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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°69458
De: Jason Data: Terça 1/11/2011 15:15:32
Cidade: Montes Claros

Ter 01/11/11 - 10h - Levaram menor de 15 anos para o matagal e atiraram na cabeça dele, com espingarda. É o assassinato de nº 91, este ano, em M. claros. Suspeito também tem 15 anos
Assim, o terror implantou suas leis, de vez, entre nós. Menores encontram-se com menores. Discutem. Brigam. Então, uma turma decide matar o menor rival que ficou para traz. E o matam. Levam para o matagal e consumam a execução com uma espingarda. Não é na Biafra. Nem em outro país da África. É aqui mesmo, a poucos metros de todos nós. Bárbarie - este e o nome. A omissão generalizada do Estado brasileiro, nos três níveis, é o responsável por isso, num momento em que os brasileiros pagam uma das mairoes cargas de impostos do mundo, sem nada receber de volta. Pior: ultimamente vê-se o estado brasileiro querendo transferir para os cidadãos a absurda questão de insegurança, criada por ele mesmo. O estado - arrecadador de impostos - transfere para o cidadão o caos que ele próprio criou, com leis absurdas. A ação tem requintes de perversidade. Na bárbarie instalada, já há tempos, houve antes outra intervenção governamental até aqui de resultados inquietantes: antes, desarmou os cidadãos de bem, os impediu da defesa própria, o que ajuda enormemente a ação da outra parte. que mata, saqueia, incendeia, estupra. O quadro é o que está descrito no relato. Mata-se por nada. É a pura execução, sumária, sem processo, sem julgamento. Deu vontade de matar, é matar. Regredimos quanto? Uma enormidade. E já ninguém se comove. Tristes trópicos. Vai-se vendo que o estado brasileiro, cópia atrasada do estado colonial europeu mais ordinário, é capaz de assistir bárbaries tanto em tempos de liberdade, hoje, como outrora, nos tempos negros de várias ditaduras tenebrosas. Não mudamos. Infelizmente. Pioramos? Sim, pioramos, outra vez.

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Mensagem N°69457
De: Carlos Data: Terça 1/11/2011 15:08:34
Cidade: Montes Claros

É de causar estranheza o comentário do Senhor Roberto na mensagem 69452. Ele disse:
“As boates funcionam principalmente nos fins de semana.” Isto não é verdade. “...que é o tempo que temos para relaxar.” Ora! Relaxar em boate? “... sair e escutar boa musica”. Boa musica em boate? “Então exijo mais respeito com as boates.” É preciso que as boates, primeiro cumpram as leis ambientais para se darem ao respeito. “... E finalizando: “... Porque ali é uma válvula de escape para o stress do dia a dia e alem disso, tem varias pessoas que dependem daqueles lugares para sustentar suas respectivas famílias. Normalmente pessoas que vivem o stress do dia a dia procuram no mínimo ter uma boa noite de sono ou freqüentar lugares calmos, tranqüilos e de preferência sem barulho e faz isto para poder continuar com a mente sã, assim pode trabalhar e produzir recursos para sustento de suas famílias. Pelo visto o “empresário” dono de hotel e que tem dinheiro precisa utiliza-lo com mais sabedoria começando por “reciclar” suas idéias e conhecimentos.

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Mensagem N°69456
De: jotasextafeira Data: Terça 1/11/2011 15:02:26
Cidade: montes claros

Essa Roberto Alkimin é um sujeiro extra ordinário.

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Mensagem N°69455
De: Carlos Humbertto Data: Terça 1/11/2011 14:37:20
Cidade: Montes Claros - MG

Em que pese a notória pobreza intelectual do autor da mensagem nº 69.452, importante ressaltar que nunca se falou no mural em proibir nada. Apenas que se cumpra a lei, Seria bom também qie um carro chamado “usina de som”, estacionasse ao lado do quarto do autor da mensagem, para que ele pudesse, talvez, entender o que é reclamado aqui. E finalizando. Só pode exigir respeito, quem se dá ao respeito, o que não é o caso nem dos estabelecimentos nem do autor da malsinada mensagem.

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Mensagem N°69454
De: Kátia Data: Terça 1/11/2011 13:46:16
Cidade: Montes Claros/MG

Muito bom Jhony.

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Mensagem N°69453
De: Jonny Data: Terça 1/11/2011 13:33:03
Cidade: Montes Claros

Roberto (mensagem 69452), vc é um completo (...)!Já que ganha tão bem assim, por que não passa a frequentar uma faculdade, ou paga um professor pra entender pelo menos noções de civilidade?

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Mensagem N°69452
De: Roberto Alkmin Data: Terça 1/11/2011 12:58:04
Cidade: montes claros - mg  País: Brasil

Fico indiganado quando vejo várias mensagens nesse mural criticando o barulho causado pelas boates.Primeiro, as boates funcionam principalmente nos fins de semana, que é o tempo que temos para relaxar, sair e escutar boa música.Outra coisa, sou empresário, dono de hotel, ganho bem e gosto de aproveitar o que a noite de montes claros tem a me oferecer.Penso que a maioria das pessoas que reclamam são frustradas ou então que não tem condições financeiras para sair e se divertirem como eu tenho, posso e vou continuar fazendo. Além de serem extremamente egóistas.Entao exijo mais respeito com as boates e estabelecimentos comerciais da nossa cidade, porque ali é uma válvula de escape para o stress do dia a dia e alem disso, tem várias pessoas que dependem daqueles lugares para sustentar suas respectivas familias.

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Mensagem N°69451
De: José Luis Data: Terça 1/11/2011 10:52:30
Cidade: Montes Claros

Desde que começou a chover em M. Claros, chuva fraca, o serviço Velox de banda larga (?) cai a todo momento. È um dos mais caros e agora passou a oscilar - muito - até com pouca chuva. Tem lugar garantido no que chamam pejorativamente de "custo Brasil", que reúne serviço deficiente com altíssimos custos. (...)

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Mensagem N°69450
De: Alberto Sena Data: Terça 1/11/2011 09:12:00
Cidade: Montes Claros/MG

Os bons ares de lá

Alberto Sena

Lá a vida passa devagar, vista de todo lugar. Seja da janela, seja da porta ou do fundo do quintal.
A cidade fascina quem está enjoado dessa correria dos grandes centros. Lá se pode escutar o silêncio, que não é como o silêncio do vácuo, porque a natureza esbanja os seus ruídos característicos.
Os sabiás laranjeira cantam neste momento lá, em todos os cantos. As árvores, muitas deles seculares, são verdadeiros campos de pouso para os passarinhos. Uns chegam, cantam e partem para outros campos de pouso. Outros chegam, cantam, limpam o bico num galho e voam para outras paragens. Mas é preciso ter olhos para enxergá-los e sensibilidade para apreciá-los.
Lá é assim: violência não há. Há amizade. Os vizinhos trocam oferendas. A campainha toca. Chega um com prato de biscoito. Passa um pouco, outro vizinho chega com vasilha de mandioca cozida junto com uma porção de carne de sol. E assim vai o dia inteiro. Uma beleza de cortesia.
Lá as mangueiras regurgitam mangas. Mangas de todos os tipos: espada, sapatinho, rosa etc. Com as chuvas caindo devagar, sem aquela força das temporadas anteriores, dentro em pouco as mangas amadurecerão.
Concomitantemente à safra de mangas, vem o saboroso e forte pequi. Dizem que o pequi de lá é o melhor. Um dia, certamente, vou experimentá-lo. Dizem: “o pequi é vermelho, carnudo, uma beleza!”
Lá, as pessoas falam baixo. São educadas para isto. Não ligam som nas alturas. Por isto também lá é diferente de tudo quanto os muitos lugares vividos e sentidos. É por isto que lá a gente pode ouvir os ruídos característicos da natureza; o bulício das folhas das árvores; o som da jia noturna.
Lá é desse jeito, “sem tirar nem pôr”, como se diz por lá. O ar é puro e se pode saber o ar puro por causa dos liquens que se espalham pelas pedras. A cidade é um verdadeiro presépio ao ar livre. As pedras formam imagens. Basta ter olhos para ver e sensibilidade para enxergar.
Lá tem pedra parecida com leão preguiçoso espalhado no chão. Lá tem pedra parecida com galo. Tem também pedra que se parece com tartaruga. E até pedra com aparência de navio, quase suspensa no ar.
A essa altura deste monólogo quem se dá ao trabalho de ler estas linhas está curioso para saber aonde é lá.
Lá é Grão-Mogol, cidade distante 143 quilômetros de Montes Claros, no Norte de Minas.
Lá é a terra de Lúcio Benquerer. E como reza o próprio nome dele, lá – e em todos os lugares – ele é querido por todos. Vai inaugurar em breve um presépio já considerado o maior do mundo em sua categoria: natural e a céu aberto.
Lá é a terra de Antônio de Pádua Bicalho, que já conta mais de 80 anos e guarda a memória da cidade. Garanto que neste momento ele está sentado na soleira da porta do estabelecimento comercial com um livro aberto, lendo. Grande Bicalho! A cidade toda o reverencia.
Lá é a terra de dona Nem – Maria Paulina Benquerer – com os seus 86 anos vividos na paz e na tranqüilidade de Grão-Mogol. Ela não troca a cidade por nada deste mundo. Ela conta histórias mil. Até mesmo de uma jiboia que um dia apareceu, pasmem todos, no quintal da casa dela.
E quê quintal ela possui! No quintal da casa de dona Nem tem parreira de uva. Bananeiras têm. Mangueiras abarrotadas de mangas por amadurecer. Têm pés de café, de graviola. Este é o paraíso dela. Vida longa para dona Nem.
Lá é onde nasceu e vive Geraldo Ramos Frões, que esbanja sabedoria botânica. Ele cuida do viveiro e do presépio da cidade. Produz uma quase infinidade de mudas. Até de pequizeiro, que é difícil. E as mudas são distribuídas de graça para quem se interessar possa.
Lá não podia ser diferente de tudo isto porque tem a proteção de Nossa Senhora do Rosário, lembrada e festejada no feriado local, segunda-feira, 31 de outubro, com uma alvorada de foguetes.
Grão-Mogol é também do padre Geraldo Magela, que nasceu em Montes Claros, mas adotou a cidade e a região, aonde conduz a paróquia Santo Antônio, toda feita de pedras. O padre se diz em “estado de êxtase” com o presépio enorme em fase de conclusão. Os olhos dele brilham com a novidade.
Lá é assim, como disse em poucas palavras. E se Deus quiser continuará assim, porque cada um dos seus mais de sete mil habitantes cuida de Grão-Mogol como cuida da própria casa.

