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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°66831
De: Adilson Cardoso Data: Segunda 14/3/2011 09:34:17
Cidade: Montes Claros

Montes Claros se prepara para fazer a sua primeira homenagem a um dos maiores artistas que já passaram por este plano existencial, Raymundo Collares ou simplesmente Ray Colares o artista que revolucionou a pintura brasileira com sua velocidade nas linhas dos ônibus urbanos, o cara que sonhou que um dia entenderia Mondrian e ganhou o prêmio máximo de viagem ao exterior, com direito a conhecer de perto o berço da arte incandescente do final dos anos 60 e inicio de 70. Ray o martír esquecido, morto em uma cama de hospital em 1986 aqui em Montes Claros, agoniza em um silêncio absurdo que será quebrado a partir de 28 de março a 10 de abril, com grandes artistas da cidade expondo releituras das suas obras, poetas declamando suas poesias e aqueles que conviveram com ele, relatando a magia e sensibilidade deste personagem impar da história da arte mundial. Participe desta homenagem estamos devendo a memória do Mestre. mais informações : 91717751 Adilson Cardoso

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Mensagem N°66830
De: Roberto Data: Segunda 14/3/2011 10:03:28
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Cenas que só se vê em filmes, ontem por volta das 21:30hs , uma carreta Bi-trem na avenida sanitaria, mais ou menos em frente a Monvep Dafra em alta velocidade pela contra mão.

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Mensagem N°66829
De: Aluízio Data: Segunda 14/3/2011 10:17:01
Cidade: M. Claros

Depois de ficar inativo por dois dias, voltou ao ar nesta manhã o site do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília. Lá, não há qualquer informação sobre novos tremores em M. Claros, conforme relato de muitas pessoas em pontos diferentes da cidade. Oficialmente, o último tremor ocorrido no Brasil foi o de sábado retrasado, na primeira noite do carnaval. Se não houve o tremor, o que foi que as pessoas sentiram - e que novamente causou apreensão?? Aliás, prossegue o inquietador silêncio das autoridades, nos três níveis, sobre o que pode estar acontecendo de incomum na área urbana de Montes Claros. Terremoto, explosão em pedreiras, desmoronamentos subterrâneos pós-extração de águas profundas?? É preciso que alguém se preocupe e se ocupe efetivamente com o que está acontecendo.

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Mensagem N°66828
De: Alberto Sena Data: Segunda 14/3/2011 09:24:42
Cidade: Montes Claros/MG

Mane Factótum

Alberto Sena

‘Mané Quatrocentos’ era divertido. Alegria em pessoa. De estatura baixa, mas de compleição forte, parecia um touro. Tinha cabeça grande, era Inteligente e possuía raciocínio rápido. Tinha olhos verdes cor de cana caiana. O dia inteiro, ele andava pelas ruas de Montes Claros levando um machado ora no ombro ora numa das mãos. Ele era um tipo factótum, quer dizer, pau para toda obra. Se fosse para rachar lenha, lá estava Mané com a maior disposição. Se fosse para abrir uma cisterna, olha ele lá, com picareta, pá, o que fosse preciso. Mané costumava ficar parado na esquina das ruas de Montes Claros olhando para cima. As pessoas, curiosas como são, paravam do lado dele e ficavam querendo saber o que estava espiando. Num certo momento, Mané apontava alguma coisa e as pessoas olhavam e como nada havia, ele dizia ao mesmo tempo em que estalava a língua e dava uma dedada com o dedo indicador no gogó: ‘Ulalaica`. E disparava a rir. ‘Mané Quatrocentos’ foi uma das mais incríveis e intrigantes ‘figuras humanas’ concebidas em Montes Claros do século passado. Ele faz parte da história da cidade, entrou para o folclore do arraial e hoje vive na eternidade. Mas quem era mesmo esse homem que alegrou nossos corações e povoou o imaginário de tanta gente? Raphael Reys conta que ‘Mané era apaixonado pela naturalista Luz Del Fuego, dona de uma estância de nudismo em Niterói!’ Ele teria ido lá e ao voltar contava ‘as suas fantasias com a musa; Mané gostava também da cantora mexicana Sarita Montiel’. Ver Mané cortar toras de lenha era bom passatempo para as crianças. De cima do muro, elas viam e ouviam o som que Mané deixava escapar ao desferir as machadadas: ‘rã, rã, rã’; e o machado nas toras fazia ‘crás, crás, crás’. As crianças ficavam intrigadas com esse som emitido por Mané. Elas se perguntavam: ‘realmente tinha necessidade disso?’ Em casa, no quintal, havia quem o imitasse rachar lenha, só para concomitantemente soltar o ‘rã’ e ouvir o ‘crás’ do machado na madeira. Para as toras de lenha mais resistentes às machadadas, Mané dava um tratamento especial. Usava cravo de ferro, desses fincados em dormentes da linha férrea, e com o lado contrário do machado, o enfiava na tora, que logo se abria em duas num ‘crás’ mais acentuado. Podia-se dizer que ele era uma mistura de Carlitos e Oscarito? Para ser Carlitos, Mané precisava só da cartola e dos sapatos de palhaço. O machado, companheiro inseparável, podia fazer vezes de bengala, porque a estatura física, o gingado no andar e a malemolência, além, claro, da simpatia cativante e criadora de laços afetivos, tudo isto de Carlitos ele tinha. De fino trato, Mané se referia às mulheres como ‘muchachas’, e sempre com um sorriso ‘a la Clark Gable’. Era uma alma boa, não fazia mal algum a ninguém, mas ainda assim, Maria Lopes, quando criança, tinha medo dele, mas com o tempo, ela mudou de opinião. Quando voltava da Escola Normal, sempre arranjava um jeito de conversar um pouco com ele ali nas imediações da Catedral. Para Dorinha Colares, Mané era uma figura internacional e volta e meia saía com um castelhano: jo non tengo la mínima inspiracion de non ter estiudado desde de la pequenito... Ou até mesmo um inglês macarrônico. Clareth Dantas se recorda muito bem de ter convivido com Mané na casa de Raquel Chaves, sua vizinha durante anos, no bairro Roxo Verde. ‘Eram horas de brincadeiras, e muitas risadas daquele baixinho de olhos claros, sempre vestido com terno amarrotado’. Mané dava sinais de ser dotado de certa instrução. Se não tivesse o costume de ler, era de se imaginar que pelo menos tivesse capacidade de absorver cultura devido aos bons ouvidos e a memória boa. Uma das coisas que Tico Lopes tem no currículo e se orgulha foi de ter representado Mané no showçaite, ‘com direito a lentes de contato verde cana, bigode e machado no ombro’. Raquel Chaves, Itamaury Teles, Wanderlino Arruda e Raphael Reys entre outros já escreveram sobre Mané. Mas muito mais se deve escrever sobre ele, que há mais de 30 anos faz parte do mundo dos ‘mitos antigos e o homem moderno’ de que trata o psicólogo e filósofo suíço Carl Gustav Jung, em ‘O homem e seus Símbolos’.

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Mensagem N°66827
De: Luiz Data: Segunda 14/3/2011 08:47:51
Cidade: M. Claros

Bem, talvez o ano comece hoje. Como sempre, depois da semana do carnaval.

