anos de idade. Nasceu em Montes Claros e era viúva do cel. Jacintho Alves da Silveira, antigo vereador à Câmara Municipal de Montes Claros.
1953 — Pela lei municipal n. 205, fica denominada rua Engenheiro Raio Christoff a antiga rua São Lamberto, na cidade de Montes Claros.
1954 — A “Gazeta do Norte” desta data noticia que a Comarca de Montes Claros foi elevada a terceira entrância.
1957 — Falece em Curvelo, Minas, dona Maria Faria de Souza (Quita). Nasceu em Montes Claros, filha do cel. Chritino de Faria e dona Elvina P. de Faria. Era casada com Augusto Gregório de Sousa.

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Mensagem N°66727
De: Estado de Minas Data: Quarta 9/3/2011 08:09:54
Cidade: BH

Empresário acusado de fraudes milionárias em prefeituras do Norte de MG volta a ser preso Maria Clara Prates - O cerco aos responsáveis por um golpe de mais de R$ 100 milhões contra os cofres de 15 prefeituras do Norte e Nordeste de Minas, algumas delas as mais pobres do país, revelado em novembro passado pela Operação Conto do Vigário, está sendo ainda mais apertado. Depois de várias derrotas nos tribunais para tentar se livrar da prisão, um dos homens fortes do grupo de fraudadores, o advogado e empresário Wallace Ribeiro Almeida, dono da APM Assessoria Pública Mineira, com sede em Montes Claros, foi obrigado a retornar ao presídio daquela cidade. Por determinação da desembargadora Beatriz Pinheiro Caires, o benefício de prisão domiciliar concedido a ele foi cassado. Durante a Operação Conto do Vigário, coordenada pelo Ministério Público Estadual, 18 pessoas foram presas e realizadas várias buscas para apreensão de documentos de mais de uma dezena de empresas, suspeitas de participar de fraudes em licitações, compras fictícias e superfaturadas, além do pagamento de propina.
Outro duro golpe na organização criminosa, apesar de em instâncias diferentes de apuração, foi a cassação do então prefeito de São Francisco, o padre José Antônio da Rocha Lima (PT), na última semana, pela Câmara Municipal. Ele já estava afastado do cargo, por determinação judicial, desde o início da investigação que demonstrou que ele era um dos principais operadores e beneficiários das fraudes.
O depoimento do empresário Marcelo de Souza Santos, dono das empresas Omega Assessoria Contábil e Júnia Maria Diniz, e a vasta documentação apreendida funcionaram como a pá de cal para a derrocada do prefeito. O empresário apresentou contrato com o município no valor de R$ 84 mil para digitação de documentos e afirmou que foi obrigado a devolver, em espécie, R$ 50 mil ao padre administrador. Por ironia, em frente a uma igreja. A estimativa é que somente em São Francisco o grupo tenha abocanhado R$ 5 milhões.
Cassação
De acordo com o Ministério Público Estadual, para ganhar a confiança de vários prefeitos da região, o grupo, que teria como um dos cabeças o empresário Wolnei Márcio Almeida, o Marcinho de Su, irmão de Walace, contou com apoio de políticos e, em troca, financiou campanhas. Entre a papelada apreendida durante a operação foram encontradas as contabilidades paralelas de campanhas eleitorais de dois deputados: o estadual Arlen Santiago (PTB) e o federal e estreante José Silva Soares, o Zé Silva (PDT), que comandou a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) de 2003 a 2010.
Cópias dos documentos foram encaminhadas ao Ministério Público Federal pelo promotor Paulo Márcio da Silva, coordenador dos trabalhos de investigação, para instauração de processo eleitoral, que pode resultar em cassação dos parlamentares. Segundo o documento, ficou configurada a “utilização de ‘caixa dois’ a configurar, em tese, abuso de poder econômico, com força de influenciar ilicitamente o resultado da disputa eleitoral para a Câmara Federal e Assembleia Legislativa de Minas”.
Na contabilidade paralela apreendida na casa de Izabel Christina de Carvalho Francino – mulher do empresário Fabrício Viana de Aquino, acusado de fazer parte da organização criminosa – estão registrados recursos não declarados pelos deputados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MG), no total de R$ 140 mil. O dinheiro teria sido destinado ao pagamento de vereadores e lideranças comunitárias que atuaram em suas campanhas, em Januária, além de notas ficais de compra de combustível para cabos eleitorais, shows, plotagem, aluguel de veículos, de jogos de camisa de futebol, cestas básica e um bezerro para distribuição aos eleitores. Tanto Arlen Santiago como Zé Silva negam qualquer irregularidade em suas contas de campanha e garantem desconhecer a atuação do grupo em favor deles. Mas junto com a notas fiscais o MP apreendeu também uma relação com a lista de beneficiados, cerca de 30 pessoas, durante a eleição em Januária, com identificação, função e o respectivo CPF.
Audácia Ainda debruçado na apuração das inúmeras irregularidades, o promotor Paulo Márcio afirma: "É uma grande organização criminosa que atua no Norte de Minas. Os fatos que estamos apurando são gigantescos, que chocam pela audácia. O Norte é uma região muito carente e as fraudes ocorrem em áreas muito sensíveis, como a de medicamentos.” Para ele, com base na documentação analisada com auxílio da Receita Estadual, o grupo criminoso oferecia "aos dirigentes municipais um verdadeiro menu de serviços".

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Mensagem N°66726
De: Virginia de Paula Data: Quarta 9/3/2011 03:33:57
Cidade: Montes Claros MG

Velhos Carnavais (última parte)

“Que bom que chegou carnaval outra vez, agora eu posso esconder minha dor...”

