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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°69005
De: Izael Oliveira Data: Sexta 23/9/2011 18:47:20
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Faleceu ontem em Montes Claros a mulher mais velha de Montes Claros, Dona Ines Pereira Viana, com 107 anos de muita historia e emoções, deixou netos, bisnetos e tataranetos. Morava no Bairro Dr. Joao Alves há muitos anos onde era muito querida por todos.

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Mensagem N°69004
De: João Mateus Data: Sexta 23/9/2011 16:08:56
Cidade: Montes Claros/MG

A UFMG divulgou hoje a relação candidato por vaga do vestibular 2012. Para a cidade de Montes Claros, os cursos mais disputados este ano são Administração (com média de 5,5 candidato por vaga), Agronomia (4,95) e Engenharia Agrícola e Ambiental (4,83).

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Mensagem N°69003
De: Unimontes Data: Sexta 23/9/2011 16:47:39
Cidade: Montes Claros/MG

Prorrogadas as inscrições para PAES/2011 da Unimontes - Prorrogadas até o dia 10 de outubro, as inscrições para as três etapas do Programa de Avaliação Seriada para Acesso ao Ensino Superior (PAES/2011) da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). A retificação de edital foi publicada nesta sexta-feira (23), pela Comissão Técnica de Concursos (Cotec). A decisão atende solicitação da comunidade em geral, tendo em vista paralisação parcial dos professores da rede estadual em Minas. O candidato só poderá se inscrever pelo portal eletrônico www.cotec.unimontes.br. Como novidade, o PAES passa a ofertar, também, o curso de Engenharia Civil, com 18 vagas, sendo nove para o primeiro semestre de 2012 e as demais para o início das aulas em julho do ano que vem. No total, a Unimontes disponibiliza através do programa 685 vagas em 39 cursos ministrados no campus-sede e outros 24 nos demais campi do Norte e Noroeste de Minas e Vale do Jequitinhonha. As provas do PAES/Unimontes acontecerão no dia 27 de novembro em Almenara, Belo Horizonte, Bocaiúva, Brasília de Minas, Espinosa, Janaúba, Januária, Montes Claros, Paracatu, Pirapora, Salinas, São Francisco e Unaí. Para os inscritos na 1ª etapa (1ª série do ensino médio), os exames serão aplicados das 8 às 12 horas. Os candidatos das 2ª e 3ª etapas realizam as provas das 15 às 19 horas.
TERCEIRA ETAPA - Somente os candidatos que cursam atualmente da terceira série do ensino médio (ou ensino profissionalizante de nível médio), que obrigatoriamente devem se inscrever na 3ª etapa, podem fazer a opção de curso para concorrer às vagas oferecidas. Aqueles que já efetuaram suas inscrições, mas têm interesse de alterar o curso escolhido para o de Engenharia Civil podem efetuá-la somente entre os dias 13 e 21 de outubro próximo.
CURSOS E VAGAS - Os cursos oferecidos pelo PAES/Unimontes no campus-sede, com as respectivas vagas, são os seguintes: Administração Matutino (10), Administração Noturno (10). Artes/Música (7), Artes/Visuais (6), Artes/Teatro (6), Ciências Biológicas Diurno (20), Ciências Biológicas Noturno (10), Ciências Contábeis Matutino (10) e Ciências Contábeis Noturno (10), Ciências da Religião (10); Ciências Econômicas Matutino (10), Ciências Econômicas Noturno (10), Ciências Sociais Matutino (10) e Ciências Sociais Noturno (10), Direito Noturno (16), Direito Matutino (16). E ainda: Educação Física Diurno – bacharelado (12), Educação Física Diurno – licenciatura (12), Educação Física Noturno – licenciatura (10), Enfermagem (16), Engenharia de Sistemas (8), Filosofia (10), Geografia Noturno (10), Geografia Matutino (10), História Noturno (10), História Matutino (10), Letras/Espanhol (10), Letras/Inglês (10), Letras/Português Noturno (10), Letras/Português Vespertino (10), Matemática Diurno (10), Matemática Noturno (10), Medicina (16), Odontologia (14), Pedagogia Vespertino (10), Pedagogia Noturno (10), Serviço Social (10) e Sistemas de Informação (16).
DEMAIS CAMPI
Os cursos e vagas são estes: ALMENARA – Letras/Português (10) e Pedagogia (10); BOCAIÚVA – Química (10) e Física (10); BRASÍLIA DE MINAS – Administração (10) e Pedagogia (10); ESPINOSA – Pedagogia (10) e Letras/Português (10); JANAÚBA – Agronomia (8), Zootecnia (8) e Pedagogia (10); JANUÁRIA – Educação Física (10), Letras/Inglês (10), Letras/Português (10) e Pedagogia (10); PARACATU – Pedagogia (10) e Tecnologia em Agronegócio (10); PIRAPORA – Geografia (10) e Pedagogia (10); SÃO FRANCISCO – Matemática (10) e História (10); SALINAS – Ciências Contábeis (10); UNAÍ – Ciências Biológicas (10) e Letras/Inglês (10).

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Mensagem N°69002
De: Lucy Data: Sexta 23/9/2011 16:18:13
Cidade: Montes Claros/MG

A família do garçom Altany Castro Silva (foto) - conhecido por China, que foi atropelado e morto ontem de manhã na avenida João Luiz de Almeida, uma das mais movimentadas de Montes Claros, contou que já imaginava que uma tragédia fosse acontecer a qualquer momento no local. A casa do garçom, onde ele morava há mais de 40 anos, fica cerca de cem metros de onde ocorreu o atropelamento. Ontem, China acordou cedo e saiu para comprar pão, em padaria perto da Ponte Preta. A enteada dele, Vanda Queiroz Cardoso, de 30 anos, disse que o pai era muito brincalhão e não perdia um jogo do galo. Atualmente estava desempregado, mas China era bastante conhecido em Montes Claros. Ele trabalhou como vigilante no Automóvel Clube durante 17 anos. Como garçom também prestou vários serviços em festas particulares. Consternados, os quatro filhos de China pedem que seja instalada uma travessia elevada em pontos críticos da avenida, já que a imprudência no local é constante. “Já imaginávamos que uma tragédia dessas iria acontecer a qualquer momento, pois os motoristas e motoqueiros sobem e descem a avenida em alta velocidade. Aqui todos os dias têm acidente. Estamos magoados e tristes com a perda de nosso pai, e pedimos que algo seja feito para controlar a velocidade no local, antes que mais vidas sejam tiradas, disse Vanda Queiroz.

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Mensagem N°69001
De: Waldyr Senna Data: Sexta 23/9/2011 15:14:05
Cidade: Montes Claros/MG

Qualidade em questão

Waldyr Senna Batista

Ao estabelecer que o Legislativo a ser eleito no próximo ano será composto de 23 membros, em vez dos 15 atuais, a Câmara Municipal, mais uma vez, legislou em causa própria e na contra-mão da opinião pública, que, se pudesse ser consultada, certamente opinaria por redução do colegiado, e não ampliação. Nove seria número razoável.
Nada faz supor que uma Câmara de 23 poderá fazer melhor do que uma de 15. O contrário seria mais provável, devido aos antecedentes. O nível da representação piorou a partir de quando se elegeu legislativo com nível de escolaridade inferior e que foi justificado como mais representativo. Foi a maneira encontrada para condenar como preconceituosos os que estranharam essa queda de nível.
Mal sabiam que o nível continuaria caindo. E não só devido à ausência de letrados, porque uma das câmaras chegou a ter em seus quadros nada menos de sete médicos, do total de 15 integrantes, a maioria deles eleita sob suspeita de prática abusiva de laqueaduras em massa durante a campanha. Essa Câmara, além de pouco representativa, não tinha qualificação para o mister de legislar. Poucos se reelegeram.
Não por coincidência, o nível da representação continuou em declínio, o que se reflete no comportamento de grande parte dos vereadores, atualmente pouco cuidadosos com o decoro parlamentar nos pronunciamentos feitos da tribuna, utilizando até palavras chulas, sem serem sequer admoestados pela direção dos trabalhos. Isso pode levar à falta de controle, com predomínio dos que dispuserem de maior repertório de palavrões.
Porém, esse fenômeno não é exclusivo da Câmara local. No próprio Congresso Nacional o vírus da deselegância verbal tem se destacado, da mesma forma como decorrência da falta de preparo de alguns representantes. Não se trata, no caso, de nenhum “Tiririca”, que é palhaço autêntico e confesso.
Na verdade, essa tendência generalizou-se por todos os municípios a partir do momento em que o exercício do mandato de vereador foi transformado no melhor emprego do País, devido à elevada remuneração que possibilita. Apesar disso, grande número de vereadores passou a se dar importância que não tem, montando estrutura de custo elevado para o exercício da função. Nada justifica, por exemplo, que um vereador em Montes Claros custe mais de R$ 30 mil mensais ao contribuinte, considerando-se subsídios, quadro de pessoal em gabinetes, consumo de material de escritório, equipamentos de informática e outros penduricalhos voltados para a reeleição. O quadro de pessoal da Câmara de Montes Claros aproxima-se dos 200 servidores.
Em todas as câmaras municipais essa é a realidade. E nada mudará, a não ser para pior, com a ampliação do número de eleitos sob a condição de que os gastos estarão limitados ao máximo de 5% da arrecadação própria dos municípios. Essa norma será ignorada mediante a utilização de subterfúgios, como é próprio da prática política vigente no País.
Quando da instalação da atual legislatura, tornou-se voz corrente que a cada vereador teriam sido atribuidas 50 vagas para admissão de funcionários na Prefeitura, em troca de apoio incondicional à administração. A informação não foi desmentida, e nem podia ser, pois a simples presença de parentes e apaniguados denunciava os padrinhos nos corredores do casarão da Prefeitura, além do que a inédita unanimidade do Executivo no plenário da Câmara atestava a transação .Há pouco tempo, em meio a troca de acusações, dois vereadores se acusaram mutuamente de estarem “com o rabo preso”, devido à contratação de familiares.
Tudo isso leva à conclusão de que o problema da Câmara Municipal de Montes Claros não é tanto o número de vereadores a serem eleitos. Conta mais a necessidade de elevação do nível da representação, que tende a continuar em queda livre. A lista de candidatos em cogitação nos diversos partidos não oferecerá ao eleitor margem para escolha que leve à necessária melhoria de qualidade.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°69000
De: reginaldo de oliveira Data: Sexta 23/9/2011 14:03:44
Cidade: sao jose do rio preto/sp

Acabo de passar pela BR365 e vi um acidente feio de um caminhão. Gostaria de saber se está tudo bem com os ocupantes. Pelo que vi as chances eram poucas. (...)"

obrigado por se preocupar com minha saude ja estou totalmente recuperado e ja estou trabalhando como motorista novamente.so falta jogar bola gostaria muito de agradecer a todos os que me ajudarao nesse momento dificil so ficaram lembranças e cicatrizes.se vc puder agradeça a todos por mim e diga que estou otimo obrigado.

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Mensagem N°68999
De: Thiago Data: Sexta 23/9/2011 12:40:12
Cidade: Montes Claros/MG

Tiroteio em frente a Itau/Poligono hoje pela manhã um dos envolvidos foi alvejado.

