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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 24 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°70487
De: Daniel Junior Data: Quarta 22/2/2012 17:59:22
Cidade: Brasilia de MinasMG  País: Brasil

Objeto não identificado semelhante a uma lua cheia passeou ontem a noite pela cidade de Luizlândia por aproximadamente 20 minutos a uma altura aproximada de uns 100 metros; a população ficou confusa e assustada, boa parte saiu de suas casas para apreciar o fenômeno. hoje o falatório hoje foi geral.

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Mensagem N°70486
De: Prefeitura Data: Quarta 22/2/2012 16:59:24
Cidade: Montes Claros/MG

(.. ) As avenidas Magalhães Pinto, Mestra Fininha e São Judas já contam com os radares fixos que foram instalados pela Prefeitura de Montes Claros (...).(...) os radares fixos atenderão os dois sentidos, com exceção da Avenida São Judas, em que a fiscalização eletrônica fixa será apenas no sentido centro-bairro. O monitoramento no outro sentido será feito através de radar móvel. (...) na próxima segunda-feira, dia 27, o radares fixos comecem a funcionar em caráter experimental. (...) antes de começar a funcionar com a cobrança de multas, a MCTrans vai divulgar através de faixas o dia exato em que os radares fixos começarão a funcionar oficialmente. Mais um radar de limite de velocidade nos dois sentidos da Plínio Ribeiro e um radar de avanço de sinal na Avenida Sidney Chaves com Rua Ipanema serão instalados em breve. A velocidade máxima permitida é de 60 km/h, e a multa cobrada pela infração, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, varia de R$ 53,20 a R$ 574,62, dependendo da velocidade ultrapassada. O condutor ainda pode ganhar de 3 a 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação e ter o direito de dirigir suspenso. (...)

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Mensagem N°70485
De: Fabio Data: Quarta 22/2/2012 12:21:28
Cidade: Montes Claros-MG

Aos moradores do Morada do Sol e adjacências, muito cuidado com assaltos na entrada das garagens, bandidos em motos estão abordando os moradores empunhando arma e roubando principalmentes as mulheres! Muito cuidado!

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Mensagem N°70484
De: Alberto Sena Data: Quarta 22/2/2012 10:06:12
Cidade: Montes Claros/MG

Morro Dois Irmãos em questão

Alberto Sena

Nesta quinta-feira, 23, quando o País já deverá estar refeito da rebordosa do carnaval, em Montes Claros membros do Conselho de Política Ambiental (Copam) farão uma reunião técnica para examinar o pedido da Lafarge (antes Matsulfur) de operar em área próxima ao símbolo da cidade, o Morro Dois Irmãos. Mas uma resposta só deverá ser dada depois que os conselheiros representantes da Semma, MP, Fiemg e Ongs, que pediram vistas ao processo, já tiveram uma opinião formada sobre o pedido da indústria.
Munido de fotos aéreas, Eduardo Gomes, coordenador técnico do Instituto Grande Sertão, de Montes Claros, confirma a degradação do símbolo da cidade, particularmente o menor do Morro Dois Irmãos, degradação denunciada pelo paleontólogo, advogado e escritor Leonardo Álvares da Silva Campos. A exploração cimenteira destruiu um quarto do morro, já faz 20 anos.
Agora, por meio do processo Nº 00380884/2012, deu entrada na Superintendência Regional de Regularização Ambiental (Supram) de Montes Claros pedido de licença de lavra do último vizinho ao Morro Dois Irmãos, e em virtude disto, há o receio de que a Lafarge retome a exploração no menor deles, segundo mensagem Nº 70388, de 11 de fevereiro, publicada neste montesclaraos.com.
“Vale lembrar” – disse Gomes – “que em 1993, quando a ainda Matsulfur fez o primeiro Eia / Rima da indústria, houve audiência pública na Câmara Municipal e a preservação das feições do Morro Dois Irmãos, no mínimo sua visibilidade da cidade com o aspecto de símbolo”, foi uma das garantias.
Segundo informou ele, em 2007 o processo foi aprovado “com a condicionante de criar uma reserva, no prazo de 24 meses, o que não aconteceu até hoje”. Gomes afirma: “O Estado foi conivente com a falha da empresa, contra a qual caberia, inclusive, uma autuação e um processo no Ministério Público; mas passaram por cima de tudo, e agora, ela veio com novo processo de licenciamento, sem cumprir as determinações anteriores”.
Como se poderá observar em fotos aéreas feitas por Gomes, o Morro (o menor) Dois Irmãos se encontra nessa situação faz 20 anos, com um quarto dele explorado. “Não houve avanço” – disse – “quer dizer, como está ainda temos a possibilidade de preservação do que restou do símbolo da cidade”.
A escritora Virginia Abreu de Paula, da Academia Feminina de Letras de Montes Claros, conta que a fábrica de cimento foi inaugurada em 1969, na gestão do prefeito Toninho Rebello. “A autorização foi dada no mandato do prefeito Pedro Santos”, disse ela. E apresentou o Decreto Nº 57165, de 04 de novembro de 1965, que “autoriza a Companhia Materiais Sulfurosos Matsulfur a Pesquisar Calcário no Município de Montes Claros, Estado de Minas Gerais”. O ato foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) número 57165, de 08 de Novembro de 1965. “Quero saber quem eram os vereadores e se existe algum registro deste dia na Câmara Municipal”, disse Virgínia.
Ela se recorda muito bem “do susto que levamos ao saber que isso aconteceria”. A família estava à mesa de jantar quando soube da notícia e o pai dela, Hermes de Paula, saiu para buscar informações. Ao voltar, ele já estava mais tranquilo, mas “penso que meu querido pai, com toda sua sapiência, era facilmente ludibriado”. Ele chegou dizendo que a mineração não afetaria o Morro Dois Irmãos.
O Grupo Lafarge é francês e chegou ao Brasil em 1959, conforme informa o site da indústria, que tem como slogan “Matéria-prima para a vida”, com a inauguração da fábrica de cimento de Matozinhos (MG). A empresa se foi consolidando “no mercado brasileiro e construiu uma trajetória marcada pela capacidade empreendedora e pelo compromisso com o desenvolvimento sustentável”.
Lafarge possui sete unidades da divisão Cimento no Brasil, além de Matozinhos: Arcos, Santa Luzia, Montes Claros (MG); Caaporã (PB), Candeias (BA), Cantagalo (RJ) e Cocalzinho (GO)
Ainda conforme o site da empresa, “o Cimento Montes Claros é líder absoluto no norte de Minas Gerais e comercializado também na Bahia, é reconhecido como componente ideal para todos os tipos de obras, especialmente as que necessitem apresentar maior resistência e durabilidade”.
Considerando que “desenvolvimento sustentável” é uma das prioridades da empresa, a questão do Morro Dois Irmãos se apresenta como uma boa oportunidade para a Lafarge demonstrar, na prática, coerência em relação ao seu slogan.

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Mensagem N°70482
De: Antônio Coelho de Oliveira Filho Data: Segunda 20/2/2012 18:37:41
Cidade: Catalão - GO  País: Brasil

(...)Fiquei emocionado com a messagem postada no inicio do mês por Augusto Vieira sobre João Valle Mauricio. Não tive o privilégio de ter convivido tanto com o Dr. João Valle Mauricio como o autor daquela mensagem, mas tive o prazer de conhecê-lo ainda que brevemente quando trabalhei no INSS em Montes Claros na década de 1980. Eventualmente João Valle Mauricio passava naquela entidade para resolver questões particulares e tive o privilégio de bater uns papos com ele, notadamente sobre literatura que ele adorava tanto. Escreveu muitos livros: acredito que tenho todos em minha biblioteca. Além disso foi excelente fabricante de cachaça e ganhei uma de presente, que guardo até hoje em Goiás. A aguardente que fabricou chamava-se maluquinha, era fabricada em sua fazenda Lagoa do Peixe e vinha com poesia: "Sou a cachaça Maluquinha. E lanço o meu desafio: faço a brisa no calor, dou calor a quem tem frio. Que prosa agradável e que escrita refinada deixou em seu livros. Grande João Vale Mauricio.

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Mensagem N°70481
De: Igor Data: Segunda 20/2/2012 14:48:40
Cidade: M. Claros

Nada melhor que a concorrência. A Gol reduziu o preço da passagem Moc/aeroporto de Confins, cujo valor mais barato era de 139 reais até há pouco tempo, quando era possível achar. Com a entrada da Azul a partir de 15 de março,cobrando 79 reais, a Gol baixou o seu vôo para 70 reais e 90 centavos. Já a Trip, que cobrava preços estonteantes há bem pouco tempo, reduziu o valor para 99,90 reais, chegando a 79,90. Que venha mais concorrência. (E, hoje, a Infraero confirmou que até às 10h de hoje, 20, o aeroporto de Moc cancelou 2 dos 3 vôos programados. Foi, proporcionalmente, o maior cancelamento de vôo nos aeroportos do Brasil).

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Mensagem N°70480
De: Morador Data: Segunda 20/2/2012 10:33:14
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...) Ontem em plena luz do dia por volta das 11:15 hs uma mulher foi assaltada no Rua Cairo no Bairro São José,o bandido se dizendo armado obrigou a mesma a lhe entregar o celular, não satisfeito pediu também a sua bolsa, momento que ela gritou chamando a atenção dos vizinhos que sairam para a rua.(...)