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Mensagem N°69449
De: Prefeitura Data: Terça 1/11/2011 09:09:57
Cidade: M. Claros

(...) Na tarde de segunda-feira, 31 de outubro, lideranças culturais de Montes Claros estiveram reunidas com o prefeito Luiz Tadeu Leite para discutirem a construção do Teatro Municipal de Montes Claros. (...) A reunião, realizada na Prefeitura, teve como princípio apresentar a proposta da construção do Teatro Municipal de Montes Claros, a partir da venda de uma parte da Praça de Esportes. O prefeito Luiz Tadeu Leite explicou que seria uma média de 1/3 da Praça, referente à parte de trás do espaço que abriga as quadras de tênis inutilizadas. “Para a viabilização do teatro, abriremos mão de uma parte da Praça, porque se trata de um espaço de um alto valor econômico. Em contrapartida, como forma de pagamento, receberíamos o dinheiro para a construção do teatro, do Estádio de Futebol, de um estacionamento e de um terminal urbano”, listou o prefeito. Além disso, a empresa compradora de uma parte da Praça se responsabilizaria por toda a reforma do restante da Praça.(...) Segundo o prefeito, seriam gastos entre 10 e 12 milhões para a construção do estádio e cerca de 5 milhões para a construção do teatro, verba que seria obtida caso a venda de uma parte da Praça fosse aceita pela sociedade. (...) O projeto será encaminhado à Câmara e, se aprovado, a ideia é começar as obras em janeiro para que em julho ou agosto as obras sejam entregues, pois é uma ideia de curto prazo, é pegar, fazer e entregar”, resumiu Leite.

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Mensagem N°69448
De: Carla Data: Terça 1/11/2011 07:51:44
Cidade: Moc

Passada a chuva de hoje e amanhã (15 e 8 milímetros), a meteorologia de hoje diz que nova rodada de chuva em M. Claros ocorrerá em 10 de novembro. O dia amanheceu gostosamente debaixo da chuva "mansa e criadeira". Amém.

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Mensagem N°69447
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 1/11/2011 07:37:07
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

1º de novembro

1908 - Nasce em Boa Esperança, Sul de Minas, o farmacêutico Aluizio Ferreira Pinto, filho de Francisco Ferreira Pinto e dona Cândida Júlia Pinto. Fêz o curso primário em sua terra natal, o secundário, em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, diplomando-se em farmácia, em 1930, pela Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas. Estabeleceu-se com farmácia, em Montes Claros, foi Prefeito Municipal de GuaPé e é farmacêutico da Secretaria de Saúde e Assistência de Minas Gerais.
1915 - Nasce em Caravelas, Bahia, Orlando Ferreira Lima, filho de Teotônio Ferreira Lima e dona Leopoldina Matos Lima. Fêz o curso Ginasial de 1926 a 1930, ingressando na Faculdade de Medicina; foi comerciante, de 1933 a 1937, exercendo as funções de Agente Municipal e de Delegado de Polícia Guarda-Fiscal em Indiana, em 1937; Vigia-Fiscal em Franca e Jardim, em 1938; Vigia-Fiscal em Uberaba, de 1938 a 1942; Agente de Fiscalização e Chefe do Pôsto de Uberaba, de 1942 a 1946; Encarregado da 4.ª e 5. ª Secções da fronteira do Estado de Minas, de 1946 a 1950; Super- visor da Fiscalização na zona Norte do Estado (Pirapora e Monte Azul; com sede em Montes Claros), em 1950 e 1951, de Montes Claros, em 1951; Delegado-Fiscal em Gunhães, de 1952 a 1953; Agente de Fiscalização e Chefe dos Postos de Montes Claros, de 1954 a 1957; Delegado-Fiscal de Montes Claros, em 1958; Agente da Fiscalização, Chefe do PôstOo de Fiscalização de Montes Claros, de 1958 a 1962. Nas eleições de 7 de outubro de 1962, elegeu-se vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, para o período de 1963 a 1967.
- São eleitos 1.º, 2.° e 3.° Juizes de Paz do distrito da cidade de Montes Claros, respectivamente, Antônio Lucrécio de Oliveira, Basilio de Paula Ferreira e Tertuliano Ribeiro dos Santos.
1919 - A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que o dr. Herculino Pereira de Sousa foi exonerado, a pedido, do cargo de Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros.
1923 - Nasce em Juramento, distrito de Montes Claros, o dr. João Godinho de Quadros, filho de Josino Velloso Godinho e dona Aclacy Gonçalves de Quadros. Fêz os cursos primário e secundário em Montes Claros, o científico, em Belo H1orizonte, diplomando-se pela Faculdade de Odontologia da U. M. G., a 17 de dezembro de 1953. Foi funcionário do D. N. E. F., de 1948 a fevereiro de 1954. Exerce a profissão de cirurgião-dentista na cidade de Montes Claros.
1924 - Inaugura-se, em Montes Claros, o Hotel Sul Americano, na esquina da rua Bocaiúva, hoje Dr. Santos, com a Padre Augusto, sob a orientação de Odilio de Oliveira Santos. A bênção do estabelecimento foi oficiada pelo cônego Marcos Van In.
- Nomeado para o cargo de Delegado de Polícia Especial, de Montes Claros, a 16 de outubro de 1924, o cap. José Antunes Vieira Sobrinho, entra em exercício e assume a função.
1946 - E’ inaugurada a Capela de Santo Expedito, no bairro de igual nome, subúrbio da cidade de Montes Claros. Houve missa solene às 8 horas, e bênção da imagem, por S. Exc. Revma. Dom Aristides de Araújo Pôrto, Bispo Diocesano, realizando-se às 17 horas concorrida procissão, que percorreu as ruas do bairro.
1947 - Aparece o primeiro número do jornalzinho “Vitória”, para propaganda das candidaturas do dr. Alfeu Gonçalves de Quadros e Athos Braga, respectivamente para Prefeito e Vice-Prefeito Municipais de Montes Claros.
1950 - E’ transferido para a pracinha do Rosário, ao lado da Igreja do mesmo nome, em Montes Claros, o cruzeiro que foi construído em 1907 por Camilo Luiz de Carvalho e cravado, no referido ano, na praça antigamente denominada São Sebastião, que é hoje a Cel. Ribeiro. Tem êsse cruzeiro a sua história.
A convite do cônego Carlos A. Vincart, chegaram a Montes Claros, no dia 10 de julho de 1907, os padres redentoristas que aqui vinham fazer pregações. Enorme quantidade de cristãos, não só da população local como dos povoados vizinhos, acorreu para assistir às Santas Missões. Duraram elas quinze dias, findas as quais, partiram em grupos de três, para pregações nas nove Capelas da grande paróquia. Com a finalidade de assinalar tão grande êxito, por iniciativa dos próprios Missionários, projetou-se levantar um Templo a São Sebastião. Escolhido o local, fêz-se a encomenda de um cruzeiro a Camilo Luiz de Carvalho, que também ficou encarregado de angariar ddonativos para a realização de obra, e assim foi levantado o cruzeiro, que deveria ficar em frente à Igreja idealizada. A praça em que foi erguida o cruzeiro, tomou o nome de São Sebastião, e a Igreja devia ser erguida precisamente onde se encontra hoje o Cine Cel. Ribeiros.
Acontece que, em outubro de 1950, um caminhão desgovernado derrubou e espatifou o velho cruzeiro que, havia muitos anos, se achava ao lado da Igrejinha do Rosário, na praça do mesmo nome.
Para substitui-lo, o cruzeiro feito por Camilo de Carvalho foi transportado para a pracinha do Rusário e cravado no local onde se achava o destruido. Por sua vez, a praça São Sebastião, desde o dia 16 de julho de 1919, passara a denominar-se praça Cel. Ribeiro.
1954 - Devido a “panne” no motor, aterrissa pela primeiro vez no Aeroporto de Montes Claros um quadrimotor da Pan American Air Ways. Tanto aterrissagem como a decolagem se processaram em condições satisfatórias.

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Mensagem N°69446
De: marilia Data: Segunda 31/10/2011 20:13:10
Cidade: montes claros  País: brasil

estou escrevendo para pedir um favor as pessoas que fiscalizam a lei do silencio, aqui no nosso bairro funcionarios ninguém está tendo condições de dormir antes das 2;30 da madrugada, este barulho começa quinta e vai até domingo , muitos jovens bebem e depois se alteram começam a gritarem e bagunçarem. o carro da policia até passsa mais não dão a importãncia que deveria dar.