A data eu não sei. Mas vejo a cena. O Bloco Biô & Salomé faz uma pausa da batucada na praça Dr. Chaves. Waltinho Fernandes tenta convencer o pessoal a participar do desfile promovido pela prefeitura, na av. Coronel Prates. “Vamos lá, gente. Vai ser um sucesso.” Gasto inútil de palavras. Eles estão irredutíveis. O bloco surgiu devido a uma vontade de reviver os tempos do carnaval espontâneo. Competir na avenida desvirtuaria seus objetivos. Meu irmão Virgílio, da bateria, concorda. Mas a decisão final vem de Junior Leão. Não e não e não. Dali, seguem sambando até ao Automóvel Clube. Revejo todos perto da piscina. Estão cansados, mas alegres, vestidos com seus kafkas coloridos. Ano seguinte não resistem e participam do desfile, mais coloridos do que antes. Visual caprichado, o deles. Um bloco autêntico, todos usando o mesmo modelo de fantasia, causando impacto. O nome homenageia duas figuras queridas da cidade: Biô Maia e dona Maria Salomé. O bloco tem muitos componentes, com destaque para Dorninha, sempre empurrando um carrinho de sorvete cheio de bebidas. Devido a participação do meu irmão, naquele ano, aprontam-se em nossa casa. Estamos com hóspedes de Belo Horizonte, que apreciam o movimento. E nós também. Assim que o bloco sai , subimos para a avenida, ricamente decorada, novidade nos nossos carnavais. Arquibancadas foram erguidas e já se encontram lotadas, o que leva meu pai a comentar: “ Todos vieram só para ver o carnaval. Ficam esperando o desfile, sentados, braços cruzados. Que diferença do tempo antigo.” Fala no entrudo banido em 1909, (alguns morriam com essa “brincadeira”), no Tomás de Oliveira, o grande folião da cidade, no seu filho Ari, também folião de primeira, na gracinha do bloco “Mimosos Colibris”. Fala nos clarins. “Lembro dos clarins’, eu digo. Ele ri: “ Quando você era criança, o carnaval já estava decadente. O melhor que tivemos foi em 29.” Mas, reconhece que, sem comparar com os mais antigos, até que era bom. Papai faz uma pausa na aula de história porque o desfile tem início. Lá vem a Roxo Verde. E a Destak, com um excelente puxador de samba, o Simonal. Depois é a vez do Feijão Maravilha. Finalmente, chega a hora da belíssima escola de Geraldino, genro do Vavá, da escola da minha infância. O povo fica empolgado. Em destaque, o cabeleireiro Olimpio Damasceno, resplandecente, vestido de dourado. Nosso hóspede comenta que a de Geraldino é melhor do que qualquer uma de B.H, o que nos envaidece. Chega a vez dos blocos. Tem o Saci. Tem o Cara de Pau, do SESC, que mais parece uma mini escola de samba. Tocam uma marchinha e faz o povo levantar. Agora é o Chulé. Sinto simpatia por esse bloco. Simplicidade ao extremo, vestidos de saco, dançam ao som de uma música composta por eles. A letra fala sobre um Marciano, o marcianinho, que desce à Terra para brincar no Chulé. Tal ingenuidade cativa-me e danço com eles, do lado de dentro do portão. Epa, que claridade é aquela que vem chegando? Algo espantosamente belo. É o Biô & Salomé entrando na avenida com uma original fantasia de canudinhos de tomar refresco, das mais variadas cores. A galera delira. Logo atrás, o favorito das crianças: o bloco com o fedido nome de Bosta pegando carona na bateria do Biô. Com o visual quase igual ao Chulé, de caras tampadas, esbaldam-se na avenida. Alguns participantes encaram como terapia. Sei de uma moça que, sofrendo pelo rompimento do noivado, pula nos três dias. Na quarta feira, está livre da dor. E assim, termina o desfile. Meu pai recorda os “chinas” de 29. E reconhece que a prefeitura fez bonito. Dentro de mim, concluo que carnaval tem de ser natural, sem visar prêmios. Mesmo assim, é ali no portão que fico até 1981. Em 82, o desfile é transferido para a av. Deputado Esteves Rodrigues, a novidade da cidade. Naquele ano faço parte da comissão julgadora. E fim. Vão dizer que tivemos outros. Mas, não vi sinal deles. Nunca mais ouvi um batuque ao longe. Cadê o Marciano? Nunca mais veio. E o Carnamontes? Sendo temporão, não é carnaval. Podemos celebrar o Natal em outubro? E festas juninas em dezembro? Não. Carnaval tem significado cultural e vem antes da Quaresma. De outra forma, é outra festa.
Hoje, em casa, abro uma cerveja e faço um brinde a todos os carnavalescos que embelezaram minha vida. Lamento que os atuais foliões prefiram não sair por falta de verba da prefeitura. Sem competição, não brincam. Que pena. As crianças de hoje, nem terão do que sentir saudade. Feliz eu sou por ter tantas lindas lembranças. Na internet, encontro um site com as melodias de outrora. E canto junto, revivendo os velhos inesquecíveis carnavais: “Todos eles, estão errados, a lua é dos namorados.”

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Mensagem N°66724
De: Ana Data: Terça 8/3/2011 12:16:13
Cidade: montes claros

Hoje 5:50 houve um tremor de terra aqui no bairro Cristo Rey.

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Mensagem N°66723
De: Manoel Data: Terça 8/3/2011 11:56:49
Cidade: M. Claros

Para refletir, em horas de mixo Carnaval:
"Da cabeça aos pés, sentimos a glória do Supremo Idealizador que, pouco a pouco, no curso incessante de milênios, organizou para o Espírito em crescimento o domicílio de carne em que a alma se manifesta. Maravilhosa cidade estruturada com vidas microscópicas quase imensuráveis, por meio dela a mente se desenvolve e purifica, ensaiando-se nas lutas naturais e nos serviços regulares do mundo, para altos encargos nos circulos superiores".
Puro ensino, dos que muito sabem, sem traço de arrogância, mas de bondade.

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Mensagem N°66722
De: glorinha Mameluque Data: Terça 8/3/2011 11:22:50
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

DE VILA RISONHA A SÃO ROMÃO
Glorinha Mameluque

Depois de dois adiamentos, finalmente lançamos o livro ‘DE VILA RISONHA A SÃO ROMÃO – História, tradições e lendas” que trata da história de São Romão, lá na cidade do mesmo nome. O lançamento foi uma festa: Banda de Música com afinados dobrados e um rico repertório , apresentação folclórica da Dança de São Gonçalo, dos Caboclos e Congados, que fazem parte da cultura local.
Diz um provérbio popular que o homem só se realiza quando tem um filho, planta uma árvore e escreve um livro. Eu tive quatro filhos, plantei varias árvores e já escrevi nove livros. No entanto sentia ainda um vazio nas minhas realizações, porque há muito tempo sonhei escrever um livro sobre a história de São Romão, sonho que via como uma missão difícil.
Comecei a pesquisar, a escrever para pessoas de São Romão, colecionar revistas e jornais que falassem de São Romão e por último fiz várias viagens à terra, durante muitos anos, para recolher algum material que me ajudasse na organização deste livro.
Não foi fácil organizar e concluir este livro. Ao longo do percurso de muitos anos foram surgindo muitas pedras de tropeço, que eu ia contornando até chegar ao resultado final. Não contempla tudo o que eu planejei, mas foi o que consegui juntar e realizar, pois percebia nas minhas visitas a São Romão que haviam documentos esparsos, informações soltas, apostilas e outros materiais, mas ainda não havia um compêndio que contasse a história de São Romão e que pudesse ser colocado nas bibliotecas das escolas e de outras instituições.
Fatos importantes da nossa história, como a carnificina acontecida na Ilha, infestada por bandidos e malfeitores, no dia 23 de outubro de 1668 , dia de São Romão e que deu o nome à ilha e posteriormente a vila ali fundada, e a Revolução ou Motins do Sertão, antes da Inconfidência Mineira, estão contadas em minhas pesquisas e depois confirmadas com riqueza de detalhes nos escritos do Frei Pedro Caxito, meu primo e figura de grande sabedoria e inteligência, que antes de falecer há pouco tempo, enviou-me via e-mail farto material por ele pesquisado.
No dia do lançamento, coincidentemente, recebi um presente: uma crônica do escritor Manoel Hygino dos Santos, publicada no jornal HOJE EM DIA de 26 de fevereiro, sob o título: HISTÓRIA OMISSA, onde ele comenta sobre o livro : “São extremamente válidos os trabalhos que se publicam sobre o nascimento, desenvolvimento e estágio atual de lugares de Minas que- muitas vezes – os próprios mineiros desconhecem. Este um dos méritos, entre tantos outros, do livro “De Vila Risonha a São Romão-história, tradições e lendas, de Maria da Glória Caxito Mameluque e Frei Pedro Caxito. A autora reconhece que, no decorrer do tempo, o propósito de construir a história do município ribeirinha do São Francisco se foi tornando mais difícil, porque as fontes vivas da história, ou seja, o homem do lugar e da região, pereceu.Assim, contar a história não contada exige muito do pesquisador... “ Anteriormente, o mesmo Manoel Hygino, ao receber o convite para o primeiro lançamento que foi adiado, já havia me premiado com outra crônica intitulada “Uma história não contada.”
Pelo lançamento, pela crônica, pelas presenças , pela Banda de música, só tenho mesmo que agradecer a Deus ter realizado esse sonho, acalentado há tanto tempo!