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Mensagem N°68998
De: Joao Data: Sexta 23/9/2011 12:12:02
Cidade: montes claros  País: brasil

Meu deus tiroteiro agora pouco aqui no trailler de pastel ao lado do banco do bradesco na av plinio ribeiro, (...) meus deus que pais esse

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Mensagem N°68997
De: Patricia Data: Sexta 23/9/2011 10:52:06
Cidade: Montes Claros

Tiros aki no bairro vera cruz, ontem por volta de 21hs, escutei mais ou menos uns 10 tiros e depois barulho de motos logo em seguida samu e pm. Alguem sabe o que aconteceu?

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Mensagem N°68996
De: Lorena Data: Sexta 23/9/2011 08:58:39
Cidade: Montes Claros

Mais um homicídio na cidade, agora no bairro vera cruz. O crime ocorreu ontem por volta das 22:00hs, onde nós, moradores do bairro, escutamos cerca de dez tiros e ficamos assustados com a situação. Em seguida chegou a notícia de que um morador do bairro foi perseguido e morto, assim que chegava em sua casa de bicicleta. Até onde irá essa onda de crimes que assombra toda a população montesclarense? Estamos inseguros com a nossa cidade!!!

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Mensagem N°68995
De: Luciano Data: Sexta 23/9/2011 00:44:59
Cidade: Montes Claros

Tiroteio no bairro Vera Cruz, fato comum na nossa cidade. Deve ter aumentado o numero de homicidios. Infelizmente!

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Mensagem N°68994
De: Souto Data: Sexta 23/9/2011 12:05:50
Cidade: Montes Claros

Tristeza entre os frequentadores antigos do Automóvel Clube de Montes Claros. O homem atropelado no passeio, na Vila Guilhermina, no acidente envolvendo uma D 20,trabalhava na portaria do clube, há décadas. Sempre muito atencioso.

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Mensagem N°68993
De: J. Carlos Data: Sexta 23/9/2011 11:47:59
Cidade: Montes Claros

As informações sabidas revelam que no "triângulo da impunidade" existem duas boates. Uma tem revestimento acústico adequado, e não causa incômodos. Na outra, a proteção acústica seria uma lona - simplesmente uma lona - estendida debaixo do telhado nu, sem ar refrigerado nem coisa alguma. Daí o fato de uma perturbar toda a região nos fundos da Santa Casa, especialmente as residências localizadas acima do nível das ruas, como apartamentos, prédios etc. O som atirado pelo telhado viaja na noite e incomoda muito, principalmente acima do chamado rés do chão. O fato acontece há muito, muito tempo, e agora algo parece se mover em atendimento ao clamor, felizmente. Toda a cidade acompanha - perplexa, é a palavra - os repetidos apelos e talvez agora, para o bem de todos, a novela possa chegar ao fim. Nada contra ninguém, nem contra atividade alguma, desde que lícita. Apenas em respeito às leis, sem o quê as autoridades perdem completamente a autoridade que a lei lhes dá - e retira, moralmente. É uma obrigação de todos cumprir as leis. Caso contrário, estaremos no imenso pântano das bárbaries, como parece ser - até aqui. Felizmente, penosamente, estamos avançando. Ao fim de tudo, a população ordeira saberá que a civilidade ganhou uma importante batalha, sem tiros, sem vítimas, sem sopapos. A isto dá-se um nome - cidadania. E aqui cabe um parabéns à histórica Polícia Militar de Minas Gerais que no último domingo exerceu exemplarmente o seu papel, pois que o uso da força para o cumprimento das leis é monopólio do estado.

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Mensagem N°68992
De: Gebel Data: Sexta 23/9/2011 11:31:31
Cidade: montes claros/MG

Titulo da notícia: Para não atropelar pedestre em avenida movimentada, D-20 vai para a contramão e mata homem na calçada - depois capota; foi às 8h da manhã, na Vila Guilhermina
Comentário: Faleceu neste acidente o companheiro China, antigo garçon da nossa cidade, pessoa tranquila que viveu sua vida para o trabalho sempre andando pela cidade na sua inseparavel bicicleta. Que Deus o receba em paz.

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Mensagem N°68991
De: Eduardo Gomes Data: Sexta 23/9/2011 11:29:53
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Excelente a iniciativa do Ministério Público na mobilização do Corpo de Bombeiros para fiscalização dos espaços de eventos quanto ao critérios de segurança. Entretanto, essa seria uma ótima oportunidade para estender essa fiscalização a outros critérios, igualmente preocupantes, referentes aos problemas de poluição sonora por falta de isolamento acústico e das condições sanitárias e de higiene.Um força tarefa incluindo a Secretaria de Municipal Meio Ambiente, que já tem mapeado os problemas relativos à poluição sonora, e a Vigilância Sanitária com certeza contribuiria para a prevenção e redução de uma série de situações prejudiciais para a coletividade. Convém lembrar que nessa lista de estabelecimentos devem entrar muitos que não tem sequer alvará de funcionamento e estão localizados em zonas exclusivamente residenciais.

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Mensagem N°68990
De: Corpo de Bombeiros Data: Sexta 23/9/2011 10:15:09
Cidade: Montes Claros

(...)No inicio da noite desta quinta-feira, 22 de setembro, militares da Companhia de Prevenção do Sétimo Batalhão de Bombeiros em Montes Claros, deram início a operação de fiscalização em estabelecimento comerciais de recepção de publico. A iniciativa partir de determinação da promotoria publica que solicitou laudo das condições de segurança de estabelecimentos onde haja aglomeração de publico como, por exemplo, boates, casas de shows, danceterias, dentre outras edificações do gênero. Muitos destes estabelecimentos não estariam em conformidade com os dispositivos legais constantes Lei Estadual de Prevenção Contra Incêndio e Pânico. Nesta feita, a medida visa levantar os estabelecimentos que se encontram em desacordo com a Lei e adotar as medidas pertinentes no sentido de adequar às normas de segurança, uma vez que em caso de pânico ou tumulto os usuários dessas edificações podem se ver vitimas a falta de segurança e orientações especificas para abandonar a edificação com segurança. As atividades de fiscalização não têm data definida para encerrar. Cerca de dez bombeiros militares estarão atuando na operação. Inicialmente os donos e/ou responsáveis pelos estabelecimentos em que forem encontradas irregularidades serão notificados e terão prazo para adequarem às normas de segurança contra incêndio e pânico; do contrario poderão ser multados e até mesmo terem os estabelecimentos interditados e cassadas as licenças de funcionamento.

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Mensagem N°68989
De: Isaias Caldeira Data: Sexta 23/9/2011 03:00:16
Cidade: Montes Claros/MG

Opúsculo sore a condição humana

Tenho completos 52 anos. Creio já ter visto tudo. Nada que é humano me surpreende, como já não surpreendia outros há centenas de anos. A história da civilização é pendular: parte de uma ruptura no tecido social, com os insurgentes devastando a ordem estabelecida, levando ao fio da espada aqueles detentores do poder, vingando-se de antiga submissão, sem contemplação , dó ou piedade, até que, chegando ao ponto de exaustão, a mesma espada volve-se contra os revoltosos, e com mesma intensidade, aplica-lhes os castigos e punições que prescreviam, levando-os ao cadafalso. Danton e Robespierre não me deixam mentir. No regime militar, com o qual convivi na minha mocidade, eram comuns estórias de humilhações e execrações públicas, onde qualquer autoridade, desde o praça menos graduado, brandia seu poder em praça pública ou nas ante-salas das delegacias, vergando aqueles que ousavam discordar da doutrina e pensamento dominantes. A desgraça do totalitarismo são as palavras de ordem. “Ame-o ou deixe-o”, era o jargão contra quem discordava do regime vigente, tornando malditos os insurgentes ou adversários. Contra esse estado de coisas lutamos, combatemos o bom combate, enchendo praças e ruas de descontentes, insubmissos à ordem estabelecida, onde o apogeu deu-se com a campanha das “ diretas já”, redundando , aos trancos e barrancos, no País e na democracia que temos hoje. Mas a história sempre se repetindo. Restabelecida a democracia, ao reboque trouxe os excessos de sempre. Num País desigual socialmente, aparecem sempre os oportunistas, os justiceiros, os distribuidores do suor alheio à guisa de justiça social, condenado a prosperidade dos que trabalham, obrigando-os a repartir os frutos de seu labor com as lesmas e parasitas que quase nunca se elevam com o nascer do sol, porque acordam tarde, mas que se quedam inertes ao crepúsculo , cheio do banzo, da tristeza de um dia vão, sem nada para contar de feito do dia que se vai. Os distribuidores do patrimônio alheio enchem o peito e falam de justiça social, mas suas mãos são lisas, pois não enfrentaram o sol e a chuva e nem carregaram pesos: o seu ofício prescinde de suor e se sustenta na arte dos sofismas, no engodo das palavras . Estes reformadores do mundo abundam neste momento histórico. O Brasil hoje se divide entre os que trabalham e trazem a prosperidade e os sanguessugas, estes comandados por capatazes ideológicos, montados em suas animálias pré-históricas , que bradam por justiça social, como se não soubéssemos de seus verdadeiros objetivos. Meu pai começou a trabalhar em olaria aos oito anos de idade, puxando o animal que carregava o barro. Criou 13 filhos, dentre os quais dois juízes, duas médicas , advogados, funcionário do Banco do Brasil e professores com pós -graduação e mestrados. Sempre madrugou, e nos deixou este hábito. Principalmente, nos legou o apreço à prosperidade, mas sem perder o enfoque na dor do semelhante, sendo este o limite de nossas ações, nunca ultrapassando as defensas da ética e da moral. Assim vejo o mundo. Assim tenho procurado agir. Sei das fraquezas humanas, e tenho, antes de mais nada, um dó enorme dos homens , de sua fragilidade. Sendo efêmera sua individualidade , dói-lhe a certeza da morte, insciente que é parte do todo, do grande organismo universal, de quem é um átomo perene, seja homem ou flor que brota no mais humilde túmulo. Amo este País, este mundo. Sofro porque vejo injustiças, mas não perco a esperança , não posso e nunca devo perder a minha crença nos homens, na nossa natureza divina. Esses lapsos históricos, sei, são apenas pequenas pedras para nos lembrar da caminhada até à perfeição. O Brasil está se acertando, apesar desses excessos. Contidos os exageros, especialmente os institucionais, os brasileiros vão conduzir a humanidade à paz e a felicidade.
Em tempo: dedico esta modesta mensagem a Ivonei Abade Brito, um dos raros políticos íntegros deste País, a despeito das adversidades do momento . A minha certeza de sua honestidade está acima das vicissitudes presentes, pois não sou homem sujeito à hipocrisia, e sei que no mundo abundam os discípulos de Torquemada, os que sorriem enquanto a honra alheia é posta em chamas, para gáudio da massa ignara e gozo da canalha adversa. Feliz aniversário, Ivonei. Deus é o maior dos juízes.