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Mensagem N°69445
De: Farley Rubio de Souza Data: Segunda 31/10/2011 19:26:10
Cidade: Moc-MG

MORRE EM MONTES CLAROS FABRÍCIO "CAPIVARA"
O ACIDENTE
Acabamos de enterrar agora à tarde, no cemitério de Montes Claros, o corpo do nosso amigo Fabrício "Capivara", morador do bairro Sagrada Família. Capivara morreu ontem em um acidente de Motocross, no São Geraldo II, fazendo o que amava, trilhando de moto com os amigos. Bateu contra uma árvore, chegou a ser socorrido pelo SAMU, cuja ambulância passava pela BR no momento, mas não resistiu à hemorragia interna.
A ADOLESCÊNCIA
Nós, amigos da Ruas Agapanto, Azaléia e Camélia, crescemos e amadurecemos convivendo com Capivara, desde os tempos das viagens de bicicleta pra fazenda da família dele na Comunidade de "Atoleiro", zona rural de Moc, dos banhos de rio, da coleta de pequi e panã no cerrado lá da roça. Éramos só nós, as bikes, o céu, os rios e a estrada. Os passeios de moto pela cidade, as festas com os amigos, os papos até altas horas na esquina da Rua Agapanto.
A FAMÍLIA
Família religiosa, temente a Deus, unida, trabalhadora, empreendedora, assim era o lar deste amigo, que apesar do sucesso comercial e agrícola que apresentam sempre foram muito humildes, gente de bem. Olimpo seu pai e Dona Íris sua mãe, sempre reunindo toda uma multidão de amigos e familiares nas festas juninas religiosas que realizam na roça, abrindo as cancelas e portas da Fazenda a todos que chegassem para participarem dos festejos, das rezas, do asteamento da bandeira do Santo. Servem café, biscoitos, bolos, comidas típicas; tudo aberto, tudo gostoso, de graça e de coração, para reverenciar a Deus a unir as pessoas amigas.
O AMIGO CAPIVARA
Não há o que se falar de negativo sobre Capivara.
Seus amigos da Banda PirôSamba, a qual agenciava, estão todos muito abalados com a perda do integrante, desconsolados. Os amigos do Motocross perderam um grande trilheiro, um companheiro, um competidor que transformou uma brincadeira em uma paixão.
Um círculo muito grande de amigos ele cativou nos quatro cantos de Montes Claros, também fora de Montes Claros, onde fazia trilhas, competia e também apresentávasse com a banda de pagode.
Pessoa serena, amiga, companheira, brincalhona, é assim que queremos lembrar do nosso amigo que foi morar com Deus. Queremos te encontrar no céu Capivara, e te dar um longo abraço de saudades.

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Mensagem N°69444
De: Euipe os pé-de-cana Data: Segunda 31/10/2011 12:32:18
Cidade: Montes claros/MG  País: Brasil

amigo … eterno amigo … “capivara” (...) sua amizade nos fazera muita falta…. vá com “deus”. ..equipe dos pé-de-canas

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Mensagem N°69443
De: Amigos Trilheiros Data: Segunda 31/10/2011 12:16:20
Cidade: Montes Claros/MG

Neste domingo, 30 de outubro, Fabrício Ramos Olímpio, o “Capivara”, estava fazendo o que gostava. saiu cedo com os amigos para desfrutar de um dia de trilhas. Mas o destino, que vive nos pregando peças, aprontou mais uma das suas. Numa trilha perto do bairro São Geraldo, Capivara caiu com sua moto. Foi socorrido pelos amigos que estavam no local e logo depois pelo Samu, mas não resistiu. A partir de hoje Capivara vai fazer trilha no céu. Está junto do Pai, que o chamou cedo demais, pelo menos para nós, que não poderemos mais compartilhar de sua presença e sua amizade.Só de pensar que não teremos mais junto de nós a presença alegre do amigo Capivara, que sua presença será a partir de agora somente na lembrança e nas fotos, é algo que dói bastante.Iremos sentir saudades, mas a lembrança do sorriso aberto e franco é o que nos reconforta.E é com esse nó na garganta que pedimos ao Pai que receba este nosso amigo em sua nova morada.E que Deus possa também dar muita força aos seus amigos e familiares. Vai com Deus Capivara. Sentiremos saudades…

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Mensagem N°69442
De: Te Data: Segunda 31/10/2011 08:20:10
Cidade: Montes Claros

Alguem sabe o que aconteceu na entrada do são Geraldo? Tinha um corpo e várias motos de Cross.

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Mensagem N°69441
De: kleber Data: Segunda 31/10/2011 08:05:19
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

quero saber se e verdade , que morreu trilheiro na subida da trilha da escadinha ontem alguem pode me confirmar obrigado

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Mensagem N°69440
De: Nivaldo Tadeu Data: Segunda 31/10/2011 11:13:45
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Devido a irresponsabilidade dos governantes deste pais, que certamente so viajam de aviões, deixando as estradas ficarem praticamente intrasitáveis, (buracos emendando uns aos outros), principalmente no trecho de Francisco Sá ate a BR-116. Juntamente com a imprudência, irresponsabilidade de alguns motorista, vem ceifando vidas de pessoas queridas, como aconteceu no sabado, um buraco na pista foi a causa de um acidente fatal, tirando a vida do nosso querido colega, amigo e companheiro, Sr. Antonio Geraldo o Tó.Que Deus na sua bondade e sabedoria de forças e conforto a sua familia.Sentiremos sua falta Amigo. Colegas e amigos da Cesa Logistica Montes Claros.

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Mensagem N°69438
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 31/10/2011 07:27:13
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

31 de outubro

1887 - Pela comissão composta de Alberto Cassimiro de Azevedo Pereira, Celestino Soares da Cruz e Sylvio Teixeira de Carvalho, é estabelecido o perímetro da cidade de Montes Claros, que terá os seguintes limites:
“Da barra do Jenipapo por ella acima até o cercado do pasto pertencente a Antunes de Campos & Cia., por este até a grota que desce do Morrinho, por esta acima até a base do mesmo, de onde tirando-se uma reta para leste até a cabeceira da barroca denominada de Francisco do Ó, por esta abaixo até o ponto, em que tirando-se uma reta vá a um brejo que tem dentro da chacara actualmente do cap. Domingos José Souto, e por elle, a cabeceira da barroca denominada Ponte do Simão, abaixo a sua foz no rio Vieira, e por este acima até o ponto onde começou-se, isto é, na barroca do Jenipapo”.
Uma comissão da Câmara, composta de Pedro de Araújo Abreu, Justino Serafim Teixeira Guimarães, Victor Querino de Sousa, Christino Thiago Xavier do Ó, e Ezequias Teixeira de Carvalho, opinou pela aprovação dos limites, incluindo-se “o bairro da ponte até a esquina do estacado do alferes Francisco Souto, confrontando com a casa de Maria Isabel” - o que foi aprovado.
1912 - Nasce em Boa Vista, município de Brasília, Minas, Edgar Martins Pereira, filho de Maximiliano Martins Pereira e dona Maria das Dôres Pereira. Foi vendedor ambulante, canoeiro no rio São Francisco, vaqueiro, motorista, etc. Atualmente é fazendeiro, agricultor, comerciante e industrial; Presidente de Honra do A.
A. IPÊ; Diretor Gerente da firma Comércio e Indústria Irmãos Pereira, S. A., de Montes Claros; President da Associação Atlética Cassimiro de Abreu.
1913 - E’ inaugurado em Montes Claros o primeiro serviço telefônico da cidade, sendo concessionário do mesmo pelo prazo de 25 anos, o farmacêutico Antônio Augusto Teixeira, estando o Centro instalado na Farmácia Teixeira, localizada na rua 15 de Novembro, hoje Presidente Vargas.
Foi-lhe cedido o privilégio pela lei municipal n.° 325, de 27 de dezembro de 1912.
1917 - Nasce em Piau, antigo distrito de Rio Nôvo, Minas. o dr. Robinson Crusoé Loures de Macedo Moura, filho de Jayme de Macedo Moura e dona Onofrina Loures Macedo. Fêz os cursos primário e secundário em Juiz de Fora, onde começou o de Contador, terminando-o no Instituto Norte Mineiro de Educação. Diplomou-se pela Faculdade de Odontologia de Diamantina, a 14 de dezembro de 1957. Chefe de Escoteiro, professor em várias cidades de Minas, vereador e Secretário da Prefeitura de Janaúba, cirurgião-dentista da Prefeitura de Montes Claros. Foi eleito vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, para o período de 31 de janeiro de 1959 a 31 de janeiro de 1963.
1935 - E’ assassinado, à noite, no Bar Coração de Jesus, de sua propriedade, na rua 15 de Novembro, em Montes Claros, o comerciante Joaquim Pereira da Silva, mais conhecido por “Joaquim da Pretinha”.
1939 - Falece dona Maria Josefina Corrêa Machado, aos 81 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filha de Antônio Narciso Soares e dona Josefina Adelaide de Azevedo Soares. Era viúva de Antônio Augusto Corrêa Machado, antigo Tabelião e agente dos Correios em Montes Claros.
1950 - Falece Manoel Lopes da Silva (Dedeco). Era fazendeiro no município de Montes Claros, tendo sido um das mais antigos tropeiros do Norte de Minas.
1955 - E’ comemorado solenemente, não só em Montes Claros, sua terra natal, como nas outras cidades em que exerceu a magistratura, o centenário de nascimento do Desembargador Antônio Augusto Velloso.