*Membro da Academia Montesclarense de Letras, da ACLECIA, DO Instituto Histórico e geográfico de Montes Claros e Presidente da academia Feminina de Letras de Montes Claros.

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Mensagem N°66721
De: Itagiba de Castro Filho Data: Terça 8/3/2011 10:52:50
Cidade: Montes Claros-MG

(...)Os médicos de todo o País irão suspender o atendimento aos planos e seguros de saúde no próximo 7 de abril, Dia Mundial da Saúde. Nesse dia, os médicos não realizarão consultas e outros procedimentos. Os pacientes previamente agendados serão atendidos em nova data. Todos os casos de urgência e emergência receberão a devida assistência. (...)

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Mensagem N°66720
De: Julio cesar Data: Terça 8/3/2011 10:13:40
Cidade: Moc  País: Brasil

Hoje 08/03/11 por volta das 05:57 voltou a tremer a terra por duas vezes aqui no bairro Santos Reis.

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Mensagem N°66719
De: André Data: Terça 8/3/2011 10:21:18
Cidade: MOC - MG  País: Brasil

O tremor de hoje 05:55h foi sentido aqui próximo ao Ibituruna na Vila Mauricéia. Houve um estalo mais fraco do que o do sábado.

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Mensagem N°66718
De: JoséMartins Data: Terça 8/3/2011 10:51:28
Cidade: Montes Claros, mg

Segundo os dados de Brasília, o epcentro do abalo sismico se deu no cruzamento da Rua Pastor Raimundo Fernandes com Rua Santa Catarina,no bairro morrinhos, podendo no entanto está em qualquer lugar num raio de 9 km

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Mensagem N°66717
De: Márcia Data: Terça 8/3/2011 11:03:13
Cidade: MONTES CLAROS

Hoje mais ou menos 6h eu senti dois tremores bem fracos ,achei que fosse o avião da Gol que sai nesse horário,(moro no bairro Planalto) assim que senti vim no mural mas não tinha nada pensei que fosse impressão minha,mas agora tenho certeza de que foram tremores.

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Mensagem N°66716
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 8/3/2011 09:41:52
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

8 de março

1833 - Em sessão extraordinária, a Câmara Municipal empossa João dos Santos Pereira no cargo de Procurador Fiscal da Fazenda Pública do município de Montes Claros de Formigas.
1885 - Informa o “Correio do Norte” desta data que foram iniciadas, no rio Vieira, as obras da canalização de úgua para o abastecimento de Montes Claros.
1905 - Em sessão especial da Câmara Municipal de Montes Claros, é lido um ofício do tte. Ezequias Teixeira de Carvalho, oferecendo o prédio de sua propriedade, na rua Direita (o que tem o n. 246 da atual rua Dr. Velloso), pelo preço que a Câmara arbitrar, para pagamento do saldo averiguado contra êle, proponente, quando na direção do Executivo Municipal no último triênio. A Câmara Municipal fêz a aquisição pela quantia de 4:500$000. Verificada a transferência, o referido prédio foi adaptado para que nêle se realizassem os trabalhos da Câmara e funcionassem as diversas repartições. Tornando-se com o tempo pouco amplo para conter o necessário, foi levado em hasta pública e arrematado, em março de 1920, pela quantia de 8:000$000, por Jayme Rebello.
1912- Nasce, em Montes Claros, o dr. Jacintho de Andrade Fróis, filho do farmacêutico Antônio Rodrigues Fróis Neto e dona Maria de Andrade Fróis. Fêz o curso primário no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, de sua cidade natal, o secundário, na Escola Normal de Montes Claros, concluindo-o no Colégio Arnaldo, de Belo Horizonte. Diplomou-se pela Escola Nacional de Minas e Metalurgia, de Ouro Prêto, a 2 de julho de 1940. Tem exercido os seguintes cargos: professor do antigo Curso Complementar da Escola de Minas e Metalurgia, de 1939 a 1940; engenheiro do Conselho Nacional do Petróleo, setor de Pesquisa Geofísica, em Alagoas e Bahia, de 1940 a 1941; engenheiro da Geominas Ltda. (Rio), superintendendo a mina de chumbo de Furnas, em Apial, no Estado de São Paulo, de 1941 a 1943; catedrático de Geofísica Aplicada na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, de 1941 a 1959; engenheiro da Coordenação da Mobilização Econômica, setor de racionamento de coque metalúrgico, em São Paulo, de 1943 a 1944; engenheiro da Ingersoll Rand (Máquinas) S. A., São Paulo, de 1944 a 1953; engenheiro da Lanari S. A., São Paulo, importadora de equipamentos industriais, de 1952 a 1953; gerente de Máquinas Cometa Ltda. São Paulo, de 1953 a 1958; agente geral, em São Paulo, das Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais. S. A., — Usiminas — a partir de 1938.
1942 - Realiza-se às 15 horas, na sede da União Operária e Patriótica de Montes Claros, a sessão solene para a posse da primeira Diretoria da Associação dos Mecânicos e Motoristas de Montes Claros, presidida por S. Excia. Revma, D. Aristides de Araújo Pôrto, Bispo Diocesano, tendo como Presidente o dr. Carlos Gomes da Mota.
1946 — Entra em exercício do cargo de auxiliar da Coletoria Federal de Montes Claros dona Nilda Valle Maurício Canella.
1960 — Falece, em Belo Horizonte, o prof. Arthur Gustavo Rodrigues Valle. Nasceu em Rio Manso, município de Diamantina, a 17 de novembro de 1868, filho de Eliseu Cândido Rodrigues Valle e dona Guilhermina Cândida Dias. Fêz os primeiros estudos no Seminário de Diamantina. Chegando a Montes Claros em 1888, aqui se diplomou pela Escola Normal Oficial. Em 1889 lecionou, pela primeira vês, em Rio Pardo, Minas. Em 1893 casou-se em Grão Mogol com dona Aurora Laborne Valle. Ali ocupou o cargo de Delegado dos Terrenos Diamantinos do município. Mais tarde foi nomeado pelo Presidente do Estado, Wenceslau Braz, para e cargo de Tabelião do 2.° Ofício do Judicial, Notas e do Crime, de Montes Claros, para onde retornou em princípios de 1910. Foi um dos fundadores da Escola Normal Norte Mineira, de Montes Claros, a 18 de julho de 1915, passando a lecionar Geografia no referido estabelecimento de ensino. Exerceu as função de Coletor Municipal de Montes Claros em 1922. 1923 fundou estabelecimento de máquinas a vapor para descaroçar algodão. Além de professor primário e secundário, foi Procurador de Partes e exerceu a advocacia no crime. Obteve mais tarde a sua nomeação para o cargo de primeiro Oficial do Registro Geral de Imóveis e Hipotecas, de Montes Claros, então desmembrado do cartório do 2.° Ofício da Comarca, a 16 de fevereiro de 1923.
1961 - Instala-se solenemente o Ginásio Montes Claros, que se destina especialmente a servir os filhos dos ferroviários desta cidade, tendo como Diretor o dr. Geraldo Corrêa Machado. A aula inaugural foi proferida pelo professor José Raymundo Neto