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Mensagem N°68988
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 23/9/2011 07:22:33
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

23 de setembro

1924 — Nasce, em Montes Claros, o dr. Mário Ribeiro Silveira, filho de Reginaldo Ribeiro dos Santos e dona Josefina Silveira Ribeiro. Fêz o curso primário em sua cidade natal, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, o secundário, no Instituto Norte Mineiro de Educação, de Montes Claros, no Instituto Grambery, de Juiz de Fora, e no Colégio Marconi, diplomando-se em Medicina, no ano de 1950, em Belo Borizonte. E’ sanitarista em Montes Claros. Presidente da ClOSA, da Praça de Esportes, do Ateneu e do Curtume de Montes Claros. E” proprietário da rêde de cinemas do Norte de Minas e vereador à Câmara Municipal de Montes Claros.
1930 - Nasce, em Montes Claros, O dr. João Ildeu Braga, filho de Conegundes Barbosa Braga e dona Ângela Batista Braga. Fêz o curso primário no Colégio Imaculada Conceição, o secundário, no Ginásio Municipal, ambos de Montes Claros, o científico, no Colégio Arnaldo e no Instituto Padre Machado, de Belo Horizonte, diplomando-se, em 1955, pela Faculdade de Medicina da U. M. G. Foi eleito Presidente do Centro de Estudos Médicos Carlos Chagas, na Faculdade, em 1954. E’ Capitão-Médico da polícia Militar de Minas Gerais, professor do Curso Científico local da Escola Normal Oficial de Montes Claros, tendo sido médico do SP, até 1959. E’ Diretor-Social da Associação Atlética Cassimiro de Abreu.
1941 — E’ aberto o poço tubular que vai servir à Estação aeroviária, ora em construção, em Montes Claros. Encarregou-se da abertura da Emprêsa Rural de Agrimensura, sob a direção do engenheiro Dirceu Portela Azevedo. Tem 44 metros de profundidade, tendo sido encontrado o primeiro lençol, a 37 metros. A. 38 metros foi encontrada uma camada de rocha, sendo atingido o segundo lençol a 41 metros, em uma fenda de rocha. Verificou-se uma coluna d’água a 11 metros e uma vasão calculada em 2.000 litros, horários, no primeiro lençol.
1954 - Falece José da Rocha Brandão, aos 45 anos de idade. Era funcionário aposentado da Prefeitura Municipal de Montes Claros e casado com dona Ana Maria Brandão.
1960 - Falece Nelson Versiani de Castro, vítima de desastre. Nasceu em Montes Claros, filho de João Freire Versiani e dona Georgina Versiani de Castro. Exerceu a profissão de farmacêutico prático, por vários anos, em Brejo das Almas e na cidade de Montes Claros. Era casado com dona Geralda Bessa.
1962 - Perante inúmeros convidados, às 15:30 horas, S. Exc. Revma. Dom José Alves Trindade, Bispo Diocesano, procede à bênção da última laj e do Seminário Diocesano, que a Mitra está construindo no bairro do Melo, em Montes Claros. Após a bênção foi oferecido aos presentes um coquetel, e a cada um foi entregue uma carta pastoral, escrita há quatro anos, quando se iniciaram as obras da construção do Seminário.

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Mensagem N°68986
De: Raphael Reys Data: Quinta 22/9/2011 14:29:59
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

NAS RUAS DA VIDA

Alguém chegou a dizer que quem vive nas ruas tem a sua liberdade, em um mundo aparentemente sem cancelas, mas também sofre os castigos que lhe são inerentes. E quando o corretivo chega, o cidadão chia que nem roda de carro de boi...
A escritora Helena Parente afirma que a rua e aqueles que nela habitam, são dirigidos pelo governo ou pelo destino. É carma ou dharma. Fica por conta dos encontros que lhe reservam o destino e o inusitado.
A alma se delicia com o prazer proporcionado pela liberdade e sofre com os augúrios da dor, pois a existência e tudo que a faz são bipolares em constituição.
A literatura cria um universo próprio, vestindo esses aventureiros com roupagens romanescas e nos fazendo até invejar suas trajetórias e aventuras pelas diversas quebradas da vida. No fundo da alma, todos nós temos esse lado imponderado, bandido, de destino incerto, fugidio.
É o que nos sobrou de atávico das heranças trazidas da vivência nas savanas. O andante das vias é uma alma filha da luxúria e escrava do prazer. O álcool leva-o a julgar-se absoluto e por ser um voyeur, busca compreender as almas em suas manifestações.
O peregrino é um psicanalista do absurdo. Um faz de tudo que não se apega a coisa alguma.
A vida das alamedas é um mundo de paixões, medos, obsessões. O imprevisto e o insólito esperam em cada esquina ou encruzilhada. São movimentos, contrastes, luz e sombra. À noite, surgem os seus arcanos e mistérios desconhecidos. As paredes têm ouvidos e na escuridão mil olhos observam.
Por estar fisicamente exposto será quase sempre julgado pela subjetividade dos que o apreciam. O nômade das ruas vê o lado explícito e sofre a ação dos que passam centrados na suposta normalidade.
Quem vive ao Deus dará, sente o gozo do momento e a relaxação que se segue às superações das armadilhas vencidas. O existir pelas ruas e pela noite é um exercício pleno de oposições ao racional. Suores, excessos, delírios e uma corrida cega. Procura-se o lado mágico e o impossível.
A jornada do aventureiro é um prolongamento doentio, vazio. A busca da morbidez é adequada aos que vivem da e pela sarjeta.
Esse andante inesperado tem, entretanto, um lado superior, genial, pois com suas empatias e emocionalidades absorve e perdoa os males do mundo. À bem da verdade, vive buscando entender a alma e os seus propósitos e, como se fora o único ser vivente, ou sobrevivente, faz parte de um mundo repleto de contempladores.
Vive cada dia como se fosse o último e busca uma entropia em que todos e tudo se fundirão em um só instante do incondicional.
A vida, para ele, nada mais é se não um pensamento mágico e fugaz.

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Mensagem N°68985
De: Outra mãe Data: Quinta 22/9/2011 11:30:47
Cidade: Montes Claros

Ao baladeiro: Com certeza voce deve ser um jovem com idade para ser meu filho...Voces devem sim curtir a vida e a "mulherada", mas devem ter limites, porque senão vão chegar à idade adulta cheios de problemas de saúde, porque o álcool é a pior droga que existe...Uma pena, filho!!!

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Mensagem N°68984
De: Gissele Niza Data: Quinta 22/9/2011 10:34:01
Cidade: Moc

Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas em um grave acidente agora a pouco na Ponte Preta. As primeiras informações dão conta de que o motorista de um carro perdeu o controle direcional do veículo, invadiu o passeio e após atropelar três pessoas capotou. Uma das vítimas morreu no local. As outras duas foram conduzidas a hospitais da cidade.

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Mensagem N°68983
De: José Prates Data: Quarta 21/9/2011 16:27:03
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

HÁ MEIO SÉCULO PASSADO

José Prates

Quem vive, hoje, em Montes Claros acostumado ao movimento de cidade grande, não pode imaginar o que era essa cidade no inicio dos anos cinqüenta. Já era uma cidade grande, a maior da região, não só em população e extensão territorial, como, também, no comércio. .Não era, obviamente, como hoje, dotada de arranha-céus quase chegando às nuvens. Eram casas baixas, no máximo três andares, deixando as imponentes torres da Igreja Catedral sobressaírem-se sobre o casario. As ruas tranqüilas permitiam o transito sem afogadilhos, com pessoas andando calmamente, saudando uns aos outros nos encontros casuais. Era gostoso viver ali, sem percalços, sem pensar na condução lotada para levá-lo ao local de trabalho. A rua principal, a Dr. Santos, tinha movimento porque ali estavam alguns dos principais estabelecimentos comerciais como Waldyr Macedo, Foto Guedes, Tipografia David, O Jornal de Montes Claros, alem de residências de pessoas ilustres como Dr. Alfeu de Quadros, Arthur do Vale e outros que não me lembro o nome. Na Rua Quinze estava o comercio de tecidos como as Casas Ramos. Nessa rua, ao começar a noite, moiçolas com seus trajes domingueiros, de braços dados, passeavam sob o olhar interessado dos rapazes que se postavam no passeio, embevecidos no excitante “footing” das meninas. Não havia maldade, nem era visível qualquer intenção que não fosse divertir-se. O respeito dos jovens rapazes às jovens meninas era um hábito cultivado no jovem, pela sociedade a que todos pertenciam.
Na metade da década de cinqüenta, a cidade começou a desenvolver-se com rapidez e o trafego nas ruas foi aumentando, ficando perigoso o transito sem controle. Até, então, não havia disciplina de transito nas ruas e ninguém pensava em mão única em nenhuma via embora, todas elas estreitas, como devem ser até hoje, estava dificultando o transito que já se avolumava. O Delegado Especial de Policia era o Cel PM José Coelho de Araujo que sugeriu a criação da Policia de Transito que, naturalmente, ficaria sob seu comando. Foi, então, criada a Guarda de Transito, por volta de 1953 com guardas postados nos cruzamentos mais movimentados. Era novidade e muita gente parava para ver o guarda trabalhando, controlando o trafego com seu apito. A Rua doutor Santos passou a ser mão única, o que foi novidade e muita gente estranhou, principalmente os ciclistas que teimavam em não obedecer ao guarda. Naquele tempo, havia mais bicicletas rodando do que carro nas ruas. O Jornal de Montes Claros noticiou a criação da guarda dizendo em manchete “Montes Claros com foros de capital: as ruas com guarda de transito” Era isso mesmo, parecia outro lugar, com guardas fardados de apito na mão, sinalizando o tráfego de veículos. Aos poucos, o povo foi-se acostumando e não demorou muito, guarda de transito deixou de ser novidade e já fazia parte do cotidiano das ruas.
Falando sobre Montes Claros antigo, isto é, de cinqüenta anos passados, não podemos esquecer o Tiro de Guerra, chamado TG 87. Prestou um grande serviço à juventude masculina daquela época. A sede ficava ali, na Praça da Estação, final da Rua Melo Viana. Eram cerca de setenta a oitenta alunos, jovens de 18 a 19 anos que no TG prestavam o serviço militar obrigatório, sem necessidade de incorporar-se a uma unidade regular do Exercito que, naquele tempo, só existia na capital do Estado. O Tiro era comandado por um Sargento que, também, era Instrutor. Esteve por muito tempo à frente do Tiro, o Sargento Moura que se tornou peça fundamental no preparo daqueles jovens para a reserva do Exercito. O Sargento Moura ficou no TG 87 até que cumprido seu tempo, foi transferido para a reserva, não saindo porem de Montes Claros, onde continuou residindo. Vieram outros sargentos, até que, instalado um batalhão do Exército em Montes Claros, o Tiro foi desativado. Devemos, porem, lembrar que essa escola militar prestou um grande serviço à cidade com a preparação de seus jovens para a reserva do Exercito. O Batalhão da Policia Militar foi instalado um pouco antes da vinda do Batalhao do Exercito e conviveu com o Tiro de Guerra, quando juntos foram à Parada de sete de Setembro num desfile histórico: pela primeira vez na historia da cidade, tropas militares, Exercito e Policia desfilavam juntas com garbo; ao som de uma banda militar que abria o desfile, imponente.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°68982
De: Estado de Minas Data: Quinta 22/9/2011 07:27:58
Cidade: Belo Horizonte/MG

