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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 10 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°76110
De: Manoel Hygino Data: Quinta 19/9/2013 09:06:50
Cidade: Belo Horizonte

Para onde estamos indo? Pergunta-se

Manoel Hygino

Criança boliviana de 5 anos, em 28 de junho, é assassinada a tiros, em São Paulo, por um grupo de jovens brasileiros: um de 19 e outro de 18 anos. Considerados suspeitos e presos, foram conduzidos ao Centro de Detenção de Santo André até julgamento. A detenção não foi provisória, nem houve júri. Ambos foram encontrados mortos por envenenamento logo depois. Os companheiros de cadeia acharam melhor não aguardar o demorado processo na Justiça.
Um terceiro comparsa de 19 anos foi morto também a tiros. Um quarto e último se acha foragido. Certamente, será assassinado, extinguindo-se um quarteto de menores de 20 anos, que não se incluirão nas estatísticas de presidiários do país. Haverá quatro vagas no sistema penitenciário, tão precário em número e qualidade.
O Brasil se transforma numa imensa praça de guerra intestina. A apuração, julgamento e a punição atrasam em todas as esferas, porque não é do vezo do sistema aplicar sanções. As armas, contudo, estão por aí. O caso de Marcelo Perseguini, de 13 anos, não é isolado. Em minha cidade, um ex-presidiário, 24 anos, foi morto quando um indivíduo lhe desfechou três disparos fatais. Era o primeiro homicídio de agosto.
No oitavo mês, o IBGE divulgou que a expectativa de vida do brasileiro ao nascer cresceu 11,2 % entre 1980 e 2010. Média de vida 62,5 anos, no primeiro período; trinta anos depois, 73,7 anos. Se não perder a vida em acidentes de trânsito, nas estradas e por armas de fogo ou outras.
Tornamo-nos o quarto maior exportador de armas do mundo, segundo a entidade Small Arms Survey. Mas também, as compramos nos EUA, Rússia, Chile, Bélgica e China. Afora as de nossa própria produção, encontráveis à venda até na Praça 7, em BH.
Outro dia mesmo, na minha sertaneja cidade natal, um menino de oito anos foi apreendido exibindo uma garrucha de dois canos perto do Batalhão da PM. Estamos assim, e sem perspectivas de melhorar.
A legislação labiríntica induz à impunidade. A Justiça é lenta e tardia, frequentemente. Há os que acham melhor fazê-la com as próprias mãos.
Em 15 anos, quase 130 mil homicídios deixaram de ser contabilizados no Brasil. A grande maioria de mortes violentas registradas como “causas indeterminadas” pelo Datasus são, de fato, homicídios. Para o Ipea, os índices de assassinatos no país são 18,6% maiores do que os divulgados oficialmente. Os números espantam e inquietam.

(N. Da Redação: o escritor e jornalista Manoel Hygino é de M. Claros)

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Mensagem N°76109
De: Elza Data: Quarta 18/9/2013 14:24:02
Cidade: Moc

Os pingos de chuva que caíram há pouco em Montes Claros molharam o asfalto na área central da cidade.O tempo segue nublado, prometedor de mais pingos.

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Mensagem N°76108
De: Fabiano Ursine Data: Quarta 18/9/2013 13:36:49
Cidade: Ubai-MG  País: Brasil

Para alegria geral, principalmente das pessoas ligadas ao meio rural, choveu durante a ultima noite no nosso município; aqui na sede foram 23 milímetros, o que, devido a situação da seca, é um volume importante. Viva a natureza, viva Deus, e que o período das "águas" seja abundante nesta temporada.

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Mensagem N°76106
De: Ucho Ribeiro Data: Quarta 18/9/2013 11:34:05
Cidade: M. Claros

Vejam esta bela história de Darcy, irmão de Marão, contada por sua grande amiga, Vera Brant, uma das pioneiras de Brasília

Histórias do Darcy

Vera Brant

Numa reunião de trabalho, almoçávamos no apartamento do Darcy: Paulo Renato, Cristovam e eu.
Durante o almoço, o Paulo Renato comentou que, quatro dias depois, num feriado, o coração dele faria um ano. Ele havia sido operado, no ano anterior.
Quando eles saíram, o Darcy comentou comigo: Acho que o Paulo Renato está querendo comemorar o primeiro aniversário do coração dele. Vamos chamá-lo para almoçar?
Concordei. Convidaremos umas vinte pessoas, o seu apartamento não comporta mais do que isso, com conforto.
Tudo combinado, fui para o meu escritório.
Mais tarde, liguei para a secretária do Paulo Renato para contar a novidade. O Darcy já havia ligado e dito que ela deveria fazer a lista de convidados e mandar para mim.
No dia seguinte, dei uma passada no apartamento dele para verificar a quantidade de pratos, copos, essas coisas. Não havia quase nada. Pratos, uns dez, copos, onze, xícaras, sete. Resultado: eu teria que levar tudo.
Mandei duas mesas de dez lugares, pratos, talheres, copos, tudo.
Quando fui ver onde colocar as mesas, verifiquei que a cortina da sala de jantar estava com uma mancha marrom, de cima a baixo, horrível. Devem ter deixado a janela aberta, molhado e manchado. Peguei uns alfinetes enormes que encontrei na gaveta, dobrei as cortinas e, pelo menos do lado de dentro, ficou razoável.
O Darcy me disse: “Filha, faça o Fernando Henrique saber que vai haver esse almoço e deixe-o à vontade para vir, ou não”.
O Fernando era presidente, na época. Liguei para a Ana Tavares e disse-lhe: “Tenho dois recados para o Fernando. Um, do Darcy, que é para informar que haverá o almoço e deixá-lo à vontade. O meu é diferente: Não deixe de vir, não, porque é um feriado, você estará desocupado, o Darcy está precisando desse carinho e o Paulo Renato merece esta homenagem”.
Vieram todos os convidados. Eram, mais ou menos, trinta pessoas. O apartamento estava todo florido e o
Darcy feliz da vida.
Lá embaixo estava cheio de jornalistas. Num determinado momento, começaram a pedir que chegassem à janela para uma foto.
O Fernando Henrique pegou o braço do Darcy e foi se dirigindo à janela dos alfinetes. Eu dei um pulo da cadeira e segurei o seu braço: Não, aí não. Ele: Por quê? Depois te conto, venha para esta outra aqui.
Foram e tiraram um monte de fotos, Fernando, Darcy e Paulo Renato. No dia seguinte, todos os jornais estamparam as fotos.
Depois, mostrei ao Fernando os estado da cortina, toda manchada, com alfinetes. Do lado de fora, através dos vidros, era visível a feiura.
O Darcy estava engraçadíssimo. Contou umas histórias malucas: Uma de suas tias havia perdido o filho e estava com os peitos cheios de leite, incomodando-a muito, doendo. Ela propôs ao Darcy chupar o leite, cuspir fora, chupar de novo. A cada chupada ela lhe pagaria tanto. O Darcy, que tinha cinco, ou seis anos, na época, ficou animado e aceitou a proposta. Fez isto várias vezes, durante vários dias. No quinto dia desistiu porque sentia enjôo e vomitava.
Anos mais tarde, quando foi conhecer a relação sexual com uma mulher, ele, todo animado, beijava a mulher, adorando aquela situação. Até que ela pediu a ele que beijasse o seu seio. Ele ficou horrorizado, vestiu a roupa e foi para casa, correndo.
Eu perguntei: Até hoje é assim?
Foi uma gargalhada geral.
Outra história: Sua bisavó paterna, Mariazinha, era viuva e tinha um amante de trinta e seis anos. Para ficar mais prático, ela casou sua filha Deolinda, de treze anos, com o amante. A Deolinda era avó do Darcy, e o amante, ele não disse o nome, era o avô.
O casal foi tendo filho, um atrás do outro, num total de oito.
Certa tarde em que a avó Deolinda voltou da missa mais cedo, viu o marido saindo do quarto da mãe, de ceroula. Tomou tanto pavor dele que nunca mais lhe dirigiu a palavra, nem falou o seu nome. Quando se referia a ele, dizia: “o homem”.
Quando o marido morreu, ela não colocou luto, nem derramou uma só lágrima.
E, quando estava à beira da morte, aos noventa anos, chamou os filhos e declarou o seu último desejo: Eu não quero ser enterrada com “o homem”.
Os jornalistas, debaixo do prédio, não estavam entendendo nada. Quando terminou o almoço, alguns subiram ao apartamento e a primeira pergunta foi: Por quê vocês riam tanto?
O Darcy: Era a Vera, contando os seus casos, as suas loucuras...........................

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Mensagem N°76104
De: Eduardo Data: Quarta 18/9/2013 10:46:10
Cidade: Montes Claros

Ontem, a meteorologia - com o céu azul - anunciou 5% de chuvas para M. Claros. De fato, à tarde, o tempo passou a nublado e trouxe esperanças. Contudo não choveu - nem à tarde, muito menos à noite e de madrugada. Ventou nas horas ermas. Hoje, a meteorologia anunciou desde cedo temperatura de 34 graus em M. Claros. E ela própria reconheceu - na realidade, os termômetros marcam 23 graus, 9 a menos! Mais importante: o céu está mais escuro hoje do que ontem, e pinga, pinga. Ontem, não havia chance de chuva para hoje. Hoje, a meteorologia diz que pode chover 2 milímetros. Há 80% de chances. Chovendo é o que rogamos. E deixa a meteorologia errar à vontade. O fato é que hoje o dia está muito agradável, prenunciando chuva, ameno.