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Mensagem N°66715
De: João Batista Data: Terça 8/3/2011 09:27:36
Cidade: Montes Claros

O geólogo montesclarense e professora da UFOP, César Mendonça, em visita a sua irmão Aline na chácara em que residia próximo ao Parque da Sapucaia, comentou que no futuro, ocorreriam sedimentação de camadas em Montes Claros, principalmente na região do Ibituruna.Segundo ele, a formação rochosa da cidade, calcária, é propícia a acumulação de água nos dutos caverníferos existentes. Mas que a multiplicação de poços artesianos em residências particulares, coisa muito comum para cidadãos sócio-economicamente bem dotados que desprezam o serviço da copasa, iria provocar o surgimento das sedimentações dos tetos dos dutos caverníferos, quando esvaziados. Este comentário do Doutor em Geologia, César Medonça, foi feito nos princípios dos anos 1990. Até então não se tinha conhecimento desses tremores que passam a ser quase anuais na cidade. E, segundo ele, após os tremores, podem começar a surgir a formação de dolinas, ou seja, a terra toda desce e forma buracos profundos. Não é um bom vaticínio para a cidade, principalmente para os bairros nos sopés da Serra do Mel.

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Mensagem N°66714
De: Carlos Data: Terça 8/3/2011 09:35:42
Cidade: Montes Claros

O Observatório Sismológico de Brasília não detectou nenhum tremor de terra em M. Claros além daquele de sábado à noite. Que foi o mais testemunhado da história, o mais assustador, apavorante mesmo, pois a terra urrou lá de baixo, grito de um trovão encapsulado, contido, embora o tremor mesmo não tenha derrubado - que se saiba - uma única telha do telhado. Contudo, a recomendação é clara: reforcem as construções, aumentem a quantidade de ferro nos edifícios, melhorem a técnica, precavenham-se. Os tremores não são recentes e vão prosseguir, não aceitam reprimendas. Apenas estão sendo mais testemunhados, "vistos" por uma quantidade maior de pessoas. Existiam na década de 40, 50, 60 e...- mas eram quase clandestinos. Berravam debaixo da terra, sacudiam aqui e ali, mas não tinham prestígio para assustar milhares de pessoas - como quase foi o de sábado.

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Mensagem N°66713
De: Arthur Data: Terça 8/3/2011 09:18:25
Cidade: Montes Claros

Voltou a chover agora em M. Claros. Chuva mansa, mas algo copiosa. E a previsão é de 21 milímetros de chuva hoje e 13 amanhã. Se a meteorologia estiver certa, teremos "pédágua" de 45 e 74 milímetros na semana que vem. Em dias diferentes. É muito. Vamos a ver.

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Mensagem N°66712
De: Edinéia Data: Terça 8/3/2011 07:23:02
Cidade: montes claros

Hoje às 06:00 moradores da região do Eldorado sentiram outros 2 tremores. Será um tremor ou mais bombas da Lafarge?

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Mensagem N°66711
De: João Data: Terça 8/3/2011 08:07:48
Cidade: Montes Claros

Hoje pela manhã percebi 2 tremores por volta de 05:57, alguem mais precebeu?

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Mensagem N°66710
De: Estado de Minas Data: Terça 8/3/2011 08:54:36
Cidade: Belo Horizonte/MG

Corte de emenda ameaça obra Luiz Ribeiro O corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União deste ano anunciado pelo governo federal ameaça a execução de obras em vários municípios brasileiros. Em Montes Claros, no Norte de Minas, a recuperação da Avenida Vicente Guimarães pode ser adiada caso haja redução nas verbas de emendas parlamentares para a região. A via apresenta defeitos desde que foi construída, em 1990. Em novembro de 2009, devido a uma forte chuva, parte da estrutura de concreto do canal do Córrego Vargem Grande, que corre entre as pistas, rompeu. O incidente danificou ainda o passeio e trechos da proteção de concreto do canteiro central. Desde então, moradores e motoristas reclamam da exposição ao perigo na avenida. Além disso, com os defeitos no canal, em alguns trechos, normalmente, há o acumulo de sujeira, lixo e mato, impedindo a passagem da água. O prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) disse que a recuperação da Avenida Vicente Guimarães – que passa por vários bairros, como Santo Expedito, Sagrada Família, Major Prates e Morada do Sol – é uma obra cara, orçada em R$ 9,8 milhões, valor que o município, segundo ele, não tem para executá-la. Por isso, a esperança da prefeitura é uma verba de R$ 20 milhões, de emenda da bancada mineira, inserida no Orçamento da União de 2011, destinada para a reforma da avenida e o término da construção do Canal do Cintra, outra obra de saneamento da cidade, parada há vários anos.
O chefe do Executivo disse que está temeroso com o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento. “Ainda não sabemos quais emendas serão cortadas. Mas vamos fazer um trabalho para salvar os recursos destinados ao Canal do Cintra e à Avenida Vicente Guimarães, por causa da importância dessas obras para a cidade”, afirmou Tadeu Leite. “Sem os recursos da União não teremos como fazer as obras”, alega. Enquanto isso, moradores, motoristas e pedestres que passam pela Avenida Vicente Guimarães são expostos ao perigo. “A obra foi malfeita. Aí, deixaram ela acabar de vez”, reclama a aposentada Maria Pedrelina Lima da Silva, moradora do Bairro Morada do Sol. Ela disse que, por causa do lixo acumulado dentro do canal, os moradores são obrigados a conviver com o mau cheiro e os pernilongos. “Mas, quando chove, a água não escorre e a avenida fica inundada”, relata a aposentada. Ela disse ainda que quando o prefeito tomou posse, ele prometeu a restauração, que, até hoje, não foi executada.
PROBLEMA O advogado Jamesson Lima disse que os problemas na avenida vêm desde a gestão passada, do ex-prefeito Athos Avelino (PPS). “O atual prefeito herdou o problema e também não fez nada até hoje. A insegurança aqui é total para os motoristas e pedestres”, protesta. O prefeito Luiz Tadeu Leite reconhece o problema da falta de segurança no local, mas alega que não pode fazer nenhum serviço paliativo na Avenida Vicente Guimarães. “É preciso recuperar todo o canal, com outra estrutura de concreto, e o município, não tem dinheiro para isso. Quanto à questão da segurança, para resolvê-la é somente interditando a avenida”, argumenta.