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Mensagem N°66826
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 14/3/2011 08:09:44
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

14 de março

1892— É lavrado o decreto nomeando o dr. Antônio Augusto Velloso para o cargo de Juiz de Direito da Comarca de Diamantina.
1936— A “Gazeta do Norte” desta data publica os seguintes atos do Govêrno do Estado: exonerando, a pedido, do cargo de Avaliador Público no fôro de Montes Claros, Oscar Cândido de Sousa, e nomeando para substituí-lo Augusto Otávio Barbosa; nomeando para o cargo de Partidora e Distribuidora do Têrmo de Montes Claros a senhorita Alice Versiani dos Anjos; nomeando o farmacêutico Mário Versiani Velloso para o cargo de Inspetor Escolar do município de Montes Claros.
1941— E’ inaugurado um moderno gabinete cirúrgico-dentário, do Serviço de Assistência Dentária Escolar, no Centro de Saúde de Montes Claros, para as crianças pobres dos Grupos Escolares da cidade. Foi criado pelo Prefeito Municipal de Montes Claros, sendo a sua direção entregue ao cirurgião-dentista dr. Romeu Dutra Nicácio.
1957— A “Gazeta do Norte” desta data noticia que, na eleição realizada na Ordem dos Advogados do Brasil, subsecção de Montes Claros, para renovação de sua Diretoria, foi eleito Presidente o dr. João Luis de Almeida.
— O mesmo jornal da referida data, publica que, por ato do Prefeito Municipal de Montes Claros, o dr. Joaquim José da Costa Júnior foi nomeado para o cargo de engenheiro da Prefeitura local.

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Mensagem N°66825
De: Estado de Minas Data: Segunda 14/3/2011 07:28:18
Cidade: Belo Horizonte / Mg

BRs 251 e 135 apresentam problemas e riscos aos motoristas - Luiz Ribeiro - Foi sepultado no fim de semana, em Fruta de Leite, Norte de Minas, a 662 quilômetros de Belo Horizonte, o corpo do motorista Wanderley Oliveira Silva, de 49 anos, uma das vítimas dos acidentes ocorridos no carnaval, na BR-251 (ligação entre Montes Claros e a BR-116/Rio-Bahia), estrada bem movimentada de Minas e também uma das mais perigosas. Conforme mostrou o Estado de Minas ontem, as rodovias federais têm contabilizado saldo trágico com a perda de milhares de vidas todos os anos, resultado de uma combinação entre omissão do poder público, estruturas rodoviárias ultrapassadas, traçados malfeitos e imprudência de motoristas. Somente neste ano, de acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), já foram registradas oito mortes na 251. De janeiro até agora, foram 24 óbitos nas rodovias federais que cortam o Norte do estado, sendo registrados oito em acidentes na BR-365, que liga Montes Claros ao Triângulo Mineiro, e outras oito mortes na BR-135 (trevo de Curvelo). A BR-251 tem um tráfego pesado de caminhões e carretas que viajam do Centro/Sul para o Norte/Nordeste do país. Seu movimento é de 10 mil veículos por dia. O trecho mais perigoso está na Serra de Francisco Sá, também apelidada de “curva da morte”, por apresentar uma sequência de curvas fechadas num terreno íngreme ao longo de quatro quilômetros. O trecho é bem sinalizado, com avisos de perigo e recomendação para a redução da velocidade, mas a sinalização nem sempre é obedecida e os acidentes no local são constantes. Foi nesta serra que Wanderley sofreu o acidente, quando dirigia uma ambulância de Fruta de Leite para Montes Claros, levando pessoas em busca de atendimento médico. Ao descer a serra, a ambulância foi atingida por um caminhão-baú, que viajava em sentido contrário. Ele ficou gravemente ferido, foi levado para a Santa Casa de Montes Claros, mas morreu na quinta-feira. Wanderley deixou mulher e quatro filhos. O mototaxista Ivânio Rodrigues da Silva, irmão do motorista morto, reclama do perigo em que se transformou a BR e pede providências aos responsáveis. “As condições da estrada estão péssimas. A pista está irregular e o asfalto, mal conservado, com sinalização deficiente. Em alguns trechos, a pista está muito escorregadia e o acostamento é ruim”, relata.O chefe regional do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit) em Montes Claros, Antonio Péricles, reconhece que a BR-251 apresenta problemas, pois “tem um traçado antigo de quase 30 anos”. Porém, ele anuncia que o órgão está elaborando um projeto para restauração completa e “adequação da capacidade” da estrada, com previsão de alargamento da pista com criação da terceira faixa em alguns trechos, correção de curvas e reformas de pontes. “O projeto, que deve estar pronto no segundo semestre, vai contemplar o perigoso trecho da Serra de Francisco Sá, onde deverão ser feitas intervenções para diminuir os acidentes, como a terceira faixa ou mesmo a construção de segunda pista (variante)”.
Aumento de ocorrências
Já a BR-135, principal ligação entre Belo Horizonte e o Norte de Minas, depois de décadas de asfalto malconservado e muitos buracos, passou por restauração completa, que está chegando ao fim com o alargamento de 42 pontes. Mas, as melhorias provocaram efeito contrário: em vez de redução nos acidentes, eles aumentaram. Isso porque o fluxo de veículos passando pela estrada cresceu. “Com a restauração da rodovia, houve migração de grande parte dos veículos da BR-116 (Rio/Bahia) para a 135. Isso também fez aumentar a quantidade de veículos na 251,usada para o acesso até a Bahia”, diz um policial rodoviário federal que trabalha na região. “Com a estrada reformada, os motoristas estão correndo mais e isso aumenta os riscos de acidentes”, observa. Em 12 de fevereiro, o detetive da Polícia Civil Celso Gomes Nogueira, de 46 anos, trafegava pela BR-135, seguindo de Bocaiúva para Montes Claros, quando perdeu o controle da moto que pilotava. Ele saiu da pista e morreu na hora. O delegado aposentado Saulo Gomes Nogueira, irmão de Celso, disse que não consegue entender o que aconteceu. “O acidente pode ter sido provocado pelo fato de que, com a estrada ainda em obras, o piso do acostamento está mais baixo do que o nível do asfalto”, afirma. “A dor de uma família que perde alguém em um acidente de carro é terrível. A gente fica procurando explicações e não encontra o porquê, acrescenta. A aposentada Maria Nogueira Gomes, de 85 anos, mãe de Celso, disse que não consegue se conformar com a morte do filho. Antonio Péricles, do Dnit, garante que não há nenhum defeito na pista da BR-135. “O asfalto da pista está no mesmo nível do acostamento”, assegura. Segundo ele, a rodovia tem movimento de 5 mil a 8 mil veículos por dia.

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Mensagem N°66824
De: O tempo Data: Segunda 14/3/2011 07:23:15
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Pequeno tremor de terra é sentido em Montes Claros - Um pequeno tremor de terra foi sentido na manhã deste domingo, 13, em Montes Claros, no Norte de Minas. De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, o tremor ocorreu no início da manhã, mas não há informação sobre a intensidade do tremor. Ninguém ficou ferido e não houve nenhuma ocorrência de danos. Moradores contaram aos bombeiros que sentiram a terra tremer e que alguns objetos se moveram, mesmo que com pouca força. Ainda de acordo com os bombeiros, o equipamento sismológico do Observatório da Universidade de Brasília que está na cidade só deve ser analisado para saber o que, de fato, aconteceu, nesta segunda-feira, 14. A reportagem tentou contato com o Observatório Sismológico de Brasília, mas as ligações não foram atendidas.
OUTRO TREMOR
No último dia 5, foi registrado na cidade um tremor de magnitude 3.2 na escala Richter, como informou o Observatório Sismológico de Brasília. Na ocasião o professor George França, que trabalha na instituição, afirmou que não estava descartada a possibilidade de novos abalos na região.