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Mensagem N°76103
De: Hoje em Dia Data: Quarta 18/9/2013 08:53:56
Cidade: Montes Claros

TJ revoga pedido de prisão de Tadeu Leite - A defesa do ex-prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite (PMDB), conseguiu, ontem, habeas corpus para o ex-agente, que teve o pedido de prisão preventiva decretado em julho pela Justiça em Pirapora, no Norte de Minas, em decorrência da operação "Violência Invisível", da Polícia Federal, que investiga suposta fraude em precatórios.
Na época, a juíza Arlete da Silva Coura havia embasado o pedido alegando que Luiz Tadeu "entendeu por bem se refugiar nos Estados Unidos, somente informando a autoridade policial sobre seu paradeiro após ter ciência do decreto prisional expedido em seu desfavor".
Luiz Tadeu está em Miami, nos Estados Unidos, onde alega se submeter a tratamento médico. Ele é procurado pela Interpol, organização policial que age em cooperação com a polícia de outros países.
Ontem, a Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) revogou o pedido de prisão sob a justificativa de que o ex-prefeito "não está obstruindo a instrução criminal nem a aplicação da lei penal", além de "não colocar em risco a ordem pública, apesar de haver uma ação penal".
Segundo o advogado, Sânzio Baioneta, foi reconhecida a "desnecessidade do pedido".

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Mensagem N°76102
De: osmar Data: Quarta 18/9/2013 07:57:14
Cidade: Pirapora

Aqui em Pirapora o novo prefeito é o presidente da Câmara, Orlando Pereira Lima, que tomou posse ontem. O prefeito eleito, Leo Silveira e seu vice Esmeraldo Pereira Santos foram afastados por sentença da juíza local, confirmada por unanimidade pelo TRE. Agora, o mesmo tribunal afastou o prefeito, deu posse ao presidente da Câmara, enquanto a questão é levada ao Tribunal Superior Eleitoral, que vai dar a última palavra.

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Mensagem N°76101
De: Luzia/Vila Atlântida Data: Terça 17/9/2013 17:34:11
Cidade: Montes Claros

Roubo à mão armada- Ontem,aproximadamente 20:00hs, estava fazendo minha caminhada diária com meu esposo, nas proximidades da UNIMONTES (Rua São João) quando vi uma correria de três jovens usando capacete, um armado correndo com revólver indo em direção a um carro parado perto da Sorveteria (...), onde havia um outro bandido esperando por eles. Assaltaram a padaria (...) e fugiram em disparada no carro.A polícia foi avisada rapidamente e os bandidos foram encontrados com o carro, o revolver e o dinheiro roubado no Major Prates instantes depois.Tudo acabou bem graças ao denunciante que anotou rapidamente a placa do carro e avisou a polícia, que agiu depressa.Imaginem quantas pessoas estavam na rua naquele momento: várias pessoas faziam caminhada, outras tomavam sorvete, outros saiam da faculdade, o trânsito cheio,... TODOS à mercê dos bandidos ou de uma bala perdida.Informações de que eram menores os autores do roubo.Sabemos que foram presos... mas por muito pouco tempo!!!

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Mensagem N°76100
De: Edmar Data: Terça 17/9/2013 19:24:56
Cidade: Montes Claros

Até agora, nada dos 5 milímetros de chuva prometidos para hoje em Montes Claros. Esperemos.

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Mensagem N°76099
De: Moradora JK Data: Terça 17/9/2013 17:19:55
Cidade: Montes Claros/MG

Volta a tremer em Montes Claros: segundo tremor de hoje, sentido às 17:05, no bairro JK

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Mensagem N°76098
De: Prefeitura Data: Terça 17/9/2013 17:17:28
Cidade: Montes Claros

(...) o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, anunciou mudanças no secretariado municipal. (...)Entre as mudanças anunciadas, estão a saída do secretário de Administração Regional e Articulação Política, Luciano Guimarães, que irá assumir a Secretaria Adjunta de Promoção Social, dentro da pasta da Secretaria de Desenvolvimento Social. Em seu lugar, assume Marcos Nem, que abre mão de seu cargo de vereador, sendo substituído por João Ferro na Câmara Municipal. O secretário adjunto de Educação Integral, Andrey George Silva Souza, deixa o cargo para assumir a Secretaria Adjunta de Esportes, dentro da Secretaria de Esporte, Juventude e Cultura. Em seu lugar entra Cristiano Júnior, que ocupava o cargo de assessor de relacionamento com os servidores municipais. O até então Secretário Adjunto de Esportes, Elair Gomes, passa a integrar o G10, grupo estratégico que atua assessorando o prefeito de Montes Claros. A Secretaria de Serviços Urbanos agora será comandada por Leonardo Andrade, até então presidente da ESURB, que agora será dirigida por Jason Neto, que também assume a Secretaria Adjunta de Obras. A ESURB terá mais dois diretores, Eduardo Pena e Pedro Torres.A Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente será dirigida, a partir de agora, por Ildeu Maia, que deixa sua cadeira na Câmara de Vereadores para ser assumida por Edmilson Magalhães.lldeu também assumirá a Secretaria Adjunta de Agropecuária e Abastecimento, que vinha sendo ocupada de maneira interina por Arquimedes Teixeira, que continua sendo secretário adjunto de Agricultura Familiar.Outro que toma posse é o secretário adjunto de Administração, Heron Cavalcanti, dentro da Secretaria de Planejamento e Gestão. Dentro da Controladoria Geral, assumirá como corregedor Lindon Batista. Simone Torres Gusmão assumirá a Diretoria de Assistência Social e Antônio Eustáquio Gomes a de Habitação, ambas na Secretaria de Desenvolvimento Social. André Mori assume como assessor de gestão na Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, e Ana Paula de Oliveira Nascimento na Secretaria de Saúde.A Assessoria de Comunicação passa a ser vinculada ao Gabinete do Prefeito e terá sua equipe reforçada por Elias Siufi, que vinha atuando como assessor direto de Gabinete.

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Mensagem N°76097
De: Carlos Data: Terça 17/9/2013 17:11:26
Cidade: MOC,MG  País: Brasil

Forte tremor agora em Moc..Bem forte aqui no Santos Reis

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Mensagem N°76096
De: amanda Data: Terça 17/9/2013 17:08:09
Cidade: MONTES CLAROS

acabou de tremer aqui no vila regina ou não ????

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Mensagem N°76094
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 17/9/2013 08:18:26
Cidade: Montes Claros

"(...) Assim, é trivial encontrarmos no território português mulher e filha de Rebelo chamada Rebela, de Frazão chamada Frazoa, de Pinho chamada Pinha e até de Leitão chamada Leitoa, assim como Mário marido de Maria, Precioso marido de Preciosa. O sobrenome Bezerra não é senão o feminino de Bezerro. O caso mais conhecido, em Portugal, data dos albores da língua, em 1187, quando el-rei D. Sancho I escreveu a primeira poesia do nosso idioma para a sua famosa e formosa mulher a Sra. Dona Maria Pais Ribeiro, composição logo denominada de "A Ribeirinha", a mais conhecida cantiga de amor da fase arcaica, citada por qualquer professor ou estudante do curso de Letras, de cá e de lá. Se vem de tão longe a tradição, não há remédio para pretensos puristas, invocados cães-de-fila da gramática. O povo é quem manda. O povo é que faz a língua... (...)" (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°76093
De: Endrick Data: Domingo 15/9/2013 20:16:08
Cidade: Bauru -sp

boa noite queridos conterraneos,hoje moro na cidade de Bauru-sp mais nao deixo de ver as noticias da minha querida cidade,as vezes fico triste outras alegre mas nao gosto de saber que a minha cidade nao esta desenvolvendo continua parada no tempo ate hoje nao transferi meu titulo de eleitor pois pretendo voltar a morar ai um dia e farei de tudo para MONTES CLAROS ser a numero 1 de minas.