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Mensagem N°69437
De: Carlos Henrique Data: Domingo 30/10/2011 20:48:50
Cidade: Montes Claros/MG

Os carros que transportam fábricas de som - chamados apropriadamente de usinas de som, tunados, socados, nitrados ou que nomes tenham - continuam muito à vontade por toda a M. Claros. Deu em nada, até aqui, a novela entre a PM e a Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura, em torno dos decibelímetros e do convênio para permitir o cumprimento das leis. Houve uma pequena amostra do que poderia ser feito, do que precisa ser feito, e tudo voltou ao que era. Infelizmente. (...) Mas a reação nas ruas não demora a recomeçar, pois toda a cidade está sofrendo com pessoas (...) que se divertem - com o sem drogas - incomodando a todos, não respeitando sequer as áreas mais sensíveis, como os hospitais. (...)

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Mensagem N°69436
De: Soares Data: Domingo 30/10/2011 20:42:35
Cidade: Januária

Virou festa da cidade a comemoração pelos 50 anos de casamento do ex-deputado Cleuber Carneiro e dona Ruth. Bandas típicas - até do Paraguai e da Bahia mais profunda - vieram, de presente, cantar os parabéns em Januária. Três dias de festa.

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Mensagem N°69435
De: Carlos Data: Domingo 30/10/2011 20:38:01
Cidade: Montes Claros

Noite muito quente em M. Claros, abafada, já sem estrelas. E os institutos de meteorologia se partem - uns vêem pouca chuva pela frente, na semana, outros advertem para o risco de temporais bem à frente.

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Mensagem N°69434
De: Gildásio Data: Domingo 30/10/2011 20:31:48
Cidade: R. Janeiro

Uma informação: a família materna do ex-presidente Lula tem um histórico de ocorrências de câncer. Contudo, os médicos são unânimes em afirmar que suas chances de cura estão acima de 90%. A pessoal simpatia de Lula, que foi casado com moça de Montes Claros, MG, de quem é viúvo, conta ponto a favor na sua rápida recuperação. Por ela, por ele, pela vida, unam-se todos. A política de ódios deve ser mantida longe.

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Mensagem N°69433
De: Instituto "De Olho no Tempo" Data: Domingo 30/10/2011 10:48:23
Cidade: Paraná

O cenário neste domingo segue favorável para a evolução de nuvens mais carregadas no leste, centro e oeste mineiro, onde temporais acompanhados de trovoadas e rajadas de vento não estão descartados.
Amanhã, a população das áreas de Governador Valadares, Montes Claros e Unaí, mais ao norte podem registrar temporais acompanhado de ventania, o que de certa forma causa danos à população. Nestas localidades projeta-se acumulado de até 100 mm nos próximos 5 dias.
Ao longo da semana, os termômetros devem cair em todo o sul e leste mineiro, onde a sensação atípica para esta época do ano de frio volta a ser verificada.

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Mensagem N°69432
De: Píndaro Data: Domingo 30/10/2011 10:02:00
Cidade: Moc

A chuva em M. Claros, tão prometida para vir neste fim de semana/véspera de Finados, esvaeceu, evaporou-se. Virou miragem. Agora, pelo último boletim meteorológico, chance de chuva consistente - de 14 milímetros - só no próprio Dia de Finados, quarta-feira. E 17 milímetros na quinta. Depois, quase nada. O sertanejo volta a olhar para o céu, preocupado como sempre. O dia hoje já veio azul, vaporoso, de uma certa gala - menos para quem, no tempo próprio, espera o tempo "ruim" que a televisão menciona sem saber o que é, pois não nos compreende - tempo ruim que é bom, é ótimo, para nós outros. Guimarães Rosa, que espiou o mundo do balcão de venda onde foi criado, vendo passar boiadas no trem, e que é permanente embaixador nosso às terras do mundo dessemelhante, nosso Joãozito foi enviado a esses mundos, para explicar como somos. Adoramos o "mau tempo" da TV - fica dito. E que, por agora, vasqueiro, sumiu da previsão. Oxalá erre a previsão do tempo. Cremos mais em Deus.

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Mensagem N°69431
De: Gustavo Mameluque Data: Domingo 30/10/2011 07:44:56
Cidade: Montes Claros/MG

Antônio Dó. O grande sertanejo injustiçado.

Da mesma forma que Napoleão Valadares se entusiasmou ao prefaciar a obra-prima “Serrano de Pilão Arcado- A saga de Antônio Dó” eu também me entusiasmei e vibrei com tão completo, profundo e marcante romance histórico. Merecidamente selecionado pelos Professores de Letras e pela COTEC para o Vestibular UNIMONTES. Fez-me lembrar Juan Rulfo no clássico mexicano Planalto em Chamas e Pedro Páramo, Cem anos de Solidão de Gabriel Garcia Marquez e Grande Sertão Veredas do sertanejo Guimarães Rosa. Antônio Dó- Severo bandido; nos dizeres de Rosa. Perfeição na escrita e na imaginação. Riqueza de detalhes. Riqueza de fatos. Português perfeito. Misto de realidade e fantasia, com predominância do resgate histórico do herói-bandido Antônio Dó. Mas, segundo o Prefaciador Valadares: “o livro não é só história de Antônio Dó, que foi um menino da fazenda Salitre, em Pilão Arcado; um fazendeiro em São Francisco; um garimpeiro no Rio Claro, um jagunço com fama desde o Carinhanha até os Gerais de São Felipe; um bandoleiro que as forças do governo acabaram por desistir de querer matar”. Antônio Dó queria apenas Justiça. Receber o preço justo referente às terras que lhe tomaram com a aquiescência do Poder de Plantão em São Francisco. Somente queria o Justo. Foi empurrado para ser “bandido”. Serrano de Pilão Arcado mostra com muita clareza as arrelias políticas da cidade de São Francisco, cidade que tive a alegria de viver durante minha infância, com os líderes locais tramando conspirações para se agarrar ao poder, com assassinatos, deportações, fugas de canoa, incêndios, cárcere privado, canalhice, nobreza de caráter, grandeza de espírito, tudo o que há na vida e, por conseguinte, há no romance. É uma produção literária nascida de um extremado esforço de pesquisa que, ao lado de outras obras consagrou a presença de Petrônio nas letras brasileiras. Segundo Luiz de Paula Ferreira: “é obra consagrada”.
Ler Serrano de Pilão Arcado é voltar ao tempo e relembrar conhecendo todos os segredos e costumes do sertanejo, de maneira especial o sertanejo das barrancas do São Francisco. A narrativa passa por Januária, São Francisco (núcleo central), São Romão, Serra das Araras, Brasília de Minas e Pirapora. O livro que mais se assemelha a um belo roteiro de cinema mostra a chegada de Antônio Dó e sua família na antiga Pedras de Cima (São Francisco) na época do Império. Mostra com riqueza de detalhe os costumes dos Coronéis da época e também do homem comum. Homem comum muito bem representado por Antônio Dó. Antônio Dó foi escorraçado de suas terras pelo desafeto Chico Peba com a complacência e o apoio das lideranças municipais da época, inclusive o vigário de São Francisco. Foi-se embora para Serra das Araras apenas com o desejo de ser indenizado, pela Câmara Municipal pelo prejuízos sofridos. Nesta tentativa de reparo destacamos a forma como Petrônio delineou e explicitou o caráter do Cel. João Maynart. Maynart era amigo de Antônio Dó e intermediou com as autoridades locais o pagamento da indenização pelas perdas. Mas o Juiz Municipal e os Coronéis da Velha República inviabilizaram o Processo e lançaram Antônio Dó de vez no mundo do “Crime”. Antônio Dó era percebido pela população ribeirinha como um verdadeiro Hobin Hood que protegia e lutava pelos mais pobres. A população torcia para que as volantes do Governo não prendessem ou matassem Antônio Dó.
Mas para viver e sentir tudo isto que estou falando é preciso ler cada uma das 597 folhas desta Obra-Prima. Morto à traição por um jagunço infiltrado das Cotendas iniciou-se a sua lenda. Foi morto em baixo de um pé de Baru centenário que ainda hoje vive frondoso na Serra das Araras; bem ao lado do córrego da Aldeia; onde ele escolheu para viver seus últimos dias ao lado de Francilha. O Centenário Pé de Barú parece resistir como a gritar que o sertanejo Antônio Dó foi um grande injustiçado. Como João Batista o foi. Ninguém da Corte Herodes se pronunciou quando Salomé recebeu a cabeça de João como prêmio. Da mesma forma ninguém foi solidário com a injustiça cometida ao retirante Antônio Dó de Benedito. Petrônio resgata esta história. Mesmo tardio. Oitenta e dois anos depois da sua morte a memória de Antônio Dó foi restabelecida e uma outra face foi contada.
Termino esta resenha crítica com as lindas palavras do ilustre pai de Petrônio Braz, Brasiliano Braz , que também tive a honra e a alegria de conhecer quando meu pai Pedro Mameluque Mota era Prefeito de São Francisco, nestes termos:
“Antônio Dó nunca foi vencido. Numa sepultura rasa, nos rincões da serra das araras, dorme agora o sono da eternidade. Os seus feitos são, ainda hoje, o entretenimento, um dos temas dos serões ao pé do fogo, nos lares humildes do sertão mineiro.”