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Mensagem N°70479
De: José Prates Data: Segunda 20/2/2012 09:45:02
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

ENTRUDO DE ONTEM, CARNAVAL DE HOJE

José Prates

Hoje, em nossos dias, eu creio que pouca gente, quase ninguém, viveu o “entrudo” que nos foi trazido pelos portugueses, ou pelo menos, sabe do que se trata. Eu não o conheci, mas, a minha avó contava-me a cerca das brincadeiras e dos mascarados em blocos que saiam pelas ruas, cantando e dançando. Não era propriamente uma festa, mas, uma espécie de brincadeira popular que envolvia todo mundo numa gostosa diversão que tomava conta do lugar. Era o carnaval de então. Não quero dizer que o carnaval, na forma de hoje, ainda não existisse no tempo de minha avó. Segundo o que ela me contava, existia, sim, quase unicamente nas capitais, com blocos fantasiados e mascarados desfilando pelas ruas, com participação de mulheres, o que não acontecia nas cidades interioranas.
Mas, vamos falar do “entrudo” que virou carnaval graças ao italiano. Entrudo é a antiga celebração do que hoje nós conhecemos no Carnaval. O Entrudo chegou ao Brasil juntamente com os portugueses, na cidade do Rio de Janeiro, no século XVII e desde o início, participavam da comemoração não apenas as famílias brancas, mas também os escravos, daí a idéia de que o carnaval é de origem africana. Quando o entrudo chegou ao Brasil, dividiu-se em dois tipos: entrudo familiar e entrudo popular. O Entrudo popular eram as brincadeiras feitas nas ruas da cidade e a principal característica era os banhos de água suja misturada com vários tipos de líquidos, como urina, que as pessoas recebiam. Entrudo familiar acontecia nas casas das pessoas, e os jovens jogavam um nos outros “limão de cheiro”, o que mais tarde originou o conhecido lança perfume.
Vamos voltar a um passado bem distante para reencontrar lusitanos, celtas e romanos que entre fevereiro e maio comemoravam o fim do inverno, festejando a entrada do verão. A palavra intrudo como se dizia na terra de Camões, significa “intróito” palavra latina que significa “entrada”, daí, então, veio “entrudo” que era o povo na rua pulando e dançando ao som de tamborins e chocalhos. Na Europa, era a entrada de um período em que deviam brincar festejando a aproximação do fim do tempo tristonho do inverno e ,simultaneamente , lembrarem-se que estavam entrando num outro mundo de recolhimento, de preparação para a ressurreição de toda a natureza: a quarentena ou quaresma. É, pois, um rito de passagem do tempo velho para o tempo novo, é a despedida da noite e o acolher da Primavera , é a chegada da renovação da Natureza
Foram os romanos que chamaram essa festa de Carnaval. Isto aconteceu porque após a cristianização do continente, na idade média, com ênfase em Roma, houve uma mudança no comportamento do povo cristianizado principalmente com relação ao envolvimento e contacto homem/mulher. Dizia-se que nas festas do entrudo o mundo ficava às avessas e o diabo circulava livremente entre todos; que as mascaras escondiam os demônios que tentavam todo mundo e que o respeito homem/mulher desaparecia facilitando as relações carnais proibidas. O romano dizia, então, que nessa festa a “carne levare” ou seja a “carne nada vale” o que deu origem ao termo carnaval como ficou conhecido até hoje, o período do “entrudo”

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°70478
De: Fernando da Costa Tourinho Filho Data: Domingo 19/2/2012 10:32:46
Cidade: São Paulo

Centenário de nascimento do médico e humanista Haroldo Tourinho

De uma série de filhos do casal Fernando da Costa Tourinho e Luiza Freire Tourinho, fui o sexto e último. Aroldo foi o segundo. Nasci em 1926, em Viçosa, e ele em 1912, em Salvador. Enquanto ele estudava em Salvador, morando com meus avós paternos, eu, criança, ficava ao lado de meus pais, indo de um lugar para outro, cumprindo ordens do governador, responsável pela remoção dos juízes. Àquela época não se falava em inamovibilidade dos juízes.
Vim conhecer Aroldo em Nilo Peçanha, onde papai era juiz e ele estava passando as férias e prestes a se formar. Depois eu o vi por alguns dias, quando papai estava em Salvador, na casa dos pais de Lourdes, sua prima e namorada, na rua Castro Neves, 74, aguardando ordens para ir para Itambé. Em 1937 ele apareceu por lá, já casado com minha prima Lourdes. Papai o aconselhou a ir clinicar em Encruzilhada, pois correra a notícia de que lá não havia médico. E ali ele permaneceu por vários anos. A distância entre Itambé e Encruzilhada era de 12 léguas (como se costumava falar). Lá estive em 1939, indo em lombo de burro, acompanhado por um dos empregados do Cel. Ozório Gusmão. A viagem era feita em duas etapas. Na primeira pernoitávamos na fazenda do "Seu" Ato (Veriato Ferraz). No dia seguinte rumávamos para Encruzilhada. Depois que fomos para Salvador, em razão da aposentadoria de papai, que sofrera um AVC num júri, voltei a Encruzilhada em 1944, após a morte dele, ocorrida em 43. E observei que tanto ele como Armando, nosso irmão mais velho, ele médico, e Armando advogado, eram pessoas queridas na cidade. Era Aroldo profundamente dedicado e, não sei porque, tinha uma certa predileção pelos partos que fazia em mulheres de baixa renda. Tinha pena do tratamento diferenciado que o hospital lhes dispensava. Parece até anedota, mas, me recordo de uma senhora "metida a besta" que o consultara. Era pernóstica e apresentava ares de que sabia de tudo. E Aroldo, na sua humildade e simplicidade, não suportava a altivez da "caipirona metida". Certa feita Aroldo, ainda agarrado ao Testut, livro de anatomia que o acompanhava, receitou uma injeção para aquela senhora e lhe disse: É para tomar no "fesse", usando, pernosticamente, o velho francês. E ela: Onde, Doutor? Na região glútea, respondeu ele. Onde mesmo, doutor? Nas nádegas. E como ela ainda não houvesse entendido, ele soltou um sonoro "na bunda".
De Encruzilhada Aroldo, Lourdes, Raymundinho e Layce (seus primeiros filhos) foram para Montes Claros, a pedido do meu tio Mário. Todo ano, no aniversário de mamãe, 12 de Janeiro, ele aparecia em casa, levando Lourdes e os meninos. E a família já havia crescido: havia o Haroldinho e o Roberto. Era uma festa. Todos os irmãos (seis) sentados à mesa para o "cozido", prato típico da Bahia, que minha mãe preparava como ninguém. Quando me formei em Direito, em 1952, fui a Montes Claros. Ficava o tempo todo com os meninos de tio Mário (Genival e Mário) e os de Aroldo, principalmente os mais velhos (Raymundinho e Layce). Certa feita, Aroldo havia saído para fazer um parto numa fazenda e Raymundinho me obrigou a usar o avental do pai e com o estetoscópio passei a imitar o mano, examinando Roberto e o proprio Raymundo. Era só brincadeira.
Já em São Paulo, onde ingressei no Ministério Público, todo ano nós nos reuníamos na casa de mamãe para festejar seu aniversário. Era só festa. Haroldinho era o "dodoi" das meninas. E eles iam de carro de Montes Claros a Salvador. O motorista, me lembro até hoje, era o Gabi. Bebia pra burro. Eu, minha esposa e minhas duas filhas, de São Paulo íamos para lá também, enfrentando a Rio-Bahia sem asfalto. Era uma tristeza. Quando chovia, só mesmo a vontade de ver a mãe e os irmãos justificava o sacrifício. Doce sacrifício.
Mais tarde, soube que Aroldo fora operado em Montes Claros, mas, em virtude de uma diabetes que o perseguia, houve problemas e o colega que o operou o encaminhou a Belo Horizonte. Eu e Dita fomos visitá-lo. Estava na UTI do hospital São Lucas. Quando ele me viu (a UTI era cercada de vidro, como se fosse uma grande redoma), riu e fez um bilhete para Lourdes: "Você viu? Pitango (meu apelido de infância) esteve aqui". No dia seguinte voltei ao hospital e quando ele me viu pela segunda vez, arqueou os sobrolhos, como quem estivesse pensando: "Se ele está indo para Salvador, por que ficou aqui? Devo estar mal". Dali saí e voltei a Jaú, Estado de São Paulo, onde exercia o cargo de Promotor. Mal cheguei - e isso por volta das 4:30 da manhã, o telefone tilintou e reconhecí a voz de Genival, dizendo: É triste, mas Aroldo se foi e o enterro será hoje, em Montes Claros. Não havia condições de ir. Lembrei-me que um vizinho ia todos os dias a São Paulo num bimotor de sua propriedade. Quando falei com ele, logo cedo, de imediato pôs à minha disposição a aeronave, pelo tempo que quizesse, conquanto o deixasse em São Paulo. Fui com a minha filha Sylvinha. No velório - como nos velórios de antigamente - um profundo silêncio. Ninguém falava.Como que ninguém acreditasse no que estava vendo. Eu fiquei de pé junto ao caixão por um bom tempo. Na saída fiquei por demais emocionado. Estavam dezenas e dezenas de mulheres de baixa renda, as mesmas que ele adorava atender, carregando flores nas mãos, dando-lhe o último adeus. Era a cidade comocionada. Parecia até que era um feriado. E ele gostava de atender aquelas mulheres. Certa feita me disse Lourdes: Aroldo sofre quando vê um tratamento diferenciado no hospital, as mulheres de posse com um tratamento bem diverso. Ele, entretanto, como médico e não como dono do hospital, dava-lhes o mesmo carinho que emprestava às demais.
E ele amava profundamente a profissão. Era um "senhor" obstetra, um "senhor" ginecologista. Sempre me orgulhei dele, como de todos os demais irmãos e agora, na comemoração do seu centenário, só posso dizer: Você, mano velho, não morreu, está bem vivo nos corações dos que ficaram.

Aroldo da Costa Tourinho (20.02.1912 - 24.02.1982)

Nasceu em Salvador, Bahia, em 20.02.1912
Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1937
Casou-se no mesmo ano, 1937, com sua prima Lourdes.
O casal teve os seguintes filhos: Raymundo, Layce, Haroldo, Roberto e Henrique
Depois de casado foi exercer a profissão em Encruzilhada, Bahia, onde ficou por seis anos.
Chegou em Montes Claros, vindo de Encruzilhada, em 1944
Aqui, além da clínica particular e médico do INSS, foi médico da Santa Casa (diretor do corpo clínico e provedor), vereador à Câmara Municipal (1967-1970), quando teve a oportunidade de criar a Fundação Municipal de Amparo à Infância - FUMAI, em 1967. Foi também professor da faculdade de medicina, Unimontes, cadeiras de ginecologia e obstetrícia.
Operado na Santa Casa de Montes Claros, em 2 de fevereiro de 1982, devido a complicações pós cirurgia foi encaminhado para o hospital São Lucas, em Belo Horizonte, onde veio a falecer em 24 de fevereiro do mesmo ano.