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Mensagem N°76092
De: Alberto Sena Data: Segunda 16/9/2013 07:56:12
Cidade: Montes Claros

Mãe Terra treme

Alberto Sena

Para o bem de Montes Claros e da população montesclarina, a essa altura do campeonato, quer dizer do mandato, a administração pública já deve ter solucionado os problemas verificados há cerca de um mês quando aí estivemos com a intenção de buscar fogo e respirar os ares (secos) do Cerrado.
O que registramos “neste minifúndio” (eletrônico), como diria o falecido amigo jornalista e escritor Roberto Drummond – ele costumava dizer “minifúndio de papel”, porque publicava suas crônicas em jornal impresso – são algumas impressões que nos deixaram intrigados ao andar pelas ruas centrais e da periferia de nossa cidade.
Era sábado. Ali por volta do meio-dia. Na Rua Dr. Santos íamos rumo à Praça Coronel Ribeiro, que o então prefeito Luiz Tadeu Leite recuperou nos estertores do seu controvertido terceiro mandato. Ficou melhor do que estava, é preciso admitir.
Nem precisamos dizer, mas muitas vezes o óbvio tem de ser falado, apalpado até para ser visto. A Rua Dr. Santos e todo o centro da cidade assustam qualquer pessoa, mesmo as nascidas aí e criadas na terra, quanto as que, há muito tempo vivem fora.
Naquele dia, os carros, as bicicletas, as motos e o vaivém de gente se misturavam ao incômodo de ter de desviar de sacos de lixo entulhados na estreita calçada, à espera da coleta.
Uma má impressão sem tamanho, que gerou pergunta também incômoda: quase ao meio-dia, será que não havia ninguém para recolher o lixo? É claro que, tanto tempo depois, o problema de coleta de lixo da cidade já deve ter sido solucionado. Afinal, é um estorvo o lixo.
Mas, ficamos a nos perguntar onde estariam, àquela hora, “os mundos e os fundos” prometidos durante a campanha política? Oito meses já se vão. Será que o prefeito Muniz tem conseguido inaugurar uma obra por mês como havia prometido em campanha almejando a prefeitura?
Naquele sábado, portanto, apesar da pressa, a impressão era a de que a cidade estava largada. Os buracos deixados por Luiz Tadeu se misturaram com os buracos abertos pelas parcas chuvas deste ano e se somavam aos da administração Muniz e corriam o risco de virar crateras de raios crescentes nas ruas.
Não há roda ou suspensão de carro que aguente tanto solavanco. A cidade e os moradores não merecem tanto descaso repetitivo. Montes Claros e a população nela vivente merecem tratamento respeitoso. A cidade tem grande importância no cenário político e socioeconômico do País, mas tem sido maltratada pelas más administrações.
Pelo menos foi isto que mais se ouviu nas imediações do Café Galo, considerado termômetro, no reencontro com vários amigos. Lá, o galo canta no horário comercial o dia inteiro.
A frase do mestre jornalista Fialho Pacheco, aqui reverenciado por tudo que foi e pelos cinco Prêmios Esso de Jornalismo, ao deparar com as ruas de Montes Claros pela primeira vez, “a cidade vai explodir”, é uma realidade nua e crua hoje.
É preciso que a população se levante e exija uma cidade cada vez mais dotada do aparato necessário para oferecer qualidade de vida a todos. É preciso mudar o espectro de Montes Claros, que, de “cultural” no passado, a cada ano mais ganha o epíteto de “cidade violenta”.
Montes Claros precisa criar perspectivas para a população, ultimamente assustada com a frequência de tremores de terra mal explicados – nunca dantes na sua história, a cidade registrara esse tipo de ocorrência. Hoje em dia não se pode mais dizer que “o Brasil é um paraíso” porque em Montes Claros tem terremoto, notícia que nunca tivemos da parte dos que vieram antes e durante os 22 anos vividos no torrão querido.
A cidade cresceu de modo estonteante. Foi desfigurada de maneira agressiva. Os costumes foram modificados tanto pela voraz passagem do tempo como por parte dos que vieram de fora, pela BR 251 – que urgentemente precisa ser duplicada, tamanho assombro do seu trânsito de carretas – em busca de ouro de aluvião.
Agora, o grande risco que a cidade e a região correm é o de ser engolidas pelas gigantescas máquinas que escarafuncham a terra em busca de minério de ferro e gás natural. Só de ver essas máquinas, a Mãe Terra treme. Como toda gente treme diante do perigo.

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Mensagem N°76091
De: Soares Data: Domingo 15/9/2013 17:55:47
Cidade: M. Claros

Simples, simpárico e acessível, o bispo de M. Claros, em roupas comuns, fazia feira na tardinha de sábado num supermercado perto da Escola Normal. D. José Alberto Moura nasceu em Ituiutaba e é da Congregação dos Sagrados Estigmas, ordem religiosa fundada pelo padre Gaspar Bertoni, em 1777, na sua Verona Natal, Itália, então disputada por franceses e austríacos. A mesma Verona imortalizada pela história de Romeu e Julieta. Em 1989, padre Bertoni, que consolidou sua ordem da cama onde longamente se enfermou, foi declarado santo pelo próximo santo da Igreja - João Paulo II.. São belos e sábios e espirituais os artigos que o bispo que faz feira em trajes comuns escreve toda semana em M. Claros. Muito dignos dos seus antecessores, não mais que meia-dúzia, e do santo que encontrou nos estigmas de S. Francisco de Assis inspiração para ir aos "Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo".

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Mensagem N°76090
De: João Carlos Sobreira Data: Domingo 15/9/2013 11:41:07
Cidade: BH

LEMBRANÇAS QUE TRAZEM SAUDADE José Prates Quando abro o Mural em busca de notícias da terrinha, isto é, de Montes Claros, o passado me vem à mente e me faz revivê-lo em pensamento, principalmente quando leio uma crônica como as de autoria de Alberto Sena, com aquela linguagem gostosa, sem rodeios, que tira o passado do arquivo da memória e a ele nos leva, fazendo-nos, queira ou não queira, revivê-lo como se estivessemos em sonho, porque a presença do passado me faz parar com a leitura, fechar os olhos e deixar que ele projete-se na mente como um filme de curta metragem que eu passo a assistir, vendo-me correndo de bicicleta, de um canto para outro, buscando notícias para o Jornal de Montes Claros que vai circular amanhã e o Meira precisa de matéria para fechar a última página. Isto foi na década de cinqüenta. É o passado. Eu morava na Rua Januária, lá em cima, margeando a estrada de ferro. Em frente, do outro lado da linha, ficava a algodoeira de "seu" Fraga, onde Luiz de Paula trabalhava como contador. Eu descia a rua, devagar, até a Praça Cel Ribeiro, atravessava, entrava no hotel São Luiz para cumprimentar o Sargento Moura e depois, entrava na Rua Dr Veloso e ia descendo sem pressa, olhando um lado e outro cumprimentando quem encontrava. (...)

Zé Prates, Sempre que você aparece no fantástico mural em crônicas e recados, faço questão de ler. Dessa maneira, além de me deliciar com seus textos de leitura leve e coloquial, fico relembrando meus tempos de infância e juventude, vividos no Hotel São Luiz, à mesma época que você trabalhava ali pertinho no Mais Lido. Quando meu irmão de criação, Benjamim Baia, fez Tiro de Guerra, ele constantemente falava do Sargento Moura, com certa idolatria e muito respeito. E comentava que "ele podia estar morando aqui, pois assim você o conheceria melhor." O Sargento morava no São José. Não gostaria que ficasse caracterizado esse ajuste do seu texto como uma correção. Na realidade, depois do São José, você estaria descendo a rua Dr. Santos, passando em frente à casa de D. Fininha, ao palacete de Dominguinho Braga (posteriormente adquirido pelo Dr. Luiz de Paula), à casa de Dr. Alpheu para chegar ao JMC. É interessante lembrar que quando mamãe também comprou uma máquina de lavar, ela ouviu de Tia Jujú, comentário semelhante ao de D. Marucas (na época diretora do Grupo Escolar Gonçalves Chaves, onde eu estudava). Era uma máquina grande, para lavar, principalmente, a roupa de cama do hotel, que tinha no alto, acima da tampa, um sistema de "tirar a água" da roupa lavada, que consistia em 2 cilindros revestidos com borracha que giravam (tal qual máquina de abrir massa para fazer macarrão), espremendo os lençóis. As máquinas de então inda não tinham a centrifugação. É isso aí, meu caro Zé Prates. Continue escrevendo para nossa alegria. Um abraço do João Carlos Sobreira.

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Mensagem N°76089
De: PM Data: Domingo 15/9/2013 09:37:42
Cidade: M. Claros

Um homem foi preso ontem à noite suspeito de matar uma pessoa em Montes Claros. Outras três pessoas foram atingidas por disparo de arma de fogo, entre elas uma adolescente de 17 anos. Um outro suspeito continua sendo procurado por participação no crime. O fato ocorreu por volta das 22 horas de ontem, 14 de setembro, na rua Goiânia no bairro Jardim Palmeiras em Montes Claros. Conforme informações levantadas, dois indivíduos em uma motocicleta, sem maiores dados, haviam realizado vários disparos de arma de fogo direcionados às pessoas que se encontravam em frente ao portão de entrada de um bar. Em decorrência dos disparos efetuados foram alvejadas quatro pessoas: uma menor de 17 anos com 01 (uma) perfuração no abdômen lado direito; um jovem de 18 anos com 01 uma perfuração na coxa da perna esquerda; um rapaz de 26 anos (possui 02 passagens, sendo uma lesão corporal e outra acidente de trânsito com vitima) com 01 (uma) perfuração no braço esquerdo e 02 (duas) na região das costas (altura do tórax), além de vários outros ferimentos pelo corpo, decorrente de um acidente sofrido na Rua Curitiba, altura do nr 652, bairro Santo Antônio, momentos após a vítima ter deixado o local dos disparos em uma motocicleta. A quarta vítima, um jovem de 18 anos, entregador, foi atingida por um projetil no tórax, não resistiu ao ferimento e veio a óbito. As vítimas foram socorridas pelo SAMU sendo encaminhadas ao pronto socorro da Santa Casa. (...)