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Mensagem N°66823
De: Antonio Luiz Data: Segunda 14/3/2011 01:33:57
Cidade: montes claros  País: brasil

Fraude nas licitações de radares eletronicos no rio grande do sul e materia de denuncia no fantastico da rede globo, domingo 14/03. Fica a pergunta que não quer calar, será se essa moderna tecnologia conrespondente aos 14 aparelhos de radares que irão instalar em montes claros não tem origem e pratica dessas quatro empresas mostradas na materia do fantastico? E bom os senhores tomarem cuidado pois o problema do transito de montes claros não resolve com multas por registros eletronicos, se resolve com obras e leis claras, a cidade de contagem pagou caro por isso no governo Ademir Lucas, quando em seu ultimo mandato no ano 2000 mandou instalar pardais na av João cesar de Oliveira e de la pra ca nunca mais consegui se reeleger na cidade como prefeito. pensen bem!O povo não aceita ser roubado por muito tempo, um dia a casa cai.

por falar em casa cair, onten (sabado 13/03)por volta das 13:20 horas houve um novo abalo cismico, porem com menor intensidade ref, ao da semana passadafoi sentido do lado sul daperiferia da cidade de montes claros em frações de segundo de duração.Não seria possivel fazer um mapeamento fisico de sondagem geologica num raio de 100 km quadrados paratido do epicentro do ponto mais critico do tremor?Onde estão os fisicos, os mineiros, se descobriram petroleo no pre-sal e gas natural e minerio de ferro em abundancia no norte de minas, não daria para fazer uma radiografia do solo rochoso nas encostas das serras que cercam a cidade de montes claros?Acho que a tranquilidade de uma população de 400 mil habitantes deveria estar em primeiro lugar,Alô autoridades municicipais, estaduais e federais, o que voces acham disso?

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Mensagem N°66822
De: Rennan Aquino Data: Domingo 13/3/2011 23:02:03
Cidade: Montes Claros

Moro no Santa Rita 2,também senti esse tremor, estava almoçando, creio que durou mais ou menos 2 segundos, uma passagem rápida,diferente do passado onde o epicentro foi no Morrinhos, acredito que esse tenha sido fora da cidade.

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Mensagem N°66821
De: Jam Data: Domingo 13/3/2011 22:52:36
Cidade: montes claros  País: Brasil

Eu tbm sentir um tremor aqui no bairro Morrinhos por volta das 13:20h. Me assusta a frenquencia com q esses tremeros vem ocorrendo

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Mensagem N°66819
De: Rose Data: Domingo 13/3/2011 21:16:29
Cidade: Montes Claros

Hoje, por volta de 13:30 e 14:00 h, senti um pequeno tremor no solo e um barulho ôco, vindo do chão. Moro na Rua Dr. Veloso, centro! Tá sinistro!!!

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Mensagem N°66818
De: Lucas Diego Data: Domingo 13/3/2011 21:01:04
Cidade: moc/mg

Também sentir um pequeno tremor por volta das 13:18 aqui no morrinhos.

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Mensagem N°66817
De: Estado de Minas Data: Domingo 13/3/2011 19:35:43
Cidade: BH

Tremor de terra assusta moradores de Montes Claros - Elian Guimarães - Um pequeno abalo de terra foi sentido por moradores de Montes Claros, no Norte de Minas, por volta das 13h20 de sábado. O aparelho sismológico do Observatório da Universidade de Brasília - UNB - será analisado apenas na segunda-feira, entretanto o diretor responsável pelo setor, professor Lucas Barros informou que recebeu as informações do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil da cidade e que pelos relatos pode ter sido um abalo em torno de 2.8 graus na Escala Richter. O Estado de Minas tentou contato com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Montes Claros, mas não teve sucesso. O major Edilan Arruda, do setor de Comunicação da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil disse que não recebeu qualquer informação sobre o abalo.
(Ler mensagens recentes neste Mural)

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Mensagem N°66816
De: Fábinho Data: Domingo 13/3/2011 18:31:02
Cidade: montes claros

eu também sentí porvolta das 13:30hs um tremor aqui no bairro são luis.será até quando isso continuará?? meu Deus assustador isso!!!

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Mensagem N°66815
De: Mateus P. Guimarães Data: Domingo 13/3/2011 19:10:47
Cidade: BH

O Primeiro Relatório de Desempenho Operacional dos Aeroportos elaborado pela ANAC apresentou os resultados financeiros das atividades aeroportuárias e as metas de eficiência a serem atingidas pelos aeroportos operados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO, em cumprimento ao disposto no art. 25 da Resolução nº 180, de 25 de janeiro de 2011. Com receita total de 998.458 e custo(Com depreciação e remuneração) de 4.169.093 o Aeroporto de Montes Claros obteve resultado negativo de -3.170.636. O estudo também aponta o aeroporto local menos eficiente que outros 24 aeroportos de mesma categoria ficando a frente de: Porto Velho, Petrolina, Carajás, Uberaba, Boa Vista, S. J. dos Campos, Tabatinga e Corumbá com meta de eficiência de 7%.O relatório visa dar acesso as informações citadas de todos os aeroportos da INFRAERO, de forma que os órgãos governamentais e a sociedade tenham acesso aos dados relacionados ao montante dos custos e o retorno obtido por cada aeroporto e possam avaliar os ganhos de eficiência na gestão e seu impacto no nível de serviço proporcionado.O relatório completo e as informações sobre os cálculos podem ser acessados através do site: anac.gov.br.
TRIP
A Trip Linhas Aéreas, companhia aérea regional que tem o maior número de destinos no País e maior operadora em Montes Claros/MG, deve passar a integrar nos próximos dias o grupo Latam. Segundo informações do mercado, ainda não está claro se a aquisição do controle acionário deve ser feita pela TAM ou diretamente pela empresa unificada. A tendência é que as ações da empresa sejam adquiridas diretamente pela Latam. Ainda não há informações sobre valores envolvidos na negociação.A fusão de LAN e TAM para a criação da Latam já foi aprovada no Brasil, mas ainda depende de aprovação de órgãos de defesa do consumidor do Chile. Além da TAM Linhas Aéreas, a TAM MRO (Centro de Manutenção de Aeronaves), a regional Pantanal, a TAM Cargo também fazem parte da TAM S.A. no Brasil. A LAN é controladora da Absa, empresa de carga aérea.Caso se concretize, a aquisição da Trip vai precisar de aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). O órgão deve analisar se a compra da nova empresa não afeta a concorrência no mercado interno. O Cade pode aprovar, rejeitar ou impor restrições para a compra. Juntas, TAM e Pantanal têm 43,35% do mercado doméstico. A Trip, segundo a ANAC, transporta 2,51% dos passageiros em voos dentro do Brasil. A maior preocupação deve ser em relação à concorrência no mercado de aviação regional, onde atuam a Trip e a Pantanal.Tanto a chilena como a brasileira são donas de empresas em outros países da América Latina, como Peru, Colômbia e Paraguai. A Latam seria também um dos grupos interessados na TAP, empresa que o governo de Portugal já anunciou o interesse em privatizar. A TAP é hoje a principal empresa na ligação aérea entre o Brasil e a Europa.Fonte: AeroMagazine

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Mensagem N°66814
De: Eduardo Data: Domingo 13/3/2011 17:22:56
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Também senti o tremor. Estava dormindo e acordei com o barulho da janela tremendo... Por volta das 13:25. Estava no bairro Cidade Nova!

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Mensagem N°66813
De: Gissele Niza Data: Domingo 13/3/2011 15:52:38
Cidade: Montes Claros

Moradores e Alto Belo encontraram um corpo crivado de balas agora a pouco. A perícia técnica do 11º Departamento de Polícia Civil está no local e já identificou que o homem foi vítima de homicídio. As primeiras informações são de que o homem tinha uma tatuagem de pica-pau na canela direita, uma carpa grande na canela esquerda, um tribal e um coringa.E na madrugada André Viano, conhecido por Buiu, foi executado na Rua Mato Verde Conferencia Cristo Rei - Feijão Semeado.