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Mensagem N°69430
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 30/10/2011 07:33:21
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

30 de outubro

1839 - O reverendo Felippe Pereira de Carvalho toma posse do cargo de Juiz de Órfãos do Têrmo de Montes Claros de Formigas.
1866 - A lei mineira n.° 1298 transfere a sede da Freguesia de Contendas do município de Montes Claros, para o arraial de Boa Vista.
1884 - Pela lei provincial n.° 3276, é elevada à categoria de cidade a Vila do Bom Fim, antigo distrito do Bonfim de Montes Claros, que hoje tem o nome de Bocaiúva.
- A lei provincial n.° 3249 autoriza o auxílio de 3:000$000 para a construção da Igreja do Jequitaí e de 2:000$000 para a de São Gonçalo do Brejo das Almas.
1898 - Após seis meses de ausência, reaparece “o Agricultor”, que fôra suspenso por falta de papel e outros motivos. Continuou a circular até fins de dezembro de 1899, dando 26 numeros. Na primeira vez que saiu, a 30 de março de 1398, suspendeu a primeira fase de sua publicação, após haver dado 40 números, sempre sob a direção de Eusébio Alves Sarmento.
1902 - Nasce, em Montes Claros, o jornalista Jair Oliveira, filho do dr. José Tomás de Oliveira e dona Aura Sarmento Oliveira. Fêz o curso primário em sua terra natal e o secundário, em Recife. Tem desempenhado as seguintes funções: Diretor-Presidente e fundador da Rádio Sociedade Norte de Minas; Presidente do Clube Montes Claros; Diretor-Comercial da “Gazeta do Norte” S. A. Fundada por seu pai a 6 de julho de 1918, a “Gazeta do Norte” veio a ser, durante muitos anos, de sua propriedade. Como seu diretor, soube sempre dar à fôlha uma orientação moderada, sensata e inteligente.
- Por decreto do Govêrno do Estado, é nomeado o bacharel João Edmundo Caldeira Brant para o cargo de Juiz Municipal de Montes Claros, em substituição ao dr. José Tomás de Oliveira, ora transferido desta Comarca para a de Dôres do Indaiá.
1941 - Pelo decreto-lei estadual n.° 809, fica o Prefeito Municipal de Montes Claros autorizado a ceder, gratuitamente, o uso e gôzo das instalações da Praça de Esportes Minas Gerais, desta cidade, construídas pelo Estado e pela Prefeitura local, ao Clube Montes Claros, por prazo indeterminado, mediante algumas condições.
1948 - Falece dona Carlota Quintino de Sousa, aos 87 anos de idade. Era viúva do cap. Olympio Quintino de Sousa, antigo fazendeiro no município de Montes Claros.
1961 - Pelo decreto municipal n.° 532, a atual travessa Coração de Jesus, que se inicia na rua João Pinheiro e vai até à rodovia que se dirige para o bairro de Santo Expedito, na Vila São Sebastião, na cidade de Montes Claros, passa a denominar-se rua Odilon Macaúbas.
1962 - Falece o dr. Carlos Spínola Castro. Nasceu em São Carlos do Pinhal, São Paulo, a 14 de novembro de 1879, filho de José Augusto Spínola Castro e dona Brasiliana Laranjeiras Spínola Castro. Formou-se em odontologia, em 1920, pela Universidade de Salvador, Bahia, exercendo a profissão por mais de 30 anos. Foi Prefeito Municipal de Monte Alto, Estado da Bahia, de onde se transferiu para Espinosa, Minas quando exerceu os cargos de Delegado de Polícia e de Juiz interino. Radicado em Montes Claros desde 1948, era casado com dona Ercília Spínola Castro.

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Mensagem N°69429
De: José Augusto Data: Domingo 30/10/2011 00:55:18
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Estou indignado com a falta de patrulha da Polícia Rodoviaria Federal na BR 135. De Montes Claros a Belo Horizonte não observa-se nenhuma patrulha, quando ve é atendendo acidente, Abordagem nunca. As carretas com seus motores posante lidera na pista ,os carros pequenos perde o direito de transitar, caminhões e carretas emparea lado a lado na pista sendo obrigado os carros pequenos a sairem para o acostamento ou até mesmo para o mato, para não morrer emprenssado nas ferragens. Onde está aos senhores Policiais Rodoviarios Federais? Precisamos dos senhores e muito para punir esses ordinários que anda ceifando vidas de pais de familia e ainda fala que é motorista.

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Mensagem N°69428
De: Marcos Osório Data: Sábado 29/10/2011 20:33:23
Cidade: Montes Claros -MG  País: Brasil

Engraçado, a lei do silêncio não é válida para uma tal de "(...) folia", pois nesta hora o barulho ultrapassa qualquer limite permitido de decibeis. Muito mais alto do que qualquer carro de som, não tem comparação. Enquanto uma via de acesso é doada para o parque de exposições, para alugar para empresas privadas fazer show, show em um lugar que era uma importante via de acesso nos fundos do parque de exposições. (...)

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Mensagem N°69426
De: Polícia Rodoviária Federal Data: Sábado 29/10/2011 16:00:12
Cidade: Montes Claros/MG

Em Grão Mogol/MG no KM 380 (aproximadamente) da BR 251 às 09:30 de 29/10/2011 o veículo Iveco/Eurotech 450E37tn1, placa ANB-6972 de Quatro Barras/PR, que tracionava o Semirreboque Randon sr gr tr, placa ADQ-5438 de Quatro Barras/PR, carregado de produto explosivo, era conduzido por A de S. C., 35 anos de idade e transitava no sentido Montes Claros/MG a Salinas/MG quando invadiu a contramão de direção para desviar de buracos na pista, momento em que foi colidido lateralmente pelo veículo M.Benz/Atego 2425, placa CUD-9635 de São José do Rio Preto/SP, que transitava no sentido contrário e era conduzido por A.G dos S, 52 anos de idade que FALECEU no local.
Observações:
1 - A vítima FATAL será encaminhada ao IML de Montes Claros/MG.
2 - A carga de produto explosivo derramou parte na pista e o restante fora dela.
3 - O trânsito no local está sendo controlado pela Polícia Rodoviária Federal e flui por apenas uma faixa de rolamento.

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Mensagem N°69425
De: [email protected] Data: Sábado 29/10/2011 00:49:34
Cidade: Montes Claros / MG

70 dias fazem hoje que perdi meu, Manoel Odon do Nascimento (Chico), taxista assassinado. 70 anos, era a sua idade. 70ª vítima de homicídio em nossa cidade este ano. E este número desde então só aumentou. Tempos tristes, tempos de escassez de atitudes de misericóridia. Descartar uma pessoa é mais fácil que se disfazer de um objeto de estimação. Falta estima pelo ser humano. Vivemos em sociedade que o consumo coisifica a pessoa. Quanto mais se tem, mais se deseja e, quando não se tem, o desejo também faz questão de ficar. Falta um sonho de vida e sobram angústias pela ausências destes sonhos.Não podemos banalizar os sentimentos e a vida. Estamos sofrendo pela perda de pessoas queridas, que infelizmente para as autoridades viraram apenas estatísticas.Saudades Painho!

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Mensagem N°69424
De: Hoje em Dia Data: Sábado 29/10/2011 10:14:36
Cidade: Belo Horizonte/MG

Postos reajustam gasolina – Girleno Alencar – O preço da gasolina comum foi reajustado em três postos de combustíveis de Montes Claros, no Norte do Estado, e reduzido em outros seis estabelecimentos em cumprimento a uma ordem judicial. A medida pretende combater a cartelização no município. Os revendedores tiveram que reajustar em R$ 0,007 a diferença por litro de gasolina. Os postos Sapucaia, Major/Barral e Candango aumentaram o preço do produto, enquanto o Mercolub, o Matriz o Bandeirantes, o Avenida, o Líder e o São Cristóvão reduziram os valores cobrados. O Superposto é o único que continua com a bomba de gasolina lacrada, pois se recusou a entrar com recurso contra a ordem judicial. No entanto, o proprietário do estabelecimento estuda uma ação contra o Estado, alegando denúncia infundada de cartelização. Na noite da última quinta-feira, os oficiais de Justiça cumpriram a ordem do juiz Richardson Xavier Brant, titular da 2ª Vara Cível de Montes Claros. O magistrado acatou os recursos impetrados pelos nove postos de combustíveis, por meio da advogada Luciene Freitas. No dia 20, a juíza Silva Rodrigues de Oliveira Brito, que respondia como substituta da 2ª Vara Cível, aceitou o pedido do Ministério Público (MP) e mandou lacrar dez bombas de gasolina comum, depois que o Procon Estadual mostrou que eles descumpriam a ordem judicial de 2000. A legislação em questão prevê o combate ao cartel (...)

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Mensagem N°69423
De: Raphael Reys Data: Sábado 29/10/2011 08:34:59
Cidade: Moc - Mg  País: Br

Terceiro Almoço Curraleiro em Belô.Será hoje, sábado 29-Outubro,12.hs da manhã no Restaurante La Traviata, na Savassi aqui em Belo Horizonte o encontro de escritores e cronistas de MOC e BH.Se vc. estiver em BH, venha participar.O evento será à inglesa...