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Mensagem N°76088
De: PM Data: Domingo 15/9/2013 09:27:37
Cidade: M. Claros

(...) Percebe-se, em nossa cidade, uma série de ilegalidades, como a perturbação do sossego, o uso de drogas e as infrações e crimes de trânsito, que dá-nos a sensação de viver em uma cidade sem lei, de ilegalidades consentidas. Essa sensação de insegurança torna-se terreno propício para a ocorrência de delitos ainda mais graves. Em face disso, a Polícia Militar, através do 10º BPM, do 50º BPM, 11ª Cia PM Ind MAT, da 8ª Cia MEsp desencadeou ontem à noite, operações de fiscalização de veículos e seus condutores e a estabelecimentos comerciais, tendo como foco principal a prevenção criminal, a repressão às infrações e crimes de trânsito, a repressão às infrações ambientais de poluição sonora, apreensão de armas e drogas, especificamente na Av. Francisco Peres, Av. Castelar Prates – entre a Av. Olímpio Prates e a Rua Prof. Raimundo Neto e na Av. Deputado Esteves Rodrigues, locais de grande circulação de veículos e pessoas. Foi empregado um efetivo total de 66 militares entre alunos do CEFS/13 – Curso Especial de Formação de Sargentos – e policiamento de transito, além de 08 militares da 11ª Cia PM Ind MAT. Durante a operação Triângulo de Segurança, 850 (oitocentos e cinquenta) veículos foram fiscalizados. Destes, nove foram apreendidos e dezoito foram autuados e trinta e um foram retidos. Foram recolhidos ainda, seis Certificados de Registro e Licenciamento de Veículos – CRLVs.

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Mensagem N°76087
De: Celso Data: Domingo 15/9/2013 04:33:58
Cidade: M. Claros

Algazarra, gritos, som alto de carros nesta madrugada, no ex-triângulo da impunidade. Apelamos as autoridades para que não permitam que tudo recomece.

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Mensagem N°76086
De: Raphael Data: Sábado 14/9/2013 23:05:06
Cidade: Montes Claros

Em resposta a mensagem N° 76085. Prezado Arthur. Com certeza você não presenciou a baderna que foi na Av. Ovídio de Abreu e nem é morador da região aqui. Sou residente a anos nesta avenida e é impossível realizar eventos, independente do tipo de festa. Já basta a boate localizada na Praça da Estação, e as corridas (rachas) de carros na avenida (que aliás, deveria ter quebra molas), fazer eventos do porte da comemoração de ontem ou até menor é uma afronta com o sossego dos moradores da nossa avenida e da região, como Centro, Santa Rita, Morrinhos e outros. Não que tenha que voltar para onde era o evento ou perto de hospitais. Montes Claros, precisa urgente de um centro de eventos! A avenida Ovídio de Abreu não merece mais esta derrota. Lamentável a realização de qualquer evento aqui. E além do mais, a minha mãe tinha acabado de receber alta do hospital, uma semana depois de ficar internada e precisava dormir tranquila. Infelizmente teve que ficar mais uma noite fora de casa, para ter o seu sossego. Eventos aqui na Avenida Ovídio de Abreu não! Por favor, não!

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Mensagem N°76085
De: Arthur Data: Sábado 14/9/2013 11:42:50
Cidade: M. Claros

Com demora de anos, M. Claros parece ter descoberto um local onde o transtorno é menor durante eventos ruidosos. Coube à Parada Gay, ontem realizada, inaugurar este ponto - na avenida Ovídio de Abreu com Praça da Estação, onde está tomando forma, com grande demora, um novo abrigo de eventos culturais, no outrora imponente armazém da Rede Ferroviária. Longe de qualquer área hospitalar, sem dar maiores nós no trânsito e no tráfego urbanos, o local agradou - pelo que se viu na experiência de ontem à noite, que reuniu cerca de 5 mil pessoas, segundo os organizadores da Parada Gay.Em boa hora, o poder público aceitou cumprir as leis e as decisões judiciais. Estas, há mais de 10 anos, proibiram eventos barulhentos nos fundos da Santa Casa, o maior de todos os hospitais locais - segundo noticiouo jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte. Muito felizmente, com a compreensão geral e com a decisiva atuação da PM e do Poder Judiciário, a cidade vai recuperando espaços tomados rudemente da civilidade mínima. O martírio no local começou na era do "carnamontes", que declinou e morreu depois de estupros, roubos e até mortes.

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Mensagem N°76084
De: shirley Data: Sexta 13/9/2013 20:51:17
Cidade: moc/mg

Ontem a noite, por volta das 21:00hs, eu e meu namorado voltamos para casa quando ao sairmos da avenida João Luiz de Almeida e entrar na Joaquim costa ou Juca Prates, Sei lá, quase batemos em um trem cargueiro. No local a iluminação e precária e o nos vagões escuros não havia se quer, uma única faixa reflectiva. Me assustei com a freada brusca e ao olhar pra frente, só via o vulto dos vagões. Se não me engano, deveria ter um guarda/batedor sinalizador... a fim de resguardar a vida das pessoas naquele trecho... Engraçado, quando é na ferrovia próximo ao parque de exposições, Sempre chega os batedores com antecedência para avisar a passagem do trem e permanecem alí até o mesmo se afastar, o que não ocorreu ontem. Se é alguém mais disperso no volante, acidente fatal poderia ter ocorrido.

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Mensagem N°76082
De: Dirce Data: Sexta 13/9/2013 19:46:57
Cidade: M. Claros

Enfim, trocaram as lâmpadas queimadas da Praça da Matriz, quase ou mais do que a metade delas. O marco zero da cidade continua precisando de cuidados - e de uma iluminação melhor. E de limpeza, pois anda sujo, com o gramado morrendo de sede.

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Mensagem N°76081
De: Anselmo Data: Sexta 13/9/2013 10:12:23
Cidade: BH

Desabafo, hoje, do ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa, no seu Twitter:
"Em dois anos tive dois carros roubados no centro de BH com um 38 na cabeça do motorista. Segurança é um direito de todos e dever do Estado"
Candidato 3 vezes a governador de Minas, na segunda delas esteve praticamente eleito no primeiro turno, com os dois pés no Palácio da Liberdade.

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Mensagem N°76080
De: tadeu Data: Terça 10/9/2013 19:48:24
Cidade: moc

acabaram de assaltar um padaria na Raul correia,

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Mensagem N°76079
De: Juvenal Data: Sexta 13/9/2013 09:29:58
Cidade: Moc

Vento frio em Montes Claros nesta manhã de Sexta-feira, 13, setembro. Pela meteorologia, deveria fazer sol, céu azul, mas desde a alvorada o céu está brumoso, nublado, como se quisesse fazer chover. Os ventos de setembro são os ventos de agosto, e o frio que não veio no tempo próprio chega conduzido pelo vento - que deveria ser primaveril. Mudou o tempo, ou mudamos nós? - pergunta o velho bruxo do Cosme Velho.

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Mensagem N°76078
De: Ruth Tupinambá Data: Sexta 13/9/2013 07:17:38
Cidade: M. Claros

:Lendo e Aprendendo: Importância da Leitura

Ruth Tupinambá Graça’