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Mensagem N°66812
De: lia murta Data: Domingo 13/3/2011 15:09:44
Cidade: Montes Claros

Aqui no Todos os Santos sentimos um outro tremor.Foi rápido, mas tremeu Será que foi outra acomodação de terra?

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Mensagem N°66811
De: Ana Luiza Data: Domingo 13/3/2011 15:10:38
Cidade: Montalvânia

Mais um crime brutal acontece em Montalvânia, um jovem Marcos Júnior, de 18 anos foi covardemente assassinado quando retornava de uma festa, Socorro é o que queremos!!! Justiça pelo amor de Deus!!! Temos filhos, parentes....

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Mensagem N°66810
De: Leonardo Data: Domingo 13/3/2011 14:50:45
Cidade: Montes Claros  País: BR

Pelo visto o tremor foi sentido em vários bairros da cidade. Moro no Panorama e tbm senti e ouvi o que tudo indica tenha sido uma nova acomodação de terra (tremor). Embora de baixa intensidade começo a ficar preocupado com a frequência que vem ocorrendo.

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Mensagem N°66809
De: Albert Data: Domingo 13/3/2011 14:21:09
Cidade: mg

ouve um pequeno tremor sentido aqui no bairro santo expedito? sera que é outro terremoto?

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Mensagem N°66808
De: Edmilson Data: Domingo 13/3/2011 14:32:55
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Aqui no Roxo Verde também sentimos um tremor por volta das 13:30.

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Mensagem N°66807
De: Talles Patrick Data: Domingo 13/3/2011 14:19:10
Cidade: Montes Claros / MG  País: Brasil

Senti aqui no bairro Canelas II um forte estrondo as 13:15 aproximadamente...outro terremoto?

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Mensagem N°66806
De: Paula Data: Domingo 13/3/2011 13:56:15
Cidade: Montes Claros

Hoje por volta das 13:30 senti um tremor aqui no bairro Planalto.Alguem mais sentiu?

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Mensagem N°66805
De: Cecília Data: Domingo 13/3/2011 13:42:05
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Hoje dia 13/03/11 as 13:25 mais ou menos no Bairro Jardim São Luiz ouve um grande barulho,como o do ultimo tremor de terra,todos ficaram assustados.Será que foi outro tremor de terra?

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Mensagem N°66804
De: Romeu Data: Domingo 13/3/2011 13:37:08
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

A terra voltou a tremer aqui em Moc agora 13:15

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Mensagem N°66803
De: Rogerio Athayde Data: Domingo 13/3/2011 13:40:44
Cidade: Montes Claros

Senti um leve tremor de terra aqui em Montes Claros . Alguem mais sentiu ? Ou foi so impressao minha ?

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Mensagem N°66802
De: Cecília Data: Domingo 13/3/2011 13:40:02
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Hoje dia 13/03/11 as 13:25 mais ou menos no Bairro Jardim São Luiz ouve um grande barulho,como o do ultimo tremor de terra,todos ficaram assustados.Será que foi outro tremor de terra?

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Mensagem N°66801
De: Cecília Data: Domingo 13/3/2011 13:36:49
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Hoje dia 13/03/11 as 13:25 mais ou menos no Bairro Jardim São Luiz ouve um grande barulho,como o do ultimo tremor de terra,todos ficaram assustados.Será que foi outro trmor de terra?

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Mensagem N°66800
De: Lucas Soares Data: Domingo 13/3/2011 13:26:07
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Aqui no Todos os Santos sentimos outro abalo. Foi em magnitude bem menor, ou, com epicentro mais distante!!! É aguardar a confirmação ...

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Mensagem N°66799
De: Gabriel Data: Domingo 13/3/2011 13:25:41
Cidade: Montes Claros-mg

Ouvimos um forte estrondo aqui no Santos Reis,Alguem sabe o que aconteceu?

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Mensagem N°66798
De: Juníor Data: Domingo 13/3/2011 13:21:58
Cidade: Moc

Ocorreu um tremor aqui neste mommento no Eldorado, será se foi mais um terremoto ou uma bomba da nossa querida Lafarge ?

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Mensagem N°66797
De: O Tempo Data: Domingo 13/3/2011 10:43:01
Cidade: BH

Um homem não identificado foi morto com quatro tiros na madrugada deste domingo (13) em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais.De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi localizada em um rua do bairro Alto São João, após denúncia anônima de barulho de tiros na região.Segundo os militares, o homem foi atingido no braço, cabeça e tórax e foi encontrado caído na rua e já sem vida.Ainda não há informações sobre a motivação e autoria do homicídio.

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Mensagem N°66796
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 13/3/2011 10:17:26
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

13 de março

1879 — O dr. João Emilio de Rezende Costa, Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, tendo sido removido desta para a Comarca de Paracatu, por ato do Govêrno, de 15 de fevereiro de 1879, passa o cargo de Juiz de Direito ao seu substituto legal.
1889 — Falece dona Francisca de Oliveira Câmara, aos 52 anos e dez meses de idade. Nasceu na cidade de São João Batista, Minas, filha de Antônio José de Oliveira e dona Maria Jacintha de Jesus. Era casada com o advogado Justino de Andrade Câmara, antigo Deputado Provincial e Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros.
1928 — Realiza-se, no edifício da Escola Normal de Montes Claros, a fundação de uma Caixa Escolar, destinada a auxiliar os alunos pobres, tendo como Presidente, Luiz Gonzaga Júnior.
1930 — Nasce em Montes Claros, o jornalista Manoel Hygino dos Santos, filho de José Diamantino dos Santos e dona Tercília Simões Santos. E’ escritor e servidor público, tendo já exercido vários cargos de relêvo entre os quais os de Chefe de Secção da Dívida Ativa, Assistente Técnico do Prefeito de Belo Horizonte e Chefe de Gabinete do Prefeito Amintas de Barros, da Capital mineira.
1931 — Vítima de atropelamento por automóvel, falece em Belo Horizonte, o cap. João dos Anjos Fróis. Nasceu no antigo distrito do Brejo das Almas a 29 de agôsto de 1864, filho do cap. José Rodrigues Fróis e dona Maria Joaquina Pereira dos Anjos. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, da qual também foi funcionário; professor da antiga Escola Normal de Montes Claros e construtor do Mercado Municipal, desta cidade, inaugurado a 3 de setembro de 1899.
Exerceu por vários anos, o cargo de Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros. Casou-se a 20 de agôsto de 1887 com dona Maria Patrocínio de Azevedo Fróis.
1951— Falece o cap. Canuto Nunes de Quadros. Nasceu em Lençois do Rio Verde, Espinosa, Minas, a 4 de novemro de 1888, filho de João Nunes Pereira e dona Isabel Sunes Pereira. Transferindo-se para Montes Claros, tornou-se fazendeiro em Juramento, distrito de Montes Claros, tendo-se casado com dona Arabela Maia a 23 de junho de 1913.

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Mensagem N°66795
De: Iago Data: Domingo 13/3/2011 10:15:22
Cidade: Montes Claros

America (TO) vence o Funorte por 5x1, cada dia a situação do Funorte fica mais complicada.

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Mensagem N°66794
De: Cassio Dantas Data: Domingo 13/3/2011 02:16:38
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

(...) Vai com DEUS meu irmão...E obrigado por me ensinar tanto, mesmo com minha oportunidade de ter estudado em varias universidades, ate no exterior. Mal sabia eu que o maior conhecimento estava aqui, bem proximo de mim..Eu certamente nunca encontraria em nenhum livro.