Ex-secretário investigado pela PF perde outro cargo no governo de MG - O ex-secretário Extraordinário de Regularização Fundiária Manoel Costa (PDT) perdeu o segundo cargo que ocupava no governo do estado. O pedetista, que teve a exoneração da pasta assinada pelo governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB) na segunda-feira – um dia antes de a Polícia Federal e o Ministério Público desarticularem quadrilha de grileiros na Região Norte de Minas, foi afastado da Secretaria Geral do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do Estado de Minas Gerais (Consea), instância que articula políticas de combate à fome entre o estado e a sociedade. A saída dele do conselho foi publicada nessa quarta-feira no Minas Gerais com data retroativa a 20 de setembro. Manoel Costa teve a residência em Belo Horizonte vasculhada na terça-feira pela PF durante a Operação Grilo. Os agentes levaram um revólver calibre 38, que o ex-secretário alegou não lembrar de ter guardado em casa. O esquema descoberto pela PF e pelo Ministério Público tinha como primeiro passo o desalojamento à força de posseiros – pequenos fazendeiros que ocupam terras públicas. Em seguida, as áreas eram transferidas para laranjas. O terceiro passo era a venda dos terrenos para grandes empresas, geralmente mineradoras com projetos de prospecção de ferro na região. Além de vasculhar a casa de Costa, a PF prendeu Ivonei Abade Brito, diretor-geral do Instituto de Terras de Minas Gerais (Iter-MG), uma autarquia estadual ligada à secretaria que era comandada por Costa. O ex-secretário nega participação no esquema. O CPF do pedetista aparece em registros de quatro propriedade no Norte de Minas. No Iter, porém, as áreas, três rurais e uma urbana, estão em nome de laranjas, segundo as investigações. Manoel Costa diz não saber o motivo de seu documento ter aparecido nas averiguações. “É algo que precisa ser investigado”, afirma. O pedetista alega que a segunda exoneração aconteceu por um pedido que fez ao governador. “Para evitar desgaste na Assembleia”, argumentou. No Minas Gerais consta a mesma informação. Na terça-feira, porém, ao mesmo tempo em que o governo do estado afirmava que a dispensa de Costa fora realizada também a pedido, o ex-secretário dizia ter sido “pego de surpresa”. Costa afirmou que poderá voltar a ocupar cargo no estado. “Depois que tudo for apurado, posso retornar”, afirmou. “Sou da mesma linha do ex-presidente Itamar Franco”, disse, se referindo ao episódio de afastamento do ministro da Casa Civil, Henrique Hargreaves, supostamente envolvido em denúncias de irregularidades na elaboração do Orçamento da União, que depois voltou ao posto ao ter provada sua inocência. O governo de Minas ainda não sabe quem vai indicar para o comando da Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária. Para responder interinamente pelo Iter foi acionado o corregedor-geral do estado, Moacyr Lobato, que acumulará os dois cargos. O cargo ocupado por Manoel Costa no Consea não era remunerado, conforme afirmou a assessoria de comunicação do governo do estado.
Entenda o caso
A Operação Grilo foi deflagrada na terça-feira pela Polícia Federal, Ministério Público e Receita Estadual e teve como alvo um grupo de prefeitos, políticos, empresários e servidores públicos acusados de envolvimento em um esquema de grilagem de terras devolutas. O grupo é acusado de falsificação de documentos públicos e particulares, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. As investigações apontaram que terras públicas situadas no extremo Norte de Minas eram vendidas a mineradoras com o objetivo de explorar jazidas de minério de ferro recentemente descobertas – estima-se um volume de 10 bilhões de toneladas. Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, nove pessoas foram presas, dois prefeitos afastados por decisão judicial, três carros apreendidos e R$ 41 milhões bloqueados em contas bancárias.

HOJE EM DIA - Esquema de terra usava paraíso fiscal - Ex-secretário Manoel Costa é acusado de ter adquirido imóvel da Secretaria Estadual da Fazenda por apenas R$ 164 - O esquema de apropriação ilícita de terras públicas, chefiada, segundo as investigações do Ministério Público Estadual (MPE), pelo ex-secretário estadual extraordinário de Regularização Fundiária, Manoel Costa (PDT), utilizava-se de paraísos fiscais para operar. No inquérito da “Operação Grilo”, deflagrada na última terça-feira, consta que uma das duas mineradoras beneficiadas, a Floresta Empreendimentos, fazia uma triangulação com outras duas empresas sediadas em Montevidéu, no Uruguai. A Floresta tem mais de 98% de seu capital registrado em nome da Sunrise Participações Ltda. Já a Sunrise está registrada em nome da Willes International S/A, “sediada em Montevidéu, no Uruguai, conhecido paraíso fiscal que abriga parte dos volumosos recursos públicos desviados ou subtraídos das administrações públicas do Brasil”, diz trecho da ação produzida pelo MP. Ainda detém ações da Sunrise, o empresário Marcos Gonçalves Machado, preso na operação. Em um dos depoimentos, o empresário é acusado de promover, por meio de violência, a saída de uma família de uma fazenda em Rio Pardo de Minas para que servidores do Instituto de Terras (Iter) providenciassem o registro da mesma em nome de integrantes da quadrilha. A investigação mostrou que a Floresta atuou para desalojar outras famílias que ocupavam 5 mil hectares de terras no Norte de Minas. Na ‘Operação Grilo’, nove pessoas foram presas, entre elas o ex-diretor-geral do Iter, Ivonei Abade. Manoel Costa é apontado como líder do grupo. O ex-secretário é acusado ainda de ter adquirido quatro imóveis provenientes do Iter, por “valores simbólicos”. Todos teriam sido registrados em nome de “laranjas”. Segundo a ação, um deles, localizado em São Sebastião do Rio Verde, foi adquirido da Secretaria Estadual da Fazenda por apenas R$ 164. Trata-se de um imóvel rural com 164 metros quadrados. “Nada obstante tratar-se de imóvel urbano em nome da Secretaria de Estado de Fazenda, edital assinado por Manoel Costa, então diretor em exercício do órgão, publicado no Diário Oficial de Minas Gerais de 09/06/2010, revela que a posse do referido imóvel foi legitimada a partir da eficiente atuação do Iter”, diz a ação. O ex-secretário negou ser proprietário dos imóveis e desafiou as autoridades responsáveis pelo processo. “Se está registrado em meu nome quero que provem”, afirmou. Quando questionado sobre a possibilidade de utilizar terceiros nos registros ele disse que “não tem esse negócio de laranja”. Ontem, não foram encontrados representantes da Floresta. Segundo o Governo, a Advocacia Geral do Estado ainda não teve acesso ao processo e por isso não pode emitir nenhum parecer sobre o caso.

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Mensagem N°68981
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 22/9/2011 00:06:34
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

É mesmo muito triste a noticia do falecimento do GÔDA, pouco conhecido como Valfredo daSilva. Um pessoa que nunca teve vaidade, sempre trabalhando com suas dificuldades, mas, com uma pitada de humor.Certa ocasião ele tentou progredir na vida abrindo um boteco em um Bairro da cidade. Certo dia, numa braba segunda-feira o boteco fechado, o seu irmão empresário deste ramo (o Tip-Top), foi reclama-lo.“Gôda, como numa crise dessa você fecha o boteco? - Meu irmão, hoje ,e aniversario da morte do nosso pai. – Gôda, pai já morreu há tanto tempo e você ainda guarda este ? – meu irmão todo ano você fecha o “Tip- Top”(barzinho) no dia 21 de abril. - Por acaso, Tiradentes é seu parente? - Pelo menos conheceu? Assim! Gôda passou a vida com humor. Nós que fomos criados à beira do Asilo, precisamente na Rua Dr. Veloso, vamos sentir saudades das suas jogadas, e seu jeito humilde.

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Mensagem N°68980
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 22/9/2011 07:20:19
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

22 de setembro

1903 — Em procissão solene, às 5 horas da tarde, são trasladadas as imagens da antiga Casa de Caridade Nossa Senhora das Mercês, localizada na hoje denominada praça Dr. Carlos, em Montes Claros, para o nôvo prédio onde deverá funcionar de ora em diante, o nosocômio, na antiga rua do Jatobá.
1905 — A lei mineira n.° 410 autoriza o Presidente do Estado a conceder ao cidadão A. de Vianna do Castelo, ou a quem melhores vantagens oferecer, previlégio por 50 anos para a construção, uso e gôzo de uma estrada de ferro, sistema “Caillet’s Monorail” que, partindo do lugar denominado pôrto Faria, no rio das Velhas, và à cidade de Montes Claros, passando pelo arraial do Jequitaí.
1920 - Em veredito final, o juri de Grão Mogol - para onde fôra desaforado o processo — absolve os acusados implicados no conflito verificado na noite de 1.º de março de 1918, na praça Dr. Chaves, da cidade de Montes Claros.
1923 – “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que foi autorizada pelo Govêrno do Estado, a criação de mais um cartório do Judicial e notas nas Comarcas de 2ª entrância, em cuja categoria, se encontra a Comarca de Montes Claros.
1931 — Por ato do Presidente do Estado, é exonarado do cargo de Delegado de Polícia do município de Montes Claros o sr. Carlos Leite, de conformidade com o art. 10, letra O, do regulamento policial.
1945 — Falece dona Maria das Mercês Santos, esposa de Mário Santos, comerciante e fazendeiro no município de Montes Claros.
1957 — A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia a conclusão do levantamento da planta cadastral de Montes Claros, iniciada a 16 de maio de 1955.

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Mensagem N°68979
De: Maria Alice Palma Avelar Data: Quarta 21/9/2011 11:38:27
Cidade: montes claros/MG

Raquel Souto Chaves, Hoje tive a felicidade de ler sua cronica sobre a parada de 7 de Setembro e as alunas do CIC..Quantas saudades! Voce soubw wxpressar com fidelidade como era bom aquele tempo,como era bom ser aluna do Imaculada! Parabens!!

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Mensagem N°68978
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Quarta 21/9/2011 14:49:48
Cidade: Montes Claros/MG