Dr. Floriano de Paula não era nosso professor. Ele veio de Belo Horizonte para assumir a diretoria da Escola Normal Oficial de Montes Claros nos anos 30.
Não era um diretor alegre, comunicativo, pelo contrário, era carrancudo, cara fechada, gestos bruscos, pouca conversa. Às vezes parecia ignorar as pessoas ao seu redor. Mas era muito inteligente, de uma cultura notável, muito responsável procurando dar a nossa escola um nome de destaque ,que o fazia trabalhar, com exagero, até altas horas da noite. Eu era aluna do Curso de Magistério, uma turma de 33 alunos. De vez em quando ele aparecia em nossa sala, ,muito circunspeto, distribuía folhas de papel e pedia-nos uma redação. Queria saber como andava o nosso português. Desdobrávamos-nos para satisfazê-lo. Numa destas exigências ele entrou na sala e disse:: “quero que vocês façam um texto com estas duas perguntas”: -1) A quem você deve a sua educação -2) Qual o melhor livro que você leu até hoje. Recebemos as perguntas e ficamos preocupadas.
Cada qual se esforçava mais dando cordas á memória. Eu dei uma grande volta ao passado e as lembranças fluíram. De repente um estalo e encontrei. Eu tinha apenas 14 anos quando li: `Memórias de um Médico" de Alexandre Dumas. Eram 12 volumes com mais de 600 paginas cada um. Muito bonitos, encadernação de couro, com títulos dourados, um luxo! Pertenciam á famosa Biblioteca do Dr. Nelson Vianna. Como consegui, aguardem a história:
Dr. Nelson Vianna era extremamente excêntrico e sistemático. Contam dele casos fantásticos, Haroldo Lívio que o diga... Ele tinha poucos amigos, não gostava de visitas. Sua esposa Dona Julieta era o oposto dele. Era alegre, comunicativa, família tradicional de Ouro Preto (onde ele estudou) era uma verdadeira prisioneira. Felicidade, minha irmã, era a única pessoa que ele consentia freqüentar sua casa. Ele viajava muito (era agrimensor) e Julieta precisava de uma companhia na sua ausência. Com isto se tornaram grandes amigas. Eu ia muitas vezes substituir minha irmã (pois ninguém é de ferro e a Fely, muito jovem tinha que freqüentar as festinhas. Eu era uma criança precoce ganhei a sua atenção (o que não foi fácil), conversava comigo,por incrível que pareça, brincava, contava-me anedotas, piadas e casos de suas viagens. Dava-me revistas e até bombons. Fazia tudo isto por que a Julieta se sentia feliz com a minha presença e precisava de alguém com quem conversar. Certo dia ele me disse com autoridade e para dizer a verdade, era mais uma exigência: -Você tem muito tempo e vai ler este livro. Leva o primeiro volume e se der conta devolva-me, pegará o segundo... mas muito cuidado. Eu aceitei sua proposta embora achando o livro muito grosso e pesado. Mas consegui ler os 12 volumes e confesso que foi o melhor livro que li em toda minha vida!
Respondendo às perguntas do meu diretor eu fiz este texto (abaixo) em Novembro de 1933: 1) A quem devo a minha educação: - A minha educação devo parte aos meus pais e parte à sociedade (aos homens) pois a criança nasce boa mas o meio a transforma de acordo com o meio em que ela vive. 2) Qual o melhor livro que li até hoje: -O melhor livro que li em toda minha vida foi: "Memórias de um Médico" de Alexandre Dumas. Mas acontece que eu tinha apenas 14 anos quando o li. Era adolescente, fase de ansiedade, quando começam as descobertas do sexo com as novas experiências. Fase difícil em que tudo é novidade, tudo nos emociona e nos faz questionar problemas que surgem com a curiosidade própria da idade.
Durante a leitura, eu me entusiasmei, mas pouco me interessava a parte histórica do romance (a mais importante): a Revolução Francesa. Devido a minha idade eu gostava mais da parte romântica e sobretudo a sexual e amorosa daquele reinado francês.Vibrava com as fofocas, os namoros e "encontros" das princesas e damas da Corte ,as cenas amorosas exageradas de "Madame DuBarry" as sacanagens e os amores dos duques, barões e fidalgos da alta nobreza. Os encontros na calada da noite da Rainha Maria Antonieta com seus "Cavaleiros" (rapazes fortes,bonitos escolhidos a dedo) traindo vergonhosamente o Luiz XVI, que na verdade ,não a satisfazia sexualmente. As safadezas do Duque de Richelieu abusando das "aias" da Rainha. Tudo isto me divertia, dando menos importância aos acontecimentos da Revolução Francesa. Só mais tarde, com 17 anos no curso do Magistério eu pude avaliar o valor da leitura e quanto este livro foi importante na minha formação profissional e quanto me instruiu. Principalmente nas aulas de História Geral cujo professor era o Dr. José Thomaz de Oliveira (pai de Jair de Oliveira) tratando-se de episódios da Revolução Francesa, eu fui me lembrando de todos aqueles acontecimentos que estavam guardados em minha retina. Podendo comentar com o professor. Eu já os conhecia falando com toda segurança sobre a importância do grande filosofo Jean Jaques Rousseau na Revolução Francesa, o "Contrato Social", a revolta do povo contra os horrores da Corte Francesa, os gastos exagerados e luxo da nobreza, num bacanal constante com bebidas, banquetes e festas, consumindo milhões enquanto o povo vivia miseravelmente, desnutrido, passando fome, doente e sem assistência. As intrigas e traições políticas dos falsos bajuladores levando o reinado do Luiz XVI às maiores injustiças e baixezas contra o povo. A influência dos psicólogos, principalmente o grande psicólogo infantil Decroly(Jean-Ovide), na valorização da criança (na escola, com métodos e programas de ensino). Do alquimista José Bálsamo com suas previsões fantásticas.
Enfim a vitória do povo contra a monarquia, a queda da Bastilha, o fim do Reinado de Maria Antonieta e Luiz XVI, condenados e executados pela guilhotina em praça pública, com toda a família. Entreguei o meu trabalho ao diretor. Uma semana depois ele entrou na sala trazendo os textos e disse-nos: -"Todos os trabalhos estão bons. Mas tem um especial, se fosse feito em casa eu duvidava que fosse feito pela aluna. Achei quase impossível uma adolescente de 14 anos ler um livro tão especial e interpretar com tamanha exatidão, os acontecimentos da grandiosa Revolução Francesa." Eu fiquei radiante de felicidade. O meu trabalho foi publicado pelo diretor na Gazeta do Norte, jornal da época, em 1933. Acho que consegui dar o meu recado principalmente aos jovens e adolescentes pensem no valor da leitura. O livro é o nosso melhor professor.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 97 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°76077
De: Vizinhos da Unimontes Data: Sexta 13/9/2013 00:12:26
Cidade: M. Claros

A vizinhança da Unimontes voltou a sofrer, nesta noite, com o barulho que vem do Campus, e que nada tem a ver com a educação da juventude. É o barulho de uma banda de rock, que perturba grande parte da cidade, exatamente quando a PM, no cumprimento das leis, enfrenta e faz recuar a bardena que deixou nossa cidade com fama de cidade sem lei. (...) Não é possível que a Unimontes, uma universidade estadual, se coloque acima das leis, em tão péssimo exemplo, de quem tem o dever de educar, mas deseduca. Novamente muito lamentável.

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Mensagem N°76076
De: Afonso Data: Quinta 12/9/2013 21:12:43
Cidade: M. Claros

Qui 12/09/13 - 12h - Nuvens e ventos em M. Claros, nesta manhã; mas sem chances de chuva, segundo a meteorologia
Felizmente, a meteorologia errou. Choveu em M. Claros, pouco, mas choveu. Em tempos de tanta seca, toda chuva precisa ser contabilizada. Apagou a poeira, molhou o chão? É chuva! Que a meteorologia sequer admitia. E, no final do dia, ao sol poente, a montanha - os nossos montes claros - exibia uma cortina escarlate, em movimento audaz de arrebol. Dentro dela, cortina escarlate, alta, esplêndida, dentro dela chovia - uma chuva vermelha, em lençóis sobre a nossa, nossa cordilheira. Esperamos muito que a meteorologia siga errando. E que os locutores das redes de TV, quando enfim vierem as chuvas, deixem de apelidá-las de "tempo ruim". Por acaso viram, ouviram o que o Tuareg, senhor do deserto, disse sobre a água, sua falta, e do coração que bate no siléncio do deserto, capaz de ser ouvido e sentido do lado de fora? Procurem. Deus esteja.

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Mensagem N°76075
De: Haroldo Lívio Data: Quinta 12/9/2013 18:22:51
Cidade: M. Claros

PASSEIO EM DIAMANTINA

Estrella Polar Redacção – Officinas

A placa do jornal do arcebispo de Diamantina já passou, invicta, por mais de uma reforma ortográfica. E ninguém providenciou a atualização de sua grafia . A placa parou no tempo, mumificou-se, petrificou-se. Poesia, este deveria ser o outro nome do Arraial do Tijuco. Cena trivial do dia a dia diamantinense: o visitante passa pela porta do jornal e vira à esquerda, na Rua do Contrato; passa pela casa de Chica da Silva e entra na Rua do Jogo da Bola; vira novamente à esquerda e sai na Avenida da Saudade. É possível itinerário mais poético? Diamantina canta e reza nos nomes de suas ruas, largos e becos. A rua atrás da Sé Metropolitana se trifurca: Macau de Cima, Macau do Meio e Macau de Baixo. (Herança dos navegantes lusos que fundaram a colônia de Macau, na China.) Os nomes de suas ruas nos embriagam de tanta beleza: Rua do Rosário, Rua da Glória, Rua das Mercês, Rua do Carmo, Rua do Amparo, cada qual com sua igreja e sua invocação de Nossa Senhora. Seguem Rua da Quitanda, Beco da Tecla, Rua Direita, Rua do Fogo, Beco de Zé de Lota, Beco do Alecrim, Arraial dos Forros, Rua do Peixe Vivo, Rua do Caminho de Carro. Mais o Burgalhau, onde tudo começou com o achado dos primeiros diamantes. Para falar dos encantos da geografia tijucana não é preciso ser nenhum Manuel Bandeira, não! Basta pegar o catálogo telefônico, como fiz, e ir pinçando aqui, ali e acolá, endereços que reluzem como versos lapidados nas joalherias da cidade de JK, dos Matta Machado, dos Felício dos Santos, de Aureliano Lessa, Theodomiro Alves Pereira, Helena Morley, Marina Hygino, Lobo de Mesquita, José Márcio de Aguiar, João Walter Godoy e muita gente de tutano. Para louvar as bênçãos e graças de Diamantina não é preciso ser, necessariamente, menestrel.