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Mensagem N°66793
De: Rogerio Athayde Data: Domingo 13/3/2011 01:50:42
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O time de voley do BMG Montes Claros venceu na noite deste sábado em um jogo emocionante o Pinheiros Sky ( Giba e Gustavo ) por 3 X 2 , em quase 3 horas de jogo . Apesar de faltar apenas 2 rodadas para o término desta primeira fase , o Montes Claros praticamente já definiu seu confronto nos play offs da fase final, ele deverá terminar em 4° lugar e possivelmente irá enfrentar o Vivo Minas em 5° lugar, este já com sua posição consolidada independente de qualquer outro resultado. Já o Montes Claros tem chances remotas de alterar a sua posição de pular do quarto colocado para terceiro colocado, mas isto só ocorrerá caso o BMG Montes Claros vença as duas partidas restantes e o Cruzeiro sofra duas derrotas para 2 equipes que já não tem chances de classificarem para fase final, Volta Redonda e Fátima Sogipa.Portanto esta praticamente definido um confronto nas fases dos paly off com um clássico mineiro , e o que é mais importante, o BMG Montes Claros levará a vantagem de decidir a vaga em casa diante de sua torcida.

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Mensagem N°66792
De: thomas w. o. maia Data: Domingo 13/3/2011 02:03:00
Cidade: B. Hte.

Virginia. o meu abraço. Quanto às partituras e musicas daquela época, somente posso te dizer que a Tia Dulce Sarmento tinha tudo guardado mas, com o falecimento dela e sem herdeiros, ninguem sabe o que aconteceu. Seja o que Deus quizer. O importante é que aconteceu e nosos antepassados viveram e adoraram esse período de nossa querida Montes Claros. Mais uma vez te cumprimento, com todo o respeito pelo seu falecido pai.Grato por tudo. Thomas

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Mensagem N°66791
De: Giselle Data: Sábado 12/3/2011 20:51:59
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Ocorreu um assalto por volta das 19:00 no Supermercado (...), no Major Prates. O assaltante entrou e logo deu um tiro... Até quando vamos correr o risco de sermos atingidos pela fúria desses assaltantes que entram sem ter nada a perder...Infelizmente isso já está virando rotina... um assalto atrás do outro!!!Obrigada Senhor por me manter calma!!!

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Mensagem N°66790
De: Terezinha Data: Sábado 12/3/2011 19:42:42
Cidade: Montes Claros/MG

Tentativa de assalto agora a pouco em supermercado no Major Prates - Av Olimpio Prates.

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Mensagem N°66788
De: Paulo Narciso Data: Sábado 12/3/2011 17:17:24
Cidade: BH

Citado hoje pela crônica, sempre alta, do mestre Manoel Hygino, do jornal Hoje em Dia (nome dado por Wander Piroli), creio que toda a história pode ser revisitada - nos termos de G. Rosa. "Convosco recomponho: revenho ver":



Na noite em que deveriam partir

Paulo Narciso *



No dia 4 de setembro de 1971, Judith Malina, teatróloga e militante anarquista, hoje com 81 anos, residente em Nova Iorque, escreveu no Diário que recolhe os acontecimentos de sua vida desde os 20:

“- 7h30m: Apertem os cintos. (...) Nossos passaportes nos foram devolvidos com um carimbo preto enorme – EXPULSO

- Ah, Brasil não foi em vão que te amei”

Publicado com exclusividade mundial pelo jornal “Estado de Minas”, em julho e agosto daquele ano, o jornal assim apresentou o Diário, cuja exibição parcial fez rilhar os dentes da censura no auge do regime ditatorial:

“Como peça literária, lembra a melhor corrente dos escritores americanos, uma literatura sem ênfase, contando o que pretende contar, sem apelação, nem efeito demagógico. Um relato, entre Hemingway e Malamud, a nostalgia de uma situação perdida, a realidade de sua situação vivida”.

Trinta e sete anos nos separam daqueles dias de abertura do Festival de Inverno de Ouro Preto.

Relembrá-los, ir de regresso, é doloroso exercício.

Primeiro, porque a leitura deste livro, que catapulta para a história páginas de jornal que serviram de trincheira à resistência, traz de volta amargas lembranças.

Dos dias do medo, ensombrecidos pelo estado policial instaurado para fazer valer a vontade e concepção única das coisas, e da vida. A tirania.

Doído recuo, de quatro décadas, nos faz aceitar que vencida a noite da ditadura, a última, não foi muito o que conseguimos avançar em conquistas libertárias. Caminhamos, mas ainda pouco.

Sonhávamos na juventude com o Brasil do futuro, que vimos à nossa frente, ao alcance das mãos. Mas o Brasil do futuro não chegou, não chega, parece que não chegará; insiste em escapar de nós.

Medonhos dias e noites aqueles, escuros.

No entanto, o ai que vazasse das prisões, e vazava apesar da repressão e da censura, o ai podia ser recolhido e multiplicado como tambores dispersos de uma floresta.

O gemido passava pela porta dos cárceres, vinha dos subterrâneos e dos porões, e era recolhido, e era ouvido; e uma rede de compaixão se estendia, acima das ideologias.

Hoje, que não há restrições nominais à liberdade, que o clamor é permitido e estimulado, já não há – paradoxo - quem nos ouça com conseqüência.

O insidioso rebuço do estado paira sobre a nação.

A inversão que desembarcou com as Caravelas em cinco séculos mudou de nome e de nuanças, mas prossegue sob variado disfarce.

O estado escancha sobre a nação, sufoca-a; dela servindo-se, quando servir é o seu fundamento.

No tempo em que a liberdade entre nós foi proscrita, o choro do embate, do revés, o da luta mesmo em desvario, era percebido, transpunha o manto do silêncio.

Hoje, quando falar é livre, não há quem nos ouça.

O estado fixa-se, rearruma-se novamente acima da nação, incontrastável, confirmando o dito do Império de que nada mais se assemelha a um conservador do que um liberal no governo.



Mas, é do Diário de Judith Malina que devemos nos ocupar aqui. Voltemos a ele.

Era jovem repórter. Tinha 20 anos. Havia acabado de chegar da natal Montes Claros, já com cinco anos de reportagem. Era grande a fila de estudantes de jornalismo para serem contratados. Fui encaminhado à cobertura policial em tempo recorde.

Ninguém menos do que o genial escritor Wander Piroli era o nosso editor. O mais premiado entre os repórteres de Minas de todos os tempos sentava-se ao lado, ensinava, com o eterno cigarro fumegando nos lábios. Chamava-se Fialho Pacheco.

A Editoria de Polícia, historicamente destinada a ser a mais acocorada do jornal, pela genialidade do seu editor, pela inquietação dos seus liderados, invertia as posições, a ponto de atrair a atenção e certo pasmo das demais.

Foi ao anoitecer que chegou a notícia.

Os membros do Living Theatre haviam sido presos em Ouro Preto. Ângelo Oswaldo, hoje curiosamente prefeito da outrora Vila Rica, era colega da Editoria Política e veio pressuroso – lembro-me bem – advertir de que aquela prisão transpunha o ambiente policial.

Julien Beck e sua mulher Judith Malina e toda a troupe internacional reconhecida como o grupo de teatro de vanguarda mais importante do planeta acabavam de ser presos.

Vagas acusações.

Eram cabeludos e mal-cheirosos; não gostavam de banhos. Seriam depravados, usariam drogas, mas nenhuma foi encontrada com eles, jovens artistas de variadas nacionalidades que depois de soltos, nos anos seguintes, ascenderiam ao topo da carreira em seus países de origem.