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Mensagem N°66709
De: Cristina Data: Terça 8/3/2011 09:02:21
Cidade: Montes Claros

Feliz Dia Internacional Das Mulheres!!!!!

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Mensagem N°66708
De: Juliana Data: Terça 8/3/2011 08:58:13
Cidade: Montes Claros

No bairro Eldorado ontem a noite foram sentidos dois tremores, um mais forte por volta da 1:35 da manhã e um menor aproximadamente às 1:42. E hoje pela manhã, por volta das 5:55 um outro tremor, aparentemente sem estrondo foi sentido, seguido de um novo tremor mais forte com estrondo poucos minutos depois. Calculamos que houve 29 horas entre as ocorrências desses terremotos, seis tremores, em apenas três dias. Não encontrei confirmação sobre os dois tremores de ontem a noite, bem como o registro de sua magnitude, será que o de hoje também não foi sentido? Não será medida sua intensidade?

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Mensagem N°66707
De: Sidney Data: Terça 8/3/2011 09:10:30
Cidade: Montes Claros

O dinheiro de mais de um pagamento de operários foi roubado na última sexta-feira em M. Claros, véspera do carnaval. A divulgação dos assaltos passa por uma peneira fina. O número de ocorrências no gênero vem aumentando. (...)

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Mensagem N°66705
De: Jordânia (Jô) Data: Segunda 7/3/2011 10:49:53
Cidade: Brasilia  País: Brasil

Acredito na acomodação do subsolo em decorrência da retirada da água dos lençóis freático e profundos, os órgãos responsáveis dizem que 01 poço é insignificante, e 15000, 20000 poços retirando a água? É muita água e acaba despressurizando os lençóis.Nas cidades onde têm mineradoras afundam as ruas, aconteceu numa cidade perto de Patos de Minas.Região cárstica é complicada, com elevada exploração de água pode provocar tremor através das acomodações da litosfera e até queda rochas (teto) das galerias.Sou formada em Geologia pelo IGC/UFMG e estudei a despressurizarão do subsolo.O José Ponciano está certo. Ponciano, penso que ti conheço. Bom dia para o povo do Motes Claros. Tenho parentes ai.

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Mensagem N°66704
De: Virginia de Paula Data: Terça 8/3/2011 03:56:46
Cidade: Montes Claros MG

Belos versos, Mercês. E bem a propósito. São seus?
E aqui está meu penúltimo artigo sobre os carnavais.

Velhos Carnavais (4)

“Tanto riso, ó quanta alegria, mais de mil palhaços no salão...”(Zé Kéti)

Aqui estou perguntando: Por que, a partir de 65, ninguém mais brincou nas ruas? Só posso “chutar” razões. Vamos lá. Endereço do Clube Montes Claros: esquina da Rua Dr. Veloso com Presidente Vargas, rua do “footing” da cidade durante anos. Mesmo quando debandaram para a Praça Cel Ribeiro, sempre voltavam para o mesmo local tanto no carnaval quanto no Natal. Além disso, o clube tinha vizinhos que colaboravam para a animação: bares, lanchonetes, restaurantes e lojas com suas vitrines ornamentadas e iluminadas. Já o Automóvel clube, construído numa praça sem tradição de “footing”, tinha casas de famílias e um grupo escolar, como vizinhos. Nada convidativo. Os foliões passam a ir ao baile em seus carros que os deixam já na entrada do clube. Nada de gente esperando desde cedo. Nada de blocos brincando nas ruas à espera do início do baile. Lamentável. Mas, tudo é alegria dentro do AC, que reina absoluto por anos a fio. Parou por que? Ao que parece, seus sócios descobrem que viajar no carnaval é mais interessante. O clube, porém, continua majestoso, até mais do que quando inaugurado, sendo um orgulho para a cidade. E o Montes Claros? Pois não é que deu a volta por cima? Em 1970 seus diretores alugam os salões para o DCE que promove bailes de carnaval tão animados quanto os do passado. Pouco depois é “transmutado” em Conservatório Lorenzo Fernandes, saindo assim de cena, como clube, da forma mais elegante possível.
O AC, após o início em 65, segue com seus frenéticos bailes. Bato o ponto por cerca de dez anos, achando ótimo, apesar do excesso de vigilância. Houve um tempo que dançávamos sob os olhares de policiais uniformizados em volta da pista. Nesse tempo, a filosofia do “vou beijar-te agora, não me leve a mal, hoje é carnaval...” não valia dentro das paredes do clube. Mas, que importa? Todos querem mesmo é sambar e não há restrições para a alegria. O clube está bem ornamentado, a multidão alegre, e temos uma rainha do carnaval, Nice David. Ela dança por entre as mesas, acenando, jogando beijos, como uma verdadeira rainha no seu castelo.
Para brincar, costumo incrementar um pouco meu visual. Em 67, vou de bermudas e camiseta com o desenho de Madame Mim, feito por um querido amigo, especialmente para a ocasião. Nas costas, a frase de John Lennon “ Turn off your mind, relax and float downstream…” De outra feita improviso um Dominó, usando uma túnica e máscara negra....na testa. Ano seguinte escolho o mais surrado dos jeans e camiseta branca. “Esta é minha fantasia de guerrilheira”, aviso aos amigos. Em 74 faço diferente. Vestido de gala, maquiagem pesada e cabelo de salão. “E isso é fantasia?” pergunta uma amiga. Explico: “ Estou de Glamour Girl, uai.”
Nem sempre sinto-me feliz. Tinha perdido a sabedoria de criança, quando apenas o brilho em minha volta era motivo de felicidade. Tinha passado para terceiros a responsabilidade de fazer-me feliz. Assim, não havendo uma pessoa especial com quem dançar, vinha a “fossa”. Em 71, eu e uma amiga estamos de luz baixa, no restaurante. De que adianta o traje de marinheira, com âncora no peito? Estou jogada às traças. A amiga lamenta: “Já é terça feira e nada de bom aconteceu.” De repente, fico otimista. Digo que aquele jovem adorável, o mais paquerado da cidade, chegaria para levar-nos à boite. Ah, a boite do AC... Nosso sonho. Mas, moças só entram se acompanhadas por um moço. Minha amiga dá uma gargalhada com meu “delírio”. Logo quem... ”Ele não olha para nós”, comenta. Vejo que ele surge na porta. Vem na nossa direção! Pára em frente à nossa mesa e... convida-nos para a boite. Vamos flutuando. Relembro a fumaça, nós três na pista, alguém dizendo que dançávamos o verdadeiro “bilisquete”. Vem do nosso belo par, um som em francês... “C`est une poupée qui fait non non non .” Ali, as músicas de carnaval passam longe. Já em casa, a amiga pergunta: “ Como você conseguiu aquilo?” Apenas balbucio que “ a fé remove montanhas.”
E teve aquele ano...Eu, toda vestida bonitinha, de cigana, saia de lenços coloridos e bustiê preto, e sem ninguém com quem dançar. Cadê os amigos? Nenhum à vista. Tinham debandado para outras paragens. Passo a noite, jururu. Na saída, quase levo um tombo ao descer a escada. Percebo os olhares conservadores na minha direção. Recomponho-me com ajuda da prima Fátima. O jeito é cantar: “ Foi numa casca de banana que pisei, pisei, escorreguei, quase caí. Mas a turma lá de trás gritou, xiii, tem nego bebo aí...” Descemos para à padaria Globo já com saudades do tempo que ali ficávamos rodeados de amigos. Naquela manhã, apenas nós duas. Mesmo assim, vamos embora cantando: “ Bandeira branca, amor. Não posso mais...” Chegando em casa, informo: “ De agora em diante, passo o carnaval no portão da minha casa.” Dito e feito.