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Mensagem N°70476
De: Maria Lúcia M. Data: Sábado 18/2/2012 12:16:04
Cidade: Montes claros

Conversando com um grupo de amigos em um restaurante ontem a noite, fiquei impressionada com a noticia da destruição do símbolo de Montes Claros, o Morro Dois Irmãos.Sempre que nossa família ia para o sitio depois das Quebradas tirávamos fotos dos morros para mostrar os alunos do colégio em BH. Era um orgulho.Será um absurdo essa destruição. E os ambientalistas? E o movimento? Sempre li neste mural sobre o SOS da serra. E o Conselho Municipal do Patrimônio histórico Artístico e cultural de Montes Claros? Qual é a posição? O Parque Lapa Grande tem conselho consultivo? Qual é posição?Não destruam nosso símbolo sagrado. Maria Lúcia- Geógrafa

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Mensagem N°70475
De: O Tempo Data: Sexta 17/2/2012 22:54:16
Cidade: BH

Mulher morre e dois ficam gravemente feridos em acidente na BR-040 em João Pinheiro - Ana Clara Otoni - Um grave acidente envolvendo um carro e um caminhão matou uma mulher e deixou dois homens gravemente feridos na BR-040 em João Pinheiro, no Noroeste de Minas Gerais. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o veículo no qual as três pessoas estavam, um Azira de cor preta, havia saído de Brasília (DF) e seguia para Montes Claros, no Norte de Minas. O carro deles bateu em na traseira de um caminhão quando tentava desviar de um carro que saía de um posto de combustíveis.O condutor do Azira tentou ir para o acostamento, mas foi surpreendido pelo caminhão. A mulher, de 59 anos, morreu na hora e o corpo dela foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de João Pinheiro. Os dois homens, que não foram identificados, seguiram gravemente feridos para o Hospital de Pronto Socorro de Patos de Minas. O transporte deles foi feito pela ambulância do HPS de João Pinheiro, conforme a PRF. A via não precisou ser fechada, já que o acidente ocorreu fora da pista.

Estado de Minas - Acidente entre carro e caminhão deixa um morto e dois feridos na BR-040 - Daniel Silveira - 17/02/2012 -Um grave acidente entre um carro de passeio e um caminhão deixou uma mulher morta e dois homens gravemente feridos na BR-040, em João Pinheiro, Noroeste de Minas, nesta sexta-feira. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as vítimas estavam em um Azera com placa do Distrito Federal que bateu na traseira de um caminhão com placa de Patos de Minas. Segundo a PRF, o acidente foi na altura do km 190,7 da rodovia, por volta das 8h30. O motorista do carro tenha tentado desviar de outro carro que saía de um posto de combustível, atingindo o veículo de carga que estava no acostamento. A PRF esclareceu que a mulher, de 59 anos, que estava no banco da frente do carro, morreu no local do acidente antes da chegada de socorro médico. Já o motorista, de 34 anos, e outro passageiro, de 58, sofreram lesões graves e foram socorridos em um hospital da região.

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Mensagem N°70474
De: flavio caldeira Data: Sexta 17/2/2012 19:42:56
Cidade: montes claros

Atropelamento por volta das 17 horas vitimou fatalmente uma mulher na avenida governador magalhães pinto.Ao atravessar a pista defronte à ceramica cowan uma pedestre,aparentando ter cerca de 40 anos,foi atingida por uma pick up,e apesar dos esforços dos socorristas do samu e corpo de bombeiros ela não resistiu,vindo a falecer ainda no local.Grande congestionamento se formou para os que seguiam sentido ao aeroporto. (...)

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Mensagem N°70473
De: Eduardo Oliveira Ferreira Data: Sexta 17/2/2012 19:21:58
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Ontem por volta das 19:47 os meus pais estavam fazendo caminhada e avistaram um objeto luminoso se movendo de uma forma estranha no céu. Além disso, me chamaram em casa para filmar o objeto, mas quando cheguei ja tinha sumido. Os relatos de diversas que conversei (cerca de sete) disceram que o objeto fez movimentos bruscos e mudou de cor. Além de sumir e desaparecer fazendo voos na horizontal e vertical. As pessoas que me relataram isso sao donas de casa ou pessoas que passaram na rua no momento.

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Mensagem N°70472
De: THATY Data: Sexta 17/2/2012 18:22:38
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

acidente agora no trevo da covan...moto e carro de passeio....foi grave....ainda nao tenho informação de vítimas e feridos...deus ajude que não aconteça o pior..velocidade foi motivo..

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Mensagem N°70471
De: Geraldo Data: Sexta 17/2/2012 15:15:08
Cidade: Montes Claros/MG

(...) farei um relato do avistamento, da forma mais detalhada e imparcial possível. Aproximadamente às 19:46, descia eu a rua Engenheiro Veloso no Bairro Delfino Magalhães, em direção a Avenida das Palmeiras, quando vi na direção do Bairro Santa Lúcia, um objeto cruzando o céu horizontalmente na direção Leste para a Oeste. (...)
Nós também vimos o OVNI. Eu, minha esposa e filha. Eu até brinquei com elas, que se tratava de um OVNI, pois parecia uma grande estrela. Depois vi que se tratava de um fenômeno não normal. Isso merece investigação. Será que alguem o filmou?

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Mensagem N°70470
De: Eduardo Gomes Data: Sexta 17/2/2012 12:53:34
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Coincidência ou não, seja OVNI ou balão meteorológico, ontem exatamente às 19:54, estava fotografando morcegos no meu quintal. Ao visualizar as fotos hoje pela manhã, observei um efeito de luz ou objeto no céu, muito parecido com um um cometa com uma calda suave, se deslocando no sentido leste oeste e desaparecendo muito rapidamente. Mais tarde me atualizando nas informações do Montesclaros.com é que fui notar a coincidência dos relatos com o horário da foto, além da direção de deslocamento do "objeto". Foto no link:https://www.facebook.com/photo.php?fbid=300467873343292&set=a.181440325246048.46239.100001402459848&type=1&theater

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Mensagem N°70469
De: Wagner Data: Sexta 17/2/2012 10:51:11
Cidade: Montes Claros/MG

(...) fiquei impressionado com a quantidade de defeitos já existentes na pista, e a mesma ainda nem foi concluida totalmente (faltam duas pontes).(...)
(...) Na minha opinião, não é a qualidade do serviço que provoca os buracos que estão aparecendo na pista, e sim a falta de fiscalização quanto ao excesso de carga dos caminhões, uma vez que percebi em viagem recente a Belo Horizonte que a BR 040 no trecho que foi duplicada entre o trevão e a cidade de Sete Lagoas, também apresenta o mesmo problema. (...)

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Mensagem N°70468
De: Hoje em Dia Data: Sexta 17/2/2012 10:57:43
Cidade: Belo Horizonte/MG

Anastasia exige divulgação de dados – Danilo Emerich - O governador Antonio Anastasia divulgou nota, no início da noite de ontem, determinando que a Secretaria de Defesa Social (Seds) divulgue os dados da criminalidade em Minas Gerais no dia 27 de fevereiro. A partir de agora, as estatísticas de homicídios, tentativas de homicídio, estupros, roubos e roubos à mão armada serão divulgados mensalmente. Na manhã de ontem, o secretário de Estado de Defesa Social, Lafayette Andrada, declarou que os comandos das polícias mineiras foram orientados a não repassar as estatísticas para a imprensa. “Estávamos apenas pedindo que não divulgassem os números antes da secretaria. Não vamos rever essa posição”, explicou Andrada. Questionado sobre a maquiagem dos boletins de ocorrências registrados pela Polícia Militar, Lafayette Andrada negou o procedimento. Foi a primeira vez que o secretário se manifestou sobre o assunto após o Hoje em Dia ter publicado, em 6 de fevereiro, a manipulação dos documentos, sob orientação de alguns comandantes de batalhões. Ele classificou os casos ocorridos como isolados e com erros de interpretação e afirmou que uma das provas apresentadas pela reportagem é um caso atípico e que não existe algum tipo de orientação do governo do Estado de maquiar os registros. “Já foi mandado apurar o que aconteceu. Erros acontecem em todas as profissões”, justificou o secretário (...)

O Tempo - Governo decide abrir dados da violência após reportagem - Secretário admitiu aumento de crimes; números serão divulgados dia 27 - Karina Alves - A repercussão da reportagem, publicada com exclusividade por O TEMPO, ontem, sobre a ordem da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) para que batalhões da Polícia Militar filtrassem os dados de criminalidade repassados à imprensa fez com que o governador Antonio Anastasia determinasse a revogação do memorando 5008.2/2012. O documento, elaborado no último dia 11 de janeiro e distribuído com novas orientações aos batalhões, anteontem, estabelecia que as estatísticas de violência no Estado só poderiam chegar ao conhecimento público desde que previamente analisadas pelo comando da segurança pública em Minas. Em nota, a Secretaria de Estado de Governo (Segov) prometeu retomar, no próximo dia 27, a divulgação mensal de boletins sobre criminalidade violenta em Minas com a liberação de dados referentes a 2011. A partir de agora, diz o comunicado, as estatísticas de homicídios, homicídios tentados, estupros, roubos e roubos à mão armada serão divulgadas mensalmente. Desde 2010, o governo não tornava pública qualquer estatística sobre criminalidade no Estado. Pela manhã, o secretário de Estado de Defesa Social, Lafayette Andrada, admitiu, em entrevista à imprensa, que houve aumento da criminalidade, de 2010 para 2011. "Recentemente os jornais vêm veiculando de maneira oficiosa um aumento da criminalidade em Minas Gerais em 2011. Nós queremos confirmar que houve esse aumento e os dados serão divulgados". Acompanhado de integrantes das cúpulas das polícias Civil e Militar, Andrada fez as declarações em resposta à matéria de O TEMPO. O secretário, no entanto, havia dito que nada mudaria em relação às ordens de filtragem das informações liberadas à imprensa. Ele justificou que a centralização dos índices era uma forma de "evitar a divulgação de dados equivocados à imprensa". Andrada considerou que houve "uma interpretação equivocada" do documento. "A determinação do memorando era para que não fosse feita a divulgação dos dados antes da compilação da Secretaria de Defesa Social". Especialistas consideraram a manobra uma forma de esconder estatísticas desfavoráveis ao governo.