Presos e soltos em questão de horas, foram novamente trancafiados.

Uma intrigante, vistosa seta (de tinta branca, recente) no porão da residência apontava para o chão. A polícia disse que cavucou e encontrou maconha. Provisão denunciada por uma seta atribuída aos que tinham o máximo interesse em ocultá-la...


Foi o que bastou. Os teletipos espalharam a notícia pelo mundo, da prisão de um grupo que, acusado de ser mal-cheiroso, depravado, dado ao uso de drogas, tinha o costume de ler os clássicos da poesia grega e compêndios de política.

Subversivos! - acrescentou denúncia.

O Diário de Judith Malina que este livro reproduz e conserva para a história, tal qual foi publicado pelo jornal, conta a bizarrice deste folhetim.

Hoje é até capaz de fazer rir; naqueles dias, causou espanto, calafrios, medo.

O tom da escrita é sereno, meigo, poético. Gentil até com os carcereiros, os acusadores.

(Sempre admiti que Judith, por razões óbvias, deliberadamente baixou o teor da narrativa para que mais não pesassem a mão sobre eles. Hoje, observo que não. Falou nela o sentimento que chamamos de cristão, mas Judith, nascida na Alemanha, é judia).

O conteúdo é do humanismo de filosofia anarquista que fez do Living Theatre o grupo teatral de vanguarda mais importante do mundo, mesmo após a morte do seu fundador, Julian Beck, em 1985, nos Estados Unidos.

O Dops – "Delegacia de Ordem Política e Social" - era a prisão política de Minas mais temida, assim com os cárceres de Juiz de Fora, onde ficava o comando militar.

Reler os fragmentos do Diário de Judith Malina, como acabo de fazer, restaura o desalento que impregnou um período da nossa história, não tão distante quanto desejaríamos.

Mas tem o poder de despertar a recordação de uma mulher pequenina, afável, e de seu Julien, amoroso casal, e da filha de 4 anos, que dos pais com um aceno entre grades despediu-se, levada pela avó paterna para os Estados Unidos.

A incansável censura, às vezes dissimulada em cordialidade de ocasião, não reagiu à publicação e a abafou porque a repercussão foi imediatamente escorada pela imprensa internacional.

E como o Diário foi publicado, como submergiu dos porões?

Nas dezenas de entrevistas com o casal, especialmente na companhia escorreita do repórter do Jornal do Brasil, Itamar de Oliveira, soubemos que Judith mantinha no cárcere o hábito de escrever o seu Diário, tomado aos 20 anos.

Solícita, amorosa, encantadora, falei-lhe reservadamente da possibilidade de publicar os relatos últimos, e ela assentiu, com olhares receosos.

As bases para que o documento deixasse a enxovia pelas mãos do seu agente literário, que acabava de chegar dos Estados Unidos, foram definidas numa manhã de folga, no Hotel Normandy, onde o norte-americano se hospedara.

As folhas em inglês eram-me passadas pelo editor, no hotel, e o jornal encomendou a tradução.

Em série, dia após dia, ocupavam página inteira, com chamadas de capa, tudo reproduzido pelo “O Jornal”, do Rio, líder da cadeia associada, então majoritária no Brasil.

A publicação do Diário a cada nova manhã, debaixo do visível desconforto da censura, assegurava o seu prosseguimento no dia seguinte.

O jornal, visto frequentemente como conservador, ousava; não recuou, não se intimidou, e demarcou uma posição da qual retroceder seria impensável.

- Amor. Caminhávamos nas ruas como leprosos. Estou com medo. Tenha coragem. Eu te amo. Nós venceremos. Horror. Deus. Pobres. Vômitos. Pulgas. Escuro. Romeu e Julieta na prisão. Beijos de Adeus. Preces. Anoitece. Teatro. Brasil. Mezuzá. Amanhecer. Eu e Tu. Melancolia. Saudades. Brandura.

São palavras recorrentes deste depoimento que a história recolhe e novamente agita.

Em julho e agosto de 1971 dezenas de vezes fomos a Ouro Preto, para as audiências do processo.

Os presos viajavam num velho ônibus, com batedores de motocicletas à frente e policiais distribuídos pelo ônibus, com ajuda de cães, entre eles o célebre “Dólar”, o mais temido.

Sempre atrás do comboio policial seguíamos no fusca azul do jornal, acreditando ingenuamente que podíamos de alguma sorte representar uma garantia para os prisioneiros. Gente cujo crime, a rigor, foi abandonar a glamorosa Europa para bailar e cantar nas ruas com os pobres de Ouro Preto.

Judith registrou:

“Em procissão, viajamos por entre as magníficas montanhas. Espantados, depois de um mês de cadeia, pela amplidão do céu, pela magnificência da terra de Deus, da qual a mão do homem nos isola. Julien e eu trazíamos trabalho (os livros), mas o que podíamos fazer era apenas fitar sonhadoramente o mundo imenso, as montanhas áridas, a glória do céu claro com nuvens acima de nós, o sol tépido de inverno da beleza subtropical.”

O juiz belicoso, o rumor crescente da repercussão internacional, o exacerbamento do regime sob o comando do general Garrastazu Médici, tudo indicava que o processo se arrastaria, prolongando idas e vindas a uma Ouro Preto invernal, apinhada de estudantes.

Estudantes que ora aplaudiam a passagem do ônibus com os cativos, ora os contemplavam em silêncio tão profundo que os parecia libertar com os olhos, ali onde a cabeça de Tiradentes, erguida numa gaiola, foi prévia e sombria advertência aos que ousaram desafiar o estado.

Aconteceu que a Europa se mobilizou vigorosamente em torno do “Comitê Européen de Défense du Living Theatre”.

De lá partiam manifestações exigindo do governo brasileiro a imediata libertação da troupe.

A veemência da condenação – sempre enfatizando que “este l’ unedes compagnies théâtrales lês plus célèbres et lês plus importantes du monde” – embaraçava a diplomacia do Brasil em todos os países.

Pediam “la libération immédiate de tous lês menbres de la troupe” nomes conhecidos como os de Jean-Paul Sartre, Pierpaolo Pasolini, Alberto Moravia, Jean-Luc Godard, Jean Genet, Michel Foucault, Umberto Eco, Júlio Cortazar, Bernardo Bertolucci e centenas de outros intelectuais de reconhecimento internacional, freneticamente mobilizados.

Tornara-se insuportável para o governo brasileiro manter o Living preso, por falta de banho, por serem sujos e mal-cheirosos, quem sabe viciosos e até “subversivos” .

Foi no meio da audiência, na tarde azulada e fria de uma Ouro Preto envolvida pelo Festival de Inverno, que o cochicho percorreu o salão do fórum, lotado como sempre.

Advogados, meirinhos, acusadores e defensores, todos de cenho franzido se reuniram diante do juiz.

Trocaram palavras apressadas, que logo revelaram o acontecido.

Acossado e para se ver livre das críticas, o governo militar acabava de assinar o decreto de expulsão do Brasil de todo o grupo.

O ambiente de agitação e temor subitamente se desfez.

O pano desceu sobre a cena burlesca, de gazetilha. Nem tristeza, nem alegria; nenhuma comemoração. Estupefação talvez.

Pelo entardecer, seguimos o ônibus de volta pela última vez, em silêncio.

Ao descer no Dops, já de noite, Julien Beck e Judith Malina nos abraçaram, com lágrimas. Ela pouco conseguiu falar.