Medo de Avião

Haroldo Tourinho Filho

Adoro aviação. Sobre o assunto, leio tudo que me cai em mãos. Certa ocasião, levei meu pai ao aeroporto da Pampulha. Ia ele para Salvador. Chovia a cântaros. Bacias d`água despejavam-se sobre o carro. Eu estava apreensivo. Vai viajar com esse tempo, pai? Tem medo não? Medo?, respondeu ele, tenho não. Ou cai ou chega. Lógica irrefutável...
Deixei-o na área de embarque e fui estacionar o carro. Quando adentrei o saguão do aeroporto, feito pinto molhado, ele já se encontrava no balcão da Varig. Procurei saber qual era o equipamento (é assim que chamam avião) para o voo. Seria um Viscount, ainda bem. Turboélice quadrimotor, igualzinho ao da presidência da República. Dois Samurais - cópia japonesa cuspida e escarrada do Avro inglês - da Vasp haviam caído recentemente e, num deles - conferi o prefixo da aeronave -, quase se fora minha mãe, na rota BHZ/RIO. Se ela embarca uma semana depois, já seria...
Eu continuava apreensivo. Parecia que o aguaceiro aumentara de intensidade. Enquanto meu pai aguardava a sua vez na fila, fui ao bar e virei um conhaque. Para baixar a tensão. Em seguida um cafezinho, para disfarçar o bafo. Acendi um Minister - naquela época podia-se fumar em recintos públicos fechados e até mesmo em ônibus, trens e aviões. Ao contrário de meu pai, que só bebia, e moderadamente, em raríssimas ocasiões, tipo Natal, passagem de ano e aniversários em família, eu não deixo escapar uma oportunidade. E, se não houver, crio um pretexto. Avião? Só depois de dois uísques antes e três ou quatro lá dentro. Aprendi, depois de uma turbulência braba na rota Brasília/Belo Horizonte (BSB/BHZ), que o melhor remédio é o gim. Bastam duas doses acima da humanidade, como diria Humphrey Bogart, para se enfrentar qualquer voo. Para um mortal normal, dois gins anestesiam imediata e cmpletamente. Você se sente seguro a ponto de desafiar os céus: Cai, porra, cai!
Esse negócio de medo de avião, sei não... Tenho um amigo, o Beto, que mesmo sendo piloto brevetado conheceu a sua fase de pânico. Surtou de repente, como sói acontecer. Cumpria ele a rota SPS/POA com escala em Florianópolis. Desceu da aeronave, na marra, em Floripa, e não houve quem o convencesse a retomar o seu assento. Prosseguiu a viagem em táxi fretado até o destino, Porto Alegre.
O meu medo, não sei de onde vem. Não há razão para tal. A bordo, jamais um motor pegou fogo, uma turbina ou asa se soltou, nada, a não ser costumeiras turbulências. Mas continuo fiel ao ritual dos gins, que só bebo antes de encarar a fera, pois é sabido o seu potencial destruidor. 80% dos alcoólatras europeus e americanos são usuários de gim, talvez por desconhecerem a cachaça... Mas pinga e avião definitivamente não combinam, que me desculpem os nacionalistas. Acho até falta de classe. Pode ser que agora, com os aeroportos nacionais tranformados em rodoviárias, na observação de uma socialite paulista indignada com a ascensão econômica da classe C, a coisa mude. Mas continuo na minha e aconselho aos temerosos de viagens aéreas: tomem dois gins antes de embarcar.

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Mensagem N°68977
De: Pereira Júnior Data: Quarta 21/9/2011 14:25:59
Cidade: Montes Claros

Referente a mensagem N° 68974. Caro "Baladeiro", só não vê o povo consumindo drogas quem não quer ver nessas festas. (...)

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Mensagem N°68976
De: Gissele Niza Data: Quarta 21/9/2011 10:24:59
Cidade: Montes Claros

Policiais da tropa de Choque da PM estão neste momento na Rua Tapajós, Bairro Melo, onde assaltantes teriam invadido uma residência. A informação foi repassada pela PM através de denúncia anonima. Vários quarteirões próximo ao local estão isolados.

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Mensagem N°68975
De: Marcos Felipe Data: Quarta 21/9/2011 15:33:23
Cidade: Montes Claros/MG

Neste momento, a umidade do ar em Montes Claros caiu para 12%, o que significa estado de emergência.

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Mensagem N°68974
De: Baladeiro Data: Quarta 21/9/2011 12:37:53
Cidade: MOC MG  País: BRAZIL

Respondendo a mensagem da "Mae", O que acontece e o seguinte, ja fui em todas as festas do clube campestre (...). e vou tambem no Lual, realmente todo mundo fica alcolizado, mais drogas e dificil ver alguem usando....Mas e dai ? o bom hoje em dia é beber e curtir a mulherada !

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Mensagem N°68973
De: Mãe Data: Quarta 21/9/2011 09:56:56
Cidade: Montes Claros/MG

"Crack já se iguala ao álcool em nº de atendimentos em cidades médias de SP". E no entanto alguns dos nossos clubes insistem em programar festas e luaus, regados a álcool e outras coisas. E tendo a juventude como o alvo preferencial. Que pena! (...)

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Mensagem N°68972
De: Miragaia Data: Quarta 21/9/2011 09:44:40
Cidade: BH/MG  País: Brasil

Gente eu estou pasmo! Quer dizer, se houver um assassinato e não houver "queixa da vítima" ou de um parente, o criminoso não pode ser preso, pois não houve queixa. Coitados de nós brasileiros!

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Mensagem N°68971
De: Hamilton Data: Terça 20/9/2011 21:30:14
Cidade: Montes claros

Policial Militar reage a assalto e atira contra bandido, fato ocorreu agora a pouco na regiao do condominio lago bel vedere, ponto pra policia!! Parabens!!

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Mensagem N°68970
De: Humberto Data: Quarta 21/9/2011 09:18:40
Cidade: Moc

Ainda que muita coisa triste aconteça, vistes a beleza dos ipês roxos floridos nas nossas ruas? Vistes as vincas, as Marias Sem-Vergonha, esplendendo nas calçadas, entre pedras, sobre pedras, nas pedras - rosas, brancas, lilases ? Vistes os pássaros no céu alto, adulando o vento e salamaleques de embaixador fazendo ao sol e à montanha, para os olhos que se levantam, e buscam o infinito além? Vistes, por ventura vistes as brancas garças, ao anoitecer, rumando para os seus ninhos em esquadrilhas perfeitas e simétricas, franjeando o zimbório? Deus existe. Não duvideis. O Reino de Deus está em vós, mas ele tem os seus embaixadores externos - estão do nosso lado, ao nosso lado, e pedem para ser reconhecidos. Olhai os lírios do campo.

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Mensagem N°68969
De: Flávio Data: Quarta 21/9/2011 08:54:13
Cidade: M. Claros

Comunico com tristeza o falecimento de Valfredo Gomes da Silva ( GÔDA ),ocorrido ontem no princípio da noite.

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Mensagem N°68968
De: Clarisse Data: Quarta 21/9/2011 08:40:45
Cidade: Montes Claros MG

Ao lado do prédio no qual resido foi inaugurada uma quadra de futebol, no bairro Todos os Santos. Gostaria de saber como a lei do silêncio atuaria neste caso, pois a região é absolutamente residencial. Sendo que, as partidas de futebol perduram até a meia-noite, com apito e muitos gritos ("palavrões", em geral). Além disso, nos fins de semana, "as peladas" se iniciam às sete horas da manhã e depois (como se não bastasse) somos torturados com batucada de bêbados até mais tarde... Alguém poderia me dizer o que faço???

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Mensagem N°68967
De: Manoel Hygino Data: Quarta 21/9/2011 08:35:39
Cidade: Belo Horizonte/ MG

De mocós e tatus

Manoel Hygino dos Santos - Jornal "Hoje em Dia"

Nas terras descobertas por Cabral, um almirante luso que apareceu por aqui em 1500, parece ser uma tragédia quando um cidadão é posto em algemas, embora não seja sem razões que isso aconteça aqui e alhures. Viu-se no caso do todo-poderoso Strauss-Kahn, antes virtual candidato à Presidência da França.
Não foi furto ou roubo, mas sob acusação de estupro de uma camareira em hotel em Nova York. A história depois se demonstrou não ser exatamente assim, mas, por via de dúvida, Dominique teve de aceitar as algemas e restringir-se à prisão domiciliar, afora o trancafiamento em prisão por tempo reduzido.
E o prisioneiro não dera desfalques, não assaltara bancos, não se apropriara por meios indevidos de dinheiros alheios. O diretor-geral do FMI fora acusado de assédio e violência sexual. Por aqui, se se põe algemas em alguém protegido pela fortuna ou pelo prestígio, é um deus-nos-acuda.
Lembraria caso de Onyango, 67 anos, meio-irmão do falecido pai do presidente Obama. O parente torto se encontra nos Estados Unidos como imigrante clandestino desde 1992 e possui uma ordem de deportação, ainda não cumprida. Nascido no Quênia, Onyango está em um centro de detenção para imigrantes ilegais. Não faz lembrar algo de Batisti, o italiano?
O meio-tio fora detido por uma patrulha rodoviária em Massachusetts, por dirigir alcoolizado. Obama não tomou a defesa do queniano, porque se trata de um problema de lei e o detento tem de ser tratado como qualquer outro caso em justiça.
Em 2010, uma tia de Obama, foi libertada de cumprir ordem de deportação, ao vencer na Justiça o direito de residir nos EUA. Tem de ser assim.
Os autores de falcatruas não se intimidam para perpetrá-las. Temos leis elásticas, que possibilitam a fuga, a evasão, a prisão domiciliar, como no caso do jornalista de São Paulo que assassinou a namorada e ficou anos em conforto doméstico. Quando se trata de algemas, ferem-se melindres e evocam-se os direitos humanos, mas elas não foram inventadas para proteger ou ocultar delinquentes. Ademais, cadeia não foi feita só para pobres.
No dia em que os criminosos forem realmente tratados como tal, a situação deve melhorar. Não seremos o país com os altos índices de violência como os ora registrados, não haverá assassinatos nas praças e vias públicas, nos lares invadidos, à porta dos bancos, essa ignominiosa briga de tribos, que se repetem nas maiores cidades.
No entanto, a política existe. Dois trabalhadores, sem passagem pela polícia - um lavrador de 45 anos e um motorista de 48 - foram presos no norte do Estado, quando andavam pelo mato com uma sacola plástica contendo carne, de quatro mocós e de um tatu.
Os cidadãos foram presos e levados à delegacia de polícia por "transporte ilegal de produtos oriundos de espécies da fauna nativa". É questão de lei e ela deve ser obedecida. O que não se pode esquecer é que o homem, o ser humano, pertence à fauna terrestre, não pode também ser morto com a frequência e a hediondez de nossos dias.

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Mensagem N°68966
De: Ana Rosa de Jesus Data: Quarta 21/9/2011 08:29:34
Cidade: Rubelita/araçuai-mg

É dura a vida dos sertanejos, falta de agua na zona rural, os pipeiros retornaram a enviar agua nesta regiao, mas segundo os pipeiros o exercito nao liberou muita agua, a entrega será só duro a situação dos sertanejos, diante de tanta seca até dia 05 de outubro, agua so pra 15 dias que foi o contrato que eles fizeram com o exercito. é muito triste, mes que vem estamos aqui novamente implorando por um copo de agua, caso contrario tomaremos aquela agua contaminada pelos esgotos que buscamos atraves dos jegues a leguas de distancias; estamos só por Deus mesmo, pois depender do governo nao é facil