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Mensagem N°76074
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 12/9/2013 15:31:38
Cidade: Montes Claros-MG

Mais segurança para a região norte e nordeste de Montes Claros. Montes Claros prepara para ganhar a 145ª Companhia de Polícia Militar. Será numa área que fica em frente ao vertedouro da Barragem do Interlagos e da Churrascaria Chimarrão . Sabemos que a região do Interlagos é um dos cinco maiores entroncamentos urbanos de Montes Claros, pelo qual passam milhares de pessoas e veículos todos os dias, além de ser a porta de entrada da cidade. Uma das áreas mais valorizada de Montes Claros. A construção dessa Companhia de Policia Militar irá potencializar as atividades de policiamento ostensivo, estabelecendo um ponto estratégico e nevrálgico no tocante a segurança pública, pois, atenderá toda a comunidade da região norte e nordeste de Montes Claros. - Trabalharão mais de 130 policiais, com mais de 12 viaturas, 06 motos e 08 bicicletas, atendendo não só a região próxima ao Interlagos, mas também bairros adjacentes ( JK; Planalto; Alcides Rabelo; Esplanada; Jaraguá; Independência e outros). - Com a instalação da 145ª Companhia naquele local a prevenção será mais eficiente, evitando o cometimento de crimes principalmente aqueles voltados para os frequentadores da lagoa que nos finais de tarde e aos finais de semana buscam um dos poucos atrativos turísticos, além disso, aquela região é um ponto comercial de grande circulação com grandes restaurantes e bares. Ressalte-se ainda a realização de eventos de grande porte como a “Virada do ano”; Corridas Rústicas e Shows que são realizados naquela orla com grande público presente. Hoje a orla muito mal cuidada, principalmente nesta área (local da construção), sem nenhuma arvore (nunca teve) o que se vê é somente mato, sujeira, entulho e animais peçonhentos. Tive acesso ao projeto – um prédio muito bonito – com certeza irá dar à lagoa um cenário como é o da orla da Pampulha de Belo Horizonte que tem o Iate Clube, a Igreja de São Francisco de Assis, o Bar Redondo, Casa do Baile, Museu de Arte entre outras bonitas obras construídas na sua margem. É isso, precisamos de mais segurança e sempre repensando no desenvolvimento de Montes Claros – um objetivo de todos montesclarenses e do recém-formado Conselho do Desenvolvimento. Em tempo: A lagoa do Interlagos foi construída pelo Prefeito Antonio Lafetá Rebello nos anos 70 e, um dos sonhos dele era ver aquele ponto urbanizado, onde as pessoas poderiam contemplar e caminhar com segurança. (*) - José Ponciano Neto é Conselheiro do Copam-NM e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC

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Mensagem N°76073
De: Zeca Data: Quinta 12/9/2013 14:20:00
Cidade: Moc  País: Brasil

Chove agora em montes claros na encosta da serra, os montes claros se alegram.

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Mensagem N°76072
De: José Prates Data: Quinta 12/9/2013 11:50:33
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

LEMBRANÇAS QUE TRAZEM SAUDADE

José Prates

Quando abro o Mural em busca de notícias da terrinha, isto é, de Montes Claros, o passado me vem à mente e me faz revivê-lo em pensamento, principalmente quando leio uma crônica como as de autoria de Alberto Sena, com aquela linguagem gostosa, sem rodeios, que tira o passado do arquivo da memória e a ele nos leva, fazendo-nos, queira ou não queira, revivê-lo como se estivessemos em sonho, porque a presença do passado me faz parar com a leitura, fechar os olhos e deixar que ele projete-se na mente como um filme de curta metragem que eu passo a assistir, vendo-me correndo de bicicleta, de um canto para outro, buscando notícias para o Jornal de Montes Claros que vai circular amanhã e o Meira precisa de matéria para fechar a última página. Isto foi na década de cinqüenta. É o passado.
Eu morava na Rua Januária, lá em cima, margeando a estrada de ferro. Em frente, do outro lado da linha, ficava a algodoeira de “seu” Fraga, onde Luiz de Paula trabalhava como contador. Eu descia a rua, devagar, até a Praça Cel Ribeiro, atravessava, entrava no hotel São Luiz para cumprimentar o Sargento Moura e depois, entrava na Rua Dr Veloso e ia descendo sem pressa, olhando um lado e outro cumprimentando quem encontrava. Meu destino era a redação do jornal, lá em baixo, vizinho do Dr Alfeu. Ouvi o rufar de tambores que vinha lá de baixo. Era Leonel Beirão e sua boneca gigante que já estavam na rua fazendo propaganda das Lojas Macedo que trouxeram para venda a prestação, maquina de lavar que minha sogra não me deixou comprar porque estragava a roupa, como lhe havia dito Dona Marucas, Diretora do Colégio. Além disso, a instalação era difícil porque não havia água encanada naquela rua em que morávamos. Com todas as dificuldades que se nos apresentavam, gostávamos de viver naquela cidade que me assistiu na saída da adolescência, levando-me ao primeiro emprego que mantive até a aposentadoria; cidade que me deu a esposa na construção do lar onde nasceram nossos filhos; cidade que amamos e nunca está ausente de nossa lembrança. Na mesa do computador, acima do monitor, está presente a lembrança de Montes Claros nas miniaturas do “caboclo”, do “marujo” e do “Catopé” que me fazem lembrar a festa do Rosário com toda sua beleza folclórica; está ali também, a miniatura da Igrejinha dos Morrinhos que eu muitas vezes contemplo, lembrando o período de namoro e noivado com minha esposa, quando íamos lá, aos domingos, sentávamos na grama e contemplando a cidade aos nossos pés, sonhávamos com a vida futura, fazendo projetos que, alguns, não todos, conseguimos realizar. São tantos anos de uma união que nos enriqueceu o lar com filhos, netos e bisnetos que nos dão alegria e nos enchem de orgulho.
Hoje, em nossos dias, tudo avançou em tecnologia e os contatos pessoais e com lugares afastados que eram difíceis no passado, hoje, são fáceis e imediatos como se todo mundo estivesse presente no mesmo lugar. No passado, noticia de Montes Claros, só por carta via postal. Telefone interurbano existia, mas, a dificuldade para uma comunicação interestadual era muito difícil e raramente conseguia-se o intento. Internet? Nem imaginavam que, um dia, viesse a existir. As noticias vinham pelas cartas que demoravam dias e dias para chegarem. Hoje tudo está mudado. Vivo Montes Claros diariamente, conhecendo as suas novidades que este Mural publica e a Internet me permite o contato rápido com pessoas amigas. Sinto o progresso da cidade, a sua evolução no comércio e na indústria. As crônicas de Ucho Ribeiro, Wnderlino Arruda, de Waldyr Sena, Alberto Sena; os belos artigos de Ruth Tupinambá e as noticias veiculadas neste Mural, trazem Montes Claros ao meu computador que se descortina em minha frente, permitindo que eu a viva pelo milagre da internet, com direito a um papo com quem estiver disponível. Não quero esquecer o passado com os seus percalços; não quero esquecer o passado de martírio na luta, nem a alegria das vitorias porque são a gloria do presente.

(José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Atualmente, é um dos diretores do Sindicato da Classe)

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Mensagem N°76071
De: Eliane Xavier Data: Quinta 12/9/2013 08:26:51
Cidade: Monte Azul/MG

"Jornalismo, uma vocação, um sonho Wanderlino Arruda Não sei bem porque, mas ser jornalista era um sonho que eu acalentava há muitos anos, bem antes de ter-me mudado para Montes Claros, nos meus adolescentes dias de Salinas e Mato Verde, tempos de convívio com tudo que um ainda quase menino poderia sonhar. (...)"
E assim como você, vivo amando as escritas. Saí de casa em meados de 1985 para cursar jornalismo em Uberaba, de onde fui para a rádio e para o jornal. Consegui terminar o curso com três anos de meio. Depois fui para Araxá, Salvador, BH e retornei para Monte Azul, com pós-graduação e um jornal próprio (Tremendal Notícias). Mas os míseros reais não bancaram o custo gráfico. Fechei meu jornal e até hoje não conheço a cor do dinheiro. O sacerdócio é continuo, ainda vivo mergulhada em letras e amo a escrita. Então, vida longa aos sonhos jornalísticos!

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Mensagem N°76070
De: Soares Data: Quarta 11/9/2013 10:51:55
Cidade: Montes Claros

O jornal Hoje em Dia, de BH, afinal mudou de mãos - pela terceira vez em 25 anos. Desde hoje, pertence ao Grupo Bel, que colocou no ar a primeira FM Estéreo do Brasil, a 98 FM de Belo Horizonte. À frente, Marco Aurélio Jajour, com muitas amizades em Montes Claros.