Julien, no dia seguinte, com solenidade que reservou para o que ia dizer, fixou as palavras e as pronunciou duas vezes:

- Esta é uma casa de horrores !

- Es-ta é uma ca-sa de hor-ro-res ! – escandiu bem as palavras.



Foi seu adeus.



No dia posterior, já deslocado para outra cobertura pelo jornal, pois o grupo seria embarcado para o Rio e, de lá, expulso e deportado do Brasil, soube por Itamar de Oliveira que perdi o que talvez tenha sido o momento mais alto da história que juntos vivemos, aos 20 anos de muita esperança neste País do futuro.

Julien Beck e Judith haviam sido mantidos no temido prédio do Dops, na avenida Afonso Pena, por todo o tempo. As mulheres foram encaminhadas à penitenciária feminina e os homens dispersos por mais de um xadrez.

Na noite em que deveriam partir, reunidos todos num mesmo lugar, eles fizeram um circulo no pátio da prisão. Ao luar, debaixo de respeitosa, muda e reverente assistência dos policiais, que espontaneamente se afastaram, ergueram uma canção.

A celebração começou com um murmúrio, que se foi alteando, como um cântico tribal que a noite invadiu e ocupou longamente.


Despediam-se da prisão, despediam-se do Brasil.

O Brasil que mereceu de Judith Malina a incontida declaração de amor que abre as primeiras linhas destes dolorosos recuerdos.



(Anos depois, de volta a M. Claros, em doce auto-desterro na própria terra, soube que Julien Beck morreu. Judith Malina uma vez voltou ao Brasil. Mantém-se ativa nos Estados Unidos, com o mesmo grupo. Ao morrer Sartre por sua vez, jornais e revistas destacaram que foi na prisão do Living Theatre, em 1971, que o filósofo pai do existencialismo mais se ocupou de uma Questão ligada ao Brasil.

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Mensagem N°66787
De: Alphonsus Data: Sábado 12/3/2011 17:10:05
Cidade: C. Do Mato, dentro

Percebam. É o cheiro do jasmim que vem juntar-se á chuva. Indiferente aos raios, alheio a trovões. "Quem fez a terra arrebentar em flores/ em tão lindas cores quem as fez assim..."

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Mensagem N°66786
De: Marina Data: Sábado 12/3/2011 16:24:18
Cidade: Montes Claros/MG

Chuva forte agora há pouco em Montes Claros. Cairam 31 milimetros de água, 16 a mais do que o previsto pela meteorologia. Muitos raios,muitos trovões.

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Mensagem N°66785
De: Manoel Hygino Data: Sábado 12/3/2011 11:53:49
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Manoel Hygino dos Santos

Prisão em Ouro Preto

Há três anos, o jornalista Paulo Narciso, em documento pessoal, me dizia que "a cultura oficial quer de nós o silêncio, que este não incomoda ao poder". É assim, mas insistimos contrapor-nos ao que incomoda, dói e ofende. Recordo, por oportuno, os 40 anos de um episódio que marcou 1971, alcançando repercussão nacional. Naquele remoto e triste período, Judith Malina, teatróloga e militante anarquista, residente em Nova Iorque, esteve presa em Ouro Preto. Narciso, conterrâneo, jovem, movido pelos mais caros ideais de moço e homem de Imprensa, acompanhou os duros dias de Judith e do marido Julien Beck. Escreveu, então: "O ai que vazasse das prisões, e vazava apesar da repressão e da censura, o ai podia ser resgatado e multiplicado como tambores dispersos de uma floresta. O gemido passava pela porta dos cárceres, e vinha dos subterrâneos e dos porões, e era recolhido, e era ouvido; e uma rede de compaixão se estendia acima das ideologias." Era o `Living Theatre`, toda a troupe internacional reconhecida como o teatro de vanguarda mais importante do planeta. Por que a atitude estapafúrdia e infeliz? O jornalista anotou: "Vagas acusações. Eram cabeludos e mal cheirosos; não gostavam de banhos. Seriam depravados, usariam drogas, mas nenhuma foi encontrada com eles; jovens artistas de variadas nacionalidades que, depois de soltos, nos anos seguintes, ascenderiam ao topo da carreira em seus países de origem. Presos e soltos em questão de horas, e novamente trancafiados". Por quê? Na realidade, nada havia que justificasse a detenção. Enfim, "descobriu-se" uma vistosa seta de tinta branca recente, no piso da casa, que foi cavacada pela polícia. Maconha. A notícia ganhou o mundo. O grupo mal cheiroso, dado às drogas, e que tinha o costume de ler os clássicos da poesia grega e compêndios de política, estavam confinados detrás das grades. Judith mantinha atualizado o seu diário. Mas o tom é sereno, meigo, poético. "Gentil até com os carcereiros, com os acusadores". Para o jornalista, "falou nela o sentimento que chamamos de cristão, mas Judith, nascida na Alemanha, era judia. O conteúdo é do humanismo de filosofia anarquista que fez do `Living Theatre` o grupo teatral de vanguarda mais importante do mundo, mesmo após a morte de seu fundador, Julien Beck, em 1985". O repórter descreve: O fato "tem o poder de despertar a recordação de uma mulher pequenina, afável, e de seu marido Julien, amoroso casal, e da filha de 4 anos, que se despediu dos pais com um aceno entre grades", levada pela avó para os Estados Unidos. Judith, em seu diário, registrou: "Em procissão, viajamos por entre as magníficas montanhas. Espantados, depois de um mês de cadeia, pela amplidão do céu, pela magnificência da terra de Deus, da qual a mão do homem nos isola, Julien e eu trazíamos trabalho (os livros), mas o que podíamos fazer era apenas fitar sonhadoramente". Em pleno Festival de Inverno, pressionado pela mídia internacional e intelectuais, o governo militar expulsou Beck e Malina.

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Mensagem N°66784
De: Luci Data: Sábado 12/3/2011 10:17:54
Cidade: Montes Claros

A briga por uma bola, no distrito de São Pedro das Garças, elevou para 19 o número de homicídios este ano em M. Claros. Um homem de 50 anos se desentendeu com estudante de 16, e o matou a facada, quinta-feira. Por uma bola, que era do seu filho e que ficou retida.

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Mensagem N°66783
De: Ítalo Data: Sábado 12/3/2011 09:14:04
Cidade: Montes Claros

Quem viu a pacata avenida coronel Prates, quem hoje a vê - simples correia de transmissão de carros, devoradora de gentes. Ontem, uma criança de quatro anos foi atropelada por um veículo quando chegava para a escola, no outrora dulcíssimo Colégio Imaculada Conceição, das freiras do Sagrado Coração. Saiu sangrando, para dor de todos que contemplavam a brutal conversão da bela avenida - outrora também cartão postal e única que fervorosamente merecia o título de avenida em M. Claros. Espantaram as gentes, trouxeram os carros, atropelam crianças. Levaram vantagem? Levaram. Assim, involuímos. "Viva nós" - grita mais uma vez o genial Virgílio, filho de doutor Hermes, que muito amou aquela avenida, hoje infernal, atropelando crianças de quatro anos. (É de comover a todos. Até os que patrocinaram a brutalidade).