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Mensagem N°70467
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 17/2/2012 10:20:29
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

Ontem alguns moradores das comunidades próximas a Juramento me relataram terem visto um - Objeto Voador - com as características (e movimentos) citadas na mensagem do Allan Chaves n. 70457.Pelo fato da Barragem que abastece Montes Claros ter uma Estação Climatológica no qual sou observador e supervisor na operação desta, sempre tem algum produtor perguntando sobre clima, abalos ou o que aparece no céu. Fui perguntado por dois ontem à noite quando estive em uma das localidades o que era este tal OVNI que chamou atenção dos campesinos .Resposta: “na minha opinião se trata de um balão meteorológico que estuda o macro ou micro clima de uma determinada região” - Estes balões são equipados com “Data Loggers” que através de rastreadores registram todos os parâmetros climáticos , alguns balões são equipados com um sistema de rastreamento (on line) que identifica em questão de nanosegundos onde caiu um raio- sua corrente elétrica da nuvem ao solo e, até sua claridade, o impressionante, tudo georeferenciado.Portanto acredito que seja o balão que sempre aparece e passa baixo lá pelas montanhas de Itacambira a caçaratiba.

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Mensagem N°70466
De: Raphael Reys Data: Sexta 17/2/2012 10:07:03
Cidade: Montes Claros/MG  País: Br

DENÇO, ROUXINOL E AMARELÃO.

Batizado Lourenço, Denço nasceu nas águas de março, abençoado por São José e sob a proteção das almas ciganas. Um king curraleiro, filho do gênio da humanidade.
Cedo ainda, recebeu de sua avó, a velha Belmira Rezadeira, benzeções, contra-mandingas e as artes do catimbó. A matriarca era filha de escravos livres, nascida no final da era dos oito, na Cachoeira do Jaguar. Bahia de todos os Orixás.
Intuitivo, logo percebeu que os animais domésticos falavam a sua própria maneira. Bastava para isso, assuntar a sua linguagem corporal e a expressão dos olhos, janelas da alma.
Tinha o Amarelão, um cão mestiço de estimação que vivia na larga, a rolar na beira de currais e a lambuzar-se de lama nos córregos. Passava horas deitado no chão de terra batida da cozinha, na casa do patrão, a escutar o pipoco das brasas e as chamas da madeira que queimava no fogão de lenha.
Vivia espreitando o gato manhoso que se aquecia nas cinzas do borralho e a escutar os dois dedos de prosa das comadres e compadres, sempre de caneca esmaltada na mão esperando um gole de café moído no pilão e adoçado com rapadura. Amarelão aprendera a sentir as intenções dos humanos pela janela dos seus olhos.
Denço era alma liberta das coisas e peias do mundo. Vivia mergulhado em seu universo interior. O barro do qual foi constituído, fora avivado pelo vento doce do astro Taunay.
Sabia fazer reza catimbozeira, ficar oculto de alguém, passar em chuva sem se molhar. Afugentava cobras, escorpiões e marimbondos. Quando desafiado por algum menino desafeto rezava no pisado. O dito tropicava e batia as fuças no chão.
Assobiava e cachorro bravo vinha de mansinho lamber o couro das suas alpercatas.
Rouxinol, seu burrico branco, quase albino, mais parecia um unicórnio tupiniquim.
Aos onze anos, viajando pelas escarpas da Serra da Jaguatirica, em noite de chuva pesada, caiu em uma enorme fenda entre os paredões das rochas. O Cavaleiro da Lança Negra viera buscá-lo. Ele havia terminado a sua missão na terra.
Com ele caíram Rouxinol e Amarelão, que também estava na garupa. Bem que no dia anterior tivera um presságio. Perdera a sua medalha de São José e o coração pediu-lhe que adiasse a viagem.
Denço, Rouxinol e Amarelão foram-se ajuntar à boa alma da Belmira Rezadeira que cantava ponto na Roda de Aruanda, no Oráculo de Oxalá.

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Mensagem N°70465
De: Mário Lúcio C Faria Data: Sexta 17/2/2012 09:59:15
Cidade: Montes Claros(MG)

Ontem por volta das 21:30 hs. um indivíduo foi assassinado próximo a linha férrea no aglomerado "Feijão Semeado" no Alto São João. A vítima foi alvejada com dois tiros que atingiram sua cabeça a qual teve morte instantânea. (...)

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Mensagem N°70464
De: Neuza Pereira Data: Sexta 17/2/2012 09:21:01
Cidade: Montes Claros

(...) sobre o caso do garoto que tem uma rara doença de pele, sugiro que o leve em Dr Jeova em Unai, médico homeopata que curou a minha de mãe de uma grave doença também,doença esta que a acompanhava desde menina, sofreu durante 55 anos com esta doença até descobrir este médico que a curou em menos de 3 meses de tratamento,hoje ela é uma pessoa normal, assim como tantos outros pacientes dele.Caso se interesse, envie-me um email que passo os números de telefone do Dr.Jeová.

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Mensagem N°70463
De: [email protected] Data: Sexta 17/2/2012 08:53:56
Cidade: Janauba/MG

É muito fácil defender o direito penal do inimigo, o garantismo, quando os fatos e os personagens estão na esfera da teoria. Difícil é quando esse inimigo é o assassino frio, cruel e covarde de um ente querido. Meu irmão Ediney Metralha foi covardemente assassinado na tarde de segunda feira em seu estabelecimento comercial na cidade de Janaúba, enquanto trabalhava. O assassino atirou na vítima que se encontrava de costas executando um trabalho e levou um tiro na nuca, caindo sem ao menos saber o que estava acontecendo e por que motivo. Além de balear outras duas pessoas que estavam na loja e não lograr exito em matá-los porque estes conseguiram, mesmo feridos, se esconder no banheiro, o assassino voltou e desferiu mais dois tiros na vítima abatida. Depois de um doloroso funeral, na noite passada sua loja foi novamente invadida, desta vez os bandidos fizeram um buraco no muro para entrarem, não logrando êxito devido aos vigias do comercio local chamarem a polícia militar. E agora? Hoje sinto o embate entre a teoria, razão e a emoção. :( Sabado as 0900 hrs haverá uma passeata da paz saindo da Praça do Cristo -Janauba-MG.
IP:177.44.10.229

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Mensagem N°70462
De: Janaína Data: Quinta 16/2/2012 22:25:26
Cidade: Montes Claros

Acaba de acontecer mais um assassinato em nossa cidade, dessa vez no feijão.Isto por volta de 21:30 hs.

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Mensagem N°70461
De: Izes Terezinha Data: Sexta 17/2/2012 08:24:46
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Sobre a mensagem 70451: Caro Efraim, gostaria que vc divulgasse mais sobre este menino,onde está,como visitar,como podemos ajudar além de rezar para amenisar a dor dele e da familia.

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Mensagem N°70460
De: Estado de Minas Data: Sexta 17/2/2012 08:16:38
Cidade: BH

Mineiros estão na peneira da Lei da Ficha Limpa Com a decisão do Supremo de validar a norma, políticos que já frequentaram as listas dos barrados em 2010 por terem sido condenados poderão se tornar inelegíveis neste ano - Alice Maciel, Marcos Avellar e Amanda Almeida - Pelo menos 20 políticos em Minas podem ter se tornado inelegíveis com a validação da Lei Ficha Limpa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ontem. Eles já tiveram problemas com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) ao registrar a candidatura para as eleições 2010, quando ainda havia dúvidas sobre a aplicação da lei que bane políticos condenados por órgãos colegiados. Com a decisão do Supremo de não aplicar a norma no último pleito, alguns acabaram tendo seus votos contabilizados, chegando até a ocupar cargos para os quais concorreram, caso do deputado estadual Pedro Ivo Caminhas (PP), o Pinduca. Se não houve novas decisões favoráveis a eles nos processos em que são réus de lá para cá, eles não poderão disputar os cargos das eleições deste ano. Ao ser feito o pedido de registro de candidatura, cabe à Justiça Eleitoral analisar os documentos apresentados pelos candidatos, deferindo ou não sua solicitação. A decisão dos tribunais regionais eleitorais sobre um mesmo candidato pode mudar de uma eleição para outra, já que um deferimento ou indeferimento só vale para o momento em que foi pedido, levando em conta as decisões em processos em que os candidatos são réus. Assim, a lista de inelegíveis deste ano trará novidades, de acordo com novas análises do TRE-MG.
Como, a princípio, a Lei Ficha Limpa valeria nas eleições passadas, o TRE-MG chegou a barrar a candidatura de 20 políticos em Minas. O caso foi parar na Justiça, com a alegação de alguns candidatos de que a norma feria o princípio da anterioridade às eleições. Pelo direito eleitoral, uma regra que altere normas eleitorais só pode ser aplicada caso seja sancionada pelo menos um ano antes dos pleitos. (...)
Na lista dos “quase barrados” em 2010 está Athos Avelino (PPS). Ex-prefeito de Montes Claros, no Norte de Minas, ele foi condenado pela Justiça Eleitoral por ter participado da Semana da Paz quando era candidato à reeleição ao Executivo do município em 2008. O TRE-MG declara a inelegibilidade do político, em junho de 2009, por três anos. Segundo o relator do caso e então juiz Antônio Romanelli, houve abuso de poder político.
Em 2010, Athos Avelino teve a candidatura a deputado estadual indeferida pela Justiça Eleitoral mineira, com base na Lei da Ficha Limpa. Segundo o advogado do ex-prefeito, Otávio Rocha, no ano passado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recuou da decisão e computou os votos para o PPS. De acordo com ele, o político, que é pré-candidato à Prefeitura de Montes Claros, não será enquadrado na Lei Ficha Limpa por já ter cumprido os três anos da pena.(...)