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Mensagem N°76069
De: Ucho Ribeiro Data: Quarta 11/9/2013 10:06:50
Cidade: Montes Claros

O TEMPO URGE

De todos os protestos de junho e mesmo das contestações recentes do Sete de Setembro não surgiu nenhuma nova liderança nacional ou mesmo regional.
Se existe, eu não vi, não ouvi, nem tive notícias.
Daqueles comoventes alvoroços, da patriotada efervescente, não brotou um único homem ou uma nova mulher, frutos dos ideais dos movimentos, para que possamos acreditar, alinhar e dar o nosso voto de confiança.
A população foi às ruas contra os políticos, contra a impunidade, contra a desfaçatez, contra a corrupção, mas não encontrou o seu representante nas manifestações. Não descobriu, não desvendou um novo candidato, sério, honesto, carismático, que a represente e lute pela moralização do país.
O eleitorado norte mineiro, sujeito às requentadas promessas e xaropadas eleitorais, terá de escolher entre os deputados estaduais de sempre, na sua maioria chapas brancas, aliados ao Palácio da Liberdade. Já para deputado federal, fora os inumeráveis paraquedistas, a escolha estará restrita a pouquíssimos nomes, que não enchem u`a mão. Os habituais candidatos de outras eleições estão impedidos ou nos seus ocasos. No empurra-empurra, a gata pariu uns, outros jogaram a toalha e o restante a justiça ou a morte os retirou forçosamente dos pleitos. Senão, vejamos: Wilson Cunha faleceu, Cleuber Carneiro abandonou a política, Tadeu Leite continua enfermo, Marcio Reinaldo encontra-se prefeito em Sete Lagoas, Ruy Muniz também está confinado aos afazeres e deveres municipais, Fernando Diniz findou-se, Walfrido dos Mares Guia abdicou-se das eleições proporcionais, Paulo Lopes retraiu, Warmillon está preso, Athos Avelino está impedido de candidatar, Ariosvaldo de Melo esmoreceu. Por derradeiro, o emergente Demerval de Taiobeiras foi arapucado pelo Ministério Público Federal.
Assim, para federal, restaram apenas Humberto Souto, Jairo Athayde e Saraiva. Pelo PT, o manda-chuva Virgílio Guimarães deve manter a candidatura do seu filho Gabriel e incentivar estrategicamente o lançamento de Paulo Guedes a federal, no intuito de ocupar espaços e abocanhar o espólio de votos deixado pelos ex- candidatos. Ruy Muniz, insaciável e ambicioso, ao perceber o vazio eleitoral e enxergar o universo de votos sem cabresto, poderá lançar sua esposa Raquel ao Congresso Nacional.
Enfim, o potencial de dois milhões de votos do norte de Minas é um chamariz e uma oportunidade para novas candidaturas a deputado federal, principalmente para quem apresentar uma postura séria, visível e combativa, que traduza e exalte o clamor das ruas. Para tanto, este candidato deverá alardear sua campanha, primordialmente, nas redes sociais, com a volúpia, a garra e o tesão das passeatas. Terá que despertar o imenso e inerte eleitorado cibernético e plugá-lo ávida e dedicadamente à sua empreitada eleitoral. Um exercito on line, diuturno, com a vontade e disposição de passar o rodo na politicagem, de passar o país a limpo.
Entretanto, pelo visto, deste mato não deve sair coelho, pois das agitações que balançaram o país não despontou nenhuma liderança com carisma para conduzir um processo de renovação. Onde estão os novos candidatos? Cadê a indignação da juventude, o renovar da política?
Desafortunadamente, não temos um projeto político audacioso e articulado para mudar o país, nem um braço para estender a bandeira da moralidade. Até mesmo a suposta pauta “pontual e salvadora” da presidenta para consertar e moralizar a nação foi jogada na lata de lixo. Não está mais na ordem do dia.
O certo é que o cavalo estará arriado para quem tiver verdadeiramente o discurso de oposição. Porém este pretendente tem que ser alertado da premente necessidade da sua filiação numa agremiação partidária.
É importante ter o conhecimento que uma candidatura para ser posicionada tem que primeiro seguir as determinações e as exigências da lei eleitoral. Só pode ser candidato quem for filiado a um partido político e o prazo para a filiação às próximas eleições é 03/10/2013 (art. 9º da Lei 9.504/97). Isto mesmo, quem não se filiar a uma legenda até o dia 3 de outubro deste ano não poderá ser candidato nas próximas eleições de 2014. O tempo é implacável. Hoje, faltam apenas 22 dias para o prazo final de filiação.
Donde se conclui que, nas condições atuais e devido ao exíguo prazo, será difícil surgir um candidato novo, com uma proposta de mudança, que empunhe o clamor das ruas. Na falta desta alternativa, o eleitorado com nojo dos atuais políticos anulará o seu voto ou se absterá das urnas como uma expressão de repulsa a farsa eleitoral.
Desde já prognosticamos que o voto nulo e a abstenção vão bater recordes no circo eleitoral de 2014 e que os céus e o sertão norte mineiro estarão, como nunca, cobertos de opulentos paraquedistas. A compração de voto será feroz. Viver para ver.

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Mensagem N°76068
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 10/9/2013 16:43:43
Cidade: Montes Claros/MG

JORNALISMO, UMA VOCAÇÃO, UM SONHO

Wanderlino Arruda

Não sei bem porque, mas ser jornalista era um sonho que eu acalentava há muitos anos, bem antes de ter-me mudado para Montes Claros, nos meus adolescentes dias de Salinas e Mato Verde, tempos de convívio com tudo que um ainda quase menino poderia sonhar. Escrever para jornais e revistas, naquela época já não me parecia uma coisa totalmente impossível, tinha cheiro de realidade, com boa marca de prazo por acontecer. Na verdade, foi de lá o bom começo, nos meus primeiros exercícios de charadismo e de palavras cruzadas, em Taiobeiras, quando não me limitava à passividade das decifrações, mas indo com determinação a bem mais do que isso: passei a compor charadas e a construir os primeiros desenhos e armar as primeiras batalhas de vocábulos e siglas, encaminhando-os à Revista "Libertas", que a Polícia Militar publicava em Belo Horizonte e à "Revista da Marinha", que o Ministério da Marinha editava no Rio de Janeiro. Era uma experiência e tanto, uma grande alegria ao ver textos e n ome publicados em letras de imprensa. Aníbal Rego, amigo e companheiro de estudos, um dos melhores professores que já tive, muito me incentivou, procurando valorizar cada um dos meus passos nesse tipo de atividade na imprensa. ......... Desenhar a nanquim eu sabia de alguma forma, o que eu não sabia era datilografar, que era coisa difícil em cidade de interior. Foi aí que Ageu Almeida, outro amigo, nas horas de folga da farmácia, me deu grande ajuda, ensinando-me, corrigindo e, mesmo, passando a limpo minhas primeiras produções. Foi uma boa escola, coisa de jamais me esquecer. Depois, vendo meu esforço, meu interesse, meu pai comprou uma máquina de escrever e um método simplificado de datilografia. Foi para mim, não tenho dúvida, uma fase de encantamento e alegria. Ainda me lembro de tudo como se fosse hoje: coloquei máquina e livro em cima da canastra de madeira e couro, que havia no meu quarto, bem em frente à janela para aproveitar a claridade, e passei a gastar nos exercícios resmas inteiras de papel almaço, batendo e rebatendo as quatro carreiras de teclas - dedos das duas mãos - até adquirir razoável destreza para escrever bilhetes, cartas e pequenos relatos de acontecimentos de cada dia. Foi assim que - quase datilógrafo - cheguei a Montes Claros, em janeiro de 1951, já com meio caminho andado para trabalhar em jornal. Quando o prefeito Enéas Mineiro e médico Luiz Pires Filho fundaram "O Jornal de Montes Claros", alvoroçado, vi abrirem para mim as portas de uma nova profissão, sentindo mesmo que o grande sonho poderia transformar-se em realidade. Nada, porém, aconteceu, porque o excesso de trabalho no comércio, as tarefas no Colégio Diocesano, a leitura de pelo menos um livro por semana, as cartas para Olímpia, tudo, tudo não deixava tempo para o futuro jornalista. Na faixa dos sonhos quase reais, num querer muito, acompanhei, mais do que interessado, a primeira fase do jornal, principalmente as polêmicas entre professor Pedro Sant`Ana e o jovem médico João Valle Maurício. Depois veio a política estudantil no grêmio do Instituto Norte Mineiro, com eleições perdidas e eleições ganhas, liderança construída quase a ferro e fogo. Foi também nesse tempo que recebi de Waldir Senna a presidência do Diretório dos Estudantes, numa velha sala da rua Doutor Santos, em frente ao Hotel São José. E daí, para quem vinha de tão longe na vida estudar de favor, o novo cargo era um brilho súbito, uma quase consagração, nome diariamente no rádio e pelo menos duas vezes por semana nos jornais. Deve ter sido por isso que o professor José Márcio de Aguiar, que não era tão meu amigo como o era de Haroldo Lívio e de Manoel Neves, resolveu atender o pedido de Oswaldo Antunes e me mandar para o Jornal de Montes Claros. Antes, recomendou-me o máximo de respeito à gramática, cuidados no contato com o público, e mais do que isso: nunca esperar do jornalismo a riqueza de saldos bancários, porque jornalismo teria que ser sempre como um sacerdócio, ou mais do que iss o. Trabalhei três meses sem ver cor de dinheiro, tudo completamente de graça e até com alguma despesa saída do meu próprio bolso. Depois, o diretor destinou ao jovem e apressado repórter o diminuto salário de mil cruzeiros, somazinha que nem dava para pagar um mês inteiro à pensão de D. Duca. Um bom começo. Claro, um bom começo e longa vida mergulhada em letras! Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°76067
De: Augusto Guedes Data: Terça 10/9/2013 15:50:26
Cidade: MONTES CLAROS

Também senti um leve tremor na Vila Guilhermina.