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Mensagem N°66782
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 12/3/2011 09:01:22
Cidade: Montes Claros - MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

12 de março

1888 — Instala-se a Escola Normal de Montes Claros no chalé construído para o seu funcionamento, na esquina do largo da Caridade, hoje praça Dr. Carlos, com a rua Bonfim, hoje Dr. Santos.
1897__ Nasce em Varginha, Sul de Minas, Onérides Silveira de Oliveira Andrade, filho do dr. José Bessone de 0liveira Andrade e dona Ana Silveira de Oliveira Andrade. Dedicou-se ao comércio, no princípio de sua vida, adotando a profissão de guarda-livros, a qual abandonou, quando foi nomeado para o cargo de Coletor das Rendas Federais de Montes Claros, por ato do Govêrno, de 2 de março de 1928. Entrou em exercício do cargo a 27 de março do referido ano, mas transferiu-se, em fevereiro de 1947, para Pará de Minas, como Coletor Federal daquele município, devido à permuta realizada com Manoel Tolentino, atual Coletor Federal de Montes Claros.
1915__Falece o cap. Daniel Pereira da Costa aos 69 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho de Daniel Pereira da Costa e dona Carolina de Paula Souto. Casou-se com dona Ana Cândida Dias Pereira. Desde os verdes anos, dedicou-se ao comércio, tendo sido fazendeiro e negociante, por largos anos, em sua terra natal, onde foi vereador à Câmara Municipal e exerceu o cargo de Delegado de Polícia. Em sua vida trabalhosa e de severa poupança, conseguiu acumular considerável patrimônio, representado por imóveis, em quase sua totalidade de grande valor, porque situados no centro comercial de Montes Claros. Tôda a ala de um quarteirão, justamente a que fica ao lado do Mercado Municipal, é formada de prédios que foram de sua propriedade e legados por êle com determinado objetivo. Como capitalista, emprestava grandes somas a juros. Não tendo filhos, elaborou com sua mulher o próprio testamento, que se acha registrado no cartório do 1.° Ofício da cidade de Montes Claros. Nesse testamento, exceção feita de pequenas dádivas a afilhados e protegidos, cujos nomes se acham clara e meticuloamente declarados, legam, marido e mulher, todos os seus bens “à Casa de Caridade desta cidade e aos mendigos também desta cidade, sem distinção de côr politica ou qualquer seita religiosa”, contendo igualmente a seguinte disposição, aqui copiada textualmente: “É’ nosso desejo que o acervo dêstes bens seja vendido em hasta pública ou como possa alcançar melhor preço, sendo a importância dos mesmos dada a juros à União ou ao Estado e êstes juros repartidos em duas partes iguais, uma para a Casa de Misericordia e outra para distribuição aos pobres desta cidade.”
1948— A Panair do Brasil S. A. inaugura viagens de aviões cargueiros, ligando o Norte ao Sul do País, com escala em Montes Claros.
1960 — Inaugura-se na cidade de Montes Claros o Ginásio da Central do Brasil, para os filhos dos ferroviários nesta cidade, o qual toma o nome de Ginásio Montes Claros. O ato contou com a presença de representantes do Presidente da República, do Governador do Estado e de dirigentes da Central do Brasil.

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Mensagem N°66781
De: Paulo Jorge Data: Sábado 12/3/2011 07:06:07
Cidade: Montes Claros

Na segunda feira de carnaval, um veículo Fiat Uno de minha propriedade foi furtado na porta da minha casa no bairro Monte Carmelo. A família e amigos, juntamente com a Polícia Militar, conseguimos recuperar este carro. Não sossegaríamos até termos notícias de seu paradeiro, pois ouve-se a boca miúda que puxadores já têm encomendas. Isso revolta qualquer um, e apesar de todo brilhante esforço da Polícia Militar, sem dúvidas, elogiável e digno de muito respeito, os delinquente eram menores e rapidamente foram liberados, eu é quem só conseguí retirar o carro na quinta feira, com muita dificuldade. Uma burocracia espantosa. Até onde vamos com essa impunidade à menores que dirigem veículos para roubar, sabem negociar muito bem os produtos de seus atos, têm habilidades e experiência para cometerem delitos, mas só não podem ficar presos porque são " protegidos" pelo estatuto e vara da infância e adolescência. E eu por acaso, tive vida boa? Carro foi me dado de graça? Algum desse defensores desses ladrões e marginais por acaso preocupam com a segurança e prejuízo que esses delinquentes causaram à minha família? A Polícia Militar vai e cumpre bem seu papel, perde tempo e dinheiro na busca e apreensão de vagabundos juvenís, e em minutos a lei os obrigam a liberar esses indivíduos. Não está fácil engolir isso, afirmo que não tenho nenhuma pena, nem piedade desses marginais. Respeito jovens que estudam, cumprem as leis, respeitam as pessoas, os que não seguem esses princípios merecem outros rumos, não a proteção e incentivo dado pela impunidade.

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Mensagem N°66780
De: Estado de Minas Data: Sexta 11/3/2011 19:32:37
Cidade: Belo Horizonte/MG

Reajuste das passagens de ônibus causa polêmica em Montes Claros Luiz Ribeiro O promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caíres, da Curadoria de Defesa do Consumidor de Montes Claros, encaminhou uma notificação ao prefeito da cidade, Luiz Tadeu Leite (PMDB), recomendando que o preço da passagem de ônibus urbano no município não ultrapasse a R$ 2,00. Atualmente ela custa R$ 1,95. As empresas concessionárias pleiteiam um reajuste para R$ 2,40. Mas, a prefeitura já fez um estudo da planilha de custos e sinalizou que vai autorizar o aumento para R$ 2,10, cuja data para entrar em vigor ainda não foi definida. Desta forma, a questão deve render polêmica.
O promotor Felipe Caíres questiona a planilha de custos, elaborada por equipe técnica da Empresa Municipal de Planejamento e Gestão do Transito de Montes Claros (MC Trans), responsável pela administração do transporte coletivo na cidade. O representante do MP argumenta que no estudo da planilha feito pela MCTrans foi apontado um valor de R$ 2,125, mas que “parecer técnico-contábil” do Ministério Público apontou que “o valor justo da tarifa seria de R$ 1,976”. Felipe Caíres afirma que foi apurado que a quilometragem média dos ônibus coletivos é de 842.424 km/mês, maior do que a informada pelas empresas a MC Trans, que foi de 815.746,93 km/mês. Alega também que foi considerada a média de 1.490.226 passageiros/mês. Porém, a diretoria da Associação das Empresas de Transporte Coletivo (ATCMC) informou que a média transportada é de R$ 1, milhão de passageiros, em entrevista ao jornal “O Norte de Minas”, em 16 de fevereiro de 2011.
O secretário municipal de Defesa Social, Orlando Walter Andrade Camargo, que, até a semana passada, respondia pela MC Trans e coordenou a montagem da planilha de custos do transporte coletivo, alega que os trabalhos foram feitos seguindo recomendações do próprio promotor Felipe Caíres, apresentadas por ele no início do ano passado. “A planilha foi elaborada por equipe técnica da MC Trans. Os números de passageiros transportados são medidos em tempo real, através da bilhetagem eletrônica. Além disso, a majoração do preço foi baseada na elevação dos custos, com base em valores registrados em notas fiscais. Há 22 meses que não têm aumento do valor da passagem. As empresas até reivindicaram um reajuste maior do que o percentual que será concedido”, disse Orlando Walter. Ele alegou ainda que o Executivo, comunicou o reajuste à Câmara Municipal, que, pela legislação, deve ser informada com pelo menos 15 dias de antecedência. Porém, a data do aumento ainda não foi divulgada.
Nota
Na tarde desta sexta-feira, a Prefeitura de Montes Claros, através da Assessoria de Comunicação, divulgou nota em que informa que recebeu as recomendações do Ministério Público, referentes às questões técnicas da planilha que determina os valores a serem cobrados na tarifa de transporte coletivo. Comunicou, ainda, que encaminhará à equipe técnica da Empresa Municipal de Trânsito, Gestão e Planejamento (McTrans), “para análise e eventuais providências”.

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