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Mensagem N°69422
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 29/10/2011 08:12:19
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

29 de outubro

1864 – A ata especial da última apuração de voto da 9.ª eleição de vereadores à Câmara Municipal de Montes Claros, para o próximo quatriênio, de 7 de janeiro de 1865 a 7 de janeiro de 1869, registra o seguinte resultado, após os desempates de alguns edis, decididos à sorte pelo menor de 7 anos Pedro Augusto Teixeira Guirnarães: dr. Carlos José Versiani, 1382 votos; Justino de Andrade Câmara, 1380; alferes José Fernandes Pereira Corrêa, 1380; Francisco Freire da Fonseca, 1379; João Caldeira Brant, 1379; Antônio Francisco Barbosa, 1378; alferes Simeão Ribeiro da Silva, 1377; José Vicente Martins, 1376; Antônio José Domingues, 1205; Antônio Vieira Montes Claros, 888; Pedro José Marques, 888; e outros menos votados. Foi expedida ordem de diplomação para os nove primeiros mais votados, ficando os demais na suplência. A sessão foi presidida pelo Vice-Presidente Simeão Ribeiro da Silva.
1890 - Por portaria desta data, Dom João Antônio dos Santos, Bispo de Diamantina, autoriza o Vigário de Montes Claros, padre José Vieira da Silva, a requerer da Provedoria os processos de aforamento dos terrenos pertencentes ao patrimônio da Matriz da referida Freguesia, e a continuar as medições e a cobrar os respectivos foros.
1897 - Por falta de freqüência legal, é suspensa a cadeira do sexo masculino de Barreiro, em Coração de Jesus, regida pelo normalista Francisco Ribeiro dos Santos, sendo-lhe designada, para nela ter exercício, a cadeira de igual sexo, no distrito do Sapé.
1909 - Falece o tte. José Fernandes Barbosa, aos 84 anos de idade. Foi Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, no período de 7 de janeiro de 1884 a 7 de janeiro de 1885.
1945 - Ouve-se, mais ou menos à meia noite, o estrondear de muitas bombas e foguetes, em diversos pontos da cidade. Era a manifestação espontânea de vivo regosuo de vários montesclarenses, pela renúncia forçada do Ditador Getúlio Vargas, noticiada pelo rádio, marcando assim o fim de uma era de falta de liberdade.
1957 - Falece dona Maria Luísa Prates Costa. Nasceu em Montes Claros, a 3 de março de 1876, filha do prof. José Rodrigues Prates Júnior e dona Luisa Antoniana Chaves e Prates. Era diplomada pela primeira Escola Normal de Montes Claros e viúva do tte. cel. Joaquim José Costa, industrial e antigo Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros.
1962 - Realiza-se no Forum local a diplomação dos candidatos eleitos, a 7 de outubro de 1962, à Prefeitura Municipal de Montes Claros, em sessão presidida pelo Juiz de Direito da Comarca, dr. Francisco de Bórgia Vaile, que expressoU a todos o seu agradecimento pela colaboração recebida. No salão nobre do edifício, foram diplomados: Prefeito Municipal, Pedro Santos Vice-prefeito, Luiz de Paula. Vereadores: pelo P. S. D., Geraldo Athayde, Virgilio Gonçalves Pereira, Manoel José de Sousa (Neco Santa Maria), Gentil Alkmin, José Coelho de Araújo e Humberto Guimarães Souto; pelo P. R., Simeão Ribeiro Pires, José Rodrigues Souto, José Gomes Ribeiro, Cândido Simões Canela e Ubaldino de Assis; pela U. D. N., José Linhares Frota Machado, Orlando Ferreira Lima e Jonas Alves de Almeida; pelo M. T. R., João Luiz de Almeida Filho. Também foram eleitos: Juiz de Paz da cidade: Mala-guias Pimenta; Suplentes, Amândio José de Carvalho, Daniel GuimarãeS e TobiaS Tupinambã (falecido).

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Mensagem N°69421
De: Larissa Soares Moura Data: Sexta 28/10/2011 16:50:58
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

apenas para alertar às pessoas que transitam pelas ruas joão f. pimenta (rua da academia nado livre) e correa machado para tomarem bastante cuidado. fiquem alertas, pois está tendo muito assalto neste cruzamento. fui assaltada a mão armada (estou bastante assustada), e já soube de várias pessoas que também foram vítimas nestas ruas.esses bandidos ou estão de bicicleta ou de moto.cuidado!!...

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Mensagem N°69420
De: Américo Martins Data: Sexta 28/10/2011 19:29:15
Cidade: Montes Claros

Meu filho Alexandre

Poderia ter falado com você todos os dias.
Ter procurado saber dos seus anseios, dúvidas e inquietações.
E não fiz!
Acreditava que me faltava tempo.
Você, nas vezes que me procurava, carregava no seu semblante o aparente desejo de me falar, contar coisas; falar da vida, do cotidiano, do futebol, dos filhos, do trabalho e você, solidário, amigo, não queria me levar preocupações.
E você então se calava!
E, na minha impaciência, deixei muitas vezes de ouvir seus pedidos de perdão, por falhas tão insignificantes. Por quê? Eu achava que não eram importantes para mim.
Me faltava tempo!
Agora não posso mais te ouvir, não posso mais te pedir desculpas, abraçá-lo e beijá-lo com ternura.
Descobri com sua partida que não era verdade. Eu tinha tempo e deixava tudo para depois.
Agora eu não tenho mais você.
Não vejo seu sorriso e brincadeiras; ternura de gente grande e alma de menino.
De que me vale agora lhe oferecer meu tempo, meu colo e te escutar?
Haverá somente o silêncio e, no meu quase ocaso de vida, as noites e dias não serão como foram as noites e dias em que você estava aqui.
A ternura das recordações felizes haverá de falar para meu coração, e aí, então, terei tempo de ouvir.
Do seu pai que te amou e te amará sempre.
Américo.

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Mensagem N°69418
De: Waldyr Senna Data: Sexta 28/10/2011 14:56:19
Cidade: Montes Claros/MG

Cidade sitiada

Waldyr Senna Batista

Deu em nada, como era de se esperar, a audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa para tratar do problema da criminalidade em Montes Claros. O assunto foge à competência dos deputados, que no máximo poderiam formular comentários e apresentar sugestões. O presidente da comissão, deputado João Leite, reconheceu que a violência não se restringe a Montes Claros, estende-se a todo o território nacional. Se era este seu entendimento desde antes, resta imaginar o que o moveu a vir debater o tema.
Ao final do encontro, salvou-se sugestão do delegado Marcelo Eduardo Freitas, da Polícia Federal, para limitação do horário de funcionamento de bares e restaurantes, que passariam a fechar à meia noite, e a aplicação rigorosa das normas que controlam a presença de menores de idade em áreas de risco. Essas medidas poderiam contribuir para minorar o problema, considerando-se que nesses locais, principalmente na periferia, costuma ter origem grande parte das desavenças que levam ao crime.
A criação de barreiras nas entradas da cidade, sugerida pelo prefeito Luiz Tadeu Leite, é inexequível, por ferir direitos constitucionais e por envolver grandes contingentes policiais na sua eventual aplicação. Se é verdade que Montes Claros é o segundo maior entroncamento rodoviário do País, pode-se avaliar como seria complicada a implantação de medida dessa natureza.
Na reunião, ficou evidenciado que medidas paliativas e discursos cosméticos são mero jogo de cena. Embora extensivo a todo o território nacional, aqui o problema da violência assume proporções mais preocupantes, devido à posição geográfica da cidade, que foi inserida na rota do narcotráfico oriundo das fronteiras com países sulamericanos produtores de maconha e cocaína, tendo como destino o Nordeste. A disputa de posições nesse comércio maldito levou à formação de grupos de extermínio, que têm comprometido a imagem da cidade.
Ela não foi tão depreciativa nem quando Montes Claros era tida como um dos maiores centros de prostituição do Brasil, com algo em torno de cinco mil prostitutas. Isso por volta dos anos 1940, quando estava em andamento a implantação da linha férrea para Monte Azul e o jogo carteado era liberado. O ambiente era de tamanha euforia, que se construiu edifício na rua Carlos Gomes, esquina de Visconde de Ouro Preto, que ainda existe e cujas dimensões até hoje impressionam, para a instalação de um cassino. A combinação de jogo e prostituição marcaria a cidade e foi geradora de violência.
É esse passado nada recomendável que ressurge, trazido pela sucessão de homicídios que, só neste ano, aproximam-se da marca de 100, sendo 80% pelo menos atribuídos a acertos de contas de grupos que vieram de outras regiões para disputar posições no tráfico de drogas.
A população procura resguardar-se com a instalação de muros, grades, cercas elétricas, arame farpado, alarmes e o que mais houver. Essa parafernália transformou Montes Claros em cidade sitiada, em que não se vê a fachada das casas, escondidas por ás de muralhas, e onde a procura por condomínios fechados tem se expandido. Tudo isso em pura perda, já que o dispositivo policial, com dois batalhões, um presídio de segurança máxima, e sistema informatizado tem se mostrado pouco eficaz.
O delegado Aluizio Mesquita está anunciando agora a reativação de delegacia especializada em investigar homicídios. Mas a notícia, cuja eficiência parece duvidosa, diante do forte aparato de que dispõe a bandidagem, já surge comprometida com a informação de defasagem de 81 policiais no seu efetivo. Assim, talvez fosse mais recomendável promover a recomposição do pessoal antes de reativar a delegacia.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°69417
De: ROGÉRIO DE CASTRO Data: Sexta 28/10/2011 12:59:20
Cidade: MOC-MG  País: BRASIL

Um estrondo estranho no Edgar Pereira aproximadamente 12:15h. A terra tremeu novamente?... Ou acomodação de terra?...

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Mensagem N°69416
De: Frederico Martins Data: Sexta 28/10/2011 12:45:21
Cidade: Montes Claros/MG

Missa da Ressurreição de Alexandre Assis Martins ,hoje às 19:00h na Capela do Colégio Imaculada Conceição.