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Mensagem N°66703
De: luis marques Data: Segunda 7/3/2011 17:51:34
Cidade: montes claros mg

Achei muito legal o MURAL, nunca tinha entrado nesse site, fiquei horas lendo a historia da regiao, passou na minha mente um grande e doce filme, sou o primeiro geriatra da minha cidade montes claros, um grande abraço a todos que faz este mural um verdadeiro sonho de moticias. luis marques.

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Mensagem N°66701
De: Mercês Data: Segunda 7/3/2011 09:56:31
Cidade: Montes Claros

Uns versos bons adaptados a este carnaval que não existe mais:
"A lua sobe no horizonte
E a minha infância feliz acorda, como uma lágrima, em mim.
O meu passado resurge, como se esse grito marítimo
Fosse um aroma, uma voz, o eco duma canção
Que fosse chamar ao meu passado
Por aquela felicidade que nunca mais tornarei a ter
(...)
Se eu agora chegasse às mesmas janelas não chegava às mesmas janelas.
Aquele tempo passou como o fumo dum vapor no mar alto..."

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Mensagem N°66700
De: Píndaro Data: Segunda 7/3/2011 09:30:37
Cidade: Moc

Excelente "invernada" desta madrugada/manhã. Desde muito antes do raiar do sol, a chuva fininha cai constante, envolvendo os montes claros em novelos de nuvens agachadas, que todo o horizonte cobrem. A meteorologia não tem mais previsão de fortes temporais para o município - como o fez na semana passada. 15 milímetros hoje, 4, 8, 18, 16 nos seguintes dias - é o prognóstico de agora. A temperatura - que está baixa para os nossos padrões - deve retomar aos 30 graus, a partir da terça-feira gorda, amanhã.

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Mensagem N°66699
De: Estado de Minas Data: Segunda 7/3/2011 09:10:55
Cidade: BH

Montes Claros teme novos tremores de terra Luiz Ribeiro Depois do susto e medo na noite de sábado com o abalo sísmico de 3,2 graus na Escala Richter, que obrigou parte da população a sair para as ruas, moradores de Montes Claros, no Norte de Minas, temem novos tremores de terra, o que não é descartado pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), devido ao “histórico de sismicidade” da região. Esse foi o sexto e o maior abalo na cidade nos últimos 15 meses.
O observatório da UnB confirmou que o tremor de terra sentido em Montes Claros ocorreu às 20h29 de sábado. Não houve registro de vítimas ou danos materiais em casas e prédios, mas os moradores se assustaram ao ouvir um estrondo, antes de a terra tremer. Muita gente saiu de casa com medo de desabamentos. O fenômeno foi o principal assunto no domingo em toda a cidade.
O chefe do Observatório Sismológico da UnB, Lucas Vieira Barros, lembra que já foram registrados outros tremores na cidade, o que indica a existência na região de uma fenda geológica, ou seja, uma “fonte sismogênica” causadora dos abalos. Barros salienta que será necessária a instalação de uma estação sismográfica em Montes Claros, para estudar detalhadamente a extensão da fenda geológica e a possibilidade de outros abalos.
Nos últimos 15 meses, foram registrados cinco tremores na cidade, dois deles em 16 de setembro (de 2,7 e 2,3 de magnitude). Os outros três ocorreram em 15 de dezembro de 2009 (2,3 graus), 17 de dezembro de 2009 (2,1 graus) e 8 de janeiro de 2010 (1,8 grau). “Há necessidade da instalação da estação da sismográfica na região de Montes Claros, com o objetivo de registrar os microtremores que são percebidos pela população.
Prevenção
O mapeamento dos abalos vai determinar as dimensões físicas da falha geológica. “A partir do momento em que for conhecida a extensão da falha, será possível levantar a magnitude máxima de outros tremores que poderão ocorrer na cidade e recomendar as medidas preventivas, como construções mais resistentes”, relata Barros, que também admitiu a possibilidade de a intensidade dos sismos aumentar ao longo do tempo, “embora pouco provável”.
O especialista ressalta que não é possível para a ciência prever os terremotos, nem quando eles deverão ocorrer. “Infelizmente, mesmo que fossem previsíveis, os tremores seriam inevitáveis. O que temos de fazer é levantar as características das fontes sismogênicas. E, no caso de Montes Claros, existe uma fonte sismogênica”, ressalta o chefe do Observatório Sismológico da UnB.
Ele lembra que não é possível prever data ou hora de um tremor porque se trata de um fenômeno natural relacionado com acomodações no subsolo e com a própria energia da Terra. “Os sismos ocorrem quando a Terra libera energia acumulada ao longo de muitos anos. Muitas vezes, depois de um sismo inicia-se um novo ciclo de acúmulo de energia”, explica o professor Lucas Vieira Barros.
Fim dos tempos
Ainda conforme o chefe do Observatório da UnB, o tremor de 3,2 graus não teve piores consequências porque um sismo dessa magnitude não seria capaz de produzir danos. Porém, o fenômeno provocou muito susto entre os moradores nas diversas partes da cidade. Foi o caso da dona de casa Antônia Fernandes Farias, moradora do Bairro Carmelo. “Estava assistindo à televisão e, de repente, vi o sofá balançar. Todo mundo saiu para a rua. Foi rápido, mas fiquei muita assustada”, conta Antônia.
O fenômeno também assustou as vizinhas Maria Zileide Ferreira e Donatélia Ferreira Gomes, que moram no Bairro Monte Carmelo. “Estava na porta da rua quando vi as janelas serem sacudidas”, conta Maria Zileide. Já Donatélia relata que estava no segundo pavimento da casa quando sentiu a terra tremer. Domingo à tarde, as duas amigas conversavam sobre o assunto, sentadas no passeio.
Mas, a preocupação delas era em relação às causas do abalo. “Ouvi dizer hoje na padaria que o tremor de terra é o sinal do fim dos tempos, escrito na Biblia. Acho que pode ter mesmo, pois estamos vivendo um mundo de muita violência e de falta de respeito às famílias”, disse Maria Zileide. Já o técnico em meio ambiente José Ponciano Neto acredita que o que vem provocando os abalos no Norte de Minas é “a depressurização do subsolo” devido à abertura descontrolada de poços tubulares na região.