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Mensagem N°76066
De: graciele Data: Terça 10/9/2013 13:08:50
Cidade: montes claros  País: brasil

Realmente tremeu aqui no bairro melo tambem.

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Mensagem N°76065
De: licinio Data: Terça 10/9/2013 12:57:25
Cidade: montes claros

Tremeu na Unimontes também.

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Mensagem N°76064
De: Estadão Data: Terça 10/9/2013 14:08:15
Cidade: São Paulo

Foragido de duas operações, assessor operava esquema no Trabalho - Segundo os investigadores, `Marquinhos` era o responsável por contatar agentes políticos envolvidos, que recebiam suborno - Considerado foragido da Justiça, o assessor parlamentar Marcos Vinícius da Silva, o Marquinhos, é apontado como operador de dois esquemas desbaratados pela Polícia Federal nos últimos três meses. Até julho, ele estava lotado no gabinete do deputado federal Ademir Camilo (PSD-MG), que o exonerou depois de as irregularidades virem à tona.
Deflagrada nesta segunda-feira, 9, pela PF, a Operação Esopo aponta o envolvimento do assessor no desvio de recursos do Ministério do Trabalho. Segundo o inquérito, ele atuava em prefeituras do norte de Minas para liberar pagamentos ao Instituto Mundial de Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que estaria no centro das fraudes.
Há indícios de que prefeitos recebiam propina para escolher a entidade e fazer os repasses.
Ademir Camilo disse ao Estado que, se cometeu irregularidades, o assessor agiu de forma "autônoma".
Marquinhos foi exonerado do gabinete do deputado em 3 de julho, um dia após a PF deflagrar a Operação Violência Invisível, que desbaratou esquema de falsificação de precatórios judiciais federais e venda desses títulos podres a prefeituras. Segundo os investigadores, o assessor era o responsável por contatar agentes políticos envolvidos, que recebiam suborno.
Os advogados de Marquinhos apresentaram habeas corpus à Justiça, sem sucesso. Nesta segunda-feira, a PF voltou a procurá-lo, por meio de mandado de prisão expedido pela Justiça na Operação Esopo.
Relatório da operação, obtido pelo Estado, diz que o ex-assessor de Camilo foi o responsável por liberar pagamentos às prefeituras de Janaúba e Januária, "com provável pagamento de propina ao ex-prefeito desta última", Maurílio Neris de Andrade Arruda (PTC), que ocupou o cargo até 2012.
Segundo a PF, o ex-prefeito de Januária concordou com a contratação do IMDC, sem licitação, e liberou pagamentos à entidade ignorando pareceres contrários de seus assessores na prefeitura. Além das irregularidades apontadas na Esopo, o ex-prefeito responde a oito ações de improbidade administrativa e duas ações penais.
A corporação aponta Marquinhos como figura central no esquema montado em Minas. "O viés político da atuação desse investigado é de suma importância para esclarecer o motivo de tantas prefeituras escolherem o IMDC para execução do ProJovem, sempre com irregularidades na contratação e execução do programa", diz o relatório.
Os advogados do assessor e do ex-prefeito de Januária não foram localizados pela reportagem. O deputado Ademir Camilo alegou não ter conhecimento da participação do assessor nos esquemas. Segundo ele, Marquinhos trabalhava em seu escritório político em Minas e, antes da Operação Violência Invisível, não tinha contato com ele havia "dois ou três meses", apesar do vínculo com o gabinete.
O parlamentar participou de viagens ao lado do governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), para anunciar pelo Estado recursos para o ProJovem, provenientes de convênios com o Ministério do Trabalho. Mas nega que tenha atuado na Câmara direcionando verbas, via emendas, para essas parcerias. "A única que eu tinha, de R$ 500 mil, não foi paga", assegura.
Por meio de sua assessoria, o governo de Minas informou que presta "toda colaboração" com a apuração do caso e que, após as primeiras denúncias de fraudes por parte do IMDC, em 2010, um de seus órgãos, o Idene, rescindiu os contratos com a entidade e entrou na Justiça para receber valores pagos. A Oscip ainda foi incluída em cadastro de inadimplentes, mas foi retirada por ordem judicial.

O Tempo - Velhos nomes e novas suspeitas - Simone Vasconcelos e Osmânio Pereira são alvos do mensalão e do Sanguessuga - Guilherme Reis - Dos 15 mandados de prisão e dos 11 mandados de condução coercitiva executados em Minas Gerais, alguns nomes já são conhecidos da Justiça. Simone Vasconcelos, investigada por emitir notas fiscais frias, foi condenada pelo julgamento do mensalão. O presidente do Instituto Mundial do Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), Deivson Oliveira Vidal, pivô do esquema, já despertou a atenção do Tribunal de Contas da União (TCU) pelo não cumprimento de contratos. O ex-deputado federal Osmânio Pereira (PTB) foi acusado, também pela PF, de participação no escândalo dos Sanguessugas, em 2006.
Simone Vasconcelos foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos de prisão por evasão de divisas, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Ela era a diretora financeira da agência publicitária SMP&B, de Marcos Valério, considerado o operador do mensalão.
Na época do mensalão, ela foi acusada de fazer os maiores saques das contas da agência.
Na operação Esopo, Simone é acusada de ter emitido notas fiscais frias para justificar a prestação de serviços de transporte de pessoas no valor de R$ 400 mil para o evento Minas Trend Preview, que foi realizado e gerido pelo Instituto Mundial do Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC) e pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).
Já o IMDC, comandado por Deivison Oliveira Vidal e que não tem fins lucrativos, já foi apontado por uma auditoria do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, de 2009, por não executar os serviços determinados em contratos.
Em 2011, um levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU), mostrou que o IMDC chegou a atrasar o pagamento das bolsas aos jovens beneficiários do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem). Na época, o IMDC foi uma das entidades que receberam dinheiro de prefeituras do Estado sem passar pelo processo licitatório.
O ex-deputado federal Osmânio Pereira (PTB) foi um dos nomes que apareceram no escândalo dos Sanguessugas. O esquema tinha como objetivo desviar dinheiro público destinado à compra de ambulâncias.
Osmânio foi acusado pelo empresário Luiz Antônio Vedoin de fazer acordo para receber uma comissão de 10% sobre o valor de suas emendas, destinadas à compra de ambulâncias, que fossem executadas por meio do esquema dos sanguessugas.
Prefeito. O ex-prefeito de Januária, Maurílio Neres de Andrade Arruda (PTC), também preso pela operação Esopo, já chegou a ser considerado inelegível pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por oito anos, em 2012.
Mineiros
Nelson de Souza Dabés Filho. Presidente da Comissão de licitações da Fiemg.
Walter Antonio Adão. Ex-diretor do Idene.
Simone Vasconcelos. Empresária
Marcos Vinícius da Silva. Ex-assessor do deputado federal Ademir Camilo (PSD-MG).
Osmânio Pereira. Ex-deputado federal e presidente da Fundação Mário Penna.

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Mensagem N°76063
De: Rmota Data: Terça 10/9/2013 12:42:46
Cidade: Montes Claros/MG

Saiu para Montes Claros o prêmio principal da quina, no valor de R$ 496.366,54. Ainda não se sabe quem foi o felizardo, nem a lotérica que vendeu o bilhete. Quem jogou na quina, confira o seu bilhete!

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Mensagem N°76062
De: Mara Data: Terça 10/9/2013 13:39:03
Cidade: Montes Claros

No Bairro Jardim São Luis o tremor foi forte,acho que de 3 graus.

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Mensagem N°76061
De: kênia Data: Terça 10/9/2013 13:36:46
Cidade: Montes Claros

No Ibituruna tremeu também.

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Mensagem N°76060
De: claudia Data: Terça 10/9/2013 12:36:19
Cidade: Montes Claros

Alguém mais sentiu algum tremor há uns 10m atrás? Tremeu todos os vidros, a mesa e as paredes aqui no são José.

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Mensagem N°76059
De: Julio César Data: Terça 10/9/2013 12:35:36
Cidade: Moc  País: Brasil

Tremeu aqui na Vila Áurea as 12:28

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Mensagem N°76058
De: ANDREA Data: Terça 10/9/2013 12:32:28
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Senti um tremor de terras no centro..alguém sabe dizer que foi tremor mesmo?

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Mensagem N°76057
De: Danilo Data: Terça 10/9/2013 12:27:47
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

leve tremor agora as 12:26 aqui no bairro alice maia,alguém mais sentiu em outros bairros?

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