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Mensagem N°69415
De: Moradora Sagrada Família Data: Sexta 28/10/2011 12:24:48
Cidade: Montes Claros/MG

Ocorreu um leve barulho parecendo trovão e tremor agora no bairro Sagrada Família. Alguém mais ouviu?

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Mensagem N°69414
De: Suzi Data: Sexta 28/10/2011 12:22:06
Cidade: MONTES CLAROS

Sentir um tremor agora 12:18 na Rua Dr. Veloso

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Mensagem N°69413
De: Virginua Data: Sexta 28/10/2011 12:20:39
Cidade: Montes claros  País: Brasil

Tremor sentido no sao luis as 12:18!

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Mensagem N°69412
De: Felisberto Data: Quinta 27/10/2011 22:16:27
Cidade: Goiania/GO

Prezado Dr. João Carlos Sobreira, Por incrível que pareça, hoje, por volta da 20:00hs em visita a um amigo meu, dono de um supermercado, meu vizinho,eu me lembrei do Sr. José Mário, comentei, inclusive dessa passagem sobre as eleições. Ao abrir no nosso mural, deparei-me com a sua mensagem 69407, falando exatamente sobre o "Zé Amaro". Comentei com ele sobre o Dr. Paulo Roberto Araújo, filho do José Mário, brilhante médico cardiologista de nossa cidade, do qual tive a honra de ser vizinho, no bairro Candida Camara. Uma das muitas histórias que se contava do Sr. José Mário é que, quando do nascimento do Dr. Paulo, salvo engano o primeiro filho, ele anunciou em alto e bom som, que "acabara de nascer um médico em minha casa "..... A sua profecia se concretizou.Um grande abraço

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Mensagem N°69411
De: Gersier Data: Sexta 28/10/2011 07:31:27
Cidade: Montes Claros/MG

Mensagem: Sou Valmir Ferreira de Almeida , radialista de Taiobeiras. Venho comunicar - aos governantes para tomarem vergonha (...) que faça algo para a construção de um terceira faixa na BR - 251 que liga Salinas a Montes Claros que precisa de uma atenção especial dos nossos governantes. (...)
Valmir(mensagem 69408), se vc viajar pelos trechos duplicados na BR 135,verá que o que ocorre na BR 251,também acontece nessa rodovia. São abusos e mais abusos de certos caminhoneiros que insistem em não ficar nas faixas a eles destinadas, que insistem em fazer ultrapassagens em locais proibidos, que desrespeitam a velocidade máxima principalmente em descidas. Verá que certos motoristas de carros menores também põem em risco a vida deles e a dos outros, excedendo a velocidade permitida, trafegando no acostamento e fazendo ultrapassagens em locais proibidos. Estive passando pela BR 251 recentemente e observei estupefado o desrespeito que certos caminhoneiros tem pela vida alheia, porque com a certeza da impunidade e estando em possantes caminhões, se acham no direito de não exercer a cidadania e muito menos respeitar as leis de trânsito de nosso País, muitas vezes matando inocentes que trafegam pela rodovia. Diante da nossa passividade em não cobrar dos Deputados que colocamos nas Câmaras estadual e federal, também temos a nossa parcela de culpa. Em época de internet ,face e outros penduricalhos, não custa nada passar e-mails lembrando aos eleitos que estão lá para servir aos que eles em época de eleição, pediu e ganhou o voto. Enquanto não vem a duplicação cabe pelo menos cobrar mais fiscalização principalmente nos trechos mais perigosos.

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Mensagem N°69410
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 28/10/2011 07:17:42
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

28 de outubro

1833 - E’ criada a Agência Postal de 1.ª classe, na Vila de Montes Claros de Formigas.
1913 - Em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, sob a presidência do tte. cel. Joaquim José Costa, toma posse do cargo de vereador José Pereira Chaves, na vaga aberta com a renúncia do edil Antônio Augusto Spyer.
1914 - Perante o Presidente da Câmara Municipal, tte. cel. Joaquim José Costa, o cidadão João Caldeira Freire toma posse do cargo de Coletor Municipal de Montes Claros.
1925 - Pela lei n.° 607, é orçada a receita da Câmara Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1926, em 211:1OO$000 e fixada a despesa em igual quantia.
1933 - Vítima de septicemia, falece o dr. José Corrêa Machado. Nasceu em Montes Claros a 7 de maio de 1889, filho de Antônio Augusto Corrêa Machado e dona Maria Josefina Corrêa Soares. Fêz os estudos primário em sua terra natal e os preparatórios, em Belo Horizonte, onde se matriculou na Faculdade de Direito, bacharelando-se em 1919. Veio exercer a profissão em Montes Claros, onde se casou com dona Gabriela Prates Costa, a 8 de julho de 1920.
Foi vereador, Vice-Presidente e Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, e Agente Executivo cargos que teve de abandonar por motivos políticos. Exerceu o cargo de presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, subsecção de Montes Claros, e de Vice-Presidente da Confraria de São Vicente de Paulo. Era fazendeiro no município de Montes Claros.
1944 - Pela primeira vez entra, às 10 horas, a composição do lastro da E. F. Central do Brasil na Estação de Janaúba, no ramal Montes Claros-Monte Azul, a qual fica a 148 quilômetros da de Montes Claros.
1945 - Falece, em Bocaiúva, a professôra Augusta C. Rodrigues Valle. Nasceu em Rio Manso, distrito de Diamantina, a 28 de janeiro de 1877, filha de Eliseu Cândido Rodrigues Valle e dona Guilhermina Cândida Valle. Por muitos anos exerceu em Montes Claros as funções de professôra do Grupo Escolar Gonçalves Chaves, tendo-se aposentado com mais de cinquenta anos de magistério. Era diplomada pela antiga Escola Normal de Montes Claros.
1956 - Inaugura-se a Capela de São Judas Tadeu, no bairro do mesmo nome, localizada numa parte da antiga fazenda Vargem Grande, em Montes Claros.
Houve missa, oficiada por S. Exc. Revma. Dom José Alves Trindade, Bispo Diocesano, que procedeu à bênção da imagem de São Judas Tadeu.

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Mensagem N°69409
De: Elizabeth Data: Sexta 28/10/2011 01:54:31
Cidade: Montes Claros

Lamento informar. Depois de duas semanas de sossego, uma das duas boates no "triângulo da impunidade" (ou serão três, agora?) recomeçou o barulho, de madrugada, exportando o som de uma banda para a vizinhança. Houve a informação de que providenciara tratamento acústico - provavelmente compelida pelas autoridades. Pelo visto, o revestimento acústico já se dissolveu...em poucos dias. Recomeçaremos a luta, na esperança de que as leis do nosso País sejam cumpridas. (...) Senhor Secretário do Meio-Ambiente, Senhor Comandante da PM Ambiental, Senhor Prefeito, Senhores Promotores, todas as autoridades: pedimos, humildemente, ajuda, da mesma forma que apelamos à combativa imprensa de Montes Claros. O mal nunca pode vencer.(...) Não desistiremos de ver triunfar o espirito das leis.

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Mensagem N°69408
De: Valmir Ferreira Data: Quinta 27/10/2011 17:54:50
Cidade: Taiobeiras - MG  País: Brasil

Sou Valmir Ferreira de Almeida , radialista de Taiobeiras. Venho comunicar - aos governantes para tomarem vergonha (...) que faça algo para a construção de um terceira faixa na BR - 251 que liga Salinas a Montes Claros que precisa de uma atenção especial dos nossos governantes. É muito triste eu como radialista ter que diariamente noticiar mortes precoces de amigos da gente, que tem no trânsito suas famílias destruídas pela violência desta BR que vem matando a cada dia. Peço ao prefeitos da região que lute pela noss gente e que peça ao governador Anastacia uma atenção especial para a construção de um terceira faixa nesta Br. O trânsito nesta Br cresceu muito e já não suporta tanto carro que ali passa diariamente. É preciso que algo seja feito para que tenhamos uma diminuição de acidentes nesta rodovia, porque estamos desesperados.Recentemento uma família inteira teve suas vidas perdidas nesta Rodovia, fato que chocou toda a região.

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Mensagem N°69407
De: João Carlos Sobreira Data: Quinta 27/10/2011 14:46:55
Cidade: Montes Claros/MG