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Mensagem N°66698
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 7/3/2011 08:52:02
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

7 de março

1885 — Em substituição ao dr. Antônio Gonçalves Chaves, toma posse do cargo de Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros o dr. João Batista Carvalho Drummond, nomeado a 20 de julho de 1884.
1911 — Pela bula Commissum humilitati nostrae, Sua Santidade o Fapa Pio X nomeia o Bispo Coadjutor Dom João Antônio Pimenta para Bispo da recém-criada Diocese de Montes Claros.
1927 — E’ fundado, sob a orientação da Irmã Canuta, à avenida Cel. Prates, em Montes Claros, o Colégio Imaculada Conceição, que fôra instalado nesta cidade, em 1907, sob a direção da Irmã Odília, e fechado em 1917, com a retirada do cônego Carlos Vincart.
1937 — E’ Inaugurado o Serviço Telefônico em São João da Vereda, distrito da cidade de Montes Claros, o qual será executado pelo Telégrafo Nacional.
1940 — Por ato do Presidente da República, o chefe da Agência Postal-Telegráfica de Montes Claros, Raul Corrêa de Sousa, é nomeado para o cargo de Diretor Regional dos Correios e Telégrafos da Administração de Diamantina.
1957 — Pela lei n.° 350, fica o Prefeito Municipal de Montes Claros autorizado a adquirir, por compra a Luiz Pereira da Costa, um terreno com a área de 11.200 mts.2, situado na antiga estrada que vai para o Cedro, pelo preço máximo de Cr$ 134.400,00, destinado à construção do Stand do Tiro de Guerra 88, de Montes Claros.
1959 — Falece dona Cipriana Velloso Oliveira, aos 72 anos de idade. Nasceu em Coração de Jeus, Minas, e era casada com Epifânio Soares de Oliveira, antigo comerciante em Montes Claros.
1961 — Falece, em Belo Horizonte, dona Maria Augusta Athayde (Cota). Nasceu em Montes Claros em 1895, filha de Francisco de Souza Athayde e dona Augusta Versiani Athayde e viúva de Hermes Fróis. Foi professôra na cidade de Montes Claros.
— Pela lei nº. 515, da Prefeitura Municipal de Montes Claros, é criada, na Estação de Toledo, da E. F. C. B., distrito da cidade, a Escola Dr. Marciano Maurício.
Cidade: Montes Claros/MG

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Mensagem N°66697
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 7/3/2011 02:29:30
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

sr. mario mens: 66691, estudos existem! - percebemos que sua defesa está associada a favor de alguém que perfura poços sem a licença de perfuração do igam e/ou estudos preliminares.desculpe! mas , nossa região não está nem nas bordas tectônicas.como diz, precisamos de estudos detalhados..com referencia as bacias petrolíferas, onde a explotação são muito mais profundas, não entendo. tenho que estudar mais.com relação o "lençol" superficial citado por você, pelo meuconhecimento:-águasuperficial é toda água em estado líquidoque ocorre em corpos de água com superfície livreem contato direto com a atmosfera, ou seja, acima da superfície topográfica, como rios, lagos e mares.água freática ou subterrânea é outra coisa.

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Mensagem N°66696
De: Pedro Henrique Data: Segunda 7/3/2011 01:43:10
Cidade: Montes Claros MG

Queria saber se este barulho que aconteceu agora por volta das 01:35 foi outro tremor ou foi só impressão de alguns moradores do baiiro de lourdes.

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Mensagem N°66695
De: DESC. Data: Segunda 7/3/2011 01:44:45
Cidade: MONTES CLAROS

se não estiver enganado, mas houve um novo tremor por volta das 1:30 da madrugada durou uns 2 segundos

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Mensagem N°66694
De: Inês Data: Segunda 7/3/2011 01:40:11
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Impressão minha ou teve um leve tremor de terra agora por volta de 01:35?

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Mensagem N°66693
De: Santos reis Data: Segunda 7/3/2011 01:39:35
Cidade: MG  País: Brasil

alguem por ai sentiu alguma coisa estranha pois parece que teve outro abalo aqui em montes claros??aqui no santos reis parece que tremeu de novo mas dessa vez foi menor que o outros dias

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Mensagem N°66692
De: Virginia de Paula Data: Segunda 7/3/2011 01:36:49
Cidade: Montes Claros

Velhos Carnavais (3)

“Guardo ainda bem guardada a serpentina...”(David Nasser e Haroldo Lobo)