Hoje em Dia - Lei derruba quem fugiu da cassação - Ezequiel Fagundes - (...) Também devem ter problemas com a Ficha Limpa o pré-candidato a prefeito de Montes Claros Athos Avelino (PSB), o pretendente à prefeitura de Contagem Ademir Lucas (PSDB) e o ex-prefeito de Sete Lagoas Ronaldo Canabrava (PMDB), entre dezenas de outros implicados com a Justiça no Estado.

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Mensagem N°70459
De: Carlos Nascimento Data: Sexta 17/2/2012 07:12:48
Cidade: montes claros

hoje as 5:45 da madrugada passando pela av sanitaria para ir trabalhar, proximo ao "triângulo da impunidade" presencie uma sena que me fez lembrar aquela agreçao ao adolesente no rio que ao defender um mendigo foi espancado quase ate a morte, cinco rapaz cercavao um homem que estava deitado no chao em frente a loja de colchao,com um dos jovem bem alterado dando chutes no que estava caido, os frentista do posto so observava as açao dos adolecentes.

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Mensagem N°70458
De: Jr. Data: Sexta 17/2/2012 01:34:44
Cidade: M. Claros

Senhor secretário(?) de 1/2 ambiente: quase 2 horas da madrugada. Venha ver o barulho da banda que toca agora na boate sem proteção acústica no "triângulo da impunidade". O pior barulho agora é nas madrugadas de sexta-feira e não há dificuldade para constatar o óbvio. (...)

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Mensagem N°70457
De: Allan Chaves Data: Quinta 16/2/2012 23:33:51
Cidade: Montes Claros

ÓVNI NOS CÉUS DE MONTES CLAROS! Bem pessoal farei um relato do avistamento, da forma mais detalhada e imparcial possível. Aproximadamente às 19:46, descia eu a rua Engenheiro Veloso no Bairro Delfino Magalhães, em direção a Avenida das Palmeiras, quando vi na direção do Bairro Santa Lúcia, um objeto cruzando o céu horizontalmente na direção Leste para a Oeste. O objeto era azul e se movia de maneira perfeitamente paralela ao horizonte. Na hora pensei que se tratava de um meteoro ou algo do tipo. O objeto se apagou. E um segundo depois acendeu de novo e continuou o trajeto. Foi quando eu percebi que não faz o menor sentido um meteoro fazer isso, e nem traçar uma linha rente ao horizonte. A partir dai o objeto apagou de novo e desapareceu. Eu fiquei intrigado, quando de repente ele apareceu de novo, dessa vez fazendo uma trajetória inversa, Do oeste para o leste e, descendo em direção ao chão. Até que sumiu de novo. Encontrei um amigo no caminho, e falei do que tinha visto, ele duvidou que se tratasse de um ÓVNI. Ficamos conversando uns 2 minutos. E depois desse tempo, o objeto apareceu de novo, dessa vez muito, maior. Antes era um ponto no horizonte, agora se assemelhava a uma forma geométrica, como um triângulo. E tinha uma luz extremamente intensa que oscilava, como a luz de um poste variando entre uns 10 a 30 metros de distância. A partir daí ele começou a descrever movimentos irregulares no céu, de ida e volta, Leste e Oeste, mais ou menos entre o Bairro Santa Lúcia e o Delfino, formando algo como um oito no céu. E perdurou nesse movimento uns 8 minutos. Numa velocidade que parecia ser absurdamente alta, e mudando de cor entre o verde e o azul, e parecia mudar de forma, ou de ângulo de visão. Da mesma forma que ele parecia alcançar altas velocidades ao fazer o movimento, ele virava repentinamente ao terminar o trajeto para o lado aposto, sem fazer nenhum tipo de desaceleração. Parecia traçar um movimento contínuo, fazendo alguns ângulos no céu, que uma aeronave tradicional não conseguiria. Nós ficamos extasiados. O fenômeno foi visto por várias pessoas na rua. O objeto parecia ser bastante grande, as vezes chegava a ter o tamanho da largura meu polegar apontado com o braço estendido ao horizonte. Posteriormente eu vi o relato de um casal que estava no bairro Santa Lúcia que também viu o ÓVNI, mas do lado oposto, o que me leva a precisar que ele voava bem próximo do limite que separa os dois bairros. E também a concluir que ele deveria ter entre 20 a 30 metros de comprimento. O ÓVNI desapareceu completamente do nosso campo de visão as 19:58.Local aproximado por onde o ÓVINI voava (com uma margem de erro de uns 30 metros entre o Norte e Sul:http://maps.google.com.br/maps/place?ftid=0xab54d1f21fdf3d%3A0x83c6f9bfd7b032b5&q=rua+manoel+rocha+delfino+montes+claros&hl=pt-BR&ved=0CAwQ-gswAA&sa=X&ei=Aao9T7_uE5u6yQXFwan9CQ Ps: O nome do bairro está incorreto no Google Maps essa região é o Delfino, e acima o Bairro Santa Lúcia.

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Mensagem N°70456
De: Noryvaldo Data: Quinta 16/2/2012 20:20:45
Cidade: Montes Claros Mg

Às 19:48 na região noroeste de Montes Claros próximo ao grande Delfino foi avistado um OVNI (Objeto Voador Não Identificado) no espaço aéreo dessa região, onde fazia voos elipticos sincronizados e a cada voo alternava as cores azul e verde, a aparição durou cerca de três minutos e sumiu sem deixar vestigios.

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Mensagem N°70455
De: Elza Data: Quinta 16/2/2012 21:40:02
Cidade: Montes Claros

Que tristeza! Dentro do hospital (...), ontem, roubaram a bolsa da mãe dos quadrigêmeos montesclarenses, que lá comparece todos os dias para amamentar os filhos - 3 homens e 1 mulher. Felizmente, isso não abateu a imensa felicidade da mãe, que por ironia ontem fazia anos. Os quatro passam bem e permanecem no hospital para ganhar peso.(Fica aí o registro, que talvez não saia através dos registros policiais).

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Mensagem N°70454
De: Leitor Data: Quinta 16/2/2012 19:55:08
Cidade: montes claros

Acaba de ser dada a setença de Lindeberg Alves: 98 anos e 10 meses de prisão. Ele foi condenado por todos os crimes de que foi acusado.

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Mensagem N°70453
De: Marcelo Data: Quinta 16/2/2012 19:01:06
Cidade: Montes Clartos

Ref. a Mensagem N° 70451 Comovente o caso de um menino de Montes Claros, de 4 anos, que tem uma grave doença de pele, que lhe causa ferimentos e muita dor. Prezado Efrain, sou da área de saúde, e tenho absoluta certeza, que abaixo de DEUS, ele ficará 100% com a Hemoterapia. Leia sobre os protocolos através do youtube com a reportagem com o médico Dr. Luiz Moura. (...)

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Mensagem N°70452
De: Ruy Data: Quinta 16/2/2012 16:45:17
Cidade: Brasília DF

Neste instante, já há votos suficientes para o Supremo Tribunal bater o martelo e decidir pela validade da Lei da Ficha nas eleições deste ano. São seis votos a 1 a favor da lei. Mesmo que os demais ministro, todos, votem contra a Lei, a sua vigência está assegurada nas eleições municipais deste ano.

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Mensagem N°70451
De: Efrain Data: Quinta 16/2/2012 16:29:43
Cidade: M. Claros

Comovente o caso de um menino de Montes Claros, de 4 anos, que tem uma grave doença de pele, que lhe causa ferimentos e muita dor. (Comovente o caso - não a exploração feita pela TV, infelizmente). Por causa da má formação da pele, o menino tem repetidos ferimentos na pele, atingida por bolhas. A gaze que protege os curativos aumenta a dor, na hora da troca. A doença não tem cura, segundo os médicos. É preciso uma mobilização geral, das áreas pública e privada,de todos, para ver se existe em algum lugar do mundo -em algum lugar do mundo, por mais remoto que seja - um tratamento que possa curar as feridas permanentes da criança, ou pelo menos diminuir a sua dor, que é de todos. Sua, da família, de todos, todos. É um caso extremo de compaixão.

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Mensagem N°70450
De: Cláudio Data: Quinta 16/2/2012 15:55:25
Cidade: Montes Claros/MG

(...)as aguas que temos que os animais bebem, temos que beber juntos, mas agua ja esta contaminada, com veneno de roça, e fezes de animais, é muito lamentavel que nos ignorem assim, pedi que ligasse no exercito dai de montes claros informaram quem nao tem previsao (...)

O exército apenas excuta o trabalho de fiscalização da entrega da água, cabe a prefeitura municipal, a CONDEC da cidade entrar em contato com o Ministério da Integração, orgão que gerencia o projeto, para que este explique pq não está liberando verba.

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Mensagem N°70449
De: Alisson Data: Quinta 16/2/2012 14:01:05
Cidade: Montes Claros

Bastam alguns minutos nas proximidades dos barzinhos da avenida Sanitária para ficarmos horrorizados com a algazarra que jovens adolescentes promovem no canteiro central da avenida.Ali a diversão é regada à muita bebida alcoolica, cigarro, música alta,sem falar nas brigas que acontecem a todo instante.Ficamos vulneráveis e perplexos diante de tanta bagunça.Nesse momentos, nos perguntamos: onde estão os pais desses jovens?(...)