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Mensagem N°68965
De: Hoje em Dia Data: Quarta 21/9/2011 07:30:18
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Fraude de R$ 200 mi, que inclui a Vale, derruba Manoel Costa - O Ministério Público e a Polícia Federal desbarataram nesta terça-feira (20) um esquema de grilagem de terras públicas, segundo as investigações, chefiada pelo secretário extraordinário de Regularização Fundiária, Manoel Costa (PDT), com a participação da mineradora Vale. A ação provocou a exoneração do secretário. Os danos estimados aos cofres públicos são de mais de R$ 200 milhões. Foram feitas oito prisões e autorizados bloqueios dos bens dos envolvidos, além de mais de 20 mandados de busca e apreensão, tendo como um dos alvos a casa do secretário, na Pampulha, em Belo Horizonte. No local, foi encontrado um revólver calibre 38, sem registro. Por isso, Costa foi conduzido ao MP, mas liberado após prestar esclarecimentos. Entre os presos estão o diretor-geral do Instituto de Terras (Iter), Ivonei Abade Brito, também exonerado, sete servidores da mesma instituição e os prefeitos Marcus Tácito Penalva Costa, de Indaiabira, e Virgílio Tácito Penalva Costa, de Vargem Grande do Rio Pardo. A ação que instruiu a operação revela que o então secretário e a Vale se beneficiaram do esquema montado no Norte de Minas. O documento mostra que Costa e funcionários do Iter, autarquia do Governo subordinada ao secretário, eram responsáveis por registrar terras públicas em nome de “laranjas”, apresentados como posseiros e agricultores. Estas fazendas eram vendidas a preços milionários à Vale para a exploração de minério. Em outra ponta, intermediários providenciavam a expulsão de agricultores e posseiros verdadeiros de suas terras para que o Iter tomasse posse delas. Eram forjados documentos para providenciar a desapropriação dos produtores rurais. A quadrilha também oferecia pequenas quantias a posseiros por fazendas na região. A finalidade era sempre repassar as terras à Vale. Outra empresa, a Floresta Empreendimentos beneficiou-se do esquema. Ela seria ligada à quadrilha. “Objetivando a apropriação ilícita dessas terras, aqui instaurou-se um dos grupos criminosos que é liderado por Manoel da Silva Costa Júnior, secretário de Estado, e pelos irmãos Marcus Tácito Penalva Costa e Virgílio Tácito Penalva Costa”, diz trecho da ação. Além da grilagem, o secretário também é acusado de se apropriar de terras para engordar seu patrimônio. “Por mais absurdo que possa parecer, o próprio Manoel Costa... por mais de uma vez, beneficiou-se com o recebimento de terras públicas”, relata trecho da ação. As empresas Vale e Floresta teriam, segundo investigações, apontado terras para serem desapropriadas. “Os diálogos telefônicos colhidos em razão de autorização judicial confirmam que, em conluio e sob patrocínio das empresas, há vigorosa atuação dos grileiros Altemar Alves Ferreira e Breno Rodrigues. Estes, sob a capa de empresários e corretores, dedicam-se a ‘arranjar’ a documentação utilizadas nas fraudes e a proceder invasões de terras”, aponta a ação. No documento constam pagamentos feitos pela Vale a integrantes da quadrilha. Um deles tem valor de R$ 32 milhões e outro de R$ 41 milhões. Procurado, Costa alegou que descobriu as “irregularidades” e encaminhou a denúncia à Corregedoria do Estado. Ele negou participação. “Estas pessoas (que foram presas) não tem envolvimento.” A Vale alega que adquire terras “nos mais rigorosos critérios éticos” e que, na região, “não identificou irregularidade.” A empresa também diz que “desconhece o inquérito, não tendo sido convocada para prestar esclarecimento”. A defesa de Ivonei informou que ele é inocente, sendo as acusações anteriores à sua gestão. O Hoje em Dia não conseguiu contato com a Floresta Empreendimentos. Os prefeitos não foram encontrados.
Governo já sabia do esquema
Antes mesmo de a Polícia Federal (PF) cumprir os mandados de busca e apreensão contra os suspeitos de envolvimento na ‘Operação Grilo’, o Governo do Estado já havia exonerado o secretário de Estado de Regularização Fundiária, Manoel Costa (PDT), o diretor-geral do Instituto de Terras (Iter-MG), Ivonei Abade Brito, e o diretor de Regularização Fundiária, Antônio Carlos Quaresma, segundo ato do governador, publicado no ‘Diário Oficial’ desta terça-feira (20). Questionado sobre a exoneração, o Governo, por meio de nota, afirma que desde o fim de 2010 já tinha conhecimento das irregularidades ocorridas na pasta. Costa foi reconduzido ao cargo de secretário em janeiro deste ano. Ainda segundo o Governo do Estado, no fim de 2010 a Controladoria-Geral do Estado (CGE) recebeu uma denúncia por meio do portal da instituição na internet sobre possíveis irregularidades na prestação de serviços pela Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária. Foi quando a CGE abriu auditoria sobre o fato, ainda em fase de conclusão, segundo informou a Superintendência de Comunicação do Governo de Minas. “Tendo em vista a natureza das investigações, que culminaram nas ações judiciais divulgadas nesta terça-feira, o Governo do Estado exonerou os dirigentes do Iter denunciados. O secretário de Regularização Fundiária também deixou a pasta”, registrou o Governo do Estado por meio da nota. Procurado pelo Hoje em Dia, Manoel Costa informou que havia solicitado ao governador Antonio Anastasia (PSDB) sua exoneração. “Conversei com o governador e pedi para ser exonerado. Sou da escola de Itamar Franco”, argumentou, citando o ex-presidente, morto em agosto deste ano. Questionado se ele já tinha conhecimento sobre a operação da Polícia Federal, o pedetista desconversou.
Policial fazia até ameaças
O promotor Breno Oliveria Muler, de Taiobeiras, um dos responsáveis pelo inquérito que apura a posse ilegal de terras públicas no Norte de Minas, disse ontem que o esquema usava o policial civil Douglas Moisés Quintiliano para ameaçar os posseiros da região do Alto Rio Pardo. Ao lado de outros colegas, Quintiliano, preso na operação, tinha a incumbência de amedrontar pessoas que resistiam a deixar as terras. O policial saiu de Divinópolis (Centro-Oeste) e passou a atuar em Salinas (Norte) para acompanhar e gereniar a Floresta Empreendimentos, de Marcelo Gonçalves. Ele, ao lado do ex-secretário Manoel Costa, seria um dos mentores do golpe. Cabia ao Instituto de Terras (Iter) fazer a legalização. O coordenador de combate à corrupção no Norte de Minas, Paulo Márcio Dias, afirmou que a Vale, uma das beneficiadas, precisava dar apenas "um telefonema" para os cabeças do esquema para assegurar a compra de terras griladas no Norte de Minas. Os irmãos Marcos e Virgílio Penalva Costa, prefeitos das cidades de Indaiabira e Vargem Grande do Rio Pardo de Minas, respectivamente, foram afastados dos seus cargos por decisão da juíza Aline Martins Stoianov de Campos, da comarca de São João do Paraíso, acusados de legalização dos documentos fornecidos pela quadrilha. Hoje, tomam posse seus vices.

Estado de Minas - Justiça pede afastamento de prefeitos envolvidos em operação da PF no Norte de MG - Além dos prefeitos, políciais civis e servidores do estado são investigados por venda irregular de terras para exploração de minério de ferro - A Justiça pediu nesta terça-feira o afastamento imediato dos prefeitos dos municípios de Idaiabira, Marcus Penalva Costa (PL), e de Vargem Grande de Rio Pardo, Virgílio Penalva Costa (DEM), ambos no norte de Minas. O pedido foi feito pela juíza Aline Stoianov, da Comarca de São João do Paraíso. Os dois são suspeitos de participar do esquema de grilagem de terras, investigado pela Polícia Federal (PF), que levou à exoneração do secretário de Estado da Regularização Fundiária, Manoel Costa (PDT) e de membros da diretoria do Instituto de Terras do Estado de Minas Gerais (ITER). De acordo com informações da PF, o secretário e os membros do Instituto de Terras foram demitidos antes do início da operação da Polícia Federal, desencadeada nesta terça-feira. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) já havia divulgado os nomes para o governo estadual, que teve a opção de publicar a saída dos mesmos no diário oficial, o Minas Gerais. Na manhã desta terça, a Operação Grilo cumpriu 22 ordens para recolhimento de documentos e 10 ordens de prisão, além de mandados de busca, apreensão e prisão em Belo Horizonte, Oliveira, Divinópolis, Rio Pardo de Minas, Salinas, Serranópolis de Minas, Taiobeiras, Janaúba e Curvelo. Dos 10 pedidos de prisão, 9 foram cumpridos e uma pessoa continua foragida. A PF revelou ainda que, além dos servidores do ITER, o esquema envolve funcionários públicos de Idaiabira, comerciantes e pelo menos um policial civil. No município, por exemplo, as investigações detalham que o policial se apropriava da terra "à força", repassava para um "laranja". Esse, por sua vez, negociava com o ITER para vender o terreno a empresas do setor de mineração, que serão ouvidas pelo MP na semana que vem.
PREFEITOS
Prefeitos irmãos são afastados - Entre os investigados pela Polícia Federal na Operação Grilo deflagrada ontem estão dois prefeitos mineiros, os irmãos Marcus Tácito Penalva da Costa (DEM) e Virgílio Tácito Penalva da Costa (DEM), dos municípios de Indaiabira e Vargem Grande do Rio Pardo, respectivamente, ambos na Região Norte do estado. Os agentes federais fizeram buscas nas duas prefeituras e nas casas dos dois prefeitos, pela manhã, atrás de documentos sobre a participação deles no esquema. Os irmãos não chegaram a ser detidos, mas, segundo relatório do polícia, foram afastados do cargo. "Eu estava em Belo Horizonte quando minha mãe ligou avisando que o pessoal tinha entrado na casa dela e na minha. Fiquei sabendo que eles levaram alguns papéis e mais nada. Estou sendo acusado injustamente de ser grileiro e quero ver provarem alguma coisa contra mim", disse o prefeito de Vargem Grande do Rio Pardo. Segundo ele, a ação da Polícia Federal não está relacionada às relações da prefeitura om o Iter, e os convênios firmados não têm qualquer irregularidade. "Não existe ordem de prisão para ninguém e fiquei surpreso de ser envolvido nesta história. Não matei, não roubei e a terra que eu tenho hoje foi uma herança do meu pai, sem qualquer possibilidade de estar envolvido com esse tipo de crime", afirma. O outro prefeito afastado, Marcus Costa, não foi encontrado para falar sobre as acusações. Segundo dados do Iter, somente os dois municípios foram responsáveis por 15,57% dos títulos distribuídos em Minas Gerais entre 2007 e 2010.

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Mensagem N°68964
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 21/9/2011 07:17:17
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