O velho Mercado Municipal

João Carlos Sobreira

A proximidade do Hotel São Luiz ao Mercado Municipal nos proporcionava as mais diversas incursões de aspecto olfativo, visual, tátil e, porque não dizer, histórico e folclórico local. Com os cheiros que sentíamos, conseguíamos distinguir os diferentes períodos de safras. Naquela época havia poucas bancas no Mercado. As mercadorias eram colocadas no chão nú, às vezes forrado com um pano encardido ou uma esteira de palha. A gente podia distinguir de longe as cargas de goiaba, manga ubá, pequi, panã, pelo perfume, para uns ou odor desagradável para quem os detestava. As diversas fragrâncias se misturavam vigorosamente: o suor dos animais, seus excrementos e urinas, o peixe salgado e a carne de sol, os queijos e requeijões, a fumaça do preparo dos churrasquinhos e “pê-éfes” e o cheiro enjoativo dos couros exalados das selas e arreios. Não é novidade, pois tudo isto é cheiro de qualquer mercado. Só que o nosso, além do cheiro, tinha atrativo ‘montesclarês ’.
Havia uma ala especializada em bordados e outra onde comercializavam cestas, peneiras, esteiras e uma grande variedade de baús de vários tamanhos. Também havia o local de venda dos potes, bilhas, pratos, cofrinhos com formato de leitão, miniatura de jogos de chá e café, “cachê-pots” para plantas ornamentais etc., tudo em barro cozido em forno próprio.
O prédio do Mercado Municipal era do século XIX, estruturado com esteios de aroeira e pé direito muito alto. Na sua fachada destacavam-se as portas altíssimas e a torre do relógio. Ele tinha um sino que batia as horas e as meias-horas, ouvidas em quase toda a cidade. Ao longo das ruas Cel. Antonio dos Anjos e Ruy Barbosa estavam os açougues e as lojas que vendiam cereais. Havia, além delas, lojas de roupas e armarinhos, materiais de construção e ferragens. Tinha de tudo no mercado velho. No miolo do prédio ficavam algumas bancas e os bruaqueiros fixos, que funcionavam durante a semana. No sábado, que era o dia de feira, as ruas laterais eram literalmente ocupadas pelos feirantes, ficando, portanto, interrompida para o trânsito de veículos, que, diga-se de passagem, eram poucos. O prédio ocupava a metade do terreno onde hoje está construído o Shopping Popular Mário Ribeiro. Na outra metade ficava um terreno vago que, nos dias de feira, era ocupado pelos animais: burros, cavalos e carros de boi que traziam os feirantes e suas mercadorias; havia até cabritos, bodes e porcos vivos para serem comercializados.
Quando a Prefeitura construiu ali várias lojas (algumas deixaram marca de sucesso e credibilidade como a Casa Amaral –especializada na venda dos produtos da Camisaria Anita, fábrica dos próprios donos da loja: D. Anita e ´Seu´ Amaral- e a Casa dos Alumínios, da família Costa), os animais passaram a ser estacionados no terreno vago onde hoje está o Quartel do Corpo de Bombeiros.
Do outro lado das ruas laterais, algumas lojas também deixaram suas marcas: na Cel. Antônio dos Anjos, a Casa 5 Irmãos da família de ´Seu´ Dé, na rua São Francisco a enorme loja, se não me engano, denominada “A Esmeralda”, de Deraldo Calixto de Carvalho, onde hoje se encontra a Casa Nina, do companheiro Waldir Veloso e, na rua Ruy Barbosa, a Sapataria Ely, de José de Souza Zumba, o Armazém Loyola, de Loyola & Cia, a Casa Zita, de Benjamim Rêgo e a loja, cujo nome não me lembro, do amigo José Mário de Araújo, (não sei porquê, todo mundo se referia a ele chamando-o de “Zé Amaro”).
José Mário era uma pessoa extremamente simpática e cordial. Ele se dava bem com todos e era muito expansivo. Todos gostávamos daquele gordo baixinho, sorridente, de voz gutural e com um diapasão extremamente alto. Certa ocasião, na época das eleições, ele achou que estava na hora de ser candidato a vereador, pois em todo lugar a que comparecia era aplaudido e tinha o nome gritado pelo povo. Não atinou que era pura gozação de alguns não tão amigos. Pensou que poderia colaborar com o “meu amigo Toninho Rebello”, candidato a prefeito. Pelo volume de aplausos onde ele aparecia, nas solenidades e até nas seções de cinemas, “Zé Amaro” entendeu que já estava eleito (como acontece ainda hoje com muitos candidatos). Para sua frustração, teve uma votação ridícula. Mas, isto não o desanimou. Ele concluiu que sua ação política colaborou, de alguma forma, para a eleição de Toninho Rebello. O que não deixa de ser verdade.
Como sua loja ficava próxima do Hotel São Luiz, “Zé Amaro”, que sempre foi muito amigo de meu pai, na falta dele, tornou-se parceiro de mamãe no bate-papo. Praticamente todas as manhãs, por volta das 10:30/11:00 horas, quando o comércio entrava. em uma espécie de letargia enquanto não chegava a hora do almoço, ele ia para a porta do hotel “papear”. Ele tinha uma enorme consideração e admiração por mjnha mãe.
Certo dia, por volta de 10:00h, eu estava voltando correndo da Praça de Esportes após um treino, uniformizado com camiseta, calção e tênis, todo suado e muito vermelho (por causa de minha pele de cor clara, qualquer esforço físico me deixa com o rosto -como dizem aqui- com a cor de alemão). Ao chegar à porta do Hotel, estava mamãe conversando com “Zé Amaro”. E ele, ao me ver, disse, aparentemente apreensivo, para mamãe: “Dona Nazareth, a senhora precisa ter cuidado com o João Carlim (era assim que ele me chamava), pois ele está muito sanguinário!”
Quem estava por perto não conseguiu segurar o riso!

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Mensagem N°69406
De: José Prates Data: Quinta 27/10/2011 14:35:23
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

DARCY RIBEIRO NASCEU PARA EDUCAR

José Prates

O ano de 1922 chegava no Brasil, marcado pelo compromisso dos intelectuais da época em procurar atrair interessados no cultivo das letras e das artes. Não se pode dizer que naquele tempo era escasso o numero de interessados no mundo artistico, embora a intelectualidade se resumisse a grupos distintos, na maioria residentes nas capitais, principalmente, São Paulo e Rio de Janeiro. A Semana da Arte Moderna, tambem chamada de Semana 22, realizada em São Paulo, no Teatro Muncipal, nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro, marcou o ano de 1922. Cada dia da semana foi dedicado a um tema: pintura e escultura, poesia, literatura e música o que representou uma verdadeira renovação de linguagem, na busca de experimentação da liberdade criadora, numa ruptura com o passado. A arte passou para a vanguarda, ingressando no modernismo, então rejeitado por uma minoria conservadora. A cultura brasileira estava-se renovando pela influencia de estrangeiros que aqui chegavam ou de brasileiros estudantes em paises europeus, principalmente a França que teve grande importancia na formação de nossa cultura. Foi nesse ano de renovação cultural, completando hoje, dia 26 de outubro, 89 anos, que em Montes Claros, Norte de Minas, nascia um menino que recebeu o nome de Darcy, filho de um farmaceutico e uma professora. Anos mais tarde, quando esse menino ingressou na escola para o aprendizado das primeiras letras, apareceu em seus atos a sina que trouxe de renovador do ensino. Essa qualidade ou esse propósito, não estava, propriamente na facilidade do aprendizado, mas, na maneira sui-generis de estudar. Essa maneira propria no aprendizado, o levou aos dezenove anos, a ingressar na faculdade de medicina que, porém, abandonou tres anos depois, ingressando, então, em 1944 na Escola de Sociologia e Política de São Paulo onde encontrou, naturalmente, o que estava dentro dos seus planos de renovação cultural. O estudo, fazia com volupia e essa volupia o levava a novos empreendimentos em busca da satisfação do seu principio enovador. Entre 1947 e 1957 trabalhou com o Marechal Rondon no Serviço de Proteção aos Índios (SPI) onde obteve conhecimentos mais profundos da relação entre humanos. Algum tempo depois, convidado por Anísio Teixeira, um baiano de Caeteté, cuja atuação à frente do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos a partir de 1952, valorizou a pesquisa educacional no país, participou dos debates para a implantação da Lei Nacional de Diretrizes e Bases, sempre como árduo defensor da educação pública. Foi um dos fundadores da Universidade de Brasília, tornando-se seu reitor em 1962, onde se fez cercar de pessoas de grande importância no ensino nacional, com uma extrema visão do papel que a Universidade deve ter. Entre esses importantes elementos estavam Hermes Lima (Conselho Federal de Educação), Abgar Renault (Conselho Federal de Educação), Oswaldo Trigueiro (Ministro do STE), Frei Mateus Rocha (Provincial da Ordem Dominiciana no Brasil), Alcides da Rocha Miranda(Presidente da Fundação Cultural de Brasília) e João Moojen de Oliveira(Secretário de Agricultura do DF), que passaram a compor o Conselho Diretor da Fundação Universidade de Brasília(FUB). Em setembro desse mesmo ano, Darcy afasta-se da Universidade de Brasilia, entregando a reitoria ao Frei Mateus Rocha que ali ficou até 24 de de janeiro de 1963, quando Darcy retornou. Nesse período em que ficou afastado da Universidade de Brasieia, esteve como Ministro da Educação e depois, Chefe da Casa Civil da Presidência da Republica. Foi uma vida dedicada ao estudo dos problemas educacionais do país, procurando sempre resolve-los. No Rio de Janeiro quando vice governador entre 1983 e 87, implantou um novo modelo de ensino primário, como, também, criou os Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), que veio revolucionar o ensino publico.
Darcy Ribeiro faleceu em Brasília, em 17 de fevereiro de 1997, tendo sido sepultado no mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro. Após seu falecimento, a Fundação Darcy Ribeiro (Fundar) tornou-se responsável pelo seu acervo e pela preservação de sua memória.
Conheci, pessoalmente, Darcy Ribeiro, em 1957 quando esteve em Montes Claros visitando a família. A ele fui apresentado pelo Dr. Mario Ribeiro. Tivemos uma longa conversa e fiquei encantado com sua narrativa sobre os índios e a sua grande esperança de integração do índio na nossa sociedade. Outro contato que tivemos foi em 1985, então vice-gorvernador do Estado do Rio de Janeiro, no Governo de Leonel Brizola. Este despretensioso artigo é a homenagem que lhe prestamos, hoje, seu aniversário de nascimento. Que Deus o tenha.
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Darcy Ribeiro, Vida, Obra, Pensamento - Fabio Pereira
Darcy Ribeiro , Nomes que honram o Senado - Toninho Vaz
Darcy Ribeiro, Vida e Obra – Alexandre Meireles

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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