1963. A moçada do bloco de Paulo de Paula está pronta para sambar. Vestem-se de malandros: roupa branca, colete de cetim azul e chapéu de palha. Paulinho, como os antigos foliões montes-clarenses, compõe o samba tema. Logo decoro a letra: “ Moc em ritmo de samba, vai abafar. Eu quero ver neste carnaval, morena linda, o seu corpo gingar!” O pessoal da bateria gira pelo centro na carroceria de uma caminhonete. Mais tarde todo o bloco brinca nas ruas pelo puro prazer de brincar. Moc realmente abafa, naquele 1963. Na terça feira gorda vem o convite do meu pai: “Quer ir ao baile?” Ora, se quero.
Não vejo muita diferença da festa vespertina. Noto apenas que, à noite, o porre corre solto. Os rapazes cheiram lança nos lenços, abertamente, apesar da proibição acontecida em 61. Impressiona-me a animação do meu pai e entendo, então, a causa dele ter sido considerado o folião da noite, alguns anos antes. Passo um tempo com ele e minha mãe no segundo andar, bebericando alguma coisa. Depois, desço para a pista. Fico ali parada, olhando, com receio de dançar sozinha. E então, eis que surge um mascarado, joga-me uma serpentina e, de braços abertos, convida: “Vem, não deixe pra depois, depois, vem que a noite é de nós dois, nós dois...” Eu vou. E nem me importo com os empurrões e machucões costumeiros. Dia seguinte, quarta feira de cinzas, guardo aquela serpentina dentro de um caderno. Anoto: “ Para lembrar sempre.”
Em 64 preparo-me para mais um carnaval. O bloco “de Paula” está na maior empolgação. Fantasia do ano: Havaianos. Já no clube, uma das primas oferta-me um dos colares coloridos, dando vida a minha roupa chué. Danço com um primo, recém chegado de São Paulo. Bonito, alto e forte, torna-se um escudo protetor admirável. O clube está lindo, a alegria corre solta, o Rei Momo chama a todos para a folia, exatamente como em todos os anos. A orquestra toca quase sem parar, com Roque Barreto marcando o ritmo. Mas... há um quê de tristeza dentro de mim, reforçado pela música mais cantada do ano: “É lua cheia, nem sei pra que, se eu tenho os braços, vazios de você.”
Chega 1965. Algo estranho parece ameaçar o carnaval. Por razões que nunca soube, Paulinho desiste do bloco, após três anos alegrando nossas vidas. E, chega a notícia que a lei anti lança perfume será cumprida à risca. Meu pai, que já tinha sentenciado o fim do carnaval devido à proibição, comenta que sem lança perfume não tem a menor graça. Mesmo assim, visto-me com uma roupa confortável e jogo pó dourado nos cabelos, para dar o clima. Ás 21 horas seguimos para o baile. Mas, o que é isso? Ninguém nas ruas. É carnaval e as ruas estão vazias. Como pode ser? Espantados, entramos no clube, também vazio. Incrível. A pista do primeiro andar está entregue às moscas. O baile acontece no andar de cima onde alguns poucos gatos pingados fingem animação. Quase todas as mesas desocupadas. “ O que será que aconteceu?” Indaga minha mãe. Meu pai mata a charada:- “ Devem estar no Automóvel Clube. E é para lá que vamos.” O Automóvel Clube, recém inaugurado, construído pelo Partido Republicano, não goza da simpatia de meu pai, do PSD. Mas, diante do vazio do clube do seu partido, não há outro jeito. Pedimos a conta e vamos a pé à procura do carnaval. Que paradeiro! A rua São Francisco está como numa noite qualquer. De lá, ouvimos o som do carnaval e logo avistamos o clube feericamente iluminado. Fico de boca aberta com a beleza do lugar. Dois andares, portanto, um a menos que o Montes Claros. Mas, com amplos salões, espaço de sobra e até mesmo uma piscina! Subimos para o salão principal. Logo estou dançando com um belo jovem “cabeludo”, do jeito que gosto. Meu pai comenta: “ O carnaval não acabou. Apenas mudou de endereço.” Referia-se ao carnaval de clube, pois o de rua tinha acabado. Na volta para casa sinto um gosto de adeus. Na mente vem a imagem de um certo mascarado de um tempo já distante. Com a imagem, vem a música que tocava quando com ele dancei. “A noite é linda nos braços teus, é cedo ainda pra dizer adeus...” Melancolicamente, digo adeus a ele ...e a Vavá Alfaiate, Madame Bichara, o bloco de Paulinho, os foliões dançando nas ruas, Seu Mário garçom, Roque Barreto, o querido clube Montes Claros. Uma era feliz tinha acabado. Outra era estava começando.

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Mensagem N°66691
De: Mario Data: Domingo 6/3/2011 17:19:59
Cidade: Montes Claros

Para esses nossos "cientistas", os poços profundo não explotam água no lençol freático. A água é retirada do aquífero profundo e o lençol é superficial. Quanto aos registros, a nossa região está situada é local propenso à esses eventos. Não podemos associar retirada de água subterrânea com tremor de terra. Se fosse assim, nas regiões onde que se retira petróleo será palco de muitos eventos desta características. Antes de falarmos, temso que estudar.

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Mensagem N°66690
De: Z´ide Data: Domingo 6/3/2011 16:00:46
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Ontem dia 05,03,2011 por volta das 20;30 h aqui no Bairro Santo Inácio a minha casa deu uma balançada que pensei que as paredes fossem sair do ligar, Sera terremoto? hoje estive em casa so meu irmão no bairro Maracanã,minha sobrinha disse que o celular esta sobre a TV e derrepente com o tremos cai desmontando todo. Será terremoto?

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Mensagem N°66689
De: carla Data: Domingo 6/3/2011 14:03:13
Cidade: montes claros  País: Brasil

ola pessoal morro aqui no morrinhos na Avfiquei mto assustada tbem pois aqui em nosso apartamentooo todo balaçou mtoo fort , eu e meu marido achamos q era batida de carro pois foi mto forte esse barrulho e abalo..estou comedo e preocupadaa, pois moramos no segundo andar....q DEUS NÓS PROTEJA....

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Mensagem N°66688
De: Eduardo Data: Domingo 6/3/2011 14:24:36
Cidade: Montes Claros, MG  País: Brasil

Aqui no Bairro Santa Rita- Rua Monte Plano, exatamente às 21 horas e trinta minutos, foi sentido um "estrondo" que mais parecia ser um trator de esteira transitando pela rua pavimentada, muitas pessoas sairam para fora de casa procurando entender o que estava acontecendo, mas nada se viu que justificasse o pavor que aquelas pessoas pareciam sentir.

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Mensagem N°66687
De: Inês Data: Domingo 6/3/2011 14:08:51
Cidade: Montes Claros

O tremor de 3.2, a população toda sentiu, o de Itacabira 4.9 derrubou casas, temos que ficar alertas sim. Esses laboratório que medem o cismo só consequem medir depois doemores. Confiar em Deus, só isso. O homem não tem capacidade de prever nada. Estamos, sim, nas mãos da natureza

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Mensagem N°66686
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 6/3/2011 14:01:16
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

-Tremor de sábado.
Diante dos eventos da natureza podemos concluir que “"Toda ação provoca uma reação de igual intensidade”. O Norte de minas é uma região de sismicidade baixa, digo isto por que NÃO estamos numa área onde a atividade sísmica é muito intensa , geralmente abalos sísmicos intensos acontecem em áreas de grandes falhas geológicas e nas bordas das placas tectônicas do que no interior das mesmas, o chamado cinturão sísmico, que não é nosso caso. No nosso caso estas perturbações sísmica exigem estudos mais detalhados; creio: - na minha sã consciência que estas perturbações estão mais ligadas a exploração das águas subterrâneas do que mesmo tectônicas. Se lermos as Efemérides - Nelson Vianna postadas diariamente nesse mural, pelo menos até agora não constatamos registro de algum abalo aniversariando, significa que foi depois do surto exploratório de poços artesianos no Norte de Minas, vieram os abalos.Hoje em dia o aqüífero do norte de minas é explorado com maior intensidade, em decorrência do tal fato, a despressurização do subterrâneo, como estamos numa região cárstica provavelmente as acomodações das rochas vão existir e conseqüentemente, os abalos.O nosso lençol freático vem sendo explorado de maneira desordenada, são muitos poços perfurados por pessoas com total desconhecimento ou desinformação, em geral as pessoas tendem a negligenciar – por que não vêem – o que se passa abaixo do solo, não levando em consideração as características geológicas e hidrogeológicas locais e regionais.
Quando o epicentro é em Montes Claros os abalos acontecem sempre no inicio ou no final do período chuvoso, coincidência ou não, justamente no período do resfriamento ou aquecimento da rocha pelas águas subterrânea e superficial que é a chamada permeabilidade intrínseca.onde a pressão e a gravidade permiti o movimento das águas.
“Toda ação provoca uma reação”

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