21 de setembro

1871 - Pela lei n.° 1776 do Govêrno da Província, é criada Casa de Caridade de Montes Claros. Seus estatutos, porém, só seriam organizados mais tarde e aprovados pela lei mineira n.º 2.396, de 13 de outubro de 1877.
A primeira Mesa Diretora da Santa Casa foi constituída do seguinte modo: Provedor, cônego Antônio Gonçalves Chaves; Vice-Provedor, Justino de Andrade Câmara; Secretário, cap. Francisco Durães Coutinho; Tesoureiro, alferes Manoel Luiz de Carvalho; Procuradores, Torquato Máximo Orsini e Castro e Rizério Alves Passos; Visitadores, João Batista Corrêa Machado, João Martins do Rêgo, alferes Silvio Teixeira de Carvalho, Francisco Barbosa de Oliveira, cap. Vicente dos Santos Pereira e Manoel Carlos de Oliveira. Por falecimento do cônego Chaves, assumiu a Provedoria o dr. Carlos José Versiani, vindo depois Justino de Andrade Câmara, dr. Honorato José Alves, padre Lúcio Antunes de Sousa, dr. João José Alves e prof. João de Andrade Câmara, quando Dom Joao Antônio Pimenta, Bispo de Montes Claros, convocou uma reunião para a reorganização da Administração do estabelecimento e revisão dos estatutos da respectiva Irmandade, no dia 2 de dezembro de 1934. Daquela data em diante, a Santa Casa, passou a funcionar sob a orientação da autoridade eclesiástica do Bispado.
Pela planta primitiva, o antigo prédio teria 67,10 metros ao Poente, 50,60 metros ao Sul, “colocado em lugar conveniente, alto e em que haverá circulação de ar”. Possuía duas enfermarias, uma para os doentes de cada sexo, separadas por átrio, tendo ao fundo a Capela com o altar sob a invocação de Nossa Senhora das Mercês. O estabelecimento era situado na atual praça Dr. Carlos, que antes, se chamava largo da Soledade, passando então a denominar-se largo da Caridade. E ali permaneceu com mil dificuldades, até que o padre Lúcio a fechou em 1902, por considerá-la imprópria não só quanto às condições higiênicas como pela precariedade financeira. Adquirido em mão da viúva de Luiz Gregório um local adequado, no princípio da antiga rua do Jatobá, onde foi e se encontra o hospitl, houve a trasladação das imagens da Casa de Caridade, do primitivo prédio, em procissão solene, realizada às 5 horas da tarde do dia 22 de setembro de 1903, para a atual praça Dr. Honorato Alves.
O antigo prédio, onde funcionava a Casa de Caridade, na atual praça Dr. Carlos, construído por Francisco Freire da Fonseca, foi arrematado pelo cap. Joaquim Alves Sarmento.
1898 - Falece o major Vicente dos Santos Pereira, aos 10 anos de idade. Nasceu em São Francisco, Minas, filho de João dos Santos Pereira e dona Christina Maria dos Santos. Exerceu por vários anos, em períodos diferentes, o cargo de Promotor Público de Montes claros, e era Curador de órfãos quando faleceu. Casou-se com dona Ana Maria dos Santos Pereira.
1918 - Falece, na cidade de Teófilo Otoni, o cel. Celestino Soares da Cruz. Nasceu em Paus Pretos, município de Montes Claros de Formigas, a 3 de maio de 1844, filho de Jacintho Soares de Oliveira e dona Ana Caetana de Jesus e Barros. Empregou, a princípio, as suas atividades como representante de várias firmas comerciais do Rio de Janeiro, tendo conseguido amealhar considerável patrimônio financeiro, o qual foi todo perdido na política.
Deixando a primitiva profissão, regressou a Montes Claros, onde adquiriu uma fazenda e dedicou-se ao comércio. Ocupou, em Montes Claros, os mais detacados cargos, não só de confiança como de eleição popular. Foi professor, Inspetor do Ensino, Coletor, Juiz de Paz, Promotor Público, Juiz Municipal e de órfãos, advogado, vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, da qual foi Vice-Presidente, tendo, por diversas vêzes, assumida a presidência Foi Presidente do Conselho da Intendência Municipal de Mon tes Claros, em substituição a Camilo Philinto Prates, que se exonerara. Elegeu-se Deputado Estadual, de 1896 a 1906, tendo desempenhado as funções de secretário da Assembléia Legislativa.
Em 1885, construiu o sobrado que tem o número 93 da rua Justino Câmara, para a sua residência e casa comercial. Casou-se, em Montes Claros, com dona Jacintha Maria da Conceição Soares, a 17 de fevereiro de 1865.
- Segundo a “Gazeta do Norte”, desta data, o orçamento da receita da Câmara Municipal de Montes Claros para o exercício de 1919, é de 90:000$000, sendo fixada a despesa em igual quantia.
1920 - Falece dona Guilhermina Cândida Dias Valle, aos 77 anos de Idade. Era viúva do cel. Eliseu Candido Rodrigues Valle, primeiro Presidente da Confraria de São Vicente de Paulo, da cidade de Montes Claros.
1925 - Falece dona Emilia Xavier de Mendonça, aos 78 anos de idade. Era viúva de Felicíssimo Teixeira de Carvalho.

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Mensagem N°68963
De: Polícia Militar Data: Quarta 21/9/2011 07:01:53
Cidade: Montes Claros-MG

Patrulha de Prevenção a Poluição Sonora atua em Montes Claros.No domingo, 18/09, por volta das 05h20m, a guarnição da Patrulha de Prevenção a Poluição Sonora de Montes Claros, composta pelo Cb PM Fabiano e Sd PM Adilson, acionada pelo COPOM, após solicitação do Sr. A. L., que reclamava do volume excessivo proveniente de uma boate e casa de shows, localizada na Av. Dep. Esteves Rodrigues, bairro Centro, compareceram na residência do solicitante localizada no mesmo bairro. No local, após serem recebidos por este, procederam as medições dos níveis de pressão sonora a uma distância de vinte sete metros entre a fonte de ruído (boate) e a residência do solicitante, sendo constatado uma média de 57,4 dB(A) (cinquenta e sete vírgula quatro decibéis), nível superior ao permitido para o horário, conforme prevê Lei Municipal nº 3.754/07. Em razão dos fatos, o responsável pelo estabelecimento, Sr. J. P. S. P., foi preso em flagrante pela prática de Poluição Sonora, conforme disposto na Lei Federal n° 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), sendo conduzido para Delegacia de Polícia Civil. Ainda, foi lavrado em desfavor deste, auto de infração no valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais).

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Mensagem N°68961
De: Norberto F. Prates Data: Terça 20/9/2011 18:54:10
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

De uma infelicidade terrível a mensagem nº 68959. Só posso creditar tal manifestação a uma suposta falta de comando e falta de cursos específicos. A não ser isto, estamos realmente "perdidos". Como já dito, as leis também deveriam valer em Montes Claros como valem em outras cidades do Estado, mas aqui, pelo visto, vale o que cada um pensa, e não o que determina a lei.O que ainda me anima, é que sei que o dito é manifestação isolada, pois conheço inúmeros da corporação que não comungam aquele pensamento.

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Mensagem N°68960
De: Vanessa Data: Terça 20/9/2011 18:07:36
Cidade: Montes Claros/MG

Aconteceu um fato parecido comigo, ao lado de minha casa tem uma igreja evangelica muito barulhenta e eu e meus vizinhos decidimos chamar a policia, tivemos todos que passar numero do documento de identidade e endereço para os policiais. Anônimo como?

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Mensagem N°68959
De: Policial Militar Data: Terça 20/9/2011 15:34:16
Cidade: Montes Claros

Aos amigos Norberto, ao Agente Ambiental, e ao Gildásio, olha só gente temos que diferenciar o crime ambiental crime de perturbação do sossego e ou perturbação e trabalho alheio e tranquilidade. falo isso porque ja tivemos muitos casos de apreendermos som e os nossos legisladores entenderem que não havia vítima que a apreensão foi ilegal e tive que pagar cesta básica pois segundo o MM eu fui arbitŕario. eu só atuo se tiver vítima se identificar e ponto. um abraço

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Mensagem N°68958
De: Hoje em Dia Data: Terça 20/9/2011 15:06:58
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Governo exonera secretário Manoel Costa suspeito de irregularidade - A Secretaria de Governo de Minas divulgou no início da tarde desta terça-feira (20) uma nota informando a exoneração do secretário de Regularização Fundiária Manoel Costa e de todos dirigentes do Iter-MG, tendo em vista a natureza das investigações, que culminaram nas ações judiciais da "Operação Grilo", realizadas pela Polícia Federal e Ministério Público. Manoel Costa foi ouvido pela manhã na sede do Ministério Público e liberado em seguida, mas não quis se pronunciar. Ele foi detido na casa dele, pela manhã, em cumprimento de mandado de busca e apreensão. Durante a Operação Grilo, da Polícia Federal e Ministério Público, foi encontrado um revólver calibre 38 sem registro na casa do secretário. Ele e nove servidores - dois prefeitos e oito funcionários do Instituto de Terras de Minas Gerais (Iter-MG), entre eles Ivonei Abade, estão sendo investigados pela "Operação Grilo". Estão sendo cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, dez mandados de prisão temporária, além do sequestro de R$ 41 milhões em municípios localizados, em especial, na Região Norte de Minas. Oitenta e cinco policiais federais participam da ação. Em Montes Claros, estão prestando depoimento na sede da PF o diretor do Iter-MG, Ivonei Abade, ex-prefeito de Janaúba de 2000 a 2008 e suplente de deputado estadual, preso em um hotel da cidade; Evandro Carvalho, responsável pelo Iter em Rio Pardo de Minas; Maria Nilza Barbosa, do Cartório de Imóveis de Rio Pardo de MIna; Breno Rodrigues Mendes, engenheiro florestal em Taiobeiras; Douglas Moisés Quintiliano, ex-policial civil; Gilson Pereira de Freitas, preso em Curvelo, Nerval Maniolo Teixeira Oliveira e Marcos Gonçalves Machado, detido em Divinopolis. Segundo a PF, os suspeitos seriam integrantes de uma organização criminosa que vem há vários anos patrocinando grilagem de terras públicas, posteriormente vendidas a mineradoras com o objetivo de explorar jazidas de minério de ferro recentemente descobertas. Estima-se que o volume seja de 10 bilhões de toneladas. O grupo estaria praticando uma série de crimes, desde falsificação de documentos públicos e particulares, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, e "lavagem de dinheiro". As investigações da PF apontaram ainda que as terras públicas, situadas no extremo-norte de Minas, foram supervalorizadas em razão de uma "corrida do ouro" ou do "minério de ferro". Essas terras tornaram-se alvo de intensas atividades especulativo-criminosas dominadas por vários grupos e liderados, especialmente, por mineradoras, por empresas de exploração florestal, por cooperativas de silvicultores e por grileiros de terras que se passam por corretores de imóveis de sucesso. O esquema contava com a participação de servidores públicos vinculados ao Iter-MG que legitimavam a "posse" de terras devolutas por "laranjas", que jamais tinham sido proprietários ou possuidores de terras na região. A seguir, ainda de acordo com a Polícia Federal, numa outra operação fraudulenta, o agora proprietário vendia o referido título a pessoas físicas ou jurídicas intermedirárias que, ao final, negociavam a terra com grandes mineradoras a preços astronômicos. Segundo dados do Iter-MG, somente os municípios de Rio Pardo de Minas e Indaiabira, entre 2007 e 2010, foram responsáveis por 15,57% dos títulos distribuídos em Minas Gerais, sendo que somente Rio Pardo de Minas foi responsável por 12,85%. A PF ainda divulgou que em apenas um dos casos sob investigação, uma mineradora, cujo nome não foi divulgado, comprou, efetuando pagamento único e em espécie, diretamente aos grileiros, vasta extensão de terras subtraídas do Estado pelo valor de R$ 41 milhões. As diligências estão sendo feitas em Belo Horizonte, Oliveira e Divinópolis, em Rio Pardo de Minas, Salinas, Serranópolis de Minas, Taiobeiras, Janaúba, Curvelo, municípios estes localizados na circunscrição da Delegacia de Políica Federal em Montes Claros. Se condenados, os acusados poderão pegar penas superiores a 30 anos de prisão. De acordo com a nota do governo do Estado, no final de 2010, a Controladoria Geral do Estado (CGE) recebeu denúncia de um cidadão por meio do Portal de Denúncias, sobre a existência de eventuais irregularidades quanto à prestação de serviços relacionadas à regularização fundiária no Estado e iniciou uma auditoria sobre o tema, que se encontra em fase de conclusão. No início de 2011, Manoel Costa enviou ofício à CGE solicitando que fossem instaurados os procedimentos administrativos correspondentes. Ainda segundo a nota, por intermédio da Subcontroladoria de Correição, a CGE passou a atuar em articulação com o Ministério Público, considerando o caráter abrangente das investigações. O Governo de Minas informa que continuará colaborando com o Ministério Público e com a Justiça, no sentido de identificar e responsabilizar servidores que eventualmente tenham cometido os ilícitos em questão. Além disso, tomará todas as medidas necessárias para o ressarcimento de eventuais danos causados ao erário.