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Mensagem N°70448
De: Carlos Henrique Data: Quinta 16/2/2012 13:33:27
Cidade: Montes Claros

(...) é recorrente ver nossos jovens embriagados às portas das boates saindo em seus veículos e arriscando a vida dos que o rodeiam. Todos sabem onde ficam as boates, bares, mas por que não existe blitz em tais pontos. Qualquer cidade de porte é contumaz bafomêtros aprendendo qualquer que seja... Até senador já foi pego. Montes Claros nda... Todos sabemos como acabar, mas poucos se manifestam, e os poderes se cegam, como se nada existisse.

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Mensagem N°70447
De: Marcos Vinícius Data: Quinta 16/2/2012 12:57:46
Cidade: M. Claros

Explicado porque, de uma hora para outra, cessaram as informações sobre assaltos e outros crimes violentos. A explicação está em matéria do jornal "O Tempo", de BH, que confirma: a cúpula da PM proibiu seus comandantes de 18 regiões em Minas, todas, de divulgarem à imprensa "estatística que revele os índices de criminalidade no Estado". Não é a violência que diminuiu - é a censura que voltou a ser adotada, como nos piores momentos das últimas ditaduras políticas que o Brasil viveu. (...). Mando a notícia, na íntegra, do jornal de Belo Horizonte para exame de todos.

O Tempo-"A cúpula da Polícia Militar proibiu os comandantes das 18 regiões da corporação em Minas de divulgarem à imprensa qualquer estatística que revele os índices de criminalidade no Estado.
Sem tornar públicos os dados da violência desde janeiro de 2011, o governo decidiu que as informações só poderão ser fornecidas desde que "previamente analisadas" pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), que comanda a segurança pública em Minas. Apenas as ocorrências "não classificadas como violentas" poderão chegar ao conhecimento da sociedade, diz a ordem aos comandantes.
As orientações, feitas pelo comando da Polícia Militar num encontro com os líderes dos batalhões, no mês passado, foram reforçadas ontem em um memorando assinado pelo chefe da assessoria de comunicação organizacional da corporação, tenente-coronel Alberto Luiz Alves, endereçado aos chefes das unidades.
A reportagem de O TEMPO teve acesso ao memorando 5008.2/2012 e ao texto publicado ontem na rede interna de comunicação da PM (veja trechos abaixo).
Na mensagem dessa quarta, intitulada "Divulgação de dados estatísticos", o assessor da corporação explica que "as unidades, quando demandadas pelos órgãos de imprensa, poderão fornecer informações sobre as estatísticas afetas às demais modalidades criminosas, não classificadas como violentas, desde que os dados solicitados sejam previamente analisados pelos respectivos comandantes quanto à provável repercussão da divulgação e reflexo na sensação de segurança da população".
O segredo em torno dos números dá força às especulações de que a violência em Minas cresceu acima da média. Em Belo Horizonte, acredita-se que o aumento tenha sido de 20%. Estudo apresentado nesta semana pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) mostrou que os assassinatos de homens entre 15 e 29 anos em Minas subiram 74,7% entre 2001 e 2007.
Especialistas em segurança pública criticam a falta de transparência. O argumento de que a publicação dos dados aumentaria a sensação de insegurança é "ultrapassado e anacrônico", diz o secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), Renato Sérgio de Lima. "Não é escondendo as estatísticas que o governo deixará a população mais segura. Esse era um pensamento dos anos 90, completamente equivocado. As pessoas sabem onde os crimes acontecem".
A omissão dos números ainda faz com que, na opinião do pesquisador mineiro Robson Sávio, também membro do FBSP, "cresça a desconfiança da população em relação às corporações".
Outra consequência desastrosa, garante, é o prejuízo ao planejamento de ações de enfrentamento do problema. "Se o governo estivesse declarando os dados com transparência, não haveria nenhum problema na atitude da PM. A questão é que não tomamos conhecimento de mais nenhuma informação". Até 2010, a Fundação João Pinheiro publicava relatórios trimestrais sobre criminalidade com base em dados do governo.
Mortes. O memorando 5008.2, assinado pelo então chefe do Estado Maior da PM, Márcio Martins Sant’Ana, hoje comandante geral da corporação, informava que as estatísticas criminais de 2011 seriam divulgadas em janeiro, o que não ocorreu."

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Mensagem N°70446
De: Raquel Data: Quinta 16/2/2012 12:42:11
Cidade: Montes Claros

Faleceu hoje em Belo Horizonte a modista montesclarense Terezinha Nobre, vitima de aneurisma da aorta.Terezinha foi casada com Vicente Souto e deixa os filhos Maria Clara,Cécilia,Cibele e Guilherme.O enterro será em BH, as 3 horas da tarde de hoje.

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Mensagem N°70445
De: Sebastião Dimas Data: Quinta 16/2/2012 11:02:29
Cidade: Porto Alegre - RS

Passei ontem pela BR 135, Montes Claros - Belo Horizonte, e fiquei impressionado com a quantidade de defeitos já existentes na pista, e a mesma ainda nem foi concluida totalmente (faltam duas pontes).A pergunta é a seguinte: Será que o serviço de reconstrução foi feito com qualidade ou já é mesmo tempo do efeito do desgaste aparecer.gostaria que alguem com conhecimento técnico fizesse o esclarecimento, ou com apalavra o Ministério público.

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Mensagem N°70444
De: César Data: Quinta 16/2/2012 10:49:17
Cidade: Montes Claros

Pesquisa especializada (http://iphonedicas.com/noticias/analise-das-operadoras-de-celular-para-iphone/) divulgada hoje concluiu que a empresa Vivo é a que tem a maior aprovação, no Brasil, entre os usuários de telefones que navegam pela internet, tipo Iphone e Ipad e demais tabletes. Em Montes Claros, o serviço pioneiro é da empresa Claro, que vem perdendo terreno em função do atendimento falho - o atendimento técnico e o atendimento comercial. (...)

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Mensagem N°70442
De: Eduardo Data: Quarta 15/2/2012 14:20:16
Cidade: SP

Todo mundo já ouviu falar do Lobisomem. São muitas as histórias sobre este personagem, que surge nas noites de Lua Cheia, como ainda há pouco, ainda mais em véspera de Quaresma. Pois bem. Agora, surge a história de um homem que viveu no Norte de Minas - na divisa com o Vale do Jequitinhonha. Ele é o inspirador ou até o próprio Lobisomem. Veja a história:
"O lobisomem do Jequitinhonha - Segundo Luís Carlos Mendes Santiago, um personagem histórico pode se tornar um mito. Mas uma pessoa de carne e osso pode virar assombração? Foi o que aconteceu com o mineiro Joaquim Antunes de Oliveira. Após sua morte, ele foi transformado pela imaginação popular no temível Bicho da Carneira. Se há um monstro que aterroriza as crianças do Vale do Jequitinhonha e de boa parte das regiões vizinhas, em Minas e na Bahia, é o Bicho da Carneira, também chamado de Bicho da Fortaleza, Bicho de Pedra Azul, Bicho da Rodagem e Lanudo. Esse monstro da mitologia popular assume diferentes formas. A mais frequente é a de um cachorro preto e grande que aparece ao entardecer ou depois que a noite cai. Também é descrito como a figura de um lobisomem ou animal peludo desconhecido na nossa fauna – o Lanudo –, ou um homem sedutor, ou um personagem misterioso que traja capa escura e aparece nas noites sem lua, ou ainda como uma pessoa comum. O comportamento também varia: o que usa capa realiza operações mágicas e seduz mocinhas; o homem comum é reconhecido pelo apetite fabuloso e pela menção aos familiares; e o animal consome uma quantidade anormal de alimentos, abate bezerros, ataca cachorros, mata e deixa feridos, muitos de uma vez só. E as mães ameaçam as criancinhas com aparições desse monstro se não dormirem cedo.
Esse monstro foi um dia Joaquim Antunes de Oliveira, nascido em 1799, no norte de Minas Gerais, entre os rios São Francisco e Jequitinhonha. Teve três esposas, Francelina, Bernardina e Manoela, que lhe deram 15 filhos. Viveu na região de São José do Gorutuba, próximo à Janaúba de hoje, área então pertencente ao município de Grão Mogol. Dali se mudou, na década de 1860, para a nascente povoação de Catingas, e depois para Fortaleza, hoje Pedra Azul, onde faleceu no final do século XIX. O genealogista que registra o ano do seu nascimento, Valdivino Pereira Ferreira, também anota o ano em que morreu, 1876, mas sua assinatura ainda aparece em livros cartoriais da cidade de Jequitinhonha na década de 1880"

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Mensagem N°70441
De: Deijair Flávio Data: Quarta 15/2/2012 14:42:35
Cidade: Montes Claros - MG

A poucos minutos atras, ocorreu um grave acidente na MG 308, proximo à localidade de Santa Cruz, município de Juramento, ocasião em que uma motocicleta, colidiu com um veículo de carga. Os dois ocupantes da motocicleta morreram. Lamentável.

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Mensagem N°70440
De: Carlos Eudes Data: Quarta 15/2/2012 12:54:53
Cidade: montes claros mg

se você estiver vindo de bh pode passar por gorvenador valadares para pegar a br 116 (Rio Bahia) agora se vc quizer passar por montes claros e tiver indo sentido vitoria da conquista pode passar pela br 122 amenta a viagem e 2 horas e referença a 251. essa br 122 ela e mais tranquila que a 116, tem menos fluxo de carreta. mais informaçao add no msn. abrss boa vigem

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Mensagem N°70439
De: Dias Correia Data: Quarta 15/2/2012 12:26:26
Cidade: Montes Claros/MG

"Qua 15/02/12 - 12h - Matriz do bandeirante Fernão Dias Paes Leme (e celebrada em poema épico de Olavo Bilac) é arrombada em Itacambira. Cena final do mais importante livro de Guimarães Rosa - Grande Sertão: Veredas - também se passa lá"

Este poema "O caçador de esmeraldas" deveria ser colocado num grande painel, permanente, na entrada de Itacambira. É toda a história desta cidade e do seu fundador, o mais célebre dos bandeirantes, Fernão Dias Paes Leme.
Deveria - se tivéssemos o hábito de cultivar a história.
(Ao contrário: estamos saqueando nossas riquezas, desventrando a história, roubando-a).