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Mensagem N°68957
De: Marcelo Data: Terça 20/9/2011 14:19:14
Cidade: Montes Claros

O muralista Edvaldo Cesário tem razão. Nos Municípios em que o Legislativo é composto e presidido por pessoas sérias, que respeitam o dinheiro público, não se gasta tudo que tem direito, mas apenas o necessário. Assim, de tempos em tempos há devolução de recursos para que o Executivo os aplique em obras e serviços públicos. Nos demais, prevalece a lógica descrita pelo também muralista Luis Fernando. E quanto ao benefício para os reeleitos, eles podem estar entregando o anel para não perder o dedo, pois é melhor ter mais chances de se reeleger - mesmo com menos benefícios - do que correr o risco de não ser eleito e não ter benefício algum. Além disso uma eventual redução de despesa não precisa incidir sobre os subsídios dos edis, podendo ser feita com redução de número de assessores, por exemplo. Duvido que um vereador não esteja disposto a abrir mão de um ou outro assessor em troca de facilitar a própria reeleição.

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Mensagem N°68956
De: Itagiba de Castro Filho Data: Terça 20/9/2011 14:09:54
Cidade: Montes Claros-MG

(...) Nesta quarta-feira, dia 21/09, a Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) organizam novo protesto. Nesse dia, de acordo com a orientação das entidades nacionais, os atendimentos eletivos a TODOS os planos e seguros de saúde serão suspensos. Casos de urgência e emergência, no entanto, serão atendidos normalmente.

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Mensagem N°68955
De: Estado de Minas Data: Terça 20/9/2011 14:43:45
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Secretário é exonerado por denúncias de fraude em venda de terras no Norte de Minas - O secretário de Estado da Regularização Fundiária, Manoel Costa (PDT), e membros da diretoria do Instituto de Terras do Estado de Minas Gerais (ITER) foram exonerados dos cargos nesta terça-feira. Eles são investigados pela Polícia Federal (PF) por envolvimento em operações fraudulentas de grilagem de terras públicas no Norte de Minas. Os servidores também são suspeitos de viabilizar a venda irregular de terrenos. A PF está em busca dos líderes de uma organização criminosa que fazia grilagem de terras públicas para vender os terrenos a empresas de exploração de jazidas de minério de ferro. De acordo com a polícia, a organização é acusada de falsificação de documentos públicos e particulares, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O papel dos servidores públicos nesse caso era o de legalizar a venda das terras. Segundo a PF, os funcionários do ITER permitiam o registro de terras em nome de laranjas. Em outra operação fraudulenta, o falso proprietário vendia o terreno a pessoas físicas ou jurídicas intermediárias que, ao final, negociavam a terra com grandes mineradoras a preços altos. Em nota, o governo de Minas informou que no final de 2010, a Controladoria Geral do Estado (CGE) recebeu denúncia sobre a existência de irregularidades na prestação de serviços relacionada à regularização fundiária no Estado. A CGE apurou as irregularidades por meio de auditorias, mas o caso ainda está em fase de conclusão. Ainda de acordo com o governo, o próprio Manoel Costa enviou ofício à CGE solicitando que fossem instaurados os procedimentos administrativos correspondentes, já que existiam indícios de irregularidades. A CGE disponibilizou todas as informações necessárias às investigações iniciadas pelo Ministério Público Estadual. Tendo em vista a natureza das investigações, que culminaram nas ações judiciais desta terça-feira, o governo exonerou os dirigentes do ITER-MG. O Governo de Minas informou que continuará colaborando com o Ministério Público e com a Justiça e tomará todas as medidas necessárias para o ressarcimento de eventuais danos causados ao tesouro público.

G1 - Secretário é exonerado após denúncia sobre fraude na legalização de terras
Dois diretores do Instituto de Terras de Minas Gerais deixaram o cargo.Operação prendeu nove pessoas no estado, segundo promotoria.O secretário de Estado da Regularização Fundiária, Manoel Costa, foi exonerado do cargo após investigação da Polícia Federal e dos Ministérios Público Estadual e Federal apontar fraude na legalização de terras no Norte de Minas Gerais. Dois diretores do Instituto de Terras do Estado de Minas Gerais (Iter-MG) também deixaram o cargo, segundo o governo do estado. Os diretores Antônio Carlos Quaresma e Ivonei Abade são apontados na investigação da Operação Grilo.Segundo o Ministério Público Estadual, o diretor Ivonei Abade é um dos nove presos durante o cumprimento de mandados de prisão preventiva nesta terça-feira (20). Ainda segundo a promotoria, há mandado expedido contra Antônio Carlos Quaresma, mas ele não foi localizado.Os outros presos, segundo o Ministério Público Estadual, são três servidores do Iter-MG, um policial civil, uma tabeliã de cartório de notas e três empresários ligados a duas mineradoras. Foram expedidos 22 mandados de busca e apreensão, dez de prisão temporária, além do sequestro de R$41 milhões.As buscas foram feitas em Belo Horizonte, Oliveira e Divinópolis, em Rio Pardo de Minas, Salinas, Serranópolis de Minas, Taiobeiras, Janaúba e Curvelo.Por meio de nota oficial, a Superintendência de Imprensa do governo de Minas informou que, no final de 2010, a Controladoria Geral do Estado (CGE) recebeu uma denúncia de um cidadão sobre a existência de eventuais irregularidades quanto à prestação de serviços relacionadas à regularização fundiária. A partir disso, segundo o governo, foi aberta uma auditória, que se encontra em fase de conclusão, e instaurados procedimentos administrativos a pedido do Secretário de Estado da Regularização Fundiária, Manoel Costa.O governo explicou que os servidores e o secretário foram afastados para não prejudicar as investigações e que vai colaborar com o Ministério Público e com a Justiça para identificar e responsabilizar os eventuais culpados.Procurado pelo G1, o ex-secretário de estado extraordinário de regularização fundiária, Manoel Costa, informou que não tem detalhes sobre as investigações. “Não sei se há acusações específicas contra a minha pessoa”, disse. Perguntado sobre o motivo da exoneração, ele afirmou que “não tem nada contra”. “É para não ficar um desgaste político. Apuram-se os fatos e pronto”, falou.Segundo Costa, ele levantou pessoalmente as informações sobre irregularidades que deram origem a estas investigações. ”Estávamos preocupados, desconfiados. Nossa ação foi proativa. Passamos informações tanto para a Auditoria Geral do Estado quanto para o Ministério Público no fim do ano passado e no início deste ano”, relatou.Manuel Costa disse ainda que não tem informações sobre as mineradoras investigadas. Segundo ele, a equipe em que atuava há quatro anos e meio focava na regularização de pequenas propriedades. “Não temos nenhuma relação com mineração. Nossa ação é só atuar na regularização de terras de até 100 hectares na zona rural”, completou.
Investigação
De acordo com a assesoria de imprensa da PF, as investigações demonstraram que uma organização criminosa atua patrocinando a grilagem de terras públicas no Norte de Minas Gerais, que posteriormente são vendidas a mineradoras. O objetivo seria a exploração de jazidas de minério de ferro, com potencial estimado em 10 bilhões de toneladas.Os investigados também são suspeitos de falsificação de documentos públicos e particulares, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, segundo informações da polícia.Em apenas um dos casos sob investigação, determinada mineradora teria comprado, efetuando pagamento único e em espécie, vasta extensão de terras subtraídas do Estado de Minas Gerais pelo valor de R$ 41 milhões. O sequestro de bens foi pedido pela Justiça, de acordo com a polícia.Polícia Federal diz que o esquema contava com a participação de servidores públicos, que legitimavam a posse de terras devolutas por laranjas, que jamais tinham sido proprietários ou possuidores de terras na região. A seguir, numa outra operação fraudulenta, o agora proprietário vendia o referido título a pessoas físicas ou jurídicas intermedirárias que, ao final, negociavam a terra com grande mineradoras a preços muito elevados.

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Mensagem N°68954
De: Polícia Federal Data: Terça 20/9/2011 14:25:07
Cidade: Montes Claros/MG

Resenha de operação - Operação "Grilo" - Nesta terça-feira, dia 20.09.2011, a partir das 06:00h da manhã, a Polícia Federal, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal realizam a operação policial intitulada de “GRILO”, cumprindo mandados de prisão, de busca e apreensão e de sequestro de bens em municípios localizados, em especial, na regiaõ norte do estado de Minas Gerais.As investigações demonstraram que os investigados integram e lideram organização criminosa que vem atuando há vários anos, de forma absolutamente impune, principalmente na região norte do Estado de Minas Gerais, patrocinando grilagem de vastas extensões de terras públicas que são posteriormente vendidas a mineradoras, objetivando a exploração de jazidas de minério de ferro, recentemente descoberta, estimada em 10 bilhões de toneladas.Para a consecução dos objetivos do bando, seus integrantes têm logrado êxito em perpetrar, de forma permanente e ininterrupta, uma série de crimes, dentre os quais os delitos de falsificação de documentos públicos e particulares, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, e “lavagem de dinheiro”. As investigações comprovaram que as cobiçadas e vastas extensões de terras públicas situadas no extremo-norte do Estado de Minas Gerais, absurdamente valorizadas em razão de autêntica “corrida do ouro” ou do “minério de ferro” que se instaurou nessas paragens, tornaram-se alvo de intensas atividades especulativo-criminosas dominadas por vários grupos liderados especialmente por mineradoras, por empresas de exploração florestal, por Cooperativas de Silvicultores e por grileiros de terras que intentam se passar por corretores de imóveis de sucesso.O esquema contava com a participação de servidores públicos vinculados à Autarquia Estadual (ITER/MG) que legitimavam a “posse” de terras devolutas por “laranjas”, que jamais tinham sido proprietários ou possuidores de terras na região. A seguir, numa outra operação fraudulenta, o agora proprietário vendia o referido título a pessoas físicas ou jurídicas intermedirárias que, ao final, negociavam a terra com grande mineradoras a preços astronômicos.
Segundo dados do ITER/MG, somente os municípios de Rio Pardo de Minas e Indaiabira, entre 2007 e 2010, foram responsáveis por 15,57% dos títulos distribuídos em Minas Gerais, sendo que somente Rio pardo de Minas foi responsável por 12,85%.Em apenas um dos casos sob investigação, determinada mineradora comprou, efetuando pagamento único e em espécie, diretamente aos grileiros, vasta extensão de terras subtraídas do Estado de Minas Gerais pelo valor de R$41.000.000,00 (QUARENTA E UM MILHÕES DE REAIS).A Justiça Estadual/MG, para tanto, expediu 22 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão temporária, além do seqüestro de R$41.000.000,00 (QUARENTA E UM MILHÕES DE REAIS).A operação tem repercussão em todo o Estado de Minas Gerais, sendo que as diligências serão efetivadas, além de Belo Horizonte, Oliveira e Divinópolis, em Rio Pardo de Minas, Salinas, Serranópolis de Minas, Taiobeiras, Janaúba, Curvelo, municípios estes localizados na circunscrição da Delegacia de Políica Federal em Montes Claros. 85 Policiais Federais participarão da ação.Somadas, cumulativamente, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam os 30 anos.

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