Também deveria constar na entrada de Itacambira um memorial lembrando que na mesma Matriz erguida pela ousadia do bandeirante paulista - e hoje novamente roubada - se desenrola o enigma de "Grande Sertão:Vereadas".
Ali se desvendou que o valente jagunço Diadorim, "Dindorim, nome de passarinho", na verdade era...Maria Deadorina:

"Da matriz de Itacambira, onde tem tantos mortos enterrados. Lá ela foi levada à pia. Lá registrada, assim. Em um 11 de setembro da éra de 1800 e tantos... O senhor lê. De Maria Deodorina da Fé Bettancourt Marins – que nasceu para o dever de guerrear e nunca ter medo, e mais para muito amar, sem gozo de amor... Reze o senhor por essa minha alma. O senhor acha que a vida é tristonha?"

Guimarães Rosa, o insuperável intérprete do Sertão, caminha para ser reconhecido como o principal, ou dos máximos escritores do Brasil. E, a sua obra, é toda ela a história pungente de nossos povos.
Assim, a cidade de Itacambira guarda duas reliquias nacionais de altíssima visibilidade. Uma glória definitiva, arrasadora, mas quase desconhecida de si mesma.

Ao Poema, como um pedido de perdão, público, pelo que os ladrões novamente fizeram contra nós:

"O Caçador de Esmeraldas"

Olavo Bilac

Foi em março, ao findar das chuvas, quase à entrada
Do outono, quando a terra, em sede requeimada,
Bebera longamente as águas da estação,
- Que, em bandeira, buscando esmeraldas e prata,
À frente dos peões filhos da rude mata,
Fernão Dias Pais Leme entrou pelo sertão.
Ah! quem te vira assim, no alvorecer da vida,
Bruta Pátria, no berço, entre as selvas dormida,
No virginal pudor das primitivas eras,
Quando, aos beijos do sol, mal compreendendo o anseio
Do mundo por nascer que trazias no seio,
Reboavas ao tropel dos índios e das feras!
Já lá fora, da ourela azul das enseadas,
Das angras verdes, onde as águas repousadas
Vêm, borbulhando, à flor dos cachopos cantar;
Das abras e da foz dos tumultuosos rios,
Tomadas de pavor, dando contra os baixios,
As pirogas dos teus fugiam pelo mar...
De longe, ao duro vento opondo as largas velas,
Bailando ao furacão, vinham as caravelas,
Entre os uivos do mar e o silêncio dos astros;
E tu, do litoral, de rojo nas areias,
Vias o Oceano arfar, vias as ondas cheias
De uma palpitação de proas e de mastros.
Pelo deserto imenso e líquido, os penhascos
Feriam-nas em vão, roíam-lhes os cascos...
A quantas, quanta vez, rodando aos ventos maus,
O primeiro pegão, como a baixéis, quebrava!
E lá iam, no alvor da espumarada brava,
Despojos da ambição, cadáveres de naus.
Outras vinham, na febre heróica da conquista!
E quando, de entre os véus das neblinas, à vista
Dos nautas fulgurava o teu verde sorriso,
Os seus olhos, ó Pátria, enchiam-se de pranto:
Era como se, erguendo a ponta do teu manto,
Vissem, à beira d`água, abrir-se o Paraíso!
Mais numerosa, mais audaz, de dia em dia,
Engrossava a invasão. Como a enchente bravia,
Que sobre as terras, palmo a palmo, abre o lençol
Da água devastadora, - os brancos avançavam:
E os teus filhos de bronze ante eles recuavam,
Como a sombra recua ante a invasão do sol.
Já nas faldas da serra apinhavam-se aldeias;
Levantava-se a cruz sobre as alvas areias,
Onde, ao brando mover dos leques das juçaras,
Vivera e progredira a tua gente forte.
Soprara a destruição, como um vento de morte,
Desterrando os pajés, abatendo as caiçaras.
Mas além, por detrás das broncas serranias,
Na cerrada região das florestas sombrias,
Cujos troncos, rompendo as lianas e os cipós,
Alastravam no céu léguas de rama escura;
Nos matagais, em cuja horrível espessura
Só corria a anta leve e uivava a onça feroz:
Além da áspera brenha, onde as tribos errantes
À sombra maternal das árvores gigantes
Acampavam; além das sossegadas águas
Das lagoas, dormindo entre aningais floridos;
Dos rios, acachoando em quedas e bramidos,
Mordendo os alcantis, roncando pelas fráguas;
- Aí, não ia ecoar o estrupido da luta.
E, no seio nutriz da natureza bruta,
Resguardava o pudor teu verde coração!
Ah! quem te vira assim, entre as selvas sonhando,
Quando a bandeira entrou pelo teu seio, quando
Fernão Dias Pais Leme invadiu o sertão!
Para o norte inclinando a lombada brumosa,
Entre os nateiros jaz a serra misteriosa;
A azul Vupabuçu beija-lhe as verdes faldas,
E águas crespas, galgando abismos e barrancos
Atulhados de prata, umedecem-lhe os flancos
Em cujos socavões dormem as esmeraldas.
Verde sonho!... é a jornada ao país da Loucura!
Quantas bandeiras já, pela mesma aventura
Levadas, em tropel, na ânsia de enriquecer!
Em cada tremedal, em cada escarpa, em cada
Brenha rude, o luar beija à noite uma ossada,
Que vêm, a uivar de fome, as onças remexer.
Que importa o desamparo em meio do deserto,
E essa vida sem lar, e esse vaguear incerto
De terror em terror, lutando braço a braço
Com a inclemência do céu e a dureza da sorte?
Serra bruta! dar-lhe-ás, antes de dar-lhe a morte,
As pedras de Cortez, que escondes no regaço!
E sete anos, de fio em fio destramando
O mistério, de passo em passo penetrando
O verde arcano, foi o bandeirante audaz.
- Marcha horrenda! derrota implacável e calma,
Sem uma hora de amor, estrangulando na alma
Toda a recordação do que ficava atrás!
A cada volta, a Morte, afiando o olhar faminto,
Incansável no ardil, rondando o labirinto
Em que às tontas errava a bandeira nas matas,
Cercando-a com o crescer dos rios iracundos,
Espiando-a no pendor dos boqueirões profundos,
Onde vinham ruir com fragor as cascatas.
Aqui, tapando o espaço, entrelaçando as grenhas
Em negros paredões, levantavam-se as brenhas,
Cuja muralha, em vão, sem a poder dobrar,
Vinham acometer os temporais, aos roncos;
E os machados, de sol a sol mordendo os troncos,
Contra esse adarve bruto em vão rodavam no ar.
Dentro, no frio horror das balseiras escuras,
Viscosas e oscilando, úmidas colgaduras
Pendiam de cipós na escuridão noturna;
E um mundo de reptis silvava no negrume;
Cada folha pisada exalava um queixume,
E uma pupila má chispava em cada furna.
Depois, nos chapadões, o rude acampamento:
As barracas, voando em frangalhos ao vento,
Ao granizo, à invernada, à chuva, ao temporal.
E quantos deles, nus, sequiosos, no abandono,
Iam ficando atrás, no derradeiro sono,
Sem chegar ao sopé da colina fatal!
Que importava? Ao clarear da manhã, a companha
Buscava no horizonte o perfil da montanha...
Quando apareceria enfim, vergando a espalda,
Desenhada no céu entre as neblinas claras,
A grande serra, mie das esmeraldas raras,
Verde e faiscante como uma grande esmeralda?
Avante! e os aguaçais seguiam-se às florestas...
Vinham os lamarões, as leziras funestas,
De água paralisada e decomposta ao sol,
Em cuja face, como um bando de fantasmas,
Erravam dia e noite as febres e os miasmas,
Numa ronda letal sobre o podre lençol.
Agora, o áspero morro, os caminhos fragosos.
Leve, de quando em quando, entre os troncos nodosos
Passa um plúmeo cocar, como uma ave que voa...
Uma frecha, subtil, silva e zarguncha... É a guerra!
São os índios! Retumba o eco da bruta serra
Ao tropel... E o estridor da batalha reboa.
Depois, os ribeirões, nas levadas, transpondo
As ribas, rebramando, e de estrondo em estrondo
Inchando em macaréus o seio destruidor,
E desenraizando os troncos seculares,
No esto da aluvão estremecendo os ares,
E indo torvos rolar nos vales com fragor...
Sete anos! combatendo índios, febres, paludes,
Feras, reptis, - contendo os sertanejos rudes,
Dominando o furor da amotinada escolta...
Sete anos!. .. E ei-lo de volta, enfim, com o seu tesouro!
Com que amor, contra o peito, a sacola de couro
Aperta, a transbordar de pedras verdes! - volta...
Mas num desvio da mata, uma tarde, ao sol posto,
Pára. Um frio livor se lhe espalha no rosto...
E a febre! O Vencedor não passará dali!
Na terra que venceu há de cair vencido:
E a febre: é a morte! E o Herói, trôpego e envelhecido,
Roto, e sem forças, cai junto do Guaicuí...
Fernão Dias Pais Leme agoniza. Um lamento
Chora longo, a rolar na longa voz do vento.
Mugem soturnamente as águas. O céu arde.
Trasmonta fulvo o sol. E a natureza assiste,
Na mesma solidão e na mesma hora triste,
À agonia do herói e à agonia da tarde.
Piam perto, na sombra, as aves agoireiras.
Silvam as cobras. Longe, as feras carniceiras
Uivam nas lapas. Desce a noite, como um véu...
Pálido, no palor da luz, o sertanejo
Estorce-se no crebro e derradeiro arquejo.
- Fernão Dias Pais Leme agoniza, e olha o céu.
Oh! esse último olhar ao firmamento! A vida
Em surtos de paixão e febre repartida,
Toda, num só olhar, devorando as estrelas!
Esse olhar, que sai como um beijo da pupila,
- Que as implora, que bebe a sua luz tranqüila,
Que morre... e nunca mais, nunca mais há de vê-las!
Ei-las todas, enchendo o céu, de canto a canto.
Nunca assim se espalhou, resplandecendo tanto,
Tanta constelação pela planície azul!
Nunca Vênus assim fulgiu! Nunca tão perto,
Nunca com tanto amor sobre o sertão deserto
Pairou tremulamente o Cruzeiro do Sul!
Noites de outrora!... Enquanto a bandeira dormia
Exausta, e áspero o vento em derredor zunia,
E a voz do noitibó soava como um agouro,
- Quantas vezes Fernão, do cabeço de um monte,
Via lenta subir do fundo do horizonte
A clara procissão dessas bandeiras de ouro!
Adeus, astros da noite! Adeus, frescas ramagens
Que a aurora desmanchava em perfumes selvagens!
Ninhos cantando no ar! suspensos gineceus
Ressoantes de amor! outonos benfeitores!
Nuvens e aves, adeus! adeus, feras e flores!
Fernão Dias Pais Leme espera a morte... Adeus!
O Sertanista ousado agoniza, sozinho.
Empasta-lhe o suor a barba em desalinho;
E com a roupa de couro em farrapos, deitado,
Com a garganta afogada em uivos, ululante,
Entre os troncos da brenha hirsuta, - o Bandeirante
Jaz por terra, à feição de um tronco derribado...
E o delírio começa. A mio, que a febre agita,
Ergue-se, treme no ar, sobe, descamba aflita,
Crispa os dedos, e sonda a terra, e escarva o chio:
Sangra as unhas, revolve as raízes, acerta,
Agarra o saco, e apalpa-o, e contra o peito o aperta,
Como para o enterrar dentro do coração.
Ah! mísero demente! o teu tesouro é falso!
Tu caminhaste em vão, por sete anos, no encalço
De uma nuvem falaz, de um sonho malfazejo!
Enganou-te a ambição! mais pobre que um mendigo,
Agonizas, sem luz, sem amor, sem amigo,
Sem ter quem te conceda a extrema-unção de um beijo!
E foi para morrer de cansaço e de fome,
Sem ter quem, murmurando em lágrimas teu nome,
Te dê uma oração e um punhado de cal,
- Que tantos corações calcaste sob os passos,
E na alma da mulher que te estendia os braços
Sem piedade lançaste um veneno mortal!
E ei-la, a morte! e ei-lo, o fim! A palidez aumenta;
Fernão Dias se esvai, numa síncope lenta...
Mas, agora, um dano ilumina-lhe a face:
E essa face cavada e magra, que a tortura
Da fome e as privações maceraram, - fulgura,
Como se a asa ideal de um arcanjo a roçasse.
Adoça-se-lhe o olhar, num fulgor indeciso:
Leve, na boca aflante, esvoaça-lhe um sorriso...
- E adelgaça-se o véu das sombras. O luar
Abre no horror da noite uma verde clareira.
Como para abraçar a natureza inteira,
Fernão Dias Pais Leme estira os braços no ar.
Verdes, os astros no alto abrem-se em verdes chamas;
Verdes, na verde mata, embalançam-se as ramas;
E flores verdes no ar brandamente se movem;
Chispam verdes fuzis riscando o céu sombrio;
Em esmeraldas flui a água verde do rio,
E do céu, todo verde, as esmeraldas chovem...
E é uma ressurreição! O corpo se levanta:
Nos olhos, já sem luz, a vida exsurge e canta!
E esse destroço humano, esse pouco de pó
Contra a destruição se aferra à vida, e luta,
E treme, e cresce, e brilha, e afia o ouvido, e escuta
A voz, que na solidão só ele escuta, - só:
"Morre! morrem-te às mãos as pedras desejadas,
Desfeitas como um sonho, e em lodo desmanchadas...
Que importa? dorme em paz, que o teu labor é findo!
Nos campos, no pendor das montanhas fragosas,
Como um grande colar de esmeraldas gloriosas,
As tuas povoações se estenderão fulgindo!
Quando do acampamento o bando peregrino
Saia, antemanhã, ao sabor do destino,
Em busca, ao norte e ao sul, de jazida melhor,
- No cômoro de terra, em que teu pé poisara,
Os colmados de palha aprumavam-se, e clara
A luz de uma clareira espancava o arredor.
Nesse louco vagar, nessa marcha perdida,
Tu foste, como o sol, uma fonte de vida:
Cada passada tua era um caminho aberto!
Cada pouso mudado, uma nova conquista!
E enquanto ias, sonhando o teu sonho egoísta,
Teu pé, como o de um deus, fecundava o deserto!
Morre! tu viverás nas estradas que abriste!
Teu nome rolará no largo choro triste
Da água do Guaicuí... Morre, Conquistador!
Viverás quando, feito em seiva o sangue, aos ares
Subires, e, nutrindo uma árvore, cantares
Numa ramada verde entre um ninho e uma flor!
Morre! germinarão as sagradas sementes
Das gotas de suor, das lágrimas ardentes!
Hão de frutificar as fomes e as vigílias!
E um dia, povoada a terra em que te deitas,
Quando, aos beijos do sol, sobrarem as colheitas,
Quando, aos beijos do amor, crescerem as famílias,
Tu cantarás na voz dos sinos, nas charruas,
No esto da multidão, no tumultuar das ruas,
No clamor do trabalho e nos hinos da paz!
E, subjugando o olvido, através das idades,
Violador de sertões, plantador de cidades,
Dentro do coração da Pátria viverás!"
Cala-se a estranha voz. Dorme de novo tudo.
Agora, a deslizar pelo arvoredo mudo,
Como um choro de prata algente o luar escorre.
E sereno, feliz, no maternal regaço
Da terra, sob a paz estrelada do espaço,
Fernão Dias Pais Leme os olhos cerra. E morre.

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Mensagem N°70438
De: Itacambira Data: Quarta 15/2/2012 12:20:06
Cidade: Itacambira

A prefeitura de Itacambira juntamente com a polícia civil e militar devem tomar providências urgentes em relação ao furto de parte da nossa história local.Um patrimônio histórico de tal importãncia deveria ser mais bem vigiado.Clamo às forças policiais que possam recuperar nossas relíquias.Estamos torcendo para que haja esse reencontro.A população está de olho.

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Mensagem N°70437
De: Rodrigo Data: Quarta 15/2/2012 12:06:29
Cidade: Montes Claros/MG

(...) alguém poderia informar, diante das péssimas condições da estrada em Salinas/MG, se é viável ir para o litoral da Bahia passando pela rota Bocaiúva-Araçuaí-Itaobim-Jequitinhonha-Almenara.Pretendo viajar anoite, então descartei passar por Salinas, após as péssimas notícias que tive.(...)

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Mensagem N°70436
De: Luiz carlos Data: Quarta 15/2/2012 10:19:48
Cidade: Moc-mg

Gostaria de saber sobre os radares instalados nas principais avenidas de montes claros pois estou observando que os veiculos continuam em alta velocidade nas mesmas, sem mais obrigado.

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Mensagem N°70434
De: Estado de Minas Data: Quarta 15/2/2012 09:21:22
Cidade: Belo Horizonte/MG

Detento que manteve refém em presídio ficará em regime disciplinar rígido - Pedro Francisco Vieira ficará recolhido dentro do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá - Luiz Ribeiro -O detento Pedro Francisco Vieira, de 33 anos, que, entre domingo e segunda-feira, fez a cabeleireira Cleide Márcia Oliveira Santos, de 38, refém dentro de uma cela, durante 24 horas e 11 minutos no Presídio Regional de Montes Claros, ficará recolhido dentro do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá (Norte de Minas). Ele foi transferido a unidade na tarde de segunda-feira, depois do fim do sequestro. Depois de atendidas várias exigências do sequestrador (uma delas a transferência para outro presídio), refém foi libertada, sem ferimentos. Houve muita tensão e pavor, com a cabeleireira sendo ameaçada com um chuço (arma artesanal feita por Pedro Francisco com um pedaço de ferro que ele retirou de uma luminária) e uma espécie de estilete. As negociações foram comandadas pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) de Belo Horizonte. A Penitenciária Máxima de Francisco Sá é a única do estado que conta com o RDD. Ao todo, são 32 celas do regime diferenciado, nas quais os presos ficam totalmente isolados, com restrições de visitas e monitorados o tempo todo. O recolhimento de presos no sistema diferenciado precisa de autorização de um juiz. O diretor do Presídio Regional de Montes Claros, José Pedro Oliveira, disse que pediu a reclusão de Pedro Francisco Vieira no RDD por causa da sua periculosidade. “Pelo seu comportamento, ele já mostrou que não pode ser mantido junto com outros presos”, salienta Oliveira, lembrando que antes do sequestrar a cabeleireira (que visitava um filho na prisão) e tentar contra a vida de um agente penitenciário, Pedro Francisco tentou matar outro detento e fez uma greve de fome por sete dias dentro da cadeia. O detento é dono de uma longa ficha criminal, incluindo vários homicídios, assaltos à mão armada e estupros e sequestros. Natural de Canavieiras (Sul da Bahia), Pedro Francisco vivia em Prado (também no litoral baiano), onde é o principal suspeito de um dos crimes que mais chocaram a região: o assassinato da dona de casa Damiana Cruz Guimarães, que foi morta a pauladas, depois de violentadas sexualmente, em primeiro de março de 2008. Logo depois da morte da mulher, ele desapareceu da região e mudou-se para Minas Gerais (Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha), onde continuou a escalada no mundo do crime e acabou preso. “A noticia que correu aqui é que ele teria sido morto, mas somente agora tomamos conhecimento de que ele continua vivo”, afirma o radialista Benedito Danta, da Rádio Comunitária 104 FM, de Prado, que, na segunda-feira, através do seu programa na emissora, conseguiu localização a irmã do detento, Rosa Francisco Vieira, que, imediatamente, falou com o irmão pelo telefone. A localização de Rosa foi o ponto chave para o fim do sequestro no presídio de Montes Claros, já que uma das exigências de Pedro Francisco era manter contato com alguém de sua família.

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